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PLANO DE TRABALHO ESTÃ_GIO SUPERVISIONADO II_ENFERMAGEM 1

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PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 1ª ATIVIDADE 
TEMA: TERRITORIALIZAÇÃO 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO ........................................................................................................3 
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5 
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7 
2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7 
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................9 
4. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 12 
4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12 
4.2 Plano de ensino .................................................................................................................................... 13 
5. SITUAÇÃO PROBLEMA ............................................................................................................................ 15 
5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15 
5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO 
 
Para entendermos o que é a territorialização, é importante que primeiramente seja 
compreendido o conceito de território e das áreas de risco. 
A concepção mais comum de território é a de um espaço geográfico delimitado por divisões 
administrativas, que hoje dão origem a bairros, cidades, estados e países. A palavra território vem do 
latim territorium, que significa terra que pertence a alguém. Qualquer espaço definido e delimitado 
por e a partir de relações de poder se caracteriza como território (COLUSSI; PEREIRA, 2016). 
Cada território tem as suas particularidades, que configuram diferentes perfis demográficos, 
epidemiológicos, econômicos, sociais, culturais e políticos, os quais se encontram em constante 
transformação. Assim, a atuação das equipes de saúde sobre esse território tem de considerar esses 
perfis. Os profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica devem se apropriar dessas 
características, precisam dialogar com os atores, para que tenham poder de atuação sobre a realidade 
onde atuam e à qual também pertencem (COLUSSI; PEREIRA, 2016). 
Já os riscos são inerentes à condição humana, ou seja, fazem parte da nossa vida. Estão por toda 
parte, em todo lugar, porém distribuídos de maneira heterogênea no território. As áreas que 
concentram determinados riscos são denominadas áreas de risco (COLUSSI; PEREIRA, 2016). 
As áreas de risco, portanto, são partes de um determinado território que, por suas características, 
apresentam mais chances de que algo indesejado aconteça. 
A definição da área de risco pode variar conforme o que seja esse algo indesejado. Para a Defesa 
Civil, por exemplo, tratam-se de locais com maior risco de enchentes ou desmoronamentos. Na 
Estratégia de Saúde da Família (ESF), consideramos como de risco as áreas em que os moradores, de 
maneira geral, têm seus níveis de saúde inferiores aos do restante da população do território, 
 
 
 
apresentam mais chances de adoecer ou, ainda, quando têm a mesma doença que pessoas de outro 
local, desenvolvem-na em maior gravidade ou com maiores complicações. Alguns exemplos de 
condições que definem uma área como sendo de risco são: 
 Acesso precário a bens e serviços (tratamento da água, tratamento de esgoto, coleta de lixo 
etc.). 
 Poluição. 
 Violência. 
 Consumo de drogas. 
 Desemprego. 
 Analfabetismo. 
A presença de um maior número dessas características corresponde a maior risco para a 
população. 
A territorialização em saúde é denominada como o processo de reconhecimento do território. 
Pode ser visto como uma prática, um modo de fazer, uma técnica que possibilita o reconhecimento do 
ambiente, das condições de vida e da situação de saúde da população de determinado território, assim 
como o acesso dessa população a ações e serviços de saúde, viabilizando o desenvolvimento de 
práticas de saúde voltadas à realidade cotidiana das pessoas (COLUSSI; PEREIRA, 2016). 
O processo de territorialização será capaz de induzir as transformações desejadas quando 
concebido e praticado de maneira ampla: 
 Um processo de habitar e vivenciar um território. 
 
 
 
 Uma técnica e um método de obtenção e análise de informações sobre as condições de 
vida e saúde de populações. 
 Um instrumento para se entender os contextos de uso do território em todos os níveis 
das atividades humanas (econômicos, sociais, culturais, políticos etc.) 
 “Um caminho metodológico de aproximação e análise sucessivas da realidade para a 
produção social da saúde” (GODIM, 2011, p.199) 
Cabe destacar que o processo de territorialização ocorre simultaneamente as demais 
atividades das equipes, ou seja, deve ser incorporado na sua rotina. Pense que, ao sair no território 
para realizar uma visita domiciliar, por exemplo, você já pode coletar e registrar informações a partir 
da sua observação durante o trajeto. 
Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir: 
 
