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material VOU GABARITAR boletim 2 APTC e ApEspecial Aposentadoria PcD e Calculo Beneficio

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Material de Estudo aos alunos da Rede LFG 
VOU GABARITAR ! 
(Boletim 2) 
Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar 
 
DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, 
vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
Tema: Benefícios em espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro 
e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998) 
... 
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, 
obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
1998) 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco 
anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções 
de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
 
Atenção: O benefício de aposentadoria por tempo de contribuição NÃO EXIGE IDADE MÍNIMA! 
O segurado do INSS, com idade de 51 provando ter trabalhado e contribuído por 35 anos 
TERÁ DIREITO a aposentadoria por tempo de contribuição. Para inibir essa aposentadoria 
precoce, houve a criação do FATOR PREVIDENCIÁRIO, que se constituiu formula de cálculo, 
que reduz o valor do benefício, quanto menos idade menor será renda mensal inicial da 
aposentadoria. 
 
Lei 8.213/91 
Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, 
devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas 
em benefícios e serviços: 
 I - quanto ao segurado: 
 c) aposentadoria por tempo de contribuição; (Redação dada pela Lei Complementar 
nº 123, de 2006) 
Atenção: Essa é a nova nomenclatura do benefício, existindo ainda na Lei 8.213 a grafia 
antiga: “aposentadoria por tempo de serviço” 
 
 
 
Material de Estudo aos alunos da Rede LFG 
VOU GABARITAR ! 
(Boletim 2) 
Legislação anotada pelo Prof. Hermes Arrais Alencar 
 
DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, 
vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
 
Atenção: não ler art. 52 e 53 porque não foram recepcionados pela EC 20/98 (não tem 
mais valia, a despeito de não terem sido expressamente revogados) 
Subseção III 
Da Aposentadoria por Tempo de Serviço (nome antigo, vide art. 18, inciso I, letra “c”) 
Art. 52. A aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a carência exigida 
nesta Lei, ao segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se do sexo feminino, 
ou 30 (trinta) anos, se do sexo masculino. 
Art. 53. A aposentadoria por tempo de serviço, observado o disposto na Seção III deste 
Capítulo, especialmente no art. 33, consistirá numa renda mensal de: 
I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 25 (vinte e cinco) 
anos de serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, 
até o máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de serviço; 
II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salário-de-benefício aos 30 (trinta) anos de 
serviço, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, até o 
máximo de 100% (cem por cento) do salário-de-benefício aos 35 (trinta e cinco) anos de 
serviço. 
Atenção: Os artigos 52 e 53 tratavam da aposentadoria PROPORCIONAL, que foi extinta 
na Reforma da Previdência de 1998 (Emenda Constitucional nº20), que manteve apenas uma 
REGRA DE TRANSIÇÃO, válida apenas para os ANTIGOS filiados, ou seja, quem já era 
segurado ANTES de 16.12.1998. Desse modo o benefício de aposentadoria PROPORCIONAL 
não mais existe para os NOVOS FILIADOS, todos os tornaram-se segurados após 16,12,1998. 
Já os antigos filiados podem até hoje requerer a aposentadoria PROPORCIONAL, se 
preenchidos os requisitos previstos no artigo 9º, §1º, da EC 20/98, que são diferentes dos 
anotados nos artigos 52 e 53, que são: 
Aposentadoria proporcional por tempo de contribuição. Regra de Transição. EC 20/, art. 
9º, §1º, válida apenas para os antigos filiados: 
Idade mínima: contar com 53 (cinqüenta e três) anos de idade, se homem, e 48 (quarenta e 
oito) anos de idade, se mulher; e 
Tempo de contribuição mínimo de: contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma do 
tempo exigido nas alíneas “a” e “b” que seguem: 
 a) 30 (trinta) anos, se homem, e 25 (vinte e cinco) anos, se mulher; e 
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vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
 b) um período adicional de contribuição equivalente a 40% (quarenta por cento) do tempo 
que, na data da publicação desta Emenda (dezembro de 1998), faltaria para atingir o limite de 
tempo constante da alínea anterior (30 anos de TC se homem e 25 anos de TC se mulher); 
Probabilidade de ser exigida no concurso: Baixa, porque essa regra não está prevista na Lei 
8.213/91. Apesar de baixa a probabilidade pode ser exigida porque prevista no Decreto federal 
3.048/99, no art. 188. 
Art. 54. A data do início da aposentadoria por tempo de serviço será fixada da mesma 
forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. 
Atenção: DIB – Data de Início do Benefício da Aposentadoria por tempo de contribuição: 
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir: 
 a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 
(noventa) dias depois dela; ou 
 b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for 
requerida após o prazo previsto na alínea "a"; 
 II - para os demais segurados, da DER: data da entrada do requerimento. 
Art. 55. O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, 
compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de 
segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de 
segurado: 
Atenção: Não se aplica o disposto no art. 24, parágrafo único, da Lei 8.213. 
Tempo de contribuição: Em razão da modificação na constituição de “tempo de serviço” 
para “tempo de contribuição, o Decreto Federal 3.408, no art. 60 traz a relação de tempos que 
serão considerados como de contribuição – RECOMENDO A LEITURA do art. 60 do D.3048! 
Em breve síntese, para fins de compreensão, considera-se tempo de contribuição o 
tempo, contado de data a data, desde o início até a data do desligamento de atividade 
abrangida pela Previdência Social ou até a data de requerimento de benefício, descontados os 
períodos legalmente estabelecidos, tais como: 
I - o de interrupção de exercício e de desligamento da atividade; 
II - o de suspensão ou licença de contrato de trabalho, sem contribuição 
previdenciária; 
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por violação de direito autorais. 
 
