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Aula 07, 08 e 09 BC0104 – Interações Atômicas e Moleculares TLV e TOM • Hueder Paulo Moisés de Oliveira 2 Ligação Covalente • As estruturas de Lewis e o modelo de RPENV (Repulsão do Pares Eletrônicos no Nível de Valência) nos auxiliaram a escrever as fórmulas e as geometrias de espécies que não envolviam elementos não metálicos. • Entretanto, nesses modelos, os elétrons ligantes estão localizados na região da ligação química. E, apresentam, falhas para explicar como a ligação covalente é formada. 3 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Linus Pauling, após avanços da mecânica quântica estabelece que a ligação química é uma combinação de 2 orbitais atômicos com energia semelhante, sendo que essa combinação ocorre quando esses orbitais se aproximam o suficiente para que haja sobreposição. CLOA - combinação linear de orbitais atômicos. Princípio da Exclusão de Pauli: somente elétrons com spins emparelhados podem ser descritos pela função de onda. A ligação ocorre pelo emparelhamento dos elétrons dos dois orbitais atômicos participantes . A distribuição eletrônica tem simetria cilíndrica ao redor do eixo internuclear Os elétrons tem momento angular orbital zero ao redor deste eixo Tal ligação é denominada ligação Quando os núcleos se aproximam muito a repulsão aumenta Conforme os átomos vão se aproximando a E diminui pois os elétrons podem migrar de um átomo para outro A inclinação mostra quão rapidamente a E aumenta conforme a ligação é alargada ou comprimida, indicando a rigidez da ligação e... ...governando a frequência vibracional da molécula De é a profundidade do mínimo da curva: quanto mais profundo mais forte a ligação química Ligações Químicas 10 NA PARTE 1: Influência da configuração eletrônica de um elemento químico sobre sua reatividade química; Tipos de ligações químicas (iônica, covalente, metálica); Estruturas de Lewis; Geometria molecular; Polaridade e interações intermoleculares. NA PARTE 2: Os conceitos acima serão abordados em mais detalhes, agora sob o olhar da MECÂNICA QUÂNTICA. Modelo RPECV ou VSEPR O modelo da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (modelo RPECV ou VSEPR) amplia a teoria da ligação química de Lewis para explicar as formas das moléculas, adicionando regras que explicam os ângulos de ligação. Primeira regra: as regiões de altas concentrações de elétrons se repelem e, para reduzir ao máximo essa repulsão, elas tendem a se afastar o máximo possível, mantendo a mesma distância do átomo central. 11 Forma e Estrutura das Moléculas Segunda regra: tendo identificado o arranjo que localiza os pares de elétrons na posição “mais distante” (ligações e pares isolados do átomo central), que é chamado de arranjo dos elétrons na molécula, determinamos a posição dos átomos e identificamos a forma da molécula, dando-lhe um nome de acordo com as formas. 12 Terceira regra: não existe distinção entre ligações simples ou múltiplas. Quarta regra: quando existe mais de um átomo central, as ligações de cada átomo são tratados independentemente. Exemplos: Forma e Estrutura das Moléculas 13 Repulsão: par isolado-par isolado > par isolado-par ligante > par ligante-par ligante Resumo do modelo RPECV ou VSEPR: 1. Regiões de alta concentração de elétrons ocupam posições que as afastam o máximo possível; 2. Todas as ligações se repelem da mesma maneira, independentemente de serem simples, duplas ou triplas; 3. A ligação em torno de um átomo central não depende do número de “átomos centrais” da molécula; 4. Os pares de elétrons isolados contribuem para a forma da molécula, embora eles não sejam incluídos na descrição da forma molecular; 5. Os pares de elétrons isolados exercem uma repulsão maior do que os pares de elétrons de ligação e tendem a comprimir os ângulos de ligação. Forma e Estrutura das Moléculas 14 TEORIA DA LIGAÇÃO DE VALÊNCIA (TLV) • Descrita por Walter Heitler, Fritz London e Linus Pauling. 