Buscar

QUESTÕES DE FORMAÇÃO ECONOMICA DO BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Estado do Pará 
Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas 
Faculdade de Ciências Econômicas
Docente: Valcir Bispo Santos
Discente: Ewerton Uchôa Vieira Fiel
 Disciplina: Formação Econômica do Brasil
Belém - PA
Capitulo terceiro: Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial.
(1) Qual a diferença do antigo sistema colonial para outras formas de colonização observadas em nossa civilização?
Resposta: O antigo regime colonial era parte constitutiva do processo de acumulação primitiva, teria, portanto, papel fundamental na superação das relações feudais, tanto na esfera politica quanto na social. Seria também essencial alcance da mecanização e das formas fabris de produção, enfatizando as relações comerciais, por meio do pacto colonial. Já uma forma de colonização diversa a este é a da Nova Inglaterra, na verdade esse exemplo constituiu exceção, na medida em que características sócias de sua metrópole e especificidades climáticas deslocam na para fora do sistema colonial. 
(2) Qual a formula econômica encontrada pelas metrópoles para o inicio da exploração colonial? Por que esta não se sustenta?
Resposta: Foi a concessão de direitos territoriais e a associação com capitalistas das mais diversas nacionalidades. Estimulava - se, de início, uma ocupação que resultava na pratica de comercio concorrencial. Ocorre que, tanto nos mercados coloniais, onde a disputa de compradores aumentava o preço das especiarias locais, quanto no mercado Europeu, onde a disputa entre vendedores reduzia o valor das riquezas coloniais, o comercio concorrencial tornava se problemático. Os grandes riscos e custos envolvidos nas empreitadas ultramarinas passariam, por vezes, a superar os lucros extraídos de um sistema concorrencial. 
(3) De que maneira contribuíram os reis absolutistas para a consolidação econômica e social do chamado antigo sistema colonial?
Resposta: “pelo que se solicitava ‘determine Vossa senhoria e defenda que estrangeiros não consentidos por estantes nas ditas ilhas, nem carreguem navios lá para fora do reino e todos os açucares e outras mercadorias venham a Lisboa ou a outros portos de vossos reinos onde façam escapula e dai as carreguem quem lhes aprouver e para onde quiser pagando da levada, o que será grande acrescentamento de vossas rendas e grandes proveito do bem comum’ do contrario se ‘perde a carregação’ de Lisboa e outros lugares de Portugal”.
Este trecho indica alguns exemplos de como foi à contribuição da monarquia ao processo de colonização, mas, também o processo de acumulação primitiva de riquezas, através de monopólio entre metrópole e as colônias, regulação portuárias, como é o caso, não só dos portugueses, como dos espanhóis, a proibição de transações comerciais entre as colônias, e a taxação de produtos estrangeiros, representam alguns exemplos da contribuição dos reis colonizadores.
(4) quais são os dois traços comuns observados nas metrópoles e nas colônias que nos permitem inferir a existência de algum movimento mais amplo no cenário europeu? Que movimento é esse? 
Resposta: O capitalismo comercial como fase intermediária entre a desintegração do feudalismo e a Revolução Industrial, o sistema colonial mercantilista apresenta se nos atuando sobre dois pré-requisitos básicos da passagem para o capitalismo industrial: efetivamente, a exploração colonial ultramarina promove, por um lado, a primitiva acumulação capitalista por parte da camada empresarial; por outro lado, amplia o mercado consumidor de produtos manufaturados. Atua, pois simultaneamente, de um lado, criando a possibilidade do surto maquino-fatureiro (acumulação capitalista), por outro lado, a sua necessidade (expansão da procura de produtos manufaturados). Criam se assim os pré-requisitos para a revolução Industrial - processo histórico da emergência do capitalismo.
(5) Como explicar o crescimento assombroso do trafico negreiro à época? só no brasil chegaram mais de 4 milhões de negros vivos, segundo dados de Luiz Felipe de Alencastro.
