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ELEMENTOS DE MÁQUINAS II Professora: Lucila Teixeira CORREIAS INTRODUÇÃO; CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES; ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS CARGAS; ESPECIFICAÇÃO; ESTIMATIVA DE VIDA; PROJETO; POLIAS. CORREIAS PRINCIPAIS TIPOS: PLANA; REDONDA; “V”; SINCRONIZADORA. CORREIAS POLIAS: ABAULADAS – CORREIAS PLANAS RANHURADAS (ROLDADAS) – CORREIAS REDONDAS E EM “V” CORREIAS SINCRONIZADORAS: Requerem rodas dentadas (denteadas). CORREIAS CARACTERÍSTICAS: Os eixos de polia devem ser separados por certa distância mínima, dependendo do tipo de correia e tamanho. Podem ser utilizadas para grandes distâncias entre centros. CORREIAS CARACTERÍSTICAS: Pode ocorrer escorregamento e fluência, de modo que a razão da velocidade angular entre os eixos motor e movido não é constante e nem exatamente igual à razão de diâmetros entre polias – com exceção das sincronizadoras. Uma polia intermediária ou de tração pode ser utilizada para evitar ajustes de distância entre centros, por causa da idade ou instalação de novas correias. CORREIAS CORREIAS CORREIAS PLANAS: Feitas de uretano ou tecido + latex reforçado com fio de aço ou cordas de náilon para absorver a carga de tração; Podem ter revestimento superficial para evitar atrito; Correias planas são silenciosas, eficientes em altas velocidades e podem transmitir grandes quantidades de potência entre centros a grandes distâncias. CORREIAS CORREIAS PLANAS: São compradas em rolos, cortadas e as extremidades juntas utilizando sortimento especial fornecido pelo fabricante. Duas ou mais correias planas rodando lado a lado, em lugar de uma só larga, são frequentemente utilizadas em sistemas de transporte por esteira. CORREIAS CORREIAS CORREIAS CORREIAS CORREIAS em “V”: Feita de tecido ou corda (algodão) ou náilon e impregnada com borracha. São utilizadas com roldanas similares e com distâncias entre centros mais curtas. São menos eficientes que as planas, porém um número delas pode ser utilizado em uma única roldana, perfazendo um acionamento múltiplo. Não possuem juntas – fabricadas no comprimento certo. CORREIAS CORREIAS SINCRONIZADORA: Feitas de tecido emborrachado e fio de aço. Possuem dentes que se encaixam em ranhuras cortadas na periferia das rodas denetadas. A correia sincronizadora não alonga e não escorrega, transmitindo potência a uma razão de velocidade angular constante. CORREIAS CORREIAS SINCRONIZADORA - Vantagens: Nenhuma tração inicial, pré-tração, é necessária, assim, transmissões de centros fixos podem ser utilizadas. Eliminação da restrição sobre velocidades, os dentes tornam possível operar praticamente em qualquer velocidade, lenta ou rápida. CORREIAS CORREIAS SINCRONIZADORA - Desvantagens: Custo inicial da correia. Necessidade de ranhurar as rodas dentadas. Flutuações dinâmicas apenas causadas pela frequência de engrenamento de dentes de correia. CORREIAS Transmissão por Correias Planas e Redondas Vantagens Consistem em um núcleo elástico forte circundado por um elastômero e apresentam vantagens distintas sobre transmissões por engrenagens ou por correias em V. Tem eficiência de 98%, a mesma que para uma transmissão por engrenagem. A eficiência de uma transmissão por correia em V, varia de 70% a 96%. Produzem pouco ruído e absorvem mais vibração torcional do sistema que correias em V ou transmissão de engrenagem. CORREIAS Transmissão por Correias Planas e Redondas Quando uma transmissão de correia aberta é utilizada, os ângulos de contato resultam: CORREIAS Transmissão por Correias Planas e Redondas Quando uma transmissão de correia aberta é utilizada, os ângulos de contato resultam: CORREIAS Transmissão por Correias Planas e Redondas O comprimento de correia é determinado somando-se o comprimento dos dois arcos com duas vezes a distância entre início e fim do contato: CORREIAS Correias Cruzadas Para correia cruzada, o ângulo de abraçamento (ou envolvimento) é o mesmo para ambas as polias: O comprimento da correia, para as correias cruzadas, é: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: Uma mudança na tração da correia causada pelas forças de atrito entre a correia e a polia fará a correia alongar-se ou contrair-se e consequentemente mover-se relativamente à superfície da polia. Este movimento é causado por fluência elástica e é associado com o atrito de deslizamento em oposição ao atrito estático. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: A ação na polia motora, através daquela porção do ângulo de contato que está realmente transmitindo potência, é tal que a correia se move mais vagarosamente que a velocidade da superfície da polia por causa da fluência elástica. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: O ângulo de contato é composto do “arco efetivo”, pelo qual potência é transmitida e pelo “arco inativo” (intermediário). Na polia motora, primeiro a correia contata a polia com uma tração do lado tenso F1 e uma velocidade V1, que é a mesma que a velocidade superficial da polia. A correia passa pelo arco inativo sem qualquer mudança em F1 e V1. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: Quando começa o contato com deslizamento ou fluência, a tração da correia muda de acordo com as forças de atrito. Ao final do arco efetivo a correia deixa a polia com uma tração do lado bambo F2 e uma velocidade reduzida V2. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: Mais potência é transmitida por atrito estático do que por deslizamento. O coeficiente de atrito para correia com núcleo de náilon e superfície de couro é geralmente 0,70 e pode ser aumentado para 0,90 com tratamento superficial. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: A força diferencial dS é causada pela força centrífuga, dN é a força normal entre a correia e a polia e fdN é a tração por cisalhamento causada pelo atrito no ponto de deslizamento. A largura da correia é b e a espessura é m. A massa da correia por unidade de comprimento é dS. CORREIAS Teoria de acionamento por correi plana: A força centrífuga pode ser expressa como: Em que V é a velocidade da correia. Somando as forças radialmente CORREIAS Teoria de acionamento por correi plana: Somando as forças radialmente: CORREIAS Teoria de acionamento por correi plana: Incorpornado equações obtemos: CORREIAS Teoria de acionamento por correi plana: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana – equação de ação de correia: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: A tração do lado esticado F1 e a tração do lado bambo F2 tem as seguintescomponentes aditivas: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: A diferença entre F1 e F2 é ralacionada ao torque na polia. Subtraindo as equações: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: A diferença entre F1 e F2 é ralacionada ao torque na polia. Somando as equações: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana: Dividindo as equações: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana – equação de como funcionam as correias: Temos para F1: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana, equação de como funcionam as correias: : Temos para F2: CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana A pontência transmitida é dado por: A vida da correias é de geralmente vários anos CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana A severidade do flexionamento na polia e seu efeito na vida da correia são refletidos em um fator de correção de polia Cp. Velocidade em excesso a 3m/s e seu efeito na vida da correia são refletidos em um fator de correção de velocidade Cv. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana Para correias de poliamida e uretano, Cv=1 Para correias de couro, um fator de serviço Ks é utilizado para afastamentos da carga em relação ao valor nominal, aplicando à potencia nominal como: Em que nd é o fator de desenho para as solicitações. CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana Incorporando os efeitos temos: V Ver tabelas 17-2 até 17-5 CORREIAS Teoria de acionamento por correia plana
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