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APOSTILA 
 
Matéria: Direito Civil
Publicação: 1ª Edição
 
Portal Prova da Ordem 
Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC
Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 
 
 
DIREITO CIVIL
Direito Civil 
1ª Edição 
705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 
 
www.provadaordem.com.br 
DIREITO CIVIL
1ª Edição 
Pág. 1 de 34 
 
 
APOSTILA 
 
Matéria: Direito Civil
Publicação: 1ª Edição
 
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1. SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS DO CÓDIGO CIVIL
 
2. LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL BRASILEIRO
2.1 Considerações iniciais 
2.2 Fontes do direito 
 
3. DAS PESSOAS 
3.1. Tipos de Morte 
3.2. Legitimidade 
 
4. NEGÓCIO JURÍDICO 
4.1 Vícios de consentimento 
4.2 Nulidades x Anulabilidade 
 
5. RESUMO SOBRE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
5.1. Obrigação de dar 
5.2. Obrigações solidárias 
 
6. RESPONSABILIDADE CIVIL 
6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade
6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal
6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal
 
7. DIREITO DOS CONTRATOS 
7.1. Considerações gerais 
7.2. Os elementos da existência do contrato
Direito Civil 
1ª Edição 
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SUMÁRIO 
 
1. SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS DO CÓDIGO CIVIL 
2. LEI DE INTRODUÇÃO AO DIREITO CIVIL BRASILEIRO 
 
5. RESUMO SOBRE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta 
6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal 
6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal 
7.2. Os elementos da existência do contrato 
Pág. 2 de 34 
 
APOSTILA 
 
Matéria: Direito Civil
Publicação: 1ª Edição
 
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7.3. Os pressupostos de validade
7.4. Princípios Contratuais 
7.5. Concurso de vontades 
7.6. Pacto, contrato e convenção
7.7. Invalidade 
 
8. DIREITO DE FAMÍLIA 
 
9. DIREITO DAS SUCESSÕES 
9.1. Considerações gerais 
9.2. Espécies de Sucessão 
9.3. Da herança e sua Administração
9.4. Da Vocação Hereditária 
9.5. Aceitação da Herança 
9.6. Dos Excluídos da Sucessão
9.7. Indignidade x Deserdar 
9.8. Deserdação 
9.9. Herança Jacente x Herança Vacante
9.10. Da Ordem de Vocação Hereditária
9.11. Modos de Suceder à Herança
9.12. Modos de Partilha 
9.13. Direito de Representação
 
10. DIREITO DE PROPRIEDADE 
 
 
 
Direito Civil 
1ª Edição 
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7.3. Os pressupostos de validade 
7.6. Pacto, contrato e convenção 
9.3. Da herança e sua Administração 
9.6. Dos Excluídos da Sucessão 
9.9. Herança Jacente x Herança Vacante 
9.10. Da Ordem de Vocação Hereditária 
9.11. Modos de Suceder à Herança 
Direito de Representação 
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Matéria: Direito Civil
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1. SUGESTÃO DE LEITURA: ART
 
1.1 Pessoas: artigos 1º/78 do CC.
 
Personalidade 
- Aquisição da personalidade: artigo 2 do CC.
- Direito da personalidade: artigo 11 e 
- Aquisição da personalidade das pessoas jurídicas: 
- Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de 
personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). 
- Extinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do 
CC. 
- Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração 
artigo 50 do CC). 
 
Capacidade Civil 
- Capacidade de fato: absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz 
(artigo 4º do CC) e capaz (artigo 5º do CC). 
- Emancipação: artigo 5 do CC. 
 
1.2. Domicilio: 
- Principais regras previstas nos 
- Domicilio: artigo 70 do CC.
- Domicilio plúrimo: artigo 71 e 72 do CC. 
- Domicilio aparente: artigo 73 do CC.
- Domicilio necessário: artigo 76 do CC. 
 
1.3. Bens: 
- Bens reciprocamente considerados: 
CC. 
 
Direito Civil 
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SUGESTÃO DE LEITURA: ARTIGOS TEMÁTICOS MAIS RECORRENTES
artigos 1º/78 do CC. 
Aquisição da personalidade: artigo 2 do CC. 
Direito da personalidade: artigo 11 e seguintes do CC. 
alidade das pessoas jurídicas: artigo 45 do CC. 
Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de 
personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). 
xtinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do 
Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração 
absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz 
(artigo 4º do CC) e capaz (artigo 5º do CC). 
Emancipação: artigo 5 do CC. 
rincipais regras previstas nos artigos 70/76 do CC. 
Domicilio: artigo 70 do CC. 
imo: artigo 71 e 72 do CC. 
Domicilio aparente: artigo 73 do CC. 
Domicilio necessário: artigo 76 do CC. 
s reciprocamente considerados: Benfeitorias artigo 96 do CC. Perten
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IGOS TEMÁTICOS MAIS RECORRENTES 
artigo 45 do CC. 
Apenas as pessoas jurídicas de direito privado exigem registro para a aquisição de 
personalidade (artigo 44 do CC: rol das pessoas jurídicas de direito privado). 
xtinção da personalidade das pessoas naturais: artigo 6º do CC. Exceção: artigo 7 do 
Extinção da personalidade das pessoas jurídicas: artigo 51 do CC. (Desconsideração 
absolutamente incapaz (artigo 3º do CC), relativamente incapaz 
Benfeitorias artigo 96 do CC. Pertences artigo 93 do 
 
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1.4. Fatos jurídicos: artigo 104 a 232 do CC. 
- Atos jurídicos ilícitos: artigo 186 e 187 do CC. 
- Atos jurídicos lícitos: artigos 104 a 137 do CC. 
 
Requisitos de validade do neg
- Exteriorização: artigo 110 do CC. 
- Silencio: artigo 111 do CC. 
- Forma: negocio jurídico imobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do 
CC. 
 
Invalidade do negócio jurídico
- Nulidade artigo 166 e 167 do CC. 
 
Particularidade da nulidade 
- Simulação: artigo 167 do CC. 
- Conversão substancial do negócio jurídico: artigo 170 do CC. 
- Anulabilidade artigo 171 do CC. 
 
Defeitos do negocio jurídico
- Erro: artigo 138 a 144 do CC. 
- Dolo: artigo 145 a 150 do CC. 
- Coação: artigos 151 a 155 do CC. 
- Estado de perigo: artigo 156 do CC. 
- Lesão: artigo 157 do CC. 
- Fraude contra credores: artigo 158 a 165 do CC. 
- Simulação: artigo 167 do CC. 
 
