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Prévia do material em texto

________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
DIREITO PENAL 
 
CÓDIGO PENAL 
 
Parte geral: aplicação da lei penal (arts. 1 a 
10). 
 
Anterioridade da Lei 
 
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que 
o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal. 
 
⮚ Princípio da reserva legal 
Não há pena sem prévia cominação legal. 
 
⮚ Princípio da anterioridade 
Não há crime sem lei anterior que o defina. 
 
 
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato 
que lei posterior deixa de considerar 
crime, cessando em virtude dela a 
execução e os efeitos penais da sentença 
condenatória. 
 
Parágrafo único - A lei posterior, que de 
qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se aos fatos anteriores, ainda que 
decididos por sentença condenatória 
transitada em julgado. 
 
Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, 
embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias 
que a determinaram, aplica-se ao fato 
praticado durante sua vigência. 
 
Tempo do crime 
 
⮚ Teoria da atividade: 
 
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no 
momento da ação ou omissão, ainda que 
outro seja o momento do resultado. 
 
Territorialidade 
 
Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem 
prejuízo de convenções, tratados e regras 
de direito internacional, ao crime cometido 
no território nacional. 
 
§ 1º - Para os efeitos penais, consideram-
se como extensão do território nacional as 
embarcações e aeronaves brasileiras, de 
natureza pública ou a serviço do governo 
brasileiro onde quer que se encontrem, 
bem como as aeronaves e as 
embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, que se achem, 
respectivamente, no espaço aéreo 
correspondente ou em alto-mar. 
 
§ 2º - É também aplicável a lei brasileira 
aos crimes praticados a bordo de 
aeronaves ou embarcações estrangeiras 
de propriedade privada, achando-se 
aquelas em pouso no território nacional ou 
em vôo no espaço aéreo correspondente, 
e estas em porto ou mar territorial do 
Brasil. 
 
 
Princípio da territorialidade. Cuida-se 
da principal forma de delimitação do 
espaço geopolítico de validade da lei 
penal nas relações entre Estados 
soberanos. A soberania do Estado, nota 
característica do princípio da igualdade 
soberana de todos os membros da 
comunidade internacional (art. 2.°, § l.°, da 
Carta da ONU), fundamenta o exercício de 
todas as competências sobre crimes 
praticados em seu território. Nesse 
sentido, dispõe o art. 5.° do Código Penal: 
“Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de 
convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no 
território nacional”. Essa é a regra geral. 
Aplica-se a lei brasileira aos crimes 
cometidos no território nacional. Há 
exceções que ocorrem quando brasileiro 
pratica crime no exterior ou um estrangeiro 
comete delito no Brasil. Fala-se, assim, 
que o Código Penal adotou o princípio 
da territorialidade temperada ou 
mitigada. 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral (arts. 
1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 2023 
p. 137. 
 
 
Lugar do crime: 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
⮚ Teoria da ubiquidade 
 
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no 
lugar em que ocorreu a ação ou omissão, 
no todo ou em parte, bem como onde se 
produziu ou deveria produzir-se o 
resultado. 
 
Princípio da Nacionalidade ou 
personalidade 
Esse princípio autoriza a submissão à lei 
brasileira dos crimes praticados no 
estrangeiro por autor brasileiro (ativa) ou 
contra vítima brasileira (passiva). De 
acordo com a personalidade ativa, o 
agente é punido de acordo com a lei 
brasileira, independentemente da 
nacionalidade do sujeito passivo e do bem 
jurídico ofendido. É previsto no art. 7.°, I, 
alínea “d” (“quando o agente for 
brasileiro”), e também pelo inciso II, alínea 
“b”, do Código Penal. Seu fundamento 
constitucional é a relativa proibição de 
extradição de brasileiros (art. 5.°, LI, da 
Constituição Federal), evitando a 
impunidade de nacionais que, após 
praticarem crimes no exterior, fogem para 
o Brasil. A propósito, confira-se o seguinte 
julgado do Supremo Tribunal Federal 
envolvendo o assunto: A Primeira Turma, 
por maioria, desproveu agravo interposto 
contra decisão que deu provimento a 
recurso extraordinário e fixou a 
competência de tribunal do júri estadual 
para julgar ação penal movida contra 
brasileiro nato, denunciado pela prática de 
homicídio de cidadão paraguaio, ocorrido 
no Paraguai. O pedido de extradição do 
brasileiro foi indeferido pelo Supremo 
Tribunal Federal (STF), em razão de sua 
condição de nacional [Constituição 
Federal de 1988 (CF/1988), art. 5, LI]. O 
colegiado entendeu que a prática do crime 
de homicídio por brasileiro nato no exterior 
não ofende bens, serviços ou interesses 
da União, sendo da Justiça estadual a 
competência para processar e julgar a 
respectiva ação penal. Asseverou, 
também, que o Decreto 4.975/2004, que 
promulgou o Acordo de Extradição entre 
os Estados-Partes do Mercosul, por si só 
não atrai a competência da Justiça 
Federal (CF/1988, art. 109, III, IV, e X). 
Isso porque a persecução penal não é 
fundada no acordo de extradição, mas no 
Código Penal brasileiro.72 72 STF: RE 
1.175.638 AgR/PR, rei. Min. Marco 
Aurélio, l.a Turma, j. 02.04.2019, noticiado 
no Informativo 936. Por sua vez, aplica-se 
o princípio da personalidade passiva nos 
casos em que a vítima é brasileira. O autor 
do delito que se encontrar em território 
brasileiro, embora seja estrangeiro, 
deverá ser julgado de acordo com a nossa 
lei penal. É adotado pelo art. 7.°, § 3.°, do 
Código Penal. 
 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral (arts. 
1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 
2023 p.139 
 
Princípio da representação: Também 
denominado princípio do pavilhão, da 
bandeira, subsidiário ou da substituição. 
Segundo esse princípio, deve ser aplicada 
a lei penal brasileira aos crimes cometidos 
em aeronaves ou embarcações 
brasileiras, mercantes ou de propriedade 
privada, quando estiverem em território 
estrangeiro e aí não sejam julgados. É 
adotado pelo art. 7.°, II, “c”, do Código 
Penal. E se a aeronave ou embarcação 
brasileira for pública ou estiver a serviço 
do governo brasileiro? Essa questão, 
simples, mas capciosa, já foi formulada 
em diversos concursos federais. Não 
incide no caso o princípio da 
representação, mas sim o da 
territorialidade. Lembre-se: aeronaves e 
embarcações brasileiras, públicas ou a 
serviço do governo brasileiro, constituem 
extensão do território nacional (art. 5.°, § 
l.°, do Código Penal). 
 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral (arts. 
1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 
2023 p. 140. 
 
Princípio da Justiça Universal 
Conhecido também como princípio da 
justiça cosmopolita, da competência 
universal, da jurisdição universal, da 
jurisdição mundial, da repressão mundial 
ou da universalidade do direito de punir, é 
característico da cooperação penal 
internacional, porque todos os Estados da 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
comunidade internacional podem punir os 
autores de determinados crimes que se 
encontrem em seu território, de acordo 
com as convenções ou tratados 
internacionais, pouco importando a 
nacionalidade do agente, o local do crime 
ou o bem jurídico atingido. Fundamenta-se 
no dever de solidariedade na repressão de 
certos delitos cuja punição interessa a 
todos os povos. Exemplos: tráfico de 
drogas, comércio de seres humanos, 
genocídio etc. É adotado no art.haverá extorsão 
- CP, art. 158). 
 
➢ Não admite modalidade culposa. 
➢ Exige dolo específico. 
 
➢ A vantagem deve ser econômica e 
indevida (divergência). 
➢ Admite tentativa. 
 
➢ Ação penal: pública 
incondicionada. 
 
➢ Delação premiada: causa especial 
de diminuição da pena (direito 
subjetivo do réu) e circunstância 
pessoal ou subjetiva (não se 
comunica aos demais). 
 
Extorsão indireta 
 
Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia 
de dívida, abusando da situação de 
alguém, documento que pode dar causa a 
procedimento criminal contra a vítima ou 
contra terceiro: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos, e 
multa. 
 
Estelionato 
 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, 
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, 
induzindo ou mantendo alguém em erro, 
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro 
meio fraudulento: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e 
multa, de quinhentos mil réis a dez contos 
de réis. 
 
O estelionato é crime patrimonial 
praticado mediante fraude: no lugar 
da clandestinidade, da violência 
física ou da ameaça intimidatória, o 
agente utiliza o engano ou se serve 
deste para que a vítima, 
inadvertidamente, se deixe espoliar 
na esfera do seu patrimônio. 
 
A vantagem ilícita deve ser de 
natureza econômica. Prejuízo alheio 
significa dano patrimonial. A vítima 
deve ser pessoa certa e determinada 
(clonagem de cartão bancário 
caracteriza furto). 
 
➢ Não admite modalidade culposa. 
 
➢ Exige dolo específico. 
 
➢ O estelionato é crime de duplo 
resultado: obtenção de vantagem 
ilícita + prejuízo alheio. 
 
➢ A reparação do dano não apaga o 
crime de estelionato. 
 
➢ Admite tentativa. 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
➢ Ação penal: pública condicionada 
(regra geral) ou pública 
incondicionada (exceções). 
 
➢ Competência: Justiça Comum 
Estadual (regra). 
 
➢ Torpeza bilateral: embora a 
conduta da vítima seja reprovável, 
o estelionatário deve ser punido. 
 
➢ Estelionato privilegiado: 
criminoso primário + prejuízo de 
pequeno valor (até um salário 
mínimo). Direito subjetivo do réu. 
 
 
A fraude é imprescindível à 
caracterização do estelionato. Em 
outras palavras, não existe 
estelionato sem o emprego de fraude 
 
 
Estelionato privilegiado 
 
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de 
pequeno valor o prejuízo, o juiz pode 
aplicar a pena conforme o disposto no art. 
155, § 2º. 
 
Figuras equiparadas 
 
§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem: 
 
Disposição de coisa alheia como própria 
 
I - vende, permuta, dá em pagamento, em 
locação ou em garantia coisa alheia como 
própria; 
 
Alienação ou oneração fraudulenta de 
coisa própria 
 
II - vende, permuta, dá em pagamento ou 
em garantia coisa própria inalienável, 
gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel 
que prometeu vender a terceiro, mediante 
pagamento em prestações, silenciando 
sobre qualquer dessas circunstâncias; 
 
Defraudação de penhor 
 
III - defrauda, mediante alienação não 
consentida pelo credor ou por outro modo, 
a garantia pignoratícia, quando tem a 
posse do objeto empenhado; 
 
Fraude na entrega de coisa 
 
IV - defrauda substância, qualidade ou 
quantidade de coisa que deve entregar a 
alguém; 
 
Fraude para recebimento de indenização 
ou valor de seguro 
 
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta 
coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a 
saúde, ou agrava as conseqüências da 
lesão ou doença, com o intuito de haver 
indenização ou valor de seguro; 
 
Fraude no pagamento por meio de 
cheque 
 
VI - emite cheque, sem suficiente provisão 
de fundos em poder do sacado, ou lhe 
frustra o pagamento. 
 
Fraude eletrônica 
 
§ 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) 
a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é 
cometida com a utilização de informações 
fornecidas pela vítima ou por terceiro 
induzido a erro por meio de redes sociais, 
contatos telefônicos ou envio de correio 
eletrônico fraudulento, ou por qualquer 
outro meio fraudulento análogo. 
(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021) 
 
§ 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste 
artigo, considerada a relevância do 
resultado gravoso, aumenta-se de 1/3 (um 
terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é 
praticado mediante a utilização de 
servidor mantido fora do território 
nacional. (Incluído pela Lei nº 14.155, 
de 2021) 
 
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se 
o crime é cometido em detrimento de 
entidade de direito público ou de instituto 
de economia popular, assistência social 
ou beneficência. 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
Estelionato contra idoso ou 
vulnerável 
 
§ 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) 
ao dobro, se o crime é cometido contra 
idoso ou vulnerável, considerada a 
relevância do resultado gravoso. 
 
§ 5º Somente se procede mediante 
representação, salvo se a vítima 
for: 
 
I - a Administração Pública, direta ou 
indireta 
II - criança ou adolescente; 
III - pessoa com deficiência mental; 
ou 
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade 
ou incapaz. 
 
SÚMULAS IMPORTANTES 
Súmula 554 STF 
O pagamento de cheque emitido sem 
provisão de fundos, após o 
recebimento da denúncia, não obsta 
ao prosseguimento da ação penal. 
 
Súmula 17 STJ 
Quando o falso se exaure no 
estelionato, sem mais potencialidade 
lesiva, é por este absorvido. 
 
Súmula 48 STJ 
Compete ao juízo do local da 
obtenção da vantagem ilícita 
processar e julgar crime de 
estelionato cometido mediante 
falsificação de cheque. 
 
Súmula 73 STJ 
A utilização de papel moeda 
grosseiramente falsificado configura, 
em tese, o crime de estelionato, da 
competência da Justiça Estadual. 
 
Súmula 246 – STF 
Comprovado não ter havido fraude, 
não se configura o crime de emissão 
de cheque sem fundos. 
 
Súmula 24 – STJ 
Aplica-se ao crime de estelionato, em 
que figure como vítima entidade 
autárquica da previdência social, a 
qualificadora do § 3º, do art. 171 do 
CP. 
 
Art. 171, § 3º, do CP: 
A pena aumenta-se de 1/3, se o crime 
é cometido em detrimento de 
entidade de direito público ou de 
instituto de economia popular, 
assistência social ou beneficência. 
 
 
Fraude contra concessionária de 
energia elétrica: distinção entre 
furto qualificado pela fraude e 
estelionato 
 
Na fraude envolvendo energia elétrica, 
duas situações devem ser diferenciadas: 
 
Situação 01: o agente desvia a energia 
elétrica da rede pública para seu imóvel, 
com a finalidade de usufruir gratuitamente 
do serviço público, a exemplo do que se 
dá no chamado “gato”, em que o sujeito 
faz a ligação direta do poste situado em 
via pública para sua casa (ou empresa). A 
energia elétrica sequer é computada pelo 
medidor instalado pela concessionária. 
Nessa hipótese, o crime é de furto 
qualificado pela fraude, pois houve 
subtração de bem dotado de valor 
econômico 
 
Situação 02 o agente utiliza algum 
artifício para alterar o medidor de 
energia elétrica. Não há desvio da rede 
pública para seu imóvel. A empresa 
concessionária voluntariamente entrega a 
energia ao usuário, e ele se vale de meio 
fraudulento para enganar a vítima na 
leitura relacionada ao consumo do bem. O 
sujeito paga pelo serviço utilizado, porém 
em valor inferior ao devido. Essa é a sua 
forma de obter vantagem ilícita em 
prejuízo alheio. O delito é de estelionato. 
 
Como já decidido pelo Superior Tribunal 
de Justiça: 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
A alteração do sistema de medição, 
mediante fraude, para que aponte 
resultado menor do que o real 
consumo de energia elétrica 
configura estelionato. 
AREsp 1.418.119/DF, reL Min. Joel llan 
Paciornik, 5,a Turma, j. 07.05.2019,noticiado 
no Informativo 648. 
 
 
Receptação 
 
• Própria → Saber ser produto de crime 
(dolo direto). 
• Imprópria → Influir para que terceiros 
receba, adquira ou oculte. 
• Culposa → Deveria presumir, preço 
muito abaixo. → Admite perdão judicial. 
 
• Qualificado → No exercício de 
atividade comercial, ainda que 
clandestina. 
 
► Apropriação Indébita – ENTRE 
PARTICULARES→ Apropriar-se de 
coisa alheia móvel, de que tem a posse 
ou a detenção: → O Dolo é subsequente. 
Ex.: Peço seu vade mecum emprestado de 
boa-fé, mas depois resolvo que não vou 
devolvê-lo. 
 
• A pena é aumentada de um terço, 
quando o agente recebeu a coisa: Em 
razão de ofício, emprego ou profissão. 
 
→ Em depósito necessário; → Na 
qualidade de tutor, curador, síndico, 
liquidatário, inventariante, testamenteiro 
ou depositário judicial. 
 
• O STF e o STJ entendem que o 
pagamento de contribuições, a qualquer 
tempo (antes do trânsito em julgado) 
EXTINGUE a punibilidade. 
 
• NÃO há necessidade de 
COMPROVAÇÃO do DOLO específico. 
 
► Apropriação Indébita Previdenciária 
– Agente que deixa de repassar à 
previdência social as contribuições 
recolhidas dos contribuintes, no prazo e 
forma legal ou convencional. → É 
facultado ao juiz Deixar de aplicar a 
pena ou aplicar somente MULTA se o 
agente for primário e de bons 
antecedentes, desde que: Tenha 
promovido, APÓS o início da ação fiscal 
e ANTES de OFERECIDA a denúncia, o 
pagamento da contribuição social 
previdenciária, inclusive acessórios. 
 
→ É extinta a punibilidade se o agente, 
espontaneamente, declara, confessa e 
efetua o pagamento das contribuições , 
importâncias ou valores e presta as 
informações devidas à previdência social, 
na forma definida em lei ou regulamento, 
ANTES do início da ação fiscal . 
 
 
► Art. 181 – É isento de pena quem 
comete qualquer dos crimes previstos 
neste título, em prejuízo: I – do cônjuge, 
na constância da sociedade conjugal; II – 
de ascendente ou descendente, seja o 
parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil 
ou natural. 
► Art. 182 – Somente se procede 
mediante representação, se o crime 
previsto neste título é cometido em 
prejuízo: I – do cônjuge desquitado ou 
judicialmente separado. II – de irmão, 
legítimo ou ilegítimo. III – de tio ou 
sobrinho, com quem o agente coabita. 
 
 
► NÃO se aplica: • Violência/grave 
ameaça • + 60 anos • Estranho que 
participa do crime. 
 
 
 
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA 
 
Características gerais: a doutrina define 
como “crimes de falso” 
 
Não são puníveis a título de culpa, ou seja, 
os crimes contra a fé pública são 
necessariamente dolosos. 
 
Não admitem o princípio da insignificância 
 
Código Penal 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Moeda Falsa 
Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou 
alterando-a, moeda metálica ou papel-
moeda de curso legal no país ou no 
estrangeiro: 
 
Pena - reclusão, de três a doze anos, e 
multa. (crime de elevado potencial 
ofensivo) 
 
§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, 
por conta própria ou alheia, importa ou 
exporta, adquire, vende, troca, cede, 
empresta, guarda ou introduz na 
circulação moeda falsa. 
 
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, 
como verdadeira, moeda falsa ou alterada, 
a restitui à circulação, depois de conhecer 
a falsidade, é punido com detenção, de 
seis meses a dois anos, e multa. (infração 
de menor potencial ofensivo) 
 
§ 3º - É punido com reclusão, de três a 
quinze anos, e multa, o funcionário público 
ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de 
emissão que fabrica, emite ou autoriza a 
fabricação ou emissão: (crime de elevado 
potencial ofensivo) 
 
I - de moeda com título ou peso inferior ao 
determinado em lei; 
 
II - de papel-moeda em quantidade 
superior à autorizada. 
§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem 
desvia e faz circular moeda, cuja 
circulação não estava ainda autorizada. 
 
A falsificação grosseira, perceptível a 
olho nu, exclui o crime de moeda falsa 
(crime impossível) 
O crime de moeda falsa é considerado 
crime formal. 
 
Admite tentativa. 
 
Classificação doutrinária 
A moeda falsa é crime simples ( ofende um 
único bem jurídico); comum (pode ser 
praticado por qualquer pessoa); formal, de 
consumação antecipada ou de resultado 
cortado ( consuma-se com a prática da 
conduta legalmente descrita, 
independentemente da superveniência do 
resultado naturalístico ); de perigo 
concreto (basta a potencialidade de dano 
à fé pública, reclamando prova da 
idoneidade da falsificação); de forma livre 
(admite qualquer meio de execução); em 
regra comissivo; não transeunte (deixa 
vestígios materiais); instantâneo 
(consuma-se em um momento 
determinado, sem continuidade no tempo); 
unissubjetivo, unilateral ou de concurso 
eventual (pode ser cometido por uma 
única pessoa, mas admite o concurso); e 
normalmente plurissubsistente (a conduta 
pode ser fracionada em diversos atos). 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 213 a 359-T) - 13 ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023.p 420. 
__________________________________ 
Crimes assimilados ao de moeda falsa 
 
Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete 
representativo de moeda com fragmentos 
de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; 
suprimir, em nota, cédula ou bilhete 
recolhidos, para o fim de restituí-los à 
circulação, sinal indicativo de sua 
inutilização; restituir à circulação cédula, 
nota ou bilhete em tais condições, ou já 
recolhidos para o fim de inutilização: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e 
multa. 
 
Parágrafo único - O máximo da reclusão é 
elevado a doze anos e multa, se o crime é 
cometido por funcionário que trabalha na 
repartição onde o dinheiro se achava 
recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em 
razão do cargo.(Vide Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
__________________________________ 
 
Petrechos para falsificação de moeda 
 
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a 
título oneroso ou gratuito, possuir ou 
guardar maquinismo, aparelho, 
instrumento ou qualquer objeto 
especialmente destinado à falsificação de 
moeda: 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e 
multa. 
 
Classificação doutrinária 
O crime de petrechos para falsificação de 
moeda é simples ( ofende um único bem 
jurídico); comum (pode ser praticado por 
qualquer pessoa); formal, de 
consumação antecipada ou de 
resultado cortado (consuma-se com a 
prática da conduta legalmente descrita, 
independentemente da superveniência do 
resultado naturalístico ); de forma livre ( 
admite qualquer meio de execução); em 
regra comissivo; não transeunte (deixa 
vestígios materiais); instantâneo (nos 
núcleos "fabricar", "adquirir" e "fornecer'') 
ou permanente (nas modalidades 
"possuir" e "guardar"); unissubjetivo, 
unilateral ou de concurso eventual 
(pode ser cometido por uma única pessoa, 
mas admite o concurso); e norn1almente 
plurissubsistente (a conduta pode ser 
fracionada em diversos atos). 
 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 213 a 359-T) - 13 ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023. p 430. 
__________________________________ 
 
Emissão de título ao portador sem 
permissão legal 
 
Art. 292 - Emitir, sem permissão legal, 
nota, bilhete, ficha, vale ou título que 
contenha promessa de pagamento em 
dinheiro ao portador ou a que falte 
indicação do nome da pessoa a quem 
deva ser pago: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou 
multa. 
 
Parágrafo único - Quem recebe ou utiliza 
como dinheiro qualquer dos documentos 
referidos neste artigo incorre na pena de 
detenção, de quinze dias a três meses, ou 
multa. 
 
CAPÍTULO II 
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS 
PAPÉIS PÚBLICOS 
 
 Falsificação de papéis públicos 
 
Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou 
alterando-os: 
 
 I – selo destinado a controle tributário,papel selado ou qualquer papel de 
emissão legal destinado à arrecadação de 
tributo; (Redação dada pela Lei nº 11.035, 
de 2004) 
 
II - papel de crédito público que não seja 
moeda de curso legal; 
 
III - vale postal; 
IV - cautela de penhor, caderneta de 
depósito de caixa econômica ou de outro 
estabelecimento mantido por entidade de 
direito público; 
 
V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer 
outro documento relativo a arrecadação de 
rendas públicas ou a depósito ou caução 
por que o poder público seja responsável; 
 
VI - bilhete, passe ou conhecimento de 
empresa de transporte administrada pela 
União, por Estado ou por Município: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e 
multa. 
 
