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MÓDULO 1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1
ESTÁGIO SETORIAL DE
FORMAÇÃO DE
PREGOEIRO
2025
2
3
MÓDULO I
Conceitos Fundamentais
Autor Data Item alterado Breve descrição da alteração
Maj Villa - Criação
1º Sgt Leandro Mar 22 Introdução Retirada da referência a tutoria.
1º Sgt Leandro Nov 22 Todas as seções Atualização do conteúdo para a NLLC.
ST Leandro Nov 23 Todas as seções Aprimoramento de partes do texto.
ST Leandro Nov 24 - Complementação e atualização de texto.
ATENÇÃO 
Esta apostila não deve ser usada como amparo legal, tratando-se apenas de
material de apoio para estudo e eventuais consultas. O texto da legislação foi
adaptado para fins didáticos, devendo o militar recorrer à norma legal, na íntegra,
sempre que necessário.
4
SUMÁRIO
1. Introdução...................................……………..............…......04
2. O que é Pregão? ..........................…………………..….............04
2.1 Objetos licitados por Pregão..................................................……...........05
2.2 Bens e serviços comuns.........................................................….............05
2.3 Serviços de engenharia................……….................................….............05
3. Características do Pregão..........................…………….........06
3.1 Pregão Eletrônico.............................…...............……..............…............08
3.2 Pregão Presencial.................................................................…..............08
4. Princípios licitatórios.................…............……………..........10
5. Acesso ao sistema pelo Agente de Contratação……………...11
6. Agentes envolvidos no Pregão.……………...........................12
6.1 Pregoeiro x Agente de Contratação.................................................…...12
6.2 Competências do Agente de Contratação..............................….…..…...13
6.3 Quem pode ser Pregoeiro? ......…………………..........…………..........…...14
6.4 Vedações aos Agentes envolvidos nas contratações públicas………….14 
6.5 Equipe de apoio.............................…..............................…....................15
6.6 Autoridade competente.................................................….....................16
6.7 Autoridade superior.................................................…...........................16
6.8 Órgão de assessoramento jurídico........................….............................16
6.9 Controle Interno................................................…..................................17
7. Fornecedor ou Licitante...................……………...................18
7.1 Tratamento diferenciado: Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno 
Porte (EPP) ...…………………………...............………….….…………………........18
7.2 Aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10.................................................21
7.3 Empate ficto.......................................…............….................................22 
8. Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores.....22
9. Conclusão..................................................……………........22
5
1. Introdução
Este módulo tem o objetivo de apresentar os principais
conceitos relacionados à modalidade de licitação Pregão. A legislação referenciada
está fundamentada na Lei nº 14.133/2021 e nas nomativas decorrentes desta
legislação. Desejamos que o seu estudo seja agradável e produtivo. Não deixe
passar nenhuma dúvida. 
Ao final do módulo, revise o material antes da avaliação. Verifique se você
retirou todas as dúvidas. Esperamos que após os estudos você tenha desenvolvido
as competências desejadas e seja capaz de:
o Definir o que é Pregão Eletrônico. 
o Definir o que são bens e serviços comuns. 
o Identificar as características do Pregão Eletrônico. 
o Identificar as características do Pregão Presencial.
o Identificar as diferenças entre o Pregão Eletrônico e o Presencial.
o Elencar os princípios do Pregão. 
o Demonstrar os benefícios do Pregão.
o Identificar quem pode compor a equipe do Pregão. 
o Identificar as atribuições do pregoeiro. 
o Identificar as atribuições da equipe de apoio.
o Apontar as atribuições da autoridade competente.
o Apreciar a situação do fornecedor no processo.
o Identificar o tratamento diferenciado para ME/EPP.
o Examinar a aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10.
2. O que é Pregão?
É uma modalidade de licitação para aquisição de bens e contratação de
serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, no âmbito da União,
Estados, Municípios e Distrito Federal cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais
no mercado.
Esta modalidade licitatória, denominada Pregão, foi instituída pela Medida
Provisória nº 2.026, de 4 de maio de 2000. Essa Medida Provisória foi
regulamentada pelos Decretos Federais nº 3.555, de 8 de agosto de 2000, nº
3.697, de 21 de dezembro de 2000 que tratavam do pregão na forma presencial e
eletrônica, respectivamente.
Após vinte e oito reedições a Medida Provisória que tratava do Pregão foi
convertida na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002. Os Decretos nº 3.697/2000 e
Decreto nº 5.450/05 foram revogados. O Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000
6
e Decreto nº 10.024, de 20 de setembro de 2019 perdem sua eficácia com o fim da
vigência da Lei nº 10.520/02. 
No dia 1º de abril de 2021, entrou em vigor a Lei nº 14.133, que, dentro do
prazo de 2 anos, deveria substituir a Lei nº 10.520/02, a Lei nº 8.666/93 e a Lei do
Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Entretanto, o uso dessas normativas
foi prorrogado até 31 de dezembro de 2023 pela Medida Provisória nº 1.769, de 25
de abril de 2023, pela Portaria SEGES/MGI N.º 4.932, de 30 de agosto de 2023 e
pela Portaria SEGES/MGI N.º 4.932, de 30 de agosto de 2023, que regraram os
procedimentos de transição das normas.
O Pregão, além de propiciar maior transparência aos processos licitatórios,
possibilita o incremento da competitividade com a ampliação das oportunidades de
negócio. Garante economia imediata nas aquisições de bens e serviços comuns e
permite ainda maior agilidade nas aquisições, pois desburocratiza os
procedimentos realizados durante as etapas da licitação.
A ideia de ampliar a competição permite à Administração Pública a
obtenção de menores preços em licitações, favorecendo usuários do governo,
fornecedores e sociedade a exercerem maior controle sobre as contratações
realizadas.
Nessa toada, a Administração também se vale da dispensa eletrônica, que
na prática, hoje, é uma espécie de mini pregão, viabilizando a transparência e a
competição na contratação de bens e serviços de baixo valor.
2.1 Objetos licitados por Pregão
Os processos licitatórios podem ser empregados de acordo com o objeto a
ser contratado. O Pregão foi pensado para os bens e serviços mais simples, de fácil
descrição e valoração no mercado. Desta forma, ao pensar no emprego desta
modalidade, você deve se perguntar: eu consigo definir os padrões deste objeto
facilmente? Ele é algo comum, usual no mercado? Se a sua resposta for positiva,
você poderá usar o Pregão para a sua contratação.
2.2 Bens e serviços comuns
Bens e serviços comuns são aqueles itens cujos padrões de desempenho e
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais do mercado. (Lei n° 14.133/21, art. 6º) Tratam-se,
portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos fornecedores e
facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra com
base no menor preço ou maior desconto.