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II 
 
A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Sua 
população adscrita é de 3.800 habitantes. A estimativa de renda familiar da comunidade corresponde 
a aproximadamente 2 salários mínimos. Dos aspectos sociais relevantes, não há área de invasão na 
região; 502 famílias são cadastradas nos programas sociais. Todas as moradias são de tijolos e possuem 
energia elétrica nos domicílios, com coleta urbana para o lixo, abastecimento de água feito pela rede 
pública e possui rede de esgoto. Dentre as condições crônicas de saúde mais frequentes da população 
de abrangência da USF, destacam-se: 391 pessoas (10,3%) hipertensas, 91 pessoas (2,7%) diabéticos, 
64 pessoas (1,7%) com sofrimento mental, 34 pessoas (0,9%) asmáticas, 34 pessoas (0,9%) envolvidas 
com problemas de alcoolismo e 26 pessoas (0,7%) acamados ou classificados como idosos frágeis. No 
 
 
 
entanto, apenas uma pequena parte da agenda da equipe é destinada a consultas referentes às ações 
planejadas de uma demanda estruturada e baseada nos programas de puericultura, pré-natal, saúde 
mental, hipertensos e diabéticos, e as visitas domiciliares. As condições agudas são o foco das 
atividades da Unidade, e a agenda é reservada, na sua grande maioria, ao atendimento de demanda 
espontânea que visa a “medicalização dos problemas” e a solicitação de exames. A equipe trabalha, 
portanto, com uma demanda espontânea sobrecarregada que visa atender a uma população ainda 
fortemente influenciada pela cultura curativa em saúde. 
Você, foi nomeado para assumir as atividades como enfermeiro(a) coordenador(a) nessa Unidade 
Saúde da Família e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO 
 
2.1 Atividades 
 
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir: 
1. Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique. 
2. Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elaboreno 
mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de 
influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão 
necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é 
de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20 
casas, com 5 habitantes em cada uma). 
 
 
 
 
3. Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das microáreas e da área de 
abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas 
3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos 
dados. 
4. De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em 
saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. REFERÊNCIAS 
 
 
COLUSSI, C. F.; PEREIRA, K. G. Territorialização como instrumento do planejamento local na Atenção 
Básica [Recurso eletrônico]. - Florianópolis: UFSC, 2016. Disponível em: 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf Acesso em: 
12/08/20. 
GONDIM, Grácia Maria de Miranda. Territórios da Atenção Básica: múltiplos, singulares ou 
inexistentes? 2011. 256 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio 
Arouca, Fiocruz. Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: bvssp. 
icict.fiocruz.br/lildbi/docsonline/get.php?id=2371. Acesso em: 12/08/20. 
 
 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 2ª ATIVIDADE 
TEMA: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO - TERRITORIALIZAÇÃO ........................................................................................................3 
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II ......................................................................... 5 
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITORIALIZAÇÃO .........................................................................................7 
2.1 Atividades............................................................................................................................................... 7 
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................9 
4. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 12 
4.1 Educação continuada e permanente ................................................................................................... 12 
4.2 Plano de ensino .................................................................................................................................... 13 
5. SITUAÇÃO PROBLEMA ............................................................................................................................ 15 
5.1 Apresentação da situação problema ................................................................................................... 15 
5.2 Atividades............................................................................................................................................. 16 
 
 
 
 
4. INTRODUÇÃO 
 
4.1 Educação continuada e permanente 
 
A educação em saúde está presente nos diversos locais e áreas de atuação do enfermeiro, 
desde a Atenção Primária em Saúde, até os setores especializados, tendo como foco a educação em 
saúde da população. Compreende ainda, os processos de formação profissional, que envolve a 
formação inicial, acadêmica, a formação continuada e/ou permanente e a formação em serviço. No 
que tange à educação em saúde para a população, esta é entendida como um processo que auxilia os 
indivíduos a adquirir e compreender atitudes e comportamentos relacionados ao cuidado em saúde, 
que devem ser incluídos no cotidiano de vida e que tenham objetivo de melhorar a qualidade de vida 
e saúde do paciente. 
A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída no ano de 2004, 
representa um marco para a formação e trabalho em saúde no País. Ela conceitua a Educação 
Continuada e Educação Permanente em Saúde (EPS). 
A educação continuada contempla as atividades que possui período definido para execução 
e utiliza, em sua maior parte, os pressupostos da metodologia de ensino tradicional, como exemplo as 
ofertas formais nos níveis de pós-graduação. Relaciona-se ainda às atividades educacionais que visam 
promover a aquisição sequencial e acumulativa de informações técnico-científicas pelo trabalhador, 
por meio de práticas de escolarização de caráter mais formal, bem como de experiências no campo da 
atuação profissional, no âmbito institucional ou até mesmo externo a ele. 
A EPS é definida pelo Ministério da Saúde como aprendizagem no trabalho, onde o aprender 
e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho. A EPS se baseia na 
aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as práticas profissionais e acontece no 
cotidiano do trabalho. 
 
