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DA-I de Vetevene@gmail.com 
 
 
1 
O DIREITO ADMINISTRATIVO É UM RAMO DO DIREITO PÚBLICO 
INTERNO. 
O termo direito vem do latim "Directom" que quer dizer conforme a regra. Quando 
queremos definir direito temos que olhar para duas realidades. NOMINAL E REAL. 
Realidade Nominal – refere se aos significados (semântica da palavra direito). 
Realidade Real – a realidade real refere se ao Objecto o que a coisa é, dividi -se em 5 
partes: 
Direito como norma – são conjunto de práticas reteiradas que podem ser apresentadas 
de forma escritas, transmitidas oralmente de geração em geração, o direito como norma 
divide-se em 4 partes. 
 Direito positivo 
 Direito natural 
 Direito Estatal 
 Direito não Estatal 
Salientar que o direito positivo e direito natural não são códigos paralelos, mas sim o direito natural 
serve de fundamento para o direito positivo. 
Direito como ciência – que é o estudo dos fenómenos jurídicos e determinação das suas 
causas. 
Direito como justiça – ai vamos encontrar duas acepções, conforme à justiça e devido à 
justiça. 
Direito como faculdade – É a prerrogativa de emanar suas próprias leis, (poder ou 
faculdade). 
Direito como facto social – direito existe onde há sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
DIREITO NO QUADRO DAS CIÊNCIAS 
Direito – é uma ciência e como qualquer outra o objecto de estudo Direito não é só a Lei 
mas também os fenómenos jurídicos. 
 
 
 Naturalismo jurídico 
Teoria do direito Formalismo jurídico 
 Estruturalismo jurídico 
 
 
 Legislação - poder de editar leis (feitura das leis) 
 Fontes Formais Costume jurídico - resulta de uma prática geral obrigatória 
 Jurisprudência – decisões tomadas sobre casos análogos 
 Doutrina científica 
 Fontes do Direito Atribuem ao Direito o Carácter obrigatório do direito 
 
 Valores 
 Fontes Materiais 
 Realidade social 
 
(Formação de conteúdos da matéria de Direito) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
A LEI 
 
1. Quanto a obrigatório a lei pode ser 
 Imperativas - obrigatoriedade absoluta 
 Dispostas - limitam a permitir determinado acto 
 
2. Quanto a sanção 
 Perfeitas 
 Imperfeitas 
 
3. Quanto a natureza da disposição 
 Substantivos 
 Adjectivos ou processeis 
 
4. Quanta sistematização 
 Leis esparssas 
 Código 
 Consolidações 
 
5. Quanto a esfera do poder público 
 Normas federais 
 Estaduais 
 Municipais 
 
6. Quanto a aplicação 
 Autos – aplicáveis entram em vigor sem nenhuma formalidade 
 Dependentes de complementação – dependem do regulamento e da 
complementação. 
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4 
INTERPRETAÇÃO 
É fixação do sentido e alcance da norma jurídica 
 Diz se extensiva – Quando o legislador disse menos 
 Restritivas - Quando o legislador disse mais. 
 
7. Quanto a origem a 
 Judicial ou usual – Aquele que realiza os juízes ou sentença; 
 Doutrina Cientifica – Aquela que os juízes realizam em suas obras; 
 Administrativa – Aquela realizada pelos órgãos da administração 
pública. 
8. Quanto ao Método 
 Gramaticais ou filológicos - significados das palavras e sua função 
Gramatical; 
 Sociológico – baseia-se na adaptação do sentido das leis realidade e 
necessidades sócias. 
 Histórico – baseia-se na investigação dos antecedentes da tal norma. 
 
9. Quanto ao fim 
 Declarativa – quando limita ao declarar o pensamento; 
 Extensiva – disse menos do que pretendia estabelecer; 
 Restritiva – disse mais do que pretendia. 
Lei - é uma norma de conduta social, apresentado por escrito cujo cumprimento é 
coactivamente imposto. 
Característica da Lei 
 Gerais 
 Abstractas 
 Obrigatórias 
 Impessoais 
 
 
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5 
Fases da elaboração da lei 
 Apresentação 
 Discussão e aprovação 
 Promulgação 
 Publicação 
 Vacatua da lei (Vacatcho Leigis) 
 Entrada em Vigor 
 
CLASSIFICAÇÃO DA LEI QUANTO A HIERARQUIA 
 
Leis constitucionais – no grau mais elevado da hierarquia ao qual todas as leis 
infraconstitucionais devem se subordinar são o princípio da Constitucionalidade. 
 