Henrique Savonitti Miranda afirma que bens e serviços comuns são aqueles
“cujo padrão de desempenho e qualidade possam ser aferidos sem a necessidade
7
de investigações pormenorizadas, possibilitando ao pregoeiro decidir com relativa
facilidade acerca da aceitabilidade da proposta.”
Ainda, o Manual de Licitações e Contratos do TCU (4ª Edição), afirma que
bens e serviços comuns são ofertados, em princípio,por muitos fornecedores e
comparáveis entre si com facilidade.
2.3 Serviços de engenharia
A contratação dos serviços de engenharia por meio de Pregão Eletrônico foi
acampada pelo Decreto nº 10.024/2019, depois de anos de reiterados
entendimentos convergentes das cortes de conta. O entendimento majoritário e a
jurisprudência daquela corte foram fundamentais para essa mudança. Sobre o
assunto, observemos o que diz a legislação:
SERVIÇO DE ENGENHARIA: toda atividade ou conjunto de atividades
destinadas a obter determinada utilidade, intelectual ou material, de interesse
para a Administração e que, não enquadradas no conceito de obra, são
estabelecidas, por força de lei, como privativas das profissões de arquiteto e
engenheiro ou de técnicos especializados, que compreendem:
a) serviço comum de engenharia: todo serviço de engenharia que tem por
objeto ações, objetivamente padronizáveis em termos de desempenho e
qualidade, de manutenção, de adequação e de adaptação de bens móveis e
imóveis, com preservação das características originais dos bens.
b) serviço especial de engenharia: aquele que, por sua alta
heterogeneidade ou complexidade, não pode se enquadrar na definição de serviço
comum de engenharia.
Em suma, a modalidade de pregão pode ser utilizada para a contratação de
serviços comuns de engenharia. Ainda, conforme Orientação Normativa da
Advocacia Geral da União, deve a administração declarar por meio do setor técnico
responsável se o serviço se trata de obra, serviço de engenharia comum ou
especial. 
A fim de facilitar o seu entendimento com listas de exemplos do que seria
uma obra ou um serviço de engenharia, consulte o site do Instituto Brasileiro de
Obras Públicas – IBRAOP. Ele pode ser uma boa referência para se esclarecer o
tema. Mas lembre-se de que somente um profissional técnico (engenheiro ou
arquiteto) pode emitir um laudo sobre o objeto da sua contratação. O Exército
Brasileiro dispõe de Comissões Regionais de Obra, Unidades técnicas subordinadas
aos Grupamentos de Engenharia, com pessoal capacitado para apoiar as
Organizações Militares.
3. Características do Pregão
A seguir, vejamos as principais características do Pregão:
https://www.ibraop.org.br/
8
Inversão das fases da licitação 
Nos primórdios dos processos licitatórios não havia o Pregão Eletrônico e a
habilitação acontecia antes da fase de julgamento das propostas. Assim, mesmo
que houvesse muitos licitantes na disputa, toda a documentação de cada um deles
deveria ser analisada antes de se analisar suas propostas. O Pregão Eletrônico
inverteu essa ordem, trazendo mais agilidade para o certame. Com o Pregão,
passou-se a analisar primeiro as propostas e declarar o vencedor da disputa antes
da habilitação. Assim, apenas os vencedores teriam sua documentação analisada.
O Decreto nº 10.024/2019 avançou nesse quesito e incluiu a necessidade de se
incluir a documentação de habilitação no sistema no mesmo momento da
proposta. Isso deixou o processo ainda amis dinâmico, pois o Pregoeiro não
precisava mais solicitar a documentação de habilitação aos licitantes.
Atualmente, são enviadas as propostas no sistema, que dão o pontapé
inical nos lances. Posteriormente, após o julgamento das propostas, realiza-se a
fase de habilitação. Deste modo, será examinada somente a documentação do
licitante que tenha apresentado o melhor preço final. Este procedimento poderá
ser invertido, ou seja, a habilitação poderá acontecer antes das fases de disputa e
de julgamento das propostas, desde que motivado e justificados os seus benefícios
no processo (nos Estudos Técnicos Preliminares).
Leilão reverso 
Observado o menor preço proposto, os licitantes poderão enviar outros
lances. Hoje isso é a regra, mas em modalidades anteriores, como a carta-convite
e tomada de preços, por exemplo, as propostas eram únicas e estáticas.
Abertura da licitação
Prazo mínimo de 8 (oito) dias úteis. Este prazo deve sempre ser adequado
às características do objeto, como quantidade de itens ou nível de complexidade
(uso de planilhas, por exemplo) para a elaboração das propostas.
Formato digital ou presencial 
A Lei nº 14.133/93 dá preferência ao formato eletrônico e digital. A
utilização de meios eletrônicos para o procedimento traz maiores possibilidades de
divulgação do certame, tansparência do processo, aumento da disputa e
segurança para os agentes da contratação, já que há o distanciamento físico dos
licitantes.
A modalidade presencial deve ser realizada apenas em situações
específicas, de forma muito bem justificada e deve seguir procedimentos de
segurança e controle, como o registro da sessão em ata e gravação da sessão em
áudio e vídeo.
9
Valor Estimado
O Pregão pode ser aplicado a qualquer valor estimado de contratação. Isso
não quer dizer que a Administração disporá deste procedimento
indiscriminadamente, haja vista os custos envolvidos. Por isso, há a necessidade
de se bem planejar as contratações da Unidade, de forma que as possibilidades de
dispensa da licitação possam ser consideradas nessa equação.
Eficiência 
A licitação feita por meio do Pregão Eletrônico garante, por meio de disputa
justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente.
Entretanto, essa contratação deve ser muito bem dimensionada, para que a
escolha do melhor fornecedor possa ser concretizada a partir de critérios
objetivamente demarcados no Termo de Referência e do edital. Quem pede mal,
recebe mal: tenha sempre isso em mente ao analisar um Termo de Referência
precário e ao conduzir um processo licitatório.
Critério de julgamento da proposta 
Menor preço ou maior desconto, observados os prazos máximos para
fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros de desempenho e de
qualidade e as demais condições definidas no edital. Os critérios para escolher a
melhor proposta devem considerar o maior retorno econômico para a Unidade e
isso passa pela sustentabilidade e outros fatores de custo.
Esses critérios devem ser pensados pela equipe de planejamento e estar
muito claros para o Pregoeiro e para os licitantes, pois eles serão os parâmetros
usados pelo Pregoeiro para selecionar o melhor fornecedor segundo as
necessidades específicas da Administração. Eles devem ser fundamentados em
decisões técnicas e objetivas, pois não podem servir para restrigir a competição
nem para direcionar o objeto para esta ou aquela empresa.
