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Programa de Regularização Fundiária Sustentável de São Bernardo do Campo: Cidadania e Inclusão Social Urbana FÓRUM NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Prêmio Selo Mérito 2013 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO 1. ANTECEDENTES DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 2. O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL: • conceito, diretrizes, abrangência, critérios de priorização, etapas e estrutura de gestão 3. ESTRATÉGIA ADOTADA PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA 4. ESTRUTURA DE OPERAÇÃO E GESTÃO 5. CRONOGRAMA E PRAZOS: AÇÕES DE ESTRUTURAÇÃO E DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA 6. RESULTADOS E INOVAÇÕES DO PROGRAMA 7. LIÇÕES APRENDIDAS E IMPACTOS DO PROGRAMA NA CIDADE 8. NOVOS DESAFIOS E APRIMORAMENTO DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (POPULAÇÃO DE 20.309.647) REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA (POPULAÇÃO DE 1.660.975) REGIÃO DO GRANDE ABCMUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO PAULO INSERÇÃO METROPOLITANA DE SÃO BERNARDO ANTECEDENTES1. SÃO BERNARDO DO CAMPO DADOS GERAIS POPULAÇÃO: 746.718 habitantes (IBGE / Censo 2010) NÚMERO DE DOMICÍLIOS: 266.217 (CEDEPLAR 2.010) DOMICÍLIOS POR INSERÇÃO URBANA: • 175.780 Domicílios em Áreas Regulares • 90.437 Domicílios (34%) em Áreas Irregulares (Uhs mapeadas nos assentamentos precários e/ou irregulares/ Uhs em Conjuntos Habitacionais Irregulares/ Uhs em Alojamentos) ÁREA TOTAL: 408,45 km² • 66% em área de proteção ambiental • 54% do território e 30% da população na Área de Proteção e Recuperação de Mananciais da Represa Billings 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA ANTES DE 2009 • O município não dispunha de uma política ou plano habitacional; • Não existiam dados municipais atualizados e sistematizados sobre o problema habitacional; • Não havia secretaria específica de habitação, era vinculada à Secretaria de Meio Ambiente; • O município não tinha ações consistentes de enfrentamento do problema habitacional. DESENVOLVIMENTO DO PLANO PLURIANUAL – PPA Participativo Habitação definida como uma das políticas prioritárias para investimento. Destinação de cerca de 2,5 % de recursos do Tesouro para a área, que passa a representar cerca de 7% do orçamento global considerando a captação de recursos externos ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS DA POLÍTICA HABITACIONAL 2009 e 2010 Criação do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social e Conselho da cidade Elaboração do Mapeamento dos Assentamentos Precários e do PMRR 2010 e 2011 Elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social – PLHIS Ação integrada de Implementação de Ações Estratégicas de Política Urbana. Instrumentos de Planejamento Habitacional DE 2009 A 2012 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA Para identificar, conhecer e mensurar o universo de assentamentos informais, a Prefeitura/SEHAB realizou um mapeamento em 2010, onde foram identificados e classificados um total de 272 assentamentos irregulares: 155 favelas com mais de 50.00 moradias 106 loteamentos clandestinos ou irregulares com mais de 30.000 moradias 11 conjuntos habitacionais públicos irregulares com 3.429 unidades 1 | O ponto de partida do dimensionamento da irregularidade MAPEAMENTO DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS EM 2010 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA -Mapeamento em Campo do PMRR: 95 áreas -Risco Confirmado pelo PMRR: •63 áreas das 95 estudadas. •203 setores de risco •2.910 edificações nos setores de risco, PLANO MUNICPAL DE REDUÇÃO DE RISCOS TIPO DE RISCO UNIDADES E GRAU DE RISCO R4 R3 R2 Escorregamento 233 1.029 850 Solapamento 4 38 20 Inundação 0 326 213 Alagamento 0 0 197 TOTAL 237 1.393 1.280 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA 1 | O recorte dos riscos no dimensionamento da irregularidade Tipologia 5 25 áreas 2.028 UHs Assentamentos Irregulares Não Consolidáveis Tipologia 1 53 áreas 12.675 UHs Assentamentos Consolidados que demandam apenas