 Complementares – Completam directamente a constituição na hierarquia das normas 
jurídicas, é uma espécie intermediária entre a norma constitucional e a lei ordenaria. A 
lei complementar não pode contradizer a constituição sob pena de 
inconstitucionalidade, as leis delgadas os decretos não podem contradizer as leis 
complementares sob pena de figura de ilegalidade. 
As leis ordenarias – são normas elaboradas pelo poder legislativo em sua actividade 
comum típica. 
Discussão na Generalidade – consiste em os deputados discutirem na assembleia da 
república o próprio conteúdo da lei, isto é analisar os requisitos, o formalismo, o acto 
normativo, iniciativa de lei ou projecto de lei. Enquanto discussão na especialidade 
consiste em discutir cada título, cada capítulo, cada artigo, cada secção, discutir cada 
ponto da lei. 
Poder de Veto – Veto é um vocábulo latino Vetare (proibir, vedar,), oposição de um 
órgão pessoas ou autoridade que possui esta competência. 
Promulgar – Quem promulga as leis é o presidente da república, neste caso para 
Moçambique é o Nyusi, promulgar uma lei consiste em confirmar a existência de uma 
lei, que ela atesta ou proveio de órgão competentes, segundo o processo legislativo. 
 
 
 
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6 
DIVISÃO DO DIREITO EM RAMOS, PRIVADO E PÚBLICO 
 
Desde o direito Romano é conhecida a distinção do Direito público e privado, o direito 
público diz respeito as coisas do estado, e o privado diz respeito a relação e coordenação 
dos particulares. 
Existe um critério perfeito para a distinção destes dois ramos: o critério da natureza do 
interesses da utilidade, neste contexto a natureza do interesse é que deferência direito 
público e privado. 
 Interesse Público 
Natureza do interesse 
 Interesse PrivadoÓrgãos públicos 
Qualidade das partes 
 Órgãos privados 
 
 Pode ser Ad. Pública 
Posição do sujeito. 
 Pode ser Ad. Privada 
 Com cidadão (igualdade e qualidade) Dr. privado 
 
 Posição da Ad. Pública 
 
 Com Estado poder de autoridade (yiz emperio) Dr, público 
 
 
 
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7 
 Dr. Judiciário 
 Interno Constitucional 
 Público Administrativo 
 Externo Financeiro 
 
 Direito Internacional Público 
 
 
 
 
 
 
Direito 
 
 
 
 
 
 
 
 Comum- Direito Civil 
 
 Privado 
 Dr.comercial 
 Consumidor 
 Privado Trabalho 
 Internacional privado 
 
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8 
ORIGEM DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
O Direito administrativo nasce entre o final d século XVIII e o inicio do século XIX, 
entre a decadência do Estado Absolutista e a implantação do Estado de Direito. Foi 
durante a revolução Francesa de 1789, período em que se buscava menor arbitrariedade 
Estatal e maior protecção dos direitos fundamentais dos cidadãos, foi assim que 
aparecem os primeiros alicerces para esta nova ciência. 
Natureza do Direito Administrativo 
 Direito Administrativo como Direito excepcional – O DA é um ramo do Direito 
público interno enquanto o Direito civil é um ramo do direito privado comum. 
Por isso o direito administrativo não é um direito excepcional, porque não é 
regulado para um caso comum excepcional. 
 Direito Administrativo como direito comum da Ap – surgem assim Garcia de 
Enterria e T. Ramon Fernandes que dividem o DA entre: 
 Direito Geral – regula actos e actividades, qualquer que seja os sujeitos 
que pratiquem. 
 Estatuário – que se aplica numa certa classe de sujeitos. 
 Direito Administrativo como direito da função Administrativa – remete a ideia 
de que o direito administrativo é um direito comum da função pública 
administrativa e de gestão pública. Neste caso vamos encontrar administração 
em sentido material/objectivo e sentido orgânico/ subjectivo. 
CARACTERISTICAS DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 Juventude – é uma ciência nova, nasce da revolução Francesa de 1789 a 
passagem do Estado absolutista para um Estado de Direito. 
 Autonomia – o direito administrativo é um ramo autónomo de direito, deferente 
dos demais pelo seu objecto e pelo seu método. 
 Codificação parcial – porque o código administrativo apenas abarca uma 
parcela limitada. 
 Influência jurisprudencial. 
 
 
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9 
FUNÇÕES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
Nas funções do direito administrativo vamos encontrar duas teorias GREEN LIGHT 
THEORY (teoria da luz verde) que sustenta a autoridade do direito administrativo, e a 
RED LIGHT THEORY (teoria da luz vermelha). 
Na realidade o direito administrativo sustenta uma função mista: a 1ª que consiste em 
legitimar a intervenção da autoridade pública e a protecção da esfera jurídica dos 
particulares, 2ª permitir a realização do interesse colectivo e impedir o esmagamento 
dos interesses individuais, (organizar a autoridade do poder e defender a liberdade dos 
cidadãos). 
GARANTIA DOS PARTICULARES 
 Atribui-se as particulares determinados poderes jurídicos que funcionem como 
protecção contra os abusos e ilegalidade da administração pública, chama-se garantia 
dos particulares. 
NB: as garantias podem actuar de forma: 
 Preventiva 
 Sancionatória 
 Repreensiva 
Conforme se destinam a evitar a violação por parte da administração pública ou 
sanciona-la em consequência da violação cometida. 
 Políticas – São mais constitucional que subjectivas. 
 Petição 
 Petitória Queixa 
Garantia dos Particulare G /Administrativas Denuncia 
 Reclamação 
 Impugnatórias R.Hierárquico 
 Judicial R. hierárquico impróprio 
 R. Tutelar 
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10 
GARANTIAS PETITÓRIAS 
 
