Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CAPÍTULO 2 O CONCRETO: DA ARQUITETURA À ESTRUTURA YOPANAN CONRADO PEREIRAYOPANAN CONRADO PEREIRA REBELLO – Ycon Engenharia Ltda. MARIA AMÉLIA DEVITTE FERREIRA D’AZEVEDO LEITE – PUC-Campinas •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.1. Virtualidade e concretude – do projeto à t i li ã d difi ã • A finalidade da Arquitetura e da Engenharia de materialização da edificação q g Estruturas é a construção. • Embora reconhecida e vivenciada em sua dimensão concreta, a construção surge no plano das idéias, possuindo, assim, também, uma dimensão virtual. • Nessa dimensão virtual, desenvolvem-se os projetos. • A estrutura tem massa, extensão e inércia. Tem, materialidade. Pode ser tocada. É real e atual. • A Arquitetura se realiza pela percepção sensorial eq p p pç cultural de seus resultados construídos: os espaços, as cores e texturas, os diversos elementos. Depende da bj i id d d á i b d •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia subjetividade dos usuários e observadores. 2.1. Virtualidade e concretude – do projeto à t i li ã d difi ã • Arquitetura e estrutura nascem juntas. O conhecimento materialização da edificação q j do comportamento estático de um sistema estrutural é fundamental para a concepção de sua construção. Figura 1 – Um parabolóide hiperbólico pode ser discretizado em retas para facilitar a execução das fôrmas – Fonte: (htt // d b / t ti / t d / i / / d /2 b l id d i / b l id d i •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia (http://www.dma.uem.br/matemativa/conteudo/exposicao/curvas/regradas/2_paraboloide_madeira/paraboloide_madeira. htm 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ãdesafios da concepção A profissão de arquiteto data de pelo menos 5.000 anos e p q p até o século XVII foi sempre associada ao responsável pela concepção e construção de edifícios exemplares. Com o Renascimento, surge a figura do arquiteto que somente projeta e desenha, e também a divisão do trabalho no canteiro com um novo tipo de técnico: o engenheirono canteiro com um novo tipo de técnico: o engenheiro. As duas profissões reagem diferentemente ao avanço da tecnologia aplicada à construção mas a partir do final dotecnologia aplicada à construção, mas, a partir do final do século XIX, profissionais inventivos de ambas as áreas passam a compartilhar os principais desafios técnicos e a p p p p otimizar o uso do concreto como alternativa ótima para a criação de soluções estruturais e construtivas inovadoras. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.1. A evolução das formas funiculares desafios da concepção ç Como sucessor da utilização dos tradicionais materiais pétreos nas edificações humanas – a cantaria de pedra, as alvenarias de tijolo, a taipa de pilão – o concreto inspirou a concepção de sistemas estruturais que funcionam predominantemente a compressão. Para compreender o comportamento estático das formas comprimidas, podemos simular suas formas invertidas por meio de modelos funiculares. O funicular é a forma que um cabo apresenta quando carregado. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p •Figura 2 – Formas funiculares obtidas por carregamentos em um cabo tracionado e suas correspondentes em estruturas a compressão simples – Fonte: REBELLO, 2000, p. 91-92 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.1. A evolução das formas funiculares desafios da concepção ç Figura 3 - Modelo funicular em malha a tração executado com correntes metálicas e casca em argila, submetida a compressão, correspondente ao seu anti-funicular – Fonte: REBELLO, 2006. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.1. A evolução das formas funiculares desafios da concepção ç O engenheiro suiço Heinz Isler projetou inúmeras e belas cascasprojetou inúmeras e belas cascas de concreto para edifícios de diversos usos, simulando o comportamento estrutural das construções com modelosconstruções com modelos funiculares invertidos a tração, feitos com tecidos embebidos em gesso. C t i f d dConstruia as formas penduradas na mesma geometria em que seriam os apoios pretendidos. Após a secagem do tecido, obtinha-se a volumetria final da forma comprimida. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 4 – Tipologias de formas em cascas estudadas por Heinz Isler.para suas obras – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.2. As formas resistentes desafios da concepção e a interação entre projeto e construção •Figura 5 – Exemplo de abóbada Gaussiana utilizada por Dieste – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. •Figura 6 – Cobertura com o sistema estrutural de “vigas gaivotas” em alvenaria armada •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •p g g desenvolvido por Eladio Dieste – Fonte: Ricardo dos Santos da Silva, 2011 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.2. As formas resistentes desafios da concepção e a interação entre projeto e construção O aumento de inércia da seção amplifica exponencialmente a resistência das peças estruturais sem aumento da quantidade de material e do peso próprio e pode ser obtidoestruturais sem aumento da quantidade de material e do peso próprio, e pode ser obtido através de dobraduras e seções vazadas. Como a rigidez de uma seção é dada pela maior ou menor facilidade de giro da mesma (momento de inércia), quanto mais afastado estiver o material do centro de gravidade, mais difí il á i á l i í id á ãdifícil será girá-lo e mais rígida será a seção. Figura 7 – Vencendo o vão com a seção original, a folha de papel deforma apenas sob efeito do peso próprio. Quando •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia plissada, vence o vão com deformação imperceptível. Com a inércia aumentada, a nova seção permite à folha vencer o vão e ainda suportar cargas muito superiores ao seu peso – Fonte: LEITE, 2008. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.2. As formas resistentes desafios da concepção e a interação entre projeto e construção •Figura 8 – Esquema do sistema estrutural em concreto armado projetado por João Filgueiras •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Lima para a cobertura da Igreja do CAB, em Salvador, em “pétalas” feitas por lâminas nervuradas superpostas – Fonte: Ricardo dos Santos da Silva, 2011 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.2. As formas resistentes desafios da concepção e a interação entre projeto e construção • Figura 9 – Croquis semelhantes aos utilizados por João Filgueiras Lima para informar o peso próprio dos componentes estruturais em suas obras. No caso, a “caixa” de apoio dos edifícios do CAB – Centro Administrativo da Bahia – Fonte: LEITE, 2003 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.3. As espessuras mínimas desafios da concepção p através de caminhos estruturais ótimos Resolver uma estrutura significa identificar as cargas incidentes e conduzí-las por “caminhos” estruturais da forma mais direta e mais próxima de seu encaminhamento natural Caminhosestruturais da forma mais direta e mais próxima de seu encaminhamento natural. Caminhos mais longos e dificultosos, caso necessários, provocarão esforços de maior intensidade. Havendo poucos elementos, esses tenderão a ser robustos. Estruturas com muitos caminhos, por outro lado, podem ser mais esbeltas, pois permitemo compartilhamento dos esforços t di l tentre diversos elementos. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Figura 12 – Três soluções estruturais possíveis para o apoio da estátua, mas que originam soluções arquitetônicas e paisagísticas diferentes para a definição da forma final – Fonte: REBELLO, 2000, p. 24. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.3. As espessuras mínimas desafios da concepção p através de caminhos estruturais ótimos •Figura 10 – A treliça espacial em aço confere à cobertura do Pavilhão Anhembi uma infinidade de caminhos estruturais, e, portanto, esbeltos - Fonte: REBELLO 2000 p 23REBELLO, 2000, p. 23. •Figura 11 – O edifício do Museu de Arte de São Paulo apresenta uma robusta estrutura, composta por apenas q atro apoios e q atro igas principais •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia por apenas quatro apoios e quatro vigas principais – Fonte: REBELLO, 2000, p. 23. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.3. As espessuras mínimas desafios da concepção p através de caminhos estruturais ótimos Figura 13 – Diagramas de esforços/deformações em uma laje cogumelo e traçado ótimo de nervuras em uma laje grelha – Fonte: REBELLO 2000 p 172 – 174de nervuras em uma laje grelha Fonte: REBELLO, 2000, p. 172 174. Figura 14 – Desenho das fôrmas usadas para moldar a l j lh d N i Fáb i G tti F t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia laje em grelha usada por Nervi na Fábrica Gatti – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.3. As espessuras mínimas desafios da concepção p através de caminhos estruturais ótimos • Figura 15 - A discretização das superfícies de formas estruturais mais complexas, como parabolóides hiperbólicos, em pequenos elementos geométricos, permite avaliar a intensidade dos esforços com maior precisão – Fonte: REBELLO, 2000, p. 146 Figura 16 – A desafiadora membrana projetada por Candela para o restaurante Los Mananciales em Xochimilco no •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Los Mananciales, em Xochimilco, no México – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.4. A verdade estrutural entre forma e esforços desafios da concepção ç “Estrutura é economia” (Christopher