Regularização Fundiária Tipologia 2 66 áreas 21.977 UHs Assentamentos Irregulares, parcialmente urbanizados cuja regularização não depende de obras Tipologia 3 35 áreas 9.834 UHs Assentamentos Irregulares, parcialmente urbanizados, cuja regularização demanda remoções pontuais Tipologia 4 69 áreas 33.119 UHs Assentamentos Irregulares e Precários Consolidáveis cuja solução demanda obras complexas e remoções (estimadas em um percentual de 40%) Tipologia 6 11 áreas 3.429 UHs Conjuntos Habitacionais Públicos, cuja regularização depende de obras pontuais. A Estratégia de Dimensionamento da Intervenção Necessária CLASSIFICAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS IRREGULARES POR TIPOLOGIAS 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA LPA 1 – Integração Urbana de Assentamentos Precários e Informais LPA 2 – Produção da Habitação LPA 3 – Desenvolvimento Institucional1. Programa de Urbanização Integrada e Regularização de Assentamentos Precários 2. Programa de Regularização Fundiária de Assentamentos Irregulares Consolidados e Conjuntos 3. Programa Municipal de Redução de Risco e Ações Emergenciais 4. Programa de Fiscalização, Controle e Prevenção de Ocupações Irregulares e Adensamento de Áreas Ocupadas 5. Programa de Produção Habitacional 6. Programa de Desenvolvimento Institucional e Gestão Participativa PLHIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social As linhas programáticas definem estratégias para enfrentar os diferentes problemas habitacionais do município. Se estruturam em programas e subprogramas específicos que articulam agentes operadores, financeiros e promotores habitacionais públicos e privados. LINHAS PROGRAMÁTICAS E PROGRAMAS DE INTERVENÇÃO Planejar de maneira participativa as ações do setor habitacional no município para viabilizar soluções de moradia adequada e regulares à população, com prioridade para as famílias residentes em assentamentos precários e/ou irregulares e as famílias de baixa renda (até 3 salários- mínimos) que não são atendidas pelo mercado formal de moradia, Período 2010/2025. OBJETIVOS: 1 | ANTECEDENTES DO PROGRAMA O PROGRAMA de regularização fundiária Elaboração da política de subsídios , permitindo a transferência de propriedade em um Programa de Regularização Fundiária 2. Implementação e regulação dos instrumentos jurídicos e urbanísticos previstos no Estatuto das Cidades 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL Objetivo: garantir: o direito à terra e à moradia regularizada, promovendo a segurança jurídica da posse, por meio de ações voltadas para a Regularização Fundiária Sustentável de assentamentos irregulares consolidados, abrangendo ações de natureza urbanística, ambiental e jurídico-legal em áreas públicas ou particulares, considerando a tipologia dos problemas encontrados e a legislação aplicável a cada situação e, ainda, a dinâmica de participação e parceria estabelecida com a população. Diferencial: No Plano Local de Habitação de Interesse Social foi definido que este Programa destina-se aos Assentamentos Irregulares Consolidados, que não demandam obras e nem remoções para sua regularização. Nos Assentamentos Irregulares Precários, cuja regularização depende de obras e remoções de famílias, a regularização fundiária constitui componente do Programa de Urbanização Integrada e Regularização Objetivos I. Priorização da permanência dos moradores de baixa renda na área, desde que sejam assegurados o nível adequado de habitabilidade e a melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental II. Articulação da política de regularização fundiária com as demais políticas urbanas, de habitação, meio ambiente, saneamento básico e mobilidade, nos diferentes níveis de governoIII. Abordagem integrada e interdisciplinar na construção de um conhecimento da realidade de cada área e assentamento habitacional, envolvendo as dimensões e áreas urbanísticas, jurídicas, ambientais e sociais IV. Participação dos moradores em todas as etapas do processo, bem como integração com as iniciativas públicas e privadas voltadas à geração de emprego e renda V. Estímulo à resolução extrajudicial de