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•CAPÍTULO 14 PRODUÇÃO E CONTROLE DE CONCRETO DOSADO EM CENTRAL Flávio Leal Maranhão Universidade São Judas Tadeu Carlos Eduardo X. Regattieri g Odebrecht Realizações Imobiliárias •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia CDC CONCRETO DOSADO EM CENTRAL A produção de concreto dosado em central surgiu CDC: CONCRETO DOSADO EM CENTRAL A produção de concreto dosado em central surgiu com o objetivo de atender às obras de j infraestrutura que necessitavam de grandes volumes de concreto em curto período de tempo e com uma menor variabilidade de suase com uma menor variabilidade de suas resistências mecânicas. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Consumo de cimento por parte das t i B ilconcreteiras no Brasil 20% 25% p a r t e Brasil Norte Nordeste centro oeste Sul Sudeste 10% 15% e c i m e n t o p o r e t e i r a s ( % ) 0% 5% u m o r e l a t i v o d e d a s c o n c r e 0% 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 C o n s u Período (ano) •Figura 1 – Consumo relativo de cimento pelas concreteiras ao longo do tempo (com base em SNIC 2010) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SNIC, 2010) NORMATIZAÇÃO • A norma ABNT NBR 7212 fornece as diretrizes NORMATIZAÇÃO que regem essa atividade. Contempla todas as etapas e cuidados a serem tomados para que op p q fornecimento de concreto ocorra sem transtornos, incluindo, a obrigatoriedade dos fornecedores, g informarem a quantidade de cada material nas notas fiscais. muitas das especificações do concreto são de difícil mensuração através de ensaios, em especial, consumo de cimento e relação a/c. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia ASSOCIAÇÃO • A ABESC é Associação Brasileira das Empresas ASSOCIAÇÃO ç p de Serviços de Concretagem congrega as empresas do setorp tem como finalidade dar assistência às suas empresas associadas, e aos usuários de seus serviços, com publicações técnicas regulares, cursos, seminários e palestras. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia CONCEITOS BÁSICOS • concreto dosado em central é comercializado na CONCEITOS BÁSICOS concreto dosado em central é comercializado na forma de serviço e não de produto. • Não se usina concreto mas apenas se prepara o• Não se usina concreto, mas apenas se prepara o mesmo com equipamentos e tecnologia apropriadasapropriadas. • o desempenho de uma central de concreto depende da assertividade das programações realizadas pelas obras (relação entre volume programado e entregue), visto que está na otimização dos seus recursos o ganho de escala •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia característico das centrais. VANTAGENS DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL • Velocidade: CENTRAL Velocidade: permite a execução de grandes volumes de concreto em curto espaço de tempo.p ç p • Racionalização dos canteiros de obras; Elimina a necessidade de espaços destinados aoElimina a necessidade de espaços destinados ao armazenamento de areia, brita, cimento, aditivos... Fl ibilid d• Flexibilidade: Adapta-se mais facilmente necessidades específicas de dif t lt difi ld d d l ta diferentes peças, alturas e dificuldades de lançamento que demandam concretos com propriedades específicas; •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia específicas; VANTAGENS DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL • Qualidade: CENTRAL definição da dosagem, a seleção adequados e o correto proporcionamento dos materiais resultam em concretos i h êmais homogêneos; • Economia: o fornecimento em alta escala, propicia uma melhor negociação de preços com fornecedores, maior sincronização entre as atividades e melhor uso dos recursos humanos •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia VANTAGENS DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL • Suporte Técnico: CENTRAL uma empresa fornecedora, devidamente capacitada, possui departamento técnico com plenas condições de ili di b d lauxiliar os empreendimentos na busca de soluções que visem aprimorar o processo de fornecimento do concretoconcreto. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia VANTAGENS DO CONCRETO DOSADO EM CENTRAL • Para que todas as potenciais vantagens possam CENTRAL Para que todas as potenciais vantagens possam ser garantidas, é necessário ter especial atenção: A seleção de materiais adequados e provenientes de A seleção de materiais adequados e provenientes de fornecedores com estrutura para suportar a regularidade e a qualidade dos produtos fornecidos;regularidade e a qualidade dos produtos fornecidos; Treinamento da mão de obra. Como o ajuste final no concreto correntemente é feito pelo motorista doconcreto, correntemente, é feito pelo motorista do caminhão betoneira, é importante que ele esteja apto e consciente da sua importância para manutenção dosconsciente da sua importância para manutenção dos parâmetros definidos pelo departamento técnico da central. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia central. PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRALCONCRETO DOSADO EM CENTRAL •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •fluxograma de atividades comumente encontrados em centrais de concreto no Brasil PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRALCONCRETO DOSADO EM CENTRAL lavagem doslavagem dos caminhões betoneira Aditivos Silos e balanças de cimento Caixas e Balança dos Agregados Carregamento dos caminhões betoneiraAgregados •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •layout de uma central de dosagem de concreto com dois pontos de carregamento PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRALCONCRETO DOSADO EM CENTRAL • Os agregados devem cumprir com os requisitos dag g p q ABNT NBR 7211, incluindo a granulometria e o teor de material pulverulento • Os estoques nas centrais dependem da sua capacidade de produção diáriap p ç costumam ser inferior a 3 dias de produção •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONCRETO DOSADO EM CENTRALCONCRETO DOSADO EM CENTRAL • A preparação do concreto inicia quando uma ordemp p ç q de serviço entra no sistema em que está especificado o tipo de concreto, os tipos e as quantidades de materiaisp , p q constituintes que serão utilizados no traço e o volume de material a ser produzido. Essas informações são gerenciadas pelo operador da central, que determina o posicionamento do caminhão b t i i i i tbetoneira para que se inicie o carregamento. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia A PESAGEM DOS MATERIAISA PESAGEM DOS MATERIAIS velocidade precisão Controle Investimen rastreabilida do processo to inicial de Manual * * * *** *Manual semiautomátizada ** ** ** ** ** Automatizada *** *** *** * *** •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia A PESAGEM DOS MATERIAIS • Manual: o processo é mais lento, dificilmente com A PESAGEM DOS MATERIAIS ciclos inferiores a 15 minutos. • Toda a pesagem de materiais fica sobg responsabilidadedo operador. ele controla visualmente a seqüência de colocação dos materiais nas balanças e ele mesmo libera o transporte para os caminhões. • Esse sistema é muito simples e requer baixos investimentos. • caracteriza-se por ter uma variabilidade maior e uma menor rastreabilidade do processo •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia A PESAGEM DOS MATERIAIS • Automatizada: os processos são mais rápidos e os A PESAGEM DOS MATERIAIS ciclos freqüentemente são inferiores a 5 minutos. • Numa central semiautomática, têm-se alguns materiais, g dosados por sistemas automatizados, normalmente o cimento, e os demais manualmente, caso dos agregados e dos aditivos. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia A PESAGEM DOS MATERIAIS • Numa central totalmente automática, se usa sistemas A PESAGEM DOS MATERIAIS , automatizados para efetuar a dosagem de todos os materiais. P i d ífi d d t l Por meio de programas específicos, o operador da central faz a seleção do cliente e do concreto a ser preparado, e o sistema efetua a pesagem dos materiais necessários parasistema efetua a pesagem dos materiais necessários para confecção de traços previamente cadastrados, na ordem e em quantidades previamente definidas.q p • É o processo mais confiável e com uma melhor rastreabilidade. é i t t t lt ti d• é importante contar com alternativas para os casos de inadequado funcionamento ou paralisação dos sistemas. Essa contingência geralmente contempla alteração para o •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Essa contingência geralmente contempla alteração para o processo manual. A PESAGEM DOS MATERIAISA PESAGEM DOS MATERIAIS Vista e corte de um sistema automatizado de armazenamento e pesagem de agregado em uma central de concreto (Supramani, 2005). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia ( p , ) ÜÊ 1. pesar a totalidade dos agregados; SEQÜÊNCIA DE CARREGAMENTO p g g ; 2. liberar, aproximadamente 50 %, dos agregados com 30 % da água; 3. pesar a totalidade do cimento; 4. liberar mais 30 % da carga de agregados em conjunto com a totalidade do cimento (100%) e o restante da água simultaneamente com os aditivos (70 %) ( d i d á(sugere-se que se deixe um pouco de água (aproximadamente 20 litros/m3) para limpeza do funil de carregamento);de carregamento); 5. liberar os 20 % restantes dos agregados; 6 liberar o restante da água retida •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 6. liberar o restante da água retida. LACRE E FORMAS • Ao término do carregamento é colocado o lacre na bica (oug ( calha) do caminhão betoneira, preparada a nota fiscal e entregues as fôrmas para moldagem dos corpos-de-prova. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Posicionamento do lacre da bica do caminhão betoneira. Coleta dos moldes para confecção dos corpos-de- prova. ADIÇÃO DE ÁGUA • A ABNT NBR 7212:1984 - a adição de água para correção ADIÇÃO DE ÁGUA ç g p ç do abatimento devido à evaporação, antes do início da descarga, é permitida desde que: t d d t di ã l d b ti t antes de proceder-se a esta adição, o valor de abatimento obtido seja igual ou superior a 10 mm; esta correção não aumente o abatimento em mais de 25 esta correção não aumente o abatimento em mais de 25 mm; o abatimento após a correção não seja superior ao limitep ç j p máximo especificado, sendo ideal o valor médio; o tempo transcorrido entre a primeira adição de água e o i í i d d ã j i f i 15 i tinício da descarga não seja inferior a 15 minutos. iniciada a descarga e o lançamento do concreto, não é mais permitida a adição de água •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia mais permitida a adição de água MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA • No terço médio da descarga do caminhão MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA No terço médio da descarga do caminhão betoneira, deve ser retirada uma amostra de concreto para moldagem dos corpos-de-prova queconcreto para moldagem dos corpos de prova que serão utilizados no controle de qualidade Deve-se usar empresa especializada com equipe treinada Deve-se usar empresa especializada, com equipe treinada Usualmente moldam-se dois corpos-de-prova para ensaios aos 7 dias e dois corpos-de-prova para ensaios aos 28aos 7 dias e dois corpos-de-prova para ensaios aos 28 dias. existem situações em que esta amostragem precisa ser existem situações em que esta amostragem precisa ser alterada em função de alguma especificidade da obra ou concreto. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia COLETA DOS CORPOS DE PROVA • Vinte quatro horas após as moldagens dos corpos- COLETA DOS CORPOS DE PROVA Vinte quatro horas após as moldagens dos corpos de-prova, uma equipe da concreteira e/ou do laboratório deve passar no canteiro de obras paralaboratório deve passar no canteiro de obras para recolher os corpos-de-prova moldados pelo motorista, devidamente identificados, e enviá-losmotorista, devidamente identificados, e enviá los para cura em câmara úmida até a data prevista para o ensaio, conforme prescrito pela normapara o ensaio, conforme prescrito pela norma ABNT NBR 5739: 2007. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia TIPOS DE CENTRAL DOSADORA • A mistura e a homogeneização dos materiais são TIPOS DE CENTRAL: DOSADORA A mistura e a homogeneização dos materiais são feitos dentro dos próprios caminhões betoneiras Projeto desenvolvido pela RCO Machinenfrabrik para j p p uma central dosadora de concreto com carregamento abaixo do silo de cimento •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia TIPOS DE CENTRAL MISTURADORA • Contam com equipamentos específicos para a mistura TIPOS DE CENTRAL: MISTURADORA q p p p de concreto, anteriormente ao seu transporte para a obra. • A grande vantagem é a possibilidade de se usarem misturadores de alta eficiência, que resultam emmisturadores de alta eficiência, que resultam em concretos mais homogêneos e que podem ser transportados em caminhões basculantes ou esteiras.p • Devido a uma limitação da legislação tributária Brasileira, que implica na alteração do impostoBrasileira, que implica na alteração do imposto cobrado de ISS para IPI, esse tipo de