 
III - o compreendido entre a interrupção ou o encerramento e o reinício da atividade no 
caso do contribuinte individual. 
Saiba ainda que a contagem do tempo de contribuição no RGPS observará o mês de 30 
(trinta) e o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. 
I - o tempo de serviço militar, inclusive o voluntário, e o previsto no § 1º do art. 143 da 
Constituição Federal, ainda que anterior à filiação ao Regime Geral de Previdência Social, 
desde que não tenha sido contado para inatividade remunerada nas Forças Armadas ou 
aposentadoria no serviço público; 
Atenção: Compreende-se como tempo de serviço militar: 
a) obrigatório ou voluntário; e 
b) alternativo, assim considerado o atribuído pelas Forças Armadas àqueles que, após 
alistamento, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de 
crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter 
militar; 
 II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria 
por invalidez; 
Atenção: considera-se tempo de contribuição para fins de aposentadoria o período no 
qual o segurado recebeu benefício por incapacidade DESDE QUE INTERCALADO, significa, 
estava contribuindo, parou para receber o benefício, depois de cessado o auxílio-doença ou a 
aposentadoria por invalidez, retornou a sua vinda contributiva imediatamente, sem intervalo. Se 
não voltar a contribuir no mês imediatamente posterior ao da cessação do benefício de 
incapacidade, o período que recebeu o benefício não será contado, exemplo: 
a) Contribuinte individual depois de 5 anos contribuindo todos os meses, ficou inválido, 
recebeu auxílio-doença por seis meses, cessado o benefício, não retornou a vida contributiva. 
O seu tempo total para fins de aposentadoria é de 5 anos apenas. 
b) Contribuinte individual depois de 5 anos contribuindo todos os meses, ficou inválido, 
recebeu auxílio-doença por seis meses, cessado o benefício, retornou no mês imediatamente 
posterior ao da cessação à vida contributiva. Nesta situação, o período de benefício intercalado 
com o tempo de contribuição será contado para efeito de aposentadoria: 5 anos de TC + 6 
meses de auxílio-doença intercalado + TC posterior). 
Saiba ainda que o período em que o segurado esteve recebendo benefício por 
incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não será considerado; 
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Por fim, o período no qual houve a percepção de salário maternidade (intercalado ou 
não) será sempre considerado, porque o período de salário-maternidade é período de 
contribuição: art. 28, §2º, da Lei 8.212. 
III - o tempo de contribuição efetuada como segurado facultativo; 
IV - o tempo de serviço referente ao exercício de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal, desde que não tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de 
previdência social; (Redação dada pela Lei nº 9.506, de 1997) 
V - o tempo de contribuição efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer 
atividade remunerada que o enquadrava no art. 11 desta Lei; 
VI - o tempo de contribuição efetuado com base nos artigos 8º e 9º da Lei nº 8.162, de 8 
de janeiro de 1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alínea "g", desta Lei, sendo 
tais contribuições computadas para efeito de carência. (Incluído pela Lei nº 8.647, de 1993) 
§ 1º A averbação de tempo de serviço durante o qual o exercício da atividade não 
determinava filiação obrigatória ao anterior Regime de Previdência Social Urbana só será 
admitida mediante o recolhimento das contribuições correspondentes, conforme dispuser o 
Regulamento, observado o disposto no § 2º. (Vide Lei nº 8.212, de 1991) 
Atenção: Para entender este §1º, citamos para ilustrar uma empregada doméstica, que 
trabalha desde 1960. Na época não existia na Previdência a categoria “empregado doméstico”, 
que somente foi incluída, tornando-se segurado obrigatório no ano de 1972 (Lei 5.859/72), 
desse modo, caso uma empregada doméstica queira contar o tempo trabalhado ANTES de 
1972 (época na qual “exercício da atividade não determinava filiação obrigatória”), deverá 
indenizar a Previdência (só será admitida mediante o recolhimento das contribuições 
correspondentes). Anoto que a situação narrada o INSS condiciona a contagem do tempo 
trabalhado como doméstica antes de 1972 ao pagamento das contribuições, porém é pacífico 
no Poder Judiciário a desnecessidade, diante da prevalência da aplicação dos fins sociais. NA 
PROVA tenha em mente a regra do INSS (necessidade de indenizar), a exceção (contagem do 
tempo mesmo sem indenizar) somente se for mencionado “de acordo com a jurisprudência”. 
Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: 
1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça tem se firmado 
no sentido da desobrigação do trabalhador doméstico de efetuar o 
recolhimento das contribuições previdenciárias para fins de aposentadoria 
no período que antecedeu a vigência da Lei 5.859/72, porquanto, à época 
da prestação do serviço, não havia previsão legal de seu registro, tampouco 
obrigatoriedade de filiação à Previdência. (REsp 1479250/SP, Rel. Ministro 
Humberto Martins, Segunda Turma, Dje 29/09/2014) 
 