15 Ligações químicas baseadas em orbitais Teoria da Ligação de Valência (LV) Teoria do Orbital Molecular (OM) Linus Pauling (entre outros). Relacionada à idéia de Lewis. Sobreposição de orbitais atômicos. Retrato visual. Particularmente útil para moléculas compostas de muitos átomos. Robert Mulliken. Orbitais moleculares delocalizados sobre a molécula. Mais informações quantitativas. Essencial para descrever moléculas em estados excitados (cores, espectroscopia, etc.) Orbitais e Teorias de Ligação 16 17 Ligações Químicas Revisão O que é uma ligação química? É uma força que mantém átomos unidos que leva à formação de estruturas maiores como por exemplo, moléculas ou estruturas cristalinas. Como identificar a ocorrência de uma ligação química??? -60,60 x 102 kJ/mol -40,02 x 10 4 kJ/mol-39,37 x 104 kJ/mol + → E A E B E A B -39,98 x 104 kJ/mol 18 Ligações Químicas Revisão Teoria de Lewis Explica a formação da ligação química através do emparelhamento de elétrons, usando como base a regra do octeto: “Uma espécie fica estável quando adquire uma configuração com oito elétrons em sua camada de valência”. Essa teoria consegue explicar a formação de moléculas bem simples: Gilbert Newton Lewis (1875-1946) 19 Ligações Químicas Revisão Mas como explicar a formação de ligação em moléculas mais complexas??? Teoria de Lewis Diagrama de Pauling No estado fundamental de um átomo multieletrônico, os elétrons tendem a ocupar os orbitais de menor energia, porém respeitando o princípio da exclusão de Pauli: “Nenhum orbital atômico pode conter mais do que dois elétron (spin opostos).” 20 Ligações Químicas Linus Carl Pauling (1901-1994) Nobel (Química): 1954 Nobel (Paz): 1962 Revisão Como representar os orbitais no espaço??? 21 Ligações Químicas Revisão Distribuição eletrônica Orbitais e Teorias de Ligação Teoria da Ligação de Valência (TLV) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Sobreposição de orbitais atômicos, relacionada à idéia de Lewis. Retrato visual e qualitativo. Particularmente útil para moléculas compostas de muitos átomos. Orbitais moleculares deslocalizados sobre a molécula. Mais informações quantitativas. Essencial para descrever moléculas em estados excitados (cores, espectroscopia, etc...) Ambas se baseiam em orbitais para explicar a formação de ligações químicas! 22 23 Teoria da Ligação de Valência (TLV) À distância de ligação, as forças de atração entre os núcleos e os elétrons equilibram exatamente as forças repulsivas (núcleo-núcleo, elétron-elétron). Sobreposição de orbitais aumenta a probabilidade de encontrar elétrons de ligação no espaço entre os dois núcleos. Ligação covalente 24 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Trata-se de um modelo de acordo com as propostas de Linus Pauling, onde uma ligação química é formada com o objetivo de emparelhar elétrons. i. A sobreposição (overlap) dos dois orbitais atômicos que irá permitir o emparelhamento dos elétrons e formar a ligação química. 25 Teoria da Ligação de Valência (TLV) ii. Por causa da sobreposição dos orbitais, os elétrons de ligação têm maior probabilidade de ser encontrados dentro de uma região do espaço influenciada por ambos os núcleos. Ambos os elétrons de ligação são atraídos simultaneamente pelos dois núcleos. A força da ligação depende do grau de superposição dos orbitais atômicos. Para que ocorra ligação química os orbitais devem: 1. Possuir mesma simetria; 2. Possuir energias próximas; 3. Estar próximos um do outro. 26 Ligação pi (π): A ligação é anti-simétrica em relação ao eixo internuclear. Teoria da Ligação de Valência (TLV) A TLV estabelece a formação de dois tipos de ligação covalente: Ligação sigma (σ): A ligação é simétrica em relação ao eixo internuclear. 27 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação sigma (σ) a) Superposição de dois orbitais s; b) Superposição de um orbital s e um orbital p (localizado no eixo internuclear);c) Superposição frontal de dois orbitais p. orbitais atômicos a) Superposição de dois orbitais s Exemplo: Gás hidrogênio (H2) ligação 28 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação sigma (σ) eixo internuclear Ligação 29 A densidade eletrônica de uma ligação sigma é maior ao longo do eixo da ligação. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação sigma (σ) b) Superposição de um orbital s e um orbital p Exemplo: Fluoreto de hidrogênio (HF) região de overlap 30 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação sigma (σ) c) Superposição frontal de dois orbitais p Ligação Superposição LATERAL de dois orbitais p. A densidade eletrônica encontra-se “acima” e “abaixo” do plano dos núcleos. Ligação 31 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação pi (π) Ligações múltiplas a) Uma ligação dupla é formada pela combinação de um orbital s com dois orbitais p (px , py ou px , pz ou py , pz), originando uma ligação σ e uma ligação π. 32 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação pi (π) Ligações múltiplas b) Uma ligação tripla é formada pela combinação de um orbital s com três orbitais p (px , py , pz), originando uma ligação σ e duas ligações π. 33 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Ligação pi (π) Contudo, a TLV apresenta algumas falhas... C (Z = 6): 1s² 2s² 2p² H (Z = 1): 1s¹ Com base nessa distribuição eletrônica, qual seria o composto formado por carbono e hidrogênio??? 