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APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br DIREITO CIVIL Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br DIREITO CIVIL 1ª Edição Pág. 1 de 34 APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1. SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS DO CÓDIGO CIVIL 2. LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL BRASILEIRO 2.1 Considerações iniciais 2.2 Fontes do direito 3. DAS PESSOAS 3.1. Tipos de Morte 3.2. Legitimidade 4. NEGÓCIO JURÍDICO 4.1 Vícios de consentimento 4.2 Nulidades x Anulabilidade 5. RESUMO SOBRE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 5.1. Obrigação de dar 5.2. Obrigações solidárias 6. RESPONSABILIDADE CIVIL 6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade 6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal 6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal 7. DIREITO DOS CONTRATOS 7.1. Considerações gerais 7.2. Os elementos da existência do contrato Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br SUMÁRIO 1. SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS DO CÓDIGO CIVIL 2. LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL BRASILEIRO 5. RESUMO SOBRE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta 6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal 6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal 7.2. Os elementos da existência do contrato Pág. 2 de 34 APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 7.3. Os pressupostos de validade 7.4. Princípios Contratuais 7.5. Concurso de vontades 7.6. Pacto, contrato e convenção 7.7. Invalidade 8. DIREITO DE FAMÍLIA 9. DIREITO DAS SUCESSÕES 9.1. Considerações gerais 9.2. Espécies de Sucessão 9.3. Da herança e sua Administração 9.4. Da Vocação Hereditária 9.5. Aceitação da Herança 9.6. Dos Excluídos da Sucessão 9.7. Indignidade x Deserdar 9.8. Deserdação 9.9. Herança Jacente x Herança Vacante 9.10. Da Ordem de Vocação Hereditária 9.11. Modos de Suceder à Herança 9.12. Modos de Partilha 9.13. Direito de Representação 10. DIREITO DE PROPRIEDADE Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br 7.3. Os pressupostos de validade 7.6. Pacto, contrato e convenção 9.3. Da herança e sua Administração 9.6. Dos Excluídos da Sucessão 9.9. Herança Jacente x Herança Vacante 9.10. Da Ordem de Vocação Hereditária 9.11. Modos de Suceder à Herança Direito de Representação Pág. 3 de 34 APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1. SUGESTÃO DE LEITURA: ART 1.1 Pessoas: artigos 1º/78 do CC. Personalidade - Aquisição da personalidade: artigo 2 do CC. - Direito da personalidade: artigo 11 e - Aquisição da personalidade das pessoas jurídicas: - Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). - Extinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do CC. - Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração artigo 50 do CC). Capacidade Civil - Capacidade de fato: absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz (artigo 4º do CC) e capaz (artigo 5º do CC). - Emancipação: artigo 5 do CC. 1.2. Domicilio: - Principais regras previstas nos - Domicilio: artigo 70 do CC. - Domicilio plúrimo: artigo 71 e 72 do CC. - Domicilio aparente: artigo 73 do CC. - Domicilio necessário: artigo 76 do CC. 1.3. Bens: - Bens reciprocamente considerados: CC. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS MAIS RECORRENTES artigos 1º/78 do CC. Aquisição da personalidade: artigo 2 do CC. Direito da personalidade: artigo 11 e seguintes do CC. alidade das pessoas jurídicas: artigo 45 do CC. Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). xtinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz (artigo 4º do CC) e capaz (artigo 5º do CC). Emancipação: artigo 5 do CC. rincipais regras previstas nos artigos 70/76 do CC. Domicilio: artigo 70 do CC. imo: artigo 71 e 72 do CC. Domicilio aparente: artigo 73 do CC. Domicilio necessário: artigo 76 do CC. s reciprocamente considerados: Benfeitorias artigo 96 do CC. Perten Pág. 4 de 34 IGOS TEMÁTICOS MAIS RECORRENTES artigo 45 do CC. Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). xtinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz Benfeitorias artigo 96 do CC. Pertences artigo 93 do APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1.4. Fatos jurídicos: artigo 104 a 232 do CC. - Atos jurídicos ilícitos: artigo 186 e 187 do CC. - Atos jurídicos lícitos: artigos 104 a 137 do CC. Requisitos de validade do neg - Exteriorização: artigo 110 do CC. - Silencio: artigo 111 do CC. - Forma: negocio jurídico imobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do CC. Invalidade do negócio jurídico - Nulidade artigo 166 e 167 do CC. Particularidade da nulidade - Simulação: artigo 167 do CC. - Conversão substancial do negócio jurídico: artigo 170 do CC. - Anulabilidade artigo 171 do CC. Defeitos do negocio jurídico - Erro: artigo 138 a 144 do CC. - Dolo: artigo 145 a 150 do CC. - Coação: artigos 151 a 155 do CC. - Estado de perigo: artigo 156 do CC. - Lesão: artigo 157 do CC. - Fraude contra credores: artigo 158 a 165 do CC. - Simulação: artigo 167 do CC. 1.5. Prescrição e decadência: 1.6. Direito das obrigações: - Obrigação de fazer: artigo 304 do CC. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br artigo 104 a 232 do CC. Atos jurídicos ilícitos: artigo 186 e 187 do CC. Atos jurídicos lícitos: artigos 104 a 137 do CC. Requisitos de validade do negócio jurídico: Exteriorização: artigo 110 do CC. Silencio: artigo 111 do CC. Forma: negocio jurídicoimobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do Invalidade do negócio jurídico: artigos 166 a 171 do CC. Nulidade artigo 166 e 167 do CC. Particularidade da nulidade Simulação: artigo 167 do CC. Conversão substancial do negócio jurídico: artigo 170 do CC. Anulabilidade artigo 171 do CC. Defeitos do negocio jurídico: artigos 138/137 do CC. Erro: artigo 138 a 144 do CC. Dolo: artigo 145 a 150 do CC. Coação: artigos 151 a 155 do CC. stado de perigo: artigo 156 do CC. Fraude contra credores: artigo 158 a 165 do CC. Simulação: artigo 167 do CC. 1.5. Prescrição e decadência: artigos 189/211 do CC. 1.6. Direito