1.5. Prescrição e decadência: 
 
1.6. Direito das obrigações: 
- Obrigação de fazer: artigo 304 do CC. 
Direito Civil 
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artigo 104 a 232 do CC. 
Atos jurídicos ilícitos: artigo 186 e 187 do CC. 
Atos jurídicos lícitos: artigos 104 a 137 do CC. 
Requisitos de validade do negócio jurídico: 
Exteriorização: artigo 110 do CC. 
Silencio: artigo 111 do CC. 
Forma: negocio jurídicoimobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do 
Invalidade do negócio jurídico: artigos 166 a 171 do CC. 
Nulidade artigo 166 e 167 do CC. 
Particularidade da nulidade 
Simulação: artigo 167 do CC. 
Conversão substancial do negócio jurídico: artigo 170 do CC. 
Anulabilidade artigo 171 do CC. 
Defeitos do negocio jurídico: artigos 138/137 do CC. 
Erro: artigo 138 a 144 do CC. 
Dolo: artigo 145 a 150 do CC. 
Coação: artigos 151 a 155 do CC. 
stado de perigo: artigo 156 do CC. 
 
Fraude contra credores: artigo 158 a 165 do CC. 
Simulação: artigo 167 do CC. 
1.5. Prescrição e decadência: artigos 189/211 do CC. 
1.6. Direito das obrigações: artigos 233/240 do CC. 
Obrigação de fazer: artigo 304 do CC. 
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Forma: negocio jurídico imobiliário, artigo 108 do CC. Opção das partes, artigo 109 do 
 
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Pagamento ou adimplemento
- Quanto aos sujeitos: artigo 304 do CC. 
- Quanto ao lugar do pagamento: artigo 327 do CC. 
 
1.7. Responsabilidade civil: 
- Responsabilidade objetiva: artigo 927 parágrafo único do CC. 
 
Pressupostos da responsabilidade civil
- Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ.
 
Causas de exclusão da responsabilidade civil
- Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, 
artigo 393 parágrafo único do CC, Súmula 479 do STJ. 
 
 
1.8. Teoria Geral dos Contratos
 
Princípios contratuais: 
- Função social do contrato: arti
- Boa-fé objetiva: artigos 113 e 422 do CC. 
- Garantias contratuais: artigos 441 a 346 do CC. 
 
1.9. Contratos em espécie
 
1.10. Posse: artigo 1196 do CC, artigo 1228 do CC. 
- Possuidor: artigo 1198 e 1208 do CC. 
- Possuidor de boa fé: artigo 1214 do CC, artigo 1219 do CC. 
- Possuidor de má fé: artigo 1217 do CC. 
- A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do
- A posse do imóvel faz presumir
do CC. 
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Pagamento ou adimplemento: 
artigo 304 do CC. 
Quanto ao lugar do pagamento: artigo 327 do CC. 
1.7. Responsabilidade civil: artigos 186 a 188 e 927 e seguintes do CC. 
Responsabilidade objetiva: artigo 927 parágrafo único do CC. 
Pressupostos da responsabilidade civil: artigo 186 do CC. 
Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ.
Causas de exclusão da responsabilidade civil: 
Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, 
artigo 393 parágrafo único do CC, Súmula 479 do STJ. 
1.8. Teoria Geral dos Contratos: artigo 421 a 480 do CC. 
Função social do contrato: artigo 421 e parágrafo único do artigo 2035 do CC. 
fé objetiva: artigos 113 e 422 do CC. 
Garantias contratuais: artigos 441 a 346 do CC. 
Contratos em espécie: a partir do artigo 505 do CC. 
artigo 1196 do CC, artigo 1228 do CC. 
Possuidor: artigo 1198 e 1208 do CC. 
Possuidor de boa fé: artigo 1214 do CC, artigo 1219 do CC. 
Possuidor de má fé: artigo 1217 do CC. 
A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do
A posse do imóvel faz presumir a das coisas móveis que nele estão, conforme
Pág. 6 de 34 
artigos 186 a 188 e 927 e seguintes do CC. 
Dano: Súmula 387 do STJ, Súmula 385 do STJ, Súmula 388 do STJ, Súmula 403 do STJ. 
Causas de exclusão do nexo de causalidade: artigo 735 do CC e Súmula 187 do STF, 
go 421 e parágrafo único do artigo 2035 do CC. 
A posse pode ser adquirida pessoalmente ou por procurador artigo 1205 do CC. 
a das coisas móveis que nele estão, conforme artigo 1209 
 
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Matéria: Direito Civil
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1.11. Direito de propriedade
- Usucapião extraordinária: 
- Usucapião ordinária: artigo 1242 do CC.
- Usucapião especial rural: artigo 1239 do CC. 
- Usucapião especial urbana: artigo 1240 do CC. 
- Usucapião urbana coletiva: artigo 10 do Estatuto da Cidade. 
- Usucapião conjugal: artigo 1240
 
 
 
2. LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO 
 
2.1 Considerações iniciais
O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da 
sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito 
subjetivo. 
O direito objetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento 
humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a 
permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. 
A relação existente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o 
segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de 
cada pessoa. 
Outra classificação relevante que merece ser abordada é a divis
do direito privado. O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, 
compõe-se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, 
Direito Internacional, Direito Ad
princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a 
indisponibilidade do interesse público. 
Pelo princípio da supremacia do interesse publico, a rel
hierárquica. Com relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar 
pela proteção incondicional e irrestrita dos bens e interesses coletivos.
Direito Civil 
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1.11. Direito de propriedade: artigo 1228 §1º do CC, artigos 1277 e seguintes do CC. 
Usucapião extraordinária: artigo 1238 do CC. 
Usucapião ordinária: artigo 1242 do CC. 
Usucapião especial rural: artigo 1239 do CC. 
Usucapião especial urbana: artigo 1240 do CC. 
Usucapião urbana coletiva: artigo 10 do Estatuto da Cidade. 
Usucapião conjugal: artigo 1240-A do CC. 
2. LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO 
2.1 Considerações iniciais 
O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da 
sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito 
jetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento 
humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a 
permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. 
ente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o 
segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de 
Outra classificação relevante que merece ser abordada é a divisão entre 
O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, 
se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, 
Direito Internacional, Direito Administrativo, etc. No regime jurídico de direito público dois 
princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a 
indisponibilidade do interesse público. 
Pelo princípio da supremacia do interesse publico, a relação entre o Estado e o particular é 
om relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar 
pela proteção incondicional e irrestrita dos bens e interesses coletivos. 
Pág. 7 de 34 
: artigo 1228 §1º do CC, artigos 1277 e seguintes do CC.BRASILEIRO – LINDB 
O Direito é o conjunto de regras gerais e positivas que tem por objetivo regular a vida da 
sociedade. Podemos definir duas grandes classificações ou divisões: Direito objetivo e Direito 
jetivo é o complexo de normas jurídicas reguladoras do comportamento 
humano, em que, na ocorrência de violação há a aplicação de uma sanção. O direito subjetivo é a 
permissão dada por uma norma jurídica para fazer ou deixar de fazer algo. 
ente entre o direito objetivo e o direito subjetivo é que o primeiro cria o 
segundo, ou seja, o direito objetivo são as leis, e o direito subjetivo são os direitos individuais de 
ão entre direito público e 
O direito público é a disciplina que regula os interesses gerais da coletividade, 
se de normas obrigatórias e cogentes, como é o caso dos ramos: Direito Constitucional, 
No regime jurídico de direito público dois 
princípios basilares imperam, quais sejam, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a 
ação entre o Estado e o particular é 
om relação à indisponibilidade do interesse público o Estado fica obrigado a velar 
 
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O direito privado é a disciplina que regula as r
jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da 
igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer 
que a igualdade pressupõe tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na 
medida de suas desigualdades, se igualem.
O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida 
que as pessoas estão livres para fazer o que quiserem, sal
não está proibido, está permitido. 
 
 
2.2 Fontes do direito 
 
Diretas, imediatas ou formais.
 
a) Lei: 
 É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna
obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em 
virtude de lei. 
 
b) Costumes: 
É a reiteração constante e uniforme de um
podem ser “secundum legem”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em 
nosso ordenamento; “praeter legem
permitido em nosso ordenamento
ordenamento. 
 
 
Indiretas, mediatas ou não formais. 
 
Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento 
teórico e a jurisprudência que são as reiteradas decisões s
pacifica. 
Direito Civil 
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O direito privado é a disciplina que regula as relações dos indivíduos entre si. No regime 
jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da 
igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer 
tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na 
medida de suas desigualdades, se igualem. 
O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida 
que as pessoas estão livres para fazer o que quiserem, salvo o que a lei proíbe, ou seja, o que 
não está proibido, está permitido. 
Diretas, imediatas ou formais. 
É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna
obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em 
É a reiteração constante e uniforme de uma conduta, na convicção obrigação. 0s costumes 
”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em 
praeter legem”, a lei deixa lacunas e os costumes a preenchem, também é 
permitido em nosso ordenamento e por fim os “contra legem”, estes não são aceitos em nosso 
Indiretas, mediatas ou não formais. 
Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento 
teórico e a jurisprudência que são as reiteradas decisões sobre determinada matéria de forma 
Pág. 8 de 34 
elações dos indivíduos entre si. No regime 
jurídico de direito privado, dois princípios também merecem destaque. O primeiro deles é o da 
igualdade, isso quer dizer que não há hierarquia entre os particulares, não podemos esquecer 
tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, para que na 
O Principio da Autonomia de Vontade também se relaciona ao direito privado, na medida 
vo o que a lei proíbe, ou seja, o que 
É a principal fonte do direito as demais são acessórias, é imposta pelo estado e torna-se 
obrigatória sua observância, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer, nada se não em 
a conduta, na convicção obrigação. 0s costumes 
”, a lei se reporta expressamente aos costumes, permitidos em 
”, a lei deixa lacunas e os costumes a preenchem, também é 
”, estes não são aceitos em nosso 
Podemos citar aqui, Doutrina, que é a produção intelectual baseada no conhecimento 
obre determinada matéria de forma 
 
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3. DAS PESSOAS 
 
Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir 
direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo.
conceito extremamente importante é o da capacidade. Costuma
medida da personalidade, podendo ser de direito ou de fato.
A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, 
pessoalmente. A capacidade de fato 
A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá 
com o nascimento com vida e seu fim se dá c
Em nosso ordenamento, a personalidade se adquir
ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção. 
 
LEMBRE-SE: Uma pessoa pode ter a 
CAPACIDADE DE FATO. 
 
Uma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato,
capacidade de direito. A capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a 
capacidade de direito, assim em nosso ordenamento, trata
a assistência ou a representação deste individuo. 
 
 
3.1. Tipos de Morte 
 
Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso 
ordenamento existem alguns tipos de morte
 
Morte real: é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como
exemplo, em caso de catástrofe e não encontro do corpo. Algumas de 
extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das 
obrigações; etc. 
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Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir 
direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo.
extremamente importante é o da capacidade. Costuma-se dizer que a capacidade é a 
medida da personalidade, podendo ser de direito ou de fato. 
A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, 
pessoalmente. A capacidade de fato só é adquirida quando o individuo possui consciência plena.
A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá 
com o nascimento com vida e seu fim se dá com a morte. 
Em nosso ordenamento, a personalidade se adquire com o nascimento com vida, 
ressalvados os direitos do nascituro desde a concepção. 
Uma pessoa pode ter a CAPACIDADE DE DIREITO
ma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato,
capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a 
capacidadede direito, assim em nosso ordenamento, trata-se da incapacidade, sendo necessária 
a assistência ou a representação deste individuo. 
Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso 
tipos de morte, quais sejam: 
é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como
em caso de catástrofe e não encontro do corpo. Algumas de suas
extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das 
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Pessoa é todo ser humano dotado de personalidade e que possui capacidade para adquirir 
direitos e obrigações. A personalidade garante a titularidade dos direitos de um individuo. Outro 
se dizer que a capacidade é a 
A capacidade de fato é a aptidão para exercer os direitos e atos da vida civil, 
só é adquirida quando o individuo possui consciência plena. 
A Capacidade de Direito é aquela que todos ser humano possui, sendo que sua aquisição se dá 
e com o nascimento com vida, 
CAPACIDADE DE DIREITO, mas pode não ter a 
ma pessoa tem capacidade plena quando possui tanto a capacidade de fato, quanto a 
capacidade de uma pessoa é limitada, quando esta possui somente a 
se da incapacidade, sendo necessária 
Como dito anteriormente, a personalidade se extingue com a morte. Em nosso 
é aquela em que sua prova se faz pelo óbito ou pela justificação como, por 
suas consequências são: 
extinção do pátrio poder; dissolução do casamento; extinção dos contratos pessoais; extinção das 
 
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Morte Simultânea (comoriência
hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro.
 Morte Civil: Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo,
atenta contra a vida do pai neste caso, pod
se morto fosse. 
 
