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Introdução a Informática GS

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e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil 
Gerência em Saúde
Introdução à Informática 
Aplicada
Alfredo Prates Neto
Ministério da
Educação
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil
Gerência em Saúde
Introdução à Informática 
Aplicada
Alfredo Prates Neto
Montes Claros - MG
2011
Ministro da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação a Distância
Carlos Eduardo Bielschowsky
Coordenadora Geral do e-Tec Brasil 
Iracy de Almeida Gallo Ritzmann
Governador do Estado de Minas Gerais
Antônio Augusto Junho Anastasia
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia 
e Ensino Superior
Alberto Duque Portugal
Reitor
João dos Reis Canela
Vice-Reitora
Maria Ivete Soares de Almeida
Pró-Reitora de Ensino
Anette Marília Pereira
Diretor de Documentação e Informações
Huagner Cardoso da Silva
Coordenador do Ensino Profissionalizante
Edson Crisóstomo dos Santos
Diretor do Centro de Educação Profissonal e 
Tecnólogica - CEPT
Juventino Ruas de Abreu Júnior
Diretor do Centro de Educação à Distância 
- CEAD
Jânio Marques Dias
Coordenadora do e-Tec Brasil/Unimontes
Rita Tavares de Mello
Coordenadora Adjunta do e-Tec Brasil/
CEMF/Unimontes
Eliana Soares Barbosa Santos
Coordenadores de Cursos:
Coordenador do Curso Técnico em Agronegócio
Augusto Guilherme Dias
 
Coordenador do Curso Técnico em Comércio
Carlos Alberto Meira
 
Coordenador do Curso Técnico em Meio 
Ambiente
Edna Helenice Almeida
Coordenador do Curso Técnico em Informática
Frederico Bida de Oliveira
Coordenador do Curso Técnico em 
Vigilância em Saúde
Simária de Jesus Soares
Coordenador do Curso Técnico em Gestão 
em Saúde
Zaida Ângela Marinho de Paiva Crispim
INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA APLICADA
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 
Elaboração
Alfredo Prates Neto
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
Supervisão 
Wendell Brito Mineiro
Diagramação
Hugo Daniel Duarte Silva
Marcos Aurélio de Almeida e Maia
Impressão
Gráfica RB Digital
Designer Instrucional
Angélica de Souza Coimbra Franco
Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira
Revisão
Maria Ieda Almeida Muniz
Patrícia Goulart Tondineli
Rita de Cássia Silva Dionísio
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
3
Prezado estudante,
Bem-vindo ao e-Tec Brasil/Unimontes!
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola 
Técnica Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezem-
bro 2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, 
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre 
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia 
(SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e 
escola técnicas estaduais e federais.
A educação a distância no nosso país, de dimensões continentais e 
grande diversidade regional e cultural, longe de distanciar, aproxima as pes-
soas ao garantir acesso à educação de qualidade, e promover o fortalecimen-
to da formação de jovens moradores de regiões distantes, geograficamente 
ou economicamente, dos grandes centros.
O e-Tec Brasil/Unimontes leva os cursos técnicos a locais distantes 
das instituições de ensino e para a periferia das grandes cidades, incenti-
vando os jovens a concluir o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas 
instituições públicas de ensino e o atendimento ao estudante é realizado em 
escolas-polo integrantes das redes públicas municipais e estaduais.
O Ministério da Educação, as instituições públicas de ensino téc-
nico, seus servidores técnicos e professores acreditam que uma educação 
profissional qualificada – integradora do ensino médio e educação técnica, 
– não só é capaz de promover o cidadão com capacidades para produzir, mas 
também com autonomia diante das diferentes dimensões da realidade: cul-
tural, social, familiar, esportiva, política e ética.
Nós acreditamos em você!
Desejamos sucesso na sua formação profissional!
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Apresentação e-Tec Brasil/Unimontes
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
5
Indicação de ícones
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas 
de linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.
Atenção: indica pontos de maior relevância no texto.
Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto ou 
“curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado.
Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão utilizada 
no texto.
Mídias integradas: possibilita que os estudantes desenvolvam atividades 
empregando diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais, ambiente AVEA e 
outras.
Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes níveis 
de aprendizagem para que o estudante possa realizá-las e conferir o seu 
domínio do tema estudado.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
Sumário
7
Palavra do professor conteudista .............................................9
Projeto instrucional ........................................................... 11
Aula 1 - Conhecendo melhor a nossa disciplina .......................... 13
 1.1 Introdução à Informática Aplicada ................................ 13
 Resumo ................................................................... 18
 Atividades de aprendizagem ........................................... 18
Aula 2 – Conhecendo melhor a rede de atenção à saúde ................ 19
 2.1 Visão do sistema de saúde atualmente .......................... 19
 2.2 Conceitos importantes que serão trabalhados no decorrer da aula..19
 2.3 As relações entre os territórios sanitários e os níveis de 
 atenção à saúde, segundo Eugenio Vilaça Mendes (2001) – 
 Consultor da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais ..... 20
 2.4 Definições do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (CONASS) .21
 2.5 Popularizando os conceitos ........................................ 21
 2.6 Como elaborar um planejamento para a saúde ................ 22
 2.7 Como fazer essa análise para realizar um planejamento eficiente? . 23
 Resumo ................................................................... 24
 Atividades de aprendizagem ........................................... 24
Aula 3 – Aprendendo a trabalhar com o TABNET .......................... 25
 3.1 Tabulando dados ................................................... 25
 3.2 Instrumento para auxiliar no monitoramento, metas e pactuações 28
 Resumo ................................................................... 30
 Atividades de aprendizagem ........................................... 31
Aula 4 – Construindo planilha com extrato populacional, importante para 
a elaboração de todo o nosso planejamento .............................. 33
 4.1 Conhecendo outros sistemas e programas disponíveis para o 
 Município ................................................................. 33
 4.2 Construindo a nossa planilha ..................................... 34
 4.3 Relembrando alguns sinais do Excel .............................. 36
 Resumo ................................................................... 36
 Atividades de aprendizagem ........................................... 37
Aula 5 – Construindo planilha para gerenciamento de sistema voltado para 
a saúde da mulher ............................................................ 39
 5.1 Parâmetros a serem utilizados na planilha ...................... 39
 5.2 Construção das planilhas para auxiliar no gerenciamento no 
 atendimento das mulheres ............................................ 42Resumo ................................................................... 48
 Atividades de aprendizagem ........................................... 48
Referências ..................................................................... 49
Currículo do professor conteudista ......................................... 50
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
9
Existem momentos em nossas vidas em que precisamos definir qual 
caminho devemos trilhar, seja em nossa vida pessoal ou profissional. As 
dúvidas e as inseguranças sobre algo desconhecido nos fazem, muitas vezes, 
não enxergarmos com clareza qual caminho seguir e se esse caminho é real-
mente o melhor para nós. 
Neste momento em que você escolheu trilhar este caminho – a bus-
ca de conhecimento através de uma preparação técnica profissional – você 
fez a escolha certa, pois, ao trilhar essa estrada você estará iniciando um 
caminho de sucesso e de muita satisfação. 
Hoje o mercado de trabalho está carente de técnicos mais capaci-
tados e habilitados para atuarem nas áreas técnicas, principalmente dentro 
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao você optar por fazer este curso técnico, tenho certeza de que 
várias oportunidades serão apresentadas para você e depende somente de 
você aproveitar cada uma delas, pois, o mercado de trabalho abre as portas 
para todos os profissionais que se empenham e buscam cada dia mais apri-
morar em seu conhecimento.
O segredo do sucesso é a busca constante por aprimoramento dos 
conhecimentos e o curso técnico pode despertar em você o interesse de se 
especializar ainda mais, cursando faculdades voltadas para a sua área de 
atuação. 
Dentro do SUS, precisamos de pessoas que possam ter uma visão 
técnica para direcionar melhor as ações de saúde públicas, as quais precisa-
mos que sejam implementadas urgentemente.
Você, sozinho, não tem condições de mudar toda a realidade, mas 
o seu conhecimento, junto com a sua vontade de fazer algo melhor, pode 
somar à proposta de construção de uma saúde melhor para todos.
Palavra do professor conteudista
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
11
Projeto instrucional
Disciplina: Introdução à Informática Aplicada (carga horária: 30h).
Ementa: A informação como instrumento de planejamento. Teoria 
e princípios básicos de informática, criação de planilhas para gerenciamento 
de sistemas de informação e controle de dados. 
AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MATERIAIS CARGA HORÁRIA
Aula 1. 
Conhecendo 
melhor a nos-
sa disciplina
Conhecer melhor a disciplina, 
mostrando com simplicidade 
como tudo pode acontecer na-
turalmente em nosso dia a dia 
- 6 h
Aula 2. 
Conhecendo 
melhor a 
rede de aten-
ção à saúde
Conhecendo o rede de saúde 
que esta sendo implantada 
no Estado de Minas Gerais e a 
importância dessa rede para 
um bom serviço de saúde
- 6 h
Aula 3. 
Aprendendo 
a trabalhar 
com o TAB-
NET
Aprendendo a trabalhar com 
um tabulador de dados dispo-
nível pelo Ministério da Saúde 
para os municípios
- 6 h
Aula 4. 
Construin-
do planilha 
com extrato 
populacional, 
importan-
te para a 
elaboração 
de todo o 
nosso plane-
jamento
A importância de se trabalhar 
com a população real de seu 
município para na elaboração 
do planejamento estratégico 
factível a realidade e condi-
ções de cada município
- 6 h
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde12
Aula 5. 
Construindo 
planilha para 
gerenciamen-
to de sistema 
voltado para 
a saúde da 
mulher
Elaboração de planilhas 
utilizadas no planejamento e 
no monitoramento das ações 
pactuadas com o Estado e o 
Ministério da Saúde 
- 6 h
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
13
Aula 1 - Conhecendo melhor a nossa 
disciplina 
Objetivo
Nesta primeira aula, iremos trabalhar conceitos básicos que serão 
utilizados no decorrer da aprendizagem da disciplina, procurando simplifi-
car ao máximo o seu entendimento e buscando, sempre que possível, fazer 
um paralelo entre esses conceitos em nosso dia a dia e nosso ambiente de 
trabalho.
1.1 Introdução à Informática Aplicada
1.1.1 Conceitos básicos
De acordo com o dicionário Aurélio, temos as seguintes definições:
Introdução: Ato de introduzir.
Introduzir: incluir, incorporar.
Informática: Ciência que visa ao tratamento da informação através 
do uso de equipamentos da área de processamento de dados.
Informação: Ato ou efeito de informar (-se), informe; fatos conhe-
cidos ou dados comunicados acerca de alguém ou algo; fato de interesse 
específico, conhecido graças à observação, pesquisa e análise.
Processamento de dados: manipulação de dados em um sistema 
computtacional, que tecnicamente equivale à execução de instruções por 
processador (es), que abrange a entrada de dados iniciais, sua verificação, 
armazenamento, recuperação e transformação, e a produção de novas infor-
mações a partir deles.
Aplicada: Palavra derivada do verbo aplicar, que significa: Pôr em 
prática, empregar.
1.1.2 Prática do conhecimento
Em nossa rotina diária, conseguimos incorporar aos nossos conhe-
cimentos vários assuntos de nosso interesse que nos são apresentados de di-
versas formas (verbal, visual ou auditiva), conseguimos absorver os momen-
tos importantes que vivemos, fazendo a distinção do que foi ou o que será 
melhor para nós – tudo isso através de um processamento das informações ou 
dados a nós apresentados. Temos, também, a visão do nosso futuro através 
de um planejamento que fazemos automaticamente para atingir um objetivo 
específico e desejado, traçando estratégias que nos facilitem cumprir todas 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde14
as etapas necessárias para o nosso sucesso. Nesta perspectiva, devemos ter 
bem claro o seguinte: O que é prioritário para mim neste momento? Quanto 
tempo preciso para atingir esse meu objetivo? Como devo fazer para che-
gar onde desejo de forma mais rápida e eficiente? Quais as ferramentas que 
tenho disponíveis e o que devo utilizar neste momento para alcançar o meu 
objetivo?
Exemplo:
Jovens que, através de seus estudos, buscam enxergar um futuro 
promissor dentro da carreira escolhida. 
Figura 1: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 
2007. Acesso em 10/12/2010 .
Figura 2: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 
2007. Acesso em 10/12/2010.
Em nossa vida profissional, também nos deparamos com situações 
que devem ser processadas por nós, que necessitam de uma interpretação 
lógica. Às vezes, vemo-nos convocados a traçar metas e processos para al-
cançarmos um resultado satisfatório para a empresa em que trabalhamos, 
seja ela pública ou privada, buscando sempre somar o conhecimento e as 
experiências da empresa e dos profissionais que compõem a equipe de tra-
balho e que hoje são conhecidos como nossos colaboradores. 
Figura 3: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 
2007. Acesso em 10/12/2010.
Figura 4: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 
2007. Acesso em 10/12/2010.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 15
Assim como em nossa vida projetamos o nosso futuro, devemos 
propor algo semelhante para a nossa equipe; neste caso, focando o bem-
-estar da equipe e o ganho na produtividade e melhoria da qualidade de 
vida daqueles que dependem de nosso trabalho. A saúde traz para nós uma 
realidade diferenciada de outras atividades, pois, dentro da saúde, costu-
mamos dizer que o que fazemos não é somente pelos outros, mas por nós 
mesmos e por nossos familiares, visto que quem disser que nunca irá pre-
cisarde um sistema de saúde público pode estar cometendo um grande e 
fatal erro. Todos nós somos passíveis de sofrermos um acidente, até mesmo 
quando estamos andando naturalmente pela rua; podemos cair e ficar desa-
cordados e as pessoas que vierem nos socorrer podem não saber de nossas 
condições sociais e financeiras e o primeiro lugar para onde seremos levados 
(pela equipe de resgate, policiais, bombeiros ou populares) é para uma ins-
tituição pública, seja hospital ou não. Além disso, é bom lembrar que todos 
os atores envolvidos neste sistema são agentes públicos que dependem de 
um conjunto de difícil gerência e de alta complexidade para o seu funcio-
namento. Portanto, nós que estamos na saúde, trabalhando, analisando os 
dados e transformando-os em informação, auxiliando nas decisões de nossos 
gestores ou até mesmo decidindo, como gestores, os rumos de nossos re-
cursos financeiros, devemos pensar que amanhã pode ser que alguém que 
amamos, ou nós próprios, estaremos usufruindo dos serviços que hoje estão 
disponíveis dentro da rede de assistência à saúde municipal, microrregional, 
macrorregional, estadual e nacional, pois, as políticas de saúde dependem 
diretamente dos dados por nós processados e devidamente analisados.
 