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por violação de direito autorais. 
 
 
 § 2º O tempo de serviço do segurado trabalhador rural, anterior à data de início de 
vigência desta Lei, será computado independentemente do recolhimento das contribuições a 
ele correspondentes, exceto para efeito de carência, conforme dispuser o Regulamento. 
Atenção: essa regra não vale para “empregador rural”, válida para empregado rural, 
trabalhador avulso rural, e segurado especial (observando que este benefício aposentadoria 
por tempo de contribuição, o segurado especial, como regra, não tem direito, salvo se ele 
recolher contribuições “facultativas” mensais, na forma do art. 39, II, da Lei 8.213). 
O §2º permite a contagem do tempo exclusivamente de “serviço”, mesmo sem 
contribuição, anterior a 1991, para efeito de ser contado para atingir os 35 anos de tempo de 
contribuição se homem e 30 se mulher, porém, esse mesmo tempo rural NÃO VALE para os 
fins de carência, que corresponde a 180 contribuições (15 anos). Portanto, se o homem 
comprovar 15 anos de contribuição e 20 anos de trabalho rural anteriormente a 1991, terá 
direito de se aposentar, porque com a soma dos tempos terá os 35 anos trabalhos/contribuídos 
e dentro desse tempo terá satisfeito o requisito carência de (180 contribuições). 
§ 3º A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante 
justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito 
quando baseada em início de provamaterial, não sendo admitida prova exclusivamente 
testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto 
no Regulamento. 
Atenção: nem mesmo o trabalhador poderá provar seu tempo trabalhado por prova 
exclusivamente testemunhal, Súmula 149 STJ: A prova exclusivamente testemunhal não basta 
à comprovação da atividade de rurícola, para efeito da obtenção de benefício previdenciário. 
§ 4o Não será computado como tempo de contribuição, para efeito de concessão do 
benefício de que trata esta subseção, o período em que o segurado contribuinte individual ou 
facultativo tiver contribuído na forma do § 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, 
salvo se tiver complementado as contribuições na forma do § 3o do mesmo artigo. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 123, de 2006) 
Atenção: Regra: O segurado que faça opção pelo pagamento com base na alíquota 
contributiva reduzida do SEIPrev (art. 201, §§11 e 12, da CF) não terá direito a aposentadoria 
por tempo de contribuição. Exceção: o contribuinte individual e facultativo que tiver contribuído 
com base na alíquota reduzida de 11% (onze por cento) ou 5% (cinco por cento) na forma do § 
2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (SEIPrev), poderá readquirir o direito ao 
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, e o referido período será considerado 
para fins da aposentadoria por tempo de contribuição previsto se efetuada a complementação 
das contribuições para o percentual de 20% (vinte por cento), na forma do § 3º do art. 21 da Lei 
nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 
Convém anotar, ainda, (REGRA) que o segurado especial NÃO TEM DIREITO a 
aposentadoria por tempo de contribuição. 
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por violação de direito autorais. 
 
