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Física Experimental 3 - 02/2024 - Turma 03 Experimento 02 - Resistência Elétrica e Lei de Ohm Participantes: Diana Rodrigues Pereira Carvalho - 19/0134321 Maria Clara Barros Cruz - 19/0139234 08 de Novembro de 2024 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJETIVOS 3 3. MATERIAIS 3 4. PROCEDIMENTOS 3 4.1 Resistor 3 4.2 Resistor de Proteção 5 4.3 Lâmpada Incandescente 5 4.4 Diodo 6 5. RESULTADOS E ANÁLISE 7 5.1 Resistor 7 5.2 Resistor de Proteção 10 5.3 Lâmpada Incandescente 11 5.4 Diodo 13 6. CONCLUSÃO 15 7. BIBLIOGRAFIA 15 1 1. INTRODUÇÃO A corrente elétrica pode ser entendida como o fluxo ordenado de partículas carregadas, de uma região para outra. Quando esse movimento ocorre em um circuito fechado, ele é chamado de circuito elétrico. A intensidade da corrente elétrica (i) é determinada pela quantidade de carga que atravessa um plano em um determinado intervalo de tempo, ou seja: (1.1)𝑖 = 𝑑𝑞/𝑑𝑡 Já a densidade de corrente (J), é a corrente que flui por unidade de área do elemento, tendo como unidade ampère por metro quadrado (A/m²). (1.2)𝐽 = 𝑖/𝐴 Se aplicarmos uma diferença de potencial em componentes distintos, cada um deles sofrerá efeitos diferentes, e isso se deve a uma propriedade física chamada resistência. A resistência elétrica é a capacidade do condutor de resistir a passagem de corrente e é definida pela primeira lei de Ohm: (1.3.1)𝑈 = 𝑅 * 𝑖 Ou seja, (1.3.2)𝑅 = 𝑈/𝑖 A unidade do SI é o volt por ampère (V/A), mas devido a sua frequência de aparição, utiliza-se o ohm (Ω). Um condutor que tem por função introduzir resistência a um circuito, é chamado de resistor. Quando esse componente é utilizado em circuitos para limitar a corrente elétrica ou a tensão, protegendo outros componentes mais sensíveis de possíveis danos, ele é chamado de resistor de proteção. Nos casos em que os componentes do circuito, como resistores, possuem comportamento linear, ou seja, a relação entre corrente e tensão é constante, a Lei de Ohm é válida. Agora, em casos de componentes não lineares, como diodos, transistores e LEDs, a relação corrente-tensão é descrita por características específicas, como a especificidade do diodo. Para um resistor que obedece a Lei de Ohm, o gráfico de corrente em função da diferença de potencial é uma linha reta. 2 A resistividade, por sua vez, é uma propriedade que está ligada às características dos materiais e ao quanto se opõem à passagem de corrente elétrica. Quanto maior a resistividade de um material, maior o campo elétrico necessário para produzir uma dada densidade de corrente, logo: (1.4)𝜌 = 𝐸/𝐼 2. OBJETIVOS Verificação da lei de Ohm por meio da análise de desempenho de elementos elétricos lineares e não lineares. 3. MATERIAIS ● 2 multímetros, sendo 1 na função de voltímetro e 1 na função de amperímetro; ● 1 fonte controlada de tensão/corrente; ● 1 resistor de 1kΩ e 0,25W; ● 1 diodo retificador de 1A e 1V; ● 1 lâmpada com Vmáx de 6,3V e Imáx de 150mA; ● 1 potenciômetro de 0 a 100; ● 1 protoboard; ● Fios conectores de cobre. 