 
 
A educação permanente consiste em ações educativas embasadas na problematização do 
processo de trabalho em saúde e que tenham como objetivo a transformação das práticas profissionais 
e da própria organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas 
e das populações, a reorganização da gestão setorial e a ampliação dos laços da formação com o 
exercício do controle social em saúde. 
 
4.2 Plano de ensino 
 
O planejamento de ensino significa dar uma visão global e detalhada do ensino a ser levado 
a ser oferecido, possibilita racionalizar as atividades docentes e discentes, tornar o ensino mais 
eficiente e controlado, condução segura aos objetivos desejados e um acompanhamento mais 
eficiente dos estudos dos educandos; evitar improvisações; entre outros. 
O plano de ensino deve conter os dados de identificação, ementa, objetivos, conteúdo 
programático, metodologia, avaliação e bibliografia básica e complementar da disciplina. 
Dessa forma, o plano de ensino inicia com um cabeçalho para identificar a instituição, dia e 
horário e responsável por ministrar a educação em saúde. Deve conter também: 
 a) Ementa – A ementa deve ser composta por um parágrafo que declare quais os tópicos que 
farão parte do conteúdo, limitando sua abrangência dentro da carga horária ministrada. Deve ser 
escrita de forma sucinta e objetiva. 
b) Objetivos – representam o elemento central do plano e de onde derivam os demais 
elementos. Deve ser redigido em forma de tópicos devem ser escolhidos entre dois e cinco objetivos 
para se atingir a ementa. Podem ser divididos em objetivo geral e específico. Iniciam com verbos 
escritos na voz ativa e são parágrafos curtos apenas indicando a ação (não colocar a metodologia). 
Exemplos de verbos usados nos objetivos: Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever, classificar, 
definir, reconhecer, compreender, concluir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir, deduzir, 
 
 
 
localizar, aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar, 
analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, investigar, provar, sintetizar, compor, 
construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, propor, reunir, voltar, avaliar, argumentar, 
contratar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar. 
c) Conteúdo programático – o conteúdo programático deve ser a descrição dos conteúdos 
elencados na ementa. É importante esclarecer que o conteúdo programático difere do eixo temático 
pois o conteúdo programático cobre a totalidade da disciplina e o eixo temático seaplica a uma parte 
ou capítulo do conteúdo. Deve estar estruturado em seções (ou módulos) detalhando os assuntos 
gerais e específicos que serão abordados contemplados dentro da ementa. 
d) Metodologia - A metodologia ou estratégias de aprendizagem para facilitar o processo de 
aprendizagem. É importante destacar quais os recursos, meios, materiais e procedimentos que serão 
adotados ao longo da disciplina para desenvolvimento das aulas e escolha das estratégias de ensino e 
de aprendizagem, forma de aula, dinâmicas, etc. Na metodologia deve estar explícito quais as 
estratégias metodológicas e didáticas serão usadas para atingir os objetivos propostos. Existem várias 
estratégias e metodologias tais como aula expositiva-dialogada, mapas conceituais, portfólio, estudo 
de texto, dramatização, tempestade cerebral, soluções de problemas, pesquisa de campo, estudo de 
caso, seminário, fórum, oficinas, estudos com pesquisa, estudos dirigidos, visitas orientadas, palestras, 
seminários, discussão de filmes e de livros, encenação, júri simulado, etc. 
e) Avaliação – A avaliação pode ser entendida como um juízo de qualidade sobre dados 
relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão o que implica três possibilidades: continuar na 
situação, introduzir modificações ou suprimir a situação ou o objeto. Nessa concepção, a avaliação é 
um processo dinâmico e reencaminha a ação para a transformação. Na Educação Continuada, o 
processo avaliativo supõe o diálogo entre todos os envolvidos (enfermeiros, equipe de enfermagem, 
chefias e direção), como aliados e parceiros, com a clareza da função de cada um, do que é comum a 
 
 
 
todos no processo. A avaliação compreende todos os instrumentos e mecanismos que o professor 
verificará se os objetivos estão sendo atingidos ao longo da disciplina. 
 f) Referências – Cabe ao educador indicar fontes de pesquisa e leitura sobre os conteúdos 
programáticos que serão abordados, sejam trabalhos publicados em anais de eventos, e-books, livros 
impressos, artigos de revistas, entre outros que subsidiarão teoricamente o conteúdo programático a 
ser abordado. É importante selecionar de três a cinco bibliografias que são básicas para trabalhar ao 
longo da disciplina e também escolha outras bibliografias complementares para aprofundar os temas 
propostos. 
 
5. SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
5.1 Apresentação da situação problema 
 
João é um enfermeiro muito comprometido e preocupado com a educação continuada e 
permanente no serviço em que está inserido, atualmente ele é coordenador da Unidade de Saúde da 
Família (USF) Santa Amélia. Ele conhece a realidade da população adscrita, porém desconhece as 
fragilidades da sua equipe de saúde, pois houve alterações no quadro de funcionários. 
Para compreender melhor esses aspectos, ele decide construir um questionário em que os 
profissionais possam relatar sobre os conhecimentos de interesse ou mesmo de necessidade em 
aprofundar. E com base nessas informações pretende desenvolver um plano de ensino para aplicar 
uma educação continuada ou permanente. 
O enfermeiro João elencou os assuntos mais frequentes e os que coincidiam com as 
demandas vulneráveis da população adscrita à UBS, mas está com dúvidas na estruturação desse 
questionário. 
 
 
 
 
5.2 Atividades 
 
Agora é com você! 
Considerando a situação enfrentada pelo enfermeiro João e com intuito de ampliar sua 
experiência com educação na atenção básica. Realize as seguintes atividades: 
 Elabore um questionário em que é possível identificar as necessidades de 
capacitação da equipe de uma UBS. 
 Realize uma visita técnica em um serviço de atenção primária à saúde, próximo à sua 
residência, solicitando permissão ao responsável para aplicação do questionário. 
 Identifique as necessidades de capacitação da equipe da UBS ao qual você realizou a 
visita conforme os dados do questionário. Priorizando, portanto, o assunto a ser 
abordado em educação continuada/ permanente junto à equipe. 
 Elabore um plano de ensino para a aplicação da educação continuada/permanente 
junto à equipe da UBS visitada. No plano de ensino deve conter o conteúdo, objetivo, 
metodologia, recursos, avaliação, duração. A seguir, uma sugestão de modelo de 
plano de ensino. 
 
 
 
 
 Desenvolver a educação continuada/ permanente junto à equipe da UBS, conforme 
seu planejamento, se possível. Pode ser via virtual, ou presencial desde que respeite 
a distância entre as pessoas e o uso de máscaras. Insira as fotos dessa ação para 
compartilhar essa experiência. 
 Identifique se a ação desenvolvida foi uma educação continuada ou permanente. 
Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 3ª ATIVIDADE 
TEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 20 
1.1 Rede de Frios ........................................................................................................................................ 20 
1.2 Imunobiológicos ................................................................................................................................... 21 
1.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios ....................................................................................... 23 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS................................................................ 23 
2.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios ............................................................................. 23 
2.2 Rede de frios: Atividades ...................................................................................................................... 24 
2.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos ....................................................................... 24 
2.4 Imunização: Atividades ........................................................................................................................ 25 
 
 
 
 
6. INTRODUÇÃO 
 
6.1 Rede de Frios 
 
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) atua com importante papel no SUS, sua política 
impacta diretamente na redução, eliminação e erradicação de doenças por meio das vacinas e da 
vigilância. O PNI é o norteador do processo, define as políticas de imunizações que avançam nas esferas 
estadual e municipal. Independe de qual seja a política de imunização adotada pelo PNI, a 
concretização da ação de imunização deve acontecer de forma segura na atenção básica/assistência, 
salas de vacina e Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie). 
Os imunobiológicos compreendem soros, vacinas e imunoglobulinas, capazes de proteger, 
reduzir a severidade ou combater doenças específicas e agravos. Atuam no sistema imunológico, que 
se caracteriza biologicamente pela capacidade de reconhecer determinadas estruturas moleculares 
específicas, os antígenos, e desenvolver resposta efetora diante destes estímulos, provocando a sua 
destruição ou inativação. Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio) e 
fotossensíveis (sensíveis à luz). Assim, devem ser armazenados, transportados, organizados, 
monitorados, distribuídos e administrados adequadamente, de forma a manter sua eficácia e potência, 
ou seja, sua capacidade de resposta. 
Os termômetros são os instrumentos de medição mais frequentemente utilizados pela Rede 
de Frio para controle de temperatura dos imunobiológicos. Termômetro de momento, máxima e 
mínima digital com cabo extensor é um dos modelos disponíveis no mercado, é um equipamento 
eletrônico de precisão com visor de cristal líquido (Figura 1). Possui dois sensores: um na unidade, ou 
seja, no corpo do termômetro “IN” que registra a temperatura dolocal onde está instalado o 
termômetro e outro na extremidade do cabo extensor “OUT”, que registra a temperatura em que está 
 