Figura 5: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 2007. Acesso em 10/12/2010.
Diante de tudo isso que foi apresentado, mostrando a importância 
de pensarmos em nosso futuro também dentro de um contexto de uma rede 
de saúde, vemos a importância e a seriedade que devemos ter ao escolher-
mos os nossos sistemas de informação gerencial e, em especial, como deve-
mos utilizar as ferramentas por eles disponibilizadas. 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde16
Mas, quando adquirirmos um sistema ou se optarmos em gerenciar 
pessoalmente o nosso sistema de saúde com ferramentas simples e eficien-
tes, como planilhas eletrônicas do Excel, deveremos buscar respostas claras 
para as seguintes perguntas: Onde estamos? Como estamos? Onde quere-
mos chegar? Como faremos para atingir os nossos objetivos?
Muitas vezes, há sistemas de informação caríssimos adquiridos por 
municípios pequenos que são utilizados com no máximo 40 ou 50% de sua 
capacidade, porque foram construídos para atenderem a municípios de porte 
médio ou grande. Quando acontece tal fato, o nosso investimento se torna 
ineficaz e ineficiente. Isso representaria comprarmos um celular de última 
geração onde temos disponíveis: câmera, gravador, telefone, MSN, internet, 
minicomputador, agenda, calculadora, calendário, MP5, TV, rádio, entre ou-
tros recursos, e só utilizássemos o telefone, a câmera e o gravador, por não 
termos disponível em nossa cidade um rede mundial de comunicação que nos 
possibilite acessar e utilizar todos os recursos de que dispomos.
 
 
Figura 6: Acervo particular.
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 2007. acesso em 10/12/2010.
Considera-se que todo monitoramento e acompanhamento realiza-
dos pelo sistema devem ser implantados levando em conta a realidade do 
município, a tecnologia disponível, onde podemos trabalhar o que é real-
mente prioridade para nós, dentro daquilo que esperamos atingir, implan-
tando ou implementando metas factíveis para a nossa equipe de trabalho, 
em que os comparativos devem acontecer, mas com realidades próximas das 
nossas e não com realidades discrepantes.
Como podemos perceber, o planejamento estratégico realizado no 
âmbito da saúde, seja em nosso município, microrregião, macrorregião ou Es-
tado, está ligado, direta ou indiretamente, aos nossos objetivos particulares 
e ou mesmo pessoais, uma vez, que poderá influenciar em um atendimento 
de urgência ou emergência a nós ou a alguém que está próximo de nós.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 17
Exemplo:
Um empresário da área de saúde que mora em São Paulo, retor-
nando para sua casa em um final de tarde, envolve-se em um acidente de 
trânsito e fica desacordado. Neste momento, é acionado o resgate do SAMU 
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que, ao chegar ao local, per-
cebe que a vítima está com alguns ferimentos graves e que necessita ser 
removida o mais rápido possível para que ter a sua vida salva. Dentro do 
protocolo adotado pelo SAMU, que utiliza, prioritariamente, os serviços dos 
hospitais inseridos na rede de atenção à saúde, remove-se o empresário para 
o hospital de referência para o trauma, onde a vítima passa por uma cirur-
gia de emergência. Ou seja: esse empresário da saúde, que jamais pensou 
em utilizar o serviço público de saúde, teve sua vida salva por profissionais 
da rede de assistência à saúde do município de São Paulo. Esta ilustração 
demonstra que todos nós somos sujeitos a, um dia, utilizar o sistema que 
estamos construindo; por isso, devemos construir um sistema de saúde não 
pensando que a pessoa que irá utilizá-lo poderá ser alguém que tem um po-
der aquisitivo melhor do que o seu ou o meu, mas devemos pensar na vida 
que pode ser salva a partir do trabalho que desenvolvemos na construção 
de uma rede mais eficiente e eficaz. Vidas podem ser salvas ou perdidas, 
dependendo dos investimentos que são feitos a partir do que apresentamos 
em nossas análises dos dados.
 