34 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Molécula de CH2 com os átomos de hidrogênio perpendiculares entre si. Como explicar que o carbono faz QUATRO ligações e não duas??? 35 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Jacobus Henricus van't Hoff (1852-1911) Nobel (Química): 1901 1874: van’t Hoff e Le Bel propuseram que o carbono possuia uma estrutura tetraédrica. 36 Hibridização de orbitais Os orbitais atômicos podem se “misturar” ou se hibridizar para adotarem uma geometria adequada para a ligação; Orbitais híbridos são construídos num átomo de modo a reproduzir o arranjo eletrônico característico da geometria da molécula determinada experimentalmente. Teoria da Ligação de Valência (TLV) 37 Hibridização de orbitais Exemplo: carbono (Z = 6) Teoria da Ligação de Valência (TLV) carbono hibridizado sp³ Atenção: quando misturamos N orbitais atômicos, devemos obter N orbitais híbridos. Representação da amplitude da função de onda para um orbital híbrido sp3. Cada orbital híbrido aponta para os vértices de um tetraedro. Orbitais híbridos sp3 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais 38 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Exemplo: Água (H2O) 39 Metano (CH4) As ligações C–H no metano são formadas pelo emparelhamento de um elétron 1s do H e um elétron sp3 do carbono, formando a estrutura tetraédrica predita pelo modelo Repulsão do Par de Elétrons no Nível de Valência (RPENV). Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Exemplo: Metano (CH4) 40 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Modelo RPENV 41 Consideram-se todos os pares de elétrons (ligantes ou não- ligantes) do átomo central para prever a geometria da molécula, mas a posição dos átomos é que dá a forma da molécula. Como os pares de elétrons de valência do átomo central se repelem, eles tendem a ficar o mais afastado possível. A repulsão entre os elétrons não-ligantes é maior do que os ligantes. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Modelo RPENV 42 METANO (CH4): 4 pares de elétrons ligantes; Geometria tetraédrica. AMÔNIA (NH3): 3 pares de elétrons ligantes; 1 par de elétrons não-ligante; Geometria pirâmide trigonal. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Modelo RPENV 43 ÁGUA (H2O): 2 pares de elétrons ligantes; 2 pares de elétrons não- ligantes; Geometria angular. TRIFLUORETO DE BORO (BF3): 3 pares de elétrons ligantes; geometria: trigonal plana Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Exemplo: Etano (CH3CH3) 44 A rotação em torno da ligação C–C requer pouca energia (13-26 kcal/mol). Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp3 Exemplo: Amônia (NH3) 45 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 46 Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois orbitais p. Conseqüentemente, resta um orbital p não-hibridizado; Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um plano trigonal; Moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2 no átomo central; Superposição máxima dos orbitais p ocorrem quando eles estão paralelo. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 47 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 48 Orbital p puro para ligação π Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 Exemplo: Eteno (CH2CH2) 49 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 50 Uma ligação dupla é mais forte do que uma ligação simples; Uma ligação dupla é mais fraca do que a soma de duas ligações simples; Uma ligação dupla influencia na forma da molécula, já que impede a rotação da molécula (isomeria cis-trans). cis trans Rotação de 90: quebra da ligação ; Barreira de energia à rotação: 264 kJ/mol. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp2 51 H HH3C H3C CH3 HH3C H cis-but-2-eno trans-but-2-eno Atenção: A isomeria cis-trans não existe se um carbono da dupla tem dois substituintes iguais. Ligações π deslocalizadas 52 No benzeno (C6H6) os elétrons π são compartilhados por todos os seis átomos de C; Experimentalmente, todas as ligações C–C têm o mesmo comprimento no benzeno; Conseqüentemente, todas as ligações C–C são do mesmo tipo. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp 53 Os orbitais híbridos sp são formados por um orbital s e um orbital p; Superposição frontal de dois orbitais sp forma a ligação ; Superposição lateral dos 2 orbitais p resulta em 2 ligações . Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp 54 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp 55 Orbitais p puros para ligação π Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Orbitais híbridos sp Exemplo: Etino (CHCH) 56 Comprimentos de ligação Csp 3 : 25 % s e 75 % p Csp2 : 33 % s e 67 % p Csp : 50 % s e 50 % p Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais 57 Csp3Csp2Csp Maior caráter s: menor comprimento de ligação. Acidez Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais 58 Maior caráter s: maior a sobreposição dos orbitais e portanto mais forte a ligação, o que aumenta sua acidez. 1. Desenhe a estrutura de Lewis para a molécula ou íon; 2. Determine o arranjo usando o modelo RPENV; 3. Especifique os orbitais híbridos necessários para acomodar os pares de elétrons com base em seu arranjo geométrico. 59 Teoria da Ligação de Valência (TLV) Hibridização de orbitais Exercício 1: hibridização de orbitais Use a Teoria da Ligação de Valência para descrever as ligações nas seguintes espécies químicas: a) Metanol (CH3OH); b) Íon hidrônio (H3O +); c) Metilamina (CH3NH2); d) Ácido acético (CH3CO2H). Teoria da Ligação de Valência (TLV) 60 Exercício 2: hibridização de orbitais Teoria da Ligação de Valência (TLV) 61 O citral é um dos constituintes do óleo de capim limão: a) Com relação à sua estrutura química indique o número total de ligações, ligações e a hibridização dos carbonos; b) Ele pode apresentar isomeria cis-trans? c) Represente pelo menos dois isômeros constitucionais do citral. (citral) C O H Teoria da Ligação de Valência (TLV) 62 Problema... A TLV não permite racionalizar o comportamento magnético dos complexos... Dois tipos de comportamento magnético: 1. Paramagnetismo (com elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o campo magnético e a molécula; 2. Diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o campo magnético e a molécula. Teoria da Ligação de Valência (TLV) 63 Como avaliar experimentalmente o número de elétrons desemparelhados de um complexo??? Balança de Gouy Avalia-se o peso de uma amostra na presença de um campo magnético e compara-se com o comparado de um composto com susceptibilidade magnética conhecida. Teoria da Ligação de Valência (TLV) 64 Lembrando que a susceptibilidade magnética é calculado através da seguinte fórmula: Para se calcular o momento magnético considera-se as duas possíveis contribuições de magnetismo: o spin (S) e o momento angular do orbital (L): O O Paramagnetismo do oxigênio Teoria da Ligação de Valência (TLV) Paramagnetismo do oxigênio Teoria da Ligação de Valência (TLV) oxigênio (Z = 8): 1s² 2s² 2px²2py¹ 2pz¹ 66 4 5 σ π Portanto o oxigênio seria diamagnético! Orbitais para a ligação π Orbitais Moleculares Lennard-Jones, J.E. (1929) Trans.Faraday Soc. 25, 668. Link 1929 - John Lennard-Jones descreveu “Estados Atômicos” e “Estados Moleculares” Teoria do Orbital Molecular Representação de Orbitais Moleculares Ligação σ Ligante: Em fase (cores correspondentes) Anti-ligante: Fora de fase (cores não correspondentes) Ligação π H H H H H H H H Ligante: Em fase (cores correspondentes) Anti-ligante: Fora de fase (cores não correspondentes) http://pubs.rsc.org/en/content/articlepdf/1929/tf/tf9292500668 Regras para o Uso de OMs * Quando 2 OAs se combinam, 2 Oms serão produzidos * Cada orbital pode ter um total de 2 elétrons (Princípio de Pauli) * Os orbitais de menor energia são preenchidos primeiro (Princípio de Aufbau) * Elétrons não emparelhados têm spin paralelo (Regra de Hund) Ordem de ligação = ½ (elétrons ligantes – elétrons anti- ligantes) A B A B AB = N(cA A + cBB) Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) 2AB = (cA 2 A 2 + 2cAcB A B + cB 2 B 2) Integral de Sobreposição e Densidade sobre os átomos A função de onda para os orbitais moleculares pode ser aproximada tomando combinações lineares de orbitais atômicos. Densidade de Probabilidade c – medida em que cada OA contribui para o OM Densidade eletrônica nos átomos originais Para uma molécula diatômica Teoria do Orbital Molecular (TOM) 70 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) i. N orbitais atômicos combinam-se para formar N orbitais moleculares: ΨAB = N(cA A + cBB) Orbital molecular Contribuição de cada orbital Orbitais atômicos Teoria do Orbital Molecular (TOM) 71 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) ii. Quando os