das obrigações: artigos 233/240 do CC. Obrigação de fazer: artigo 304 do CC. Pág. 5 de 34 Forma: negocio jurídico imobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Pagamento ou adimplemento - Quanto aos sujeitos: artigo 304 do CC. - Quanto ao lugar do pagamento: artigo 327 do CC. 1.7. Responsabilidade civil: - Responsabilidade objetiva: artigo 927 parágrafo único do CC. Pressupostos da responsabilidade civil - Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ. Causas de exclusão da responsabilidade civil - Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, artigo 393 parágrafo único do CC, Súmula 479 do STJ. 1.8. Teoria Geral dos Contratos Princípios contratuais: - Função social do contrato: arti - Boa-fé objetiva: artigos 113 e 422 do CC. - Garantias contratuais: artigos 441 a 346 do CC. 1.9. Contratos em espécie 1.10. Posse: artigo 1196 do CC, artigo 1228 do CC. - Possuidor: artigo 1198 e 1208 do CC. - Possuidor de boa fé: artigo 1214 do CC, artigo 1219 do CC. - Possuidor de má fé: artigo 1217 do CC. - A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do - A posse do imóvel faz presumir do CC. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Pagamento ou adimplemento: artigo 304 do CC. Quanto ao lugar do pagamento: artigo 327 do CC. 1.7. Responsabilidade civil: artigos 186 a 188 e 927 e seguintes do CC. Responsabilidade objetiva: artigo 927 parágrafo único do CC. Pressupostos da responsabilidade civil: artigo 186 do CC. Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ. Causas de exclusão da responsabilidade civil: Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, artigo 393 parágrafo único do CC, Súmula 479 do STJ. 1.8. Teoria Geral dos Contratos: artigo 421 a 480 do CC. Função social do contrato: artigo 421 e parágrafo único do artigo 2035 do CC. fé objetiva: artigos 113 e 422 do CC. Garantias contratuais: artigos 441 a 346 do CC. Contratos em espécie: a partir do artigo 505 do CC. artigo 1196 do CC, artigo 1228 do CC. Possuidor: artigo 1198 e 1208 do CC. Possuidor de boa fé: artigo 1214 do CC, artigo 1219 do CC. Possuidor de má fé: artigo 1217 do CC. A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estão, conforme Pág. 6 de 34 artigos 186 a 188 e 927 e seguintes do CC. Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ. Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, go 421 e parágrafo único do artigo 2035 do CC. A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do CC. a das coisas móveis que nele estão, conforme artigo 1209 APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1.11. Direito de propriedade - Usucapião extraordinária: - Usucapião ordinária: artigo 1242 do CC. - Usucapião especial rural: artigo 1239 do CC. - Usucapião especial urbana: artigo 1240 do CC. - Usucapião urbana coletiva: artigo 10 do Estatuto da Cidade. - Usucapião conjugal: artigo 1240 2. LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO 2.1 Considerações iniciais O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito subjetivo. O direito objetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. A relação existente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de cada pessoa. Outra classificação relevante que merece ser abordada é a divis do direito privado. O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, compõe-se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, Direito Internacional, Direito Ad princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público. Pelo princípio da supremacia do interesse publico, a rel hierárquica. Com relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar pela proteção incondicional e irrestrita dos bens e interesses coletivos. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br 1.11. Direito de propriedade: artigo 1228 §1º do CC, artigos 1277 e seguintes do CC. Usucapião extraordinária: artigo 1238 do CC. Usucapião ordinária: artigo 1242 do CC. Usucapião especial rural: artigo 1239 do CC. Usucapião especial urbana: artigo 1240 do CC. Usucapião urbana coletiva: artigo 10 do Estatuto da Cidade. Usucapião conjugal: artigo 1240-A do CC. 2. LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 2.1 Considerações iniciais O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito jetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. ente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de Outra classificação relevante que merece ser abordada é a divisão entre O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, Direito Internacional, Direito Administrativo, etc. No regime jurídico de direito público dois princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público. Pelo princípio da supremacia do interesse publico, a relação entre o Estado e o particular é om relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar pela proteção incondicional e irrestrita dos bens e interesses coletivos. Pág. 7 de 34 : artigo 1228 §1º do CC, artigos 1277 e seguintes do CC.BRASILEIRO – LINDB O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito jetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. ente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de ão entre direito público e O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, No regime jurídico de direito público dois princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a ação entre o Estado e o particular é om relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br O direito privado é a disciplina que regula as r jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer que a igualdade pressupõe tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na medida de suas desigualdades, se igualem. O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida que as pessoas estão livres para fazer o que quiserem, sal não está proibido, está permitido. 2.2 Fontes do direito Diretas, imediatas ou formais. a) Lei: É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em virtude de lei. b) Costumes: É a reiteração constante e uniforme de um podem ser “secundum legem”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em nosso ordenamento; “praeter legem permitido em nosso ordenamento ordenamento. Indiretas, mediatas ou não formais. Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento teórico e a jurisprudência que são as reiteradas decisões s pacifica. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br O direito privado é a disciplina que regula as relações dos indivíduos entre si. No regime jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na medida de suas desigualdades, se igualem. O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida que as pessoas estão livres para fazer o que quiserem, salvo o que a lei proíbe, ou seja, o que não está proibido, está permitido. Diretas, imediatas ou formais. É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em É a reiteração constante e uniforme de uma conduta, na convicção obrigação. 0s costumes ”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em praeter legem”, a lei deixa lacunas e os costumes a preenchem, também é permitido em nosso ordenamento e por fim os “contra legem”, estes não são aceitos em nosso Indiretas, mediatas ou não formais. Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento teórico e a jurisprudência que são as reiteradas decisões sobre determinada matéria de forma Pág. 8 de 34 elações dos indivíduos entre si. No regime jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida vo o que a lei proíbe, ou seja, o que É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna-se obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em a conduta, na convicção obrigação. 0s costumes ”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em ”, a lei deixa lacunas e os costumes a preenchem, também é ”, estes não são aceitos em nosso Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento obre determinada matéria de forma APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 3. DAS PESSOAS Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo. conceito extremamente importante é o da capacidade. Costuma medida da personalidade, podendo ser de direito ou de fato. A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, pessoalmente. A capacidade de fato A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá com o nascimento com vida e seu fim se dá c Em nosso ordenamento, a personalidade se adquir ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção. LEMBRE-SE: Uma pessoa pode ter a CAPACIDADE DE FATO. Uma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato, capacidade de direito. A capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a capacidade de direito, assim em nosso ordenamento, trata a assistência ou a representação deste individuo. 3.1. Tipos de Morte Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso ordenamento existem alguns tipos de morte Morte real: é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como exemplo, em caso de catástrofe e não encontro do corpo. Algumas de extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das obrigações; etc. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo. extremamente importante é o da capacidade. Costuma-se dizer que a capacidade é a medida da personalidade, podendo ser de direito ou de fato. A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, pessoalmente. A capacidade de fato só é adquirida quando o individuo possui consciência plena. A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá com o nascimento com vida e seu fim se dá com a morte. Em nosso ordenamento, a personalidade se adquire com o nascimento com vida, ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção. Uma pessoa pode ter a CAPACIDADE DE DIREITO ma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato, capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a capacidadede direito, assim em nosso ordenamento, trata-se da incapacidade, sendo necessária a assistência ou a representação deste individuo. Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso tipos de morte, quais sejam: é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como em caso de catástrofe e não encontro do corpo. Algumas de suas extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das Pág. 9 de 34 Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo. Outro se dizer que a capacidade é a A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, só é adquirida quando o individuo possui consciência plena. A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá e com o nascimento com vida, CAPACIDADE DE DIREITO, mas pode não ter a ma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato, quanto a capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a se da incapacidade, sendo necessária Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como, por suas consequências são: extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Morte Simultânea (comoriência hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro. Morte Civil: Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo, atenta contra a vida do pai neste caso, pod se morto fosse. Morte Presumida: Ocorre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo declarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 anos após a constatação do desaparecimento. 3.2. Legitimidade Outro conceito bastante relevante dentro deste tema é o da Define-se como legitimidade a exercer pessoalmente seus direitos. Relacionam indivíduo. Ressalta-se que a falta de legitimação pode ser suprida. Vale lembrar que os absolutamente incapaze incapazes são assistidos. No art. 3º do Código C pessoalmente o ato da vida civil: I. Os menores de 16 anos; II. Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiveram o para à prática desses atos; III. Os que mesmo por causa transitória não puderam exprimir Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br comoriência): ocorre quando duas ou mais pessoas com ligação hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro. Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo, atenta contra a vida do pai neste caso, pode ocorrer a exclusão da herança e considerado como corre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo eclarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 onstatação do desaparecimento. Outro conceito bastante relevante dentro deste tema é o da legitimidade se como legitimidade a possibilidade de realizar os atos da vida civil podendo exercer pessoalmente seus direitos. Relacionam-se com a saúde física, mental e idade do se que a falta de legitimação pode ser suprida. Vale lembrar que os absolutamente incapazes são representados e os relativamente Civil temos que são absolutamente incapazes de exercer Os menores de 16 anos; Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiveram o necessário discernimento es atos; Os que mesmo por causa transitória não puderam exprimir sua vontade. Pág. 10 de 34 ocorre quando duas ou mais pessoas com ligação hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro. Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo, filho que e ocorrer a exclusão da herança e considerado como corre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo eclarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 legitimidade. possibilidade de realizar os atos da vida civil podendo física, mental e idade do s são representados e os relativamente ivil temos que são absolutamente incapazes de exercer necessário discernimento sua vontade. APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br No artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais sem o desenvolvimento completo, e os pródigos ( No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal. A voluntária ocorre quando os pais judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau em nível superior. 4. NEGÓCIO JURÍDICO 4.1. Vícios de consentimento a) Erro: São anuláveis os negócios jurídicos erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das circunstâncias do negócio (art.138 b) Dolo: É o expediente astucioso para induzir alguém prejudica. (art.145 e seguintes); c) Coação: A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos pacientes fundado temor de dano iminent seus bens (art.151 e seguintes); d) Estado de Perigo: Configura necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa (art.156 e seguintes); Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br o artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais sem o desenvolvimento completo, e os pródigos (aqueles que dissipam seu patrimônio). No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal. A voluntária ocorre quando os pais voluntariamente concedem a emancipação ao menor. A judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau Vícios de consentimento São anuláveis os negócios jurídicos que as declarações de vontade emanem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das (art.138 e seguintes); É o expediente astucioso para induzir alguém à prática de um ato jurídico que o A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos pacientes fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos Configura-se estado de perigo quando alguém, premiado da se, ou a pessoa de sua família, de gravedano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa (art.156 e seguintes); Pág. 11 de 34 o artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que receberão assistência para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais aqueles que dissipam seu patrimônio). No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal. voluntariamente concedem a emancipação ao menor. A judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau as declarações de vontade emanem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das tica de um ato jurídico que o A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos e e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos se estado de perigo quando alguém, premiado da se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br e) Lesão: Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporciona seguintes); f) Fraude Contra Credores sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários como seguintes); LEMBRE-SE: Todos eles são anuláveis, salvo a simulação ( g) Simulação: É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma (ar 4.2 Nulidades x Anulabilidade A Nulidade Absoluta é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento jurídico, sendo considerada questão de ordem pública celebrado por pessoa absolutamente incapaz; negócio motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por objetivo fraudar lei imperativa, ou proibir A Nulidade Relativa (anulabilidade) ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa: I. por incapacidade relativa do agente; II. por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação exposta a Credores: Os negócios de transmissão de bens ou remissão de divida, sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários como lesivos dos seus direitos (art Todos eles são anuláveis, salvo a simulação (do art. o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma (art. 167 e seguintes). 4.2 Nulidades x Anulabilidade é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento jurídico, sendo considerada questão de ordem pública (art. 166 e 167, CC) celebrado por pessoa absolutamente incapaz; negócio ilícito, impossível ou indeterminável; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por imperativa, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. (anulabilidade), diferentemente da nulidade, desrespeita ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa: por incapacidade relativa do agente; por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra Pág. 12 de 34 Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se l ao valor da prestação exposta (art.157 e Os negócios de transmissão de bens ou remissão de divida, sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, lesivos dos seus direitos (art. 158 e 171 ao 178). o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento (art. 166 e 167, CC). São elas: negócio vel ou indeterminável; o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por lhe a prática, sem cominar sanção. iferentemente da nulidade, desrespeita a questão de ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa: por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de (regra geral), ou dois anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 e 179, CC). Logo, na omissão da lei, O prazo de quatro anos será contado, coação, do dia em que ela cessar; perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que cessar a incapacidade. 