Figura 7: Acervo particular
Fonte: Arquivo clipart da Microsoft Office 2007. Acesso em 10/12/2010.
Na próxima aula, iremos aprender o que é preciso para elaborar um 
planejamento dentro da rede de atenção à saúde.
Ineficaz: Não eficaz, 
inútil. 
Ineficiente: Sem 
eficiência. 
Eficiência: Ação ou 
virtude que produz 
efeito.
Implantando: Palavra 
derivada do verbo 
implantar que significa: 
introduzir, estabelecer, 
inserir uma coisa em 
outra. 
Implementando: Vem 
do verbo Implementar 
= Prover de 
implemento(s), pôr em 
prática, dar execução 
a (plano programa ou 
projeto). 
Factíveis: Adjetivo de 
dois gêneros. Que pode 
ser feito 
Exequível: Adjetivo de 
dois gêneros. Que se 
pode executar, possível 
de executar. 
Discrepante: Diferença, 
desigualdade.
Dentro do sistema de 
saúde, classificamos 
Urgência como uma 
situação grave, mas que 
não coloca em risco a 
vida do paciente, e a 
Emergência também 
como uma situa grave 
que pode levar a pessoa 
a perder a vida.
Ex.: quando uma pessoa 
sofre um acidente 
automobilístico 
e fratura a perna 
necessitando de uma 
cirurgia para implante 
de uma placa, isso é 
uma urgência, mas se 
no mesmo acidente 
uma pessoa teve 
hemorragia interna com 
parada respiratória, 
isso é uma emergência, 
pois compromete a 
manutenção da vida da 
pessoa.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde18
Resumo
Além dos conceitos apresentados – e que serão aplicados no decor-
rer dos estudos de nossa disciplina – pudemos perceber que, por mais que 
não nos interessemos pela política de saúde de nosso município ou Estado, 
somos atores passíveis de necessitar de um sistema que é de todos e para to-
dos. Portanto, se hoje não somos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 
amanhã podemos vir a precisar da rede de saúde que está se desenhando em 
nosso Estado. Assim, se tivermos a oportunidade de avaliarmos essa rede e 
propor melhorias para ela, devemos fazer não somente pelos outros mas por 
nós e por nossa família. 
Atividades de aprendizagem
1) Cite duas situações vividas por você ou por alguém que você conheça que 
necessitaram de um serviço de saúde e que tiveram dificuldade ou facilida-
de de acesso à rede de assistência à saúde (consultas, exames, internações, 
atendimentos de urgência ou emergência, etc.) em seu município, microrre-
gião ou macrorregião.
2) Utilizando a questão acima, informe como você corrigiria os problemas 
ou dificuldades detectadas por você. Cite apenas dois itens considerados os 
mais críticos e importantes a serem resolvidos. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntroduçãoà Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
19
Aula 2 – Conhecendo melhor a rede de 
atenção à saúde
Objetivo
Quando falamos em informação como instrumento de planejamen-
to e falamos de gerenciamento de uma rede de atenção à saúde, necessita-
mos conhecer o que temos disponível em nossa rede em todos os seus níveis 
de atenção, tendo como base a Atenção Primária à Saúde.
2.1 Visão do sistema de saúde atualmente
De acordo com o Dr. Eugênio Vilassa Mendes, consultor da Secreta-
ria Estadual da Saúde de Minas Gerais, temos um sistema de saúde fragmen-
tado e que necessita ser avaliado desde a sua base, que hoje chamamos de 
atenção primária à saúde, até o nível mais alto e resolutivo, que é o nível 
terciário da saúde. 
2.2 Conceitos importantes que serão trabalha-
dos no decorrer da aula
2.2.1 Atenção Primária à Saúde (APS)
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS, 2004) define:
"[... ] a Atenção Primária é um conjunto de intervenções de saúde 
no âmbito individual e coletivo que envolve: promoção, prevenção, diag-
nóstico, tratamento e reabilitação. É desenvolvida por meio de exercício de 
práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob forma de 
trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios (território-proces-
so) bem delimitados, das quais assumem responsabilidade."
2.2.2 De acordo com o Plano Diretor de Regionaliza-
ção (PDR) do Estado de Minas Gerais
2.2.2.1 Microrregião de Saúde 
Base territorial de planejamento da atenção básica à saúde com 
capacidade de oferta de serviços ambulatoriais e hospitalares de média com-
plexidade e alguns serviços de alta complexidade, constituída por um ou 
mais módulos assistenciais. Apresenta um nível tecnológico de complexidade 
III-2 e abrangência intermunicipal (média complexidade).
Fragmentado: Fazer em 
fragmentos, quebrado.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde20
2.2.2.2 Polo Microrregional 
Município que pelo seu nível de resolubilidade, capacidade de ofer-
ta de serviços, acessibilidade e situação geográfica, polariza os municípios 
da microrregião. Apresenta um nível tecnológico de complexidade III-2 e 
abrangência intermunicipal.
2.2.2.3 Macrorregião 
Base territorial de planejamento da atenção à saúde no Estado de 
Minas Gerais que engloba regiões e microrregiões de saúde em função da 
possibilidade de oferta e acesso a serviços de saúde de maior complexidade. 
Apresenta um nível tecnológico de complexidade V e abrangência macror-
regional.
2.2.2.4 Polo Macrorregional 
Município da macrorregião que oferece os serviços de saúde de 
maior nível de complexidade e polariza regiões e ou microrregiões de saúde. 
Apresenta um nível tecnológico de complexidade V e abrangência macror-
regional.
2.3 As relações entre os territórios sanitários e 
os níveis de atenção à saúde, segundo Eugenio 
Vilaça Mendes (2001) – Consultor da Secretaria 
de Estado da Saúde de Minas Gerais
2.3.1 Macrorregional
A autossuficiência em atenção terciária (alta Complexidade).
2.3.2 Microrregional
A autossuficiência em atenção secundária à saúde (média comple-
xidade).
2.3.3 O território da atenção primária à saúde
A área de abrangência da atenção primária à saúde. 
2.3.4 O território da microárea
A área de abrangência de agentes comunitários de saúde. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 21
2.4 Definições do Conselho Nacional de Secre-
tário de Saúde (CONASS)
2.4.1 Média complexidade
A média complexidade ambulatorial é composta por ações e ser-
viços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da 
população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a 
disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tec-
nológicos para o apoio diagnóstico e tratamento.
2.4.2 Alta complexidade
Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolvem alta 
tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços 
qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção 
básica e de média complexidade).
2.5 Popularizando os conceitos
Popularmente, dizemos que a atenção primária à saúde são proce-
dimentos (atendimentos) realizados pelas nossas equipes de saúde da família 
que são responsáveis pela atenção básica (promoção e prevenção) à saúde. 
A atenção primária não necessita de grandes recursos tecnológicos em saú-
de, nem de médicos especialistas e de acordo com estudos realizados, a APS 
pode resolver em torno de 70 a 80% dos problemas de saúde que ocorrem 
dentro do município, isso se suas equipes de Estratégia Saúde da Família 
(ESF - antigo PSF) estiverem devidamente implantadas e implementadas 
dentro do município. O recurso financeiro é repassado pelo Governo Federal 
mensalmente, através da apresentação do Boletim de Produção Ambulatorial 
(BPA) que é digitado no Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/
SUS) que pode ser Produção Ambulatorial Básica (PAB), Fração Assistencial 
Especializada (FAE ou FAEC), que é um recurso extra teto (complementar). 
Além deste recurso financeiro Federal, o Estado de Minas Gerais repassa re-
cursos de incentivo financeiro de programas chamados estruturadores como 
complemento para o atendimento dos munícipes (Saúde em Casa, Farmácia 
de Minas, etc).
Quanto à média complexidade, é realizada somente nos pólos das 
microrregiões, pois necessitam de uma tecnologia mais avançada, de profis-
sionais e serviços especializados. O seu financiamento é pela Programação 
Pactuada Integrada (PPI) que, na verdade, é um acordo que é feito entre os 
municípios quanto ao atendimento de seus munícipes. Mas para que os muni-
cípios pólo possam receber o recurso financeiro pactuado na PPI, necessita-
-se credenciar o serviço ou prestador de serviço junto ao Ministério da Saúde 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde22
ou Secretaria de Estado da Saúde. Há, também, a contrapartida financeira 
do Estado de Minas Gerais, através dos repasses financeiros para os progra-
mas estruturadores, como o Centro Viva Vida (cuida da saúde da mulher, da 
criança, do adolescente e do homem), Centro Mais Vida (Atenção ao Idoso), 
Hiperdia (cuida dos diabéticos e hipertensos), Pro-Hosp (Programa de Forta-
lecimento dos Hospitais), Urgência e Emergência, além dos apoios logísticos 
Sistema Estadual de Transporte em Saúde (SETS), Assistência Farmacêutica 
(AF) entre outros. 
A alta complexidade – como a hemodiálise, por exemplo – pode ser 
realizada em pólos dos municípios, facilitando o acesso do usuário ao serviço de 
saúde, mas normalmente, em sua grande maioria, é realizada no pólo da ma-
crorregião onde se dispõe de tecnologias caras e serviços mais especializados.
A microrregião são territórios sanitários criados para facilitar o 
acesso dos usuários ao sistema (rede de atenção à saúde) e que têm o seu 
financiamento voltado para o atendimento da média complexidade. Quan-
to à macrorregião, podemos dizer que é um território sanitário que tem a 
sua população de atendimento ampliada, e agrupa várias microrregiões que 
recebem recursos financeiros, através da PPI, de todos os municípios que 
compõem a sua área de abrangência. Uma macrorregião geralmente é com-
posta por municípios de mais de uma Gerencia Regional de Saúde, no caso da 
Macro Norte de Minas Gerais, temos as Gerências de Montes Claros, Pirapora 
e Januária que, juntas, representam 09 microrregiões e 86 municípios, tendo 
o seu pólo macro localizado na cidade de Montes Claros-MG. Também neces-
sita de um transporte, seja ele municipal ou SETS, que possibilite ou facilite 
a chegada do usuário ao serviço. 
2.6 Como elaborar um planejamento para a 
saúde 
Primeiramente, nós devemos saber como está estruturadoo nosso 
serviço na atenção primária à saúde. Quantas equipes de ESF temos im-
plantadas em nosso município? Qual a população coberta por essa equipe? 
Se temos população descoberta pela ESF, qual a quantidade de habitantes e 
qual o seu percentual em relação à população geral? Quais os serviços que 
temos disponíveis em nossa microrregião para atender a nossa população, 
onde e como devo enviar a minha população para atendimento? Quais os 
serviços que temos disponíveis em nossa macrorregião para atender a nossa 
população, para onde e como devo enviar a minha população? Como es-
tão definidos esses fluxos de encaminhamento e atendimento da população? 
Quais os programas e sistemas que tenho disponíveis em minha rede de saú-
de municipal?
Depois de respondidas as perguntas acima, devo procurar saber 
quais são as pactuações que o município tem com o Estado e a União e se o 
município tem um plano municipal de saúde para que possamos saber quais 
as metas que foram colocadas neste plano.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 23
Somente depois de termos em mãos todos esses dados é que pode-
mos fazer o nosso plano de ação e elaborar o nosso planejamento, criando 
instrumentos de monitoramento e avaliação. Neste momento, poderemos 
saber se a equipe disponível é suficiente ou se precisaremos de mais pessoas 
para auxiliar na organização do serviço com o objetivo de otimizar os recur-
sos e poder orientar melhor o nosso gestor na gerência da rede de saúde do 
município.
Programas: Têm diretrizes a serem seguidas e são responsáveis 
pelo levantamento de dados de sua área de abrangência que serão utilizados 
nos sistemas de informação para a correta análise.
Sistemas: Geralmente são sistemas informatizados, utilizados para 
lançamento dos dados coletados pela equipe de colaboradores nos diversos 
pontos de atenção à saúde que auxiliarão na análise.
Exemplo: Programa de Saúde da Família (PSF), que hoje é uma Es-
tratégia de Saúde da Família (ESF), possui diretrizes e ações a serem reali-
zadas em sua área de abrangência (micro áreas) e o Sistema de Informação 
de Atenção Básica Municipal (SIABMUN) é um sistema que consolida todas as 
ações realizadas por todas as equipes de ESF e nos oferece relatórios geren-
ciais por microárea, equipe e uma visão geral dos atendimentos realizados 