§ 1o Incorre na mesma pena quem: 
(Redação dada pela Lei nº 11.035, de 
2004) 
 
I – usa, guarda, possui ou detém qualquer 
dos papéis falsificados a que se refere 
este artigo; (Incluído pela Lei nº 11.035, de 
2004) 
 
II – importa, exporta, adquire, vende, 
troca, cede, empresta, guarda, fornece ou 
restitui à circulação selo falsificado 
destinado a controle tributário; (Incluído 
pela Lei nº 11.035, de 2004) 
 
 III – importa, exporta, adquire, vende, 
expõe à venda, mantém em depósito, 
guarda, troca, cede, empresta, fornece, 
porta ou, de qualquer forma, utiliza em 
proveito próprio ou alheio, no exercício de 
atividade comercial ou industrial, produto 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
ou mercadoria: (Incluído pela Lei nº 
11.035, de 2004) 
 
a) em que tenha sido aplicado selo que se 
destine a controle tributário, falsificado; 
(Incluído pela Lei nº 11.035, de 2004) 
 
b) sem selo oficial, nos casos em que a 
legislação tributária determina a 
obrigatoriedade de sua aplicação. 
(Incluído pela Lei nº 11.035, de 2004) 
§ 2º - Suprimir, em qualquer desses 
papéis, quando legítimos, com o fim de 
torná-los novamente utilizáveis, carimbo 
ou sinal indicativo de sua inutilização: 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e 
multa. 
 
§ 3º - Incorre na mesma pena quem usa, 
depois de alterado, qualquer dos papéis a 
que se refere o parágrafo anterior. 
 
§ 4º - Quem usa ou restitui à circulação, 
embora recebido de boa-fé, qualquer dos 
papéis falsificados ou alterados, a que se 
referem este artigo e o seu § 2º, depois de 
conhecer a falsidade ou alteração, incorre 
na pena de detenção, de seis meses a dois 
anos, ou multa. 
 
§ 5o Equipara-se a atividade comercial, 
para os fins do inciso III do § 1o, qualquer 
forma de comércio irregular ou 
clandestino, inclusive o exercido em vias, 
praças ou outros logradouros públicos e 
em residências. (Incluído pela Lei nº 
11.035, de 2004) 
 
Petrechos de falsificação 
 
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, 
possuir ou guardar objeto especialmente 
destinado à falsificação de qualquer dos 
papéis referidos no artigo anterior: 
 
Pena - reclusão, de um a três anos, e 
multa. 
 
Art. 295 - Se o agente é funcionário 
público, e comete o crime prevalecendo-
se do cargo, aumenta-se a pena de sexta 
parte. 
 
Falsificação de documento público 
 
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, 
documento público, ou alterar documento 
público verdadeiro: 
 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e 
multa. 
 
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e 
comete o crime prevalecendo-se do cargo, 
aumenta-se a pena de sexta parte. 
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-
se a documento público o emanado de 
entidade paraestatal, o título ao portador 
ou transmissível por endosso, as ações de 
sociedade comercial, os livros mercantis e 
o testamento particular. 
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem 
insere ou faz inserir: 
 
 I – na folha de pagamento ou em 
documento de informações que seja 
destinado a fazer prova perante a 
previdência social, pessoa que não 
possua a qualidade de segurado 
obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
 
 II – na Carteira de Trabalho e Previdência 
Social do empregado ou em documento 
que deva produzir efeito perante a 
previdência social, declaração falsa ou 
diversa da que deveria ter sido escrita; 
 
III – em documento contábil ou em 
qualquer outro documento relacionado 
com as obrigações da empresa perante a 
previdência social, declaração falsa ou 
diversa da que deveria ter constado. 
 
§ 4o Nas mesmas penas incorre quem 
omite, nos documentos mencionados no § 
3o, nome do segurado e seus dados 
pessoais, a remuneração, a vigência do 
contrato de trabalho ou de prestação de 
serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 
2000) 
 
Falsificação de documento particular 
 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, 
documento particular ou alterar 
documento particular verdadeiro: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e 
multa. 
 
 
Falsificação de cartão 
 
Parágrafo único. Para fins do disposto no 
caput, equipara-se a documento particular 
o cartão de crédito ou débito, 
 
Falsidade ideológica 
 
Art. 299 - Omitir, em documento público 
ou particular, declaração que dele devia 
constar, ou nele inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da que devia 
ser escrita, com o fim de prejudicar direito, 
criar obrigação ou alterar a verdade sobre 
fato juridicamente relevante : 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e 
multa, se o documento é público, e 
reclusão de um a três anos, e multa, de 
quinhentos mil réis a cinco contos de réis, 
se o documento é particular. (Vide Lei 
nº 7.209, de 1984) 
 
Parágrafo único - Se o agente é 
funcionário público, e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, ou se a 
falsificação ou alteração é de 
assentamento de registro civil, aumenta-
se a pena de sexta parte. 
 
Falso reconhecimento de firma ou letra 
 
Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, 
no exercício de função pública, firma ou 
letra que o não seja: 
 
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e 
multa, se o documento é público; e de um 
a três anos, e multa, se o documento é 
particular. 
 
Certidão ou atestado ideologicamente 
falso 
 
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, 
em razão de função pública, fato ou 
circunstância que habilite alguém a obter 
cargo público, isenção de ônus ou de 
serviço de caráter público, ou qualquer 
outra vantagem: 
 
Pena - detenção, de dois meses a um ano. 
 
Falsidade material de atestado ou 
certidão 
 
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, 
atestado ou certidão, ou alterar o teor de 
certidão ou de atestado verdadeiro, para 
prova de fato ou circunstância que habilite 
alguém a obter cargo público, isenção de 
ônus ou de serviço de caráter público, ou 
qualquer outra vantagem: 
Pena - detenção, de três meses a dois 
anos. 
 
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de 
lucro, aplica-se, além da pena privativa de 
liberdade, a de multa. 
 
 Falsidade de atestado médico 
 
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da 
sua profissão, atestado falso: 
 
Pena - detenção, de um mês a um ano. 
 
Parágrafo único - Se o crime é cometido 
com o fim de lucro, aplica-se também 
multa. 
 
Reprodução ou adulteração de selo ou 
peça filatélica 
 
Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou 
peça filatélica que tenha valor para 
coleção, salvo quando a reprodução ou a 
alteração está visivelmente anotada na 
face ou no verso do selo ou peça: 
 
Pena - detenção, de um a três anos, e 
multa. 
 
 Parágrafo único - Na mesma pena incorre 
quem, para fins de comércio, faz uso do 
selo ou peça filatélica. 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 Uso de documento falso 
 
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos 
papéis falsificados ou alterados, a que se 
referem os arts. 297 a 302: 
 
Pena - a cominada à falsificação ou à 
alteração. 
 
 Supressão de documento 
 
Art. 305 - Destruir,suprimir ou ocultar, em 
benefício próprio ou de outrem, ou em 
prejuízo alheio, documento público ou 
particular verdadeiro, de que não podia 
dispor: 
 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e 
multa, se o documento é público, e 
reclusão, de um a cinco anos, e multa, se 
o documento é particular. 
 
DE OUTRAS FALSIDADES 
 
 Falsificação do sinal empregado no 
contraste de metal precioso ou na 
fiscalização alfandegária, ou para outros 
fins 
 
Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou 
alterando-o, marca ou sinal empregado 
pelo poder público no contraste de metal 
precioso ou na fiscalização alfandegária, 
ou usar marca ou sinal dessa natureza, 
falsificado por outrem: 
 
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e 
multa. 
 
Parágrafo único - Se a marca ou sinal 
falsificado é o que usa a autoridade 
pública para o fim de fiscalização 
sanitária, ou para autenticar ou encerrar 
determinados objetos, ou comprovar o 
cumprimento de formalidade legal: 
 
Pena - reclusão ou detenção, de um a três 
anos, e multa. 
 
Falsa identidade 
 
Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro 
falsa identidade para obter vantagem, em 
proveito próprio ou alheio, ou para causar 
dano a outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, 
ou multa, se o fato não constitui elemento 
de crime mais grave. 
 
Súmula 73 STJ - A utilização de papel 
moeda grosseiramente falsificado 
configura, em tese, o crime de estelionato, 
da competência da Justiça Estadual. 
 
Súmula 522 do STJ: A conduta de 
atribuir-se falsa identidade perante 
autoridade policial é típica, ainda que em 
situação de alegada autodefesa. 
 
 
 
Súmula 62: "Compete à Justiça 
Estadual processar e julgar o crime 
de falsa anotação na carteira de 
Trabalho e Previdência Social 
atribuído a empresa privada" . 
 
Súmula 104: "Compete à Justiça 
Estadual o processo e julgamento 
dos crimes de falsificação e uso de 
documento falso relativo a 
estabelecimento particular de 
ensino" . 
 
Súmula 546 STJ - A competência para 
processar e julgar o crime de uso de 
documento falso é firmada em razão da 
entidade ou órgão ao qual foi apresentado 
o documento público, não importando a 
qualificação do órgão expedidor. 
 
Súmula 200 STJ - O Juízo Federal 
competente para processar e julgar 
acusado de crime de uso de passaporte 
falso é o do lugar onde o delito se 
consumo 
 
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
 
 
PECULATO: 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público 
de dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular, de que tem a 
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio: 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 
Crime próprio, conduta prevista é a de 
subtrair o bem ou valor, ou concorrer para 
sua subtração e consuma-se no momento 
em que o agente adquire a posse do bem 
mediante a subtração. 
 
“nada impede que haja concurso de 
pessoas com um particular, desde que este 
saiba da condição de funcionário público 
do agente”. 
 
 ESPÉCIES DE PECULATO: 
 
Peculato furto (impróprio): o agente não 
possui a guarda do bem, praticando 
verdadeiro furto, que, em razão das 
circunstâncias. 
 
Peculato culposo: o agente, sem ter a 
intenção de participar do crime funcional 
praticado por outro funcionário, acaba, em 
razão do seu descuido, colaborando para 
isso. (se o agente reparar o dano antes de 
proferida a sentença irrecorrível “ou seja, 
antes do trânsito em julgado”, estará 
extinta a punibilidade). 
 
CONCUSSÃO: 
 
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi- lá, mas em 
razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
Crime próprio, só podendo ser praticado pelo 
funcionário público, ainda que apenas 
nomeado (mas não empossado),a conduta é 
EXIGIR vantagem indevida, agente 
efetivamente pratica a conduta de exigir a 
vantagem indevida, pouco importando se 
chega a recebê-la(crime formal) 
 
CORRUPÇÃO PASSIVA: 
 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, ainda 
que fora da função ou antes de assumi-la, 
mas em razão dela, vantagem indevida, ou 
aceitar promessa de tal vantagem: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, 
e multa. 
 
Crime próprio, conduta é a de solicitar, 
receber vantagem ou aceitar promessa do 
recebimento de vantagem futura.(a pena 
aumenta 1/3 se devido ao crime o 
funcionário deixar de praticar ato de 
ofício). 
 
“nada impede que haja concurso de pessoas 
com um particular, desde que este saiba da 
condição de funcionário público do agente”. 
 
Há bilateralidade entre os crimes de 
corrupção passiva e ativa? 
O Código Penal, no tocante à corrupção, 
rompeu com a teoria unitária ou monista 
adotada como regra em seu art. 29, caput, 
relativamente ao instituto do concurso de 
pessoas. Há dois crimes distintos - 
corrupção passiva (art. 317) e corrupção 
ativa (art.333) - para sujeitos que 
concorrem para o mesmo resultado. 
Nada obstante, questiona-se a 
possibilidade da existência de corrupção 
passiva sem a ocorrência simultânea da 
corrupção ativa. A resposta a esta 
indagação depende da análise dos 
núcleos dos tipos penais de ambos os 
crimes. 
 
Nesse sentido, a corrupção passiva 
contém três verbos: “solicitar”, “receber” e 
“aceitar” promessa. Por sua vez, a 
corrupção ativa possui dois outros verbos: 
“oferecer” e “prometer”. 
 
Com a confrontação dos arts. 317, caput, 
e 333, caput, conclui-se pela= 
admissibilidade da corrupção passiva, 
independentemente da corrupção ativa, 
exclusivamente em relação ao verbo 
solicitar, pois nesse caso a conduta inicial 
é do funcionário público. De fato, na 
prática o funcionário público pode solicitar 
vantagem indevida, sem a correspondente 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
anuência do destinatário do pedido. 
 
Nos demais núcleos - “receber” e “aceitar” 
promessa - a conduta inicial é do 
particular: ele “oferece” a vantagem 
indevida e o funcionário público a 
“recebe”, ou então ele “promete” vantagem 
indevida e o intraneus a “aceita”. Nesses 
casos, a corrupçãopassiva pressupõe a 
corrupção ativa. 
 
Masson, Cleber. Direito penal: parte especial 
(arts. 213 a 359-T) - 13. ed., - Rio de Janeiro: 
Método, 2023. 
 
FACILITAÇÃO DE CONTRABANDO E 
DESCAMINHO 
 
Art. 318 - Facilitar, com infração de dever 
funcional, a prática de contrabando ou 
descaminho: 
 
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, 
e multa. 
 
Pune a conduta do agente que deveria 
evitar a prática do contrabando ou 
descaminho, mas não o faz, facilitando-a. 
Trata-se de crime próprio, só podendo ser 
praticado pelo funcionário público, 
exigindo-se, ainda, que seja o funcionário 
público que tinha o dever funcional de 
evitar a prática do contrabando ou 
descaminho. Consuma-se com a efetiva 
facilitação para o crime, ainda que este 
último (contrabando ou descaminho) não 
venha a se consumar. 
PREVARICAÇÃO: 
 
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, 
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo 
contra disposição expressa de lei, para 
satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, 
e multa. 
 
Crime próprio, conduta é retardar ou 
deixar de praticar ato de ofício, ou, ainda, 
praticá-lo contra disposição expressa da 
lei com o dolo de satisfazer interesse ou 
sentimento pessoal. 
 
PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA: 
 
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária 
e/ou agente público, de cumprir seu dever de 
vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, 
de rádio ou similar, que permita a comunicação 
com outros presos ou com o ambiente externo: 
 
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) 
ano. 
 
Crime próprio, conduta é deixar de cumprir 
seu dever de vedarao preso(omissão) 
acesso a aparelho telefônico, rádio ou 
similar que permite contato com presos ou 
com o ambiente externo. 
 
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA: 
 
Art. 320 - Deixar o funcionário, por 
indulgência, de responsabilizar 
subordinado que cometeu infração no 
exercício do cargo ou, quando lhe falte 
competência, não levar o fato ao 
conhecimento da autoridade competente: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou 
multa 
 
Nesse crime, o agente também deixa de fazer 
algo a que estava obrigado em razão da 
função, mas o faz por indulgência 
(sentimento de pena, de comiseração). 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
AÇÃO PENAL 
 
Art. 24. Nos crimes de ação pública, 
esta será promovida por denúncia do 
Ministério Público, mas dependerá, 
quando a lei o exigir, de requisição do 
Ministro da Justiça, ou de representação 
do ofendido ou de quem tiver qualidade 
para representá-lo. 
 
§ 1o No caso de morte do ofendido ou 
quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação 
passará ao cônjuge, ascendente, 
descendente ou irmão. (CADI) 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
Cônjuge 
Ascendente 
Descendente 
Irmão 
 
§ 2o Seja qual for o crime, quando 
praticado em detrimento do patrimônio ou 
interesse da União, Estado e Município, a 
ação penal será pública. 
 
Art. 25. A representação será 
irretratável, depois de oferecida a 
denúncia. 
 
Art. 26. A ação penal, nas contravenções, 
será iniciada com o auto de prisão em 
flagrante ou por meio de portaria expedida 
pela autoridade judiciária ou policial. 
 
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá 
provocar a iniciativa do Ministério Público, 
nos casos em que caiba a ação pública, 
fornecendo-lhe, por escrito, informações 
sobre o fato e a autoria e indicando o 
tempo, o lugar e os elementos de 
convicção. 
 
Ação penal privada subsidiária da 
pública: 
 
Art. 29. Será admitida ação privada nos 
crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal, cabendo ao 
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e 
oferecer denúncia substitutiva, intervir em 
todos os termos do processo, fornecer 
elementos de prova, interpor recurso e, a todo 
tempo, no caso de negligência do querelante, 
retomar a ação como parte principal. 
 
Ação penal privada 
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha 
qualidade para representá-lo caberá 
intentar a ação privada. 
 
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou 
quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de oferecer queixa ou 
prosseguir na ação passará ao cônjuge, 
ascendente, descendente ou irmão . 
e(CADI) 
 
Cônjuge 
Ascendente 
Descendente 
Irmão 
 
 
Decadência - (Extinção de punibilidade) 
 
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o 
ofendido, ou seu representante legal, decairá 
no direito de queixa ou de representação, 
se não o exercer dentro do prazo de seis 
meses, contado do dia em que vier a saber 
quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 
29, do dia em que se esgotar o prazo para o 
oferecimento da denúncia. 
 
06 meses do conhecimento do autor do 
crime 
 
Nas hipóteses de ação penal de 
iniciativa privada, caso o ofendido não 
queira exercer seu direito de queixa, há 2 
(duas) possibilidades : 
 
a) decadência: com natureza jurídica de 
causa extintiva da punibilidade, consiste a 
decadência na perda do direito de queixa 
ou de representação pelo seu não 
exercício dentro do prazo legal (seis 
meses), contados, em regra, a partir do 
conhecimento da autoria. 
 
b) renúncia: a renúncia também funciona 
como causa extintiva da punibilidade, de 
aplicação restrita à ação penal 
exclusivamente privada e à ação penal 
privada personalíssima. Caso o ofendido 
queira abrir mão do seu direito de queixa, 
poderá fazê-lo por meio da renúncia, 
expressa ou tácita. 
 
 
Art. 39. O direito de representação 
poderá ser exercido, pessoalmente ou por 
procurador com poderes especiais, 
mediante declaração, escrita ou oral, feita 
ao juiz, ao órgão do Ministério Público, 
ou à autoridade policial. 
 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a 
exposição do fato criminoso, com todas as 
suas circunstâncias, a qualificação do 
acusado ou esclarecimentos pelos quais 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art29
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art29
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
se possa identificá-lo, a classificação do 
crime e, quando necessário, o rol das 
testemunhas. 
Princípio da indisponibilidade 
Art. 42. O Ministério Público não poderá 
desistir da ação penal. 
Para Renato Brasileiro “...se o Ministério 
Público é obrigado a oferecer denúncia, 
caso visualize a presença das condições 
da ação penal e a existência de justa 
causa (princípio da obrigatoriedade), 
também não pode dispor ou desistir do 
processo em curso (indisponibilidade). 
Enquanto o princípio da obrigatoriedade é 
aplicável à fase pré-processual, reserva-
se o princípio da indisponibilidade para a 
fase processual”. 
Lima, Renato Brasileiro de Manual de processo 
penal: volume único - 11. ed. rev., ampl. e atual. - 
São Paulo: Ed. JusPodivm, 2022. p 285. 
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal 
for privativa do ofendido, poderá ser aditada 
pelo Ministério Público, a quem caberá 
intervir em todos os termos subsequentes do 
processo. 
Art. 46. O prazo para oferecimento da 
denúncia, estando o réu preso, será de 5 
dias, contado da data em que o órgão do 
Ministério Público receber os autos do 
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu 
estiver solto ou afiançado. No último caso, se 
houver devolução do inquérito à autoridade 
policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data 
em que o órgão do Ministério Público receber 
novamente os autos. 
Réu preso: 5 dias 
Réu solto: 15 dias 
Art. 48. A queixa contra qualquer dos 
autores do crime obrigará ao processo de 
todos, e o Ministério Público velará pela 
sua indivisibilidade. 
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito 
de queixa, em relação a um dos autores 
do crime, a todos se estenderá. 
Art. 50. A renúncia expressa constará de 
declaração assinada pelo ofendido, por 
seu representante legal ou procurador 
com poderes especiais. 
Parágrafo único. A renúncia do 
representante legal do menor que houver 
completado 18 (dezoito) anos não privará 
este do direito de queixa, nem a renúncia 
do último excluirá o direito do primeiro. 
Art. 51. O perdão concedido a um dos 
querelados aproveitará a todos, sem que 
produza, todavia, efeito em relação ao 
que o recusar. 
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por 
procurador com poderes especiais. 
Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito 
admitirão todos os meios de prova. 
Art. 58. Concedido o perdão, mediante 
declaração expressa nos autos, o 
querelado será intimado a dizer, dentro de 
três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo 
tempo, ser cientificado de que o seu 
silêncio importará aceitação. 
Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz 
julgará extinta a punibilidade. 
 
DA COMPETÊNCIA 
Art. 69. Determinará a competência 
jurisdicional: 
I - o lugar da infração: 
II - o domicílio ou residência do réu; 
III - a natureza da infração; 
IV - a distribuição; 
V - a conexão ou continência; 
VI - a prevenção; 
VII - a prerrogativa de função. 
CAPÍTULO I 
DA COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA 
INFRAÇÃO 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art16
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 Art. 70. A competência será, de regra, 
determinada pelo lugar em que se 
consumar a infração, ou, no caso de 
tentativa, pelo lugar em que for praticado 
o último ato de execução. 
§1o Se, iniciada a execução no território 
nacional, a infração se consumar fora 
dele, a competência será determinada 
pelo lugar em que tiver sido praticado, no 
Brasil, o último ato de execução. 
§ 2o Quando o último ato de execução for 
praticado fora do território nacional, será 
competente o juiz do lugar em que o crime, 
embora parcialmente, tenha produzido ou 
devia produzir seu resultado. 
§ 3o Quando incerto o limite territorial 
entre duas ou mais jurisdições, ou quando 
incerta a jurisdição por ter sido a infração 
consumada ou tentada nas divisas de 
duas ou mais jurisdições, a competência 
firmar-se-á pela prevenção. 
§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), quando praticados 
mediante depósito, mediante emissão de 
cheques sem suficiente provisão de fundos em 
poder do sacado ou com o pagamento 
frustrado ou mediante transferência de 
valores, a competência será definida pelo 
local do domicílio da vítima, e, em caso de 
pluralidade de vítimas, a competência firmar -
se-á pela prevenção. (Incluído pela Lei nº 
14.155, de 2021) 
 Art. 71. Tratando-se de infração 
continuada ou permanente, praticada em 
território de duas ou mais jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção. 
 
CAPÍTULO II 
DA COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO 
OU RESIDÊNCIA DO RÉU 
Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da 
infração, a competência regular-se-á pelo 
domicílio ou residência do réu. 
§ 1o Se o réu tiver mais de uma 
residência, a competência firmar-se-á pela 
prevenção. 
§ 2o Se o réu não tiver residência certa ou 
for ignorado o seu paradeiro, será 
competente o juiz que primeiro tomar 
conhecimento do fato. 
Art. 73. Nos casos de exclusiva ação 
privada, o querelante poderá preferir o 
foro de domicílio ou da residência do réu, 
ainda quando conhecido o lugar da 
infração. 
CAPÍTULO III 
DA COMPETÊNCIA PELA NATUREZA 
DA INFRAÇÃO 
Art. 74. A competência pela natureza da 
infração será regulada pelas leis de 
organização judiciária, salvo a 
competência privativa do Tribunal do Júri. 
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o 
julgamento dos crimes previstos nos arts. 
121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 
124, 125, 126 e 127 do Código Penal, 
consumados ou tentados. 
(Redação dada pela Lei nº 263, de 
23.2.1948) 
§ 2o Se, iniciado o processo perante um 
juiz, houver desclassificação para infração 
da competência de outro, a este será 
remetido o processo, salvo se mais 
graduada for a jurisdição do primeiro, que, 
em tal caso, terá sua competência 
prorrogada. 
§ 3o Se o juiz da pronúncia desclassificar 
a infração para outra atribuída à 
competência de juiz singular, observar-se-
á o disposto no art. 410; mas, se a 
desclassificação for feita pelo próprio 
Tribunal do Júri, a seu presidente caberá 
proferir a sentença (art. 492, § 2o). 
 
