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RETA FINAL INSS: DIREITO CONSTITUCIONAL Professora: Nathalia Masson _________________________________________________________________________________ MATERIAL COMPLEMENTAR _________________________________________________________________________________ DESAFIO CONSTITUCIONAL 1) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o terceiro grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito. 2) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos três meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 3) João é Prefeito do Município “XY” que pertence ao Estado “W”. Sua esposa, Joana, pretende se candidatar nas próximas eleições ao cargo de Deputada Estadual pelo Estado W. Nesse caso, se João não renunciar ao cargo de Prefeito (seis meses antes do pleito em que sua esposa pretende se candidatar), Joana estará impedida de concorrer ao cargo de Deputada Estadual pelo Estado “W”. 4) José se divorciou de Antonieta, Prefeita do Município de Contagem eleito em 2012, durante o mandato que ela ainda exerce. José pretende candidatar-se, pela primeira vez, ao cargo de Vereador pelo Município de Contagem, no pleito imediatamente subsequente (em 2016). Não há impedimento para José se candidatar ao cargo de Vereador pelo Município de Contagem, visto que seu vínculo conjugal com Antonieta já não existe. 5) Suponha-se que Joana, Deputada Federal pelo Estado X desde 2010, seja casada com Pedro, atual Governador do Estado X. Nesse caso, nas próximas eleições (em 2018), quando Pedro e Joana concorrerem às respectivas reeleições, Joana ficará inelegível. 6) Maria é Governadora do Estado “Z” desde 2014 e seu marido é Deputado Estadual pelo mesmo Estado desde de 2010. Nesse caso, na hipótese de Maria ser candidata à reeleição em 2018, seu marido estaria inelegível para concorrer ao cargo de Deputado Estadual no mesmo ano. 7) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, mesmo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 8) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e somente os parentes consanguíneos, até o segundo grau, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 9) A inelegibilidade em razão do parentesco não é afastada pela dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato. 10) Suponha que Antonio, casado com Maria e Prefeito do Município de Bom Jesus (eleito em 2012), venha a falecer dois anos após ter sido eleito. Nessa situação, Maria poderá se candidatar e se eleger em 2016 ao cargo de Vereadora no Município de Bom Jesus. 11) Governador de Estado em exercício de segundo mandato não consecutivo pretende candidatar-se à reeleição e o filho que sua atual esposa adotara antes de se casarem, no início do mandato em curso, pretende candidatar-se a Deputado Estadual, pela primeira vez, no mesmo pleito, no mesmo Estado da federação. Nessa situação, o Governador poderá candidatar-se, mas não o filho adotado por sua esposa, que é atingido por causa de inelegibilidade reflexa prevista na Constituição. 12) Um Prefeito de determinado Município e sua ex-esposa, divorciados desde o primeiro ano do mandato, ambos filiados ao mesmo partido político, pretendem se candidatar, nas próximas eleições municipais (2016): ele, à reeleição; ela, a uma vaga na Câmara de Vereadores do mesmo Município, pela primeira vez. Nessa hipótese, tanto a candidatura dele como a dela somente serão possíveis se ele renunciar ao mandato de Prefeito até seis meses antes do pleito. 13) Em razão da renúncia do Prefeito Municipal, fato ocorrido em janeiro do último ano do seu mandato, o Vice-Prefeito, José, assumiu a chefia do Poder Executivo. Ernesto, filho de José, tinha grande popularidade no Município e pretendia concorrer a um cargo eletivo nas eleições a serem realizadas naquele ano. À luz da sistemática constitucional, tal possibilidade encontra amparo no texto da Constituição, logo Ernesto pode se candidatar em razão de seu pai somente ter ocupado o cargo a partir do último ano. 14) Mirela, advogada, é casada com Pedro (eleito em 2012 Prefeito do Município “X” do Estado de Minas Gerais), não sendo titular de qualquer mandato eletivo. No curso do mandato de Pedro, Mirela e Pedro dissolveram o vínculo conjugal por meio de divórcio devidamente homologado pelo Poder Judiciário. Mirela pretende concorrer no próximo pleito municipal (em 2016) a um cargo eletivo no Município “X”. Neste caso, Mirela poderá concorrer apenas ao cargo de Vereadora do Município X desde que a dissolução do vínculo conjugal tenha ocorrido há mais de seis meses antes do pleito, sendo inelegível para os cargos de Prefeita e Vice-Prefeita. 15) Considere que determinado Governador de Estado esteja em seu primeiro mandato eletivo (2011- 2014) e pretenda candidatar-se à reeleição para o mandato 2015-2018. Considere, ainda, que, em 2012, ele e sua esposa tenham rompido o vínculo conjugal. Nessa situação hipotética, caso seja confirmada a candidatura à reeleição, a ex-esposa não poderá candidatar-se, no ano de 2014, ao cargo de Deputada Estadual no Estado em que seu ex-esposo é Governador. GABARITO 1) F 2) F 3) F 4) F 5) F 6) F 7) F 8) F 9) V 10) V 11) V 12) F 13) F 14) F 15) V
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