 
Mas há ressalva (EXCEÇÂO) prevista no inciso II do art. 39, caso ele decida TAMBÉM 
contribuir “facultativamente”, continuará obrigado a contribuir sobre a comercialização de sua 
produção rural, e também deverá pagar mensalmente contribuição, exatamente como o faz o 
contribuinte individual, nesta situação, passará a ter direito a aposentadoria por tempo de 
contribuição, devendo comprovar nesta situação CARÊNCIA. Note-se que o segurado especial 
não deve comprovar carência, conforme art. 26, II, da Lei 8.213, com relação aos benefícios do 
inciso I do art. 39 (benefício de valor igual ao salário mínimo), já com relação ao inciso II do art. 
39 (demais benefícios, como aposentadoria por tempo de contribuição) precisa comprovar 
carência! 
Lei 8.213: Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta 
Lei, fica garantida a concessão: 
 I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-
reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, e de auxílio-acidente, conforme 
disposto no art. 86, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma 
descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao 
número de meses correspondentes à carência do benefício requerido; ou 
 II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma de 
cálculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdência Social, na 
forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social. 
Art. 56. O professor, após 30 (trinta) anos, e a professora, após 25 (vinte e cinco) anos de 
efetivo exercício em funções de magistério poderão aposentar-se por tempo de serviço, com 
renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício, observado o 
disposto na Seção III deste Capítulo. 
ATENÇÃO: Para fins de aposentadoria por tempo de contribuição de professor, poderão 
ser computados os períodos de atividades exercidas pelo professor exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio: 
I - como docentes, a qualquer título; 
II - em funções de direção de unidade escolar, de coordenação e assessoramento 
pedagógico; ou 
III - em atividades de administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação 
educacional. 
 
 
 
 
 
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por violação de direito autorais. 
 
 
 
 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro 
e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998) 
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de 
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física 
e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 
Atenção: A Emenda Constitucional n. 20 de 1998: Art. 15 - Até que a lei complementar a que 
se refere o art. 201, § 1º, da Constituição Federal, seja publicada, permanece em vigor o 
disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8213, de 24 de julho de 1991, na redação vigente à data 
da publicação desta Emenda. 
 
 
Lei 8.213/91 
 
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida 
nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a 
saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, 
conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
Atenção: SEGURADO ESPECIAL NÃO TEM DIREITO A APOSENTADORIA ESPECIAL! 
Somente podem usufruir o benefício de aposentadoria especial: segurado empregado, 
trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado a 
cooperativa de trabalho ou de produção. 
§ 1º A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistirá numa 
renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício. (Redação dada 
pela Lei nº 9.032, de 1995) 
Atenção: NÃO SE APLICA FATOR PREVIDENCIARIO NO CÁLCULO DA RENDA 
MENSAL DA APOSENTADORIA ESPECIAL. 
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§ 2º A data de início do benefício será fixada da mesma forma que a da aposentadoria 
por idade, conforme o disposto no art. 49. 
Atenção: DIB – Data de Início do Benefício da Aposentadoria Especial: 
I - ao segurado empregado, a partir: 
 a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 
(noventa) dias depois dela; oub) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for 
requerida após o prazo previsto na alínea "a"; 
II - para os demais segurados que tenham direito a esse benefício, da DER : data da entrada 
do requerimento. 
§ 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, 
perante o Instituto Nacional do Seguro Social–INSS, do tempo de trabalho permanente, não 
ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
Atenção: Consideram-se condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade 
física aquelas nas quais a exposição ao agente nocivo ou associação de agentes presentes no 
ambiente de trabalho esteja acima dos limites de tolerância estabelecidos segundo critérios 
quantitativos ou esteja caracterizada segundo os critérios da avaliação qualitativa. 
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não 
ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador avulso ou do 
cooperado ao agente nocivo seja indissociável da produção do bem ou da prestação do 
serviço. 
Como tempo de trabalho permanente consideram-se os períodos de descanso 
determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de 
gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como 
aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado 
estivesse exposto aos fatores de risco. 
§ 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes 
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à 
integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. 
(Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995) 
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser 
consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva 
conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos 
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deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer 
benefício. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) 
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da 
contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas 
alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade 
exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial 
após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redação dada 
pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
§ 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a 
remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Incluído pela 
Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
§ 8º Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que 
continuar no exercício de atividade ou operação que o sujeite aos agentes nocivos constantes 
da relação referida no art. 58 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
Atenção: O segurado que retornar ao exercício de atividade ou operação que o sujeite 
aos riscos e agentes nocivos constantes do Anexo IV do Decreto 3048, ou nele permanecer, na 
mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de prestação do serviço ou categoria 
de segurado, será imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua aposentadoria 
especial, no prazo de sessenta dias contado da data de emissão da notificação, salvo 
comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou operação foi encerrado. 
Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de 
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da 
aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. 
(Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997) 
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita 
mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, 
emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do 
trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos 
termos da legislação trabalhista. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
Atenção: Nas avaliações ambientais deverão ser considerados os procedimentos de 
avaliação e metodologia estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e 
Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO 
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a 
existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente 
agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento 
respectivo. (Redação dada pela Lei nº 9.732, de 11.12.98) 
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DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, 
vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes 
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de 
comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à 
penalidade prevista no art. 133 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
 § 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as 
atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de 
trabalho, cópia autêntica desse documento. (Incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 
Atenção: Considera-se perfil profissiográfico previdenciário (PPP), o documento com o histórico 
laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, 
deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração 
biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados 
administrativos correspondentes. 
A empresa deverá fornecer o PPP ao seu empregado, por cópia autêntica, no prazo de trinta 
dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na 
legislação aplicável. 
 