dentro do município. 
2.7 Como fazer essa análise para realizar um 
planejamento eficiente?
Primeiramente, devemos ter com referência a nossa atenção pri-
mária à saúde, como é apresentado no fluxograma abaixo. 
Figura 8: Novo Modelo da Atenção Primária a Saúde (APS) em Minas Gerais.
Fonte: MENDES (2001), Eugênio Vilaça – Consultor da SES\MG.
Otimizar: Aproveitar, 
utilizar ou utilizar 
melhor, ou de forma 
mais produtiva. 
Aperfeiçoar (um 
programa) a fim de 
que realize sua função 
no menor tempo ou 
no menor número de 
pessoas possíveis. 
Pactuações: Combinar, 
ajustar, contratar.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde24
Na próxima aula, iremos aprender como podemos ter acessos aos 
dados processados dentro do município e enviados para o Ministério da Saúde.
Resumo
Neste módulo, podemos verificar que para definirmos uma estraté-
gia de monitoramento e acompanhamento de algum indicador ou programa 
dentro do nosso sistema de saúde, temos que ter uma visão bem ampliada da 
situação atual de nosso sistema de saúde, ou seja, um planejamento define 
onde queremos chegar e, para isso, devemos saber onde estamos e o que 
temos disponível para trabalhar, isto é, um diagnóstico situacional.
Exemplo prático do resumo:
Quando fazemos um plano de saúde particular, temos como refe-
rência a sede de nosso convênio, ou seja, suponhamos que temos um con-
vênio com a UNIMED; quando necessitamos de uma consulta, ligamos para a 
UNIMED para sabermos quais são os profissionais que estão autorizados para 
atender a minha família, pegamos o telefone, ligamos e agendamos uma 
consulta ou um exame. Quando for necessário um atendimento mais espe-
cializado, levamos o formulário de autorização para a sede da UNIMED e eles 
autorizam a realização de nosso exame ou procedimento de média ou alta 
complexidade, indicando para nós onde devemos realizar o procedimento. 
Assim é o nosso sistema de saúde, só que devemos procurar a Secretaria 
Municipal de Saúde para que os procedimentos sejam encaminhados dentro 
da rede de assistência à saúde.
Atividades de aprendizagem
1) Você conhece como funciona o sistema de saúde de seu município, micror-
região e macrorregião? Por quê?
2) O seu município tem um plano municipal de saúde?
3) Você tem conhecimento do recurso financeiro disponibilizado para o seu 
município?
4) Você conhece a PPI de seu município?
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
25
Aula 3 – Aprendendo a trabalhar com o 
TABNET
Objetivo
O objetivo desta aula é orientar os alunos na navegação pelo site 
oficial do DATASUS, onde teremos vários dados quantitativos importantes 
para trabalharmos em nosso planejamento e criar instrumentos para moni-
toramento de ações e indicadores.
3.1 Tabulando dados 
Muitas vezes, não conseguimos saber com precisão todas as infor-
mações de que necessitamos, como por exemplo, é importante ressaltar que 
nem todas as informações solicitadas na aula 2 em atividade de aprendizado 
foram fáceis de adquirir. Essa dificuldade é real mesmo para as pessoas que 
trabalham dentro do sistema de saúde, pois a rotatividade de pessoas den-
tro deste contexto é muito grande. Contudo, deve-se considerar que todas 
as informações processadas pelo município são enviadas para o Ministério 
da Saúde e são disponibilizadas na internet, e isso facilita o acesso a todas 
àquelas geradas dentro do município. Utilizando um recurso disponibilizado 
pelo DATASUS, chamado TABNET (tabulação pela internet), vamos, então, 
aprender o passo a passo para acessarmos uma informação importante para 
o nosso planejamento, lembrando que o mesmo processo poderá ser utiliza-
do para tabularmos outras informações disponibilizadas no site.
3.1.1 Iremos trabalhar com as informações demográfi-
cas (população IBGE)
Esta informação foi escolhida por ser uma das mais importantes 
para um planejamento e monitoramento de indicadores pactuados. Em se-
guida, criaremos um instrumento para coleta de dados para, daí, fazermos 
uma previsão de exames especializados necessários a serem oferecidos para 
a população e indicadores pactuados para atendimento à saúde da mulher.
3.1.2 Passo a passo 
1. Para iniciar, devemos acessar o site: www.datasus.gov.br
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde26
2. Tela inicial:
Figura 9: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/12/2010..
• Selecionar informações de saúde;
• Demográficas e socioeconômicos;
• População residente = Censos;
• Selecione o estado.
3. Tela para tabulação:
Figura 10: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/ 12/2010..
Esta ferramenta nos oferece opções diversas de tabulação dos da-
dos, basta que você escolha o que deseja que se apresente na configuração 
da linha e da coluna; permite, também, em alguns casos, que você selecione 
o conteúdo desejado, como se fosse um filtro a mais da informação, mas em
nosso caso selecionaremos o seguinte:
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 27
• Linha = Sexo
• Coluna= Faixa etária detalhada
• Período disponibilizado = 2009
• Município = município em que você reside
Figura 11: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/12/2010..
Em seguida, você deve clicar na barra de rolagem da tela que fica 
no lado esquerdo do monitor (tela do computador) indo até o final, eem 
seguida clicar na opção “mostrar”.
Figura 12: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/12/2010.
Clicando na opção, copie como CSV, o Tabnet irá gerar um arquivo 
no Excel, apresentando a seguinte tela:
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde28
Figura 13: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/ 12/2010.
Clicando na opção “abrir” na janela de download de arquivo para o 
formato Excel, o sistema automaticamente irá gerar para você uma planilha 
no Excel. Veja a figura seguinte:
Figura 14: Acervo particular.
Fonte: < http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em 10/12/2010.
Neste momento, basta configurar a planilha dentro dos padrões que 
permitam a sua leitura correta.
3.2 Instrumento para auxiliar no monitoramen-
to, metas e pactuações
Um dos dados mais importantes para lançarmos mão no momento de 
um planejamento e principalmente no acompanhamento de um indicador pac-
tuado ou importante para o município é a população detalhada por sexo e faixa 
etária; portanto, um dos instrumentos básicos para nosso planejamento é a 
identificação (estratificação) dessa população. Assim, propomos a tabela que 
será apresentada e que mais tarde será transformada em planilha gerencial. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 29
Lembramos ainda que quanto maior o nível de detalhamento da tabe-
la, mais eficiente será o nosso planejamento e monitoramento, ou seja, se te-
mos em nosso município quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) 
e se pudermos aplicar essa tabela em cada equipe e, dentro dessa equipe em 
cada microárea, seria o ideal, pois, teríamos uma visão de cada microárea, equi-
pe e do município quando consolidarmos as planilhas em planilhas eletrônicas. 
Município: ____________________________ Ano: ___________
ESF: ____________________________ Nº da Micro-área: _____
Responsável pela ESF: __________________________________
Responsável pela Micro-Área: ______________________________
Contato: Telefone: ____________________________________
E-mail do responsável pela ESF:___________________________
POPULAÇÃO GERAL
FAIXA ETÁRIA - ANOS FEMININO MASCULINO TOTAL %
CRIANÇA
< 1 mês
1 a 11 meses
1 a 4 anos
5 a 9 anos
Subtotal crianças
ADOLES-
CENTE
10 a 14 anos
15 a 19 anos
Subtotal adolescentes
ADULTO
20 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
Subtotal adultos
IDOSO
60 a 64 anos 
65 a 69 anos
70 a 74 anos
75 a 79 anos
≥ 80 anos
Subtotal idosos
TOTAL
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde30
Na próxima aula começaremos a construir a nossa planilha, utilizan-
do todas as informações e conhecimentos adquiridos nas aulas anteriores. 
Trabalharemos, neste momento, exclusivamente com a saúde da mulher, 
mais especificamente com os exames de prevenção do câncer do colo do 
útero. 
Resumo
Nesta aula, aprendemos que os dados gerados pelo nosso municí-
pio, referentes a dados produzidos por diversos programas ou sistemas isola-
dos de processamento, são disponibilizados pelo Ministério da Saúde através 
do site do DATASUS. Aprendemos, também, a buscar esses dados e a utilizar 
o tabulador disponível na internet para tabularmos os dados e analisarmos o 
nosso sistema de saúde com um olhar mais cuidadoso.
Sugerimos também um modelo de tabela para mapeamento de nos-
sa população que necessita de um atendimento na rede de saúde disponível.
Exemplo do resumo:
Existe uma pactuação entre o município e a Secretaria de Estado 
da Saúde, que se refere ao número de exames citopatológico – colo do útero, 
mais conhecido como exame de prevenção do câncer de colo uterino – em 
que o município se propõe a oferecer o exame a todas as mulheres na idade 
de 25 a 59 anos, a encaminhar as pacientes que tiverem os seus resultados 
alterados e a realizar o seguimento (acompanhamento) dos casos mais sim-
ples em seu próprio município. Então, para que esse nosso indicador pré-
-definido seja monitorado, precisamos saber quantas mulheres há e onde 
essas mulheres estão dentro do nosso município. Daí a importância da tabela 
sugerida nessa aula. 
 Também, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 
sabemos que: “Inicialmente, um exame deve ser feito a cada ano e, caso 
dois exames seguidos (em um intervalo de 1 ano) apresentarem resultado 
normal, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.” Portanto, pre-
cisamos saber a quantidade de mulheres que devemos atender no decorrer 
do ano para planejarmos a inclusão dessas mulheres na rede de assistência 
à saúde da mulher.
Isso também acontece com a assistência à criança, ao homem, ao 
adolescente, às gestantes, aos idosos, etc.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 31
Atividades de aprendizagem
1) Levantar, junto à Secretaria Municipal de Saúde de seu município ou pelo 
site do DATASUS, a quantidade de equipes de ESF que existe em seu mu-
nicípio, a população coberta por essas equipes e a população total de seu 
município, utilizando a tabela sugerida.
2) Identificar se os exames citopatológicos colhidos nas Unidade de Saúde são 
encaminhados para um laboratório credenciado do próprio município, micro 
ou macrorregião. 
3) Informe-se quanto ao fluxo de encaminhamento das mulheres que tem 
os seus exames alterados. Elas repetem os exames, conforme preconiza-
do? Para onde são encaminhadas quando necessitam de acompanhamento e 
como isso é feito?
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
33
Aula 4 – Construindo planilha com extra-
to populacional, importante para a ela-
boração de todo o nosso planejamento
Objetivo
O objetivo desta aula é construirmos duas planilhas simples e, em 
seguida, interligar essas planilhas, gerando ao final um gráfico de monitora-
mento. 
4.1 Conhecendo outros sistemas e programas 
disponíveis para o Município
Dentro de nosso município temos sistemas de banco de dados que 
têm a sua função específica e a somatória deles nos dá uma visão melhor da 
saúde em nossa localidade.
Temos, também, programas específicos e instrumentos utilizados 
dentro dos diversos sistemas e programas.
Não trabalharemos todos esses sistemas, mas é importante saber 
que para um diagnóstico mais preciso e uma definição de um perfil epide-
miológico dentro de nosso município, esses são programas e sistemas impres-
cindíveis na avaliação e análise. 
Tabela 1 - Sistemas disponibilizados em todos os municípios
SIGLA SIGNIFICADO
SIM Sistema de Informação de Mortalidade
SINASC Sistema de informação de Nascidos Vivos
SIABMUN Sistema de Informação Ambulatorial Básico Municipal
SIA Sistema de Informação Ambulatorial
SISCOLO Sistema de Informação do Colo do Útero
SINAN Sistema de Informação de Notificação de Agravos
SISPRENATAL Sistema de Informação do Pré-Natal
API Avaliação do Programa de Imunização
SIAIH Sistema de Informação de Autorização de Internação Hospitalar
CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
Fonte: NETO, Alfredo Prates.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde34
Tabela 2 - Programas disponibilizados em todos os municípios
 SIGLA SIGNIFICADO
PCFAD Programa de Controle da Febre Amarela e Dengue
PCE Programa de Controle da Esquistossomose
PCL Programa de Controle da Leishmaniose
PCP Programa de Controle da Peste (em alguns municípios)
 