central tem seu uso limitado, sendo concentrado em unidades de pré- •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p fabricados. TIPOS DE CENTRAL MISTURADORATIPOS DE CENTRAL: MISTURADORA misturador agregados C i m e n t o agregados C •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Esquema de uma central misturadora de concreto (SUPRAMANI, 2005). TIPO DE CENTRAL X VARIABILIDADETIPO DE CENTRAL X VARIABILIDADE 45 Central Misturadora 45 Central Dosadora 35 40 p r e s s ã o ( M p a ) 35 40 20 25 30 i s t ê n c i a a c o m 20 25 30 15R e s i número do ensaio 15 número do ensaio (a) (b) •Comparação da dispersão dos resultados para a produção de concretos com resistência a compressão axial de 30 MPa em uma central misturadora (a) e outra dosadora (b) (com base em Borges, 2009). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia CAMINHÃO BETONEIRACAMINHÃO BETONEIRA Tambor ou balão de mistura Reservatório de água Bica •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia LANÇAMENTO DO CONCRETO DIRETOLANÇAMENTO DO CONCRETO: DIRETO (a) (b) Figura 9 – Formas tradicionais para lançamento do concreto: (a) diretamente no local de aplicação e (b) em jericas. •LivroConcreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p ç ( ) j LANÇAMENTO DO CONCRETO DIRETOLANÇAMENTO DO CONCRETO: DIRETO (a) (b)(a) (b) Descarga do caminhão betoneira diretamente na caçamba de uma grua. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia LANÇAMENTO DO CONCRETO BOMBEADO • O bombeamento vem sendo mais solicitado, por LANÇAMENTO DO CONCRETO: BOMBEADO apresentar maior agilidade e produtividade da mão de obra, quando comparado com os demais A d t d b b é l t• A grande vantagem das bombas é que o lançamento do concreto pode ser feito diretamente no local especificado pelo cliente desde que dentro dos limitesespecificado pelo cliente, desde que dentro dos limites impostos pelo equipamento e pelas características do concretoconcreto. Exemplo típico de condições de bombeamento do concreto utilizado por centrais dosadoras •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Exemplo típico de condições de bombeamento do concreto utilizado por centrais dosadoras para uma tubulação com diâmetro de 125mm. LANÇAMENTO DO CONCRETO: CUIDADOS COM BOMBEADO • O operador da bomba deve poder observar todos os COM BOMBEADO pontos de distribuição durante o lançamento. Se isso não for possível, deve usar um assistente para ajudá-lo a b t d t tifi l í lobservar todos os pontos e notificar algum possível problema; • Não se deve alterar nem desligar os dispositivos de• Não se deve alterar nem desligar os dispositivos de segurança da bomba, facultando, unicamente, ao operador da bomba suspender imediatamente a operaçãooperador da bomba suspender imediatamente a operação em casos de não conformidades nos equipamento; • Todas as pessoas devem ser removidas da área deTodas as pessoas devem ser removidas da área de descarga quando a bomba estiver operando pela primeira vez, ou quando for religada em função de alguma parada •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia q g ç g p ou devido à entrada de ar na tubulação LANÇAMENTO DO CONCRETO: CUIDADOS COM BOMBEADO • Deve-se sempre usar mangueira flexível (mangote) na COM BOMBEADO ponta dos tubos ou da lança, preferencialmente usando um apoio para direcionar o mangote (madeira, vergalhão, cabo de aço ou corda amarrada na extremidade). Nunca se deve deixar o mangote dobrar durante o bombeamento, pois ele pode desdobrar com a pressão e acertar pessoas, arremetendo-as com força; • O concreto deve ser lançado bem próximo da peça aO concreto deve ser lançado bem próximo da peça a ser concretada, evitando a segregação do concreto devido à altura de queda; •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia devido à altura de queda; LANÇAMENTO DO CONCRETO: CUIDADOS COM BOMBEADO • A tubulação horizontal deve ser travada na laje por COM BOMBEADO cavaletes/suportes de madeira que evitem a sua movimentação durante o bombeamento e que mantenham t b l ã í l d d í la tubulação no mesmo nível ou na mesma queda de nível evitando que a tubulação fique torta em qualquer ponto da sua extensãosua extensão • A tubulação vertical deve ser travada nas lajes, por onde passa através de cunhas de madeira de tamanhopassa, através de cunhas de madeira de tamanho apropriado ao furo da laje; • A curva de transição ou cantoneira