 
Tema: Benefícios em espécie: Das Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade 
do Segurado com Deficiência 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro 
e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, 
de 1998) 
 
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social,ressalvados os casos de 
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física 
e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei 
complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, 
vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
 
Atenção: A Lei Complementar 142 e o art. 70 letra “A” até “I” do Decreto 3048 são novidade, 
forte probabilidade de serem exigidos. 
 
LEI COMPLEMENTAR Nº 142, DE 8 DE MAIO DE 2013 
 
 
Regulamenta o § 1o do art. 201 da 
Constituição Federal, no tocante à 
aposentadoria da pessoa com deficiência 
segurada do Regime Geral de Previdência 
Social - RGPS. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei Complementar: 
Art. 1o Esta Lei Complementar regulamenta a concessão de aposentadoria da pessoa 
com deficiência segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS de que trata o § 1o 
do art. 201 da Constituição Federal. 
Art. 2o Para o reconhecimento do direito à aposentadoria de que trata esta Lei 
Complementar, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas 
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas. 
Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS ao segurado com 
deficiência, observadas as seguintes condições: 
I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 (vinte) anos, se 
mulher, no caso de segurado com deficiência grave; 
II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 (vinte e quatro) 
anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência moderada; 
III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 (vinte e oito) 
anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência leve; ou 
IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, 
se mulher, independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido tempo mínimo de 
contribuição de 15 (quinze) anos e comprovada a existência de deficiência durante igual 
período. 
Parágrafo único. Regulamento do Poder Executivo definirá as deficiências grave, 
moderada e leve para os fins desta Lei Complementar. 
Art. 4o A avaliação da deficiência será médica e funcional, nos termos do Regulamento. 
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vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
Art. 5o O grau de deficiência será atestado por perícia própria do Instituto Nacional do 
Seguro Social - INSS, por meio de instrumentos desenvolvidos para esse fim. 
Art. 6o A contagem de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência 
será objeto de comprovação, exclusivamente, na forma desta Lei Complementar. 
§ 1o A existência de deficiência anterior à data da vigência desta Lei Complementar 
deverá ser certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo 
obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência. 
§ 2o A comprovação de tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência 
em período anterior à entrada em vigor desta Lei Complementar não será admitida por meio de 
prova exclusivamente testemunhal. 
Art. 7o Se o segurado, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou 
tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros mencionados no art. 3o serão 
proporcionalmente ajustados, considerando-se o número de anos em que o segurado exerceu 
atividade laboral sem deficiência e com deficiência, observado o grau de deficiência 
correspondente, nos termos do regulamento a que se refere o parágrafo único do art. 3o desta 
Lei Complementar. 
Art. 8o A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência será 
calculada aplicando-se sobre o salário de benefício, apurado em conformidade com o disposto 
no art. 29 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, os seguintes percentuais: 
I - 100% (cem por cento), no caso da aposentadoria de que tratam os incisos I, II e III do 
art. 3o; ou 
II - 70% (setenta por cento) mais 1% (um por cento) do salário de benefício por grupo de 
12 (doze) contribuições mensais até o máximo de 30% (trinta por cento), no caso de 
aposentadoria por idade. 
Art. 9o Aplicam-se à pessoa com deficiência de que trata esta Lei Complementar: 
I - o fator previdenciário nas aposentadorias, se resultar em renda mensal de valor mais 
elevado; 
II - a contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com 
deficiência relativo à filiação ao RGPS, ao regime próprio de previdência do servidor público ou 
a regime de previdência militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente; 
III - as regras de pagamento e de recolhimento das contribuições previdenciárias 
contidas na Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; 
IV - as demais normas relativas aos benefícios do RGPS; 
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deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
V - a percepção de qualquer outra espécie de aposentadoria estabelecida na Lei nº 
8.213, de 24 de julho de 1991, que lhe seja mais vantajosa do que as opções apresentadas 
nesta Lei Complementar. 
Art. 10. A redução do tempo de contribuição prevista nesta Lei Complementar não 
poderá ser acumulada, no tocante ao mesmo período contributivo, com a redução assegurada 
aos casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. 
Art. 11. Esta Lei Complementar entra em vigor após decorridos 6 (seis) meses de sua 
publicação oficial 
 