Morte Presumida: Ocorre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo 
declarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 
anos após a constatação do desaparecimento. 
 
 
3.2. Legitimidade 
 
Outro conceito bastante relevante dentro deste tema é o da 
 
Define-se como legitimidade a
exercer pessoalmente seus direitos. Relacionam
indivíduo. Ressalta-se que a falta de legitimação pode ser suprida.
 
Vale lembrar que os absolutamente incapaze
incapazes são assistidos. 
 
No art. 3º do Código C
pessoalmente o ato da vida civil: 
I. Os menores de 16 anos;
II. Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiveram o
para à prática desses atos;
III. Os que mesmo por causa transitória não puderam exprimir
 
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comoriência): ocorre quando duas ou mais pessoas com ligação 
hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro.
Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo,
atenta contra a vida do pai neste caso, pode ocorrer a exclusão da herança e considerado como 
corre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo 
eclarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 
onstatação do desaparecimento. 
Outro conceito bastante relevante dentro deste tema é o da legitimidade
se como legitimidade a possibilidade de realizar os atos da vida civil podendo 
exercer pessoalmente seus direitos. Relacionam-se com a saúde física, mental e idade do 
se que a falta de legitimação pode ser suprida. 
Vale lembrar que os absolutamente incapazes são representados e os relativamente 
Civil temos que são absolutamente incapazes de exercer 
 
Os menores de 16 anos; 
Os que por enfermidade ou deficiência mental não tiveram o necessário discernimento 
es atos; 
Os que mesmo por causa transitória não puderam exprimir sua vontade.
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ocorre quando duas ou mais pessoas com ligação 
hereditária, morrem simultaneamente, e não se pode saber quem morreu primeiro. 
Ocorre quando um herdeiro é considerado indigno, por exemplo, filho que 
e ocorrer a exclusão da herança e considerado como 
corre quando alguém desaparece por um longo lapso temporal, sendo 
eclarada ausente, assim os herdeiros desta pessoa podem requerer a sucessão definitiva 05 
legitimidade. 
possibilidade de realizar os atos da vida civil podendo 
física, mental e idade do 
s são representados e os relativamente 
ivil temos que são absolutamente incapazes de exercer 
necessário discernimento 
sua vontade. 
 
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No artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que 
para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios 
habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais 
sem o desenvolvimento completo, e os pródigos (
No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por 
instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal.
 
A voluntária ocorre quando os pais 
judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal 
ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau 
em nível superior. 
 
 
 
4. NEGÓCIO JURÍDICO 
 
4.1. Vícios de consentimento
 
a) Erro: São anuláveis os negócios jurídicos
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das 
circunstâncias do negócio (art.138 
b) Dolo: É o expediente astucioso para induzir alguém 
prejudica. (art.145 e seguintes); 
c) Coação: A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos 
pacientes fundado temor de dano iminent
seus bens (art.151 e seguintes); 
d) Estado de Perigo: Configura
necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte,
assume obrigação excessivamente onerosa (art.156 e seguintes);
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o artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que 
para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios 
habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais 
sem o desenvolvimento completo, e os pródigos (aqueles que dissipam seu patrimônio).
No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por 
instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal.
A voluntária ocorre quando os pais voluntariamente concedem a emancipação ao menor. A 
judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal 
ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau 
Vícios de consentimento 
São anuláveis os negócios jurídicos que as declarações de vontade emanem de 
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das 
(art.138 e seguintes); 
É o expediente astucioso para induzir alguém à prática de um ato jurídico que o 
A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos 
pacientes fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos 
Configura-se estado de perigo quando alguém, premiado da 
se, ou a pessoa de sua família, de gravedano conhecido pela outra parte,
assume obrigação excessivamente onerosa (art.156 e seguintes); 
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o artigo 4º temos que os relativamente incapazes são aqueles que receberão assistência 
para exercer os atos da vida civil: os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; ébrios 
habituais, viciados em tóxicos e doentes mentais, com o discernimento reduzido, excepcionais 
aqueles que dissipam seu patrimônio). 
No artigo 5º do CC é a abordada a emancipação que é um ato voluntário realizado por 
instrumento público, para adiantar a maioridade civil, podendo ser voluntária, judicial ou legal. 
voluntariamente concedem a emancipação ao menor. A 
judicial ocorre quando o magistrado entender necessário por questões de tutela do menor. A legal 
ocorre nas hipóteses previstas em lei, como por exemplo, com o casamento ou colação de grau 
as declarações de vontade emanem de 
erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal em face das 
tica de um ato jurídico que o 
A coação para viciar a declaração de vontade há de ser tal que incuta aos 
e e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos 
se estado de perigo quando alguém, premiado da 
se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, 
 
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e) Lesão: Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se 
obriga a prestação manifestamente desproporciona
seguintes); 
f) Fraude Contra Credores
sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, 
poderão ser anulados pelos credores quirografários como
seguintes); 
 
LEMBRE-SE: Todos eles são anuláveis, salvo a simulação (
 
g) Simulação: É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se 
válido for na substância e na forma (ar
 
 
 
4.2 Nulidades x Anulabilidade 
 
A Nulidade Absoluta é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento 
jurídico, sendo considerada questão de ordem pública
celebrado por pessoa absolutamente incapaz; negócio
motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; 
deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por 
objetivo fraudar lei imperativa, ou proibir
 
 A Nulidade Relativa (anulabilidade)
ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a 
anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa:
 