3.1 Pregão Eletrônico
As licitações serão realizadas preferencialmente sob a forma eletrônica,
admitida a utilização da forma presencial, desde que motivada, devendo a sessão
pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo. Nos procedimentos
realizados por meio eletrônico, a Administração poderá determinar, como condição
de validade e eficácia, que os licitantes pratiquem seus atos em formato
eletrônico.
Nesta modalidade, o Pregoeiro e a Autoridade Competente precisam ter
posse de certificação digital para acessar e operar o sistema. O sucesso de uma
sessão pública depende da condução assertiva do Pregoeiro e da qualidade de
conexão da internet.
10
O Pregão na forma eletrônica é realizado em sessão pública, utilizando
tecnologia da informação que promove a comunicação pela internet. É um
procedimento que permite aos licitantes encaminhar lances exclusivamente por
meio do sistema eletrônico.
Durante o transcurso da sessão pública, os licitantes serão informados, em
tempo real, do valor do menor lance oferecido, podendo oferecer outro de menor
valor, recuperando ou mantendo a vantagem sobre os demais licitantes, podendo
baixar seu último lance ofertado.
Dependendo da necessidade do órgão, o Pregão Eletrônico Tradicional ou
SRP pode ser por Equalização de ICMS ou Internacional (BID / BIRD). E os itens com
as seguintes características:• Menor preço;
• Maior desconto;
• Tratamento do Decreto nº 7.174/2010;
• Margem de Preferência;
• Lei Complementar nº 123/2006;
• Grupo.
3.2 Pregão Presencial
Este formato é uma possibilidade do regramento normativo atual.
Entretanto, cabe destacar que ele se constitui em uma exceção e deve ser evitado.
Ele deve ser usado somente quando houver impossibilidade de se realizar o pregão
eletrônico, o que deve ser justificado e conter os elementos comprobatórios no
processo. O seu emprego deve ser devidamente motivado, devendo a sessão
pública ser registrada em ata e gravada em áudio e vídeo.
Dentre suas principais características, destacamos que ele exige a presença
física dos licitantes durante o certame e os lances são dados de forma oral e em
alta voz. Seguem aqui listados os pontos que diferem do Pregão Eletrônico:
- Presença física dos licitantes proponentes ou de seus representantes;
- Necessidade de espaço físico adequado para acolher os interessados;
- O credenciamento dos licitantes interessados pelo Pregoeiro; e
- Recebimento e manuseio da documentação física.
A fase externa, na qual atua o Pregoeiro, merece destaque a seguinte
sequência:
1°) No dia, hora e local designados no edital, será realizada sessão pública
para recebimento das propostas e da documentação de habilitação, devendo o
interessado ou seu representante legal proceder ao respectivo credenciamento,
comprovando, se for o caso, possuir os necessários poderes para formulação de
propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;
11
2°) Aberta a sessão, os interessados ou seus representantes legais
entregarão ao pregoeiro, em envelopes separados, a proposta de preços e a
documentação de habilitação;
3°) O pregoeiro procederá à abertura dos envelopes contendo as propostas
de preços e classificará o autor da proposta de menor preço e aqueles que tenham
apresentado propostas em valores sucessivos e superiores em até 10% (dez por
cento), relativamente à de menor preço;
4º) Quando não forem verificadas, no mínimo, três propostas escritas de
preços nas condições definidas no inciso anterior, o Pregoeiro classificará as
melhores propostas subsequentes, até o máximo de 3 (três), para que seus
autores participem dos lances verbais, quaisquer que sejam os preços oferecidos
nas propostas escritas;
5°) Em seguida, será dado início à etapa de apresentação de lances verbais
pelos proponentes, que deverão ser formulados de forma sucessiva, em valores
distintos e decrescentes;
6°) O pregoeiro convidará individualmente os licitantes classificados, de
forma sequencial, a apresentar lances verbais, a partir do autor da proposta
classificada de maior preço e os demais, em ordem decrescente de valor;
7°) A desistência em apresentar lance verbal, quando convocado pelo
pregoeiro, implicará a exclusão do licitante da etapa de lances verbais e na
manutenção do último preço apresentado pelo licitante, para efeito de ordenação
das propostas;
8°) Caso não se realizem lances verbais, será verificada a conformidade
entre a proposta escrita de menor preço e o valor estimado para a contratação;
9°) Declarada encerrada a etapa competitiva e ordenadas as propostas, o
pregoeiro examinará a aceitabilidade da primeira classificada, quanto ao objeto e
valor, decidindo motivadamente a respeito;
10°) Sendo aceitável a proposta de menor preço, será aberto o envelope
contendo a documentação de habilitação do licitante que a tiver formulado, para
confirmação das suas condições habilitatórias, com base no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF, ou nos dados cadastrais da
Administração, assegurado ao já cadastrado o direito de apresentar a
documentação atualizada e regularizada na própria sessão;
11°) Constatado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante
será declarado vencedor, sendo-lhe adjudicado o objeto do certame;
12°) Se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências
habilitatórias, o pregoeiro examinará a oferta subsequente, verificando a sua
aceitabilidade e procedendo à habilitação do proponente, na ordem de
classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma proposta que
12
atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor e a ele
adjudicado o objeto do certame.
Estes procedimentos são consubstanciados em rotinas já consolidadas nas
normativas anteriores e podem vir a ser atualizadas a partir de regulamentações e
de jurisprudência das cortes com base na NLLC.
4. Princípios licitatórios
Os princípios licitatórios são o farol pelo qual norteamos nossas ações ao
longo de todo o processo. Sempre que uma dúvida surgir e você não encontrar
uma resposta objetiva e clara, você deve se voltar aos princípios e se perguntar:
estou ferindo algum princípio? Se a resposta for sim, reavalie suas opções e volte
para os trilhos.
Algumas vezes os princípios parecerão conflitantes entre si, mas novamente
você deverá se perguntar: que princípio está sendo negligenciado? Volte-se
novamente para as suas opções e adote linhas de ação que busque harmonizar os
princípios conflitantes. Se isso não for possível, fundamente muito bem a sua
escolha apontando os prós e contras de cada caminho que poderia e que foram
tomados, deixando claras as suas motivações.
Nas contratações públicas serão observados os princípios da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público,
da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da
eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do
julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade,
da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento
nacional sustentável, assim como as disposições da Lei de Introdução às Normas
do Direito Brasileiro.
O princípio da Publicidade concede transparência do processo licitatório em
todas as suas fases, de forma que qualquer interessado pode ter acesso, mediante
divulgação dos atos praticados pelos administradores em todo procedimento de
licitação.
O princípio da eficiência nos iz que o gestor deve agir de forma imparcial,
neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da
qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para
melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se
desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.
A fim de ilustração, vamos nos deter um pouco mais em mais um dos
princípios, a fim de incitá-lo a buscar mais conhecimento sobre os outros. Assim,
falemos sobre o princípio do interesse público. 