orbitais atômicos interferem construtivamente, formam-se orbitais ligantes, e quando interferem destrutivamente, formam orbitais anti-ligantes. Ψ = ψA1s + ψB1s cA = cB = 1 interferência construtiva (orbital ligante): aumento da densidade eletrônica na região internuclear, favorecendo a ligação química. g Ψg = N[A + B] interferência destrutiva (orbital anti-ligante): formação de uma superfície nodal da região internuclear, desfavorecendo a ligação química. Ψ = ψA1s - ψB1s cA = +1 cB = -1 Ψg = N[A - B] u 72 Superposição de Orbitais Atômicos De modo análogo, podemos realizar graficamente a superposição dos orbitais atômicos. )(1)(1 bsas Amplitudes das funções de onda são somadas Uma analogia entre ondas de luz e funções de onda atômica Amplitudes de funções de onda são anuladas cA = cB = 1 +. +. . .+ Liganteg Amplitudes das funções de onda somadas g = N [A + B] Interferência Construtiva Combinação de Orbitais Atômicos Adição Subtração Orbitais moleculares ligantes e antiligantes O acúmulo de densidade eletrônica entre os núcleos coloca o elétron em uma posição onde ele interage fortemente com ambos os núcleos. A energia da molécula é menor Núcleos são protegidos uns dos outros Amplitudes das funções de onda são subtraídas. Interferência Destrutiva Plano nodal perpendicular ao eixo de ligação H-H (densidade de energia = 0) A energia do elétron neste orbital é maior. +. -. .. nó Anti-ligante u = N [A - B] cA = +1, cB = -1 u + - A-B O elétron é excluído da região internuclear desestabilizadora Anti-ligante Curva de energia potencial molecular mostra a variação da energia molecular com a separação internuclear. Olhando para o Perfil de Energia • Orbital ligante • chamado orbital 1s • Elétron s • A energia do orbital 1s diminui conforme R diminui • Contudo em pequenas distâncias, a repulsão torna-se grande • Há um mínimo na curva de energia potencial. Construindo Diagramas de Energia Lewis, D. Journal of Chemical Education, 1999, 76, 1718. • Orbitais moleculares resultam da combinação de orbitais atômicos. • Orbitais não podem ser criados nem destruídos. O número de orbitais moleculares é igual ao número de orbitais atômicos envolvidos. • Os orbitais precisam estar em fase para se sobrepor. Assim, os orbitais ligantes estão em fase e os orbitais anti-ligantes estão fora de fase. • Os átomos mais eletronegativos têm orbitais atômicos de menor energia. • Os orbitais moleculares de baixa energia são preenchidos primeiro (princípio de Aufbau). Ex: Diagrama de energia do CH3Br 2 orbitais atômicos (OA) 2 orbitais moleculares (OM) 1 ligante e 1 anti-ligante OM ligante e n e rg ia sp3 C (OA) Br (OA) OM Anti-ligante http://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/ed076p1718?journalCode=jceda8&quickLinkVolume=76&quickLinkPage=1718&selectedTab=citation&volume=76 11.4 eV 109 nm H2 Localização do orbital Ligante 4.5 eV LCAO de n O.A n O.M. À medida que a distância entre átomos diminui Orbitais atômicos se sobrepoem A ligação ocorre se: a simetria orbital deve ser tal que as regiões do mesmo sinal se sobreponham a energia dos orbitais deve ser semelhante a distância interatômica deve ser curta o suficiente, mas não muito curta Se a energia total dos elétrons nos orbitais moleculares é menor que nos orbitais atômicos, a molécula é estável quando comparada com os átomos Diagrama de Nível de Energia EA - EA + BA Combinações de Dois Orbitais (ex. H2) Anti-ligante Ligante De modo mais geral : N[ca(1sa) ± cb (1sb)] n O.A.s n O.M.s Elétrons em orbitais ligantes se concentram entre os núcleos e mantêm os núcleos juntos (energia total é reduzida) Elétrons em orbitais antiligantes causam repulsão mútua entre os átomos (energia total é aumentada) A adição de dois O.A.s pz resulta um O.M. p, a subtração dará um O.M. anti-ligante p* com um plano nodal perpendicular ao eixo de ligação. A adição de dois O.A.s px ou py resulta um O.M. p, contendo um plano nodal ao longo do eixo de ligação. A subtração dará um O.M. anti- ligante p* com 2 planos nodais: um plano perpendicular e um paralelo ao eixo de ligação. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 88 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Sigma Overlap Teoria do Orbital Molecular (TOM) 89 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Pi Overlap Diatômicas Homonucleares • OMs podem ser classificados de acordo : (i) Sua simetria em torno do eixo molecular. (ii) Seu caráter ligante e anti-ligante. • 1s 1s* 2s 2s* 2p y(2p) = z(2p) y*(2p) z*(2p)2p*. A Abordagem Deslocalizada para a Ligação: Teoria do Orbital Molecular Os modelos localizados de ligação que examinamos (Lewis e TLV) assumem que todos os elétrons estão restritos aligações específicas entre átomos ou em “pares isolados”. Em contraste, a abordagem deslocalizada para a ligação coloca os elétrons nos Orbitais Moleculares (OMs) - orbitais que abrangem toda a molécula e não estão associados a nenhuma ligação particular entre dois átomos. Na maioria dos casos, a teoria do OM nos fornece uma imagem mais precisa da estrutura eletrônica das moléculas e nos dá mais informações sobre sua química (reatividade). Duas ligações (sp-1s) Be-H. Be HH sp 1s Ligação Localizada 1 2 Ligação Deslocalizada Diagrama de OM do BeH2 Os 2 OMs ligantes no BeH2 Orbitais moleculares são construídos a partir dos orbitais atômicos disponíveis em uma molécula. Isso é feito de uma maneira semelhante à maneira como fizemos orbitais híbridos a partir de orbitais atômicos em TLV. Ou seja, faremos os OMs para uma molécula a partir de Combinações Lineares de Orbitais Atômicos (LCAO). Em contraste com o TLV, na teoria do MO, os orbitais atômicos virão de vários ou de todos os átomos da molécula. Depois de construirmos os OMs, podemos construir um diagrama de OM (um diagrama de nível de energia) para a molécula e preencher os OMs com elétrons usando o princípio de Aufbau. Algumas regras básicas para fazer OMs do usando o método LCAO: 1) n orbitais atômicos devem produzir n orbitais moleculares (por exemplo, 8 OAs devem produzir 8 OMs). 2) Para combinar, os orbitais atômicos devem ter a simetria apropriada. 3) Para combinar, os orbitais atômicos devem ser de energia similar. 4) Cada MO deve ser normal e deve ser ortogonal a todos os outros MO. + + 1H 1s Be 2s H 1s Regras para a combinação: 1. Os orbitais atômicos devem ter aproximadamente a mesma energia. 2. O orbital deve sobrepor-se tanto quanto possível - os átomos devem estar próximos o suficiente para uma sobreposição efetiva. 3. Para produzir OMs ligantes e anti-ligantes, a simetria de dois orbitais atômicos deve permanecer inalterada quando rotacionada em torno da linha internuclear ou ambos os orbitais atômicos devem alterar a simetria de maneira idêntica. Combinação Linear de Orbitais Atômicos Teoria do Orbital Molecular (TOM) 95 Orbitais moleculares Requisitos para uma Combinação Eficiente: A simetria dos orbitais deve ser adequada, de modo a favorecer uma sobreposição dos orbitais: Para a formação da ligação química é necessário que ocorra uma sobreposição favorável entre os orbitais atômicos. As energias dos orbitais atômicos devem ser próximas: Quando há uma grande diferença entre os orbitais atômicos, haverá um pequeno ganho energético com a formação da ligação química; A distância entre os átomos deve ser pequena: É necessário que os orbitais atômicos estejam significativamente próximos para permitir a sobreposição dos orbitais. Isso produz um OM sobre a molécula com um nó entre os átomos (também é simétrico em relação ao eixo H-H). Isso é conhecido como um OM anti- ligante e recebe o símbolo * devido à sua simetria. A estrela indica anti-ligante. Cada átomo de H tem apenas um orbital de 1s, então, para obter OMs para a molécula de H2, devemos fazer combinações lineares desses dois orbitais 1s. Considere a adição das duas funções 1s (com a mesma fase): 1sA 1sB + Isso produz um OM em torno dos átomos de H e tem a mesma fase em todos os lugares e é simétrico em relação ao eixo H- H. Isso é conhecido como um OM ligante e recebe o rótulo por causa de sua simetria. Considere a subtração das duas funções 1s (com a mesma fase): 1sA 1sB - Relembre que: - +É equivalente a: = 0.5 (1sA + 1sB) * = 0.5 (1sA - 1sB) Você pode perguntar ... Por que é chamado de "ligante" e * “anti-ligante"? O que isto significa? Como você sabe a ordem relativa de energia desses OMs? Lembre-se de que cada orbital 1s é uma função de onda atômica (1s) e cada OM também é uma função de onda, , então também podemos escrever LCAOs como esta: Lembre-se que o quadrado de uma função de onda nos dá uma função de densidade de probabilidade, então as funções de densidade para cada OM são : = 1 = 0.5 (1sA + 1sB) * = 2 = 0.5 (1sA - 1sB) (1) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) + 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] (2) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) - 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)]e A única diferença entre as duas funções de probabilidade está no termo cruzado (em negrito), que é atribuível ao tipo e quantidade