conflitos VI. Concessão do título, preferencialmente à mulher VII.Respeito à tipicidade e as características das áreas em estudo VIII. Aplicação dos novos instrumentos de regularização Respeito à tipicidade e as características das áreas em estudo Diretrizes 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL Favelas Loteamentos Irregulares Favelas 155 Áreas - 57% 55.012 UHs - 61% Loteamentos irregulares 106 Áreas - 39% 31.808 UHs - 35,2% Conjuntos habitacionais 11 Conjuntos - 4% 3.429 UHs - 3,8% 272 Áreas 90.249 UHs TotalTotal Abrangência: Assentamentos Consolidados e Conjuntos Irregulares de HIS do Município de São Bernardo do Campo 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL Área de Abrangência 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL 272 áreas TotalTotal Tipologia Número de áreas UHs mapeadas por tipologia de problema Tipologia 1 53 12.675 Tipologia 2 66 21.977 Tipologia 6 11 3.429 Prioridade de atendimento 130 38.081 Atuação em andamento em toda cidade, em mais de 50 assentamentos e conjuntos de interesse social, com recursos garantidos no PPA 2010/2013 Prioridade de atendimento Tipologia 1 Tipologia 2 Tipologia 3 APRM-B Tipologia 4 Tipologia 5 Tipologia 6 Assentamentos Consolidados e Conjuntos, cuja regularização não depende de obras MAPA DOS ASSENTAMENTOSPRECÁRIOS E/OU IRREGULARES POR TIPOLOGIA 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL •Assentamentos consolidados dotados de infraestrutura, cuja regularização não exige obras (Tipologias 1, 2 e 6) •Áreas públicas onde o município tem obrigação de fazer a regularização •Áreas que constituem objeto de execução judicial ou Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) assinados, incluindo exigências de regularização •Assentamentos em áreas privadas, com facilidade de intervenção sob o ponto de vista jurídico- fundiário e ambiental •Assentamentos de grande porte e cuja regularização tem maior alcance social •Áreas em que há organização de iniciativa comunitária em promover o procedimento de regularização fundiária •Áreas articuladas com projetos estratégicos para a cidade •Áreas localizadas no manancial, de modo compatível com o cronograma de execução do Coletor Tronco pela SABESP Critérios para definição das áreas prioritárias Identificação do público alvo 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL ETAPAS ATIVIDADES Etapa I Plano de Trabalho para cada assentamento Etapa II Cadastramento das famílias e pesquisa socioeconômica com a coleta de documentos e obtenção das assinaturas nos Termos Etapa III Diagnóstico contendo a estratégia a ser adotada na regularização e a Constituição dos Conselhos (COMUL); Etapa IV Elaboração do Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária Sustentável, a partir de diretrizes emitidas pela Comissão de Aprovação em ZEIS – CAZEIS Etapa V Regularização fundiária da gleba ocupada e disponibilização da matrícula para registro do parcelamento Etapa VI Obtenção da aprovação do parcelamento do solo junto à CAZEIS Etapa VII Obtenção de licença/anuência dos órgãos estaduais. Atendimento a norma específica em áreas de proteção de mananciais (APRM-Billings); Etapa VIII Autuação da documentação no Cartório de Registro de Imóveis e obtenção do registro Etapa IX Elaboração e entrega de títulos Etapa X Acompanhamento Pós-Regularização e, em áreas de mananciais, atendimento às exigências Programa de Recuperação de Interesse Social Eleições da Comissão de Urbanização e Legalização por assentamento e Reuniões com a comunidade em cada etapa Etapas em que se organizou o trabalho em cada área e Atividades Contratadas 2 | O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO SUSTENTÁVEL Parcerias Institucionais Gestão junto aos Cartórios, Convenio Governo do Estado. Estratégia Estruturação do Programa de Regularização Fundiária. Departamento de Assuntos Fundiários, criação e capacitação dos funcionários 3. Criação do Departamento de Assuntos Fundiários em 2009 e capacitação dos funcionários sobre o processo e procedimentos da Regularização Fundiária; Estabelecimento de Convênio com a Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo – Programa Cidade Legal, de apoio técnico aos municípios na tarefa de regularização fundiária (2009); Estruturação dos Programas de Intervenção Habitacional, no âmbito do PLHIS e no PPA 2010/2013, diferenciando assentamentos consolidados e conjuntos dos assentamentos precários que dependem de obras de urbanização; Elaboração do Programa de Regularização Fundiária Sustentável da cidade; Contratação por concorrência pública de empresa especializada em abril de 2011 para execução do Programa de Regularização Sustentável e estabelecimento da meta de 15.000 títulos no PPA em curso. Medidas de estruturação do programa, do setor responsável pelo programa e parcerias institucionais E, ainda: Gestão e parceria junto aos 1º e 2º Cartórios de Registro de Imóveis, CETESB e Associação de moradores 3 | ESTRATÉGIA ADOTADA PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA Ações de Gestão Integrada e Atualização do Marco Legal do Município para utilização dos instrumentos do Estatuto da Cidade 3 | ESTRATÉGIA ADOTADA PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA Destinação de Recursos no PPA (Plano Plurianual de Recursos 2010/2013) necessários para a execução da Regularização Fundiária de 15.000 Unidades cuja regularização não depende de obras; Constituição do Conselho da Cidade e do Meio Ambiente, órgão gestor da política Criação de Lei municipal específica para as Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), em 2009 Lei Municipal nº 5.959/09, com revisão aprovada pela Câmara em 2011; Elaboração da Política de Subsídio para as soluções habitacionais públicas; Aprovação de Lei de isenção de imposto incidente na primeira transferência dos bens imóveis regularizados (ITBI) (2011); Revisão do Plano Diretor com Mapeamento e Gravação dos Assentamentos Irregulares de Interesse Social como ZEIS e na APRM-B, gravação também como ARA 1 que serão objeto de Programa de Recuperação de Interesse Social (PRIS). Aplicação de instrumentos urbanísticos associados na Regularização CUEM, CDRU, Demarcação Urbanística. Responsabilidades Compartilhadas com os demais agentes ESTRUTURA de Operação e de Gestão Agilidade Na análise e aprovação – licenciamento integrado 4. Órgão Atribuição no Programa Funções e Responsabilidades Secretaria de Habitação Gestão do Programa Gestão do Programa e monitoramento dos resultados Diretoria de Assuntos Fundiários (Sehab 2) Coordenação Executiva do Programa Coordenação da execução dos processos de regularização fundiária de iniciativa municipal em cada área em todas as suas etapas, bem como, acompanhamento das demais ações necessárias à implementação do programa.E ainda, acompanhamento dos processo de iniciativa dos demais agentes promotores. CAZEIS - Comissão de Aprovação de Regularização em ZEIS Aprovação dos Projetos de Regularização no Município Órgão técnico, composto por representantes das Secretarias de Habitação, Meio Ambiente e Planejamento Urbano da Prefeitura, cuja atribuição é analisar os relatório de diagnóstico, emitir diretrizes e aprovaro Plano Integrado de Urbanização e Regularização Fundiária de cada área COMUL – Comissão de Urbanização e Legalização Gestão Participativa dos Projetos em cada área Comissão paritária (Poder público e Sociedade Civil) de acompanhamento do processo de regularização fundiária sustentável de cada área. Os representantes da sociedade civil são eleitos, em assembléia, pelos moradores e os representantes do poder público indicados pela SEHAB PROGRAMA CIDADE LEGAL - Comitê Executivo Aprovação e apoio técnico a Projetos de Regularização no Governo do Estado Análise do Plano de Integrado de Regularização Fundiária e emissão de anuência da regularização da área, por meio da “Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental” (DCUA) Órgão Técnico da APRM-B Aprovação dos PRIS Enquadramento prévio, aprovação e acompanhamento das ações de recuperação das ARA 1, estabelecidas no PRIS. Cartórios Registro do Parcelamento e Lavratura das escrituras individuais Regularização do Terreno, com abertura das matrículas dos lotes e das áreas de reserva de loteamento, eventualmente existentes. Lavratura das escrituras individuais de garantia da posse/propriedade. 