Este princípio determina que todas as ações do Gestor devam estar
alinhadas com as necessidades da sociedade, do coletivo, traduzidas na finalidade
13
institucional do Órgão no qual sua Unidade está alocada. Em outras palavras, uma
Organização Militar de Engenharia, por exemplo, tem a finalidade operacional de
desminagem, demolição, construção, dentre outros empregos. 
Assim, manter seu pessoal capacitado com elevado nível técnico e seus
equipamentos em boas condições é manter o nível de operacionalidade do Órgão
Exército Brasileiro, que por sua vez, pode entregar à sociedade brasileira
resultados efetivos, seja na paz: construindo pontes e estradas em regiões
predicadas por catástrofes naturais, por exemplo; ou na guerra: desminando
territórios, tratando a água ou apoiando a mobilidade da tropa.
Os processos licitatórios foram sofrendo as mudanças trazidas pela
evolução da Administração Pública. Se em dado momento o importante era a
formalização do processo e licitar conforme a regra legal, com o foco no processo
em si, hoje essa dinâmica não atende mais a finalidade das contrataçõespúblicas.
O processo licitatório deve ter como fim o resultado para a sociedade que se
consolida a partir da política pública efetivada pelos diversos órgãos de governo.
Pesquise sobre os demais princípios e familiarize-se com todos eles, pois
eles te ajudarão nas situações mais complexas do seu cotidiano. Para saber um
pouco mais sobre os princípios das contratações públicas, leia o conteúdo do site
de Licitação.net ou da revista Fórum.
5. Acesso ao sistema pelo Agente de Contratação
Para que o Pregoeiro possa executar suas atribuições no sistema, após a
sua necessária capacitação e designação formal da Autoridade Competente, ele
deverá possuir o perfil, a senha e a certificação digital necessária para
desempenhar sua função.
O servidor poderá ser cadastrado com o perfil de:
- pregoeiro;
- equipe de apoio; ou
- pregoeiro e equipe de apoio
O sistema permite ALTERAR, INATIVAR e REATIVAR um servidor já
cadastrado:
ALTERAR: E possível alterar todos os dados do pregoeiro e/ou equipe de apoio já
cadastrado, exceto o CPF e o nome.
INATIVAR: Como não e possível realizar a exclusão de pregoeiro e/ou equipe de
apoio já cadastrados, o sistema permite INATIVAR o servidor.
https://www.editoraforum.com.br/noticias/5-principios-aplicaveis-ao-planejamento-das-contratacoes-publicas/
https://www.licitacao.net/principios_da_licitacao.asp
14
REATIVAR: Para REATIVAR um pregoeiro e/ou equipe de apoio, será necessário
que a Autoridade Competente faca uma nova designação desse servidor e esta
seja registrada no sistema.
O sistema SIASG (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais)
poderá ser acessado em dois ambientes, dependendo do seu perfil:
- Ambiente de Produção: módulo de trabalho, onde há reflexos contábeis
reais;
- Ambiente de Treinamento: módulo de aprendizado, sem reflexos
contábeis. Ele é como um laboratório, onde você consegue fazer vários testes e
experimentos.
6. Agentes envolvidos no Pregão
A modalidade licitatória Pregão é a escolha de uma autoridade competente
que julga o emprego como o mais eficiente em dada contratação. O processo é
inciado pelo Setor Requisitante ou Demandante ou às vezes por um Setor Técnico,
passa pelo Setor de Aquisições, Licitações e Contratos, pelo órgão de
assessoramento jurídico, pela imprensa oficial, é direcionado aos licitantes e gera
um resultado a uma parcela da Organização Militar ou à sociedade, diretamente.
Vejamos neste tópico cada um desses agentes do processo, de forma que
fique claro como eles interagem nessa cadeia de ações da contração por Pregão.
6.1 Pregoeiro x Agente de Contratação
O agente de contratação é a pessoa designada pela autoridade
competente, entre servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros
permanentes da Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o
trâmite da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer
outras atividades necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.
Na modalidade pregão, o agente responsável pela condução do certame
será designado Pregoeiro. A Portaria nº 064, da Secretaria de Economia e Finanças
(SEF), publicada em 3 de novembro de 2005, alterada pela Portaria nº 015-SEF, de
20 de fevereiro de 2009, regulava o exercício da função de pregoeiro no âmbito do
Comando do Exército, bem como, a composição da respectiva equipe de apoio,
para a realização de licitações na modalidade de Pregão. Estas normativas foram
revogadas. Atualmente, a legislação que regulamenta a função de agente de
contratação na Administração Pública federal é o Decreto nº 11.246/22. Já no
Comando do Exército, temos a Portaria SEF/C Ex. nº 198, de 28 de junho de 2022.
O agente de contratação e o respectivo substituto serão designados pela
autoridade competente, em caráter permanente ou especial. Nas licitações que
15
envolvam bens ou serviços especiais, o agente de contratação poderá ser
substituído por comissão de contratação formada por, no mínimo, três
membros.
A autoridade competente poderá designar, em ato motivado, mais de um
agente de contratação e deverá dispor sobre a forma de coordenação e de
distribuição dos trabalhos entre eles. O agente público designado deverá
preencher os seguintes requisitos:
I - ser, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos
quadros permanentes da administração pública;
II - ter atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuir formação
compatível ou qualificação atestada por certificação profissional emitida por escola
de governo criada e mantida pelo Poder Público; e
III - não ser cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais
da administração nem tenha com eles vínculo de parentesco, colateral ou por
afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza técnica, comercial, econômica,
financeira, trabalhista e civil.
Os agentes de contratação, os seus substitutos e o presidente da comissão
de contratação serão designados dentre servidores efetivos ou empregados
públicos dos quadros permanentes da administração pública.
O militar designado como agente de contratação não poderá recusar essa
missão. O encargo de agente de contratação, de integrante de equipe de apoio, de
integrante de comissão de contratação, de gestor ou de fiscal de contratos não
poderá ser recusado pelo agente público. 
Na hipótese de deficiência ou de limitações técnicas que possam impedir o
cumprimento diligente das atribuições, o agente público deverá comunicar o fato
ao seu superior hierárquico. A eventual necessidade de desenvolvimento de
competências de agentes públicos deverá constar nos Estudos Técnicos
Preliminares da contratação. 
Ainda, a autoridade competente poderá providenciar a qualificação prévia
do servidor para o desempenho das suas atribuições, conforme a natureza e a
complexidade do objeto, ou designar outro servidor com a qualificação requerida.
A autoridade competente que designar agente para a função sem prover-lhe o
desenvolvimento das competências necessárias para a função poderá responder
por culpa in eligendo.