CAPÍTULO IV 
DA COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14155.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14155.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art121%C2%A71
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art121%C2%A71
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art122
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art122p
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art123
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art123
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art127
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art410.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art492..
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art492..
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Art. 75. A precedência da distribuição 
fixará a competência quando, na mesma 
circunscrição judiciária, houver mais de 
um juiz igualmente competente. 
Parágrafo único. A distribuição realizada 
para o efeito da concessão de fiança ou da 
decretação de prisão preventiva ou de 
qualquer diligência anterior à denúncia ou 
queixa prevenirá a da ação penal. 
 
CAPÍTULO V 
DA COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU 
CONTINÊNCIA 
Art. 76. A competência será determinada 
pela conexão: 
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, 
houverem sido praticadas, ao mesmo 
tempo, por várias pessoas reunidas, ou 
por várias pessoas em concurso, embora 
diverso o tempo e o lugar, ou por várias 
pessoas, umas contra as outras; 
II - se, no mesmo caso, houverem sido 
umas praticadas para facilitar ou ocultar 
as outras, ou para conseguir impunidade 
ou vantagem em relação a qualquer delas; 
III - quando a prova de uma infração ou de 
qualquer de suas circunstâncias 
elementares influir na prova de outra 
infração. 
Art. 77. A competência será determinada 
pela continência quando: 
I - duas ou mais pessoas forem acusadas 
pela mesma infração; 
II - no caso de infração cometida nas 
condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, 
segunda parte, e 54 do Código Penal. 
 Art. 78. Na determinação da competência 
por conexão ou continência, serão 
observadas as seguintes regras: 
 (Redação dada pela Lei nº 263, de 
23.2.1948) 
I - no concurso entre a competência do júri 
e a de outro órgão da jurisdição comum, 
prevalecerá a competência do júri; 
 (Redação dada pela Lei nº 
263, de 23.2.1948) 
Il - no concurso de jurisdições da mesma 
categoria: (Redação 
dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) 
a) preponderará a do lugar da infração, à 
qual for cominada a pena mais grave; 
(Redação dada pela Lei nº 263, de 
23.2.1948) 
b) prevalecerá a do lugar em que houver 
ocorrido o maior número de infrações, se as 
respectivas penas forem de igual gravidade; 
(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) 
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, 
nos outros casos; (Redação dada 
pela Lei nº 263, de 23.2.1948) 
III - no concurso de jurisdições de diversas 
categorias, predominará a de maior 
graduação; (Redação dada 
pela Lei nº 263, de 23.2.1948) 
IV - no concurso entre a jurisdição comum e a 
especial, prevalecerá esta. 
(Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948) 
Art. 79. A conexão e a continência 
importarão unidade de processo e 
julgamento, salvo: 
I - no concurso entre a jurisdição comum e 
a militar; 
II - no concurso entre a jurisdição comum 
e a do juízo de menores. 
§ 1o Cessará, em qualquer caso, a 
unidade do processo, se, em relação a 
algum co-réu, sobrevier o caso previsto no 
art. 152. 
§ 2o A unidade do processo não importará 
a do julgamento, se houver co-réu foragido 
que não possa ser julgado à revelia, ou 
ocorrer a hipótese do art. 461. 
Art. 80. Será facultativa a separação dos 
processos quando as infrações tiverem 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art51
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art51
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art53
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art53
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art54
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L263.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art152
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art461.
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_________________________________________________________________________ 
 
sido praticadas em circunstâncias de 
tempo ou de lugar diferentes, ou, quando 
pelo excessivo número de acusados e 
para não Ihes prolongar a prisão 
provisória, ou por outro motivo relevante, 
o juiz reputar conveniente a separação. 
Art. 81. Verificada a reunião dos 
processos por conexão ou continência, 
ainda que no processo da sua 
competência própria venha o juiz ou 
tribunal a proferir sentença absolutória ou 
que desclassifique a infração para outra 
que não se inclua na sua competência, 
continuará competente em relação aos 
demais processos. 
Parágrafo único. Reconhecida 
inicialmente ao júri a competência por 
conexão ou continência, o juiz, se vier a 
desclassificar a infração ou impronunciar 
ou absolver o acusado, de maneira que 
exclua a competência do júri, remeterá o 
processo ao juízo competente. 
Art. 82. Se, não obstante a conexão ou 
continência, forem instaurados processos 
diferentes, a autoridade de jurisdição 
prevalente deverá avocar os processos 
que corram perante os outros juízes, salvo 
se já estiverem com sentença definitiva. 
Neste caso, a unidade dos processos só 
se dará, ulteriormente, para o efeito de 
soma ou de unificação das penas. 
CAPÍTULO VI 
DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO 
 Art. 83. Verificar-se-á a competência por 
prevenção toda vez que, concorrendo dois 
ou mais juízes igualmente competentes ou 
com jurisdição cumulativa, um deles tiver 
antecedido aos outros na prática de algum 
ato do processo ou de medida a este 
relativa, ainda que anterior ao 
oferecimento da denúncia ou da queixa. 
CAPÍTULO VII 
DA COMPETÊNCIA PELA 
PRERROGATIVA DE FUNÇÃO 
Art. 84. A competência pela prerrogativa 
de função é do Supremo Tribunal Federal, 
do Superior Tribunal de Justiça, dos 
Tribunais Regionais Federais e Tribunais 
de Justiça dos Estados e do Distrito 
Federal, relativamente às pessoas que 
devam responder perante eles por crimes 
comuns e de responsabilidade . 
 (Redação dada pela Lei nº 10.628, 
de 24.12.2002) 
 Art. 85. Nos processos por crime contra 
a honra, em que forem querelantes as 
pessoas que a Constituição sujeita à 
jurisdição do Supremo Tribunal Federal e 
dos Tribunais de Apelação, àquele ou a 
estes caberá o julgamento, quando oposta 
e admitida a exceção da verdade. 
Art. 86. Ao Supremo Tribunal Federal 
competirá, privativamente, processar e 
julgar: 
I - os seus ministros, nos crimes comuns; 
II - os ministros de Estado, salvo nos 
crimes conexos com os do Presidente da 
República; 
III - o procurador-geral da República, os 
desembargadores dos Tribunais de 
Apelação, os ministros do Tribunal de 
Contas e os embaixadores e ministros 
diplomáticos, nos crimes comuns e de 
responsabilidade. 
Art. 87. Competirá, originariamente, aos 
Tribunais de Apelação o julgamento dos 
governadores ou interventores nos 
Estados ou Territórios, e prefeito do 
Distrito Federal, seus respectivos 
secretários e chefes de Polícia, juízes de 
instância inferior e órgãos do Ministério 
Público. 
 
PROVA 
 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 
Código de Processo Penal. 
Art. 6. Logo que tiver conhecimento da 
prática da infração penal, a autoridade 
policial deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para 
que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada 
dos peritos criminais; 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10628.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10628.htm#art1
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
II - apreender os objetos que tiverem 
relação com o fato, após liberados pelos 
peritos criminais; 
III - colher todas as provas que servirem 
para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
V - ouvir o indiciado, com observância, no 
que for aplicável, do disposto no Capítulo 
III do Título Vll, deste Livro, devendo o 
respectivo termo ser assinado por duas 
testemunhas que Ihe tenham ouvido a 
leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de 
pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se 
proceda a exame de corpo de delito e a 
quaisquer outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado 
pelo processo datiloscópico, se possível, 
e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do 
indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar e social, sua condição econômica, 
sua atitude e estado de ânimo antes e 
depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a 
apreciação do seu temperamento e 
caráter. 
X - colher informações sobre a existência 
de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato 
de eventual responsável pelos cuidados 
dos filhos, indicado pela pessoa presa. 
 
Art. 158-A. Considera-se cadeia de 
custódia o conjunto de todos os 
procedimentos utilizados para manter e 
documentar a história cronológica do 
vestígio coletado em locais ou em vítimas 
de crimes, para rastrear sua posse e 
manuseio a partir de seu reconhecimento 
até o descarte. 
 
§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se 
com a preservação do local de crime ou 
com procedimentos policiais ou periciais 
nos quais seja detectada a existência de 
vestígio. 
 
§ 2º O agente público que reconhecer um 
elemento como de potencial interesse 
para a produção da prova pericial fica 
responsável por sua preservação. 
 
§ 3º Vestígio é todo objeto ou material 
bruto, visível ou latente, constatado ou 
recolhido. 
 
CAPÍTULO VII 
 
DO RECONHECIMENTO DE PESSOAS E 
COISAS 
 
Art. 226. Quando houver necessidade de 
fazer-se o reconhecimento de pessoa, 
proceder-se-á pela seguinte forma: 
 
I - a pessoa que tiver de fazer o 
reconhecimento será convidada a 
descrever a pessoa que deva ser 
reconhecida; 
 
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se 
pretender, será colocada, se possível, ao 
lado de outras que com ela tiverem 
qualquer semelhança, convidando-se 
quem tiver de fazer o reconhecimento a 
apontá-la; 
 
III - se houver razão para recear que a 
pessoa chamada para o reconhecimento, 
por efeito de intimidação ou outra 
influência, não diga a verdade em face da 
pessoa que deve ser reconhecida, a 
autoridade providenciará para que esta 
não veja aquela; 
 
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á 
auto pormenorizado, subscrito pela 
autoridade, pela pessoa chamada para 
proceder ao reconhecimento e por duas 
testemunhas presenciais. 
 
Parágrafo único. O disposto no no III 
deste artigo não terá aplicação na fase da 
instrução criminal ou em plenário de 
julgamento. 
 
Art. 227. No reconhecimento de objeto, 
proceder-se-á com as cautelas 
estabelecidas no artigo anterior, no que for 
aplicável. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#livroitituloviicapituloiii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#livroitituloviicapituloiii
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________Art. 228. Se várias forem as pessoas 
chamadas a efetuar o reconhecimento de 
pessoa ou de objeto, cada uma fará a 
prova em separado, evitando-se qualquer 
comunicação entre elas. 
 
CAPÍTULO VIII 
 
DA ACAREAÇÃO 
 
Art. 229. A acareação será admitida entre 
acusados, entre acusado e testemunha, 
entre testemunhas, entre acusado ou 
testemunha e a pessoa ofendida, e entre 
as pessoas ofendidas, sempre que 
divergirem, em suas declarações, sobre 
fatos ou circunstâncias relevantes. 
 
Parágrafo único. Os acareados serão 
reperguntados, para que expliquem os 
pontos de divergências, reduzindo-se a 
termo o ato de acareação. 
 
Art. 230. Se ausente alguma testemunha, 
cujas declarações divirjam das de outra, 
que esteja presente, a esta se darão a 
conhecer os pontos da divergência, 
consignando-se no auto o que explicar ou 
observar. Se subsistir a discordância, 
expedir-se-á precatória à autoridade do 
lugar onde resida a testemunha ausente, 
transcrevendo-se as declarações desta e 
as da testemunha presente, nos pontos 
em que divergirem, bem como o texto do 
referido auto, a fim de que se complete a 
diligência, ouvindo-se a testemunha 
ausente, pela mesma forma estabelecida 
para a testemunha presente. Esta 
diligência só se realizará quando não 
importe demora prejudicial ao processo e 
o juiz a entenda conveniente. 
 
 
CAPÍTULO IX 
 
DOS DOCUMENTOS 
 
Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, 
as partes poderão apresentar documentos 
em qualquer fase do processo. 
 
Art. 232. Consideram-se documentos 
quaisquer escritos, instrumentos ou 
papéis, públicos ou particulares. 
 
Parágrafo único. À fotografia do 
documento, devidamente autenticada, se 
dará o mesmo valor do original. 
 
Art. 233. As cartas particulares, 
interceptadas ou obtidas por meios 
criminosos, não serão admitidas em juízo. 
 
Parágrafo único. As cartas poderão ser 
exibidas em juízo pelo respectivo 
destinatário, para a defesa de seu direito, 
ainda que não haja consentimento do 
signatário. 
 
Art. 234. Se o juiz tiver notícia da 
existência de documento relativo a ponto 
relevante da acusação ou da defesa, 
providenciará, independentemente de 
requerimento de qualquer das partes, para 
sua juntada aos autos, se possível. 
 
Art. 235. A letra e firma dos documentos 
particulares serão submetidas a exame 
pericial, quando contestada a sua 
autenticidade. 
 
Art. 236. Os documentos em língua 
estrangeira, sem prejuízo de sua juntada 
imediata, serão, se necessário, traduzidos 
por tradutor público, ou, na falta, por 
pessoa idônea nomeada pela autoridade. 
 
Art. 237. As públicas-formas só terão 
valor quando conferidas com o original, 
em presença da autoridade. 
 
Art. 238. Os documentos originais, juntos 
a processo findo, quando não exista 
motivo relevante que justifique a sua 
conservação nos autos, poderão, 
mediante requerimento, e ouvido o 
Ministério Público, ser entregues à parte 
que os produziu, ficando traslado nos 
autos. 
 
 
CAPÍTULO X 
 
DOS INDÍCIOS 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
Art. 239. Considera-se indício a 
circunstância conhecida e provada, que, 
tendo relação com o fato, autorize, por 
indução, concluir-se a existência de outra 
ou outras circunstâncias. 
 
 
 
CAPÍTULO XI 
 
DA BUSCA E DA APREENSÃO 
 
 
Art. 240. A busca será domiciliar ou 
pessoal. 
 
§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, 
quando fundadas razões a autorizarem, 
para: 
 
a) prender criminosos; 
 
b) apreender coisas achadas ou obtidas 
por meios criminosos; 
 
c) apreender instrumentos de falsificação 
ou de contrafação e objetos falsificados ou 
contrafeitos; 
 
d) apreender armas e munições, 
instrumentos utilizados na prática de crime 
ou destinados a fim delituoso; 
 
e) descobrir objetos necessários à prova 
de infração ou à defesa do réu; 
 
f) apreender cartas, abertas ou não, 
destinadas ao acusado ou em seu poder, 
quando haja suspeita de que o 
conhecimento do seu conteúdo possa ser 
útil à elucidação do fato; 
 
g) apreender pessoas vítimas de crimes; 
 
h) colher qualquer elemento de convicção. 
 
§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal 
quando houver fundada suspeita de que 
alguém oculte consigo arma proibida ou 
objetos mencionados nas letras b a f e 
letra h do parágrafo anterior. 
 
Art. 241. Quando a própria autoridade 
policial ou judiciária não a realizar 
pessoalmente, a busca domiciliar deverá 
ser precedida da expedição de mandado. 
 
Art. 242. A busca poderá ser determinada 
de ofício ou a requerimento de qualquer 
das partes. 
 
Art. 243. O mandado de busca deverá: 
 
I - indicar, o mais precisamente possível, 
a casa em que será realizada a diligência 
e o nome do respectivo proprietário ou 
morador; ou, no caso de busca pessoal, o 
nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os 
sinais que a identifiquem; 
 
II - mencionar o motivo e os fins da 
diligência; 
 
III - ser subscrito pelo escrivão e assinado 
pela autoridade que o fizer expedir. 
 
§ 1o Se houver ordem de prisão, constará 
do próprio texto do mandado de busca. 
 
§ 2o Não será permitida a apreensão de 
documento em poder do defensor do 
acusado, salvo quando constituir elemento 
do corpo de delito. 
 
Art. 244. A busca pessoal independerá de 
mandado, no caso de prisão ou quando 
houver fundada suspeita de que a pessoa 
esteja na posse de arma proibida ou de 
objetos ou papéis que constituam corpo de 
delito, ou quando a medida for 
determinada no curso de busca domiciliar. 
 
Art. 245. As buscas domiciliares serão 
executadas de dia, salvo se o morador 
consentir que se realizem à noite, e, antes 
de penetrarem na casa, os executores 
mostrarão e lerão o mandado ao morador, 
ou a quem o represente, intimando-o, em 
seguida, a abrir a porta. 
 
§ 1o Se a própria autoridade der a busca, 
declarará previamente sua qualidade e o 
objeto da diligência. 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
§ 2o Em caso de desobediência, será 
arrombada a porta e forçada a entrada. 
 
§ 3o Recalcitrando o morador, será 
permitido o emprego de força contra 
coisas existentes no interior da casa, para 
o descobrimento do que se procura. 
 
§ 4o Observar-se-á o disposto nos §§ 2o 
e 3o, quando ausentes os moradores, 
devendo, neste caso, ser intimado a 
assistir à diligência qualquer vizinho, se 
houver e estiver presente. 
 
§ 5o Se é determinada a pessoa ou coisa 
que se vai procurar, o morador será 
intimado a mostrá-la. 
 
§ 6o Descoberta a pessoa ou coisa que 
se procura, será imediatamente 
apreendida e posta sob custódia da 
autoridade ou de seus agentes. 
 
§ 7o Finda a diligência, os executores 
lavrarão auto circunstanciado, assinando-
o com duas testemunhas presenciais, sem 
prejuízo do disposto no § 4o. 
 
Art. 246. Aplicar-se-á também o disposto 
no artigo anterior, quando se tiver de 
proceder a busca em compartimento 
habitado ou em aposento ocupado de 
habitação coletiva ou em compartimento 
não aberto ao público, onde alguém 
exercer profissão ou atividade. 
 
Art. 247. Não sendo encontrada a pessoa 
ou coisa procurada, os motivos da 
diligência serão comunicados a quem tiver 
sofrido a busca, se o requerer. 
Art. 248. Em casa habitada, a busca será 
feita de modo que não moleste os 
moradores mais do que o indispensável 
para o êxito da diligência. 
 
Art. 249. A busca em mulher será feita por 
outra mulher, se não importar 
retardamento ou prejuízo da diligência. 
 
Art. 250. A autoridade ou seus agentes 
poderão penetrar no território de jurisdição 
alheia, ainda que de outro Estado, 
quando, para o fim de apreensão, forem no 
seguimento de pessoa ou coisa, devendo 
apresentar-se à competente autoridade 
local, antes da diligência ou após, 
conforme a urgência desta. 
 
§ 1o Entender-se-á que a autoridade ou 
seus agentes vão em seguimento da 
pessoa ou coisa, quando:a) tendo conhecimento direto de sua 
remoção ou transporte, a seguirem sem 
interrupção, embora depois a percam de 
vista; 
 
b) ainda que não a tenham avistado, mas 
sabendo, por informações fidedignas ou 
circunstâncias indiciárias, que está sendo 
removida ou transportada em determinada 
direção, forem ao seu encalço. 
 
§ 2o Se as autoridades locais tiverem 
fundadas razões para duvidar da 
legitimidade das pessoas que, nas 
referidas diligências, entrarem pelos seus 
distritos, ou da legalidade dos mandados 
que apresentarem, poderão exigir as 
provas dessa legitimidade, mas de modo 
que não se frustre a diligência. 
 
• Jurisprudências importantes 
• STJ: É ilegal o mandado de busca 
e apreensão 
que não individualiza as residênci
as examinadas. 
• STJ - INFO730 - 2022: A violação 
de domicílio com base no 
comportamento suspeito do 
acusado, que empreendeu fuga ao 
ver a viatura policial, não autoriza 
a dispensa de investigações 
prévias ou do mandado judicial 
para a entrada dos agentes 
públicos na residência. 
• STJ - INFO725 - 2022: A indução do 
morador a ERRO na autorização do 
ingresso em domicílio macula a 
validade da manifestação de 
vontade e, por consequência, 
contamina toda a busca e 
apreensão. 
• STJ - INFO733 - 2022: É aplicável a 
teoria do juízo aparente para 
ratificar medidas cautelares no 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
curso do inquérito policial quando 
autorizadas por juízo 
aparentemente competente. 
• STJ - INFO730 - 2022: Não é 
possível a quebra de sigilo de 
dados informáticos estáticos 
(registros de geolocalização) nos 
casos em que haja a possibilidade 
de violação da intimidade e vida 
privada de pessoas não 
diretamente relacionadas à 
investigação criminal. 
• STJ - INFO666 - 2020: Não é 
permitido o ingresso na residência 
do indivíduo pelo simples fato de 
haver denúncia anônima e ele ter 
fugido da polícia 
• STJ - INFO606 - 2020: Mera 
intuição de que está havendo 
tráfico de Drogas na casa não 
autoriza o ingresso sem mandado 
judicial ou consentimento do 
morador 
• Origem: STF - 
Informativo: 1079: As provas decl
aradas ilícitas pelo Poder 
Judiciário não podem ser 
utilizadas, valoradas ou 
aproveitadas em processos 
administrativos de qualquer 
espécie. 
• Origem: STJ - Informativo:659: É 
ilícita a prova obtida por meio de 
revista íntima realizada com base 
unicamente em denúncia anônima. 
• Origem: STJ - 
Informativo: 603: Sem 
consentimento do réu ou prévia 
autorização judicial, é ilícita a 
prova, colhida de forma coercitiva 
pela polícia, de conversa travada 
pelo investigado com terceira 
pessoa em telefone celular, por 
meio do recurso "viva-voz", que 
conduziu ao flagrante do crime de 
tráfico ilícito de entorpecentes. 
 
__________________________________ 
PRISÕES 
 
DA PRISÃO EM FLAGRANTE 
 
Conforme o Código de Processo Penal 
 
Art. 302. Considera-se em flagrante 
delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
(próprio) 
II - acaba de cometê-la; (próprio) 
III - é perseguido, logo após, pela 
autoridade, pelo ofendido ou por qualquer 
pessoa, em situação que faça presumir ser 
autor da infração; (impróprio/imperfeito) 
IV - é encontrado, logo depois, com 
instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da 
infração. (presumido / ficto) 
 
 
FLAGRANTE FACULTATIVO: Qualquer 
do povo PODERÁ. 
 
OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: 
Autoridades policiais e seus agentes 
DEVERÃO. 
 
PRÓPRIO/REAL/PERFEITO 
Cometendo ou acaba de cometer. 
 
FLAGRANTE IMPRÓPRIO, IMPERFEITO, 
IRREAL QUASE-FLAGRANTE: 
Perseguido, logo após. Para que configure 
a prisão em flagrante impróprio, é 
necessário que a perseguição do agente 
delituoso seja contínua. 
 
PRESUMIDO/ASSIMILADO/FICTO: 
Encontrado, logo depois com 
instrumentos, armas, objetos ou papéis 
que façam presumir ser ele autor da 
infração 
 
PREPARADO/PROVOCADO/DELITO DE 
ENSAIO: 
Ocorre quando o agente é instigado a 
praticar o delito, caracterizando 
verdadeiro crime impossível. Nessa 
espécie há a figura de um agente 
provocador que induz o delituoso a 
praticar o crime. Portanto, dois são os 
elementos do flagrante provocado: a 
existência de agente provocador; 
providências para que o crime não se 
consume. 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
FORJADO/FABRICADO/URDIDO/ARMA
DO/MAQUIADO Situação falsa de 
flagrante criada para incriminar alguém, 
realizado para incriminar pessoa inocente. 
Não admitido no Direito brasileiro 
 
FLAGRANTE ESPERADO: é campana. 
Ocorre quando terceiros (policiais ou 
particulares) dirigem-se ao local onde irá 
ocorrer o crime e aguardam a sua 
execução. Não há figura do agente 
provocador 
 
PRORROGADO – DIFERIDO – PROTELADO 
– POSTERGADO - AÇÃO CONTROLADA: 
Quando, mediante autorização judicial, o 
agente policial retarda o momento da sua 
intervenção, para um momento futuro, 
mais eficaz e oportuno para o colhimento 
das provas ou por conveniência da 
investigação. Em síntese, evita-se a 
prisão em flagrante no instante do ato 
delituoso, a fim de efetuar uma prisão mais 
eficaz em um momento posterior. Não 
confundir com o flagrante esperado. Art. 8 
Consiste a ação controlada em retardar a 
intervenção policial ou administrativa 
relativa à ação praticada por organização 
criminosa ou a ela vinculada, desde que 
mantida sob observação e 
acompanhamento para que a medida legal 
se concretize no momento mais eficaz à 
formação de provas e obtenção de 
informações. 
 
§ 1 O retardamento da intervenção policial 
ou administrativa será previamente 
comunicado ao juiz competente que, se for 
o caso, estabelecerá os seus limites e 
comunicará ao Ministério Público. 
 
