Aula sobre a percepção em Merleau-Ponty

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

QUESTÕES DA FILOSOFIA
da PERCEPÇÃO.
Pós-Doc. Fábio Liborio-UDF-Filosofia-Psicologia
 
Maurice Merleau-Ponty (1908-1961), filósofo e fenomenólogo francês
1. INTRODUÇÃO. 
É sem dúvida uma das contribuições mais interessantes para a psicologia pela Filosofia, será a que Merleau-Ponty aponta, bem onde as questões apriorísticas nos vêm à mente, mas, bem, no primeiro corpo de relações humanas com o mundo. Nota como esta posição, descobrindo as apriorísticas como faz de um assunto de nossa carne, para quem descobre pouco a pouco de sua experiência, abordagem e ao mesmo tempo longe de Merleau-Ponty, e perto de Kant.
Ao lado: Livros importantes de Ponty.
1. PERCEPÇÃO: MENTE E CORPO SÃO UNIFICADOS.
É de Ponty esta afirmação: 
“Obcecado pelo ser, e esquecendo o perspectivismo de minha experiência, eu o trato doravante como objeto, eu o deduzo uma relação entre objetos. Considero meu corpo, que é meu ponto de vista sobre o mundo, como um dos objetos desse mundo. A consciência que eu tinha de meu olhar como meio de conhecer, recalco-a e trato meus olhos como fragmentos de matéria”.
1. PERCEPÇÃO: MENTE E CORPO SÃO UNIFICADOS.
É de Merleau-Ponty, a tese que faz da percepção e, mais especificamente, da noção de "sensação", cara à filosofia moderna. A partir dele é correto inferir que o pensamento é uma noção de negar a noção moderna de sensação, pois, para ele, não há percepção "pura" e toda a percepção inclui a apreensão de relações. Dizendo de outro modo, mente e corpo são unidas, e se existisse um a priori, este seria o nosso corpo.