6.2 Competências do Agente de Contratação
As atribuições do agente de contratação contemplam as competências:
16
I - tomar decisões em prol da boa condução da licitação, dar impulso ao
procedimento, inclusive por meio de demandas às áreas das unidades de contratações,
descentralizadas ou não, para fins de saneamento da fase preparatória, caso necessário.
Esta competência poderá ser delegada;
II - acompanhar os
trâmites da licitação e
promover diligências, se for o
caso, para que o calendário de contratação seja cumprido,
observado o grau de prioridade da contratação. Para este fim, o
setor de contratações enviará ao agente de contratação o
relatório de riscos de que trata o art. 19 do Decreto nº 10.947, de
2022, com atribuição ao agente de impulsionar os processos
constantes do plano de contratações anual com elevado risco de
não efetivação da contratação até o término do exercício. Esta
competência poderá ser delegada;
III - conduzir e coordenar a sessão pública da licitação e promover
as seguintes ações:
a) receber, examinar e decidir as impugnações e os pedidos de esclarecimentos ao
edital e aos seus anexos e requisitar subsídios formais aos responsáveis pela elaboração
desses documentos, caso necessário;
b) verificar a conformidade da proposta mais bem classificada com os requisitos
estabelecidos no edital;
c) verificar e julgar as condições de habilitação;
d) sanear erros ou falhas que não alterem a substância das propostas; e
e) encaminhar à comissão de contratação, quando for o caso: os documentos de
habilitação, caso se verifique a possibilidade de saneamento de erros ou de falhas que não
alterem a substância dos documentos e a sua validade jurídica, conforme o disposto no §
1º do art. 64 da Lei nº 14.133, de 2021; e os documentos relativos aos procedimentos
auxiliaresprevistos no art. 78 da Lei nº 14.133, de 2021; 
f) negociar, quando for o caso, condições mais vantajosas com o primeiro
colocado;
g) indicar o vencedor do certame;
h) conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e
i) encaminhar o processo instruído, após
encerradas as fases de julgamento e de habilitação e
exauridos os recursos administrativos, à autoridade
superior para adjudicação e para homologação.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14133.htm#art78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14133.htm#art64%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14133.htm#art64%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D10947.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D10947.htm#art19
17
O agente de contratação é uma função relativamente nova, mas já consta
do Regulamento de Administração do Exército, aprovado pela Portaria C Ex. nº
1.555, de 9 de julho de 2021. O agente de contratação será auxiliado, na fase
externa, por equipe de apoio e responderá individualmente pelos atos que praticar,
exceto quando induzido a erro pela atuação da equipe. 
A atuação do agente de contratação na fase preparatória deverá ater-se ao
acompanhamento e às eventuais diligências para o fluxo regular da instrução
processual.  O agente de contratação estará desobrigado da elaboração de
estudos preliminares, de projetos e de anteprojetos, de termos de referência, de
pesquisas de preço e, preferencialmente, de minutas de editais.
O não atendimento das diligências do agente de contratação por outros
setores do órgão ou da entidade ensejará motivação formal, a ser juntada aos
autos do processo. Estas diligências observarão as normas internas do órgão ou da
entidade, inclusive quanto ao fluxo procedimental.
6.3 Quem pode ser Pregoeiro?
No que se refere ao exercício da função de pregoeiro por servidor civil, o
DIEx nº 106- Asse2/SSEF/SEF, de 06 de novembro de 2012, traz o seguinte
entendimento:
“Esta Secretaria entende que a atual estrutura das
unidades gestoras, com a disponibilização de todos os
recursos humanos autorizados pelas normas em vigor, é
suficiente para a execução da licitação na modalidade
pregão. No entanto, caso seja necessário, o Ordenador de
Despesas pode, devidamente argumentadas e esgotadas
todas as hipóteses supracitadas, solicitar autorização a
esta secretaria, por intermédio da ICFEx de vinculação,
para designação de servidor civil como pregoeiro.”
No que se refere ao exercício da função de pregoeiro por militares
temporários ou Prerstadores de Tarefa por Tempo Certo, a SEF se manifestou por
meio do DIEx nº 817- Asse1/SSEF/SEF-CIRCULAR, de 5 de dezembro de 2022:
5. Conclui-se pela revisão do entendimento proposto no
Parecer nº 00860/2021/CONJUR-MD/CGU/AGU,
uniformizando-se, destarte, a seguinte tese: "Os
militares são agentes estatais juridicamente
habilitados para exercer, no especial contexto das
contratações públicas, as funções atribuídas por lei
a servidores públicos efetivos, como é o caso do
agente de contratação. Esse entendimento se
aplica aos militares de carreira, temporários, às
praças não estabilizadas e, ainda, aos militares
Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC)" 
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http:/www.sef.eb.mil.br/images/a2/assessoria2/2021/port_1555_cex_rae.pdf
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http:/www.sef.eb.mil.br/images/a2/assessoria2/2021/port_1555_cex_rae.pdf
18
6.4 Vedações aos Agentes envolvidos nas contratações públicas
É vedado ao agente público designado para atuar na área de licitações e
contratos, ressalvados os casos previstos em lei:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos que praticar, situações que:
a) comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do processo
licitatório, inclusive nos casos de participação de sociedades cooperativas;
b) estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede
ou do domicílio dos licitantes;
c) sejam impertinentes ou irrelevantes para o objeto específico do contrato;
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal,
trabalhista, previdenciária ou qualquer outra entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de
pagamento, mesmo quando envolvido financiamento de agência internacional;
III - opor resistência injustificada ao andamento dos processos e,
indevidamente, retardar ou deixar de praticar ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa em lei.
Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução
do contrato agente público de órgão ou entidade licitante ou contratante, devendo
ser observadas as situações que possam configurar conflito de interesses no
exercício ou após o exercício do cargo ou emprego, nos termos da legislação que
disciplina a matéria.
As vedações aqui tratadas estendem-se a terceiro que auxilie a condução da
contratação na qualidade de integrante de equipe de apoio, profissional
especializado ou funcionário ou representante de empresa que preste assessoria
técnica.
6.5 Equipe de apoio
Caberá à equipe de apoio auxiliar o agente de contratação ou a comissão
de contratação no exercício de suas atribuições. A equipe de apoio contará com o
auxílio dos órgãos de assessoramento jurídico e de controle interno do próprio
órgão ou entidade.
Note que a equipe de apoio não detém poder de decisão, mas mera função
auxiliar. Assim, pode-se perceber o grau de responsabilidade do Agente de
Contratação e do Pregoeiro, que deve bem coordenar sua equipe, de forma a
atender a legislação vigente e obter os melhores resultados para a Administração.
Uma equipe de apoio bem preparada e bem conduzida facilita os trabalhos
do Pregoeiro e pode contribuir para um processo hígido e mais eficiente.