5. RESUMO SOBRE O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 5.1. Obrigação de dar A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios d salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas responderá este pelo equivalente bem como por perdas e danos. Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de s Sendo o devedor culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e danos. Até à tradição a coisa pertence ao devedo quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Se a obrigação for de restituir coisa cer da tradição, o credor sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Mas se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 da lei, lembre-se que a regra é o prazo de 02 anos prazo de quatro anos será contado, nos termos do artigo 178 coação, do dia em queela cessar; Nos casos de erro, dolo, fraude contra credores perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que RESUMO SOBRE O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. Caso a coisa venha a se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas às partes; porém se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente bem como por perdas e danos. Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu. culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e pertence ao devedor, com seus melhoramentos e acr quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, o devedor obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê Pág. 13 de 34 A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de quatro anos anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 de 02 anos. 178, quando se tratar de os casos de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que ela embora não mencionados, Caso a coisa venha a se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica partes; porém se a perda resultar de culpa do devedor, Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor eu preço o valor que perdeu. culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e r, com seus melhoramentos e acréscimos, pelos o devedor poderá resolver a obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. ta, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br qual se ache, sem direito à indenização; se por culpa do devedor, observar 239 do código civil. Havendo frutos percebidos, observar Código, acerca do possuidor de boa Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do será obrigado a prestar a melhor. 5.2. Obrigações solidárias Compõem-se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; a solidariedade não se transmite aos herdeiros. Obrigação simples e cumulativa Havendo uma prestação, denomina duas ou mais prestações, denomina 6. RESPONSABILIDADE CIVIL 6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta Nos termos do artigo 932 da norma civilista terceiros praticam o ato ilícito e o responsável legal responde. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua a companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br indenização; se por culpa do devedor, observar frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a cois Obrigações solidárias se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; a solidariedade não se transmite aos herdeiros. cumulativa. Havendo uma prestação, denomina-se obrigação simples. Quando na o denomina-se obrigações cumulativas. RESPONSABILIDADE CIVIL Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta Nos termos do artigo 932 da norma civilista, a responsabilidade ilícito e o responsável legal responde. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua a o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas Pág. 14 de 34 indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. á, do mesmo modo, o disposto neste Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao ítulo da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais características da solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; uando na obrigação houver Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta , a responsabilidade indireta ocorre quando os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão d IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. O CC adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do artigo 933: Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica dos incisos III, IV e V do artigo 932. Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co as pessoas designadas no art. 932. Os pais respondem pelos atos dos filhos queestiverem sob sua guarda e companhia, ainda que não tenham se omitido. será objetiva, e os pais irão substituir os filhos. Os tutores e curadores responde estão sua autoridade e companhia. Aplica genitores, qual seja, a teoria da substituição supramencionada. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a . adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica dos incisos III, IV e V do artigo 932. Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co as pessoas designadas no art. 932. Os pais respondem pelos atos dos filhos que estiverem sob sua guarda e companhia, ainda que não tenham se omitido. Pela Teoria da Substituição será objetiva, e os pais irão substituir os filhos. Os tutores e curadores respondem objetivamente pelos pupilos e curatelados que quando estão sua autoridade e companhia. Aplica-se nos mesmos moldes que a responsabilidade oria da substituição supramencionada. Pág. 15 de 34 o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica aos casos Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e Os pais respondem pelos atos dos filhos que estiverem sob sua guarda e Teoria da Substituição a responsabilidade m objetivamente pelos pupilos e curatelados que quando se nos mesmos moldes que a responsabilidade dos APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br IMPORTANTE: não é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho. Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, enquanto estiverem aplica-se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no local, aplica-se a responsabilidade objetiva. 6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal Prevalece de forma absoluta o reconhecimento do fato e 935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 200 do CC) e esta formará título executivo. 6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal O proprietário do edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade seja manifesta. ou parte dele, responsabiliza-se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou f lançadas em lugar indevido. Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos blocos o autor do lançamento de objetos, recorre todos os condôminos responderão diante da impossibilidade de Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br ão é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no se a responsabilidade objetiva. Independência das responsabilidades civil e criminal Prevalece de forma absoluta o reconhecimento do fato e de autoria na justiça penal (art. 935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 200 do CC) e esta formará título executivo. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade seja manifesta. Aquele que habitar prédio, se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou f Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos blocos o autor do lançamento de objetos, recorre-se à Teoria da Pulverização dos Danos, assim, todos os condôminos responderão diante da impossibilidade de individualização da conduta. Pág. 16 de 34 ão é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por moradores e educandos. Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no de autoria na justiça penal (art. 935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, Aquele que habitar prédio, se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos se à Teoria da Pulverização dos Danos, assim, individualização da conduta. APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 7. DIREITO DOS CONTRATOS 7.1. Considerações gerais É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser celebrados não só por pessoa natural praticamente tudo o que consumimos O Código Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, apesar de existir uma serie de leis especiais que Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91), alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) dentreoutras. Nesses casos específicos, modo que, se firmado um contrato de seguro saúde Código Civil, a lei aplicada será a contratos que figurem relações de consumo. o Direito dos Contratos, sendo a aplicar o CDC ou CC. São necessários três elementos para configuração desta relação: finalístico. O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. fornecedor tanto pode ser pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário final é a pessoa que adquiriu diversos produtos a consumidora. Doutrinas e Jurisprudências entram em controvérsias sobre considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou apenas destinatária final fática? Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br . DIREITO DOS CONTRATOS Considerações gerais É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser celebrados não só por pessoa natural, mas também por pessoas jurídicas e estão presentes em praticamente tudo o que consumimos / adquirimos. ódigo Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, uma serie de leis especiais que regem os contratos Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91), alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) Nesses casos específicos, a legislação especial prevalece sobre a legislação geral modo que, se firmado um contrato de seguro saúde que tem fundamentos no art Código Civil, a lei aplicada será a legislação especial e não o CC, o mesmo acontece em contratos que figurem relações de consumo. A relação de consumo é de grande importância para o Direito dos Contratos, sendo assim, é necessário caracterizá-las para saber s três elementos para configuração desta relação: . O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário final é a pessoa que adquiriu diversos produtos para consumo próprio e, portanto, Doutrinas e Jurisprudências entram em controvérsias sobre a seguinte questão considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou Pág. 17 de 34 É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das Obrigações, devido o fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser mas também por pessoas jurídicas e estão presentes em ódigo Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, como, por exemplo: o Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91), a Lei de alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) legislação especial prevalece sobre a legislação geral, de que tem fundamentos no art. 757 e ss. do , o mesmo acontece em A relação de consumo é de grande importância para las para saber quando se deve s três elementos para configuração desta relação: o objetivo; o subjetivo; . O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação à existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. O pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário , portanto, é considerada a seguinte questão: para ser considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Apesar da existência dessa controvérsia CDC. Não havendo lei especial tratando d importante lembrar que apesar de o CC ceder quando o contrato for princípios nele expressos aplicam Resumindo-se por então que, celebrado um contrato, aplica houver lei especial que regulamente O contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Trata-se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é ato lícito, é negocio jurídico, é negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 7.2. Os elementos da existência do contrato � Exteriorização da vontade que � Acordo e consentimento � Finalidade negocial ou intenção � Apreciação pecuniária que no acordo de vontades. � Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos formação, exigem a presença de outros elementos 7.3. Os pressupostos de validade � Vontade Livre: vontade externada sem vícios. � Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida civil. � Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Apesar da existência dessa controvérsia, o contrato em relação de consumo é abordado no lei especial tratando desse contrato, aplicam-se os princípios do CC. importante lembrar que apesar de o CC ceder quando o contrato for regid princípios nele expressos aplicam-se diretamente em relação a tal contrato espec se por então que, celebrado um contrato, aplica-se o CC integralmente, salvo lei especial que regulamente àquele contrato. contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é ato lícito, é negocio jurídico, é negócio jurídico bilateral ou plurilateral. Os elementos da existência do contrato Exteriorização da vontade que origina a manifestação expressa ou tácita. e consentimento de vontades resultantes na formação do contrato. intenção de regulamentar uma dada relação jurídica. Apreciação pecuniária que pode ser traduzida na existência de um elemento econômico Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos a presença de outros elementos. Os pressupostos de validade vontade externada sem vícios. Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. Pág. 18 de 34 ão de consumo é abordado no se os princípios do CC. É regido por lei especial, os se diretamenteem relação a tal contrato específico. se o CC integralmente, salvo se contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão abordados no CC. O contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é a manifestação expressa ou tácita. a formação do contrato. de regulamentar uma dada relação jurídica. existência de um elemento econômico Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos, quando, para sua Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br � Obediência à forma, quando prescrita em lei q se houver forma imposta por lei. � Objeto lícito: aquele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. � Objeto possível juridicamente � Objeto determinável: aquele indicado ao menos � Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo em que a lei gera hipóteses inv tiverem como objetivo fraudar lei proíbe sua prática sem cominar sanção. Todos os itens acima são expressamente citados no CC em seus artigos 7.4. Princípios Contratuais � Princípio da autonomia da vontade contratos sem a interferência do Estado. Representa contratos nominados. A avença ou acordo faz lei entre as partes. � Princípio da supremacia da ordem pública público, representa uma limitação princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações i por leis especiais, tais como Economia Popular. � Princípio do consensualismo consenso e do acordo de vontade das partes, independente da Acordadas as condições, o contrato está perfeito e acabado. 482, que a compra e venda, quando pura, considerar que as partes acordarem tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br forma, quando prescrita em lei que, como o próprio nome já diz se houver forma imposta por lei. quele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. Objeto possível juridicamente: aquele que não está expressamente quele indicado ao menos por gênero e quantidade. Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo em que a lei gera hipóteses inválidas, como fraude contra credores, contratos que tiverem como objetivo fraudar lei imperativa e por fim lei taxativa que declara nulo ou tica sem cominar sanção. expressamente citados no CC em seus artigos, Princípios Contratuais Princípio da autonomia da vontade: as partem têm a faculdade de celebrar ou não contratos sem a interferência do Estado. Representa a ampla liberdade através de . A avença ou acordo faz lei entre as partes. Princípio da supremacia da ordem pública: esse princípio, ao pri público, representa uma limitação ao princípio da autonomia da vontade. Com es princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações i por leis especiais, tais como: Lei da Usura, Código de Defesa do Consumidor e Lei da Princípio do consensualismo: por esse princípio, a concepção do contrato resulta do consenso e do acordo de vontade das partes, independente da Acordadas as condições, o contrato está perfeito e acabado. Estabelece o C que a compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde que as partes acordarem no objeto e preço. Observando esse artigo, tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do Pág. 19 de 34 como o próprio nome já diz, só incidirá quele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. expressamente proibido por lei. gênero e quantidade. Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo: casos lidas, como fraude contra credores, contratos que imperativa e por fim lei taxativa que declara nulo ou a partir do art. 171. s partem têm a faculdade de celebrar ou não a ampla liberdade através de . A avença ou acordo faz lei entre as partes. ao priorizar o interesse o princípio da autonomia da vontade. Com esse princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações impostas Lei da Usura, Código de Defesa do Consumidor e Lei da e princípio, a concepção do contrato resulta do consenso e do acordo de vontade das partes, independente da entrega da coisa. Estabelece o CC, artigo á obrigatória e perfeita, desde o objeto e preço. Observando esse artigo, entende-se que tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa cois lhe preço certo em dinheiro (CC algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nes por si só, embora necessário, não é suficiente. O Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao depositário. Também nesta linha enquadra � Princípio da relatividade dos contratos envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que manifestaram suas vontad opera-se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações personalíssimas não vinculam os sucessores. Ess tendo algumas exceções decorrentes da Le estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho ao pacto passa a ser o beneficiário p em seu proveito, sem ônus ou contraprestação por pa podem-se citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em que o acordo assinado entre os sin � Princípio da obrigatoriedade dos contratos contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora o princípio da autonomia da vontade uma vez, efetivado o acordo de vontades são obrigadas a cumpri- jurídica dos negócios (representa a Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa cois em dinheiro (CC - art. 481). Dentre os tipos de contratos, existem algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nes por sisó, embora necessário, não é suficiente. O contrato de mútuo é um exemplo. Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao depositário. Também nesta linha enquadra-se o contrato de comodato. da relatividade dos contratos: tem por base a ideia envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que manifestaram suas vontades. Desta forma, não sendo a obrigação personalíssima, se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações não vinculam os sucessores. Esse princípio, entretanto, é regra geral, tendo algumas exceções decorrentes da Lei (CC - artigos 436 a estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exig sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho ao pacto passa a ser o beneficiário por estipulação de vantagem de natureza patrimonial em seu proveito, sem ônus ou contraprestação por parte do favorecido. Como exemplo, citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em que o acordo assinado entre os sindicatos beneficia a categoria dos trabalhadores. Princípio da obrigatoriedade dos contratos: esse princípio reflete a força que tem o contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora o princípio da autonomia da vontade estabeleça que ninguém é obrigado a contratar, uma vez, efetivado o acordo de vontades e sendo o contrato válido e eficaz, as parte -lo. Esse princípio decorre de dois pontos básicos: epresenta a função social dos contratos Pág. 20 de 34 cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar- art. 481). Dentre os tipos de contratos, existem algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nesses casos, o acordo contrato de mútuo é um exemplo. Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao se o contrato de comodato. ideia de que terceiros não envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que es. Desta forma, não sendo a obrigação personalíssima, se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações e princípio, entretanto, é regra geral, artigos 436 ao 438) que trata da estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho or estipulação de vantagem de natureza patrimonial rte do favorecido. Como exemplo, citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em dicatos beneficia a categoria dos trabalhadores. e princípio reflete a força que tem o contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora estabeleça que ninguém é obrigado a contratar, e sendo o contrato válido e eficaz, as partes e princípio decorre de dois pontos básicos: a segurança função social dos contratos: se o descumprimento APOSTILA Matéria: Direito Civil Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br dos contratos fosse livre de qualquer coerção, as relações de negócios se transformariam em desordem e insegurança) que as partes sejam obrigadas a respeitá alterado de forma unilateral. perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices ofic regularmente estabelecidos princípio da obrigatoriedade dos contratos está prevista na lei. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não houver por eles se responsabilizado. necessário, cujos efeitos não � Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro. Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao princípio da obrigatoriedade dos contratos. A contratos tem por base a básicas futuras durante o período de execução do contrato, permaneçam razoavelmente semelhantes às condições iniciais do momento da avença, de modo a não tornar sua execução excessivamente onerosa para uma das partes. Es conhecida como rebus sic stanibus sucessivo e de execuçã obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação fática, a exemplo de uma catástrofe, guerra embora cautelosamente, o J reservou uma seção específica com três artigos tratando da revisão dos contratos por onerosidade excessiva. execução continuada ou diferida excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar re Direito Civil 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br dos contratos fosse livre de qualquer coerção, as relações de negócios se transformariam em desordem e insegurança) e a intangibilidade do contrato s sejam obrigadas a respeitá-lo (pacta sunt servanda alterado de forma unilateral. No não cumprimento da obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices ofic regularmente estabelecidos e honorários de advocatícios (CC - princípio da obrigatoriedade dos contratos está prevista na lei. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não responsabilizado. O caso fortuito ou de força maior verifica efeitos não fora possível evitar ou impedir (CC Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro. Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao princípio da obrigatoriedade dos contratos. A revisão ou onerosidade excessiva dos contratos tem por base a ideia de que ao se contratar, imagina básicas futuras durante o período de execução do contrato, permaneçam razoavelmente lhantes às condições iniciais do momento da avença, de modo a não tornar sua execução excessivamente onerosa para uma das partes. Es rebus sic stanibus, que presume nos contratos cumulativos, de trato sucessivo e de execução diferida, a existência implícita de uma cláusula, pela qual a obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação fática, a trofe, guerra ou outros motivos de força maior. No passado, embora cautelosamente, o Judiciário já aplicava essa teoria. Hoje o Código Civil reservou uma seção específica com três artigos tratando da revisão dos contratos por onerosidade excessiva. O artigo 478 tem a essência deste princípio. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente
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