Williams). Nada deve faltar, nada deve exceder à verdadeira necessidade. Na engenharia de estruturas a grafostática contribui para a busca da relação ótimaNa engenharia de estruturas, a grafostática contribui para a busca da relação ótima entre forma e esforços, com vistas a se atingir o grau de desempenho das estruturas naturais. Figura 17 – A ilustração de um ulna humano, osso do antebraço, demonstra a gradação de dureza e maciez dos materiais constituintes – fibras ósseas cartilagens fluidos sinuviais – a qual permite simultaneamente a rigidez para a sustentação •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia constituintes – fibras ósseas, cartilagens, fluidos sinuviais – a qual permite, simultaneamente, a rigidez para a sustentação da forma corporal e a flexibilidade para absorção de impactos. – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. 2.2. Arquitetos, engenheiros e o concreto – d fi d ã 2.2.4. A verdade estrutural entre forma e esforços desafios da concepção ç •Figura 18 – A forma da ponte Saginatobel, projetada por Heinz Isler, corresponde integralmente ao diagrama de esforços incidentes na Oestrutura – Fonte: REBELLO; LEITE. 2011. Figura 19 Os gráficos de momento fletor permitem avaliar a redução de esforços obtida pela concepção primorosa do •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 19 – Os gráficos de momento fletor permitem avaliar a redução de esforços obtida pela concepção primorosa do MAM, onde o apoio indireto da laje do primeiro piso otimiza o comportamento hiperestático do pórtico – Fonte: REBELLO; LEITE. 2011. 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t ielementos estruturais A inovação na engenharia de estruturas pode surgir da p g revisão de sistemas absolutamente triviais como o trinômio viga-laje-pilar. Basta conhecer oBasta conhecer o comportamento estático e usar a criatividade para interpretá-lo em versões me melhor desempenhomelhor desempenho Figura 20 – O célebre conjunto laje/viga/pilar considerado o “pretinho básico” da resolução estrutural – Fonte: www.lami.pucpr.br/.../Mod06/Curso1Mod06-07.htm •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.1. Lajes em grelhas e placas diferentes elementos estruturais j g p •Figura 21 – A deformação do tecido apoiado em uma barra explicita os momentos radiais e tangenciais incidentes e que podem ser traduzidos nas nervuras de uma eficiente laje grelha, como fazia Nervi Fontes: REBELLO, 2000, p. 172; Ricardo dos Santos da Silva), 2011 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.1. Lajes em grelhas e placas diferentes elementos estruturais j g p Figura 22 – Detalhe de uma laje maciça de concreto armado vagonada como a utilizada por Rem Koolhaas no Educandarium da Universidade de Utrech , 1998 - Fonte: Ricardo dos Santos da Silva, 2011. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.2. Vigas com novos olhares – elementos estruturais g Os tipos Vierendeel e vagonada Figura 24 – Esquema de funcionamento ideal da viga Vierendeel, onde os montantes e os banzos unem-se em nós rígidos – Fonte: REBELLO, 2000, p. 107. Figura 25 – As vigas Vierendeel em concreto armado que compõem a estrutura do Hospital Sarah Kubitschek de Brasília, além da função estrutural, são importantes elementos da composição arquitetônica – Fonte: Anália M. M. de Amorim, 2006. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia , 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.2. Vigas com novos olhares – elementos estruturais g Os tipos Vierendeel e vagonada Figura 23 – Sequência de montagem de um conjunto vagonado utilizado como recurso para executar o cimbramento do passadiço da ponte suspenso sobre o vale – Fonte: KULKA & ZUNDELEVICH, 1973, p. 8-9. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.3. Pilares como elementos psicológicos elementos estruturais p g e organizadores do espaço Figura 24 – Representação gráfica do espaço simbólico da Sala de Condolências do Crematório Baumschulenge em •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 24 – Representação gráfica do espaço simbólico da Sala de Condolências do Crematório Baumschulenge, em Berlim, de autoria do escritório de arquitetura Axel Schultes (1999) – Fonte: Ricardo dos Santos da Silva, 2011. 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.3. Pilares como elementos psicológicos elementos estruturais p g e organizadores do espaço Figura 25 – “Pilares-luz”, semelhantes aos propostos por Vilanova Artigas para a EstaçãoArtigas para a Estação Rodoviária de Jaú – Fonte: desenho de Ricardo dos Santos da Silva. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2.3. Possibilidades criativas do concreto em l t t t i 2.3.3. Pilares como elementos psicológicos elementos estruturais p g e organizadores do espaço Figura 26– Um exemplo da utilização simbólica dos pilares: opilares: o Cemitériode San Cataldo, em Modena, Itália, projeto de Aldo Rossi (1984) Figura 27 – A colunata imponenteRossi (1984) – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. colunata imponente proposta para a Universidade Pública de Navarra (1993), Espanha, em projeto do escritório Sáenze Oiza, transcende a função estrutural - Fonte: REBELLO; LEITE, 2011. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia , 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico O nascimento de um conjunto estrutural, resultado de um processo j , p criador, fusão da técnica com a arte, do engenho com o estudo, da imaginação com a sensibilidade, escapa do domínio da lógica para entrar nas secretas fronteiras da inspiração (TORROJA 1960 s/p)entrar nas secretas fronteiras da inspiração (TORROJA, 1960, s/p). O cálculo não pode ser mais que um meio de comprovação e correção das dimensões que fornece a intuição do projetista aos l t t t i (TORROJA 1960 375)elementos estruturais (TORROJA, 1960, p. 375). O processo de projetar é um jogo que como qualquer outroO processo de projetar é um jogo que, como qualquer outro, perpassa por áreas que extrapolam os limites da lógica, quando brotam ideias exequíveis e não exequíveis – a fase da síntese; contudo, é preciso avaliá-las em qualidade e quantidade – a fase da lógica. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico O projeto estrutural é um exercício de pesquisa eO projeto estrutural é um exercício de pesquisa e pode ser entendido pela sequência de algumas fases:fases: • Concepção Pré dimensionamento• Pré-dimensionamento •Análise estrutural • Detalhamento •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico •Figura 28 – O gráfico de pré-dimensionamento expressa as dimensões previstas para pilares •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia g g p p p p p metálicos de seção “I” e tubular – Fonte: REBELLO, 2000, p. 112. 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico M d l d id lit ti tit ti•Modelos reduzidos qualitativos e quantitativos são instrumentos fundamentais para o estudo do comportamento estático de estruturas complexas ecomportamento estático de estruturas complexas e que fogem dos padrões convencionais. •Figura 29 – Modelos qualitativos de parabolóides definidos a partir de formas funiculares desenvolvidos por •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Figura 29 – Modelos qualitativos de parabolóides definidos a partir de formas funiculares desenvolvidos por alunos na FAU, Universidade São Judas, em São Paulo - Fonte: Anália M. M. de Amorim, 2006. 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico •A construção de protótipos na escala real, executados a partir de uma análise teórica, serve como fonte para estudo do comportamento real da estrutura e verificação dasserve como fonte para estudo do comportamento real da estrutura e verificação das hipóteses utilizadas na análise teórica. Também funciona como feed-back para análises teóricas de estruturas futuras que apresentem semelhança com a estudada no protótipo. •Figuras 30 e 31 – Protótipos em escala real de sistemas construtivos pré-fabricados concebidos e executados em disciplina da FAU Pontifícia Universidade Católica de Campinas como recurso didático-pedagógico para a formação •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia disciplina da FAU, Pontifícia Universidade Católica de Campinas como recurso didático pedagógico para a formação do arquiteto (desenhos dos alunos do 4º Ano, 1º Semestre de 2008, Disciplina de Industrialização da Construção) – Fonte: LEITE, 2007 2 4 O j t j lúdi2.4. O projeto como um jogo lúdico •Figura 372– A ponte Zuoz, projetada por Maillart, serviu como protótipo para a verificação da correspondência formal aos esforços: zonas trincadas revelaram excesso de material – Fonte: REBELLO; LEITE, 2011., •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia S tõ f d t d t •Figura 7 – Cobertura com o sistema estrutural de “vigas gaivotas” em alvenaria armada desenvolvido por Eladio Dieste. (desenho de Ricardo dos Santos da Silva) Sugestões para aprofundamento do tema • Ler sobre criatividade e seus processos L b B k i t Füll (1895 1983)• Ler sobre Buckminster Füller (1895 – 1983) e as publicações de Henry Pretoski L it d b ilh t h i í R b t• Ler a respeito dos brilhantes engenheiros suíços Robert Maillart, Othmar H. Ammann e Heinz Isler C h b d h i b il i l• Conhecer a obra de engenheiros brasileiros exemplares como Carmen Velasco Portinho, José Carlos de Figueiredo Ferraz Joaquim Maria Moreira CardozoFigueiredo Ferraz, Joaquim Maria Moreira Cardozo, Bruno Contarini, Augusto Carlos de Vasconcelos e José Carlos Sussekind •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia
Compartilhar