deve ser travada comA curva de transição ou cantoneira deve ser travada com calços de madeira e pontaletes, preferencialmente metálicos, com o objetivo de evitar qualquer •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia j q q movimentação, vertical ou horizontal, da cantoneira LANÇAMENTO DO CONCRETO: BOMBAS- LANÇALANÇA •Bombas para lançamento de concreto: (http://en.wikipedia.org/wiki/Concrete_pump •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia LANÇAMENTO DO CONCRETO: BOMBAS- ESTACIONÁRIAESTACIONÁRIA •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Bombas para lançamento de concreto: estacionária (www.putzmeister.com) FLUXO DE FORNECIMENTOFLUXO DE FORNECIMENTO •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia TRAÇO ESPECIAL X CONVENCIONAL (li h )TRAÇO ESPECIAL X CONVENCIONAL (linha) 14 16 ) concreto de linha 8 10 12 o ( s e m a n a s ) concreto de linha necessidade especial 2 4 6 t e m p o 0 seleção da concreteira fechamento do contrato de forneciento desenvolvimento do traço validação do traço reequilíbrio econômico financeiro estabelecimento do cronograma de fornecimento início do fornecimento do concreto •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE DE CONCRETO DOSADO EMDE CONCRETO DOSADO EM CENTRAL •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SELEÇÃO E CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS MATERIAIS Uma central deve realizar continuamente RECEBIMENTO DOS MATERIAIS • Uma central deve realizar, continuamente, avaliações dos materiais utilizados no preparo do concretoconcreto Agregados miúdos A d údAgregados graúdos Cimento Aditivos •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SELEÇÃO E CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS MATERIAIS • Ensaios de recebimento realizados por centrais de concreto RECEBIMENTO DOS MATERIAIS p para os agregados miúdos Propriedade Valor Referência Normas Referência paraPropriedade Valor Referência Referência para Ensaio Granulometria Cumprir os limites indicados para o agregado graduado, cujos requisitos granulométricos são os indicados na Tabela 1 da ABNT NBR 7211:1994 para a graduação respectiva ABNT NBR NM 248:2003para a graduação respectiva. Módulo de Finura A granulometria cumpre com qualquer uma das zonas indicadas na Tabela 1 da ABNT NBR 7211:1994, não deve variar de mais de 0,2 para o material de uma mesma origem. (1) ABNT NBR 7211:1994 f ABNT NBR NMAbsorção de água Referência média para dosagem. ABNT NBR NM 30 Substâncias nocivas Torrões de argila < 1.5% ABNT NBR 7218:2010 ASTM C 123 Materiais carbonosos < 0.5% Substâncias nocivas ASTM C 123 ABNT NBR NM 46:2003 Material pulverulento < 3.0% Impurezas orgânicas Não deve apresentar uma solução mais escura do que a solução padrão. Quando a coloração for mais escura, sua utilização poderá ficar ABNT NBR NM 49 2001 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Impurezas orgânicas padrão. Quando a coloração for mais escura, sua utilização poderá ficar condicionada ao resultado do ensaio previsto na ABNT NBR 7211:1994. 49:2001 SELEÇÃO E CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS MATERIAIS • Ensaios de recebimento realizados por centrais de concreto d úd RECEBIMENTO DOS MATERIAIS para os agregados graúdos Propriedade Valor Referência Normas Referência para Ensaiopara Ensaio Cumprir os limites indicados para o agregado graduado, cujos ABNT NBR NMGranulometria requisitos granulométricos são os indicados na Tabela 2 da ABNT NBR 7211 para a graduação respectiva. ABNT NBR NM 248:2003 Torrões de argila < 1.0% ABNT NBR 7218Materiais carbonosos < 0.5% Substância nocivas 7218 ASTM C 123 ABNT NBR NM 46 % Material pulverulento < 1 0% •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Material pulverulento < 1.0% SELEÇÃO E CONTROLE DE RECEBIMENTO DOS MATERIAIS • Cimento - conferir os dados da NF, tais como: classificação d i t d t d ti d T bé ifi RECEBIMENTO DOS MATERIAIS do cimento, data e destino da carga. Tambémverificar a existência e integridade dos lacres. Periodicamente moldar corpos-de-prova para avaliação da resistência àcorpos-de-prova para avaliação da resistência à compressão axial • Aditivos - conferir a quantidade e o tipo entregue e• Aditivos - conferir a quantidade e o tipo entregue e comparar com a nota fiscal do produto. Uma análise visual comparando a cor com uma amostra de referência e ap medição da densidade do