4 | ESTRUTURA DE GESTÃO E OPERAÇÃO DO PROGRAMAÓrgão e Instâncias Atuantes e seus Papéis CRONOGRAMAS e prazos de implementação EXECUÇÃO: Ações em andamento e previstas para os próximos anos. 5. Ações de ESTRUTURAÇÃO 5| CRONOGRAMA E PRAZOS DE ESTRUTURAÇÃO DO PROGRAMA: AÇÕES DE ESTRUTURAÇÃO DO PROGRAMA DATA DE REALIZAÇÃO Criação do Departamento de Assuntos Fundiários e capacitação dos funcionários sobre o processo e procedimentos da Regularização Fundiária Janeiro de 2009 Criação de Lei municipal específica para as Zona Especial de Interesse Social (ZEIS), Lei Municipal nº 5.959/09 Junho de 2009 Formalização de Convênio com a Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo – Programa Cidade Legal, de apoio técnico aos municípios na tarefa de regularização fundiária Outubro de 2009 Inicio dos trabalhos de regularização fundiária em 11 áreas públicas em parceria com o Governo do Estado Outubro de 2009 Contratação de consultoria para elaboração do Programa de Regularização Fundiária Sustentável Abril de 2010 Publicação da Concorrência Pública para contratação de empresa especializada para realizar os serviços de regularização fundiária de interesse social no município Novembro de 2010 Contratação da Política de Subsídio das soluções habitacionais públicas Janeiro de 2011 Audiência pública de aprovação do PLHIS, com a definição do Programa de Regularização Fundiária, diretrizes e critérios para definição de público alvo Março de 2011 Contratação de empresa especializada para a executar as ações do Programa de Regularização Sustentável em escala para o cumprimento da meta de 15.000 títulos e 1ª Ordem de Serviços Abril de 2011 Reunião de aprovação do Programa de Regularização Fundiária no Conselho da Cidade (Concidade) Novembro de 2011 Seminário público de apresentação do Programa à cidade e emissão da 2ª OIS à empresa contratada para execução dos serviços de regularização fundiária Dezembro de 2011 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 ETAPA I Concluída a elaboração de 48 planos de trabalho ETAPA II 17.150 domicílios cadastrados ETAPA III Concluída e APROVADA, pelas COMUL‘S, 48 Diagnósticos e Estratégias de Regularização ETAPA IV 48 Projetos de regularização concluídos 01 projeto de regularização em elaboração ETAPA V 08 glebas disponibilizadas previsão de disponibilização em 30 glebas ETAPA VI 03 Planos aprovados pela CAZEIS 08 Planos aprovados pela CAZEIS 07 Planos aprovados até fevereiro e 30 em elaboração ETAPA VII Previsão de licenciamento dos 12 assentamentos em APRM-Billings Previsão de encerramento das obras da SABESP Previsão de encerramento do prazo de 02 anos de pós-obra ETAPA VIII 06 Loteamentos registrados Previsão de registro de mais 34 parcelamentos. Registro da conclusão das obras da SABESP Previsão de liberação das matrículas para registro dos títulos ETAPA IX Conclusão do Programa em 06 áreas e 1.835 lotes regularizados PREVISÃO ENTREGA de 7.145 títulos Previsão de 5.902 títulos para registro - APRM-B ETAPA X encerramento do acompanhamento nos 38 assentamentos Previsão de conclusão do Pós-obras em 12 área de APRM-B 5| CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA: Execução do programa em cada área ( Inclui monitoramento Áreas APRM-B até 2018) Inovações: na Estruturação e no Resultado 6. ResultadosAssentamentos com atuação e famílias beneficiadas. Conjunto Billings Programa de Regularização Fundiária 51 Áreas com processo de regularização em andamento com recursos municipais 17.128 Domicílios cadastrados no processo de regularização fundiária 06 áreas com Regularização Fundiária concluída 1.835 lotes regularizados 09 Áreas (2.925 uh mapeadas), com processo de regularização em andamento pelo Programa Estadual Cidade Legal | RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA E INOVAÇÕES 6. Números do Programa de 2009 a 2012 Impactos econômicos positivos (valorização dos imóveis, dinamização da economia local/entorno, obtenção de crédito e financiamentos, garantia real etc.) Ampliação dos níveis de regularidade da cidade e importância de segurança