19
6.6 Autoridade Competente
A Autoridade Competente é designada de acordo com as atribuições previstas
no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade. Dentre suas atribuições, pode-
se citar:
• Designar a equipe de planejamento das contratações;
• Aprovar o termo de referência;
• Apresentar a justificativa da necessidade da contratação;
• Definir as exigências de habilitação e as sanções aplicáveis;
• Designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do 
pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio;
• Indicar o provedor do sistema;
• Determinar a abertura do processo licitatório;
• Decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este mantiver sua
decisão;
• Adjudicar o objeto da licitação ao vencedor;
• Homologar o resultado da licitação;
• Celebrar o contrato.
6.7 Autoridade Superior
A Autoridade Superior é o servidor hierarquicamente acima da Autoridade
Competente e surge no processo de contratação para, nos termos dos Art. 43, 71,
165 da NLLC, atuar pontualmente nos seguintes momentos:
 Despachar motivadamente sobre adoção de padrões para possibilitar o uso
de marcas;
 Determinar o retorno dos autos para saneamento de irregularidades;
 Revogar a licitação por motivo de conveniência e oportunidade;
 Proceder à anulação da licitação sempre que presente ilegalidade
insanável;
 Adjudicar o objeto e homologar a licitação;
 Proferir decisão sobre recursos em que a autoridade recorrida mantiver seu
posicionamento, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis; e
 Proferir decisão sobre recursos a decisões de sanção disciplinar em que a
autoridade recorrida mantiver seu posicionamento, no prazo máximo de 20 (vinte)
dias úteis.
Cabe esclarecer que esta função, assim como a Autoridade Competente,
pode ser atribuída a agente público segundo as normas da Organização
Administrativa indicar, nos termos do Decreto nº 11.246/2022. No âmbito do
Comando do Exército, ambasas funções serão exercidas pelo Ordenador de
Despesas, salvo se outra norma legal dispuser o contrário.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2022/decreto/D11246.htm
20
6.8 Órgão de assessoramento jurídico
A NLLC inovou em relação às normativas anteriores e positivou de forma
clara e objetiva a extensão do apoio jurídico aos agentes envolvidos nas
contratações públicas também durante todo o processo. Se anteriormente essa
atuação, em linhas gerais, na prática, se dava apenas na análise das minutas do
edital e anexos, agora, em qualquer fase da contratação o Gestor pode dirimir
dúvidas sobre o enquadramento legal de uma decisão. 
A Advocacia Geral da União (AGU), representada nos estados pelas
Consultorias Jurídicas da União (CJU) é o órgão responsável pelo assessoramento
jurídico dos agentes da Administração nas Organizações Militares. Atualmente, elas
estão distribuídas por temas específicos. Assim, o seu processo licitatório de obras
e serviços de engenharia pode nascer no Rio Grande do Sul e ser analisado por
uma e-CJU de São Paulo, que é a e-CJU especializada nesse tema.
O agente de contratação contará com o auxílio dos órgãos de
assessoramento jurídico e de controle interno do próprio órgão ou entidade para o
desempenho das funções essenciais à execução das suas funções. Este auxílio se
dará por meio de orientações gerais ou em resposta a solicitações de apoio,
hipótese em que serão observadas as normas internas do órgão ou da entidade
quanto ao fluxo procedimental.
A solicitação de auxílio ao órgão de assessoramento jurídico se dará por
meio de consulta específica, que conterá, de forma clara e individualizada, a
dúvida jurídica a ser dirimida.
Na prestação de auxílio, a unidade de controle interno observará a
supervisão técnica e as orientações normativas do órgão central do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal e se manifestará acerca dos aspectos
de governança, gerenciamento de riscos e controles internos administrativos da
gestão de contratações.
Previamente à motivação formal ou tomada de decisão, o agente de
contratação considerará eventuais manifestações apresentadas pelos órgãos de
assessoramento jurídico e de controle interno.
6.9 Controle Interno
O controle interno no Exército é uma ferramenta de gestão imprescindível
para a geração de resultados efetivos a partir da execução dos objetivos
estratégicos da Unidade. Representado pelo Centro de Controle Interno do Exército
(CCIEx), sua atuação se inicia nas próprias Organizações Militares na figura do
Conformador de Gestão.
Sua existência está atrelada à necessidade de as contratações públicas
submeterem-se a práticas contínuas e permanentes de gestão de riscos e de
controle preventivo, inclusive mediante adoção de recursos de tecnologia da
21
informação, e, além de estar subordinadas ao controle social. Assim, segundo a
NLLC, essas contratações sujeitar-se-ão às seguintes linhas de defesa:
I - primeira linha de defesa, integrada por servidores e empregados
públicos, agentes de licitação e autoridades que atuam na estrutura de
governança do órgão ou entidade;
II - segunda linha de defesa, integrada pelas unidades de assessoramento
jurídico e de controle interno do próprio órgão ou entidade;
III - terceira linha de defesa, integrada pelo órgão central de controle interno
da Administração e pelo tribunal de contas.
No Exército Brasileiro, temos a seguinte estrutura:
1ª Linha: os Proprietários de Risco das OM, apoiados pelas Equipes de
Gestão de Riscos, Integridade e Controles (EGRIC), quando estabelecidas, e
supervisionados pelas Assessorias de Gestão de Riscos e Controles (AGRiC);
2ª Linha: o Escalão Superior e as OM em que, pelo canal técnico, haja
subordinação em assuntos específicos.
3ª Linha: o Centro de Controle Interno do Exército (CCIEx) e os Centros de
Gestão, Contabilidade e Finanças do Exército (CGCFEx).
As linhas de defesa no EB possuem as seguintes atribuições:
1ª Linha: realizar, por intermédio de todos os envolvidos na condução das
atividades e tarefas, os controles internos da gestão no âmbito dos
macroprocessos finalísticos, gerenciais e de apoio das organizações;
2ª Linha: supervisionar e monitorar os controles internos da gestão
executados pela 1ª Linha garantindo que esta funcione como pretendida no
tocante ao gerenciamento de riscos; e
3ª Linha: realizar auditoria interna, de forma independente e objetiva, sobre
a eficácia da governança, do gerenciamento de riscos e controles internos da
gestão, por intermédio dos órgãos do Sistema de Controle Interno do EB.
7. Fornecedor ou Licitante
A Administração Pública não é autosuficiente e precisa da iniciativa privada
para atender suas necessidades com bens e serviços. A partir dessa necessidade
bem definida é que a Administração se volta para o mercado em busca de
soluções. As empresas, por sua vez, surgem como resposta a essa necessidade.