I. por incapacidade relativa do agente;
II. por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores. 
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Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se 
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação exposta
a Credores: Os negócios de transmissão de bens ou remissão de divida, 
sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, 
poderão ser anulados pelos credores quirografários como lesivos dos seus direitos (art
Todos eles são anuláveis, salvo a simulação (do art. 
o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se 
válido for na substância e na forma (art. 167 e seguintes). 
4.2 Nulidades x Anulabilidade 
é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento 
jurídico, sendo considerada questão de ordem pública (art. 166 e 167, CC)
celebrado por pessoa absolutamente incapaz; negócio ilícito, impossível ou indeterminável; o 
motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; 
deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por 
imperativa, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
(anulabilidade), diferentemente da nulidade, desrespeita 
ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a 
anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa:
por incapacidade relativa do agente; 
por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
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Ocorre a lesão quando uma pessoa por necessidade ou inexperiência, se 
l ao valor da prestação exposta (art.157 e 
Os negócios de transmissão de bens ou remissão de divida, 
sendo o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, 
lesivos dos seus direitos (art. 158 e 
 171 ao 178). 
o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se 
é considerada a maior violação do negócio com o ordenamento 
(art. 166 e 167, CC). São elas: negócio 
vel ou indeterminável; o 
motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; não possuir forma prescrita em lei; 
deixar de observar alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; tiver por 
lhe a prática, sem cominar sanção. 
iferentemente da nulidade, desrespeita a questão de 
ordem privada. Saiba que o negócio anulável produz seus efeitos até a decisão que reconhecer a 
anulabilidade. O artigo 171 trás as principais hipóteses de nulidade relativa: 
por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
 
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A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de 
(regra geral), ou dois anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 
e 179, CC). Logo, na omissão da lei, 
O prazo de quatro anos será contado, 
coação, do dia em que ela cessar;
perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que 
cessar a incapacidade. 
 
 
 
5. RESUMO SOBRE O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
 
5.1. Obrigação de dar 
 
A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios d
salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica 
resolvida a obrigação para ambas 
responderá este pelo equivalente bem como por perdas e danos.
Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor 
resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de s
 Sendo o devedor culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no 
estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e 
danos. 
Até à tradição a coisa pertence ao devedo
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, 
obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
Se a obrigação for de restituir coisa cer
da tradição, o credor sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até 
o dia da perda. 
Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas 
e danos. Mas se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê
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A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de 
anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 
da lei, lembre-se que a regra é o prazo de 02 anos
prazo de quatro anos será contado, nos termos do artigo 178
coação, do dia em queela cessar; Nos casos de erro, dolo, fraude contra credores
perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que 
RESUMO SOBRE O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, 
salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. Caso a coisa venha a se 
perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica 
resolvida a obrigação para ambas às partes; porém se a perda resultar de culpa do devedor, 
responderá este pelo equivalente bem como por perdas e danos. 
Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor 
resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no 
estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e 
pertence ao devedor, com seus melhoramentos e acr
quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, o devedor 
obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes 
sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até 
Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas 
e a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê
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A anulabilidade será arguida pela via judicial, em prazos decadenciais de quatro anos 
anos (regra supletiva), salvo norma específica em sentido contrário (art. 178 
de 02 anos. 
178, quando se tratar de 
os casos de erro, dolo, fraude contra credores, estado de 
perigo e lesão, da data da realização do negócio jurídico; E se tratando de incapazes, no dia que 
ela embora não mencionados, 
Caso a coisa venha a se 
perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica 
partes; porém se a perda resultar de culpa do devedor, 
Quando deteriorada a coisa, caso não haja culpa do devedor culpado, poderá o credor 
eu preço o valor que perdeu. 
culpado, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no 
estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou outro caso, indenização das perdas e 
r, com seus melhoramentos e acréscimos, pelos 
o devedor poderá resolver a 
obrigação. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes. 
ta, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes 
sofrerá a perda e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até 
Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas 
e a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal 
 
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qual se ache, sem direito à indenização; se por culpa do devedor, observar
239 do código civil. Havendo frutos percebidos, observar
Código, acerca do possuidor de boa
Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao 
devedor, se o contrário não resultar do 
será obrigado a prestar a melhor. 
 
 
5.2. Obrigações solidárias
 
Compõem-se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos 
distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais 
solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; 
a solidariedade não se transmite aos herdeiros.
 
Obrigação simples e cumulativa
Havendo uma prestação, denomina
duas ou mais prestações, denomina
 
 
6. RESPONSABILIDADE CIVIL
 
6.1. Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta
 
 Nos termos do artigo 932 da norma civilista
terceiros praticam o ato ilícito e o responsável legal responde. 
 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua a
companhia; 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas 
condições; 
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indenização; se por culpa do devedor, observar
frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste 
Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé. 
Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao 
devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a cois
 
Obrigações solidárias 
se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos 
distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais 
solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; 
a solidariedade não se transmite aos herdeiros. 
cumulativa. 
Havendo uma prestação, denomina-se obrigação simples. Quando na o
denomina-se obrigações cumulativas. 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta
Nos termos do artigo 932 da norma civilista, a responsabilidade 
ilícito e o responsável legal responde. 
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: 
os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua a
o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas 
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indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 
á, do mesmo modo, o disposto neste 
Quando a coisa for determinada pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao 
ítulo da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem 
se de hipótese obrigacional, a prestação é composta de créditos ou de débitos 
distintos, porém, cada credor pode exigir a prestação por inteiro. As principais características da 
solidariedade são: não presunção; continuidade mesmo que haja conversão em perdas e danos; 
uando na obrigação houver 
Responsabilidade por Ato de outrem ou Responsabilidade Indireta 
, a responsabilidade indireta ocorre quando 
os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua 
o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas 
 
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III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão d
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue 
por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e 
educandos; 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a 
concorrente quantia.
 
 
O CC adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do 
artigo 933: 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que 
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali 
referidos. 
 
 
A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica 
dos incisos III, IV e V do artigo 932.
 
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos 
responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co
as pessoas designadas no art. 932.
 
 Os pais respondem pelos atos dos filhos queestiverem sob sua guarda e 
companhia, ainda que não tenham se omitido. 
será objetiva, e os pais irão substituir os filhos.
 Os tutores e curadores responde
estão sua autoridade e companhia. Aplica
genitores, qual seja, a teoria da substituição supramencionada.
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o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue 
por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e 
os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a 
. 
adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que 
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali 
A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica 
dos incisos III, IV e V do artigo 932. 
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos 
responderão solidariamente pela reparação. 
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co
as pessoas designadas no art. 932. 
Os pais respondem pelos atos dos filhos que estiverem sob sua guarda e 
companhia, ainda que não tenham se omitido. Pela Teoria da Substituição
será objetiva, e os pais irão substituir os filhos. 
Os tutores e curadores respondem objetivamente pelos pupilos e curatelados que quando 
estão sua autoridade e companhia. Aplica-se nos mesmos moldes que a responsabilidade
oria da substituição supramencionada. 
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o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue 
por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e 
os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a 
adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do 
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que 
não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali 
A responsabilidade solidária tem previsão no artigo 942 do CC/02 e se aplica aos casos 
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam 
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos 
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e 
Os pais respondem pelos atos dos filhos que estiverem sob sua guarda e 
Teoria da Substituição a responsabilidade 
m objetivamente pelos pupilos e curatelados que quando 
se nos mesmos moldes que a responsabilidade dos 
 
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IMPORTANTE: não é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! 
 
