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Sociologia cap 2 A metrópole e a vida mental

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Bibliografia:
Simmel, Georg. Questões fundamentais de Sociologia, Rio de Janeiro: Zahar, 2006. Cap 2- O nivel social e o nivel individual, p 39 -58.
 Capítulo 2 – O nível social e o nível individual (Exemplo de Sociologia Geral)
Entre o final do séc. XIX e início do séc. XX, começou-se a ter um novo olhar aos grupos que, já eram vistos como Unidade e não apenas como mero destino histórico.
Então, pertinente será o questionamento de quais as diferenças essenciais entre o sujeito sociológico (grupo) e o sujeito individual (o indivíduo em si).
As ações dos individuos sofrem a pressão do EU (sentimentos/ impulsos/ pensamentos), por isso teriam um propósito menos definido do que as ações da sociedade. Nesta, mesmo que com as devidas mudanças, possuem Orientação. Já os indivíduos são mais livres em suas ações. Essas ações primitivas são puramente egoistas. Já o grupo não exitará ao que se propõe. As normas são necessárias ao indivíduo e ao grupo. Porém, enquanto ao primeiro, esta é condicionada a sua existência por elas e pelas demais leis as quais está sob efeito. Já ao grupo, às normas, por si só, lhes dão existência.
Existe uma diferença básica de nível entre o individual e a massa.
Segundo Simmel, os aspectos que ambos possuem em comum, são os elementos mais primitivos e inferiores, em contrapartida aos mais sofisticados e de inteligência, estes não disponivilizados a todos. Isto se dá porque, quanto menos complexa, mais 
primitiva e rudimentar será, permanecendo assim mais próximas das expressões imediatas e de necessidade da vida.
Ambos são importantes, mas com as devidas diferenças:
- Antigo: Sempre existiu e que foi herdado, não apenas pela sua antiguidade, mas por estar intrinsico em cada individuo.
-Novo: Se o antigo é o enraizado em todos nós, o novo é justamente o contrário. Representa a transposição para se ter pensamentos dignos e de valor, sem eles seria impossível a individualidade e a novidade na sociedade.
O novo é mais complexo, aprimorado, necessário para estimular e desprender-se do óbvio e da mesmice.
Para Simmel: igualdade (semelhança) = existência inconsciente e diferença = existência consciente.
As diferenças, inclusive, podem ser criadas artificialmente, no intuito de fortalecimento e união interna.
O indivíduo pode possuir qualidades altamente desenvolvidas, mas isso não resultará em nada, em relação à igualdade, pois esta está ligada às caracteristicas primitivas inferiores. O autor denomina isto como “O Trágico da Sociologia”.
A massa não é a soma apenas das existências individuais. Ela é um fenômeno que surge da soma dos fragmentos primitivos que coincidem com os demais.
A massa segue o caminho mais curto e simples possivel. Ela não mente e não dissimula, porém lhe falta a consciência e a responsabilidade sobre seus atos.
 A expressão do espírito, através do sentimento, pode ser tomado com o que há de mais primário, (desejos, emoções, sensações), enquanto a expressão a partir do intelecto (conceitos, juízos, conclusões), agregam elevação do nível do indivíduo. O autor afirma que o primeiro está próximo da massa e o segundo, distante. Sendo assim, Simmel afirma que para se ter alcance sobre a massa, deve-se apelar para os sentimentos (comoção) e não para discursos teóricos e articulados.
 Isto é denominado, por ele, de Nervosismo Coletivo, que seria nada mais do que a paixão, o rompante, uma excentricidade peculiar própria das massas e que raramente apresentar-se-á em um indivíduo que lhe constitui.
 Um pequeno fato pode desencadear uma verdadeira avalanche por violenta emoção. É a excitação do momento que arrebata o indivíduo. Pois é este sentimento que exerce uma violenta pressão exterior, indiferente ao seu ser e seu querer individual. O Estado Sociológico de Inebriação, assim denominado por Simmel, é justamente este excesso de sentimentos que destroem as forças do espirito que habitualmente sustentam a consciência e a estabilidade da pessoa, tirando-lhe a responsabilidade dos indivíduos, colocando-os fora de seus padrões normais.
A massa como constructo intelectual é a equiparação de nível entre pessoas heterogêneas – que só pode ocorrer pelo rebaixamento dos elementos mais elevados e não o contrário.Porém, as classes mais elevadas escusam sempre do contato com o nivel social inferior, impedindo o seu crescimento.

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