O flagrante fracionado 
e um conceito no direito penal que se 
refere à possibilidade de efetuar a prisão 
em flagrante para cada crime que compõe 
uma cadeia delitiva, ou seja, em casos de 
crime continuado. Isso significa que, 
mesmo que os delitos tenham autonomia 
entre si, cada um deles pode justificar a 
prisão, desde que estejam presentes as 
condições legais estabelecidas no Código 
de Processo Penal (CPP). FLAGRANTE 
CATALÉPTICO 
FLAGRANTE CATALÉPTICO OU 
FLAGRANTE RESSUSCITADO 
é aquele que ocorre quando a autoridade 
policial ressuscita uma prisão em flagrante 
após uma tentativa frustrada de corrupção ou 
concussão. 
 
QUAIS SÃO OS SEUS ELEMENTOS? 
 
Prática de crime em flagrante pelo a gente que 
será preso; 
 
Prisão em flagrante iniciada pelos policiais 
adequadamente; 
Exigência ou solicitação de vantagem indevida 
pela equipe de policiais para não efetivar a 
prisão, configurando o crime de concussão ou 
corrupção passiva; 
Frustração dessa expectativa, seja pela 
chegada de outros policiais, seja pelo não 
adimplemento da vantagem pelo preso; 
Ressuscitação da prisão em flagrante inicial, 
com a apresentação do preso em delegacia; 
Se a ausência de formalidades legais é capaz 
de tornar a prisão em flagrante ilegal, com 
muito mais razão a prática de crimes de 
corrupção ou de concussão tornam essa 
modalidade de flagrante uma prisão ilícita, 
devendo ser relaxada imediatamente pela 
autoridade judiciária na audiência de Custódia 
ou via habeas. 
 
Obviamente a ilicitude da prisão não afasta a 
existência do crime inicialmente praticado. 
 
 
 
PRISÃO PREVENTIVA 
Art. 311. Em qualquer fase da 
investigação policial ou do processo 
penal, caberá a prisão preventiva 
decretada pelo juiz, a requerimento do 
Ministério Público, do querelante ou do 
assistente, ou por representação da 
autoridade policial. (Redação dada 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser 
decretada como garantia da ordem 
pública, da ordem econômica, por 
conveniência da instrução criminal ou para 
assegurar a aplicação da lei penal, quando 
houver prova da existência docrime e 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
indício suficiente de autoria e de perigo 
gerado pelo estado de liberdade do 
imputado. (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
 
§ 1º A prisão preventiva também poderá 
ser decretada em caso de 
descumprimento de qualquer das 
obrigações impostas por força de outras 
medidas cautelares (art. 282, § 
4o). (Redação dada pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
 
§ 2º A decisão que decretar a prisão 
preventiva deve ser motivada e 
fundamentada em receio de perigo e 
existência concreta de fatos novos ou 
contemporâneos que justifiquem a 
aplicação da medida adotada. (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste 
Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
I - nos crimes dolosos punidos com pena 
privativa de liberdade máxima superior a 4 
(quatro) anos; (Redação dada 
pelaLei nº 12.403, de 2011). 
 
II - se tiver sido condenado por outro crime 
doloso, em sentença transitada em 
julgado, ressalvado o disposto no inciso I 
do caput do art. 64 do Decreto-Lei 
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - 
Código Penal; (Redação dada pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
 
III - se o crime envolver violência 
doméstica e familiar contra a mulher, 
criança, adolescente, idoso, enfermo ou 
pessoa com deficiência, para garantir a 
execução das medidas protetivas de 
urgência; (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
IV - (revogado). (Revogado pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
 
§ 1º Também será admitida a prisão 
preventiva quando houver dúvida sobre a 
identidade civil da pessoa ou quando esta 
não fornecer elementos suficientes para 
esclarecê-la, devendo o preso ser 
colocado imediatamente em liberdade 
após a identificação, salvo se outra 
hipótese recomendar a manutenção da 
medida. (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019) 
 
§ 2º Não será admitida a decretação da 
prisão preventiva com a finalidade de 
antecipação de cumprimento de pena 
ou como decorrência imediata de 
investigação criminal ou da 
apresentação ou recebimento de 
denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum 
caso será decretada se o juiz verificar 
pelas provas constantes dos autos ter o 
agente praticado o fato nas condições 
previstas nos incisos I, II e III do caput do 
art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código 
Penal. (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
Art. 315. A decisão que decretar, substituir 
ou denegar a prisão preventiva será 
sempre motivada e 
fundamentada. (Redação dada pela Lei 
nº 13.964, de 2019) 
§ 1º Na motivação da decretação da prisão 
preventiva ou de qualquer outra cautelar, 
o juiz deverá indicar concretamente a 
existência de fatos novos ou 
contemporâneos que justifiquem a 
aplicação da medida adotada. (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
§ 2º Não se considera fundamentada 
qualquer decisão judicial, seja ela 
interlocutória, sentença ou acórdão, 
que: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou 
à paráfrase de ato normativo, sem explicar 
sua relação com a causa ou a questão 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art282.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art282.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm#art312...
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i7.°, II, “a”, 
do Código Penal: “os crimes que, por 
tratado ou convenção, o Brasil se obrigou 
a reprimir”. 
 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral (arts. 
1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 
2023 p. 140. 
 
Princípio da defesa, real ou da proteção 
Permite submeter à lei penal brasileira os 
crimes praticados no estrangeiro que 
ofendam bens jurídicos pertencentes ao 
Brasil, qualquer que seja a nacionalidade 
do agente e o local do delito. Adotado pelo 
Código Penal, em seu art. 7.°, I, alíneas 
“a”, “b” e “c”, compreendendo os crimes 
contra: a) a vida ou a liberdade do 
Presidente da República; 
b) o patrimônio ou a fé pública da União, 
do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa 
pública, sociedade de economia mista, 
autarquia ou fundação instituída pelo 
Poder Público; e 
c) a administração pública, por quem está 
a seu serviço. 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral (arts. 
1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 
2023 p. 140. 
 
Princípio do domicílio 
De acordo com esse princípio, o autor do 
crime deve ser julgado em consonância 
com a lei do país em que for domiciliado, 
pouco importando sua nacionalidade. 
Previsto no art. 7.°, I, alínea “d” 
(“domiciliado no Brasil”), do Código Penal, 
no tocante ao crime de genocídio no qual 
o agente não é brasileiro, mas apenas 
domiciliado no Brasil. 
 
Masson, Cleber. Direito penal : parte geral 
(arts. 1o a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023 p.139. 
 
Extraterritorialidade 
 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, 
embora cometidos no estrangeiro: 
 
I - os crimes: 
 
a) contra a vida ou a liberdade do 
Presidente da República; (Incluído pela 
Lei nº 7.209, de 1984) 
 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da 
União, do Distrito Federal, de Estado, de 
Território, de Município, de empresa 
pública, sociedade de economia mista, 
autarquia ou fundação instituída pelo 
Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, 
de 1984) 
 
c) contra a administração pública, por 
quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei 
nº 7.209, de 1984) 
 
d) de genocídio, quando o agente for 
brasileiro ou domiciliado no 
Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
II - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil 
se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
 
 b) praticados por brasileiro; (Incluído pela 
Lei nº 7.209, de 1984) 
 
c) praticados em aeronaves ou 
embarcações brasileiras, mercantes ou de 
propriedade privada, quando em território 
estrangeiro e aí não sejam 
julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é 
punido segundo a lei brasileira, ainda que 
absolvido ou condenado no 
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estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação 
da lei brasileira depende do concurso das 
seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
 
a) entrar o agente no território 
nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
b) ser o fato punível também no país em 
que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 1984) 
 
c) estar o crime incluído entre aqueles 
pelos quais a lei brasileira autoriza a 
extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
;d) não ter sido o agente absolvido no 
estrangeiro ou não ter aí cumprido a 
pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984) 
 
e) não ter sido o agente perdoado no 
estrangeiro ou, por outro motivo, não estar 
extinta a punibilidade, segundo a lei mais 
favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao 
crime cometido por estrangeiro contra 
brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as 
condições previstas no parágrafo 
anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
a) não foi pedida ou foi negada a 
extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
b) houve requisição do Ministro da 
Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
1984) 
 
Pena cumprida no estrangeiro (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro 
atenua a pena imposta no Brasil pelo 
mesmo crime, quando diversas, ou nela é 
computada, quando idênticas. (Redação 
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Eficácia de sentença 
estrangeira (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
 
Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a 
aplicação da lei brasileira produz na 
espécie as mesmas conseqüências, pode 
ser homologada no Brasil para: 
 
I - obrigar o condenado à reparação do 
dano, a restituições e a outros efeitos 
civis; 
 
II - sujeitá-lo a medida de segurança. 
 
Parágrafo único - A homologação 
depende: 
 
a) para os efeitos previstos no inciso I, de 
pedido da parte interessada; 
 
b) para os outros efeitos, da existência de 
tratado de extradição com o país de cuja 
autoridade judiciária emanou a sentença, 
ou, na falta de tratado, de requisição do 
Ministro da Justiça. 
 
Contagem de prazo 
 
Art. 10 - O dia do começo inclui-se no 
cômputo do prazo. Contam-se os dias, os 
meses e os anos pelo calendário comum. 
 
Frações não computáveis da pena 
 
Tipicidade, antijuridicidade e 
culpabilidade 
 
Tipicidade: 
A tipicidade, elemento do fato t ípico, 
divide-se em formal e material. 
 
Conforme Cleber Masson 
 
Tipicidade formal é o juízo de subsunção 
entre a conduta praticada pelo agente no 
mundo real e o modelo descrito pelo tipo 
penal. 
 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art64i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art4
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art4
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art23i
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
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decidida; (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
II - empregar conceitos jurídicos 
indeterminados, sem explicar o motivo 
concreto de sua incidência no 
caso; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) 
III - invocar motivos que se prestariam a 
justificar qualquer outra 
decisão; (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
IV - não enfrentar todos os argumentos 
deduzidos no processo capazes de, em 
tese, infirmar a conclusão adotada pelo 
julgador; (Incluído pela Lei nº 13.964, 
de 2019) 
V - limitar-se a invocar precedente ou 
enunciado de súmula, sem identificar seus 
fundamentos determinantes nem 
demonstrar que o caso sob julgamento se 
ajusta àqueles fundamentos; (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, 
jurisprudência ou precedente invocado 
pela parte, sem demonstrar a existência 
de distinção no caso em julgamento ou a 
superação do entendimento. (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 2019) 
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a 
pedido das partes, revogar a prisão 
preventiva se, no correr da investigação 
ou do processo, verificar a falta de motivo 
para que ela subsista, bem como 
novamente decretá-la, se sobrevierem 
razões que a justifiquem. (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 
2019) (Vigência) 
Parágrafo único. Decretada a prisão 
preventiva, deverá o órgão emissor da 
decisão revisar a necessidade de sua 
manutenção a cada 90 (noventa) dias, 
mediante decisão fundamentada, de 
ofício, sob pena de tornar a prisão 
ilegal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019) (Vigência) (Vide ADI 
6581) (Vide ADI 6582) 
 
Hipóteses de admissibilidade da prisão 
preventiva: 
 
• Crimes dolosos punidos com PPL 
 
• máxima superior a 4 anos; 
 
• Reincidente em crime doloso; 
 
• Se envolver violência doméstica e 
familiar, para garantir as medidas 
protetivas de urgência, contra: 
mulher, criança, adolescente, 
idoso, enfermo ou pessoa com 
deficiência. 
 
• Dúvidas quanto a identidade civil da 
pessoa ou quando esta não 
fornecer elementos suficientes para 
esclarecê-la. 
 
 
Fundamentos da prisão preventiva: 
Periculum Libertatis: 
 
• Garantia da ordem pública; 
• Garantia da ordem econômica; 
• Conveniência da instrução criminal; 
• Assegurar a aplicação da lei penal; 
• Descumprimento de medida 
cautelar; e 
• Perigo gerado pelo estado de 
liberdade do imputado. 
 
 
Fumus Comissi Delicti: 
 
• Prova da existência do crime e 
indício suficiente de autoria. 
 
 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 
Código de Processo Penal. 
Art. 6. Logo que tiver conhecimento da 
prática da infração penal, a autoridade 
policial deverá: 
I - dirigir-se ao local, providenciando para 
que não se alterem o estado e 
conservação das coisas, até a chegada 
dos peritos criminais; 
II - apreender os objetos que tiverem 
relação com o fato, após liberados pelos 
peritos criminais; 
III - colher todas as provas que servirem 
para o esclarecimento do fato e suas 
circunstâncias; 
IV - ouvir o ofendido; 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6027154
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6027154
http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=6027729
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
V - ouvir o indiciado, com observância, no 
que for aplicável, do disposto no Capítulo 
III do Título Vll, deste Livro, devendo o 
respectivo termo ser assinado por duas 
testemunhas que Ihe tenham ouvido a 
leitura; 
VI - proceder a reconhecimento de 
pessoas e coisas e a acareações; 
VII - determinar, se for caso, que se 
proceda a exame de corpo de delito e a 
quaisquer outras perícias; 
VIII - ordenar a identificação do indiciado 
pelo processo datiloscópico, se possível, 
e fazer juntar aos autos sua folha de 
antecedentes; 
IX - averiguar a vida pregressa do 
indiciado, sob o ponto de vista individual, 
familiar e social, sua condição econômica, 
sua atitude e estado de ânimo antes e 
depois do crime e durante ele, e quaisquer 
outros elementos que contribuírem para a 
apreciação do seu temperamento e 
caráter. 
X - colher informações sobre a existência 
de filhos, respectivas idades e se possuem 
alguma deficiência e o nome e o contato 
de eventual responsável pelos cuidados 
dos filhos, indicado pela pessoa presa. 
 
Art. 158-A. Considera-se cadeia de 
custódia o conjuntode todos os 
procedimentos utilizados para manter e 
documentar a história cronológica do 
vestígio coletado em locais ou em vítimas 
de crimes, para rastrear sua posse e 
manuseio a partir de seu reconhecimento 
até o descarte. 
 
§ 1º O início da cadeia de custódia dá-se 
com a preservação do local de crime ou 
com procedimentos policiais ou periciais 
nos quais seja detectada a existência de 
vestígio. 
 
§ 2º O agente público que reconhecer um 
elemento como de potencial interesse 
para a produção da prova pericial fica 
responsável por sua preservação. 
 
§ 3º Vestígio é todo objeto ou material 
bruto, visível ou latente, constatado ou 
recolhido, que se relaciona à infração 
penal. 
 
__________________________________ 
 
QUESTÕES DA BANCA 
DIREITO PENAL 
 
1. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
Acerca das circunstâncias que envolvem o 
crime de furto e suas respectivas penas, 
assinale a alternativa correta. 
 
(A) A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 
8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante 
fraude é cometido por meio de dispositivo 
eletrônico ou informático, conectado ou 
não à rede de computadores, com ou sem 
a violação de mecanismo de segurança ou 
a utilização de programa malicioso, ou por 
qualquer outro meio fraudulento análogo. 
(B) A pena é de reclusão, de 3 (três) a 6 
(seis) anos, e multa, se o crime é cometido 
mediante concurso de três ou mais 
pessoas. 
(C) A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 
(cinco) anos, se a subtração for de 
semovente domesticável de produção, 
ainda que abatido ou dividido em partes no 
local da subtração, mais o valor do próprio 
semovente a título de multa. 
(D) Aumenta-se a pena, de 2/3 (dois 
terços) ao dobro, se o crime é praticado 
contra idoso ou vulnerável. 
(E) A pena é de reclusão, de 5 (cinco) a 15 
(quinze) anos, e multa, se houver emprego 
de explosivo ou de artefato análogo que 
cause perigo comum. 
 
 
2. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
De acordo com a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça em matéria 
penal, assinale a alternativa correta. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#livroitituloviicapituloiii
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#livroitituloviicapituloiii
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
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________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
A) É admissível aplicar, no furto 
qualificado, pelo concurso de agentes, a 
majorante do roubo. 
B) O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da 
vantagem indevida. 
C) É admissível a extinção da punibilidade 
pela prescrição da pretensão punitiva com 
fundamento em pena hipotética, 
independentemente da existência ou sorte 
do processo penal. 
D) A incidência da atenuante da confissão 
espontânea no crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes não exige o 
reconhecimento da traficância pelo 
acusado, bastando a mera admissão da 
posse ou propriedade para uso próprio. 
E) O princípio da insignificância é 
aplicável aos crimes contra a 
administração pública. 
__________________________________ 
 
3. Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: ITEP 
RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - 
ITEP - RN - Agente Técnico Forense 
No crime de peculato culposo, a reparação 
do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, 
 
(A) reduz pela metade a pena 
(B)reduz em dois terços a pena 
(C) extingue a punibilidade. 
(D) exclui a tipicidade. 
(E) reduz em um terço a pena 
__________________________________ 
 
4 Analise o seguinte caso hipotético: 
 
Jairo, servidor público, violando dever 
funcional, apropriou-se de dois celulares 
particulares, os quais estavam em sua 
posse em razão do cargo. Considerando o 
disposto no Código Penal, Jairo estará 
sujeito a ser processado e julgado pelo 
crime de 
(A) peculato. 
(B) furto. 
(C) apropriação indébita. 
(D) corrupção passiva. 
(E) concussão. 
__________________________________ 
 
5. Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Sobre os crimes contra a Administração 
Pública, assinale a alternativa 
INCORRETA segundo a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça. 
 
A) A prática de crime contra a 
Administração Pública por ocupantes de 
cargos de elevada responsabilidade ou 
por membros de poder justifica a 
majoração da pena-base. 
B) A consumação do crime de peculato-
desvio ocorre no momento em que o 
funcionário efetivamente desvia o 
dinheiro, valor ou outro bem móvel, em 
proveito próprio ou de terceiro, ainda que 
não obtenha a vantagem indevida. 
C) É desnecessária a constituição 
definitiva do crédito tributário na esfera 
administrativa para a configuração dos 
crimes de contrabando e de descaminho. 
D) O pagamento ou o parcelamento dos 
débitos tributários não extingue a 
punibilidade do crime de descaminho, 
tendo em vista a natureza formal do delito. 
E) Há bilateralidade entre os crimes de 
corrupção passiva e ativa, pois, ainda que 
previstos em tipos penais distintos, a 
comprovação de um deles pressupõe a do 
outro. 
__________________________________ 
 
6. Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
Nos termos do Código Penal, o crime de 
concussão constitui em 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/itep-rn
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/dripascuti
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/dripascuti
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocphttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
(A) solicitar ou receber, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas 
em razão dela, vantagem indevida, ou 
aceitar promessa de tal vantagem. 
(B) exigir, para si ou para outrem, direta 
ou indiretamente, ainda que fora da função 
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida. 
(C) apropriar-se o funcionário público de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular de que tem a 
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio. 
(D) apropriar-se de dinheiro ou qualquer 
utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem. 
(E) dar às verbas ou rendas públicas, 
aplicação diversa da estabelecida em lei. 
__________________________________ 
 
7 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Provas: INSTITUTO AOCP - 
2024 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista 
Judiciário - Área Apoio Especializado - 
Contabilidade 
 
Tício, no intuito de obter uma certidão, 
dirigiu-se a um órgão público municipal e 
foi atendido pelo servidor público Mévio. 
Na ocasião, Mévio disse que a certidão 
estaria disponível no prazo de 48 horas, 
mas, se lhe fosse repassada determinada 
quantia, poderia disponibilizar a certidão 
de imediato. Sabendo que essa solicitação 
é indevida, é correto afirmar que Mévio 
praticou o crime de 
 
(A) corrupção passiva. 
(B) peculato. 
(C) corrupção ativa. 
(D) concussão. 
(E) prevaricação. 
_________________________________ 
 
8 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Após uma colisão de trânsito, Mário, 
enraivecido, mesmo observando que a 
condutora do outro automóvel estava 
grávida, desfere-lhe um violento tapa no 
rosto, por entender que ela havia sido 
culpada pela batida. No entanto, por causa 
do golpe, a condutora desequilibra-se e 
cai de barriga para baixo ao chão, 
ocasionando a interrupção da gravidez, 
com a consequente morte do feto. Nesse 
caso, considerando que a vítima também 
sofreu lesões leves no rosto devido ao 
tapa, pode-se afirmar que Mário 
responderá pelo crime de 
 
(A) lesão corporal simples. 
(B) lesão corporal seguida de morte. 
(C) lesão corporal qualificada pelo aborto. 
(D) aborto. 
(E) homicídio culposo. 
__________________________________ 
 
9 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Alice, advogada, enquanto estacionava 
seu veículo nas proximidades do prédio do 
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, 
foi abordada por Caio que, portando uma 
garrafa de vidro quebrada, mediante grave 
ameaça, obrigou-lhe a sair do automóvel, 
subtraindo-o. Ocorre que, menos de cinco 
minutos após, Caio foi interceptado por 
duas viaturas da Polícia Militar, que 
iniciaram perseguição após 
acompanharem o desenvolvimento da 
atividade delitiva. Nessa hipótese, diante 
do caso narrado, é correto afirmar que 
Caio cometeu o crime de 
 
(A) furto qualificado, na forma 
consumada. 
(B) furto majorado, na forma tentada. 
(C) roubo simples, na forma tentada. 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
(D) roubo majorado, na forma 
consumada. 
(E) roubo qualificado, na forma 
consumada. 
__________________________________ 
 
10 Ano: 2023 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA-
PR Prova: INSTITUTO AOCP - 2023 - 
POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - Agente Auxiliar de 
Perícia Oficial - Auxiliar de Necropsia - 
Auxiliar de Perícia 
 
Uma mulher jovem, 20 anos de idade, 
com intenção de esconder a gravidez dos 
familiares, expulsa o concepto dolosamente 
do seu ventre na 25° semana de gestação. 
Perante a lei, como essa situação é 
caracterizada? 
(A) Não é crime devido ao estado puerperal da 
mulher 
(B) Não se pode qualificar como crime antes 
de uma avaliação psiquiátrica da mulher. 
(C) Crime de infanticídio. 
(D) Crime de homicídio. 
(E) Crime de aborto. 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Ano: 2023 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2023 - PC-GO - Escrivão de Polícia da 
3ª Classe 
 
1. Preencha as lacunas e assinale a 
alternativa correta.É ________________ a legitimidade do 
ofendido, mediante queixa, e do Ministério 
Público, condicionada à _____________ do 
ofendido, para a ação penal por crime 
contra a honra de servidor público em 
razão do exercício de suas funções. 
Alternativas 
A) subsidiária / habilitação 
B) privativa / habilitação 
C) concorrente / representação 
D) privativa / inércia 
E) concorrente / inércia 
. 
__________________________________ 
 
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Papiloscopista Policial 
da 3ª Classe 
 
2. Claudecir e Roberto são dois 
papiloscopistas requisitados em apoio 
para a execução de um mandado de busca 
e apreensão deferido judicialmente contra 
Osvaldo, morador de uma residência 
localizada no centro de Mineiros-GO. O 
objeto do mandado não está devidamente 
delimitado, mas indica que se façam 
buscas nos bens pertencentes a Osvaldo. 
Chegando na residência à luz do dia, os 
agentes que capitaneavam a diligência 
invadem o local abruptamente e ordenam 
Claudecir e Roberto que revirem todo o 
imóvel, incluindo o quartodormitório da 
irmã de Osvaldo. Sobre esse contexto, 
assinale a alternativa correta. 
 
A) A invasão abrupta realizada no imóvel é 
permitida por lei, uma vez que os agentes 
estavam diante de hipótese de crime 
permanente. 
B) 
Descabe esmiuçar, no mandado de busca e 
apreensão, o objeto preciso da diligência, 
bastando que o documento oficial discrimine o 
imóvel a ser vasculhado. 
C) Quando executada à luz do dia, a busca e 
apreensão prescinde de mandado judicial. 
D) A busca no quarto-dormitório da irmã de 
Osvaldo deveria ser feita prioritariamente por 
agente do sexo feminino. 
E) Qualquer objeto eventualmente ilícito que 
seja encontrado no quarto-dormitório da irmã 
de Osvaldo é prova ilícita. 
 