 
 
posicionado o sensor encapsulado. Encontram-se disponíveis no mercado modelos com dispositivo de 
alarme, requisito desejável, uma vez que são acionados, alertando sobre a ocorrência de variação de 
temperatura, quando ultrapassados os limites configurados programáveis: limite mínimo de +3°C e 
limite máximo de +7°C. 
 
Figura 1. Termômetro de momento, máxima e mínima digital com cabo extensor. 
Fonte: PNI. 
 
6.2 Imunobiológicos 
 
O Calendário Nacional de Vacinação da rede pública contempla as crianças, os adolescentes, 
adultos, idosos, gestantes e povos indígenas. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 
20 doenças, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida. Na 
figura 1 consta o calendário de vacinação da criança, segundo Ministério da saúde (2020). 
 
 
 
 
 
Figura 1. Calendário vacinal 2020, segundo Ministério da Saúde (2020). 
Fonte: PNI 
 
 
 
 
6.3 Atribuições da enfermagem na rede de frios 
 
O enfermeiro desempenha importante papel no controle e qualidade da rede de frios, 
podendo atuar em todas as instâncias. Pois, para realização da atividade de imunizar é necessário um 
adequado armazenamento dos imunobiológicos, realizar o dimensionamento dos equipamentos de 
refrigeração em condições ideais, bem como outros elementos como a previsão de quantitativo 
populacional, abrangência, cobertura, conhecimentos dos fatores do território e compreensão de 
todos esses elementos para programação e abastecimento. 
O enfermeiro é o responsável técnico por ações realizadas nas instâncias dentro das estruturas 
físicas do serviço. E também para dar a devida finalidade de toda essa complexa rede de frios, tendo a 
responsabilidade de garantir a imunização à população, mesmo em atividades extramuros. 
 
7. SITUAÇÃO PROBLEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS 
 
7.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios 
 
Ana é uma enfermeira recém-formada, em seu primeiro dia de trabalho na Unidade Básica de 
Saúde (UBS) Campo Feliz, após um período de treinamento junto à Secretária Municipal de Saúde de 
Campo/SC, uma pequena cidade do interior. Ela será responsável por todas as atividades inerentes à 
profissão na unidade de saúde, entre elas, a responsabilidade pela rede de frios e vacinação na unidade 
de saúde. 
Durante o treinamento ela pôde sanar muitas dúvidas sobre a rede de frios e os 
imunobiológicos. Porém, logo no inicio das suas atividades, na segunda-feira (17/08/2020), 07:00 hs, 
 
 
 
a companhia elétrica suspendeu o fornecimento de energia para a UBS. Ao conferir os termômetros 
do refrigerador que acondiciona os imunobiológicos, Ana se deparou com as seguintes temperaturas: 
 
7.2 Rede de frios: Atividades 
 
 Considerando essas temperaturas e a temperatura adequada para conservação dos 
imunobiológicos. Realize as seguintes atividades: 
 Determine a conduta que a enfermeira Ana deve adotar frente a essa situação. 
 Elabore um plano de contingência e procedimento de emergência a serem adotados pela UBS 
Campo Feliz nas intercorrências ocasionadas aos equipamentos por falhas no fornecimento de 
energia elétrica, desastres naturais ou outras emergências que possam submeter os produtos 
a condições de riscos e eventuais perdas. 
7.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos 
A enfermeira Ana ficou satisfeita por ter solucionado os problemas enfrentados no período 
da manhã com a rede de frios. No período da tarde, com o retorno da energia elétrica, optou por 
acompanhar a técnica de enfermagem na sala de vacina durante o atendimento à imunização de uma 
criança de 12 meses e 5 dias, acompanhada pela sua avó materna. Ana percebeu que o cartão de 
vacina da criança encontrava-se com vacinas atrasadas, como se observa na imagem a seguir: 
 