4. PROCEDIMENTOS 4.1 Resistor Antes de partir para a montagem do circuito, foi realizada primeiramente o cálculo da resistência de proteção que se faz necessária para preservar a integridade do resistor de 0,25 Watts de potência e 1000 Ohms de resistência. Para isso, é preciso obter o valor da corrente, usando a equação abaixo: 3 (4.1)𝐼 = 𝑃 𝑅 Onde: I = corrente no circuito em ampéres; P = potência em watts; R = resistência do resistor, em ohms. Foi obtido o valor de 0,0158A para a corrente. Em seguida, prosseguiu-se para o cálculo da resistência, que é dada por: (4.2)𝑅 𝑝𝑟𝑜𝑡 = ε−𝑅𝐼 𝐼 Em que: Rprot = resistência de proteção, em ohms; R = resistência do resistor, em ohms; I = corrente no circuito em ampéres; ε = 20 volts. Dessa forma, foi possível alcançar o valor de 265,82 Ω para a resistência de proteção. Com essa informação, prosseguiu-se com a realização do experimento, realizando a montagem dos circuitos representados na Figura 4.1.1, que contém um voltímetro conectado em paralelo com o resistor, e o amperímetro ligado em série no circuito, seguido do resistor de proteção. 4 Figura 4.1.1 - Esquema do circuito montado com resistor de 1kΩ e resistor de proteção polarizado positivamente (i) e negativamente (ii) (Fonte: Roteiro do Experimento) Para cada circuito montado, tanto o polarizado positivamente quanto negativamente, foi aplicada uma tensão na fonte que variava de -30V a 30V de modo que fosse obtido 10 pontos para cada lado, e registrado os valores de tensão nos terminais do resistor e a corrente no circuito. Com isso, também foi possível calcular a resistência para cada ponto medido. 4.2 Resistor de Proteção Nessa etapa do experimento, utilizando os mesmos circuitos da Figura 4.1.1, foi medida as correntes e tensões no resistor e no resistor de proteção para uma tensão de 10 Volts aplicada na fonte. O procedimento foi repetido primeiramente para o lado positivo e depois para o negativo. 4.3 Lâmpada Incandescente Para realizar a montagem do circuito, foi calculada a resistência de proteção que se faz necessária para preservar a integridade da lâmpada incandescente de tensão e corrente máximas de 6V e 150 mA, respectivamente, a partir da equação abaixo: (4.3)𝑅 𝑝𝑟𝑜𝑡 = ε−𝑉 𝐼 5 Em que: Rprot = resistência de proteção, em ohms; I = corrente máxima que a lâmpada suporta, em ampéres; V = tensão máxima que a lâmpada suporta, em volts; ε = 30 volts. Assim, encontrou-se o valor de 160Ω. Porém, como não havia o resistor de proteção que pudesse ser usado para esse valor encontrado, foi calculada a resistência de proteção para tensão na fonte de 20 Volts, o qual resultou em 96Ω. Dessa forma, utilizou-se o resistor de proteção com o potenciômetro no valor de 100Ω e montado o circuito da Figura 4.3.1, onde foi variada a tensão na fonte de -20 a 20V de modo que fosse obtido 10 pontos para cada lado, e registrado os valores de tensão nos terminais da lâmpada e a corrente no circuito. Por fim, foi calculada a resistência para cada ponto medido com base nos dados coletados. Figura 4.3.1 - Esquema do circuito montado com resistor de proteção e lâmpada incandescente polarizado positivamente (ii) e negativamente (i) (Fonte: Roteiro do Experimento) 6 4.4 Diodo Nessa etapa do experimento, a lâmpada incandescente foi substituída pelo diodo, assim como está representado na figura 4.4.1. Antes da montagem, a resistência de proteção foi calculada utilizando a mesma equação (4.3), descrita no item acima, levando em conta que o ε = 30V, o V= 1V e A= 1A. Assim, encontrou-se o valor de 29Ω. Em seguida, foram aferidos 20 pontos, variando a voltagem de 3 em 3 volts, saindo do -30V até 30V. Com essas medidas em mão, foi possível calcular o ponto de operação do diodo. Figura 4.4.1 - Esquema do circuito montado com resistor de proteção e diodo polarizado positivamente (ii) e negativamente (i) (Fonte: Roteiro do Experimento) 5. RESULTADOS E ANÁLISE 5.1 Resistor Para cada circuito montado, foi possível obter valores de