O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
trabalho. 
Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, 
Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, 
enquanto estiverem aplica-se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no 
local, aplica-se a responsabilidade objetiva.
 
 
6.2. Independência das responsabilidades civil e criminal
 
 Prevalece de forma absoluta o reconhecimento do fato e 
935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 
200 do CC) e esta formará título executivo.
 
 
6.3. Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal
 
 O proprietário do edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, 
se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade seja manifesta.
ou parte dele, responsabiliza-se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou f
lançadas em lugar indevido. Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos 
blocos o autor do lançamento de objetos, recorre
todos os condôminos responderão diante da impossibilidade de 
 
 
 
 
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ão é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! 
O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores 
Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, 
se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no 
se a responsabilidade objetiva. 
Independência das responsabilidades civil e criminal 
Prevalece de forma absoluta o reconhecimento do fato e de autoria na justiça penal (art. 
935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 
200 do CC) e esta formará título executivo. 
Responsabilidade por Fato da Coisa ou do Animal 
edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, 
se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade seja manifesta. Aquele que habitar prédio, 
se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou f
Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos 
blocos o autor do lançamento de objetos, recorre-se à Teoria da Pulverização dos Danos, assim, 
todos os condôminos responderão diante da impossibilidade de individualização da conduta.
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ão é proibido o direito de regresso em face dos pupilos ou curatelados! 
O empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do 
Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
moradores e educandos. 
Nos hospitais, clínicas e outros estabelecimentos similares, bem como nas escolas, 
se a teoria da guarda, ou seja, enquanto os indivíduos estiverem no 
de autoria na justiça penal (art. 
935 do CC). Não prescreverá antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória (art. 
edifício ou construção responderá pelos danos decorrentes de sua ruína, 
Aquele que habitar prédio, 
se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem 
Não havendo possibilidade de identificar em um prédio com diversos 
se à Teoria da Pulverização dos Danos, assim, 
individualização da conduta. 
 
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7. DIREITO DOS CONTRATOS
 
7.1. Considerações gerais
 
É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos 
contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das 
fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser 
celebrados não só por pessoa natural
praticamente tudo o que consumimos
O Código Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, 
apesar de existir uma serie de leis especiais que 
Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91),
alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) 
dentreoutras. 
Nesses casos específicos, 
modo que, se firmado um contrato de seguro saúde
Código Civil, a lei aplicada será a
contratos que figurem relações de consumo. 
o Direito dos Contratos, sendo a
aplicar o CDC ou CC. 
 São necessários três elementos para configuração desta relação: 
finalístico. O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação 
existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. 
O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. 
fornecedor tanto pode ser pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é 
necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário 
final é a pessoa que adquiriu diversos produtos
a consumidora. 
Doutrinas e Jurisprudências entram em controvérsias sobre 
considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou 
apenas destinatária final fática? 
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. DIREITO DOS CONTRATOS 
Considerações gerais 
É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos 
contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das 
fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser 
celebrados não só por pessoa natural, mas também por pessoas jurídicas e estão presentes em 
praticamente tudo o que consumimos / adquirimos. 
ódigo Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, 
uma serie de leis especiais que regem os contratos 
Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91),
alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) 
Nesses casos específicos, a legislação especial prevalece sobre a legislação geral
modo que, se firmado um contrato de seguro saúde que tem fundamentos no art
Código Civil, a lei aplicada será a legislação especial e não o CC, o mesmo acontece em 
contratos que figurem relações de consumo. A relação de consumo é de grande importância para 
o Direito dos Contratos, sendo assim, é necessário caracterizá-las para saber 
s três elementos para configuração desta relação: 
. O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação 
existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. 
O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. 
pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é 
necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário 
final é a pessoa que adquiriu diversos produtos para consumo próprio e, portanto, 
Doutrinas e Jurisprudências entram em controvérsias sobre a seguinte questão
considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou 
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É o ramo do Direito Civil que estuda os princípios, formação, caracterização e efeitos dos 
contratos, além de ser normalmente pactuado como parte do Direito das Obrigações, devido o 
fato de que o contrato é uma das principais fontes das obrigações. Os contratos podem ser 
mas também por pessoas jurídicas e estão presentes em 
ódigo Civil em quase todos os seus aspectos gerais determina o instituto contrato, 
 como, por exemplo: o 
Código do Consumidor (Lei 8955/94), Lei de locação de móveis urbanos (Lei 8245/91), a Lei de 
alienação fiduciária de imóvel (Lei 9514/97), a Lei de planos e seguros de saúde (Lei 9656/98) 
legislação especial prevalece sobre a legislação geral, de 
que tem fundamentos no art. 757 e ss. do 
, o mesmo acontece em 
A relação de consumo é de grande importância para 
las para saber quando se deve 
s três elementos para configuração desta relação: o objetivo; o subjetivo; 
. O objetivo trata da existência de um produto ou serviço; O subjetivo é em relação à 
existência de um fornecedor e um consumidor; o finalístico é o destinatário final. 
O consumidor dessa obrigação contratual tanto pode ser pessoa física quanto jurídica. O 
pessoa física ou jurídica quanto um ente despersonalizado, porém é 
necessário que esta pessoa desenvolva profissionalmente a atividade exercida. O destinatário 
, portanto, é considerada 
a seguinte questão: para ser 
considerado consumidor é necessário que a pessoa seja destinatária final fática e econômica ou 
 
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Apesar da existência dessa controvérsia
CDC. Não havendo lei especial tratando d
importante lembrar que apesar de o CC ceder quando o contrato for 
princípios nele expressos aplicam
Resumindo-se por então que, celebrado um contrato, aplica
houver lei especial que regulamente 
O contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou 
extinguir direitos. Trata-se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são 
declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão
contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é 
ato lícito, é negocio jurídico, é negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 
 