Resposta: O tráfico negreiro, por sua vez, representava um dos negócios mais rentáveis do período colonial. Além de suprir o sistema com a necessária forma compulsória de trabalho, era, ainda, responsável pela geração de grandes lucros capitalistas e coroas das mais distintas metrópoles.
(6) analise a hierarquia social de antigo sistema colonial destacando o equilíbrio de poder existente à época, ou seja, faça um esboço da estrutura da sociedade europeia e colonial. 
Resposta: Em termos sociais, sabemos que a colônia tinha basicamente duas classes: os escravos e os grandes proprietários de terras. É fato que com o avanço da ocupação territorial e o surgimento de aglomerados urbanos, aparece uma classe intermediaria de funções militares, religiosas e administrativas, que introduzira mais complexidade ao sistema, sem alterar, entretanto, seu funcionamento básico. Os proprietários produzem para a Europa explorando o trabalho escravo; o restante da economia flutua ao sabor desse setor exportador. Aqui tocamos num ponto chave do funcionamento do sistema colonial. A concentração de poder e de renda - da pequena parcela que sobra às colônias - nas mãos dos senhores escravistas era fundamental para a manutenção do equilíbrio colonial. Esses, ao se beneficiarem do esquema, eram responsáveis por administrados e reproduzidos, aumentando os lucros europeus. Na realidade, como mostra Novais (1993), a burguesia europeia explorava a elite colonial, que por sua vez explorava os escravos. Fechava se o ciclo. Esse equilíbrio social, portanto, no sentido da primitiva acumulação de capitais nos centros metropolitanos.
Capitulo primeiro: A empresa mercantil, colonial e escravocrata.
(1) Quais as diferenças entre as vias colonial, clássica e prussiana de constituição do capitalismo?
Resposta: A via clássica, forma sustentada de realizar a industrialização beneficiando se dos ganhos da era colonial. Forma utilizada pelas potencias, tiveram sua transformação nos campos políticos e econômicos. Diferentemente da via prussiana que foi seguida pelos países de industrialização retardatária no século 19. Marcados pela ausência de processos democráticos de emancipação, esses, no entanto conquistaram sua autonomia econômica. Já a via colonial somava o atraso politico ao econômico, inserida em um sistema já dominado pelo capital, sem obter uma autonomia econômica e algum tipo de revoluções democrático burguesa, ou seja, não houve transformações nos âmbitos econômicos ou políticos.
(2) Como podemos caracterizar a forma de inserção da economia brasileira no cenário colonial internacional?
Resposta: O pacto colonial beneficiava o comercio colônia metrópole, no qual o Brasil se via preso a um monopsônio, onde ele somente poderia vender para a metrópole. Logo suas características no mercado internacional era o de exportador de riquezas, mateira prima tais como a madeira, mais também como especiarias de grande valor na Europa, como o açúcar. 
(3) Quais as diferenças mais marcantes entre colônias de exploração e de povoamento?
Resposta: A colônia de povoamento era caracterizada pela busca de um novo lar. E já as coloniais de exploração, centravam se na produção de gêneros que interessassem ao mercado internacional. Em contraste a colônia brasileira, e a colônia norte americana, a primeira foi vista durante muito tempo como meios econômicos, não havendo prioridade de povoamento, visando especiarias que na Europa eram bem quistas e geravam grandes lucros. Agora a segunda, no entanto, a colonização era diferente não por vias estruturais, logicamente que a Inglaterra também tinha seu plano exploração, no entanto, o fato de a colônia possuir condições climáticas semelhantes às da terra de origem, era viável o povoamento, principalmente para aqueles que viam à nova terra, como um lugar tranquilo e livre de conflitos político-religiosos e severas transformações econômicas vividas pela Europa. 
(4) Quais as principais características da empresacolonial?
Resposta: A empresa colonial foi ideada levando em conta as dificuldades: era preciso encontrar um produto favorável às novas condições existentes em terras virgens, sem contingente trabalhista respeitável e que gemesse altas taxas de retorno aos seus investidores.
