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Teoria ARQ URB-Fichamento A forma na arquitetura

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UDF
ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: TEORIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO
SEMESTRE LETIVO: 2015.2
PROFESSOR: Marcelo Teixeira
Aluno: Leonardo Silva Leite
FICHAMENTO COMENTADO DO TEXTO “A forma na arquitetura”
	Referência
	NIEMEYER, oscar “ A forma na arquitetura” Evenir Editora Limitada, 1978.
	
	Biografia
	Nasce em 1907, no Rio de Janeiro. Em 1924 obtém o diploma de engenheiro arquiteto, no Rio de Janeiro. Em 1935 inicia sua vida profissional no escritório de Lucio Costa. Em 1936 no escritório de Lucio Costa, participa da equipe que desenvolve o projeto do Ministério da Educação e Saúde (MES), composta por Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Jorge M. Moreira e Ernani Vasconcelos, entre outros. Conhece o arquiteto Le Corbusier, que chega ao Rio de Janeiro a convite de Lucio Costa e Gustavo Capanema, ministro da Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas, para atuar como consultor nos projetos do MES e da Cidade Universitária. 1937 desenha a Obra do Berço, no Rio de Janeiro, seu primeiro projeto construído. 1938 convidado por Lucio Costa, viaja a Nova York como membro da equipe que projeta o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York. Em 1952 projeta sua residência na estrada das Canoas, no Rio de Janeiro. 1956 convidado pelo presidente Juscelino Kubitschek para projetar a nova capital do Brasil, é nomeado diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, empresa responsável pela construção de Brasília. É encarregado de organizar o concurso para escolha do plano-piloto de Brasília, participando também da comissão julgadora. 1962 é nomeado coordenador da Escola de Arquitetura, da recém-criada Universidade de Brasília – UnB. 1965 demite-se da Universidade de Brasília com mais duzentos professores, em protesto contra a invasão da instituição em 1964 e contra a política universitária instaurada com o governo militar.
Viaja a Paris para a exposição “Oscar Niemeyer, l’architecte de Brasília”, no Palácio do Louvre. Desenvolve vários trabalhos fora do pais, até em que 1985 Volta a desenvolver projetos para Brasília, entre eles o Panteão da Liberdade. Recebe a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Rio Branco, do Brasil. Daí em diante faz vários projetos no Brasil.
 No dia 05 de dezembro, o arquiteto Oscar Niemeyer falece no Rio de Janeiro aos 104 anos.
	