7.2. Os elementos da existência do contrato
 
� Exteriorização da vontade que 
� Acordo e consentimento 
� Finalidade negocial ou intenção
� Apreciação pecuniária que 
no acordo de vontades. 
� Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos
formação, exigem a presença de outros elementos
 
 
 
7.3. Os pressupostos de validade
 
� Vontade Livre: vontade externada sem vícios. 
� Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida 
civil. 
� Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. 
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Apesar da existência dessa controvérsia, o contrato em relação de consumo é abordado no 
lei especial tratando desse contrato, aplicam-se os princípios do CC.
importante lembrar que apesar de o CC ceder quando o contrato for regid
princípios nele expressos aplicam-se diretamente em relação a tal contrato espec
se por então que, celebrado um contrato, aplica-se o CC integralmente, salvo 
lei especial que regulamente àquele contrato. 
contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou 
se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são 
declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão
contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é 
ato lícito, é negocio jurídico, é negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 
Os elementos da existência do contrato 
Exteriorização da vontade que origina a manifestação expressa ou tácita. 
e consentimento de vontades resultantes na formação do contrato. 
intenção de regulamentar uma dada relação jurídica. 
Apreciação pecuniária que pode ser traduzida na existência de um elemento econômico 
 
Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos
a presença de outros elementos. 
Os pressupostos de validade 
vontade externada sem vícios. 
Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida 
Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. 
Pág. 18 de 34 
ão de consumo é abordado no 
se os princípios do CC. É 
regido por lei especial, os 
se diretamenteem relação a tal contrato específico. 
se o CC integralmente, salvo se 
contrato em si é o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou 
se de uma das fontes humanas elaboradas de obrigações, as outras são 
declarações unilaterais da vontade e atos ilícitos, sendo que ambos estão abordados no CC. O 
contrato tem a seguinte natureza jurídica: é um fato jurídico, é o ato jurídico em sentido amplo, é 
a manifestação expressa ou tácita. 
a formação do contrato. 
de regulamentar uma dada relação jurídica. 
existência de um elemento econômico 
Elementos especiais que ocorrem em determinados contratos, quando, para sua 
Capacidade das partes que consiste na competência genérica para praticar atos da vida 
Legitimação das partes se difere da capacidade das partes apenas por ser especifica. 
 
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� Obediência à forma, quando prescrita em lei q
se houver forma imposta por lei.
� Objeto lícito: aquele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. 
� Objeto possível juridicamente
� Objeto determinável: aquele indicado ao menos 
� Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo
em que a lei gera hipóteses inv
tiverem como objetivo fraudar lei 
proíbe sua prática sem cominar sanção. 
 
Todos os itens acima são expressamente citados no CC em seus artigos
 
 
7.4. Princípios Contratuais
 
� Princípio da autonomia da vontade
contratos sem a interferência do Estado. Representa 
contratos nominados. A avença ou acordo faz lei entre as partes. 
 
� Princípio da supremacia da ordem pública
público, representa uma limitação 
princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às 
questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações i
por leis especiais, tais como
Economia Popular. 
 
� Princípio do consensualismo
consenso e do acordo de vontade das partes, independente da
Acordadas as condições, o contrato está perfeito e acabado.
482, que a compra e venda, quando pura, considerar
que as partes acordarem 
tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do 
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forma, quando prescrita em lei que, como o próprio nome já diz
se houver forma imposta por lei. 
quele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. 
Objeto possível juridicamente: aquele que não está expressamente 
quele indicado ao menos por gênero e quantidade. 
Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo
em que a lei gera hipóteses inválidas, como fraude contra credores, contratos que 
tiverem como objetivo fraudar lei imperativa e por fim lei taxativa que declara nulo ou 
tica sem cominar sanção. 
expressamente citados no CC em seus artigos, 
Princípios Contratuais 
Princípio da autonomia da vontade: as partem têm a faculdade de celebrar ou não 
contratos sem a interferência do Estado. Representa a ampla liberdade através de 
. A avença ou acordo faz lei entre as partes. 
Princípio da supremacia da ordem pública: esse princípio, ao pri
público, representa uma limitação ao princípio da autonomia da vontade. Com es
princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às 
questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações i
por leis especiais, tais como: Lei da Usura, Código de Defesa do Consumidor e Lei da 
Princípio do consensualismo: por esse princípio, a concepção do contrato resulta do 
consenso e do acordo de vontade das partes, independente da
Acordadas as condições, o contrato está perfeito e acabado. Estabelece o C
que a compra e venda, quando pura, considerar-se-á obrigatória e perfeita, desde 
que as partes acordarem no objeto e preço. Observando esse artigo, 
tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do 
Pág. 19 de 34 
como o próprio nome já diz, só incidirá 
quele que não atenta contra a ordem jurídica como um todo. 
expressamente proibido por lei. 
gênero e quantidade. 
Inexistência de configuração de outras hipóteses legais de ato anulável ou nulo: casos 
lidas, como fraude contra credores, contratos que 
imperativa e por fim lei taxativa que declara nulo ou 
a partir do art. 171. 
s partem têm a faculdade de celebrar ou não 
a ampla liberdade através de 
. A avença ou acordo faz lei entre as partes. 
ao priorizar o interesse 
o princípio da autonomia da vontade. Com esse 
princípio, embora as partes tenham a liberdade de contratar, devem obedecer às 
questões de natureza social, moral e bons costumes, a exemplo de limitações impostas 
Lei da Usura, Código de Defesa do Consumidor e Lei da 
e princípio, a concepção do contrato resulta do 
consenso e do acordo de vontade das partes, independente da entrega da coisa. 
Estabelece o CC, artigo 
á obrigatória e perfeita, desde 
o objeto e preço. Observando esse artigo, entende-se que 
tanto o pagamento quanto a entrega do objeto constituem outra fase, qual seja, a do 
 
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cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, 
um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa cois
lhe preço certo em dinheiro (CC
algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando 
da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nes
por si só, embora necessário, não é suficiente. O
Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao 
depositário. Também nesta linha enquadra
 