Máxima 
27°C
Mínima 
10°C
Momento 
22°C
 
 
 
 
B
C
G
 
H
ep
at
it
e 
B
 
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o
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19 
12/08/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 12/10/19 15/11/19 
 12/12/19 12/12/19 12/12/19 12/12/19 15/01/20 
 Aprazada 
para 
12/02/20 
 Aprazada 
para 
12/02/20 
 
 
 
7.4 Imunização: Atividades 
 
Considerando o calendário vacinal do Ministério da Saúde (2020), a data do dia do 
atendimento (17/08/2020) e a idade da criança, realize as seguintes atividades: 
 Determine quais vacinas estão faltando no cartão da criança para completar o 
esquema vacinal e explique sobre elas quanto à prevenção de doenças, composição, 
esquema vacinal, doses, via de administração e local para aplicação. 
 Complete esse cartão vacinal da criança, realizando as anotações de doses que foram 
administradas no dia 17/08/20 e o aprazamento. 
 Determine se é possível a administração da vacina febre amarela e tríplice viral no 
mesmo dia. Justifique. 
1ª dose 
dose 
3ª dose 
dose 
2ª dose 
dose 
Reforço 
 
 
 
 Esquematize o calendário vacinal da maneira como deveria ser, caso a criança tivesse 
comparecido para vacinação nas datas corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 4ª ATIVIDADE 
TEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 29 
1.1 Educação em Saúde ............................................................................................................................. 29 
1.2 Acidentes na infância ........................................................................................................................... 29 
2. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE ...................................................................................... 30 
2.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde ................................................................. 30 
2.2 Educação em Saúde: Atividades .......................................................................................................... 31 
 
 
 
 
8. INTRODUÇÃO 
 
8.1 Educação em Saúde 
 
O Ministério da Saúde define educação em saúde como: 
Processo educativo de construção de conhecimentos em saúde que visa à apropriação 
temática pela população [...]. Conjunto de práticas do setor que contribui para aumentar a autonomia 
das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma 
atenção de saúde de acordo com suas necessidades. 
As práticas de educação em saúde envolvem três segmentos de atores prioritários: os 
profissionais de saúde que valorizem a prevenção e a promoção tanto quanto as práticas curativas; os 
gestores que apoiem esses profissionais; e a população que necessita construir seus conhecimentos e 
aumentar sua autonomia nos cuidados, individual e coletivamente. 
 
8.2 Acidentes na infância 
 
Os acidentes, classificados atualmente como causas externas são definidos, culturalmente, 
como situações inevitáveis. No entanto, um novo conceito tem considerado o acidente como um 
evento previsível, resultando em uma transmissão rápida de um tipo de energia dinâmica, térmica ou 
química de um corpo a outro ocasionando danos e até a morte. 
Portanto, é um evento evitável conforme os pesquisadores têm apontado, sendo os 
acidentes como passíveis de serem controlados e evitados através de cuidados físicos, materiais, 
 
 
 
emocionais e sociais, colocando em discussão a "acidentalidade" dessas ocorrências e destacando a 
necessidade de prevenção. 
Define-se acidente como uma série de eventosnão intencionais em um tempo curto, no qual 
um agente externo causa um desequilíbrio, ocasionando a transferência de energia do ambiente para 
o indivíduo, causando-lhe danos físicos, materiais e/ ou psicológicos. Essa energia pode ser mecânica 
(quedas, colisões); térmica (queimaduras), elétrica (choques) ou química (envenenamentos). 
Vários autores apontam o trauma resultante das causas externas como o principal mal dos 
últimos 60 anos, em todas as partes do mundo, ocorrendo tanto em países desenvolvidos, devido à 
industrialização, urbanização e motorização, como também em países subdesenvolvidos, onde o 
ambiente hostil, a explosão urbana, a superpopulação, a miséria e a educação e vigilância insuficientes 
contribuem para a incidência das causas externas. Mundialmente, os acidentes estão entre as cinco 
principais causas de mortalidade, ocupando em quase todos os países a segunda ou terceira colocação. 
 