Fonte: NETO, Alfredo Prates. 
Tabela 3 – Instrumentos importantes disponibilizados em todos 
os municípios que são utilizados por programas ou sistemas
 SIGLA SIGNIFICADO
DN Declaração de Nascidos Vivos
DO Declaração de Óbito
CNS Cartão Nacionalde Saúde
FPO Ficha de Programação Orçamentária
BPA Boletim de Produção Ambulatorial
PPI Programa cão Pactuada Integrada
 
Fonte: NETO, Alfredo Prates. 
Existem, ainda, muitos outros programas, como: Hiperdia, Assistên-
cia Farmacêutica, Saúde Bucal, Comitês de Mortalidade Materna e Infantil, 
Comitê de Defesa da Vida, Saúde Mental, Oftalmologia, entre outros.
Lembrando que cada um dos programas ou sistemas tem os seus 
instrumentos de coleta de dados que serão lançados nos sistemas, ou con-
solidados manualmente ou através de planilhas, oferecendo, com isso, um 
panorama mais ampliado da situação de saúde dentro do município e a assis-
tência dentro da rede de atenção à saúde.
4.2 Construindo a nossa planilha 
 Primeiramente, vamos relembrar algumas coisas importantíssimas 
para a utilização do nosso Excel. 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 35
Figura 15: Acervo particular.
Fonte: Printscn da tela do Excel da Microsoft Office 2007. Acesso em 12/12/2010.
Existe uma barreira muito grande quando falamos em Excel, que é 
pensarmos que é muito difícil programarmos uma planilha, quando, na ver-
dade, precisamos somente saber o que queremos programar e, se preciso, 
fazer a fórmula matemática normal e, em seguida, substituir os elementos 
da fórmula por células. Vejamos a seguir:
Figura 16: Acervo particular.
Fonte: Printscn da tela do Excel da Microsoft Office 2007. Acesso em 12/12/2010.
O que é célula para 
o Excel? A célula é o 
encontro de uma coluna 
com uma linha.
Exemplo: Célula C4 
= significa coluna C e 
linha 4
O que é cursor no Excel?
É a indicação da célula 
indicada e aparece 
com suas bordas mais 
escuras.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde36
Na figura 16, podemos ver quão simples é trabalhar com planilhas 
eletrônicas, pois, são operações que são transformadas em uma linguagem 
que a máquina e o aplicativo podem entender.
Exemplo: 
Resultado da célula E7 = queremos que nessa célula nos seja apre-
sentado o resultado da soma de duas outras células C7 e D7, ou seja, que 
sejam somados os valores contidos nessas células. 
4.3 Relembrando alguns sinais do Excel
Lembramos que toda fórmula ou operação que se deseja realizar 
em qualquer célula do Excel deve ser precedida com o sinal de igualdade, 
informando que o resultado apresentado naquela célula deve ser igual ao 
resultado que desejamos.
* Multiplicação
/ Divisão
- Subtração
+ Soma
: Indica um intervalo
Em nossa próxima aula iremos criar uma nova planilha e aprendere-
mos a interligar as planilhas para que tenhamos um resultado que possamos 
utilizar em nosso planejamento. 
Resumo
Nesta aula, nós conhecemos os diversos sistemas e programas dis-
poníveis dentro do município e aprendemos a construir uma planilha simples 
com formulas básicas.
Exemplo do resumo:
Quando desejamos transformar uma simples planilha em um ins-
trumento de gerenciamento simples, prático e de fácil compreensão, temos 
que entender que, primeiramente, devemos também planejar essa planilha, 
sabendo o que queremos ter nela, os campos que devemos nela inserir, a 
forma de coleta de dados para sua alimentação, fórmulas a serem utilizadas 
e em quais células devem apresentar esse resultados. Vamos planejar uma 
planilha simples, seguindo um passo a passo bem simplificado.
1. Título da planilha – deve-se responder a três perguntas básicas: 
O que essa planilha representa? Qual é o nome do município (local)? Qual é 
o período da informação? 
2. Cabeçalho da planilha – Identificação clara das colunas que serão 
apresentadas, facilitando, assim, a leitura de qualquer pessoa que necessitar 
ler a planilha que criamos, não gerando dúvidas quanto à interpretação dos 
dados.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 37
Vamos utilizar a figura 16 – resultado da célula E7.
Matematicamente, temos uma regra de 3 simples, que seria expres-
sa da seguinte forma:
130 100 %
45 X %
Montagem da fórmula: X = 45 x 100 / 130
Basta, agora, substituirmos, dentro da fórmula, os valores pelas 
células correspondentes.
 Digitar dentro da célula F7 = 45 x 100 / 130
 