de sobreposição entre as duas funções de onda atômica 1s (a integral (1sA 1sB) é conhecida como “integral de sobreposição”, S). A sobreposição em fase faz os orbitais ligantes e a sobreposição fora de fase faz orbitais anti-ligantes ... por quê? (1) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) + 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] (2) 2 = 0.5 [(1sA 1sA) - 2(1sA 1sB) +(1sB 1sB)] Considere a densidade de elétrons entre os dois núcleos: a curva vermelha é a densidade de probabilidade para HA por si só, a curva azul é para HB por si só e a curva marrom é a densidade que você obteria para 1sA + 1sB sem qualquer sobreposição: é apenas (1sA) 2 + (1sB) 2 {o fator de ½ é posto na mesma escala das funções normalizadas}. O aumento da densidade de elétrons entre os núcleos da sobreposição em fase reduz a quantidade de repulsão entre as cargas positivas. Isto significa que um OM ligante será mais baixo em energia (mais estável) do que o correspondente OM anti-ligante ou dois átomos de H não ligados. A função (1) 2 é mostrada em verde e tem um extra +2 (1sA 1sB) de densidade eletrônica do que a situação em que a sobreposição é negligenciada. A função(1) 2 é mostrada em rosa e tem menor densidade eletrônica entre os núcleos {- 2(1sA 1sB)} do que a situação em que a sobreposição é negligenciada. Os Orbitais Os orbitais moleculares são classificados como , ou de acordo com suas simetrias rotacionais em torno do eixo nuclear (nas espécies centrosimétricas) ou como g ou u, de acordo com suas simetrias com relação à inversão. A ideia é ver como a TOM pode explicar os aspectos revelados pela espectroscopia fotoeletrônica e por outras técnicas, principalmente a espectroscopia de absorção. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 100 Do mesmo modo que nos átomos os elétrons são encontrados em orbitais atômicos, nas moléculas os elétrons são encontrados nos orbitais moleculares: Se espalham por toda a molécula; Os elétrons de valência estão deslocalizados sobre toda a molécula, ou seja, não pertencem a uma ligação específica; Resultam da Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO – linear combination of atomic orbitals). Orbitais moleculares 101 Postulados da Teoria do Orbital Molecular (TOM) • Os elétrons que ocupam os orbitais moleculares pertencem à molécula como um todo ao invés de pertencerem a um átomo individual. • Orbitais atômicos ou orbitais híbridos se sobrepõem uns com os outros para formarem os orbitais moleculares. • Quando dois orbitais atômicos se juntam para formar dois orbitais moleculares, dois fatores devem ser levados em consideração: 1- Os AO’s devem ter energias comparáveis. 2- Os AO’s devem se sobrepor de maneira significativa. 102 • Todos os elétrons de valência contribuem para a estabilidade da molécula. • Os orbitais atômicos (AO’s) deixam de existir quando uma molécula é formada, dando origem a um novo conjunto de níveis energéticos que correspondem a nova distribuição da nuvem eletrônica: os orbitais moleculares (OM’s). • O número de orbitais moleculares formados é o mesmo número de orbitais atômicos que se combinam. • A TOM explica propriedades como paramagnetismo e diamagnetismo das moléculas. Postulados da Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) 103 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Gerade (g): A função de onda não muda o sinal na inversão do centro da molécula. A B Ungerade (u): A função de onda muda o sinal na inversão do centro da molécula. Para moléculas diatômicas homonucleares é algumas vezes conveniente identificar a simetria dos OM com relação àinversão por meio do centro da molécula. Inicia-se em um ponto no orbital e caminha-se em linha reta em direção ao centro da molécula. Continua-se por uma distância igual até o outro lado do centro e se: sinal ficar inalterado: gerade (par) sinal for invertido: ungerade (ímpar) ligante é g e antiligante é u Teoria do Orbital Molecular (TOM) Para moléculas diatômicas homonucleares é algumas vezes conveniente identificar a simetria dos OM com relação à inversão por meio do centro da molécula Inicia-se em um ponto no orbital e caminha-se em linha reta em direção ao centro da molécula. Continua-se por uma distância igual até o outro lado do centro e se: sinal ficar inalterado - gerade (par) sinal for invertido - ungerade (ímpar) ligante é u antiligante é g Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) 106 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) Coloque os marcadores g ou u neste diagrama g *g *u u g *u *g u *u g g ou u? Teoria do Orbital Molecular (TOM) 109 Combinação Linear de Orbitais Atômicos (LCAO) 2AB = (cA 2 A 2 + 2cAcB A B + cB 2 B 2) Integral de Overlap Integral de Overlap (S): Extensão para que dois orbitais atômicos de diferentes átomos se sobreponham. O valor de S depende da simetria do orbital. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 110 Integral de Sobreposição S = 0: Os orbitais não interagem entre si; S > 0: Interferência construtiva (em fase) formando os orbitais ligantes; S < 0: Interferência destrutiva (fora de fase) formando os orbitais anti-ligantes. dS BA * A medida em que dois orbitais atômicos em diferentes átomos se sobrepõem S > 0 Ligante S < 0 Anti S = 0 não ligante A força de ligação depende do grau de sobreposição Teoria do Orbital Molecular (TOM) 112 A TOM nos permite predizer se as moléculas devem existir ou não, e nos fornece uma clara ideia da estrutura eletrônica de muitas moléculas hipotéticas que podemos imaginar… 113 • Orbitais Moleculares: São formados pela mistura de orbitais atômicos originados de diferentes átomos. • Orbital Molecular Ligante (OML) ou σ(1s): De mais baixa energia, concentra alta densidade eletrônica entre os núcleos de hidrogênio. • Orbital Molecular Antiligante (OMAL) ou σ*(1s): De mais alta energia, concentra baixa densidade eletrônica entre os núcleos de hidrogênio. )(1)(1 bsas )(1)(1 bsas Orbitais Moleculares da Molécula de H2 114 Combinações lineares de orbitais atômicos (O.A.’s) s para a formação de orbitais moleculares (O.M.’s) da molécula de H2. Orbitais Moleculares da Molécula de H2 Orbitais Moleculares da Molécula de H2 Orbitais 1s de Dois átomos de hidrogênio separados Orbitais moleculares da molécula de H2 Ligante Antiligante Plano Nodal Densidade de carga eletrônica (probabilidade) ao longo de uma linha ligando os dois átomos Diagrama de níveis de energia 116 Os elétrons são adicionados aos níveis de energia respeitando o Princípio de Aufbau e a Regra de Hund. Diagrama de níveis de energia para (a) molécula de H2 e (b) molécula hipótetica de He2. Orbitais Moleculares da Molécula de H2 e He2 Configuração Eletrônica de Moléculas tipo H2 A partir da teoria anterior, pode-se preencher os Orbitais Moleculares com elétrons para as moléculas tipo H2: Molécula configuração e. Ordem de lig. Comprimento de lig. H2 + 1 (11) ½ 106 pm H2, He2 2+ 12 1 74, ~75 H2 –, He2 + 12 1* ½ ~106, 108 H2 2–, He2 1 2 1*2 0 not formed Descreva as relações de comprimento de ligação e ordem de ligação e configurações eletrônicas. 118 Orbitais Moleculares Combinações lineares de orbitais atômicos (O.A.’s) p para a formação de orbitais moleculares (O.M.’s). 119 Moléculas Diatômicas Homonucleares • Olhamos para moléculas diatômicas homonucleares (por exemplo Li2, Be2, B2, entre outras). • Os O.A.’s combinam-se de acordo com as seguintes regras: – O número de O.M.’s = número de O.A.’s; – Os O.A.’s de energia similar se combinam; – À medida que aumenta a superposição, diminui a energia do O.M.; • Pauli: cada O.M. tem no máximo dois elétrons; • Hund: para orbitais degenerados, ou seja, com mesma energia, cada O.M. é inicialmente ocupado por um elétron. Teoria do Orbital Molecular (TOM) 120 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p Existem 2 formas nas quais 2 orbitais p se sobrepõem: 1. Frontalmente: de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica no eixo entre os núcleos. Por exemplo, o orbital do tipo ; 2. Lateralmente: de forma que o OM resultante tenha densidade eletrônica acima e abaixo do eixo entre os nucleos. Por exemplo, o orbital do tipo ). Teoria do Orbital Molecular (TOM) 121 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p Os 6 orbitais p (dois conjuntos de 3 orbitais) devem originar 6 OMs: , *, , *, e *. Conseqüentemente, há um máximo de 2 ligações que podem vir de orbitais p; As energias relativas desses 6 orbitais podem mudar. Vamos iniciar com moléculas diatômicas do segundo período cujo conjunto de base mínimo consiste de um (1) orbital de valência s e três (3) orbitais p, resultando em 2 x 4 = 8 orbitais atômicos (e consequentemente 8 OM) Usaremos o Princípio da Exclusão de Pauli para prever a configuração eletrônica O diagrama de OM ao lado mostra a E dos orbitais que formam o conjunto de base mínimo O foco serão os orbitais de valência, usando o conjunto de base mínimo, o menor conjunto de OA a partir do qual os OMs podem ser formados Teoria do Orbital Molecular (TOM)
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