jurídica para a população contra reintegrações /remoções e a permissão da transferência do imóvel para os herdeiros Inserção e integração efetiva à cidade formal, acesso aos serviços públicos e redes de infraestrutura e oficialização dos logradouro | RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA E INOVAÇÕES 6. Valorização dos imóveis Inovações do Programa •Alcance Social: Execução de regularização fundiária em larga escala. No primeiro período de planejamento (PPA 2010/2013) abrange cerca de 42% dos domicílios irregulares dos assentamentos consolidados e conjuntos e mais de um 30% das áreas elegíveis para o Programa, proporcionando, em pouco tempo, uma significativa redução da irregularidade fundiária dos assentamentos de interesse social existentes na cidade; •Programa definido a partir das diretrizes pactuadas no Fórum do PLHIS, instância de participação da sociedade civil no processo de definição da política habitacional, formado pelos conselhos de gestão da área (CONCIDADES E Conselho do Orçamento) •Gestão participativa assegurada com a constituição de Instâncias com poder de decisão e estratégias de mobilização e participação da comunidade em todo o processo; •Estratégia de Governança Institucional consolidada, assegurada com a criação de instância específica de análise e aprovação integrada (urbanística, jurídica, ambiental e social) dos Planos de Regularização Fundiária •Parcerias consolidadas com as demais instâncias atuantes no processo, gestão contínua nas dimensões intersecretarial, intergovernamental (Federal, Estadual e Municipal) e com agentes externos (Cartórios, Ministério Público e Poder Judiciário) garantindo a interlocução com todos os agentes públicos e privados envolvidos no processo, tendo em vista a superação das pendências existentes frente à regularização •Possibilidade de replicação da experiência: Experiência Sistematizada compatível aos princípios e diretrizes estabelecidos na Constituição Federal e no Plano Nacional de Habitação, construída com base no marco legal brasileiro e passível de ser reaplicada em outros municípios. 6. | RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA E INOVAÇÕES Nova Vila Salvador Arena (Itatiba) Conjunto Billings 6rama de Regularização Fundiária • Abordagemintegrada e interdisciplinaridade na construção de um conhecimento global que incorpora as análises da realidade de cada área e assentamento habitacional, envolvendo as dimensões e áreas urbanísticas, jurídicas, ambientais e sociais, e equipes de arquitetos, advogados, engenheiros, assistentes sociais e especialistas em meio ambiente • Sustentabilidade das ações de regularização na potencialização de alternativas oferecidas às comunidades para aquisição de lotes. • Participação direta e representativa das comunidades nas áreas objeto de intervenção em todas as etapas do trabalho, promovendo a apropriação, pelos moradores, das etapas e dos conteúdos pertinentes à regularização fundiária das áreas e assentamentos habitacionais. • Planejamento e estruturação de sistema de informações que controla e avalia sistematicamente a execução das etapas e produtos do trabalho, bem como dos resultados da aplicação dos instrumentos após o Estatuto da Cidade • Estabelecimento de Indicadores de resultado claros para cada etapa do processo e para sua conclusão Inovações do Programa | RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA E INOVAÇÕES Aplicação dos instrumentos urbanísticos constantes no Estatuto da Cidade, com destaque para as ZEIS e aplicação de instrumentos inovadores de política urbana e fundiária, como a CUEM – Concessão de Uso Especial para Moradia e a Demarcação Urbanística; Opção pela transferência da propriedade no caso da regularização fundiária em área pública. Para viabilizá- la foi formulada política de subsídios para contratação da solução de acordo com a capacidade de pagamento das famílias que optem pela propriedade e não pela CUEM, instrumento de concessão gratuita; Elaboração de regras de atendimento das famílias cadastradas, com destaque mediação de conflitos para o enfrentamento das questões como locação e 54% do território municipal está em área de proteção aos mananciais Dados Gerais das Áreas Acessíveis à população por meio do SIHISB – Sistema de Informação de habitação de Interesse Social de São Bernardo do Campo Inovações do Programa 6| RESULTADOS DA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA E INOVAÇÕES Integração da ação governamental. Lições aprendidas: Regularização como eixo da Política Habitacional, Avanços normativos Gestão Democrática: Participação em todas as Etapas. 