Observar a figura 16 
45 =célula E7 e 130 = célula E11
Então, a nossa fórmula ficará da seguinte forma = E7 x 100 / E11
Observação: o Valor 100 faz parte da regra de três simples 
Atividades de aprendizagem
1) Criar uma planilha contendo todas as informações do instrumento pro-
posto na aula 3 (igual), tentar, junto à Secretaria Municipal de Saúde de seu 
município, informação sobre a população dentro da faixa etária ou pesquisar 
no site do DATASUS, conforme orientado na aula 3. Programar as células que 
necessitarem de fórmula, conforme orientado na aula 4. Configurar a plani-
lha, lembrando que o percentual, totais e subtotais devem ser apresentados 
em negrito e centralizados.
 
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada
AULA 1
Alfabetização Digital
39
Aula 5 – Construindo planilha para ge-
renciamento de sistema voltado para a 
saúde da mulher
Objetivo
Nesta nossa aula, iremos elaborar uma planilha específica para 
identificarmos a quantidade de atendimentos que devemos oferecer à mu-
lher dentro do sistema de saúde.
5.1 Parâmetros a serem utilizados na planilha
 
Avaliação de necessidade de procedimentos para atendimento a 
mulheres na rede de atenção à saúde da mulher
Município: ___________________________________________
Ano: ___________________
INDICADOR PARÂMETRO P
1. CÂNCER DA MULHER - COLO DE ÚTERO
Quantitativo de mulheres que 
realizam coleta de papanicolau 
a cada 3 anos
33% das mulheres da faixa etária de 
25 a 59 anos devem realizar coleta 
de papanicolau, no ano
33,0
Quantitativo de mulheres com 
exame papanicolau com altera-
ção ou suspeita
1,5% das mulheres podem ter o 
exame de papanicolau com alteração 
no ano
1,5
Quantitativo de mulheres que 
realizam colposcopia
100% das mulheres com exame de 
papanicolau com alteração ou sus-
peita realizam colposcopia
100,0
Quantitativo de mulheres que 
realizam biópsia
100% das mulheres que realizam col-
poscopia realizam também biópsia
100,0
Quantitativo de mulheres com 
biópsia positiva 
66% das mulheres que realizam bióp-
sia têm biópsia com alteração
0,66
Quantitativo de mulheres que 
realizam eletrocauterização
70% das mulheres com biópsia positi-
va fazem eletrocauterização
0,7
Quantitativo de mulheres que 
realizam cirurgia de alta frequ-
ência
30% das mulheres com biópsia positi-
va fazem CAF 0,3
Quantitativo de mulheres com 
câncer de colo de útero que 
necessitam de tratamento na 
alta complexidade
20% das mulheres com biópsia positi-
va podem necessitar de tratamento 
na alta complexidade
0,2
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde40
2. CÂNCER DA MULHER - MAMA
Quantitativo de mulheres que 
realizam rastreamento atra-
vés de exame clínico de mama 
anualmente
100% das mulheres da faixa etária 
de 40 a 49 anos devem realizar exa-
me clínico de mama, no ano
100,0
Quantitativo de mulheres com 
exame clínico de mama alterado
17% das mulheres podem ter o exa-
me clínico de mama alterado
17,0
Quantitativo de mulheres que 
realizam mamografia
100% das mulheres com exame clíni-
co de mama alterado devem realizar 
mamografia imediatamente após a 
suspeição clínica
100,0
100% das mulheres da faixa etária 
de 50 a 69 anos devem realizar ma-
mografia, de dois em dois anos
50,0
Quantitativo de mulheres com 
mamografia alterada
7,0% das mulheres que realizaram 
mamografia podem ter alteração no 
resultado
7,0
Quantitativo de mulheres que 
realizam ultrassonografia ma-
mária
66% das mulheres com mamografia 
alterada podem necessitarde ultras-
sonografia mamária
0,66
Quantitativo de mulheres que 
realizam biópsia excisional
34% das mulheres com mamografia 
alterada podem necessitar de bióp-
sia excisional
0,34
3. PRÉ-NATAL
Quantitativo de gestantes / 
município / ano
Último nº de nascidos vivos disponí-
vel no SINASC + 10%
1,75
Quantitativo de gestantes de 
risco habitual
85% do total das gestantes podem 
ser de risco habitual
85,0
Quantitativo de gestantes de 
alto risco
15% do total das gestantes podem 
ser de alto risco
15,0
Quantitativo de exames para 
gestantes de risco habitual
100% das gestantes de risco habitual 
fazem 15 exames durante o pré-
-natal
100,0
Quantitativo de exames para 
gestantes de alto risco
100% das gestantes de alto risco fa-
zem NO MÍNIMO 15 exames durante 
o pré-natal
100,0
Quantitativo de ultrassonogra-
fias para gestantes de alto risco
100% das gestantes de alto risco 
fazem 3 ultrassonografias durante o 
pré-natal
100,0
Quantitativo de cardiotocogra-
fias para gestantes de alto risco
100% das gestantes de alto risco 
fazem 2 cardiotocografias durante o 
pré-natal
100,0
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 41
4. PARTO
Quantitativo de partos normais 75% do total de partos podem ser 
normais
75,0
Quantitativo de partos cesáreas 25% do total de partos podem ser 
cesáreas
25,0
Tempo médio de internamento 
de parto normal e cesariana
Média de 3 dias 3,0
Quantitativo de necessidade de 
leitos gerais
2,5 a 3 leitos para cada 1.000 habi-
tantes
2,5
Quantitativo de necessidade de 
leitos para pré-parto
no mínimo 2 leitos por sala de Parto. 2,0
Quantitativo de salas de parto
Até 350 partos: 1 normal e 1 reversí-
vel (normal ou cirúrgico)
Mais de 350: 2 para parto normal e 1 
para cirúrgico
2,5
Quantitativo de necessidade de 
leitos em Unidade Recuperação 
(pós-cirúrgico)
2 a 3 leitos por Sala Cirúrgica 2,5
Quantitativo de leitos em Aloja-
mento Conjunto
nº de partos / 97* 
( 97 = 365 dias do ano X 80% de taxa 
de ocupação / 3 dias de média de 
permanência)
Quantitativo de leitos em 
Unidade Neonatal de Cuidados 
Progressivos
3 leitos para cada 1.000 nascidos 
vivos
 