9. SITUAÇÃO PROBLEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
 
9.1 Apresentação da situação problema: Educação em Saúde 
 
Amália é uma enfermeira que atua no momento na atenção básica, como residente, sua 
especialização é voltada para a saúde da família. Como ela é comprometida e tem paixão pelo que faz, 
pretende inserir-se na realidade e contexto do serviço para conhecer suas particularidades. 
Após identificar o território e realizar a territorialização da área de abrangência da Unidade 
de Saúde de Família (USF), ela percebe as vulnerabilidades inerentes àquela região, portanto, chama 
sua atenção o alto índice de mortalidade infantil nos últimos 12 meses. 
 
 
 
Nesse sentido, ela pretende aprofundar sua investigação das causas relacionadas aos óbitos 
na infância, detectando os acidentes recorrentes, para planejar e realizar ações adequadas junto à essa 
população, afim de reverter essa situação. 
9.2 Educação em Saúde: Atividades 
 
Agora é com você! 
Considerando a situação enfrentada pela residente de enfermagem Amália e com o intuito 
de ampliar sua experiência com Educação em Saúde. Realize as seguintes atividades: 
 Identifique os serviços/ ambientes que realizam ações de atenção à criança na sua 
comunidade. Pode ser escolas, projetos, serviços de saúde, clube de mães, etc. 
 Realize visita técnica a esses serviços/ ambientes que realizam ações à criança. 
Identifique nessa visita, através de um levantamento, os principais acidentes que 
envolvem a população infantil destas localidades. 
 Elabore um programa de educação em saúde com foco na prevenção de acidentes 
na infância, de acordo com a necessidade identificada, ou seja, de acordo com o 
levantamento realizado. Para a educação em saúde é preciso identificar o público 
alvo, o local, o conteúdo a ser abordado, os recursos, a metodologia a ser utilizada e 
a avaliação. 
 Construa um folder sobre a prevenção de acidentes na infância, com foco na causa 
identificada. Distribua esse folder nos serviços/ambientes visitados. 
Obs. Os materiais elaborados devem ser inseridos junto às atividades solicitadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO II DO CURSO DE 
ENFERMAGEM – 5ª ATIVIDADE 
TEMA: INDICADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE ............................................................................................... 34 
1.1 Dados do Município de Santa Maria/PE .............................................................................................. 35 
2. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO ........................................................................................ 37 
2.1 Atividades............................................................................................................................................. 37 
3. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................... 39 
 
 
 
 
10. INTRODUÇÃO – INDICADORES DE SAÚDE 
 
Podemos definir Indicadores de Saúde como instrumentos utilizados para medir uma realidade, 
como parâmetro norteador, instrumento de gerenciamento, avaliação e planejamento das ações na 
saúde, de modo a permitir mudanças nos processos e resultados. O indicador é importante para nos 
conduzir ao resultado das ações propostas em um planejamento estratégico. 
Os indicadores de saúde são usados como ferramenta para identificar, monitorar, avaliar ações e 
subsidiar as decisões do gestor. Através deles é possível identificar áreas de risco e evidenciar 
tendências. Além destes aspectos, é importante salientar que o acompanhamento dos resultados 
obtidos fortalece a equipe e auxilia no direcionamento das atividades, evitando assim o desperdício 
de tempo e esforços em ações não efetivas. A informação é o subsidio para o planejamento de uma 
equipe de trabalho. 
Sendo assim, trabalhar com indicadores de saúde garante ao usuário informações sobre saúde, 
assegurando a todos o direito e acesso às informações de qualquer espécie, reconhecido pela 
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu art. 5° do capítulo I, inciso XIV (BRASIL, 
1988). 
Os indicadores de saúde, quando gerados de forma regular em um sistema dinâmico, podem ser 
instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação da saúde e das ações. 
Em 2020, iniciamos um novo modelo de financiamento que considera o desempenho das equipes 
e serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) para o alcance de resultados em saúde chamado de 
Previne Brasil. Um dos componentes que fazem parte do repasse mensal aos municípios é o 
Pagamento por Desempenho. Esse incentivo financeiro é calculado com base nos resultados de sete 
indicadores que foram escolhidos para esse ano: proporção de gestantes com pelo menos seis 
 