7. Regularização como um dos eixos estruturais da Política Habitacional 7| LIÇÕES APRENDIDAS E IMPACTOS DO PROGRAMA NA CIDADE A Participação Popular dos atores envolvidos em todas as etapas do programa como garantia de legitimidade da proposta e a sustentabilidade social A importância do envolvimento dos órgãos e instituições partícipes do processo (Ministério Público, 1º e 2º Cartórios de Registro de Imóveis,Corregedoria,etc.), o que permitiu conhecimento da realidade e das necessidades das áreas informais por todos os agentes e seu comprometimento com a solução A importância dos avanços normativos EM NÍVEL FEDERAL E MUNICIPAL para a agilização do processo de regularização A importância da definição da Regularização como um dos eixos estruturais da política habitacional do município para responder aos diversos tipos de déficit e dar escala efetiva aos resultados. A importância da integração da ação governamental em instâncias específicas para o planejamento e gestão estratégica do programa e para superação de entraves da regularização Cidadania,com participação popular e inclusão social Importância da pactuação de parâmetros de uso e ocupação do solo para cada plano de regularização fundiária aprovado, de modo ao permitir controle urbano futuro A importância dos planos regularização aprovados para as áreas de mananciais como instrumentos de sustentabilidade Sustentabilidade dos Planos de regularização 7| LIÇÕES APRENDIDAS E IMPACTOS DO PROGRAMA NA CIDADE A necessidade da incorporação de novos conceitos e de novos procedimentos administrativos para a aplicação de novos instrumentos de regularização exigiu (Ex: para desafetações de áreas públicas e de demarcação urbanística) A importância de garantir a adequação da capacidade operacional das equipes da instituição e da empresa contratada para ter-se trabalho de qualidade Aprimoramentos Novos Desafios Melhoria Habitacional Assistência Técnica Regularização Edilícia 8. Consolidar uma base jurídica e técnica para a promoção da regularização edilícia nos lotes regularizados Consolidar os procedimentos de fiscalização de uso e ocupação do solo das áreas regularizadas que passará a ser feito pela mesma equipe que controla a “cidade formal” de origem Formular estratégia de assistência técnica associada ao Programa de regularização para apoiar a requalificação de moradias regularizadas que têm inadequações no domicílio Assistência técnica e regularização edilícia 8 | NOVOS DESAFIOS E APRIMORAMENTO DO PROGRAMA Equipes Parcerias 9. COMUL – Comissão de Urbanização e Legalização Cartórios 9 | Parceria e Equipes GOVERNO FEDERAL Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades • Financiamento do PLHIS GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Programa Cidade Legal • Financiamento do 1º Lote de Produtos das 1as Áreas • Execução direta de regularização de 9 áreas PREFEITURA DE SÃO BERNARDO Secretaria de Habitação • Diretoria de Regularização Fundiária Secretaria de Planejamento Urbano Secretaria de Gestão Ambiental Secretaria de Planejamento e |Orçamento Participativo Secretaria de Finanças Procuradoria Geral do Município CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Nelson Saule Júnior Karina Uzzo Guadalupe Abib de Almeida CONSULTORIA PARA ELABORAÇÃO DA POLÍTICA DE SUBSÍDIO DE SOLUÇÕES HABITACIONAIS PUBLICAS Urbana Consultoria Em Desenvolvimento Econômico E Social EMPRESA EXECUTORA DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA. Diagonal Empreendimento e Gestão de Negócios LTDA OBRIGADA ! tassia.regino@saobernardo.sp.gov.br www.sihisb.saobernardo.sp.gov.br
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