 
 
 
DECRETO FEDERAL 3.048/99 
 
Das Aposentadorias por Tempo de Contribuição e por Idade 
do Segurado com Deficiência 
Art. 70-A. A concessão da aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade ao 
segurado que tenha reconhecido, em avaliação médica e funcional realizada por perícia própria 
do INSS, grau de deficiência leve, moderada ou grave, está condicionada à comprovação da 
condição de pessoa com deficiência na data da entrada do requerimento ou na data da 
implementação dos requisitos para o benefício. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-B. A aposentadoria por tempo de contribuição do segurado com deficiência, 
cumprida a carência, é devida ao segurado empregado, inclusive o doméstico, trabalhador 
avulso, contribuinte individual e facultativo, observado o disposto no art. 199-A e os seguintes 
requisitos: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
I - aos vinte e cinco anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com 
deficiência, se homem, e vinteanos, se mulher, no caso de segurado com deficiência 
grave; (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
II - aos vinte e nove anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com 
deficiência, se homem, e vinte e quatro anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência 
moderada; e (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
III - aos trinta e três anos de tempo de contribuição na condição de pessoa com 
deficiência, se homem, e vinte e oito anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência 
leve. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
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deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
Parágrafo único. A aposentadoria de que trata o caput é devida aos segurados 
especiais que contribuam facultativamente, de acordo com o disposto no art. 199 e no § 2o do 
art. 200. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-C. A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a carência, é 
devida ao segurado aos sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de 
idade, se mulher. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 1o Para efeitos de concessão da aposentadoria de que trata o caput, o segurado deve 
contar com no mínimo quinze anos de tempo de contribuição, cumpridos na condição de 
pessoa com deficiência, independentemente do grau, observado o disposto no art. 70-D. 
(Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 2o Aplica-se ao segurado especial com deficiência o disposto nos §§ 1o a 4o do art. 51, 
e na hipótese do § 2o será considerada a idade prevista no caput deste artigo, desde que o 
tempo exigido para a carência da aposentadoria por idade seja cumprido na condição de 
pessoa com deficiência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-D. Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, 
compete à perícia própria do INSS, nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da 
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da 
Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral 
da União: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
I - avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e 
(Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
II - identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos 
períodos em cada grau. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 1o A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar no 
142, de 8 de maio de 2013, será instruída por documentos que subsidiem a avaliação médica e 
funcional, vedada a prova exclusivamente testemunhal. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 
2013) 
§ 2o A avaliação da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa 
condição exclusivamente para fins previdenciários. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 
2013) 
§ 3o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas 
barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de 
condições com as demais pessoas. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 4o Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da 
Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do 
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vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União definirá impedimento de 
longo prazo para os efeitos deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-E. Para o segurado que, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com 
deficiência, ou tiver seu grau alterado, os parâmetros mencionados nos incisos I, II e III do 
caput do art. 70-B serão proporcionalmente ajustados e os respectivos períodos serão 
somados após conversão, conforme as tabelas abaixo, considerando o grau de deficiência 
preponderante, observado o disposto no art. 70-A: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 
2013) 
 
§ 1o O grau de deficiência preponderante será aquele em que o segurado cumpriu maior 
tempo de contribuição, antes da conversão, e servirá como parâmetro para definir o tempo 
mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência 
e para a conversão. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 2o Quando o segurado contribuiu alternadamente na condição de pessoa sem 
deficiência e com deficiência, os respectivos períodos poderão ser somados, após aplicação da 
conversão de que trata o caput. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-F. A redução do tempo de contribuição da pessoa com deficiência não poderá 
ser acumulada, no mesmo período contributivo, com a redução aplicada aos períodos de 
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vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
contribuição relativos a atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde 
ou a integridade física. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 1o É garantida a conversão do tempo de contribuição cumprido em condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do segurado, inclusive da pessoa 
com deficiência, para fins da aposentadoria de que trata o art. 70-B, se resultar mais favorável 
ao segurado, conforme tabela abaixo: (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
 
§ 2o É vedada a conversão do tempo de contribuição da pessoa com deficiência para 
fins de concessão da aposentadoria especial de que trata a Subseção IV da Seção VI do 
Capítulo II. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
§ 3o Para fins da aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é assegurada a 
conversão do período de exercício de atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem 
a saúde ou a integridade física, cumprido na condição de pessoa com deficiência, 
exclusivamente para efeito de cálculo do valor da renda mensal, vedado o cômputo do tempo 
convertido para fins de carência. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art.70-G. É facultado ao segurado com deficiência optar pela percepção de qualquer 
outra espécie de aposentadoria do RGPS que lhe seja mais vantajosa. (Incluído pelo 
Decreto nº 8.145, de 2013) 
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por violação de direito autorais. 
 