� Princípio da relatividade dos contratos
envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o 
contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que 
manifestaram suas vontad
opera-se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações 
personalíssimas não vinculam os sucessores. Ess
tendo algumas exceções decorrentes da Le
estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que 
estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em 
favor de quem se estipulou a obrigação, também
sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar 
nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho 
ao pacto passa a ser o beneficiário p
em seu proveito, sem ônus ou contraprestação por pa
podem-se citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em 
que o acordo assinado entre os sin
 
� Princípio da obrigatoriedade dos contratos
contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora 
o princípio da autonomia da vontade
uma vez, efetivado o acordo de vontades
são obrigadas a cumpri-
jurídica dos negócios (representa a
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cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, 
um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa cois
em dinheiro (CC - art. 481). Dentre os tipos de contratos, existem 
algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando 
da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nes
por sisó, embora necessário, não é suficiente. O contrato de mútuo é um exemplo. 
Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao 
depositário. Também nesta linha enquadra-se o contrato de comodato. 
da relatividade dos contratos: tem por base a ideia
envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o 
contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que 
manifestaram suas vontades. Desta forma, não sendo a obrigação personalíssima, 
se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações 
não vinculam os sucessores. Esse princípio, entretanto, é regra geral, 
tendo algumas exceções decorrentes da Lei (CC - artigos 436 a
estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que 
estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em 
favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exig
sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar 
nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho 
ao pacto passa a ser o beneficiário por estipulação de vantagem de natureza patrimonial 
em seu proveito, sem ônus ou contraprestação por parte do favorecido. Como exemplo, 
citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em 
que o acordo assinado entre os sindicatos beneficia a categoria dos trabalhadores. 
Princípio da obrigatoriedade dos contratos: esse princípio reflete a força que tem o 
contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora 
o princípio da autonomia da vontade estabeleça que ninguém é obrigado a contratar, 
uma vez, efetivado o acordo de vontades e sendo o contrato válido e eficaz, as parte
-lo. Esse princípio decorre de dois pontos básicos: 
epresenta a função social dos contratos
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cumprimento das obrigações assumidas pelas partes. Pelo contrato de compra e venda, 
um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-
art. 481). Dentre os tipos de contratos, existem 
algumas poucas exceções no que se refere a sua consolidação, que só ocorre quando 
da entrega da coisa ou objeto, logo após o acordo de vontades. Nesses casos, o acordo 
contrato de mútuo é um exemplo. 
Outro caso é o contrato de depósito em que só se conclui com a entrega da coisa ao 
se o contrato de comodato. 
ideia de que terceiros não 
envolvidos na relação contratual não se submetem aos efeitos do contrato. Assim, o 
contrato só produz efeitos em relação às pessoas que dele participam e que 
es. Desta forma, não sendo a obrigação personalíssima, 
se somente entre as partes e seus sucessores. Somente as obrigações 
e princípio, entretanto, é regra geral, 
artigos 436 ao 438) que trata da 
estipulação em favor de terceiros. Determina o artigo 436 do Código Civil: “o que 
estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação”. Ao terceiro, em 
exigi-la, ficando, todavia, 
sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar 
nos termos do art. 438. Este artigo cuida da relação contratual em que terceiro estranho 
or estipulação de vantagem de natureza patrimonial 
rte do favorecido. Como exemplo, 
citar os contratos de seguro de vida e as convenções coletivas de trabalho em 
dicatos beneficia a categoria dos trabalhadores. 
e princípio reflete a força que tem o 
contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. Embora 
estabeleça que ninguém é obrigado a contratar, 
e sendo o contrato válido e eficaz, as partes 
e princípio decorre de dois pontos básicos: a segurança 
função social dos contratos: se o descumprimento 
 
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dos contratos fosse livre de qualquer coerção, as relações de negócios se 
transformariam em desordem e insegurança) 
que as partes sejam obrigadas a respeitá
alterado de forma unilateral. 
perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices ofic
regularmente estabelecidos
princípio da obrigatoriedade dos contratos está prevista na lei. O devedor não responde 
pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não 
houver por eles se responsabilizado.
necessário, cujos efeitos não 
 
� Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva
diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder 
Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro.
Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao
princípio da obrigatoriedade dos contratos. A
contratos tem por base a 
básicas futuras durante o período de execução do contrato, permaneçam razoavelmente 
semelhantes às condições iniciais do momento da avença, de modo a não tornar sua 
execução excessivamente onerosa para uma das partes. Es
conhecida como rebus sic stanibus
sucessivo e de execuçã
obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação fática, a 
exemplo de uma catástrofe, guerra 
embora cautelosamente, o J
reservou uma seção específica com três artigos tratando da revisão dos contratos por 
onerosidade excessiva. 
execução continuada ou diferida
excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de 
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do 
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar re
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dos contratos fosse livre de qualquer coerção, as relações de negócios se 
transformariam em desordem e insegurança) e a intangibilidade do contrato
s sejam obrigadas a respeitá-lo (pacta sunt servanda
alterado de forma unilateral. No não cumprimento da obrigação, responde o devedor por 
perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices ofic
regularmente estabelecidos e honorários de advocatícios (CC - 
princípio da obrigatoriedade dos contratos está prevista na lei. O devedor não responde 
pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não 
responsabilizado. O caso fortuito ou de força maior verifica
efeitos não fora possível evitar ou impedir (CC 
Princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva
diante de determinadas circunstâncias, um dos contratantes, através do Poder 
Judiciário, tem a possibilidade de alterar o contrato independente da vontade do outro.
Assim, podemos dizer que o princípio da onerosidade excessiva se contrapõe ao
princípio da obrigatoriedade dos contratos. A revisão ou onerosidade excessiva dos 
contratos tem por base a ideia de que ao se contratar, imagina
básicas futuras durante o período de execução do contrato, permaneçam razoavelmente 
lhantes às condições iniciais do momento da avença, de modo a não tornar sua 
execução excessivamente onerosa para uma das partes. Es
rebus sic stanibus, que presume nos contratos cumulativos, de trato 
sucessivo e de execução diferida, a existência implícita de uma cláusula, pela qual a 
obrigatoriedade de seu cumprimento pressupõe a inalterabilidade da situação fática, a 
trofe, guerra ou outros motivos de força maior. No passado, 
embora cautelosamente, o Judiciário já aplicava essa teoria. Hoje o Código Civil 
reservou uma seção específica com três artigos tratando da revisão dos contratos por 
onerosidade excessiva. O artigo 478 tem a essência deste princípio. Nos contratos de 
execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar 
excessivamente

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