 
 
consultas pré-natal realizadas; proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV; 
proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado; cobertura de exame citopatológico; 
cobertura vacinal de Poliomielite inativada e de Pentavalente; percentual de pessoas hipertensas com 
Pressão Arterial aferida em cada semestre; e percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina 
glicada (BRASIL, 2020). 
Os resultados dos indicadores alcançados por equipes credenciadas e cadastradas no Sistema de 
Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (SCNES) serão aglutinados em um indicador sintético 
final, que definirá o incentivo financeiro do pagamento por desempenho por município e pelo Distrito 
Federal (BRASIL, 2020). 
Para a realização dessa atividade, considere a situação hipotética a seguir: 
10.1 Dados do Município de Santa Maria/PE 
 
O município de Santa Maria está localizado no estado de Pernambuco e possui aproximadamente 
35 mil habitantes segundo dados do IBGE. Possui 4 Unidades de Saúde da Família (USF) no perímetro 
urbano, contendo em cada unidade 2 equipes Saúde da Família (eSF). Na zona rural, há 2 USF com a 
presença de 1 eSF em cada unidade. Dessa forma, o parâmetro de cadastro para esse município é de 
4.000 pessoas para a zona urbana e de 2.750 pessoas para a zona rural. 
A USF Jardim Florido pertence ao perímetro urbano da cidade e tem em sua área de abrangência 
3.900 usuários cadastrados. Devido ao novo modelo de financiamento, foi necessário realizar um novo 
levantamento de dados para o cálculo dos indicadores de desempenho. Dessa forma, foram 
evidenciados os seguintes dados: 
 Das 35 gestantes identificadas na unidade, 20 realizaram pelo menos 6 consultas de pré-natal 
realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana. 
 
 
 
 Das 35 gestantes, apenas 10 tiveram sorologia avaliada ou teste rápido para sífilis e HIV. 
 Das 35 gestantes, apenas 8 realizaram o pré-natal com atendimento odontológico. 
 Das 1.900 mulheres entre 24 a 64 anos, 1.200 realizaram o exame citopatológico nos últimos3 anos. 
 Das 987 crianças cadastradas na unidade, 900 foram imunizadas com as três doses da vacina 
de Poliomielite inativada e da Pentavalente. 
 Dos 657 pacientes hipertensos, apenas 346 tiveram sua pressão arterial aferida 
semanalmente nos últimos 12 meses. 
 Dos 583 pacientes diabéticos, apenas para 204 foram solicitados o exame de hemoglobina 
glicada nos últimos 12 meses. 
Você, foi nomeado como enfermeiro(a) coordenador(a) da USF Jardim Florido no município de 
Santa Maria/PE e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. CÁLCULO DE INDICADORES DE DESEMPENHO 
 
11.1 Atividades 
 
A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir: 
1. Uma das formas de financiamento utilizado no programa Previne Brasil é o pagamento por 
desempenho. Para que isso aconteça, é necessário realizar o cálculo de cada indicador de 
desempenho e comparar se ele conseguiu atingir a meta estipulada para o ano de 2020. Dessa 
forma, conforme os dados da nossa situação hipotética: 
a) Calcule o valor dos indicadores abaixo: (As fórmulas para o cálculo dos indicadores estão no 
“Guia para qualificação dos indicadores da APS”, ver nas referências) 
 Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até 
a 20ª semana de gestação. 
 Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV. 
 Proporção de gestantes que passaram por atendimento odontológico. 
 Cobertura de exame citopatológico. 
 Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente. 
 Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre. 
 Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada. 
b) Após estabelecido o valor do indicador, compare com o quadro abaixo se a meta foi alcançada 
ou não: (O valor do indicador deverá ser multiplicado por 100 para que ele se transforme em 
porcentagem e assim possa ser comparado) 
 
 
 
 
2. Com os dados obtidos no primeiro item, elabore um material para apresentação (powerpoint) em 
uma reunião com a Regional de Saúde contendo estratégias de como a equipe de Saúde da Família 
poderá melhorar os indicadores de desempenho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. REFERÊNCIAS 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Previne Brasil. Como a equipe de saúde da família pode 
melhorar os indicadores de desempenho. Documento orientador. 2020. Disponível: 
https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_2002
10.pdf. Acesso: 12/08/20. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Novo financiamento: 
documentos orientam como melhorar os indicadores. 2020. Disponível: 
https://aps.saude.gov.br/noticia/7216. Acesso: 12/08/20. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Guia para qualificação dos 
indicadores da APS. 2020. Disponível: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_PEC.pdf. 
Acesso: 12/08/20. 
 
https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_200210.pdf
https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_200210.pdf
https://aps.saude.gov.br/noticia/7216
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_PEC.pdf

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