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REVISÃO DIREITO ADMINISTRATIVO II 2ª Avaliação Parcial Prof. Carlos Cintra Monitora: Ingrid Carvalho Agentes Públicos 2ª Avaliação Parcial Cumulação de Cargos • Art. 37, XVI e XVIII, CF - a regra geral proíbe a acumulação remunerada de cargos, exceto: a) quando houver compatibilidade de horários, b) que acumulação não ultrapasse os subsídios recebidos pelos Ministros do STF, c) que recaia em uma das seguintes hipóteses: I) dois cargos de professor II) professor com outro técnico científico III) dois cargos de médico. No texto constitucional encontram-se outras exceções à vedação de acumulação remunerada: vereadores (38, III), juízes que exercem o magistério (95, parágrafo único, I), membros do MP que exercem o magistério (128, §5º, II, d). Cumulação de Cargos • Se for mandato eletivo: ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes regras: a) mandato eletivo – ficará afastado do cargo, emprego ou função b) prefeito – afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela remuneração c) vereador – havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, não sendo compatível aplica-se o artigo anterior • O afastamento é computado com tempo serviço, com todos os efeitos, exceto promoção por merecimento Estabilidade Efetividade Vitaliciedade É qualidade do servidor. É qualidade do cargo (cargo é efetivo, ou seja, definitivo). É qualidade do servidor. É a garantia do servidor público de que somente perderá o cargo nas hipóteses previstas nos arts. 41 e 169 da CF (sentença judicial transitada em julgado, processo administrativo disciplinar, avaliação periódica de desempenho e redução de despesas com pessoal). É pressuposto para a estabilidade ou vitaliciedade. Só existe para alguns servidores específicos (magistrados, membros do Ministério Público e membros do Tribunal de Contas). Traz maior segurança: só pode ser retirado do cargo por decisão judicial transitada em julgado. Os cargos efetivos tem estágio probatório de 3 anos. Os cargos vitalícios tem estágio probatório de 2 anos. Provimento NOMEAÇÃO Provimento originário. APROVEITAMENTO Em regra, retorno do servidor que estava em disponibilidade. PROMOÇÃO Crescimento na carreira. REINTEGRAÇÃO Demissão ilegal. Voltou - reintegrou. RECONDUÇÃO Voltar ao cargo anteriormente ocupado. READAPTAÇÃO Servidor sofreu limitação em sua capacidade de trabalho. Sendo possível, será readaptado. REVERSÃO O aposentado voltou ao exercício de cargo ativo por invalidade da aposentadoria. Aposentadoria • I) Invalidez de caráter permanente que impeça o indivíduo de continuar exercendo suas atividades - proventos podem ser: 1) integrais – se a invalidez decorre de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, ou 2) proporcionais ao tempo de contribuição • II) Compulsória: atingimento do limite de idade = 70 anos - proventos proporcionais ao tempo de contribuição • III) Voluntária – requerida pelo servidor que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. 1) proventos integrais - 60 anos de idade e 35 anos de contribuição – se homem e - 55 anos de idade e 30 anos de contribuição – se mulher 2) proventos proporcionais (ao tempo de contribuição) - 65 anos de idade – se homem - 60 anos de idade – se mulher Aposentadoria especial • Características: a) aposentadoria voluntária b) com proventos integrais c) professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de Magistério d) só magistério infantil, ensino fundamental e médio (excluídos desta aposentadoria os professores universitários) e) limites de idade - 55 anos de idade – se homem e - 50 anos de idade – se mulher Responsabilidade Extracontratual do Estado 2ª Avaliação Parcial • É a obrigação imposta ao poder público de compor os danos ocasionados a terceiros, por atos praticados pelos seus agentes, no exercício das suas atribuições - art. 37, § 6º, CF • Evolução a) 1ª Fase – Irresponsabilidade do Estado - “The king do not wrong” b) 2ª Fase – Responsabilidade com culpa civil: Obrigação de indenizar quando os agentes agissem com culpa ou dolo (ônus da prova do particular) Transição: Culpa anônima/administrativa - quando o serviço for inexistente, tardio ou insuficiente. c) 3ª Fase – Responsabilidade objetiva: A Administração responde com base no conceito de nexo de causalidade, que consiste na relação de causa e efeito existente entre o fato ocorrido e as consequências dele resultantes - A responsabilidade objetiva se divide em: I) risco integral – o Estado responde sempre, integralmente, quando ocorrer danos a terceiros, não se admite a invocação pelo Estado das causas excludentes da responsabilidade II) risco administrativo – o Estado não responde sempre por danos ocasionados a terceiros, podem ser invocados excludentes da responsabilidade em defesa do Estado • Excludentes e atenuantes: nos casos de força maior, culpa exclusiva da vítima ou culpa de terceiros; concorrência de culpa. • Responsabilidade por Omissão: • Omissão genérica: nas hipóteses em que não se pode exigir do Estado uma atuação específica - responsabilidade subjetiva • Omissão específica: quando o Estado estiver na condição de garante (ou de guardião) - responsabilidade objetiva • Reparação do dano: A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano. O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público. • Responsabilidade por leis: a) por leis inconstitucionais; b) por leis de efeitos concretos, sejam constitucionais (no caso de dano anormal e específico), sejam inconstitucionais; e c) por omissões no exercício do poder-dever de legislar/regulamentar. • Responsabilidade por atos jurisdicionais: princípio da responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos do Poder Judiciário, salvo os casos expressamente declarados em lei (ex: não concessão de liminar). Intervenção Estatal na Propriedade 2ª Avaliação Parcial • Fundamentos: a) supremacia do interesse público, b) prática de ilegalidade (sanção). • Meios de intervenção: I) Restritivos a) limitação administrativa: determinações de caráter geral, por meio das quais o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações positivas, negativas ou permissivas, para o fim de condicionar as propriedades ao atendimento da função social. b) servidão administrativa: É um ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular ou pública para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública c) requisição: é o meio de intervenção estatal por meio do qual o Estado utiliza bens móveis, imóveis e serviços particulares em situação de perigo público iminente. d) tombamento: é o meio de intervenção na propriedade mediante o qual o Poder Público procura proteger o patrimônio cultural brasileiro. e) ocupação temporária: é a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos. II) Supressivos: Desapropriação • Requisitos: 1) utilidade/necessidade pública ou interesse social e 2) justa e prévia indenização em dinheiro. • Desapropriação sancionatória urbana, rural e expropriação. • Desapropriação por Utilidade Pública ou Interesse Social (administrativa ou judicial)• Retrocessão (tredestinação ilícita) • Desapropriação indireta • Direito de extensão (interesse do particular) • Desapropriação por zona (interesse do Estado) • Desapropriação judicial
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