(5) Qual foi a influência exercida pelas ideias mercantilistas sobre a política econômica colonial?
Resposta: O mercantilismo foi um conjunto de praticas econômico que serviu para a base da formação dos estados da era moderna. A politica econômica mercantilista sustentava o projeto de capitalismo comercial. Recomendava a busca de superávit da balança comercial e do balanço de pagamentos, o controle da oferta das mercadorias para maximizar os lucros e a organização das companhias de comércio monopolista, que criavam leis, tarifas, selos e outras medidas para viabilizar os negócios. O pacto colonial retrata bem essa situação de monopólio. Foi um dos elementos básicos constituintes da política econômica mercantilista. Consistia basicamente no exclusivismo comercial da metrópole em relação às suas coloniais. Subordinando as por meio de um conjunto de medidas econômicas e políticas.
(6) Que marcas a colonização deixou no Brasil?
Resposta: “Coube ao colonizador sistematizar o pacto colonial nos moldes dos interesses dos europeus, criando, no solo nativo, alternativas que permitissem auferir o lucro almejado e aproveitar as potencialidades da colônia, transformando a em produtora efetiva de riquezas”. Neste trecho, percebe se que as marcas da colonização no Brasil, se deram de forma extrativa. As riquezas que eram geradas no Brasil eram enviadas à Europa, pouco ficara, e isso acarretou em uma população nativa carente, haja vista que não houve um processo político democrático transformador, e por conta do pacto supracitado, não havia também autonomia econômica no continente dominado, onde perdurou o regime escravocrata, que servia de base para as atividades econômicas bilaterais. Toda via isso implicou no: subdesenvolvimento do capitalismo brasileiro, criando uma espécie de marginalização da população carente de recursos financeiros, entre as explicações para esse fato, quando houve a abolição da escravatura, muitos desses escravos livres, não sabiam o que fazer, devido a falta de conhecimentos, pois viviam presos e não tinha educação. Também, o preconceito econômico e racial, ainda é visível nos dias de hoje, que suas origens estabelecidas desde a colonização do brasil.
(7) Como foi equacionada a questão do suprimento de mão de obra?
Resposta: “Como se sabe, a mão de obra nativa brasileira, apesar de diversas tentativas, não se presentou como solução definitiva da questão”. “A nessa cidade de mão de obra africana - o trafico negreiro viria a ser a solução encontrada dentro das regras da economia politica praticada pelo mercantilismo, indo ao encontro das necessidades de acumulação primitiva, que conheceu na empresa mercantil colonial e escravocrata um dos momentos da construção do modo de produção capitalista.” O regime escravocrata “caiu como uma luva” ao processo produtivo que se daria no Brasil colônia, a exemplo do cultivo de café, que precisara de grande força de trabalho, e dependia de volumosos investimentos. Usando mão de obra escrava conseguia se lucros altos, ganhos esses que diminuiriam com a remuneração do trabalho. O nativo índio, não era muito útil a logica do trabalho, em razão de ele não conhecer os costumes europeus de atividade econômica. Contudo, os escravos vindos da África, conhecendo sobre tudo a logica de trabalho, eles também praticavam a escravidão, tribos rivais confrontavam se e os inimigos vencidos se tornavam escravos da tribo vencedora. Os Europeus, apenas reproduzira essa pratica, e os portugueses, implantaram esse regime de trabalho na colônia portuguesa, com o fim de suprir a mão de obra, necessária a atividade econômica que beneficiava a coroa portuguesa.
Capitulo terceiro: A economia cafeeira.
(1) Por que a cultura do café revelou se adequada ao Brasil, tendo sido, durante décadas, o carro-chefe da economia brasileira?