	Palavras-Chave 
	Forma, Modernismo, Arquitetura, Brasília
	
	Resumo
	“Minha ideia, ao escrever este pequeno texto, foi definir meu pensamento sobre o problema da forma na arquitetura, [...]” como um modo de expressar o seu ver e fazer em arquitetura, e difundi-lo, não como algo formalista, como grupos formalistas e seu equívoco pelo funcionalismo modernista, mas como mais uma opção a ser observada, e tomando como base essa coragem, fazer sua própria arquitetura, sem se omitir.
Como uma forma de conhecer mais sobre seu passado, que possivelmente reflete em sua arquitetura, Oscar volta em seu passado, e conta mais sobre ele, suas histórias, sobre sua juventude até a fase adulta, sobre as Laranjeiras, como na música da Cassia Eller, nostálgico. 
“ Paul Valery dizia: ‘os caminhos da música e da poesia se cruzam’. Para mim, os caminhos da arquitetura, da escultura e da poesia se cruzam também. Aí nascem as obras de arte. ”
“A forma plástica evoluiu na arquitetura em função das novas técnicas e dos novos materiais que lhe dão aspectos diferentes e inovadores. ”
Os antigos construíam de forma robusta, fisicamente e visualmente; evoluíram pelas necessidades e vontade de alcançar os céus, “inventaram” a abóbodas, os arcos, para maior espaço interno, em resumo, buscaram novas formas com um novo material, exploraram.
Surgi novos programas, como forma de necessidade de enquadramento do tempo vivido, e com a sensibilidade do arquiteto o projeto torna-se mais monótono ou criativo. Mas alguns só pensam na função, enquanto outros inclui além do programa, a beleza, fantasia, assim sendo a arquitetura.
E essa preocupação com a beleza, não e somente nos de hoje, isso e algo herdado dos antigos, até mais que os gregos, com a pintura da caverna, sendo essa uma preocupação antes mesmo de construir o abrigo físico.
Começa a lembrar de seu primeiro contato com a arquitetura fora das belas artes, onde ele era uma planta de dentro para fora, do ângulo reto, da máquina de habitar, limitados pelo funcionalismo, que não o convencia, em comparação ao que foi produzido antes, sem um lirismo, transformando a arquitetura rigorosa estrutural opressiva.
Aceitando no começo, por pressão exterior, mas logo após a arquitetura contemporânea sair vitoriosa, Oscar voltou-se contra o formalismo, tomando como base as curvas da mulher brasileira, mesmo recém-formado, conquistou até Le Corbusier, que lhe disse “Oscar, você tem as montanhas do Rio dentro dos olhos”. E com a construção do palácio da cultura, esse clima de confiança da arquitetura contemporânea se estabeleceu no pais, assim Pampulha pode ser realizado, e com muitos elogios, e inspirando Le Corbusier, sendo claro em um trecho de seu livro, “depois de ter defendido a disciplina purista e a lealdade ao ângulo reto, pelo qual pretendia direitos particulares, parece ter decidido abandoná-lo, ao sentir no vento as premissas de uma novo barroco, vindo de fora, que se faz justiça a ele mesmo e, como sempre, com um imenso talento”. Mesmo assim, nem todos aceitaram. 
Oscar começou aos poucos modificando ainda mais sua arquitetura, com caráter radical, e mais inovadora e leve, como por exemplo os pilotis do palácio do planalto, e agora não caminha mais sozinho, com Le Corbusier aderindo a esse novo estilo, assim ficou mais fácil a aceitação da arquitetura radical em Brasília, ainda mais com a subida de Le Corbusier na rampa do congresso dizendo “Aqui há inovações”.
Com a pressão política tudo mudou, em 1964 a cidade se fez hostil e distante, a Universidade de Brasília que Darcy Ribeiro que obstinadamente criou, foi invadida por militares, assim Brasília se tornou irrespirável, assim vou para fora do país, vendo pelo lado positivo, difundiu a sua arquitetura por todo o mundo.
Finaliza seu livro deixando “acredito que um grande equívoco acompanhar os que se interessam pela arquitetura, aceitando com entusiasmos, nos antigos períodos o que, condicionados pelo funcionalismo, recusam na arquitetura contemporânea[...] É o que eu tenho a dizer sobre a forma na arquitetura, sobre a criação arquitetural que tanto me ocupou por toda a vida [...]. ” (pag.51/54).
	
	Trechos
	“É o que eu tenho a dizer sobre a forma na arquitetura, sobre a criação arquitetural que tanto me ocupou por toda a vida, embora interessado em outros problemas, revoltado com a miséria, muito mais importante, para mim, do que a arquitetura. ” (pag.54).
	
	Comentários
Críticas
Dúvidas
	Um texto limpo, claro, lírico, como proposto na “introdução”, eu meu ver muito bom de ler, pois leva a uma reflexão sobre a arquitetura.
	
	Referências
	<http://www.niemeyer.org.br/biografia/1907-1930>Elaboração da Biografia.
	
	Bibliografia do autor / da autora
	NIEMEYER, oscar “Minha experiência em Brasília” editora Civilização Brasileira, Rio 1960.
NIEMEYER, oscar “Viagens — Quase Memórias” editora Civilização Brasileira, Rio 1966.
NIEMEYER, oscar “Oscar Niemeyer” Editora Alphabet 1975. 
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