 
__________________________________ 
 
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: MPE-MS Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - MPE-MS - Promotor de 
Justiça Substituto 
 
3. Considerando ação penal, jurisdição, 
competência e procedimentos, assinale a 
alternativa correta. 
Alternativas 
A) A resposta à acusação é o momento 
adequado para a defesa apresentar o rol de 
testemunhas, porém, considerando o princípio 
da ampla defesa, não há que se falar em 
preclusão. 
B) A suspensão dos prazos no recesso 
forense aplica-se, nos casos de réus presos, 
nos processos vinculados a essas prisões e 
nos procedimentos regidos pela Lei Maria da 
Penha, não podendo o juízo competente 
acrescentar outras hipóteses. É a inteligência 
do artigo 798-A do CPP. 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/policia-cientifica-pr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-policia-cientifica-pr-agente-auxiliar-de-pericia-oficial-auxiliar-de-necropsia-auxiliar-de-pericia
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-pc-go-escrivao-de-policia-da-3-classe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-pc-go-escrivao-de-policia-da-3-classe
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-papiloscopista-policial-da-3-classe
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-mpe-ms-promotor-de-justica-substituto
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-mpe-ms-promotor-de-justica-substituto
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
C) À luz dos princípios da razoável duração do 
processo e da proporcionalidade, os Tribunais 
Superiores admitem a extinção da 
punibilidade pela prescrição da pretensão 
punitiva com fundamento em pena hipotética, 
considerando circunstâncias que agravam ou 
atenuam a pena. 
D) O princípio da Obrigatoriedade impõe que, 
presentes as condições da ação penal e justa 
causa para o início da persecução penal em 
juízo, o Ministério Público é obrigado a 
oferecer denúncia. A melhor doutrina 
considera o acordo de não persecução penal 
uma exceção ao princípio em questão. 
E) A representação será irretratável, depois 
de recebida a denúncia. 
 
__________________________________ 
 
4 Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
Resolvi certo! 
Otávio é delegado de polícia em Catalão-GO 
e preside um inquérito policial por crime de 
homicídio qualificado. Após intimar diversas 
pessoas para que prestassem depoimento, 
Otávio resolveu indiciar Miguel como único 
autor do delito. Depois, ao redigir o re latório 
do inquérito para enviá-lo ao Ministério 
Público, Otávio decide intimar Miguel para 
realizar uma última acareação com outra 
pessoa, a fim de ter certeza da autoria do 
delito. Sobre esse procedimento, é correto 
afirmar que 
 
A) Otávio está sendo prudente, uma vez 
que a decisão de indiciamento, seguida do 
relatório, serve de motivação para que o 
Ministério Público denuncie Miguel. 
B) Otávio só pode acarear Miguel e outra 
pessoa mediante requerimento do Ministério 
Público. 
C) Otávio não pode acarear Miguel, uma vez 
que, após o indiciamento, nenhum outro ato 
investigativo pode ser praticado de ofício ou a 
requerimento. 
D) a acareação não se presta a elucidar a 
autoria do crime, mas circunstâncias que 
envolvem o fato típico, ilícito e culpável 
passíveis de agravá-lo. 
E)Otávio pode acarear Miguel com outra 
pessoa, geralmente coacusado, testemunha 
ou ofendido, sempre que divergirem, em suas 
declarações, sobre fatos ou circunstâncias 
relevantes. 
__________________________________ 
 
 
5. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Delegado de 
Polícia Substituto 
Antônio, 21 anos, réu primário, com bons 
antecedentes, dirigia seu automóvel pelo 
centro de São Paulo, no sábado à noite, 
quando recebe uma mensagem em seu 
telefone celular e o pega nas mãos para 
visualizá-la. Antônio se distrai por um 
momento e acaba atropelando um 
pedestre que atravessava a rua na faixa 
de pedestres, existindo, ao lado da faixa, 
placa indicativa de cruzamento de 
pedestres. Com sua ação, Antôniocausa 
na vítima apenas lesões corporais leves. A 
polícia é chamada no local. Ao solicitar 
que Antônio realize o exame de etilômetro 
(bafômetro), verifica-se que ele não havia 
ingerido bebida alcoólica. A polícia o 
prende em flagrante apenas pelas lesões 
corporais causadas. Durante a fase do 
inquérito policial, foi requerida, pela 
autoridade policial, a decretação da prisão 
preventiva de Antônio, para assegurar a 
citação processual do investigado, com o 
futuro oferecimento da denúncia, tendo em 
vista haver notícia de que Antônio 
planejava furtar-se da comarca. 
Considerando as informações narradas, 
assinale a alternativa correta. 
Alternativas 
A) O cabimento da prisão preventiva deve 
cumprir determinados requisitos previstos em 
lei penal, pois sua natureza é de antecipação 
da sanção penal condenatória, 
consubstanciada na hipótese de detração. 
B) A prisão preventiva será admitida nos 
crimes dolosos punidos com pena privativa de 
liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos e 
nos culposos em que houver lesão corporal ou 
morte com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 2 (dois) anos. 
C) Não será admitida a decretação da prisão 
preventiva com a finalidade de antecipação de 
cumprimento de pena ou como decorrência 
imediata de investigação criminal ou da 
apresentação ou recebimento de denúncia. 
D) A fundamentação jurisdicional do decreto 
de segregação cautelar não pode se limitar a 
reproduzir literalmente os fundamentos 
utilizados no pedido apresentado pela 
autoridade persecutória, sendo lícita, contudo, 
a citação de dispositivos legais 
independentemente de seu cotejo com o 
substrato fático anunciado. 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-delegado-de-policia-substituto
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-delegado-de-policia-substituto
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
E)(O juízo somente poderá revogar a prisão 
preventiva a requerimento das partes 
adversas, ou, se no correr da investigação ou 
do processo, verificar substancial motivo para 
sua conversão, de ofício, em prisão domiciliar, 
cumpridos os requisitos desta. 
 
__________________________________ 
 
6 Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: DPE-PR Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - DPE-PR - Defensor Público 
Acerca da jurisdição e da competência no 
processo penal, assinale a alternativa 
correta. 
Alternativas 
(A) Classifica-se a competência como 
absoluta e relativa. No primeiro caso, sua 
inobservância gera nulidade absoluta e pode 
ser reconhecida de ofício; no segundo caso, 
sua inobservância gera nulidade sanável, 
podendo ser prorrogada. Nesse sentido, a 
incompetência t 
erritorial não poderá ser reconhecida de ofício 
por ser relativa. 
(B)A competência para julgamento do crime 
de estelionato praticado mediante cheque sem 
fundos será o domicílio da vítima, sendo 
irrelevante que a recusa tem 
ha se operado na agência do emitente 
localizada em cidade diversa. 
C) A exceção da verdade ofertada em 
processo crime que apura a prática de calúnia 
deverá ser julgada em primeiro grau, ainda 
que o querelante seja autoridade com foro por 
prerrogativa de função, pois se trata de 
competência funcional pelo objeto do juízo. 
D) A competência para julgamento de crime de 
abuso de autoridade praticado por Policia 
Militar em serviço será da Justiça Comum. 
E) Em caso de crimes cometidos em concurso 
formal, haverá continência por cumulação 
subjetiva e a competência para julgamento 
será firmada pela prevenção. 
 
_____________________________________ 
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: MPE-RS Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2021 - MPE-RS - Técnico do 
Ministério Público 
7 Em relação ao Processo Penal, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
(A) Segundo o princípio da presunção de 
inocência, ninguém será considerado culpado 
até o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória. 
(B) O direito ao silêncio, previsto na Carta 
Magna como direito de permanecer calado, 
apresenta-se apenas como uma das várias 
decorrências do nemo tenetur se detegere , 
segundo o qual ninguém é obrigado a produzir 
prova contra si mesmo. 
(C) A queixa contra qualquer dos autores do 
crime obrigará ao processo de todos, e a 
autoridade policial velará pela sua 
indivisibilidade. 
(D) A autoridade policial não poderá mandar 
arquivar autos de inquérito. 
(E) Nos atestados de antecedentes que lhe 
forem solicitados, a autoridade policial não 
poderá mencionar quaisquer anotações 
referentes à instauração de inquérito contra os 
requerentes. 
__________________________________ 
 
8. Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: ITEP-RN Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2021 - ITEP - RN - Agente Técnico 
Forense 
 
Assinale a alternativa correta tendo em 
vista as disposições do Código de 
Processo Penal. 
A) No caso de morte do ofendido, o direito de 
representação passará ao cônjuge 
sobrevivente, ou qualquer parente em linha 
reta, ou colateral até o terceiro grau. 
B) A representação será irretratável, depois 
de instaurado o inquérito policial. 
C) Tratando-se de infração continuada ou 
permanente, praticada em território de duas 
ou mais jurisdições, a competência firmarse-á 
pela prevenção. 
D) Regra geral, a competência regular-se-á 
pelo domicílio ou residência do réu. 
E) Se, iniciada a execução no território 
nacional, a infração se consumar fora dele, 
será competente o juiz que primeiro tom ar 
conhecimento do fato. 
__________________________________ 
 
 
Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - 
Área Judiciária - Sem Especialiade 
 
9 Considere o caso hipotético a seguir: 
A Procuradoria do Estado do Rio Grande do 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/dpe-pr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-dpe-pr-defensor-publico
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-dpe-pr-defensor-publico
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/mpe-rs
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-mpe-rs-tecnico-do-ministerio-publico
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-mpe-rs-tecnico-do-ministerio-publico
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-mpe-rs-tecnico-do-ministerio-publico
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/itep-rn
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forensehttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Sul ingressou com processo de execução 
fiscal contra Santana que, ao tomar 
conhecimento de tal fato, alienou todos os 
seus bens, com intuito de fraudar a execução. 
Em virtude disso, foi instaurado, na delegacia 
de polícia local, procedimento investigativo 
contra ele (que é reincidente e portador de 
maus antecedentes criminais), no qual foi 
indiciado por violação ao art. 179, do Código 
Penal (art. 179 - Fraudar execução, alienando, 
desviando, destruindo ou danificando bens, ou 
simulando dívidas: Pena - detenção, de seis 
meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único 
- Somente se procede mediante queixa). Caso 
haja indícios suficientes de autoria e prova da 
materialidade, em relação ao referido tipo 
penal, a peça que dará início à ação penal 
será a 
 
A) denúncia. 
B) queixa-crime. 
C) portaria. 
D) queixa-crime substitutiva da denúncia. 
E) requisição do ministério público. 
. 
__________________________________ 
 
10. 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 - 
TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária - Sem Especialialde 
Acerca da prisão em flagrante, informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a 
seguir e assinale a alternativa com a 
sequência correta. 
 
( ) A doutrina cita que o flagrante cataléptico é 
aquele que foi paralisado e posteriormente 
retomado, em razão de solicitação de troca ou 
vantagem indevida não atendida. 
 
( ) Dependendo da natureza do crime e da 
repercussão social do fato, admite-se, 
excepcionalmente, a realização do flagrante 
denominado forjado. 
 
( ) A doutrina reconhece que a apresentação 
espontânea do autor do fato é incompatível 
com a prisão em flagrante, todavia nada obsta 
a decretação da prisão preventiva ou 
temporária. 
 
( ) O denominado flagrante fracionado foi 
estabelecido pela doutrina no âmbito dos 
crimes permanentes. 
 
(A) V – F – F – V. 
B) V – F – V – F. 
C) F – V – F – F. 
D) F – F – V – V. 
E) F – V – F – V 
 
 
GABARITO COMENTADO 
 
. DIREITO PENAL 
 
1. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
Acerca das circunstâncias que envolvem o 
crime de furto e suas respectivas penas, 
assinale a alternativa correta. 
 
(A) A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 
8 (oito) anos, e multa, se o furto mediante 
fraude é cometido por meio de dispositivo 
eletrônico ou informático, conectado ou 
não à rede de computadores, com ou sem 
a violação de mecanismo de segurança ou 
a utilização de programa malicioso, ou por 
qualquer outro meio fraudulento análogo. 
(B) A pena é de reclusão, de 3 (três) a 6 
(seis) anos, e multa, se o crime é cometido 
mediante concurso de três ou mais 
pessoas. 
(C) A pena é de reclusão, de 2 (dois) a 5 
(cinco) anos, se a subtração for de 
semovente domesticável de produção, 
ainda que abatido ou dividido em partes no 
local da subtração, mais o valor do próprio 
semovente a título de multa. 
(D) Aumenta-se a pena, de 2/3 (dois 
terços) ao dobro, se o crime é praticado 
contra idoso ou vulnerável. 
(E) A pena é de reclusão, de 5 (cinco) a 15 
(quinze) anos, e multa, se houver emprego 
de explosivo ou de artefato análogo que 
cause perigo comum. 
 
Gabarito Letra A 
Código Penal 
 Art. 155 - § 4º-B. A pena é de reclusão, 
de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se o 
furto mediante fraude é cometido por meio 
de dispositivo eletrônico ou informático, 
conectado ou não à rede de 
computadores, com ou sem a violação de 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-analista-judiciario-area-judiciaria-sem-especialiade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
mecanismo de segurança ou a utilização 
de programa malicioso, ou por qualquer 
outro meio fraudulento 
análogo. (Incluído pela Lei nº 14.155, 
de 2021) 
 
 
2. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
De acordo com a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça em matéria 
penal, assinale a alternativa correta. 
 
A) É admissível aplicar, no furto 
qualificado, pelo concurso de agentes, a 
majorante do roubo. 
B) O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da 
vantagem indevida. 
C) É admissível a extinção da punibilidade 
pela prescrição da pretensão punitiva com 
fundamento em pena hipotética, 
independentemente da existência ou sorte 
do processo penal. 
D) A incidência da atenuante da confissão 
espontânea no crime de tráfico ilícito de 
entorpecentes não exige o 
reconhecimento da traficância pelo 
acusado, bastando a mera admissão da 
posse ou propriedade para uso próprio. 
E) O princípio da insignificância é 
aplicável aos crimes contra a 
administração pública. 
 
 
 
Gabarito Letra B 
Súmula 96 do STJ 
 “O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da 
vantagem indevida”. 
 
 
3. Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: ITEP 
RN Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - 
ITEP - RN - Agente Técnico Forense 
No crime de peculato culposo, a reparação 
do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, 
 
(A) reduz pela metade a pena 
(B)reduz em dois terços a pena 
(C) extingue a punibilidade. 
(D) exclui a tipicidade. 
(E) reduz em um terço a pena 
 
 
Gabarito Letra C 
 
Código Penal 
 
Peculato culposo 
 
Art. 312 - § 2º - Se o funcionário concorre 
culposamente para o crime de outrem: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a 
reparação do dano, se precede à sentença 
irrecorrível, extingue a punibilidade ; se 
lhe é posterior, reduz de metade a pena 
imposta. 
__________________________________ 
 
4 Analise o seguinte caso hipotético: 
 
Jairo, servidor público, violando dever 
funcional, apropriou-se de dois celulares 
particulares, os quais estavam em sua 
posse em razão do cargo. Considerando o 
disposto no Código Penal, Jairo estará 
sujeito a ser processado e julgado pelo 
crime de 
(A) peculato. 
(B) furto. 
(C) apropriação indébita. 
(D) corrupção passiva. 
(E)concussão. 
 
 
Gabarito Letra A 
Código Penal – Peculato 
CP, Art. 312 - Apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou particular, de 
que tem a posse em razão do cargo, ou 
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14155.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14155.htm#art1
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/itep-rn
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/itep-rn
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2021-itep-rn-agente-tecnico-forense
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e 
multa. 
__________________________________ 
 
5. Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Sobre os crimes contra a Administração 
Pública, assinale a alternativa 
INCORRETA segundo a jurisprudência do 
Superior Tribunal de Justiça. 
 
A) A prática de crime contra a 
Administração Pública por ocupantes de 
cargos de elevada responsabilidade ou 
por membros de poder justifica a 
majoração da pena-base. 
B) A consumação do crime de peculato-
desvio ocorre no momento em que o 
funcionário efetivamente desvia o 
dinheiro, valor ou outro bem móvel, em 
proveito próprio ou de terceiro, ainda que 
não obtenha a vantagem indevida. 
C) É desnecessária a constituição 
definitiva do crédito tributário na esfera 
administrativa para a configuração dos 
crimes de contrabando e de descaminho. 
D) O pagamento ou o parcelamento dos 
débitos tributários não extingue a 
punibilidade do crime de descaminho, 
tendo em vista a natureza formal do delito. 
E) Há bilateralidade entre os crimes de 
corrupção passiva e ativa, pois, ainda que 
previstos em tipos penais distintos, a 
comprovação de um deles pressupõe a do 
outro. 
 
Gabarito Letra E 
 
O Código Penal, no tocante à corrupção, 
rompeu com a teoria unitária ou monista 
adotada como regra em seu art. 29, caput, 
relativamente ao instituto do concurso de 
pessoas. Há dois crimes distintos - 
corrupção passiva (art. 317) e corrupção 
ativa (art.333) - para sujeitos que 
concorrem para o mesmo resultado. 
Nada obstante, questiona-se a 
possibilidade da existência de corrupção 
passiva sem a ocorrência simultânea da 
corrupção ativa. A resposta a esta 
indagação depende da análise dos 
núcleos dos tipos penais de ambos os 
crimes. 
 
Nesse sentido, a corrupção passiva 
contém três verbos: “solicitar”, “receber” e 
“aceitar” promessa. Por sua vez, a 
corrupção ativa possui dois outros verbos: 
“oferecer” e “prometer”. 
 
Com a confrontação dos arts. 317, caput, 
e 333, caput, conclui-se pela= 
admissibilidade da corrupção passiva, 
independentemente da corrupção ativa, 
exclusivamente em relação ao verbo 
solicitar, pois nesse caso a conduta inicial 
é do funcionário público. De fato, na 
prática o funcionário público pode solicitar 
vantagem indevida, sem a correspondente 
anuência do destinatário do pedido. 
 
Nos demais núcleos - “receber” e “aceitar” 
promessa - a conduta inicial é do 
particular: ele “oferece” a vantagem 
indevida e o funcionário público a 
“recebe”, ou então ele “promete” vantagem 
indevida e o intraneus a “aceita”. Nesses 
casos, a corrupçãopassiva pressupõe a 
corrupção ativa. 
Masson, Cleber. Direito penal: parte especial 
(arts. 213 a 359-T) - 13. ed., - Rio de Janeiro: 
Método, 2023. 
__________________________________ 
 
6. Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
Nos termos do Código Penal, o crime de 
concussão constitui em 
 
(A) solicitar ou receber, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, ainda que 
fora da função ou antes de assumi-la, mas 
em razão dela, vantagem indevida, ou 
aceitar promessa de tal vantagem. 
(B) exigir, para si ou para outrem, direta 
ou indiretamente, ainda que fora da função 
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/dripascuti
https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/dripascuti
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
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________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
ou antes de assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida. 
(C) apropriar-se o funcionário público de 
dinheiro, valor ou qualquer outro bem 
móvel, público ou particular de que tem a 
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio. 
(D) apropriar-se de dinheiro ou qualquer 
utilidade que, no exercício do cargo, 
recebeu por erro de outrem. 
(E) dar às verbas ou rendas públicas, 
aplicação diversa da estabelecida em lei. 
 
Gabarito Letra B 
 
Código Penal 
Concussão 
 
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, 
direta ou indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas em 
razão dela, vantagem indevida: 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) 
anos, e multa. 
 
__________________________________ 
 
7 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Provas: INSTITUTO AOCP - 
2024 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista 
Judiciário - Área Apoio Especializado - 
Contabilidade 
 
Tício, no intuito de obter uma certidão, 
dirigiu-se a um órgão público municipale 
foi atendido pelo servidor público Mévio. 
Na ocasião, Mévio disse que a certidão 
estaria disponível no prazo de 48 horas, 
mas, se lhe fosse repassada determinada 
quantia, poderia disponibilizar a certidão 
de imediato. Sabendo que essa solicitação 
é indevida, é correto afirmar que Mévio 
praticou o crime de 
 
(A) corrupção passiva. 
(B) peculato. 
(C) corrupção ativa. 
(D) concussão. 
(E) prevaricação. 
 
Gabarito Letra A 
Corrupção passiva 
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou 
para outrem, direta ou indiretamente, 
ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, vantagem 
indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) 
anos, e multa. (Redação dada pela 
Lei nº 10.763, de 12.11.2003) 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, 
se, em conseqüência da vantagem ou 
promessa, o funcionário retarda ou deixa 
de praticar qualquer ato de ofício ou o 
pratica infringindo dever funcional. 
_________________________________ 
 
8 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Após uma colisão de trânsito, Mário, 
enraivecido, mesmo observando que a 
condutora do outro automóvel estava 
grávida, desfere-lhe um violento tapa no 
rosto, por entender que ela havia sido 
culpada pela batida. No entanto, por causa 
do golpe, a condutora desequilibra-se e 
cai de barriga para baixo ao chão, 
ocasionando a interrupção da gravidez, 
com a consequente morte do feto. Nesse 
caso, considerando que a vítima também 
sofreu lesões leves no rosto devido ao 
tapa, pode-se afirmar que Mário 
responderá pelo crime de 
 
(A) lesão corporal simples. 
(B) lesão corporal seguida de morte. 
(C) lesão corporal qualificada pelo aborto. 
(D) aborto. 
(E) homicídio culposo. 
 
 
Gabarito Letra C 
Código Penal Art. 129, CP. Ofender a 
integridade corporal ou a saúde de 
outrem: 
§ 2° Se resulta: 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
(...) 
V - aborto. 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
__________________________________ 
 
9 Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa - Agente da Polícia 
Judicial 
 
Alice, advogada, enquanto estacionava 
seu veículo nas proximidades do prédio do 
Tribunal Regional Federal da 2ª Região, 
foi abordada por Caio que, portando uma 
garrafa de vidro quebrada, mediante grave 
ameaça, obrigou-lhe a sair do automóvel, 
subtraindo-o. Ocorre que, menos de cinco 
minutos após, Caio foi interceptado por 
duas viaturas da Polícia Militar, que 
iniciaram perseguição após 
acompanharem o desenvolvimento da 
atividade delitiva. Nessa hipótese, diante 
do caso narrado, é correto afirmar que 
Caio cometeu o crime de 
 
(A) furto qualificado, na forma 
consumada. 
(B) furto majorado, na forma tentada. 
(C) roubo simples, na forma tentada. 
(D) roubo majorado, na forma 
consumada. 
(E) roubo qualificado, na forma 
consumada. 
 
Gabarito Letra D 
Art. 157(...) § 2º A pena aumenta-se de 
1/3 (um terço) até 
metade: VII - se a 
violência ou grave ameaça é exercida com 
emprego de arma branca; 
__________________________________ 
 
10 Ano: 2023 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA-
PR Prova: INSTITUTO AOCP - 2023 - 
POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - Agente Auxiliar de 
Perícia Oficial - Auxiliar de Necropsia - 
Auxiliar de Perícia 
 
Uma mulher jovem, 20 anos de idade, 
com intenção de esconder a gravidez dos 
familiares, expulsa o concepto dolosamente 
do seu ventre na 25° semana de gestação. 
Perante a lei, como essa situação é 
caracterizada? 
(A) Não é crime devido ao estado puerperal da 
mulher 
(B) Não se pode qualificar como crime antes 
de uma avaliação psiquiátrica da mulher. 
(C) Crime de infanticídio. 
(D) Crime de homicídio. 
(E) Crime de aborto. 
 