Quantitativo de necessidade de 
leitos UTI neonatal
1,5 leitos para cada 1.000 nascidos 
vivos
0,15
Quantitativo de necessidade de 
leitos UTI adulto
7% do nº de leitos 
5. PUERPÉRIO
Quantitativo de puérperas 100% do total das puérperas re-
alizam consulta de puerpério na 
atenção primária
100,0
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde42
5.2 Construção das planilhas para auxiliar no 
gerenciamento no atendimento das mulheres 
Criar um arquivo no Excel, dentro de uma pasta que você desejar, 
com o nome que seja de fácil localização mas que tenha quatro abas identi-
ficadas, conforme apresentado na figura abaixo (figura 17):
 
Figura 17: Planilha de extrato populacional criado pela SES\MG, voltado para a APS.
Fonte: Secretária de Estado da Saúde de Minas Gerais.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 43
Planilha de população
POPULAÇÃO GERAL
FAIXA ETÁRIA - ANOS FEMININO MASCULINO TO-
TAL
%
CRIANÇA
< 1 mês 0 #DIV/0!
1 a 11 meses 0 #DIV/0!
1 a 4 anos 0 #DIV/0!
5 a 9 anos 0 #DIV/0!
Subtotal crianças 0 0 0 #DIV/0!
ADOLES-
CENTE
10 a 14 anos 0 #DIV/0!
15 a 19 anos 0 #DIV/0!
Subtotal
adolescentes
0 0 0 #DIV/0!
ADULTO
20 a 24 anos 0 #DIV/0!
25 a 29 anos 0 #DIV/0!
30 a 34 anos 0 #DIV/0!
35 a 39 anos 0 #DIV/0!
40 a 44 anos 0 #DIV/0!
45 a 49 anos 0 #DIV/0!
50 a 54 anos 0 #DIV/0!
55 a 59 anos 0 #DIV/0!
Subtotal adultos 0 0 0 #DIV/0!
IDOSO
60 a 64 anos 0 #DIV/0!
65 a 69 anos 0 #DIV/0!
70 a 74 anos 0 #DIV/0!
75 a 79 anos 0 #DIV/0!
≥ 80 anos 0 #DIV/0!
Subtotal idosos 0 0 0 #DIV/0!
TOTAL 0 0 0 #DIV/0!
Apresentarei somente as fórmulas de uma das linhas e as demais 
seguirão a mesma estrutura, alterando somente o endereço as células.
 Total = SOMA(E4:F4)
 Percentual = G4*100/G$27
 Subtotal = SOMA(F4:F7)
 Total geral = SOMA(F26;F20;F11;F8)
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde44
Para que as fórmulas deem certo, você deve construir a sua plani-
lha iniciando pela célula B2, com o título (população geral) e finalizando na 
célula H27, com o percentual total.
Planilha de parâmetro
PARÂMETROS PARA O DIMENSIONAMENTO
INDICADOR PARÂMETRO P
1. CÂNCER DA MULHER - COLO DE ÚTERO
Quantitativo de mulheres que 
realizam coleta de papanico-
lau a cada 3 anos
33% das mulheres da faixa etária de 
25 a 59 anos devem realizar coleta de 
papanicolau, no ano
33,0
Quantitativo de mulheres com 
exame papanicolau com alte-
ração ou suspeita
1,5% das mulheres podem ter o exame 
de papanicolau com alteração no ano 1,5
Quantitativo de mulheres que 
realizam colposcopia
100% das mulheres com exame de 
papanicolau com alteração ou suspeita 
realizam colposcopia
100,0
Quantitativo de mulheres que 
realizam biópsia
100% das mulheres que realizam col-
poscopia realizam também biópsia
100,0
Quantitativo de mulheres com 
biópsia positiva
66% das mulheres que realizam biópsia 
têm biópsia com alteração
0,66
Quantitativo de mulheres que 
realizam eletrocauterização
70% das mulheres com biópsia positiva 
fazem eletrocauterização
0,7
Quantitativo de mulheres 
que realizam cirurgia de alta 
frequência
30% das mulheres com biópsia positiva 
fazem CAF 0,3
Quantitativo de mulheres com 
câncer de colo de útero que 
necessitam de tratamento na 
alta complexidade
20% das mulheres com biópsia positiva 
podem necessitar de tratamento na 
alta complexidade
0,2
2. CÂNCER DA MULHER - MAMA
Quantitativo de mulheres que 
realizam rastreamento através 
de exame clínico de mama 
anualmente
100% das mulheres da faixa etária de 
40 a 49 anos devem realizar exame 
clínico de mama, no ano
100,0
Quantitativo de mulheres 
com exame clínico de mama 
alterado
17% das mulheres podem ter o exame 
clínico de mama alterado 17,0
Quantitativo de mulheres que 
realizam mamografia
100% das mulheres com exame clínico 
de mama alterado devem realizar 
mamografia imediatamente após a 
suspeição clínica
100,0
100% das mulheres da faixa etária de 
50 a 69 anos devem realizar mamogra-
fia, de dois em dois anos
50,0
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 45
Quantitativo de mulheres com 
mamografia alterada
7,0% das mulheres que realizaram 
mamografia podem ter alteração no 
resultado
7,0
Quantitativo de mulheres 
que realizam ultrassonografia 
mamária
66% das mulheres com mamografia 
alterada podem necessitar de ultrasso-
nografia mamária
0,66
Quantitativo de mulheres que 
realizam biópsia excisional
34% das mulheres com mamografia 
alterada podem necessitar de biópsia 
excisional
0,34
3. PRÉ-NATAL
Quantitativo de gestantes / 
município / ano
Último nº de nascidos vivos disponível 
no SINASC + 10%
1,75
Quantitativo de gestantes de 
risco habitual
85% do total das gestantes podem ser 
de risco habitual
85,0
Quantitativo de gestantes de 
alto risco
15% do total das gestantes podem ser 
de alto risco
15,0
Quantitativo de exames para 
gestantes de risco habitual
100% das gestantes de risco habitual 
fazem 15 exames durante o pré-natal
100,0
Quantitativo de exames para 
gestantes de alto risco
100% das gestantes de alto risco fazem 
NO MÍNIMO 15 exames durante o pré-
-natal
100,0
Quantitativo de ultrassono-
grafias para gestantes de alto 
risco
100% das gestantes de alto risco fazem 
3 ultrassonografias durante o pré-natal
100,0
Quantitativo de cardiotoco-
grafias para gestantesde alto 
risco
100% das gestantes de alto risco fazem 
2 cardiotocografias durante o pré-natal
100,0
4. PARTO
Quantitativo de partos nor-
mais
75% do total de partos podem ser 
normais
75,0
Quantitativo de partos cesá-
reas
25% do total de partos podem ser 
cesáreas
25,0
Tempo médio de internamen-
to de parto normal e cesariana
Média de 3 dias 3,0
Quantitativo de necessidade 
de leitos gerais
2,5 a 3 leitos para cada 1.000 habitan-
tes
2,5
Quantitativo de necessidade 
de leitos para pré-parto
No mínimo 2 leitos por sala de Parto. 2,0
Quantitativo de salas de parto
Até 350 partos: 1 normal e 1 reversível 
(normal ou cirúrgico) Mais de 350: 2 
para parto normal e 1 para cirúrgico
2,5
Quantitativo de necessidade 
de leitos em Unidade Recupe-
ração (pós-cirúrgico)
2 a 3 leitos por Sala Cirúrgica 2,5
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde46
Quantitativo de leitos em 
Alojamento Conjunto
Nº de partos / 97* ( 97 = 365 dias do 
ano X 80% de taxa de ocupação / 3 
dias de média de permanência)
Quantitativo de leitos em 
Unidade Neonatal de Cuidados 
Progressivos
3 leitos para cada 1.000 nascidos vivos
Quantitativo de necessidade 
de leitos UTI neonatal
1,5 leitos para cada 1.000 nascidos 
vivos
0,15
Quantitativo de necessidade 
de leitos UTI adulto
7% do nº de leitos
5. PUERPÉRIO
Quantitativo de puérperas 100% do total das puérperas realizam 
consulta de puerpério na atenção 
primária
100,0
Observações:
• Nesta planilha, não temos fórmulas.
• Iniciar na célula B2 e finalizar na célula D42.
Planilha Mulher
PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO MULHER
TERRITÓ-
RIO
ATIVIDADE PARÂMETRO NECESSIDA-
DE/ ANO
CÂNCER DA MULHER - CÓLO DE ÚTERO
ATENÇÃO 
PRIMÁRIA 
À SAÚDE
Realizar papanicolau nas 
mulheres entre 25 e 59 
anos, de três em três anos, 
após dois resultados conse-
cutivos sem alteração
100% das mulheres rea-
lizando papanicolau nas 
Unidades Básicas, de três 
em três anos
0 mulhe-
res
CENTRO 
VIVA VIDA
Realizar colposcopia nas 
mulheres com papanicolau 
com resultado alterado
100% das mulheres com 
papanicolau alterado 
realizando colposcopia no 
Centro Viva Vida
0 colpos-
copias
Realizar biópsia nas mu-
lheres com papanicolau 
com resultado alterado
100% das mulheres com 
papanicolau alterado rea-
lizando biópsia no Centro 
Viva Vida
0 Bióp-
sias
Realizar eletrocauteri-
zação nas mulheres com 
biópsia alterada
70% das mulheres com 
biópsia alterada realizan-
do eletrocauterização no 
Centro Viva Vida
0
Eletro-
cau- 
teriza-
ções
Realizar cirurgia de alta 
frequência nas mulheres 
com biópsia alterada
30% das mulheres com bi-
ópsia alterada realizando 
CAF no Centro Viva Vida
0 CAFs
ATENÇÃO 
TERCI-
ÁRIA À 
SAÚDE
Realizar tratamento nas 
mulheres com biópsia al-
terada que necessitam de 
acesso a serviços de maior 
complexidade tecnológica
20% das mulheres com 
biópsia alterada referen-
ciadas para a atenção 
terciária
0 mulhe-
res
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 47
CÂNCER DA MULHER - MAMA
ATENÇÃO 
PRIMÁRIA 
A SAÚDE
Realizar rastreamento, 
através de exame clínico 
de mamas, nas mulheres 
entre 40 e 49 anos
100% das mulheres entre 
40 e 49 anos realizando 
exame clínico anual na 
atenção primária
0
exames 
clínicos
CENTRO 
VIVA VIDA
Realizar rastreamento, 
através de mamografias, 
nas mulheres entre 50 e 
69 anos; de dois em dois 
anos
100% das mulheres entre 
50 e 69 anos realizando 
mamografia de rastrea-
mento, de dois em dois 
anos
0
mamo-
grafias
Realizar mamografia de 
confirmação de diagnóstico 
nas mulheres com exame 
clínico alterado
100% das mulheres entre 
40 e 49 anos com alte-
ração no exame clínico 
realizando mamografia de 
confirmação
0
mamo-
grafias
Realizar ultrassonografia 
mamária nas mulheres que 
necessitarem
66% das mulheres com 
mamografia alterada 
podem necessitar de ul-
trassonografia mamária
0
ultras- 
sono-
grafias
Realizar biópsia excisional 
nas mulheres que necessi-
tarem
34% das mulheres com 
mamografia alterada po-
dem necessitar de biópsia 
excisional
0
bióp-
sias 
exci-
sionais
Inicia a planilha na célula A1 e finaliza na célula E15.
Fórmulas a serem utilizadas - Câncer da Mulher – Colo do Útero
Sequência Fórmula
1ª =(População!E13+População!E14+População!E15+População!E16+Po
pulação!E17+População!E18+População!E19)/3
2ª =D4*Parâmetro!D6%
3ª =D5
4ª =((D6/3)*2)*Parâmetro!D10
5ª =((D6/3)*2)*Parâmetro!D11
6ª =D5*Parâmetro!D12
Fórmulas a serem utilizadas - Câncer da Mulher – Mama
Sequência Fórmula
1ª =População!E16+População!E17
2ª =(População!E18+População!E19)*Parâmetro!D17%
3ª =D11*Parâmetro!D15%
4ª =(D13+D12)*Parâmetro!D18%*Parâmetro!D19
5ª =(D12+D13)*Parâmetro!D20*Parâmetro!D18%
 