Resposta: A terra não constituía obstáculos à expansão da produção do café, já que vastas regiões do estado de São Paulo encontravam se desocupadas, podendo vir a ser cultivadas no futuro, ainda mais na presença de uma rede ferroviária que se expandia na medida da necessidade de ocupação de novas áreas. Assim sendo, a lavoura de café é, portanto, a produção possuíam amplas condições de crescimento no Estado, sem enfrentar grandes dificuldades. Por conta de que, o sistema financiador da produção de café, era bastante simples e proporcionava grandes parcelas de lucro, aos agentes dessa transação. Primeiramente ao comissário ou comerciante que através das casas comissárias auferiam volumosos empréstimos junto aos bancos, cujo relacionamento entre a pessoa do comissário e entre o “gerente” era fundamental para a concessão, e assim o comissário adiantava capital ao fazendeiro e este pagava uma taxa de 3% em cima do valor da venda e mais nove ou 12 % anualmente. Depois do café pronto, este era comercializado para a exportação, e como o café era uma especiaria muito valorizada no estrangeiro, rendia grandes lucros aos seus negociantes além de movimentar as transações no país. 
(2) Por que se pode afirmar que o comerciante de café desempenhava um papel fundamental na economia cafeeira? 
Resposta: Em razão de, ser ele o estopim da produção cafeeira, fazendo um duplo papel, o de pessoa do banqueiro para os fazendeiros, haja vista que os cafezais eram distantes dos grandes centros e os fazendeiros não eram bem quistos a empréstimos, e eram eles os comerciantes que financiavam a produção cafeeira com o capital adiantado pelas instituições bancárias. Todavia, também eram os responsáveis pela circulação da mercadoria, neste caso o do café, por conta de que estes eram especializados em comerciar, seja com a figura do “ensacador, (quem comparava o café independentemente e fazia a manipulação e mistura deste, e depois repassava ao exportador estrangeiro.)” ou diretamente com o estrangeiro exportador. Ambos, fazendeiro, comissário e ensacador, auferiam grandes levas de lucro.
(3) Sobre que bases se assentavam a relação entre fazendeiros e comerciantes de café?
Resposta: Os dois objetivavam o lucro, “fazendeiros e comissários mesclaram uma forte dose do sentimentalismo das relações família, do viver patriarcal que levavam. O comissário não se limitava a se o comerciante incumbido da venda do café do fazendeiro e os eu fornecedor de capitais; era também o mentor, o parente ou amigo mais avisado que lhe impunha moderação nas despesas e o assistia nas principais emergências da vida com seus conselhos e recursos”.
Como se pode verificar nesta passagem, a base se de suas relações se assentavam sobre a base econômico-financeira, contudo, havia também um estreitamento de relações, entre a pessoa do comissário e o fazendeiro, que transcendiam os limites comerciais.
(4) como funcionava o sistema de financiamento da produção cafeeira? Quais eram suas limitações? 
Resposta: O empréstimo era pouco formalizado os bancos emprestavam sob o credito pessoal do comissário (firma social ou individual) “a descoberto”, mediante simples comprovação de existência de conta corrente. Mais tarde, exigiam-se letras da terra, depois letras com endosso; raramente eram necessárias outras garantias. Assim sendo, a estrutura do sistema de crédito era informal dos dois lados, tanto do banco ao comissário como deste fazendeiro. O ponto fraco do sistema estava, a par de suas vantagens, precisamente no caráter pessoal do crédito: com a expansão da lavoura e o consequente aumento do volume de negócios, as somas emprestadas cresceram e passaram a exigir garantias mais sólidas.
(5) como foi equacionado o problema da inadequação da população nativa ao trabalho nas lavouras de café?
Resposta: Esse enclave foi de certa forma suprida com o uso de mão de obra escrava que perdurou mais de quatro décadas apos a abolição,de trabalhadores livres (camponeses, nativos), e também eram usadas mão de obra imigrante. Haja vista que, os fazendeiros de café preferiam admitir operários imigrantes, que já haviam “cursado uma escola de trabalho assalariado”, habituados a mais disciplina e autonomia, embora seus salários fossem mais elevados.

Outros materiais