Gabarito Letra E ‘ ‘ 
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou 
consentir que outrem lho provoque: 
Pena - detenção, de um a três anos. 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Ano: 2023 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2023 - PC-GO - Escrivão de Polícia da 
3ª Classe 
 
1. Preencha as lacunas e assinale a 
alternativa correta. 
É ________________ a legitimidade do 
ofendido, mediante queixa, e do Ministério 
Público, condicionada à _____________ do 
ofendido, para a ação penal por crime 
contra a honra de servidor público em 
razão do exercício de suas funções. 
Alternativas 
A) subsidiária / habilitação 
B) privativa / habilitação 
C) concorrente / representação 
D) privativa / inércia 
E) concorrente / inércia 
 
 
Gabarito Letra C 
Súmula 714 STF: É concorrente a 
legitimidade do ofendido, mediante queixa, e 
do ministério público, condicionada à 
representação do ofendido, para a ação penal 
por crime contra a honra de servidor público 
em razão do exercício de suas funções. 
__________________________________ 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/trf-2-regiao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2024-trf-2-regiao-tecnico-judiciario-area-administrativa-agente-da-policia-judicial
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/policia-cientifica-prhttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/policia-cientifica-pr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-policia-cientifica-pr-agente-auxiliar-de-pericia-oficial-auxiliar-de-necropsia-auxiliar-de-pericia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-policia-cientifica-pr-agente-auxiliar-de-pericia-oficial-auxiliar-de-necropsia-auxiliar-de-pericia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-policia-cientifica-pr-agente-auxiliar-de-pericia-oficial-auxiliar-de-necropsia-auxiliar-de-pericia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-policia-cientifica-pr-agente-auxiliar-de-pericia-oficial-auxiliar-de-necropsia-auxiliar-de-pericia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-pc-go-escrivao-de-policia-da-3-classe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-pc-go-escrivao-de-policia-da-3-classe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2023-pc-go-escrivao-de-policia-da-3-classe
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Papiloscopista Policial 
da 3ª Classe 
 
2. Claudecir e Roberto são dois 
papiloscopistas requisitados em apoio 
para a execução de um mandado de busca 
e apreensão deferido judicialmente contra 
Osvaldo, morador de uma residência 
localizada no centro de Mineiros-GO. O 
objeto do mandado não está devidamente 
delimitado, mas indica que se façam 
buscas nos bens pertencentes a Osvaldo. 
Chegando na residência à luz do dia, os 
agentes que capitaneavam a diligência 
invadem o local abruptamente e ordenam 
Claudecir e Roberto que revirem todo o 
imóvel, incluindo o quartodormitório da 
irmã de Osvaldo. Sobre esse contexto, 
assinale a alternativa correta. 
 
A) A invasão abrupta realizada no imóvel é 
permitida por lei, uma vez que os agentes 
estavam diante de hipótese de crime 
permanente. 
B) 
Descabe esmiuçar, no mandado de busca e 
apreensão, o objeto preciso da diligência, 
bastando que o documento oficial discrimine o 
imóvel a ser vasculhado. 
C) Quando executada à luz do dia, a busca e 
apreensão prescinde de mandado judicial. 
D) A busca no quarto-dormitório da irmã de 
Osvaldo deveria ser feita prioritariamente por 
agente do sexo feminino. 
E) Qualquer objeto eventualmente ilícito que 
seja encontrado no quarto-dormitório da irmã 
de Osvaldo é prova ilícita. 
 
 
Gabarito Letra E 
STJ: É ilegal o mandado de busca e 
apreensão 
que não individualiza as residências exami
nadas. 
__________________________________ 
 
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: MPE-MS Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - MPE-MS - Promotor de 
Justiça Substituto 
 
3. Considerando ação penal, jurisdição, 
competência e procedimentos, assinale a 
alternativa correta. 
Alternativas 
A) A resposta à acusação é o momento 
adequado para a defesa apresentar o rol de 
testemunhas, porém, considerando o princípio 
da ampla defesa, não há que se falar em 
preclusão. 
B) A suspensão dos prazos no recesso 
forense aplica-se, nos casos de réus presos, 
nos processos vinculados a essas prisões e 
nos procedimentos regidos pela Lei Maria da 
Penha, não podendo o juízo competente 
acrescentar outras hipóteses. É a inteligência 
do artigo 798-A do CPP. 
C) À luz dos princípios da razoável duração do 
processo e da proporcionalidade, os Tribunais 
Superiores admitem a extinção da 
punibilidade pela prescrição da pretensão 
punitiva com fundamento em pena hipotética, 
considerando circunstâncias que agravam ou 
atenuam a pena. 
D) O princípio da Obrigatoriedade impõe que, 
presentes as condições da ação penal e justa 
causa para o início da persecução penal em 
juízo, o Ministério Público é obrigado a 
oferecer denúncia. A melhor doutrina 
considera o acordo de não persecução penal 
uma exceção ao princípio em questão. 
E) A representação será irretratável, depois 
de recebida a denúncia. 
 
 
Gabarito Letra D 
Para Renato Brasileiro “...se o Ministério 
Público é obrigado a oferecer denúncia, caso 
visualize a presença das condições da ação 
penal e a existência de justa causa (princípio 
da obrigatoriedade), também não pode 
dispor ou desistir do processo em curso 
(indisponibilidade). Enquanto o princípio da 
obrigatoriedade é aplicável à fase pré-
processual, reserva-se o princípio da 
indisponibilidade para a fase processual”. 
Lima, Renato Brasileiro de Manual de 
processo penal: volume único - 11. ed. 
rev., ampl. e atual. - São Paulo: Ed. 
JusPodivm, 2022. p 285. 
 
__________________________________ 
 
4 Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Agente de Polícia 
Resolvi certo! 
Otávio é delegado de polícia em Catalão-GO 
e preside um inquérito policial por crime de 
homicídio qualificado. Após intimar diversas 
pessoas para que prestassem depoimento, 
Otávio resolveu indiciar Miguel como único 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-mpe-ms-promotor-de-justica-substituto
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-mpe-ms-promotor-de-justica-substituto
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-mpe-ms-promotor-de-justica-substituto
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-pc-go-agente-de-policia
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
autor do delito. Depois, ao redigir o relatório 
do inquérito para enviá-lo ao Ministério 
Público, Otávio decide intimar Miguel para 
realizar uma última acareação com outra 
pessoa, a fim de ter certeza da autoria do 
delito. Sobre esse procedimento, é correto 
afirmar que 
 
A) Otávio está sendo prudente, uma vez 
que a decisão de indiciamento, seguida do 
relatório, serve de motivação para que o 
Ministério Público denuncie Miguel. 
B) Otávio só pode acarear Miguel e outra 
pessoa mediante requerimento do Ministério 
Público. 
C) Otávio não pode acarear Miguel, uma vez 
que, após o indiciamento, nenhum outro ato 
investigativo pode ser praticado de ofício ou a 
requerimento. 
D) a acareação não se presta a elucidar a 
autoria do crime, mas circunstâncias que 
envolvem o fato típico, ilícito e culpável 
passíveis de agravá-lo. 
E)Otávio pode acarear Miguel com outra 
pessoa, geralmente coacusado, testemunha 
ou ofendido, sempre que divergirem, em suas 
declarações, sobre fatosou circunstâncias 
relevantes. 
 
 
Gabarito Letra E 
DA ACAREAÇÃO 
 
Art. 229. A acareação será admitida entre 
acusados, entre acusado e testemunha, entre 
testemunhas, entre acusado ou testemunha e 
a pessoa ofendida, e entre as pessoas 
ofendidas, sempre que divergirem, em suas 
declarações, sobre fatos ou circunstâncias 
relevantes 
__________________________________ 
 
 
5. Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: PC-GO Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - PC-GO - Delegado de 
Polícia Substituto 
Antônio, 21 anos, réu primário, com bons 
antecedentes, dirigia seu automóvel pelo 
centro de São Paulo, no sábado à noite, 
quando recebe uma mensagem em seu 
telefone celular e o pega nas mãos para 
visualizá-la. Antônio se distrai por um 
momento e acaba atropelando um 
pedestre que atravessava a rua na faixa 
de pedestres, existindo, ao lado da faixa, 
placa indicativa de cruzamento de 
pedestres. Com sua ação, Antônio causa 
na vítima apenas lesões corporais leves. A 
polícia é chamada no local. Ao solicitar 
que Antônio realize o exame de etilômetro 
(bafômetro), verifica-se que ele não havia 
ingerido bebida alcoólica. A polícia o 
prende em flagrante apenas pelas lesões 
corporais causadas. Durante a fase do 
inquérito policial, foi requerida, pela 
autoridade policial, a decretação da prisão 
preventiva de Antônio, para assegurar a 
citação processual do investigado, com o 
futuro oferecimento da denúncia, tendo em 
vista haver notícia de que Antônio 
planejava furtar-se da comarca. 
Considerando as informações narradas, 
assinale a alternativa correta. 
Alternativas 
A) O cabimento da prisão preventiva deve 
cumprir determinados requisitos previstos em 
lei penal, pois sua natureza é de antecipação 
da sanção penal condenatória, 
consubstanciada na hipótese de detração. 
B) A prisão preventiva será admitida nos 
crimes dolosos punidos com pena privativa de 
liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos e 
nos culposos em que houver lesão corporal ou 
morte com pena privativa de liberdade máxima 
superior a 2 (dois) anos. 
C) Não será admitida a decretação da prisão 
preventiva com a finalidade de antecipação de 
cumprimento de pena ou como decorrência 
imediata de investigação criminal ou da 
apresentação ou recebimento de denúncia. 
D) A fundamentação jurisdicional do decreto 
de segregação cautelar não pode se limitar a 
reproduzir literalmente os fundamentos 
utilizados no pedido apresentado pela 
autoridade persecutória, sendo lícita, contudo, 
a citação de dispositivos legais 
independentemente de seu cotejo com o 
substrato fático anunciado. 
E)(O juízo somente poderá revogar a prisão 
preventiva a requerimento das partes 
adversas, ou, se no correr da investigação ou 
do processo, verificar substancial motivo para 
sua conversão, de ofício, em prisão domiciliar, 
cumpridos os requisitos desta. 
 
 
Gabarito Letra C 
CPP Art 313 
§ 2º Não será admitida a decretação da 
prisão preventiva com a finalidade de 
antecipação de cumprimento de pena ou 
como decorrência imediata de investigação 
criminal ou da apresentação ou 
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________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
recebimento de ==-denúncia. (Incluído pela 
Lei nº 13.964, de 2019) 
__________________________________ 
 
6 Ano: 2022 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: DPE-PR Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2022 - DPE-PR - Defensor Público 
Acerca da jurisdição e da competência no 
processo penal, assinale a alternativa 
correta. 
Alternativas 
(A) Classifica-se a competência como 
absoluta e relativa. No primeiro caso, sua 
inobservância gera nulidade absoluta e pode 
ser reconhecida de ofício; no segundo caso, 
sua inobservância gera nulidade sanável, 
podendo ser prorrogada. Nesse sentido, a 
incompetência t 
erritorial não poderá ser reconhecida de ofício 
por ser relativa. 
(B)A competência para julgamento do crime 
de estelionato praticado mediante cheque sem 
fundos será o domicílio da vítima, sendo 
irrelevante que a recusa tem 
ha se operado na agência do emitente 
localizada em cidade diversa. 
C) A exceção da verdade ofertada em 
processo crime que apura a prática de calúnia 
deverá ser julgada em primeiro grau, ainda 
que o querelante seja autoridade com foro por 
prerrogativa de função, pois se trata de 
competência funcional pelo objeto do juízo. 
D) A competência para julgamento de crime de 
abuso de autoridade praticado por Policia 
Militar em serviço será da Justiça Comum. 
E) Em caso de crimes cometidos em concurso 
formal, haverá continência por cumulação 
subjetiva e a competência para julgamento 
será firmada pela prevenção. 
 
 
Gabarito Letra D 
Art. 70§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do 
Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal), quando praticados 
mediante depósito, mediante emissão de 
cheques sem suficiente provisão de fundos em 
poder do sacado ou com o pagamento 
frustrado ou mediante transferência de 
valores, a competência será definida pelo 
local do domicílio da vítima, e, em caso de 
pluralidade de vítimas, a competência firmar -
se-á pela prevenção. (Incluído pela Lei nº 
14.155, de 2021) 
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: MPE-RS Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2021 - MPE-RS - Técnico do 
Ministério Público 
7 Em relação ao Processo Penal, assinale a 
alternativa INCORRETA. 
(A) Segundo o princípio da presunção de 
inocência, ninguém será considerado culpado 
até o trânsito em julgado de sentença penal 
condenatória. 
(B) O direito ao silêncio, previsto na Carta 
Magna como direito de permanecer calado, 
apresenta-se apenas como uma das várias 
decorrências do nemo tenetur se detegere , 
segundo o qual ninguém é obrigado a produzir 
prova contra si mesmo. 
(C) A queixa contra qualquer dos autores do 
crime obrigará ao processo de todos, e a 
autoridade policial velará pela sua 
indivisibilidade. 
(D) A autoridade policial não poderá mandar 
arquivar autos de inquérito. 
(E) Nos atestados de antecedentes que lhe 
forem solicitados, a autoridade policial não 
poderá mencionar quaisquer anotações 
referentes à instauração de inquérito contra os 
requerentes. 
Gabarito Letra C 
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores 
do crime obrigará ao processo de todos, e o 
Ministério Público velará pela sua 
indivisibilidade. 
__________________________________ 
 
8. Ano: 2021 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: ITEP-RN Prova: INSTITUTO 
AOCP - 2021 - ITEP - RN - Agente Técnico 
Forense 
 
Assinale a alternativa correta tendo em 
vista as disposições do Código de 
Processo Penal. 
A) No caso de morte do ofendido, o direito de 
representação passará ao cônjuge 
sobrevivente, ou qualquer parente em linha 
reta, ou colateral até o terceiro grau. 
B) A representação será irretratável, depois 
de instaurado o inquérito policial. 
C) Tratando-se de infração continuada ou 
permanente, praticada em território de duas 
ou mais jurisdições, a competência firmarse-á 
pela prevenção. 
D) Regra geral, a competência regular-se-á 
pelo domicílio ou residência do réu. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art3
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/dpe-pr
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-dpe-pr-defensor-publicohttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art7
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art8
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art9
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
De seu turno, tipicidade material (ou 
substancial) é a lesão ou perigo de lesão 
ao bem jurídico penalmente tutelado em 
razão da prática da conduta legalmente 
descrita. 
 
A tipicidade material relaciona-se 
intimamente com o princípio da 
ofensividade (ou lesividade) do Direito 
Penal, pois nem todas as condutas que se 
encaixam nos modelos abstratos e 
sintéticos de crimes (tipicidade formal) 
acarretam dano ou perigo ao bem jurídico. 
 
É o que se dá, a título ilustrativo, nas 
hipóteses de incidência do princípio da 
insignificância, nas quais, nada obstante a 
tipicidade formal, não se verifica a 
tipicidade material. 
Masson, Cleber Direito penal : parte geral (arts. 1 
a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 2023 
231 
 
Antijuridicidade 
Também denominada antijuridicidade > a 
ilicitude é o segundo substrato do conceito 
analítico de crime. Deve ser entendida 
como conduta típica não justificada, 
espelhando a relação de contrariedade 
entre o fato típico e o ordenamento jurídico 
como um todo. 
 
Código penal para concursos: Rogério Sanches 
Cunha - 15. ed„ rev., atual, e ampl. - Salvador: 
JusPodivm, 2022. p, 151 
 
Exclusão de ilicitude 
 
Art. 23 - Não há crime quando o agente 
pratica o fato: 
 
I - em estado de necessidade; 
 
II - em legítima defesa; 
 
III - em estrito cumprimento de dever legal 
ou no exercício regular de direito. 
 
Excesso punível 
 
Parágrafo único - O agente, em qualquer 
das hipóteses deste artigo, responderá 
pelo excesso doloso ou culposo. 
 
Estado de necessidade 
 
Art. 24 - Considera-se em estado de 
necessidade quem pratica o fato para 
salvar de perigo atual, que não provocou 
por sua vontade, nem podia de outro modo 
evitar, direito próprio ou alheio, cujo 
sacrifício, nas circunstâncias, não era 
razoável exigir-se. 
 
§ 1º - Não pode alegar estado de 
necessidade quem tinha o dever legal de 
enfrentar o perigo. 
 
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o 
sacrifício do direito ameaçado, a pena 
poderá ser reduzida de um a dois terços. 
 
Conceito doutrinário 
“ Estado de necessidade é a causa de 
exclusão da ilicitude que depende de uma 
situação de perigo, caracterizada pelo conflito 
de interesses lícitos, ou seja, uma colisão 
entre bens jurídicos pertencentes a pessoas 
diversas, que se soluciona com a autorização 
conferida pelo ordenamento jurídico para o 
sacrifício de um deles para a preservação do 
outro.” 
Masson, Cleber Direito penal : parte geral (arts. 
1 a 120) - 17. ed. - Rio de Janeiro : Método, 2023 
p.337 
 
Teoria unitária: o estado de necessidade é 
causa de exclusão de ilicitude, desde que 
o bem jurídico sacrificado seja de igual 
valor ou de valor inferior ao bem jurídico 
preservado. Exige apenas a razoabilidade 
na conduta do agente. 
 
Foi a teoria adotada pelo Código Penal. 
 
Requisitos 
 
a) Perigo atual, isto é, presente. Em que pese 
o silêncio da lei, há doutrina estendendo a 
descriminante aos casos de repulsa a perigo 
iminente (próximo). 
 
A situação de perigo pode ter sido causada 
por conduta humana ou não, como no caso de 
ataque (espontâneo) de um animal ou fato 
natural. 
 
b) O agente em perigo deve buscar salvar 
direito próprio (estado de necessidade 
próprio) ou alheio (estado de necessidade de 
terceiro). Na defesa de interesse de terceiro, 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
o agente independe de autorização daquele 
ou posterior ratificação (há, contudo, doutrina, 
minoritária, exigindo prévio consentimento do 
terceiro quando o bem ameaçado for 
disponível); 
 
c) A situação de perigo não pode ter sido 
causada voluntariamente pelo agente. 
 
Prevalece que a expressão “que não provocou 
por sua vontade” é indicativa somente de dolo. 
Cabe, portanto, segundo a doutrina 
majoritária, estado de necessidade contra fato 
que o agente provocou culposamente. Tal 
entendimento é mais benéfico ao réu e se 
embasa em uma leitura restritiva da lei. Há, 
entretanto, entendimento em sentido 
contrário, partindo do pressuposto de que 
aquele que gera culposamente a situação de 
perigo incorre na hipótese do artigo 13, § 2o, 
“c”, do Código Penal, devendo a ele ser 
imputado o resultado; logo, seria inviável a 
alegação do estado de necessidade. 
 
d) Inexistência do dever legal de enfrentar 
o perigo. Enquanto o perigo comportar 
enfrentamento, aquele que tem o dever de 
enfrentá-lo não pode alegar estado de 
necessidade. 
 
Por dever legal, parcela da doutrina ensina 
abranger apenas aquele derivado de 
mandamento legal (art. 13, § 2o, “a”, do CP), 
excluindo-se o dever contratual, por exemplo. 
 
A doutrina majoritária, contudo, discorda, 
tomando a expressão (dever legal) no seu 
sentido amplo, abarcando, assim, o conceito 
de dever jurídico (art. 13, § 2o, “a”, “b” e “c”, 
do CP). Essa corrente fica fortalecida quando 
analisada a Exposição de Motivos da Parte 
Geral do Código: “A abnegação em face do 
perigo só é exigível quando corresponde a um 
especial dever jurídico”. Desta forma, conclui -
se ter o dever de enfrentar o perigo tanto o 
bombeiro, pela sua obrigatoriedade de dever 
legal, como o segurança particular, pela sua 
obrigatoriedade em face de dever jurídico 
gerado pela relação advinda do contrato de 
trabalho. 
 
e) Inevitabilidade do comportamento 
lesivo. O comportamento lesivo a bem jurídico 
alheio deve ser o único meio seguro para 
salvar o direito próprio ou de terceiro. 
E possível estado de necessidade contra 
estado de necessidade, vez que nenhum dos 
titulares tem o dever de permitir a lesão de seu 
bem jurídico. 
 
f) Inexigibilidade de sacrifício do interesse 
ameaçado. E o requisito da 
proporcionalidade. Para nosso CP haverá 
estado de necessidade sempre que o 
comportamento do agente, diante de um 
perigo atual, visar evitar mal maior 
(sacrificando direito de igual ou menor 
interesse que o protegido). 
 
Legítima defesa 
 
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, 
usando moderadamente dos meios 
necessários, repele injusta agressão, atual ou 
iminente, a direito seu ou de outrem. 
 
Parágrafo único. Observados os requisitos 
previstos no caput deste artigo, considera-se 
também em legítima defesa o agente de 
segurança pública que repele agressão ou 
risco de agressão a vítima mantida refém 
durante a prática de crimes. 
 
Requisitos 
a) Agressão injusta - entende-se por 
agressão injusta a conduta humana contrária 
ao Direito, atacando (imediata ou 
mediatamente) bens jurídicos de alguém, seja 
mediante ação, seja mediante omissão, 
independentemente da consciência da 
ilicitude por parte do agressor. Assim, quem 
se defende de agressão atual e injusta, 
praticada por inimputável, age em 
legítima defesa. 
 
b) Atual ou iminente- agressão atual é a 
presente. Iminente é a que está prestes a 
ocorrer. 
 
Não se admite legítima defesa contra 
agressão passada (vingança) ou futura (mera 
suposição). Neste ponto, destacamos a 
hipótese de legítima defesa postergada, em 
que, sob a ótica do direito, a agressão se 
finalizou, mas, concretamente, do ponto de 
vista do ofendido, ainda persiste. E o caso, porhttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2022-dpe-pr-defensor-publico
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848.htm#art171
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14155.htm#art2
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_________________________________________________________________________ 
 
E) Se, iniciada a execução no território 
nacional, a infração se consumar fora dele, 
será competente o juiz que primeiro tom ar 
conhecimento do fato. 
 
 
Gabarito Letra C 
 C) Art. 71. Tratando-se de infração 
continuada ou permanente, praticada em 
território de duas ou mais jurisdições, a 
competência firmar-se-á pela prevenção. 
__________________________________ 
 
 
Ano: 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 
- TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - 
Área Judiciária - Sem Especialiade 
 
9 Considere o caso hipotético a seguir: 
A Procuradoria do Estado do Rio Grande do 
Sul ingressou com processo de execução 
fiscal contra Santana que, ao tomar 
conhecimento de tal fato, alienou todos os 
seus bens, com intuito de fraudar a execução. 
Em virtude disso, foi instaurado, na delegacia 
de polícia local, procedimento investigativo 
contra ele (que é reincidente e portador de 
maus antecedentes criminais), no qual foi 
indiciado por violação ao art. 179, do Código 
Penal (art. 179 - Fraudar execução, alienando, 
desviando, destruindo ou danificando bens, ou 
simulando dívidas: Pena - detenção, de seis 
meses a dois anos, ou multa. Parágrafo único 
- Somente se procede mediante queixa). Caso 
haja indícios suficientes de autoria e prova da 
materialidade, em relação ao referido tipo 
penal, a peça que dará início à ação penal 
será a 
 
A) denúncia. 
B) queixa-crime. 
C) portaria. 
D) queixa-crime substitutiva da denúncia. 
E) requisição do ministério público. 
 
Gabarito Letra A 
A peça inicia referente à ação penal, 
denomina-se denúncia. 
__________________________________ 
 
10. 2024 Banca: INSTITUTO 
AOCP Órgão: TRF - 2ª 
REGIÃO Prova: INSTITUTO AOCP - 2024 - 
TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área 
Judiciária - Sem Especialialde 
Acerca da prisão em flagrante, informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a 
seguir e assinale a alternativa com a 
sequência correta. 
 
( ) A doutrina cita que o flagrante cataléptico é 
aquele que foi paralisado e posteriormente 
retomado, em razão de solicitação de troca ou 
vantagem indevida não atendida. 
 