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde48
Resumo
Nesta aula, nós aprendemos a programar planilhas utilizando fór-
mulas simples e ligação entre planilhas, o que nos possibilita uma visão da 
necessidade de procedimentos para atender a rede de assistência à saúde 
da mulher dentro do município de acordo com a quantidade de mulheres a 
serem encaminhadas para atendimento nos níveis secundário e terciário.
Atividades de aprendizagem
1) Criar um arquivo no Excel com as planilhas acima apresentadas e inserir 
todas as fórmulas. Em seguida, preencher a planilha de população para que 
todos os resultados sejam calculados automaticamente.
e-Tec Brasil/CEMF/UnimontesIntrodução à Informática Aplicada 49
Referências
BUARQUE, Aurélio H. F.. Mini Aurélio – O DICIONÁRIO DA LINGUA PORTIGUE-
SA. 7ª Edição – Editora Positivo – Novembro de 2008
CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Assistência de Média 
e Alta Complexidade no SUS – Volume 9
MENDES, Eugênio Vilaça (2001) – Novo modelo proposto para a Atenção Pri-
mária á Saúde no Estado de Minas Gerais – Apresentação em uma oficina de 
redes de atenção (2002)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE MINAS GERAIS (SES/MG) - Plano Diretor 
de Regionalização do Estado de Minas Gerais - 2001/2004 – Regionalização 
com hierarquização
Sites
Instituto Nacional do Câncer (INCA) <http://www.inca.gov.br/conteudo_view.
asp?id=326>
DATASUS <http://www.datasus.gov.br> 
Viva Mulher <http://vivamulher.saude.mg.gov.br>
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde50
Currículo do professor conteudista
Alfredo Prates Neto
1996 - Bacharel em Ciências Contábeis – Universidade Estadual de Montes 
Claros – UNIMONTES 
1997 - Pós–Graduado “Latu-Sensu” em Contabilidade – Universidade Estadual 
de Montes Claros – UNIMONTES
2000 – Curso de Epidemiologia, Bioestatística e Computação Aplicada ao Ser-
viço de Saúde – Universidade Federal de Minas Gerais – Faculdade de Medi-
cina
2002 –Curso Básico de Vigilância Epidemiológica – Secretaria de Estado da 
Saúde de Minas Gerais – SES/MG
2004 – Curso de Elaboração e Gestão de Projetos de Pesquisa em Saúde – 
Fundação Ezequiel Dias e Escola de Saúde Pública de Minas Gerais 
2008 – Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos em Gestão da 
Qualidade em Saúde – Escola de Saúde Pública de Minas Gerais – ESP/MG
2008 – Curso de Gerenciamento de Risco para Gestão da Qualidade – IQG
2008 – Curso de Planejamento Estratégico para Gestão da Qualidade – IQG
2008 – Curso de Gerenciamento de Processos para Gestão da Qualidade – IQG
2008 – Curso de Gerenciamento de Risco para Gestão da Qualidade – IQG
2008 – Curso Formação para Auditores do Sistema Gestão da Qualidade – IQG
2009 - Pós–Graduado “Latu-Sensu” em Gestão Hospitalar – Universidade Es-
tadual de Montes Claros – UNIMONTES
2009 - Oficina de Instrumentos de Planejamento em Saúde – PLANEJASUS – 
Secretaria Estadual deSaúde de Minas Gerais – SES/MG
 
Informações Profissionais
Professor da Escola Técnica de Saúde da UNIMONTES.
Auxiliar Administrativo e técnico de processamento do Centro de Processa-
mento de Dados da Diretoria Regional de Saúde de Montes Claros.
Coordenador do Núcleo de Informações da Gerência Regional de Saúde de 
Montes Claros.
Coordenador do Núcleo de Atenção a Saúde da Gerencia Regional de Saúde 
de Montes Claros.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes Gerência em Saúde52
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil 
	Palavra do professor conteudista
	Projeto instrucional
	Aula 1 - Conhecendo melhor a nossa disciplina 
	1.1 Introdução à Informática Aplicada
	Resumo
	Atividades de aprendizagem
	Aula 2 – Conhecendo melhor a rede de atenção à saúde
	2.1 Visão do sistema de saúde atualmente
	2.2 Conceitos importantes que serão trabalhados no decorrer da aula
	2.3 As relações entre os territórios sanitários e os níveis de atenção à saúde, segundo Eugenio Vilaça Mendes (2001) – Consultor da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais
	2.4 Definições do Conselho Nacional de Secretário de Saúde (CONASS)
	2.5 Popularizando os conceitos
	2.6 Como elaborar um planejamento para a saúde 
	2.7 Como fazer essa análise para realizar um planejamento eficiente?
	Resumo
	Atividades de aprendizagem
	Aula 3 – Aprendendo a trabalhar com o TABNET
	3.1 Tabulando dados 
	3.2 Instrumento para auxiliar no monitoramento, metas e pactuações
	Resumo
	Atividades de aprendizagem
	Aula 4 – Construindo planilha com extrato populacional, importante para a elaboração de todo o nosso planejamento
	4.1 Conhecendo outros sistemas e programas disponíveis para o Município
	4.2 Construindo a nossa planilha 
	4.3 Relembrando alguns sinais do Excel
	Resumo
	Atividades de aprendizagem
	Aula 5 – Construindo planilha para gerenciamento de sistema voltado para a saúde da mulher
	5.1 Parâmetros a serem utilizados na planilha
	5.2 Construção das planilhas para auxiliar no gerenciamento no atendimento das mulheres 
	Resumo
	Atividades de aprendizagem
	Referências
	Currículo do professor conteudista

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