tensão nos terminais do resistor e a corrente para 10 pontos distintos de cada lado com auxílio do amperímetro e voltímetro, alternando a tensão na fonte de -30 a 30V, conforme as Tabelas 5.1.1 e 5.1.2. Com base nesses dados, foi calculada a resistência para cada ponto medido, utilizando da Lei de Ohm. 7 Tabela 5.1.1 - Valores de tensão e corrente para resistor de 1kΩ e circuito polarizado positivamente Tabela 5.1.2 - Valores de tensão e corrente para resistor de 1kΩ e circuito polarizado negativamente Assim, foi possível construir um gráfico relacionando corrente e tensão obtidas, representado na Figura 5.1.1 e 5.1.2 8 Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Resistência calculada (Ω) 3,0 ± 0,1 1,56 ± 0,05 1,55 ± 0,05 993,59 ± 0,1 6,1 ± 0,1 3,10 ± 0,05 3,07 ± 0,05 990,32 ± 0,1 9,0 ± 0,1 4,59 ± 0,05 4,54 ± 0,05 989,11 ± 0,1 12,0 ± 0,1 6,14 ± 0,05 6,06 ± 0,05 986,97± 0,1 15,0 ± 0,1 7,70 ± 0,05 7,58 ± 0,05 984,42 ± 0,1 18,0 ± 0,1 9,19 ± 0,05 9,03 ± 0,05 982,59 ± 0,1 21,0 ± 0,1 10,76 ± 0,05 10,55 ± 0,05 980,48 ± 0,1 24,0 ± 0,1 12,30 ± 0,05 12,01 ± 0,05 976,42 ± 0,1 27,0 ± 0,1 13,84 ± 0,05 13,48 ± 0,05 973,99 ± 0,1 30,0 ± 0,1 15,44 ± 0,05 15,00 ± 0,05 971,5 ± 0,1 Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Resistência calculada (Ω) 3,1 ± 0,1 -1,57 ± 0,05 -1,55 ± 0,05 987,26 ± 0,1 6,0 ± 0,1 -3,07 ± 0,05 -3,03 ± 0,05 986,97 ± 0,1 9,0 ± 0,1 -4,61 ± 0,05 -4,55 ± 0,05 986,98 ± 0,1 12,0 ± 0,1 -6,11 ± 0,05 -6,04 ± 0,05 988,54 ± 0,1 15,0 ± 0,1 -7,69 ± 0,05 -7,58 ± 0,05 985,70 ± 0,1 18,0 ± 0,1 -9,21 ± 0,05 -9,07 ± 0,05 984,80 ± 0,1 21,1 ± 0,1 -10,81 ± 0,05 -10,62 ± 0,05 982,42 ± 0,1 24,0 ± 0,1 -12,28 ± 0,05 -12,03 ± 0,05 979,64 ± 0,1 27,0 ± 0,1 -13,87 ± 0,05 -13,53 ± 0,05 975,49 ± 0,1 30,0 ± 0,1 -15,44 ± 0,05 -15,03 ± 0,05 973,45 ± 0,1 Figura 5.1.1 - Pontos azuis representam a corrente e tensão detectadas no resistor de 1kΩ para o circuito polarizado positivamente e em vermelho para polarizado negativamente. Figura 5.1.2 - Pontos laranja representam a corrente e tensão detectadas para os dois lados. A curva laranja é o ajuste linear dos dados. Foi realizado o ajuste linear dos dados para a equação de reta abaixo: (5.1.1)𝐼 = 𝐴 * 𝑉 + 𝐵 9 Onde: I = corrente em Amperes; V = tensão em Volts; A = coeficiente angular da reta; B = coeficiente linear da reta; É possível perceber que corrente e tensão são diretamente proporcionais, e que o coeficiente linear da reta (B) para o resistor se aproxima de zero, fazendo com que as equações se aproximem da formulação da Lei de Ohm (V=R*I), onde o coeficiente linear é zero. A partir da inclinação da curva, é possível determinar a resistência, que é dada por: (5..1.2)𝐴 = 1 𝑅 Em que: R = resistência em ohms; A = coeficiente angular da reta; Dessa forma, foi calculada a resistência para o resistor que foi de 978,186Ω, muito próxima ao valor fornecido de 1000Ω. Tal diferença pode ser explicada em virtude de erros e imprecisões de medida. Assim, vemos que a Lei de Ohm é válida para essa situação. 5.2 Resistor de Proteção Para uma tensão aplicada na fonte de 10 Volts foi obtido os valores de corrente e tensão para o resistor de 1000Ω e resistor de proteção, tanto para o lado positivo quanto para o negativo conforme as Tabelas 5.2.1 e 5.2.2. Tabela 5.2.1 - Valores de corrente e tensão para os resistores no circuito polarizado positivamente Resistor de 1000Ω Resistor de Proteção Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) 10 10,0 ± 0,1 5,10 ± 0,05 5,05 ± 0,05 10,0 ± 0,1 5,13 ± 0,05 5,05 ± 0,05 Tabela 5.2.2 - Valores de corrente e tensão para os resistores no circuito polarizado negativamente Resistor de 1000Ω Resistor de Proteção Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) 10,0 ± 0,1 -5,10 ± 0,05 -5,04 ± 0,05 10,0 ± 0,1 -5,09 ± 0,05 -5,01 ± 0,05 Para calcular a potência dissipada, utiliza-se a seguinte equação: (5.2.1)𝑃 = 𝑖 * 𝑉 Onde: P = potência dissipada, em watts; i = corrente, em ampéres; V = tensão, em volts. Assim, para a tensão aplicada de 10V, a Rprot dissipou 25,90 mW e a resistência R dissipou 25,76 mW. Já para voltagem negativa -10V, Rprot dissipou 25,50 mW e R dissipou 25,70mW. Logo, é possível notar que o valor da potência não se altera significativamente para valores de tensão negativa ou positiva no circuito. Ainda, a análise permite identificar que o valor da potência do resistor é inferior ao máximo de 0,50 mW. 5.3 Lâmpada Incandescente Para cada circuito montado, foram obtidos valores de tensão nos terminais da lâmpada e a corrente para 10 pontos distintos de cada lado com auxílio do amperímetro e voltímetro, alternando a tensão na fonte de -20 a 20V, conforme as Tabelas 5.3.1 e 5.3.2. Com essas informações, calculou-se a resistência para cada ponto medido, utilizando da Lei de Ohm. 11 Tabela 5.3.1 - Valores de tensão e corrente para lâmpada e circuito polarizado positivamente Tabela 5.3.2 - Valores de tensão e corrente para lâmpada e circuito polarizado negativamente Dessa forma, foi possível construir um gráfico relacionando corrente e tensão obtidas, representado na Figura 5.3.1. 12 Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Resistência calculada (Ω) 2,0 ± 0,1 19,56 ± 0,05 0,10 ± 0,05 5,11 ± 0,1 4,0 ± 0,1 37,48 ± 0,05 0,43 ± 0,05 11,47 ± 0,1 6,0 ± 0,1 52,54 ± 0,05 0,88 ± 0,05 16,75 ± 0,1 8,0 ± 0,1 68,70 ± 0,05 1,48 ± 0,05 21,53 ± 0,1 10,0 ± 0,1 81,50 ± 0,05 2,04 ± 0,05 25,03 ± 0,1 12,2 ± 0,1 86,40 ± 0,05 2,75 ± 0,05 31,83 ± 0,1 14,0 ± 0,1 108,20 ± 0,05 3,41 ± 0,05 31,52 ± 0,1 16,0 ± 0,1 120,80 ± 0,05 4,15 ± 0,05 34,35 ± 0,1 18,0 ± 0,1 133,10 ± 0,05 4,94 ± 0,05 37,11 ± 0,1 20,0 ± 0,1 144,60 ± 0,05 5,75 ± 0,05 39,76 ± 0,1 Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) Resistência calculada (Ω) 2,0 ± 0,1 -18,29 ± 0,05 -0,22 ± 0,05 12,03 ± 0,1 4,0 ± 0,1 -36,37 ± 0,05 -0,48 ± 0,05 13,20 ± 0,1 6,0 ± 0,1 -51,87 ± 0,05 -0,96 ± 0,05 18,51 ± 0,1 8,0 ± 0,1 -67,20 ± 0,05 -1,43 ± 0,05 21,28 ± 0,1 10,0 ± 0,1 -81,40 ± 0,05 -2,05 ± 0,05 25,18 ± 0,1 12,0 ± 0,1 -95,80 ± 0,05 -2,75 ± 0,05 28,71 ± 0,1 14,0 ± 0,1 -108,80 ± 0,05 -3,46 ± 0,05 31,80 ± 0,1 16,0 ± 0,1 -120,40 ± 0,05 -4,17 ± 0,05 34,63 ± 0,1 18,0 ± 0,1 -132,90 ± 0,05 -4,98 ± 0,05 37,47 ± 0,1 20,0 ± 0,1 -144,10 ± 0,05 -5,76 ± 0,05 39,97 ± 0,1 Figura 5.3.1 - Pontos azuis representam a corrente e tensão detectadas na lâmpada incandescente para o circuito polarizado positivamente e em vermelho para polarizado negativamente O comportamento do gráfico, permite concluir que há uma variação na resistência devido ao Efeito Joule, em que a corrente, ao passar pelo terminal da lâmpada, provoca aumento da temperatura e seu acendimento, transformando a energia elétrica em calor. A Lei de Ohm, ao contrário do experimento realizado para o resistor, não se aplica nessa situação, uma vez que o gráfico não é linear e a resistência não é constante. 