( ) Dependendo da natureza do crime e da 
repercussão social do fato, admite-se, 
excepcionalmente, a realização do flagrante 
denominado forjado. 
 
( ) A doutrina reconhece que a apresentação 
espontânea do autor do fato é incompatível 
com a prisão em flagrante, todavia nada obsta 
a decretação da prisão preventiva ou 
temporária. 
 
( ) O denominado flagrante fracionado foi 
estabelecido pela doutrina no âmbito dos 
crimes permanentes. 
 
(A) V – F – F – V. 
B) V – F – V – F. 
C) F – V – F – F. 
D) F – F – V – V. 
E) F – V – F – V 
 
Gabarito Letra B 
. 
 
( ) A doutrina cita que o flagrante cataléptico é 
aquele que foi paralisado e posteriormente 
retomado, em razão de solicitação de troca ou 
vantagem indevida não atendida 
 
 
 
FLAGRANTE CATALÉPTICO 
 
Flagrante cataléptico ou flagrante 
ressuscitado é aquele que ocorre quando a 
autoridade policial ressuscita uma prisão em 
flagrante após uma tentativa frustrada de 
corrupção ou concussão. 
 
QUAIS SÃO OS SEUS ELEMENTOS? 
 
Prática de crime em flagrante pelo a gente que 
será preso; 
 
Prisão em flagrante iniciada pelos policiais 
adequadamente; 
Exigência ou solicitação de vantagem indevida 
pela equipe de policiais para não efetivar a 
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_________________________________________________________________________ 
 
prisão, configurando o crime de concussão ou 
corrupção passiva; 
Frustração dessa expectativa, seja pela 
chegada de outros policiais, seja pelo não 
adimplemento da vantagem pelo preso; 
Ressuscitação da prisão em flagrante inicial, 
com a apresentação do preso em delegacia; 
Se a ausência de formalidades legais é capaz 
de tornar a prisão em flagrante ilegal, com 
muito mais razão a prática de crimes de 
corrupção ou de concussão tornam essa 
modalidade de flagrante uma prisão ilícita, 
devendo ser relaxada imediatamente pela 
autoridade judiciária na audiência de Custódia 
ou via habeas. 
 
Obviamente a ilicitude da prisão não afasta a 
existência do crime inicialmente praticado. 
 
FORJADO/FABRICADO/URDIDO/ARMA
DO/MAQUIADO Situação falsa de 
flagrante criada para incriminar alguém, 
realizado para incriminar pessoa inocente. 
Não admitido no Direito brasileiro 
 
 
( ) O denominado flagrante fracionado foi 
estabelecido pela doutrina no âmbito dos 
crimes permanentes 
 
O flagrante fracionado é um conceito no 
direito penal que se refere à possibilidade 
de efetuar a prisão em flagrante para cada 
crime que compõe uma cadeia delitiva, ou 
seja, em casos de crime continuado. Isso 
significa que, mesmo que os delitos 
tenham autonomia entre si, cada um deles 
pode justificar a prisão, desde que estejam 
presentes as condições legais 
estabelecidas no Códigode Processo 
Penal (CPP). 
 
. 
 
 
 
 
 
 
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https://www.bing.com/ck/a?!&&p=be3916f6aa47de2091bc7ab0c77c540fb6e2e10423b00b4c6a64ea3f72fcf63cJmltdHM9MTc0NzI2NzIwMA&ptn=3&ver=2&hsh=4&fclid=17a318fd-4cc9-66a3-17f7-0d154d786752&psq=%22flagrante+fracionado%22&u=a1aHR0cHM6Ly93d3cucm90YWp1cmlkaWNhLmNvbS5ici9hcnRpZ29zL2ZsYWdyYW50ZS1jYXRhbGVwdGljby8&ntb=1exemplo, de alguém que, despojado de seus 
bens pelo roubador, o ataca logo em seguida, 
para recuperar os objetos subtraídos. Se a 
vítima teve de recuperar os bens, conclui -se, 
de acordo com a corrente dominante, que o 
roubo já estava consumado, e, portanto, a 
agressão injusta havia cessado. 
 
c) Uso moderado dos meios necessários — 
Por meio necessário entende-se o menos 
lesivo dentre os meios à disposição do 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
agredido no momento da agressão. 
Encontrado o meio necessário, deverá ser ele 
utilizado de forma moderada (sem excessos). 
 
d) Proteção do direito próprio ou de outrem 
- admite-se legítima defesa no resguardo 
de qualquer bem jurídico próprio (legítima 
defesa própria) ou alheio (legítima defesa de 
terceiro): vida, integridade corporal, 
patrimônio, honra etc. 
 
e) Conhecimento da situação de fato 
justificante - deve o agente conhecer as 
circunstâncias do fato justificante, 
demonstrando ter ciência de que estava 
agindo acobertado por ela (elemento 
subjetivo). 
 
Provocação e desafio: O agente provocador 
poderá alegar legítima defesa. Exemplo: 
amante que, surpreendido pelo marido, se 
defende das agressões do enganado. 
 
Não caberá alegação de legítima defesa, 
entretanto, se a provocação era justamente 
para desencadear uma agressão “ injusta”. 
 
Quanto ao desafio, não poderá alegar legítima 
defesa aquele que o aceita. 
 
Legítima defesa putativa: Nesta hipótese a 
agressão injusta é imaginada pelo agente, que 
tem uma falsa percepção da realidade. Não 
exclui a ilicitude. Se o erro for inevitável, 
isenta o agente de pena; se evitável, responde 
por crime culposo. 
 
Legítima defesa sucessiva: Ocorre na 
repulsa contra o excesso abusivo do agente 
(temos duas legítimas defesas, uma depois da 
outra). 
 
Estrito cumprimento do dever legal: o 
agente público, no desempenho de suas 
atividades, não raras vezes é obrigado, 
por lei (em sentido amplo), a violar um 
bem jurídico. 
 
Essa intervenção lesiva, dentro de limites 
aceitáveis, estará justificada pelo estrito 
cumprimento do dever legal, não se 
consubstanciando, portanto, em crime 
(art. 23, III, Ia parte, do CP). 
 
Exige-se que o sujeito tenha 
conhecimento de que está praticando o 
fato em face de um dever imposto pela lei. 
Concretiza a máxima: “onde existe o 
direito não há crime”. 
Esta causa de justificação compreende 
condutas do cidadão comum autorizadas 
pela existência de direito definido em lei e 
condicionadas à regularidade do exercício 
desse direito. 
 
A execução de prisão em flagrante 
permitida a qualquer um do povo (art. 301 
do CPP) é um claro exemplo de exercício 
regular de direito (pro magistratü). O 
Estado, não podendo estar presente para 
impedir a ofensa a um bem jurídico ou 
recompor a ordem pública, incentiva o 
cidadão a atuar em seu lugar. 
 
A prática de determinados esportes pode 
gerar lesão corporal e até morte. Porém, 
não se pode ignorar que o Estado 
incentiva a prática esportiva (Lei 9.615/98 
- Lei Pelé -, art. 3o, abrangendo as 
modalidades violentas). O atleta, no seu 
mister, pode invocar a descriminante do 
exercício regular de direito 
 
 
 
CRIMES CONTRA A PESSOA 
 
CRIMES CONTRA A VIDA 
 
São todos de ação penal pública 
incondicionada. 
 Homicídio simples 
 Art. 121. Matar alguém: 
 Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
O homicídio simples, em regra, não é crime 
hediondo. Será assim entendido, contudo, 
quando praticado em atividade típica de grupo 
de extermínio um só agente (Lei 8.072/1990, 
art. l.°, inc. I, l.a parte). 
Cuida-se de crime instantâneo, pois se 
consuma em um momento determinado, sem 
continuidade no tempo. Há quem sustente, 
porém, ser o homicídio um crime instantâneo 
de efeitos permanentes, pois, embora a 
consumação ocorra em um único momento, 
seus efeitos são imutáveis. 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Classificação doutrinária: Conforme a 
Doutrina de Cleber Masson: 
“O homicídio é crime simples (atinge um único 
bem jurídico); comum (pode ser praticado por 
qualquer pessoa); material (o tipo contém 
conduta e resultado naturalístico, exigindo 
este último - morte - para a consumação); de 
dano (reclama a efetiva lesão do bem 
jurídico); de forma livre (admite qualquer meio 
de execução); comissivo (regra) ou omissivo 
(impróprio, espúrio ou comissivo por omissão, 
quando presente o dever de agir); instantâneo 
(consuma-se em momento determinado, sem 
continuidade” no tempo), mas há também 
quem o considere instantâneo de efeitos 
permanentes; unissubjetivo, unilateral ou de 
concurso eventual (praticado por um só 
agente, mas admite concurso); em regra 
plurissubsistente (a conduta de matar pode 
ser fracionada em diversos atos); e 
progressivo (para alcançar o resultado final o 
agente passa, necessariamente, pela lesão 
corporal, crime menos grave rotulado nesse 
caso de “crime de ação de passagem”). 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 121 a 212) - 16. ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023. p. 17. 
• Caso de diminuição de pena 
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por 
motivo de relevante valor social ou moral, ou 
sob o domínio de violenta emoção, logo em 
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz 
pode reduzir a pena de um sexto a um terço. 
 
Motivo de relevante valor socia l 
 
Motivo de relevante valor social é o 
pertinente a um interesse da coletividade. 
Não diz respeito ao agente 
individualmente considerado, mas à 
sociedade como um todo. Exemplo: matar 
um perigoso estuprador que aterroriza as 
mulheres e crianças de uma pacata cidade 
interiorana. 
Motivo de relevante valor moral 
Motivo de relevante valor moral é aquele 
que se relaciona a um interesse particular 
do responsável pela prática do homicídio, 
aprovado pela moralidade prática e 
considerado nobre e altruísta. Exemplo: 
matar aquele que estuprou sua filha ou 
esposa. 
E, como observado pelo item 39 da 
Exposição de Motivos da Parte Especial 
do Código Penal, é típico exemplo do 
homicídio privilegiado pelo motivo de 
relevante valor moral “a compaixão ante o 
irremediável sofrimento da vítima (caso do 
homicídio eutanásico)”. 
 
Homicídio qualificado 
 
Art. 121. § 2° Se o homicídio é cometido 
:I - mediante paga ou promessa de 
recompensa, ou por outro motivo torpe ; 
Cuida-se de crime plurissubjetivo, 
plurilateral ou de concurso necessário. 
Devem existir ao menos duas pessoas: o 
mandante (quem paga ou promete a 
recompensa) e o executor (também chamado 
de sicário. 
Motivo torpe é o vil, repugnante, abjeto, 
moralmente reprovável. Exemplo: matar 
um parente para ficar com sua herança. 
Fundamenta-se a maior quantidade de 
pena pela violação do sentimento comum 
de ética e de justiça. 
 
Não é motivo torpe: 
 
● Vingança 
● Ciúmes 
II - por motivo futil; 
 
Motivo fútil é o insignificante, de pouca 
importância, completamente desproporcional 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
à natureza do crime praticado. Exemplo: Age 
com motivo fútil o cliente que mata o dono do 
bar pelo fato de este ter lhe servido cerveja 
quente. Fundamenta-se a elevação da pena 
na resposta estatal em razão do egoísmo, da 
atitude mesquinha que alimenta a atuação do 
responsável pela infração penal. 
 
 
A ausência de motivo não deve ser 
equiparada ao motivo fútil, pois todo crime 
tem sua motivação 
O ciúme não pode ser enquadrado como 
motivo fútil. 
III - com emprego de veneno, fogo, 
explosivo, asfixia, tortura ou outro meio 
insidioso ou cruel, ou de que possa 
resultar perigo comum; 
IV - à traição, de emboscada, ou mediante 
dissimulação ou outro recurso que dificulte 
ou torne impossivela defesa do ofendido. 
V - para assegurar a execução, a 
ocultação, a impunidade ou vantagem de 
outro crime: 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
 
Feminicídio 
VI - (Revogado pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
VII – contra autoridade ou agente descrito 
nos arts. 142 e 144 da Constituição 
Federal, integrantes do sistema prisional e 
da Força Nacional de Segurança Pública, 
no exercício da função ou em decorrência 
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro 
ou parente consanguíneo até terceiro 
grau, em razão dessa condição: 
VIII - com emprego de arma de fogo de uso 
restrito ou proibido 
Homicídio contra menor de 14 (quatorze) 
anos 
IX - contra menor de 14 (quatorze) anos: 
Pena - reclusão, de doze a trinta anos. 
§ 2o-A 
§ 2º-B. A pena do homicídio contra menor 
de 14 (quatorze) anos é aumentada de: 
I - 1/3 (um terço) até a metade se a vítima 
é pessoa com deficiência ou com doença 
que implique o aumento de sua 
vulnerabilidade; 
II - 2/3 (dois terços) se o autor é 
ascendente, padrasto ou madrasta, tio, 
irmão, cônjuge, companheiro, tutor, 
curador, preceptor ou empregador da 
vítima ou por qualquer outro título tiver 
autoridade sobre ela. 
III - 2/3 (dois terços) se o crime for 
praticado em instituição de educação 
básica pública ou privada. (Incluído pela 
Lei nº 14.811, de 2024) 
Homicídio culposo 
§ 3º Se o homicídio é culposo 
Pena - detenção, de um a três anos. 
 
Aumento de pena 
 
§ 4o No homicídio culposo, a pena é 
aumentada de 1/3 (um terço), se o crime 
resulta de inobservância de regra técnica 
de profissão, arte ou ofício, ou se o agente 
deixa de prestar imediato socorro à vítima, 
não procura diminuir as consequências do 
seu ato, ou foge para evitar prisão em 
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a 
pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o 
crime é praticado contra pessoa menor de 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14811.htm#art5
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14811.htm#art5
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) 
anos. 
§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) 
até a metade se o crime for praticado por 
milícia privada, sob o pretexto de prestação de 
serviço de segurança, ou por grupo de 
extermínio. 
 
 
FEMINICÍDIO 
 
Art. 121-A. Matar mulher por razões da 
condição do sexo feminino: (Incluído 
pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
Pena – reclusão, de 20 (vinte) a 40 
(quarenta) anos. 
(Incluído pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
§ 1º Considera-se que há razões da 
condição do sexo feminino quando o crime 
envolve: (Incluído pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
 
I – violência doméstica e familiar; 
(Incluído pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
II – menosprezo ou discriminação à 
condição de mulher. (Incluído pela Lei 
nº 14.994, de 2024) 
 
§ 2º A pena do feminicídio é aumentada 
de 1/3 (um terço) até a metade se o crime 
é praticado: (Incluído pela Lei nº 14.994, 
de 2024) 
 
I – durante a gestação, nos 3 (três) meses 
posteriores ao parto ou se a vítima é a mãe 
ou a responsável por criança, adolescente 
ou pessoa com deficiência de qualquer 
idade; (Incluído pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
 
II – contra pessoa menor de 14 (catorze) 
anos, maior de 60 (sessenta) anos , com 
deficiência ou portadora de doenças 
degenerativas que acarretem condição 
limitante ou de vulnerabilidade física ou 
mental; (Incluído pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
 
III – na presença física ou virtual de 
descendente ou de ascendente da vítima; 
(Incluído pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
IV – em descumprimento das medidas 
protetivas de urgência previstas nos 
incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei 
nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei 
Maria da Penha); (Incluído pela Lei nº 
14.994, de 2024) 
 
V – nas circunstâncias previstas nos 
incisos III, IV e VIII do § 2º do art. 121 
deste Código. (Incluído pela Lei nº 14.994, 
de 2024) 
 
Coautoria (Incluído pela Lei nº 14.994, 
de 2024) 
 
§ 3º Comunicam-se ao coautor ou 
partícipe as circunstâncias pessoais 
elementares do crime previstas no § 1º 
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
 
Induzimento, instigação ou auxílio a 
suicídio ou a automutilação 
 
Art. 122. Induzir ou instigar alguém a 
suicidar-se ou a praticar automutilação ou 
prestar-lhe auxílio material para que o 
faça: (Redação dada pela Lei nº 13.968, de 2019) 
 
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 
(dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.968, 
de 2019) 
 
§ 1º Se da automutilação ou da tentativa 
de suicídio resulta lesão corporal de 
natureza grave ou gravíssima, nos termos 
dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código: 
(Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) 
 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. 
(Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
 
§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da 
automutilação resulta morte : (Incluído pela 
Lei nº 13.968, de 2019) 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) 
anos. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) 
 
§ 3º A pena é duplicada: (Incluído pela 
Lei nº 13.968, de 2019) 
 
I - se o crime é praticado por motivo 
egoístico, torpe ou fútil; (Incluído pela Lei nº 
13.968, de 2019) 
 
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, 
por qualquer causa, a capacidade de 
resistência. (Incluído pela Lei nº 13.968, de 
2019) 
 
§ 4º A pena é aumentada até o dobro se a 
conduta é realizada por meio da rede de 
computadores, de rede social ou 
transmitida em tempo real. (Incluído pela 
Lei nº 13.968, de 2019) 
§ 5º Aplica-se a pena em dobro se o autor 
é líder, coordenador ou administrador de 
grupo, de comunidade ou de rede virtual, 
ou por estes é responsável. (Redação 
dada pela Lei nº 14.811, de 2024) 
 
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste 
artigo resulta em lesão corporal de 
natureza gravíssima e é cometido contra 
menor de 14 (quatorze) anos ou contra 
quem, por enfermidade ou deficiência 
mental, não tem o necessário 
discernimento para a prática do ato, ou 
que, por qualquer outra causa, não pode 
oferecer resistência, responde o agente 
pelo crime descrito no § 2º do art. 129 
deste Código. 
 
§ 7º Se o crime de que trata o § 2º deste 
artigo é cometido contra menor de 14 
(quatorze) anos ou contra quem não tem o 
necessário discernimento para a prática 
do ato, ou que, por qualquer outra causa, 
não pode oferecer resistência, responde o 
agente pelo crime de homicídio, nos 
termos do art. 121 deste Código. 
 
INFANTICÍDIO 
Art. 123 - Matar, sob a influência do 
estado puerperal, o próprio filho, durante 
o parto ou logo após: 
 
Pena - detenção, de dois a seis anos. 
 
Aborto provocado pela gestante ou 
com seu consentimento 
 
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou 
consentir que outrem lho provoque 
 
Pena - detenção, de um a três anos. 
 
Aborto provocado por terceiro 
 
Art. 125 - Provocar aborto, sem o 
consentimento da gestante: 
Pena - reclusão, de três a dez anos. 
 
Art. 126 - Provocar aborto com o 
consentimento da gestante 
 
Pena - reclusão, de um a quatro anos. 
Parágrafo único. Aplica-se a pena do 
artigo anterior, se a gestante não é maior 
de quatorze anos, ou é alienada ou debil 
mental, ou se o consentimento é obtido 
mediante fraude, grave ameaça ou 
violência 
 
Forma qualificada 
 
Art. 127 - As penas cominadas nos dois 
artigos anteriores são aumentadas de um 
terço, se, em consequência do aborto ou 
dos meios empregados paraprovocá-lo, a 
gestante sofre lesão corporal de natureza 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
grave; e são duplicadas, se, por qualquer 
dessas causas, lhe sobrevém a morte. 
Art. 128 - Não se pune o aborto praticado 
por médico: (Vide ADPF 54) 
 
Aborto necessário 
I - se não há outro meio de salvar a vida 
da gestante; 
 
Aborto no caso de gravidez resultante 
de estupro 
II - se a gravidez resulta de estupro e o 
aborto é precedido de consentimento da 
gestante ou, quando incapaz, de seu 
representante legal. 
 
DAS LESÕES CORPORAIS 
Lesão corporal 
 Art. 129. Ofender a integridade corporal 
ou a saúde de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
Lesão corporal de natureza grave 
§ 1º Se resulta: 
I - Incapacidade para as ocupações 
habituais, por mais de trinta dias; 
II - perigo de vida; 
III - debilidade permanente de membro, 
sentido ou função; 
IV - aceleração de parto: 
Pena - reclusão, de um a cinco anos. 
 
Lesão corporal de natureza gravíssima 
§ 2° Se resulta: 
I - Incapacidade permanente para o 
trabalho; 
II - enfermidade incuravel; 
III perda ou inutilização do membro, 
sentido ou função; 
IV - deformidade permanente; 
V - aborto: 
Pena - reclusão, de dois a oito anos. 
 
 Lesão corporal seguida de morte 
§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias 
evidenciam que o agente não quís o 
resultado, nem assumiu o risco de 
produzí-lo: 
 
Pena - reclusão, de quatro a doze anos. 
 
Diminuição de pena 
§ 4° Se o agente comete o crime impelido 
por motivo de relevante valor social ou 
moral ou sob o domínio de violenta 
emoção, logo em seguida a injusta 
provocação da vítima, o juiz pode reduzir 
a pena de um sexto a um terço. 
 
Substituição da pena 
 
§ 5° O juiz, não sendo graves as lesões, 
pode ainda substituir a pena de detenção 
pela de multa, de duzentos mil réis a dois 
contos de réis: 
I - se ocorre qualquer das hipóteses do 
parágrafo anterior; 
II - se as lesões são recíprocas. 
 
Lesão corporal culposa 
 
§ 6° Se a lesão é culposa 
Pena - detenção, de dois meses a um ano. 
 
 
Aumento de pena 
§ 7o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) 
se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 
4o e 6o do art. 121 deste 
Código. (Redação dada pela Lei nº 
12.720, de 2012) 
 
§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto 
no § 5º do art. 121.(Redação dada pela Lei 
nº 8.069, de 1990) 
 
Violência Doméstica (Incluído pela Lei 
nº 10.886, de 2004) 
 
§ 9o Se a lesão for praticada contra 
ascendente, descendente, irmão, cônjuge 
ou companheiro, ou com quem conviva ou 
tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-
se o agente das relações domésticas, de 
coabitação ou de hospitalidade: (Redação 
dada pela Lei nº 11.340, de 2006) 
 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 
(três) anos. (Redação dada pela Lei nº 
11.340, de 2006) 
 
§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a 
3o deste artigo, se as circunstâncias são 
as indicadas no § 9o deste artigo, 
aumenta-se a pena em 1/3 (um 
https://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2226954
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12720.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art129%C2%A77
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art129%C2%A77
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
terço). (Incluído pela Lei nº 10.886, de 
2004) 
 
§ 11. Na hipótese do § 9o deste artigo, a 
pena será aumentada de um terço se o 
crime for cometido contra pessoa 
portadora de deficiência. (Incluído pela Lei 
nº 11.340, de 2006) 
 
§ 12. Se a lesão for praticada contra 
autoridade ou agente descrito nos arts. 
142 e 144 da Constituição 
Federal, integrantes do sistema prisional e 
da Força Nacional de Segurança Pública, 
no exercício da função ou em decorrência 
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro 
ou parente consanguíneo até terceiro 
grau, em razão dessa condição, a pena é 
aumentada de um a dois terços. (Incluído 
pela Lei nº 13.142, de 2015) 
 
 
§ 13. Se a lesão é praticada contra a 
mulher, por razões da condição do sexo 
feminino, nos termos do § 1º do art. 
121-A deste Código: (Redação dada 
pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) 
anos. (Redação dada pela Lei nº 
14.994, de 2024) 
 
 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA 
 
Calúnia 
 
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe 
falsamente fato definido como crime: 
 
Pena - detenção, de seis meses a dois 
anos, e multa. 
 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, 
sabendo falsa a imputação, a propala ou 
divulga. 
 
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos. 
 
 
Exceção da verdade 
 
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: 
 
I - se, constituindo o fato imputado crime 
de ação privada, o ofendido não foi 
condenado por sentença irrecorrível; 
 
II - se o fato é imputado a qualquer das 
pessoas indicadas no nº I do art. 141; 
 
III - se do crime imputado, embora de ação 
pública, o ofendido foi absolvido por 
sentença irrecorrível. 
 