 Petição – faculdade de dirigir pedidos a administração pública para que tome 
determinadas decisões ou providencia de determinado recurso em falta. 
 Queixa - consiste na faculdade de prover abertura de um processo que culminara 
na aplicação de uma sanção a um agente administrativo. 
 Denuncia – é o acto pelo qual o particular leva ao conhecimento de certa 
autoridade a ocorrência de um determinado facto ou existência de uma situação 
sobre as quais aquela autoridade tenha por dever de ofício, a obrigação de 
investigar. 
 
 
GARANTIAS IMPUGNATÓRIAS 
São as que permitem um acto administrativo já praticado, os particulares são admitidos 
por lei a impugnar (contestar) este acto, isto é a ataca-lo com determinados 
fundamentos. Nas garantias impugnatórias vamos encontrar subdivididas em (4) quatro 
tipos: 
 Reclamação – é o meio de impugnação de um acto administrativo perante o 
seu próprio autor, funda-se estas garantias na circunstância de os actos 
administrativos poderem em geral ser revogado pelos órgãos que os tenham 
praticado em sendo assim, parte do principio de quem praticou o tal acto não 
se recusará obstinadamente a rever eventualmente o acto por se praticado. 
 Recurso hierárquico – é o meio de impugnação de um acto administrativo 
praticado por u subalterno perante o respectivo superior hierárquico, a fim de 
obter revogação ou substituição do acto ocorrido. 
 Recurso hierárquico impróprio – pode definir-se como recurso 
administrativo mediante os quais se impugna um acto praticado por órgão de 
certa pessoa colectiva pública mediante outro órgão de mesma pessoa 
colectiva que não sendo superior do primeiro, exerce sobre ele poderes de 
supervisão, 
 Recurso tutelar – é um recurso administrativo mediante o qual se impugna 
um acto de um pessoa colectiva autónoma. 
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11 
Pessoa colectiva pública – nasce e actua com base no direito público, isto é aquela 
criada pela constituição ou pela lei. 
A pessoa colectiva pública tem: 
 Iniciativa pública 
 Prossegui o interesse público 
 Tem deveres e direitos públicos. 
 
 Atribuições 
Interesse públicoCompetências Conjunto de poderes funcionais. 
 
 
 Deliberativo – assembleia Municipal 
Órgãos 
 Executivo – presidente do conselho municipal 
 
Tutela administrativa – é o conjunto de poderes de intervenção de uma pessoa colectiva 
pública na gestão de uma outra pessoa colectiva a fim de assegurar a legalidade ou 
método de actuação. 
Superintendência - é o poder conferido ao Estado ou outra pessoa colectiva de fins 
múltiplos de definir os objectivos e guiar a actuação das pessoas colectivas públicas e 
singular colocadas por lei na sua dependência. 
Para definirmos a descentralização temos que olhar alguns critérios: 
 Critério geográfico 
 Funcional 
 Decisório. 
TIPOS DE DESCENTRALIZAÇÃO 
 Descentralização política ou devolução de poderes 
 Administrativa ou descentralização. 
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12 
Mas descentralização quer dizer transferência de: 
 Poderes 
 Competências 
 Recurso 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES 
 Constituição de facto e de júri 
 Material e formal 
 Flexíveis e rígidas 
 Federais e unitárias 
 Políticas e jurídicas 
 
LEIS 
 Decreto 30/2001, de 15 de Outubro norma de funcionamento dos serviços 
administrativos. 
 Lei 7/2012, de 8 de Fevereiro lei de base de funcionamento da administração da 
administração pública. 
 Lei 14/2011, de 10 de Agosto estabelece normas de defesa dos direitos e 
interesse dos particulares. 
 Lei 2/97, de 18 de Fevereiro lei de base de autarquias locais. 
 Lei 8/2003 de 19 de Maio e decreto 11/2005 de 10 Junho lei dos órgão locais do 
Estado. (Lole) 
 Lei 10/2012 de 14 de Agosto lei de probidade pública. 
 
 
 
 
 
 
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13 
 
PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Princípio de descentralização, 
 Burocratização e simplificação de procedimentos, 
 Unidade de acção e poderio de direcção do governo, 
 Coordenação e articulação dos órgãos da administração pública, 
 Fiscalização e supervisão através dos órgãos administrativos, 
 Hierarquia. 
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO 
 Princípio da legalidade, 
 Prossecução do interesse público, 
 Igualdade e proporcionalidade, 
 Justiça e imparcialidade, 
 Ética e boa fé, 
 Participação dos particulares, 
 Decisão, 
 Responsabilidade da Ap, 
 Fundamento dos actos administrativos, 
 Gratuitidade, 
 Acesso a justificativa e ao Direito.

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