5.4 Diodo Com o potenciômetro ajustado para o valor da resistência de proteção (29Ω), o procedimento é realizado de forma análoga aos demais, variando a tensão na fonte de 30V a -30V e obtendo os valores de corrente e tensão no circuito. Os dados obtidos estão reunidos nas Tabelas 5.4.1 e 5.4.2. Tabela 5.4.1 - Valores de tensão e corrente para diodo polarizado positivamente Tensão na Fonte (V) Corrente (A) Tensão no Voltímetro (V) 3,0 ± 0,1 0,074 ± 0,005 0,80 ± 0,01 13 6,0 ± 0,1 0,171 ± 0,005 0,90 ± 0,01 9,0 ± 0,1 0,269 ± 0,005 1,00 ± 0,01 12,0 ± 0,1 0,366 ± 0,005 1,00 ± 0,01 15,1 ± 0,1 0,467 ± 0,005 1,10 ± 0,01 18,2 ± 0,1 0,562 ± 0,005 1,30 ± 0,01 20,9 ± 0,1 0,643 ± 0,005 1,70 ± 0,01 24,0 ± 0,1 0,705 ± 0,005 2,60 ± 0,01 27,1 ± 0,1 0,808 ± 0,005 2,70 ± 0,01 30,0 ± 0,1 0,905 ± 0,005 2,60 ± 0,01 Tabela 5.4.2 - Valores de tensão e corrente para diodo polarizado negativamente Tensão na Fonte (V) Corrente (mA) Tensão no Voltímetro (V) 3,1 ± 0,1 -0,30 ± 0,01 -3,10 ± 0,01 6,1 ± 0,1 -0,60 ± 0,01 -6,20 ± 0,01 9,0 ± 0,1 -0,90 ± 0,01 -9,10 ± 0,01 12,0 ± 0,1 -1,20 ± 0,01 -12,20 ± 0,01 15,2 ± 0,1 -1,50 ± 0,01 -15,30 ± 0,01 18,1 ± 0,1 -1,80 ± 0,01 -18,20 ± 0,01 21,0 ± 0,1 -2,10 ± 0,01 -21,10 ± 0,01 24,0 ± 0,1 -2,40 ± 0,01 -24,10 ± 0,01 27,0 ± 0,1 -2,70 ± 0,01 -27,00 ± 0,01 30,0 ± 0,1 -3,00 ± 0,01 -30,00 ± 0,01 Dessa forma, foi feito também um gráfico Voltagem vs Corrente para entendimento dos pontos. A figura 5.4.3 reúne esses pontos, assim como a curva de ajuste exponencial. 14 Figura 5.4.3 - Pontos laranja representam a corrente e tensão detectadas para os dois lados. A curva laranja é o ajuste dos dados. A partir de uma dada tensão de ativação, é possível coletar valores próximos de corrente e, daí em diante, qualquer aumento de tensão gera uma corrente que cresce muito mais rápido. Isso explica o comportamentoexponencial do gráfico. Para definir o ponto de operação do diodo, foi traçada uma reta de carga, utilizou-se o ponto de tensão máxima da fonte, de 30V e o ponto de corrente, que é calculada pela divisão entre o valor da tensão máxima da fonte pelo da resistência da carga de 29Ω, obtendo-se uma corrente de 1030 mA. Essa corrente serve de referência para traçar a reta de carga. O ponto de interseção entre a reta de carga e a curva característica nos dá o ponto de operação do diodo, representado na Figura 5.4.4. 15 Figura 5.4.4 - A reta azul indica a reta de carga e em verde as coordenadas do ponto de ativação do diodo, de aproximadamente 1V e 300mA. 6. CONCLUSÃO A partir dos dados coletados experimentalmente em sala de aula e de sua análise, é possível inferir certos aspectos gerais de cada um dos materiais estudados. Ambos os resistores estudados apresentam comportamento linear e independente das condições de corrente e tensão. Enquanto a lâmpada incandescente apresenta uma resistência variável, em função da temperatura e, consequentemente, da corrente empregada. Por fim, o diodo exigiu uma certa tensão mínima para começar a conduzir corrente, além do fato de somente conduzir em um dado sentido, em oposição a lâmpada e aos resistores que conduzem corrente em ambos os sentidos. Após essas considerações acerca dos experimentos, é possível concluir que os materiais estudados, apesar de apresentarem valores diferentes dos esperados, são suficientemente próximos e reafirmam as conclusões observadas teoricamente. 16 7. BIBLIOGRAFIA Roteiro do Experimento 2, Resistência elétrica e lei de Ohm Apostila do curso de Física 3 Experimental MATTEDE, Henrique. Saiba tudo sobre a Curva do Diodo. Mundo da Elétrica. Disponível em: https://www.mundodaeletrica.com/eletronica-saiba-tudo-sobre-curva-do-diodo/ Acesso em: 18 nov. 2024. 17 https://www.mundodaeletrica.com/eletronica-saiba-tudo-sobre-curva-do-diodo/