Difamação 
 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe 
fato ofensivo à sua reputação: 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, 
e multa. 
 
 
 
Exceção da verdade 
 
Parágrafo único - A exceção da verdade 
somente se admite se o ofendido é 
funcionário público e a ofensa é relativa ao 
exercício de suas funções. 
 
Injúria 
 
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a 
dignidade ou o decoro: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou 
multa. 
 
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: 
 
I - quando o ofendido, de forma 
reprovável, provocou diretamente a 
injúria; 
 
II - no caso de retorsão imediata, que 
consista em outra injúria. 
 
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou 
vias de fato, que, por sua natureza ou pelo 
meio empregado, se considerem 
aviltantes: 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.886.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm#art44
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art142
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art144
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13142.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13142.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Pena - detenção, de três meses a um ano, 
e multa, além da pena correspondente à 
violência. 
 
§ 3º Se a injúria consiste na utilização deelementos referentes a religião ou à 
condição de pessoa idosa ou com 
deficiência: (Redação dada pela Lei 
nº 14.532, de 2023) 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, 
e multa. (Redação dada pela Lei nº 
14.532, de 2023) 
 
Súmula 714 STF: É concorrente a 
legitimidade do ofendido, mediante 
queixa, e do ministério público, 
condicionada à representação do 
ofendido, para a ação penal por crime 
contra a honra de servidor público em 
razão do exercício de suas funções. 
 
Disposições comuns 
 
 
Art. 141 - As penas cominadas neste 
Capítulo aumentam-se de um terço, se 
qualquer dos crimes é cometido: 
 
I - contra o Presidente da República, ou 
contra chefe de governo estrangeiro; 
 
II - contra funcionário público, em razão de 
suas funções, ou contra os Presidentes do 
Senado Federal, da Câmara dos 
Deputados ou do Supremo Tribunal 
Federal; (Redação dada pela Lei nº 
14.197, de 2021) (Vigência) 
 
III - na presença de várias pessoas, ou por 
meio que facilite a divulgação da calúnia, 
da difamação ou da injúria. 
 
 IV - contra criança, adolescente, pessoa 
maior de 60 (sessenta) anos ou pessoa 
com deficiência, exceto na hipótese 
prevista no § 3º do art. 140 deste 
Código. (Redação dada pela Lei nº 
14.344, de 2022) Vigência 
 
§ 1º - Se o crime é cometido mediante 
paga ou promessa de recompensa, aplica-
se a pena em dobro. (Redação 
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) 
 
§ 2º Se o crime é cometido ou divulgado 
em quaisquer modalidades das redes 
sociais da rede mundial de computadores, 
aplica-se em triplo a pena. (Incluído 
pela Lei nº 13.964, de 
2019) (Vigência) 
 
§ 3º Se o crime é cometido contra a 
mulher por razões da condição do sexo 
feminino, nos termos do § 1º do art. 121-
A deste Código, aplica-se a pena em 
dobro. (Incluído pela Lei nº 14.994, 
de 2024) 
 
 
Exclusão do crime 
 
 
Art. 142 - Não constituem injúria ou 
difamação punível: 
 
I - a ofensa irrogada em juízo, na 
discussão da causa, pela parte ou por seu 
procurador; 
 
II - a opinião desfavorável da crítica 
literária, artística ou científica, salvo 
quando inequívoca a intenção de injuriar 
ou difamar; 
 
III - o conceito desfavorável emitido por 
funcionário público, em apreciação ou 
informação que preste no cumprimento de 
dever do ofício. 
 
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, 
responde pela injúria ou pela difamação 
quem lhe dá publicidade. 
 
Retratação 
 
Art. 143 - O querelado que, antes da 
sentença, se retrata cabalmente da 
calúnia ou da difamação, fica isento de 
pena. 
 
Parágrafo único. Nos casos em que o 
querelado tenha praticado a calúnia ou a 
difamação utilizando-se de meios de 
comunicação, a retratação dar-se-á, se 
assim desejar o ofendido, pelos mesmos 
meios em que se praticou a 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14532.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14532.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14532.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14532.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14197.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14197.htm#art3
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14197.htm#art5
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14344.htm#art31
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14344.htm#art31
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14344.htm#art34
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art2
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art20
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2024/Lei/L14994.htm#art1
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
ofensa. (Incluído pela Lei nº 13.188, de 
2015) 
 
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou 
frases, se infere calúnia, difamação ou 
injúria, quem se julga ofendido pode pedir 
explicações em juízo. Aquele que se 
recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não 
as dá satisfatórias, responde pela ofensa. 
 
Art. 145 - Nos crimes previstos neste 
Capítulo somente se procede mediante 
queixa, salvo quando, no caso do art. 140, 
§ 2º, da violência resulta lesão corporal. 
Parágrafo único. Procede-se mediante 
requisição do Ministro da Justiça, no caso 
do inciso I do caput do art. 141 deste 
Código, e mediante representação do 
ofendido, no caso do inciso II do mesmo 
artigo, bem como no caso do § 3o do art. 
140 deste Código. (Redação dada 
pela Lei nº 12.033. de 2009) 
 
 
Intimidação sistemática (bullying) 
 
Art. 146-A. Intimidar sistematicamente, 
individualmente ou em grupo, mediante 
violência física ou psicológica, uma ou 
mais pessoas, de modo intencional e 
repetitivo, sem motivação evidente, por 
meio de atos de intimidação, de 
humilhação ou de discriminação ou de 
ações verbais, morais, sexuais, sociais, 
psicológicas, físicas, materiais ou virtuais: 
(Incluído pela Lei nº 14.811, de 2024) 
 
Pena - multa, se a conduta não constituir 
crime mais grave. (Incluído pela Lei nº 
14.811, de 2024) 
 
Intimidação sistemática virtual 
(cyberbullying) (Incluído pela Lei nº 
14.811, de 2024) 
 
Parágrafo único. Se a conduta é realizada 
por meio da rede de computadores, de 
rede social, de aplicativos, de jogos on-
line ou por qualquer outro meio ou 
ambiente digital, ou transmitida em tempo 
real: (Incluído pela Lei nº 14.811, de 
2024) 
 
Pena - reclusão, de 2 (dois) anos a 4 
(quatro) anos, e multa, se a conduta não 
constituir crime mais grave. (Incluído pela 
Lei nº 14.811, de 2024) 
 
 
Ameaça 
 
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, 
escrito ou gesto, ou qualquer outro meio 
simbólico, de causar-lhe mal injusto e 
grave: 
 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou 
multa. 
 
§ 1º Se o crime é cometido contra a 
mulher por razões da condição do sexo 
feminino, nos termos do § 1º do art. 121-
A deste Código, aplica-se a pena em 
dobro. (Incluído pela Lei nº 14.994, de 
2024) 
 
§ 2º Somente se procede mediante 
representação, exceto na hipótese 
prevista no § 1º deste artigo. (Incluído 
pela Lei nº 14.994, de 2024) 
 
 
 
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO 
 
Furto → Só tem uma MAJORANTE, o resto é 
qualificado. 
 
• Majorantes: Se praticado durante o período 
noturno. → Irrelevante se as vítimas estão 
dormindo ou não. 
 
• Qualificadoras: Com destruição ou 
rompimento de obstáculo à subtração da 
coisa; → Com abuso de confiança, ou 
mediante fraude, escalada ou destreza; 
 
Com emprego de chave falsa; 
 
Mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
 
Furto de veículo automotor que venha a ser 
transportado para outro Estado ou para o 
exterior. → 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13188.htm#art13
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13188.htm#art13
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12033.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12033.htm
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
Subtração de semovente domesticável de 
produção → 
 
Se houver emprego de explosivo ou de 
artefato análogo que cause perigo comum. → 
Subtraçãofor de substâncias explosivas ou 
de acessórios que, conjunta ou isoladamente, 
possibilitem sua fabricação, montagem ou 
emprego. 
 
Se o furto mediante fraude é cometido por 
meio de dispositivo eletrônico ou 
informático, conectado ou não à rede de 
computadores, com ou sem a violação de 
mecanismo de segurança ou a utilização de 
programa malicioso, ou por qualquer outro 
meio fraudulento análogo. 
 
I – aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois 
terços), se o crime é praticado mediante a 
utilização de servidor mantido fora do 
território nacional 
 
II – aumenta-se de 1/3 (um terço) ao DOBRO, 
se o crime é praticado contra idoso ou 
vulnerável. 
 
► FURTO HEDIONDO → A pena é de reclusão 
de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se 
houver emprego de explosivo ou de artefato 
análogo que cause perigo comum. 
CP, Art. 16 – Nos crimes cometidos sem 
violência ou grave ameaça à pessoa, 
reparado o dano ou restituída a coisa, até o 
RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa, 
por ato voluntário do agente, a pena será 
reduzida de um a dois terços. 
 
• Furto qualificado com abuso de confiança 
é de ordem SUBJETIVA. → A relação 
empregatícia pode ou não permitir a aplicação 
da qualificadora relativa ao abuso de 
confiança. Note-se que a simples relação de 
emprego entre funcionário e empregador 
não faz nascer a confiança entre as partes, 
que é um sentimento cultivado com o passar 
do tempo. 
 
► NÃO podem ser objeto de Furto: • RES 
NULLIUS (coisas que NUNCA tiveram dono). 
• RES DERELICTA (coisas abandonadas). • 
RES DESPERDICTA (coisa perdida). • coisas 
de uso comum (pertencentes a todos). 
 
► Furto Privilegiado 
• Todo privilégio é de ordem SUBJETIVA. 
 
Súmula 511 STJ: É possível o 
reconhecimento do privilégio previsto no 
parágrafo 2° do artigo 155 do CP nos casos de 
furto qualificado, se estiverem presentes a 
primariedade do agente, o pequeno valor da 
coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
• Abuso de confiança é de ordem 
SUBJETIVA, logo não se aplica o benefício. 
 
 
Abuso de confiança – única 
qualificadora de ordem subjetiva. 
 
Segundo Cleber Masson: 
“Confiança é o sentimento de credibilidade 
ou de segurança que uma pessoa deposita 
em outra. Cuida-se de circunstância 
subjetiva, incomunicável no concurso de 
pessoas, a teor da regra delineada pelo art. 
30 do Código Penal. Esta qualificadora 
consiste na traição, pelo agente, da 
confiança que, oriunda de relações 
antecedentes entre ele e a vítima, faz com 
que o objeto material do furto tenha sido 
deixado ou ficasse exposto ao seu fácil 
alcance” 
 
Não obstante: 
 
Furto privilegiado-qualificado (furto 
híbrido): Súmula 511, STJ 
 
“é possível o reconhecimento do privilégio 
previsto no §2º do art. 155, CP nos casos 
de crime de furto qualificado, se estiverem 
presentes a primariedade do agente, o 
pequeno valor da coisa e a qualificadora de 
ordem objetiva”. 
 
 
Súmula 442 – STJ › IMPORTANTE 
É inadmissível aplicar, no furto 
qualificado, pelo concurso de 
agentes, a majorante do roubo. 
(28/04/2010) 
Arts. 155, § 4º, IV, e 157, § 2º, II, do 
CP. 
 
Súmula 511 – STJ › IMPORTANTE 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
É possível o reconhecimento do 
privilégio previsto no § 2º do art. 
155 do CP nos casos de crime de 
furto qualificado, se estiverem 
presentes a primariedade do 
agente, o pequeno valor da coisa e 
a qualificadora for de ordem 
objetiva. (11/06/2014) 
 
Súmula 567 – STJ › IMPORTANTE 
Sistema de vigilância realizado por 
monitoramento eletrônico ou por 
existência de segurança no interior 
de estabelecimento comercial, por 
si só, não torna impossível a 
configuração do crime de furto. 
(24/02/2016) 
 
 
A causa de aumento prevista no § 1° do 
art. 155 do Código Penal (prática do 
crime de furto no período noturno) não 
incide no crime de furto na sua forma 
qualificada (§ 4°). 
 
(REsp n. 1.890.981/SP, relator Ministro João 
Otávio de Noronha, Terceira Seção, julgado 
em 25/5/2022, DJe de 27/6/2022.) 
 
 
JURISPRUDÊNCIAS SELECIONADAS 
1) Consuma-se o crime de furto com a posse 
de fato da res furtiva, ainda que por breve 
espaço de tempo e seguida de perseguição 
ao agente, sendo prescindível a posse 
mansa e pacífica ou desvigiada. (Tese 
Julgada sob o rito do art. 543-C do 
CPC/1973 - TEMA 934) 
 
2) Não há continuidade delitiva entre roubo 
e furto, porquanto, ainda que possam ser 
considerados delitos do mesmo gênero, não 
são da mesma espécie. 
 
3) O rompimento ou destruição do vidro do 
automóvel com a finalidade de subtrair 
objetos localizados em seu interior qualifica 
o furto. 
 
4) Todos os instrumentos utilizados como 
dispositivo para abrir fechadura são 
abrangidos pelo conceito de chave falsa, 
incluindo as mixas. 
 
5) É possível o reconhecimento do privilégio 
previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos 
de crime de furto qualificado, se estiverem 
presentes a primariedade do agente, o 
pequeno valor da coisa e a qualificadora for 
de ordem objetiva. (Súmula n. 511/STJ) 
(Tese julgada sob o rito do Art. 543-C/1973 
- TEMA 561) 
 
6) A prática do delito de furto qualificado por 
escalada, destreza, rompimento de 
obstáculo ou concurso de agentes indica a 
reprovabilidade do comportamento do réu, 
sendo inaplicável o princípio da 
insignificância. 
 
7) O princípio da insignificância deve ser 
afastado nos casos em que o réu faz do 
crime o seu meio de vida, ainda que a coisa 
furtada seja de pequeno valor. 
 
8) Para reconhecimento do crime de furto 
privilegiado é indiferente que o bem furtado 
tenha sido restituído à vítima, pois o critério 
legal para o reconhecimento do privilégio é 
somente o pequeno valor da coisa 
subtraída. 
 
9) Para efeito da aplicação do princípio da 
bagatela, é imprescindível a distinção entre 
valor insignificante e pequeno valor, uma 
vez que o primeiro exclui o crime e o 
segundo pode caracterizar o furto 
privilegiado. 
 
10) É inadmissível aplicar, no furto 
qualificado, pelo concurso de agentes, a 
majorante do roubo. (Súmula n. 442/STJ) 
 
11) Para a caracterização do furto 
privilegiado, além da primariedade do réu, o 
valor do bem subtraído não deve exceder à 
importância correspondente ao salário 
mínimo vigente à época dos fatos. 
 
12) O reconhecimento das qualificadoras da 
escalada e rompimento de obstáculo 
previstas no art. 155, § 4º, I e II, do CP exige 
a realização do exame pericial, salvo nas 
hipóteses de inexistência ou 
desaparecimento de vestígios, ou ainda se 
as circunstâncias do crime não permitirem a 
confecção do laudo. 
 
13) Reconhecido o privilégio no crime de 
furto, a fixação de um dos benefícios do § 
2º do art. 155 do CP exige expressa 
fundamentação por parte do magistrado. 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
14) A lesão jurídica resultante do crime de 
furto não pode ser considerada 
insignificante quando o valor dos bens 
subtraídos perfaz mais de 10% do salário 
mínimo vigente à época dos fatos. 
 
15) Nos casos de continuidade delitiva o 
valor a ser considerado para fins de 
concessão do privilégio (artigo 155, § 2º, do 
CP) ou do reconhecimento da 
insignificância é a soma dos bens 
subtraídos. 
 
 
Crime de Roubo 
 
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para 
si ou para outrem, mediante grave ameaça 
ou violência a pessoa, ou depois de havê-
la, por qualquer meio, reduzido à 
impossibilidade de resistência: 
 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e 
multa. 
 
 
 
Roubo impróprio. 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo 
depois de subtraída a coisa, emprega 
violência contra pessoa ou grave ameaça, 
a fim de assegurar a impunidade do crime 
ou a detenção da coisa para si ou para 
terceiro. 
 
Diferença entre roubo próprio e 
impróprio 
 
Majorantes do roubo (aumentode pena) 
 
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) 
até metade: 
 
• Se há o concurso de duas ou mais 
pessoas; 
 
• Se a vítima está em serviço de transporte 
de valores e o agente conhece tal 
circunstância. 
 
• Se a subtração for de veículo automotor 
que venha a ser transportado para outro 
Estado ou para o exterior; 
 
• Se o agente mantém a vítima em seu 
poder, restringindo sua liberdade. 
 
• Se a subtração for de substâncias 
explosivas ou de acessórios que, conjunta 
ou isoladamente, possibilitem sua 
fabricação, montagem ou emprego. 
 
 • Se a violência ou grave ameaça é 
exercida com emprego de arma branca; 
 
§ 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois 
terços) 
 
• Se a violência ou ameaça é exercida com 
emprego de arma de fogo; 
 
• Se há destruição ou rompimento de 
obstáculo mediante o emprego de 
explosivo ou de artefato análogo que 
cause perigo comum. 
 
Se a violência ou grave ameaça é 
exercida com emprego de arma de fogo 
de uso restrito ou proibido, aplica-se em 
dobro a pena 
 
 
Roubo qualificado 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
§ 3º Se da violência resulta: 
 
I – lesão corporal grave, a pena é de 
reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e 
multa; 
 
Latrocínio 
II – morte, a pena é de reclusão de 20 
(vinte) a 30 (trinta) anos, e 
multa. 
 
Consumação e tentativa 
 
Como o latrocínio é crime complexo, 
envolvendo subtração (roubo) e morte 
(homicídio), é possível que uma delas se 
aperfeiçoe, e a outra não. Portanto, 
quatro situações podem ocorrer, cada 
uma possuindo sua respectiva 
solução: 
 
 
 
 
 
 
STF: A inexistência de bens ou 
dinheiro em poder da vítima de roubo 
NÃO caracteriza a hipótese de crime 
impossível, uma vez que o delito de 
roubo é complexo, cuja execução 
inicia-se com a violência ou grave 
ameaça à vítima. 
 
Súmula 582 STJ: Consuma-se o crime 
de roubo com a inversão da posse do 
bem, mediante emprego de violência 
ou grave ameaça, ainda que por breve 
tempo e em seguida a perseguição 
imediata ao agente e recuperação da 
coisa roubada, sendo prescindível a 
posse mansa e pacífica ou 
desvigiada. 
 
 
Extorsão 
 
Art. 158 - Constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, e com o intuito 
de obter para si ou para outrem indevida 
vantagem econômica, a fazer, tolerar que 
se faça ou deixar de fazer alguma coisa: 
 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e 
multa. 
 
Conforme Cleber Masson “O agente cria 
para a vítima um estado de coação para 
que ela faça (exemplo: depositar em uma 
conta bancária uma determinada quantia 
em dinheiro), tolere que se faça (exemplo: 
permitir que um cheque a ela endereçado 
seja inutilizado pelo criminoso, seu 
devedor) ou deixe de fazer (exemplo: não 
ajuizar uma ação executiva contra o 
extorsionário ou pessoa a ele ligada) 
alguma coisa” 
 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 121 a 212) - 16. ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023. p. 453 
 
Diferença entre Roubo e Extorsão 
 
Estará caracterizado o crime de extorsão 
quando, para a obtenção da indevida 
vantagem econômica pelo agente, for 
imprescindível a colaboração da vítima. 
 
No roubo, por seu turno, a atuação do 
ofendido é dispensável. 
 
É possível a continuidade delitiva entre 
roubo e extorsão? 
 
Por não constituírem delitos da mesma 
espécie, não é possível reconhecer a 
continuidade delitiva na prática dos crimes 
de roubo e extorsão 
 
HC 114.667/SP, reL orig. Min. Marco Aurélio, red. 
p/ o ac. Min. Roberto Barroso, l.a Turma, j. 
24.04.2018, noticiado no Informativo 899. No STJ: 
HC 281.130/SP, rei. Min. Laurita Vaz, 5.a Turma, j. 
25.03.2014. 
 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
No crime de extorsão não se admite a 
modalidade culposa 
 
Súmula 96 do STJ 
 “O crime de extorsão consuma-se 
independentemente da obtenção da 
vantagem indevida”. 
 
É possível a tentativa. Nada obstante seu 
aspecto formal, a extorsão é em regra 
crime plurissubsistente. A conduta pode 
ser fracionada em diversos atos, razão 
pela qual sua execução pode ser impedida 
por circunstâncias alheias à vontade do 
agente. 
 
Ação penal 
 
A ação penal é pública incondicionada, em 
todas as modalidades de extorsão. 
 
Classificação Doutrinária 
A extorsão é crime comum (pode ser 
praticado por qualquer pessoa); de forma 
livre (admite qualquer meio de execução); 
formal, de resultado cortado ou de 
consumação antecipada (a consumação 
independe da produção do resultado 
naturalístico, isto é, não se reclama a 
obtenção pelo agente da indevida 
vantagem econômica); instantâneo 
(consuma-se em um momento 
determinado, sem continuidade no tempo), 
em regra plurissubsistente (a conduta é 
composta de diversos atos); de dano 
(para a doutrina dominante, que não 
fundamenta seu entendimento);188 
doloso; e unissubjetivo, unilateral ou 
de concurso eventual (cometido 
normalmente por uma só pessoa, nada 
obstante seja possível o concurso de 
agentes). 
 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 121 a 212) - 16. ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023. p. 460. 
 
Majorantes. 
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou 
mais pessoas, ou com emprego de arma, 
aumenta-se a pena de um terço até 
metade. 
 
➢ crime cometido por duas ou mais 
pessoas; 
➢ crime cometido com emprego de 
arma. 
 
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada 
mediante violência o disposto no § 3º do 
artigo anterior. (com resultado lesão 
corporal grave e com resultado morte ) 
 
A Extorsão qualificada (art. 158, § 2.°) é 
crime hediondo? 
 
O Brasil, por força da norma contida no art. 
5.°, XLIII, da Constituição Federal, adota 
um critério legal no tocante aos crimes 
hediondos. Somente se reveste da 
hediondez os delitos assim 
expressamente catalogados em lei. 
Atualmente, em face do erro grosseiro do 
legislador, o art. 158, § 2.°, do Código 
Penal não consta do rol taxativo elencado 
pelo art. l.° da Lei 8.072/1990. 
 
Masson, Cleber Direito penal : parte especial 
(arts. 121 a 212) - 16. ed. - Rio de Janeiro : 
Método, 2023. p. 461. 
 
§ 3o Se o crime é cometido mediante a 
restrição da liberdade da vítima, e essa 
condição é necessária para a obtenção da 
vantagem econômica, a pena é de 
reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, 
além da multa; se resulta lesão corporal 
grave ou morte, aplicam-se as penas 
previstas no art. 159, §§ 2o e 3o, 
respectivamente. . 
 
Extorsão mediante sequestro 
 
Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de 
obter, para si ou para outrem, qualquer 
vantagem, como condição ou preço do 
resgate: 
 
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.. 
§ 1o Se o sequestro dura mais de 24 (vinte 
e quatro) horas, se o sequestrado é menor 
de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) 
________________________________________________________________________ 
 
_________________________________________________________________________ 
 
anos, ou se o crime é cometido por bando 
ou quadrilha. 
 
Pena - reclusão, de doze a vinte anos. 
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 
25.7.1990) 
 
§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de 
natureza grave: 
 
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e 
quatro anos 
 
§ 3º - Se resulta a morte 
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta 
anos. 
 
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, 
o concorrente que o denunciar à 
autoridade, facilitando a libertação do 
sequestrado, terá sua pena reduzida de 
um a dois terços 
 
➢ Crime hediondo (todas as 
modalidades). 
 
➢ Crime complexo: extorsão + 
sequestro (+ integridade física e a 
vida humana para os §§ 2.° e 3.°). 
 
➢ Abrange o cárcere privado 
(interpretação extensiva). 
 
➢ O sujeito passivo deve ser pessoa 
(se animais, p.ex.,

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