Durante muito tempo se estabeleceu uma relação de desconfiança em
relação ao fornecedor, sendo este muitas das vezes visto como inimigo. Esse
sentimento é gerado muitas vezes por consequência do despreparo dos agentes
22
da Administração ao planejar a contratação e ao atuar na execução contratual.
Esse amadorismo gerou um mercado que aprendeu a fornecer produtos genéricos
que atendem descrições genéricas dos Termos de Referência.
Para se contratar bem é necessário ir no detalhe e estabelecer critérios de
julgamento de propostas claros, objetivos, que possam ser facilmente entendidos
pelos licitantes e aferidos pelo Pregoeiro e pelo fiscal do contrato. Só assim as
contratações públicas poderão contratar com excelência. 
A NLLC deu um salto de qualidade nessas duas fases da contratação,
positivando procedimentos que serão úteis para essa mudança de paradigma. Mas
não se engane, pois os agentes da Administração também precisam fazer a sua
parte para que a lei não se torne uma letra morta.
7.1 Tratamento diferenciado: Microempresas (ME) e Empresas de
Pequeno Porte (EPP)
O tratamento diferenciado concedido às ME/EPP visam trazer equidade para
o processo de contratação pública. Assim, o Estado Brasileiro contribui para a
fomentação dos negócios locais e possibilita o fortalecimento econômico regional.
Esta é uma ação governamental voltada para o desenvolvimento econômico e
social das regiões brasileiras.
Em 14 de dezembro de 2006 foi publicada a Lei Complementar nº 123, que
criou normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser
dispensado às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) no âmbito
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em 07 de
agosto de 2014, a referida sofreu alterações significativas por meio da Lei
Complementar nº 147/14.
Em 06 de outubro de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.538/15 que
regulamenta o tratamento favorecido, diferenciado e simplificado para as
microempresas, empresas de pequeno porte, agricultores familiares, produtores
rurais pessoa física, microempreendedores individuais e sociedades cooperativas
de consumo nas contratações públicas de bens, serviços e obras no âmbito da
administração pública federal, em substituição ao Decreto nº 6.204/07, tendo em
vista as alterações da Lei Complementar nº 123/06 implementadas pela Lei
Complementar nº 147/14.
Baseado nesta previsão legal, nos termos dos Art. 6º, 7º e 8º do Decreto nº
8.538/15, o sistema de Compras Governamentais dividiu o tratamento diferenciado
em três tipos:
Benefício Tipo I: contratações destinadas exclusivamente para ME/EPP
e Cooperativas (valor estimado em até R$ 80.000,00);
Benefício Tipo II: subcontratação de ME/EPP e Cooperativas;
23
Benefício Tipo III: reserva de cota exclusiva para ME/EPP e Cooperativas.
Os benefíciosestabelecidos pela Lei, regulados nos artigos 6º a 8º do
Decreto nº 8.538/15, não serão aplicados quando ocorrer alguns dos casos
enumerados em seu art. 10:
- não houver o mínimo de três fornecedores competitivos enquadrados como
microempresas ou empresas de pequeno porte sediadas local ou regionalmente e
capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;
- o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e as
empresas de pequeno porte não for vantajoso para a administração pública ou
representar prejuízo ao conjunto ou ao complexo do objeto a ser contratado,
justificadamente;
- a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da
Lei nº 8.666, de 1993, excetuadas as dispensas tratadas pelos incisos I e II do
caput do referido art. 24, nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente
por microempresas e empresas de pequeno porte, observados, no que couber, os
incisos I, II e IV do caput deste artigo; ou
- o tratamento diferenciado e simplificado não for capaz de alcançar,
justificadamente, pelo menos um dos objetivos previstos no art. 1º.
Considera-se não vantajosa a contratação quando resultar em preço
superior ao valor estabelecido como referência ou a natureza do bem, serviço ou
obra for incompatível com a aplicação dos benefícios.
As informações referentes ao tratamento diferenciado deverão ser
registradas durante a inclusão do aviso, sendo um dos requisitos a previsão dos
benefícios pelo edital.
A verificação do porte da empresa e/ou cooperativa na Receita Federal,
em licitações do tipo Pregão Eletrônico é realizada automaticamente pelo sistema
no momento do envio da proposta, para o pregão eletrônico. No caso de pregão
presencial, a consulta deverá ser realizada pelo pregoeiro por ocasião da
aceitação.
O tratamento diferenciado atribuído (tipo de benefício), além de permear
todas as fases da sessão pública, será parte integrante dos procedimentos
recursais, adjudicação e homologação. Os sistemas SIASG e Compras
Governamentais já estão adequados para operacionalização de todos os tipos de
benefício.
24
a. Benefício do tipo I
A exclusividade para participação de microempresas e empresas de
pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil
reais), previstas no inciso I, art. 48 da Lei Complementar nº 123/06,
regulamentada pelo art. 6º do Decreto nº 8.538/15, deverá ser adotado por item
da licitação, independentemente do valor total da contratação. Sendo assim,
haverá casos em que todo o edital será para participação exclusiva de
ME/EPP e outros onde somente alguns itens terão o benefício da participação
exclusiva.
Para os dois casos de benefício, por item ou por edital (edital híbrido), o
edital deverá prever a aplicação da exclusividade para todo o edital ou para
determinado(s) item(ns),e somente participarão as ME/EPP/Cooperativas que
declararem, no ato de envio proposta, fazer jus ao tratamento diferenciado
previsto na legislação.
b. Benefício do tipo II
O art. 7º do Decreto nº 8.538/15 regula o benefício do tipo II, previsto no
inciso II, art. 48 da Lei Complementar 123/06, instituindo que, nas licitações para
serviços e obras, os órgãos e entidades contratantes poderão estabelecer, nos
instrumentos convocatórios, a exigência de subcontratação de
microempresas ou empresas de pequeno porte, sob pena de rescisão contratual,
sem prejuízo das sanções legais, determinando que:
- O percentual mínimo a ser subcontratado e o percentual máximo
admitido, a serem estabelecidos no edital, sendo vedada a sub-rogação completa
ou da parcela principal da contratação;
- As microempresas e as empresas de pequeno porte a serem
subcontratadas sejam indicadas e qualificadas pelos licitantes com a descrição
dos bens e serviços a serem fornecidos e seus respectivos valores;
- No momento da habilitação e ao longo da vigência contratual, seja
apresentada a documentação de regularidade fiscal das microempresas e
empresas de pequeno porte subcontratadas, sob pena de rescisão, aplicando-se
o prazo para regularização previsto no § 1º do art. 4º;
- A empresa contratada comprometa-se a substituir a subcontratada, no
prazo máximo de 30 (trinta) dias, na hipótese de extinção da subcontratação,
mantendo o percentual originalmente subcontratado até a sua execução total,
notificando o órgão ou entidade contratante, sob pena de rescisão, sem prejuízo
das sanções cabíveis, ou a demonstrar a inviabilidade da substituição, hipótese em
que ficará responsável pela execução da parcela originalmente subcontratada; e
- A empresa contratada responsabilize-se pela padronização, pela
compatibilidade, pelo gerenciamento centralizado e pela qualidade da
subcontratação.