 
Art. 70-H. A critério do INSS, o segurado com deficiência deverá, a qualquer tempo, 
submeter-se a perícia própria para avaliação ou reavaliação do grau de deficiência. 
(Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Parágrafo único. Após a concessão das aposentadorias na forma dos arts. 70-B e 70-C, 
será observado o disposto nos arts. 347 e 347-A. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
Art. 70-I. Aplicam-se à pessoa com deficiência as demais normas relativas aos 
benefícios do RGPS. (Incluído pelo Decreto nº 8.145, de 2013) 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: salário-de-benefício, renda mensal do benefício: CÁLCULO DOS BENEFICIOS 
PREVIDENCIÁRIOS 
 
Lei 8.213/91 
 
 
Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o 
decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será 
calculado com base no salário-de-benefício. 
 
Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média 
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de 
todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, 
de 26.11.99) 
Atenção: alíneas b e c do inciso I do art. 18: b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria 
por tempo de contribuição; 
A Lei 9.987/99 assegura a aplicação facultativa do fator previdenciário na aposentadoria 
por idade: Art. 7o É garantido ao segurado com direito a aposentadoria por idade a opção pela 
não aplicação do fator previdenciário a que se refere o art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a 
redação dada por esta Lei. 
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média 
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de 
todo o período contributivo. 
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por violação de direito autorais. 
 
 
 § 2º O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem 
superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício. 
§ 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do 
segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre 
os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário 
(gratificação natalina). 
 § 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos 
salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 
36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado 
pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, 
admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido 
pela categoria respectiva. 
§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por 
incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no 
período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado 
nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 
(um) salário mínimo. 
§ 6o O salário-de-benefício do segurado especial consiste no valor equivalente ao salário-
mínimo, ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos §§ 3o e 4o do art. 48 desta Lei. 
 
§ 7o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de 
sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula 
constante do Anexo desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
 
Atenção: Fórmula do fator previdenciário: 
 
Onde: 
f = fator previdenciário; 
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; 
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; 
Id = idade no momento da aposentadoria; 
a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31. 
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vedada toda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
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por violação de direito autorais. 
 
 
§ 8o Para efeito do disposto no § 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da 
aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única 
para ambos os sexos. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
§ 9o Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do 
segurado serão adicionados: (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
I - cinco anos, quando se tratar de mulher; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) 
§ 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 
(doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não 
alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição 
existentes. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015) 
Atenção: esse §10 é NOVIDADE, memorizar! 
Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de 
Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de 
cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência 
Social, tempo de contribuição e relação de emprego. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 128, de 2008) 
§ 1o O INSS terá até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitação do 
pedido, para fornecer ao segurado as informações previstas no caput deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 10.403, de 8.1.2002) 
§ 2o O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou 
retificação de informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos 
comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS. (Redação dada 
pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 
§ 3o A aceitação de informações relativas a vínculos e remunerações inseridas 
extemporaneamente no CNIS, inclusive retificações de informações anteriormente inseridas, 
fica condicionada à comprovação dos dados ou das divergências apontadas, conforme critérios 
definidos em regulamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 
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DIREITOS AUTORAIS: Este material é de uso exclusivo dos alunos da Rede LFG, 
vedadatoda e qualquer comercialização, bem como divulgação física ou eletrônica 
deste material, responsabilizando o infrator as penas previstas na Lei 9.610, de 1998, 
por violação de direito autorais. 
 
 
§ 4o Considera-se extemporânea a inserção de dados decorrentes de documento inicial 
ou de retificação de dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificação, ou 
a informação retificadora, forem apresentados após os prazos estabelecidos em 
regulamento. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 
§ 5o Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e inexistência de 
informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá a apresentação dos 
documentos que serviram de base à anotação, sob pena de exclusão do período. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 128, de 2008) 
Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício 
serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao 
Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - 
IBGE. (Incluído pela Lei nº 10.877, de 2004) 
Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de 
contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua 
aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de 
contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: 
(Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
Atenção: esse art. 29-C é NOVIDADE, memorizar! 
I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo 
de contribuição de trinta e cinco anos; ou (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de 
contribuição de trinta anos. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos 
de tempo de contribuição e idade. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
§ 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas 
em um ponto em: (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
I - 31 de dezembro de 2018; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
II - 31 de dezembro de 2020; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
III - 31 de dezembro de 2022; (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
IV - 31 de dezembro de 2024; e (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
V - 31 de dezembro de 2026. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
§ 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 2º, o tempo mínimo de 
contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo 
exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, 
respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade 
com o tempo de contribuição. (Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
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por violação de direito autorais. 
 
