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1 Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Ligação Química: Teoria do Orbital Molecular Prof. Gilson de Freitas Silva 2 Teoria do Orbital Molecular – TOM A TOM foi desenvolvida por Robert S. Mulliken (1932). A TOM é uma alternativa à TLV. Segundo a TOM, os orbitais atômicos deixam de existir quando os átomos se unem para formar moléculas. Orbitais moleculares passam a existir, com novas energias e constituem uma propriedade da molécula como um todo. Ela é importante pois explica alguns fatos experimentais que a TLV ou a Teoria de Lewis não são capazes de explicar. 3 3 superposição de ondas em fase interferência construtiva superposição de ondas fora de fase interferência destrutiva Uma propriedade importante das ondas: interferência 4 Considerando a formação da molécula de hidrogênio (H2) Função de onda: AB = cAA cBB Significado: a onda representada pelo termo cAA interfere construtivamente com a onda representada por cBB, ocorrendo um aumento da amplitude da função de onda na região internuclear. Combinação linear de orbitais atômicos (CLOA) 5 Representação da formação da ligação para o H2 A força da ligação é proporcional à superposição dos orbitais atômicos. Em consequência, os átomos na molécula tendem a ocupar uma posição em que haja um máximo de superposição entre os orbitais. 6 Combinação Linear dos Orbitais Atômicos 1s + 2 = 2 = N2 [1sa 2 + 1sb 2 + 2(1sa)(1sb)] 1sa 2 - a densidade de probabilidade do elétron estar confinado no orbital atômico de A. 1sb 2 - a densidade de probabilidade do elétron estar confinado no orbital atômico de B. 2(1sa)(1sb) – maior densidade de probabilidade no eixo internuclear . A B A B OM Orbital Ligante Energia Menor que os OA 7 Combinação Linear dos Orbitais Atômicos 1s - 2 = 2 = N2 [1sa 2 + 1sb 2 - 2(1sa)(1sb)] 1sa 2 - a densidade de probabilidade do elétron estar confinado no orbital atômico de A. 1sb 2 - a densidade de probabilidade do elétron estar confinado no orbital atômico de B. 2(1sa)(1sb) - baixa densidade de probabilidade no eixo internuclear – plano nodal Orbital Molecular Anti-ligante Energia Maior que os OA A A B B 8 Orbitais Ligantes Orbitais Anti-ligantes região de Interferência destrutiva região de interferência construtiva orbital (sigma) = 1sa + 1sb = 1sa – 1sb orbital * (sigma) 9 Orbital : cilindricamente simétrico em relação ao eixo internuclear “g”: (“gerade”) não muda de sinal sob inversão em relação ao ponto médio entre os dois núcleos 10 Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) – A molécula de H2 11 Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) – A molécula de Li2 12 Formação de Orbitais Moleculares e para orbitais p a) 2pz – 2pz (segundo o eixo z) b) 2pz + 2pz (segundo o eixo z) c) 2px + 2px (segundo o eixo z) d) 2px – 2px (segundo o eixo z) e) 3dxz – 3dxz (segundo o eixo z) f) 3dxz + 3dxz (segundo o eixo z) g) 2px – 3dxz (segundo o eixo z) 13 Diagramas de Energia para Moléculas Diatômicas Homonucleares: Energia dos Orbitais Atômicos de Valência (em eV) Átomo Subníveis 1s 2s 2p 3s 3p H 13,6 He 24,6 Li 5,4 Be 9,3 B 14,0 8,3 C 19,4 10,6 N 25,6 13,2 O 32,3 15,8 F 40,2 18,6 Ne 48,5 21,6 Na 5,1 Mg 7,6 Al 11,3 5,9 Si 14,9 7,7 P 18,8 10,1 S 20,7 11,6 Cl 13,7 Ar 29,2 15,8 14 Elemento E.I.O.V (2s) E.I.O.V (2p) B 14,0 8,3 C 19,4 10,6 N 25,6 13,2 O 32,3 15,8 F 40,2 18,6 Mistura de Orbitais s e p Energia de Ionização dos Orbitais de Valência (em eV) para elementos do bloco p do segundo período. 15 Mistura de Orbitais s e p 16 Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) – B2, C2 e N2 17 Mudanças nos níveis de energia dos orbitais moleculares e a configuração eletrônica no estado fundamental dos orbitais de valência de moléculas diatômicas homonuclaeres envolvendo os elementos do segundo período 18 Moléculas Diatômicas do Segundo Período 18
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