25
c. Benefício do tipo III
Este benefício, previsto no inciso III, art. 48 da Lei Complementar nº 123/06,
prevê a obrigatoriedade de reserva de cota de até 25% (vinte e cinco por
cento) do objeto nas licitações para aquisições de bens de natureza divisível.
Note que este tipo de benefício não ancaça os serviços.
7.2 Aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10
O Decreto nº 7.174, de 12 de maio de 2010, regulamenta a contratação de
bens e serviços de informática e automação pela administração e, em seu artigo
5º, assegura a preferência na contratação, para fornecedores de bens e serviços:
a) com tecnologia desenvolvida no País (TP) e produzidos de acordo com
o Processo Produtivo Básico (PPB), na forma definida pelo Poder Executivo Federal;
b) com tecnologia desenvolvida no País (TP); e
c) produzidos de acordo com o PPB, na forma definida pelo Poder
Executivo Federal.
Para aplicação do benefício previsto no Decreto, o pregoeiro deverá, ao
incluir o aviso no Portal de Compras do Governo Federal, marcar a opção em
campo específico. O módulo Divulgação de Compras - SIASG não aceita agrupar
itens que atendam o Decreto 7.174/10.
O exercício do direito de preferência será concedido após a fase de lances
do pregão eletrônico, conforme previsto no art. 8º do Decreto 7.174/10,
observando-se os seguintes procedimentos, sucessivamente:
I - aplicação das regras de preferência para as microempresas e
empresas de pequeno porte dispostas no Capítulo V da Lei Complementar nº 123,
de 2006, quando for o caso;
II - aplicação das regras de preferência previstas no art. 5º, com a
classificação dos licitantes cujas propostas finais estejam situadas até dez por
cento acima da melhor proposta válida, conforme o critério de julgamento, para a
comprovação e o exercício do direito de preferência;
III - convocação dos licitantes classificados que estejam enquadrados
no inciso I do art. 5º, na ordem de classificação, para que possam oferecer nova
proposta ou novo lance para igualar ou superar a melhor proposta válida, caso em
que será declarado vencedor do certame;
IV - caso a preferência não seja exercida na forma do inciso III, por
qualquer motivo, serão convocadas as empresas classificadas que estejam
enquadradas no inciso II do art. 5º, na ordem de classificação, para a comprovação
e o exercício do direito de preferência, aplicando-se a mesma regra para o inciso III
do art. 5º, caso esse direito não seja exercido; e
26
V - caso nenhuma empresa classificada venha a exercer o direito de
preferência, observar-se-ão as regras usuais de classificação e julgamento
previstas na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e na Lei no 10.520, de 17 de
julho de 2002.
7.3 Empate ficto
Além dos benefícios já citados, a Lei Complementar nº 123/06 prevê a
condição do ‘empate ficto’ assegurando, como critério de desempate, preferência
de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Entende-se por ‘empate ficto’, na modalidade pregão, aquelas situações em
que as propostas ou lances apresentados pelas ME/EPPsejam iguais ou até
5% (cinco por cento) superiores à proposta ou lance melhor
classificado durante a etapa de lances.
Por vezes, a utilização desse ‘empate ficto’ como critério de desempate
pode conflitar com outros benefícios, tais como margens de preferência. Nestes
casos, deve-se observar o que prevê o §9º, art. 5º do Decreto nº 8.538/15.
8. Sistema de Cadastramento Unificado de 
Fornecedores - SICAF
O SICAF é o sistema pelo qual acessamos o cadastros de todas as empresas
interessadas em contratar com a Administração Pública. Ele compila informações
numa só plataforma. Por meio dele podemos consultar a situação cadastral da
empresa, sua qualificação econômico-financeira, sua situação fazendária com os
entes federativos, as penalidades sofridas, dentre outras informações importantes.
A certidão negativa do SICAF deve compor obrigatoriamente a
documentação de habilitação da empresa licitante, podendo ser substituída por
certidões que comprovem a situação da empresa, que podem ser acessadas a
partir de sites oficiais.
O acesso ao sistema é feito pelo Compras.Gov e o perfil deve ser habilitado
pelo CGCFEx apoiador por meio do sistema OPLOG.
Fique atento às implementações feitas nesse sistema, que muito em breve
deve ser aprimorado com dados de outros órgãos importantes, como o Tribunal de
Contas da União, por exemplo. A intenção é disponibilizar as informações das
licitantes existentes em outras plataformas num só local, para facilitar os trabalhos
do Pregoeiro.
27
9. Conclusão
Prezado Participante, chegamos ao final do Módulo I. Parabéns pelo seu
esforço. Agora você já conhece os conceitos fundamentais sobre a modalidade
de licitação Pregão, nas suas formas eletrônica e presencial, bem como os
assuntos mais afins necessários para dar sequência ao estágio.
Antes de realizar a sua avaliação ou seguir para o próximo módulo,
sugerimos que você faça uma segunda leitura do texto. Dê uma olhada na tabela
abaixo e veja se você atingiu os objetivos propostos neste módulo. Se não, tudo
bem. Volte ao assunto e estude um pouco mais.
Estamos no momento teórico do estágio e logo passaremos para a parte
prática. Lembre-se de que será necessária a senha do módulo SIASG -
TREINAMENTO para executar as atividades práticas. Entre em contato com o seu
CGCFEx apoiador pelo sistema OPLOG e providencie a sua.
No próximo módulo, veremos as fases do pregão.
28
Check list da Aprendizagem
Competência Entendi
Não
entendi
Preciso
revisar
Definir o que é Pregão Eletrônico. 
Definir o que são bens e serviços comuns. 
Identificar as características do Pregão Eletrônico. 
Identificar as características do Pregão Presencial.
Diferenciar o Pregão Eletrônico do Presencial.
Identificar o que é e quando usar a dispensa 
eletrônica. 
Elencar os princípios do Pregão. 
Demonstrar os benefícios do Pregão.
Identificar quem pode compor a equipe do Pregão.
Identificar as atribuições do pregoeiro. 
Identificar as atribuições da equipe de apoio.
Apontar as atribuições da autoridade competente.
Apreciar a situação do fornecedor no processo.
Identificar o tratamento diferenciado para ME/EPP.
Examinar a aplicabilidade do Decreto nº 7.174/10.
Use esta tabela para conferir o que você conseguiu apreender até aqui.
Bom estudo!
	a. Benefício do tipo I
	b. Benefício do tipo II

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