 
§ 4º Ao segurado que alcançar o requisito necessário ao exercício da opção de que trata 
o caput e deixar de requerer aposentadoria será assegurado o direito à opção com a aplicação 
da pontuação exigida na data do cumprimento do requisito nos termos deste artigo. 
(Incluído pela Lei nº 13.183, de 2015) 
Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de 
cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o 
disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º. 
Atenção: O auxílio-acidente é cessado quando o segurado se aposenta (qualquer que 
seja a aposentadoria, porém o valor do auxílio-acidente deve ser considerado no cálculo da 
aposentadoria. 
Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades 
concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades 
exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o 
disposto no art. 29 e as normas seguintes: 
I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefício 
requerido, o salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivos salários-
de-contribuição; 
II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-de-benefício 
corresponde à soma das seguintes parcelas: 
a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades 
em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido; 
b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais 
atividades, equivalente à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do 
período de carência do benefício requerido; 
III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o percentual da alínea "b" do 
inciso II será o resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos 
de serviço considerado para a concessão do benefício. 
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite 
máximo do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes. 
§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido redução do 
salário-de-contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse 
salário. 
 
 
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por violação de direito autorais. 
 
 
 
Subseção II 
Da Renda Mensal do Benefício 
Art. 33. A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-
mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição, ressalvado o disposto no 
art. 45 desta Lei. 
Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de 
acidente do trabalho, serão computados: (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 
2015) 
Atenção: NOVIDADE trazida pela LC 150/2015, memorizar! 
I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários 
de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela 
empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação 
das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5o do art. 29-A; (Redação dada pela 
Lei Complementar nº 150, de 2015) 
II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado 
especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para 
fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; (Redação dada pela 
Lei Complementar nº 150, de 2015) 
III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de 
contribuições efetivamente recolhidas 
Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que 
tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefíciopleiteado, mas não 
possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será 
concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da 
apresentação de prova dos salários de contribuição. (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 150, de 2015) 
Atenção: NOVIDADE trazida pela LC 150/2015, memorizar! 
Art. 36. Para o segurado empregado doméstico que, tendo satisfeito as condições 
exigidas para a concessão do benefício requerido, não comprovar o efetivo recolhimento das 
contribuições devidas, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo sua renda ser 
recalculada quando da apresentação da prova do recolhimento das contribuições. 
Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto no art. 35, deve ser 
reajustada como a dos benefícios correspondentes com igual data de início e substituirá, a 
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por violação de direito autorais. 
 
 
partir da data do requerimento de revisão do valor do benefício, a renda mensal que prevalecia 
até então. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015) 
Atenção: NOVIDADE trazida pela LC 150/2015, memorizar! 
Art. 38. Sem prejuízo do disposto no art. 35, cabe à Previdência Social manter cadastro 
dos segurados com todos os informes necessários para o cálculo da renda mensal dos 
benefícios. (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015) 
Atenção: NOVIDADE trazida pela LC 150/2015, memorizar! 
 
 
DICA: para melhor compreensão sobre o cálculo do benefício previdenciário faça a 
simulação de cálculo no site do INSS, seguindo esses passos: 
a) Acesse: http://www.inss.gov.br/ 
b) Depois clique em “Todos os serviços”, lado esquerdo do site: 
 
c) Selecione “simulação”: 
 
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por violação de direito autorais. 
 
 
 
d) Clique em “Calcular o valor do benefício”: 
 
 
e) Depois é somente preencher os dados (o sistema da Previdência não registra dados, 
assim vc pode livremente criar informações como sexo segurado, valor dos salários, 
nome, não há problema algum, o importante é aproveitar essa ferramenta para 
entender o que está escrito na letra fria da lei e será exigido no seu concurso!) 
f) Recomendo simular a renda mensal de “auxílio-doença”, e de “aposentadoria por 
tempo de contribuição”. Para visualizar cálculo com e sem fator previdenciário. No 
auxílio-doença, para que vc possa entender a novidade contida no art. 29, §10º, da 
Lei 8.213/91, recomendo que simule anotando salários altos de julho de 1994 até o 
ano de 2014, e de 2015 até a data atual salário mínimo mensal. 
 
 
 
Bons estudos e sucesso!

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