líquido pode evitar descargas de produtos eventualmente trocados. • Aditivo e cimento – recomenda-se que se retire e armazene uma amostra correspondente ao aditivo, para o caso de t i ã f id d t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia eventuais não conformidades com o concreto. CONTROLE DE QUALIDADE DA PRODUÇÃO E DE ACEITAÇÃO • Durante toda a produção do concreto, são E DE ACEITAÇÃO Durante toda a produção do concreto, são realizados dois tipos de controle; interno da CENTRAL que é o controle de qualidade interno da CENTRAL – que é o controle de qualidade externo - contratado diretamente pelas obras, denominado por controle tecnológico e realizado por laboratóriospor controle tecnológico, e realizado por laboratórios especializados. • Em ambos os casos os cuidados na amostragem• Em ambos os casos, os cuidados na amostragem, moldagem, armazenamento na obra, transporte e cura dos corpos de prova devem ser os mesmoscura dos corpos-de-prova devem ser os mesmos. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia CONTROLE DE QUALIDADE DA PRODUÇÃO E DE ACEITAÇÃO • Os ensaios para avaliação da consistência (slump) E DE ACEITAÇÃO p ç ( p) devem ser realizados em todos os caminhões betoneira que chegam às obras, enquanto a avaliação de propriedades mecânicas pode ser total ou parcial. Em caso de amostragem parcial, deve-se atentar para a quantidade mínima de seis (6) amostras e para o critério de seleção dos caminhões betoneira que serão bj t d tobjeto de amostragem. • Uma importante atividade que deve ser realizada pelas obras é o plano de concretagem, com a realização do mapeamento das peças executadas com cada i hã b t i •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia caminhão betoneira. CONTROLE DE QUALIDADE • O controle de qualidade tem o objetivo principal de CONTROLE DE QUALIDADE O controle de qualidade tem o objetivo principal de avaliar o desempenho das atividades produtivas. • A norma ABNT NBR 7212: 1984 recomenda que• A norma ABNT NBR 7212: 1984 recomenda que as amostras podem ser retiradas de qualquer família de concreto e pelo menos um a cada 50m3família de concreto e pelo menos um a cada 50m3 de concreto produzido, sendo comum a amostragem a cada 30m3amostragem a cada 30m3. • As centrais possam ser classificadas em quatro níveis. Uma central de nível 1 deve ter desvio padrão até de 3,0 MPa, enquanto uma de nível 4 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia tem desvio padrão superior a 5,0 MPa. CONTROLE DE QUALIDADE • A figura apresenta uma típica variação da resistência à CONTROLE DE QUALIDADE compressão axial para concretos de 20 MPa. No segundo mês, há uma redução do número de não f id d üê i d i l t ã dconformidades como conseqüência da implantação de um processo de controle de produção. 40 28 dias 40 28 dias 30 35 o m p r e s s ã o ( M P a ) fck 20 Mpa 30 35 fck 20 Mpa 20 25 R e s i s t ê n c i a a c o 20 25 (a) (b) Variação típica da resistência à compressão axial em uma central dosadora de concreto nível 1: (a) antes d i l t ã d d t l d d ã (b) ó i l t ã d d 15 1 4 7 10131619222528313437404346495255586164677073767982 número do ensaio 15 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 número do ensaio •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia da implantação de um processo de controle de produção e (b) após a implantação de um processo de controle de produção (com base em Souza et. al., 2006). FONTES DE VARIAÇÃO DE RESULTADOS • O quadro abaixo mostra as causas mais comuns da FONTES DE VARIAÇÃO DE RESULTADOS q variabilidade dos concretos (HELENE & TERZIAN, 1992) EFEITO MÁXIMO NOCAUSAS DA VARIAÇÃO EFEITO MÁXIMO NO RESULTADO A - Materiais * variabilidade da resistência do cimento ± 12 % * variabilidade da quantidade total de água ± 15 % * variabilidade dos agregados (principalmente miúdos)(*) ± 8 % B - Mão-de-Obra * variabilidade do tempo e procedimento de mistura (- 30 %) C - Equipamento * ausência de aferição de balanças (- 15 %) ausência de aferição de balanças ( 15 %) * mistura inicial, sobre e subcarregamento, correias, etc. (- 10 %) D - Procedimento de Ensaio * coleta imprecisa (- 10 %) * adensamento inadequado (- 50 %) * cura (efeito considerado a 28 dias ou mais) ± 10 % cura (efeito considerado a 28 dias ou mais) ± 10 % * remate inadequado dos topos dos corpos de prova "- 30 % para concavidade" "- 50 % para convexidade" * ruptura (velocidade de carregamento) ± 5 % (*) COMO EXEMPLO: uma diminuição de 0,2 do módulo de finura do agregado miúdo implica um aumento aproximado de 3 %, da massa de agregado graúdo e uma diminuição equivalente da massa •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia p , g g g ç q de agregado miúdo para manter aproximadamente constantes as principais características do concreto. IDENTIFICAÇÃO DE CORPOS-DEPROVA • É importante que a central possua um rigoroso sistemap q p g de codificação dos corpos-de-prova que impeça trocas ou perda de dados. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Proposta para codificação de corpos-de-prova em centrais de concreto (HARTMANN & REGATTIERI, 2007). PLANEJAMENTO DEPLANEJAMENTO DE PROUÇÃO DE CONCRETOPROUÇÃO DE CONCRETO DOSADO EM CENTRAL •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia PLANEJAMENTO • Uma programação adequada é fundamental para que PLANEJAMENTO as atividades transcorram de maneira adequada. Nos dias com maior demanda de concreto, aumentam os i d t t i háriscos de atrasos enquanto, nos casos inversos, há ociosidade da equipe da concreteira. 1,50 15/11 até 15/12 1 00 1,25 r o g r a m a d o a o p a n h a m e n t o 0,75 1,00 m e d e C o n c r e t o P r e i r o d i a d e a c o m 0,25 0,50 1 8 1 5 2 2 2 9 3 6 4 3 5 0 5 7 6 4 7 1 7 8 8 5 9 2 9 9 1 0 6 1 1 3 1 2 0 1 2 7 1 3 4 1 4 1 1 4 8 1 5 5 1 6 2 1 6 9 1 7 6 1 8 3 1 9 0 1 9 7 V o l u m p r i m e sábados próximo de feriado natal + reveillon •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Variação diária do volume de concreto programado em uma central na cidade de São Paulo, tomando como referência o primeiro dia de acompanhamento. Dias Acompanhamento (Dias) PLANEJAMENTO • Para o planejamento devem ser contemplados PLANEJAMENTO Para o planejamento devem ser contemplados com TODOS envolvidos: dias, horários e volumes de fornecimento de concreto;, ; condições de acesso à obra e restrições de trânsito; forma de lançamento do concreto; circulação dos caminhões betoneira no canteiro de obras; condições para liberação dos caminhões betoneira para lançamento (responsáveis e critérios); i it té i à t l dt visitas técnicas à central de concretos; requisitos e metodologias para controle do concreto; critérios para aceitação do concreto •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia critérios para aceitação do concreto. PLANEJAMENTO: PEDIDO DE CONCRETOPEDIDO DE CONCRETO Especificações Obrigatórias: f ck: _______ MPa ou f ctm,k:_______ MPa ou Consumo de aglomerante: kg/m³ A obra deve MPa ou Consumo de aglomerante:_______kg/m Idade de Controle: _______dias Classe de Agressividade: _____________________ Dimensão Máxima do Agregado:_______mm Trabalhabilidade:_______±_______mm (Teste de Slump) A obra deve enviar TODAS informações Aplicação: ( ) Normal ( )Bombeável ( )Auto Adensável Especificações Complementares: f cj _______MPa _______ Id d d C t l (j) ( )h ( )diinformações relevantes, incluindo as Idade de Controle (j):_______ ( )horas ( )dias Módulo de Elasticidade: _______GPa Qual tipo: Com qual resistência:_______MPa Idade de controle:_______dias incluindo as especificações dos traços _______ Massa específica:_______kg/m³ Fibras: ( ) aço ( ) polipropileno ( ) nylon Quantidade:_______kg/m³ dos traços Cimento especifico: Aditivo especifico: Outros: - Estas informações são de inteira responsabilidade do contratante e determinarão não só as condições de custos como também de durabilidade •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Modelo da ABESC para pedido de concreto. Fonte: ABESC (sd). só as condições de custos como também de durabilidade. - As especificações acima devem atender as Normas da ABNT PLANEJAMENTO: ACESSIBILIDADE DAS OBRAS A d ACESSIBILIDADE DAS OBRAS A rampa de acesso deve ser coberta dcom agregados ou concreto, ipossuir uma largura mínima d i tde seis metros para o trânsito de i hõcaminhões e possuir proteção l t i •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia em suas laterais. PLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADEPLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADE A assertividade das programações é FUNDAMENTAL p g ç para o sucesso .tanto por parte da equipe da obra quanto da equipe da empresa fornecedora O ciclo de produção pode ser dividido em quatro etapas apresentadas abaixo. .Carga e ajuste da trabalhabilidade – esse tempo é de t t l d í i d f dtotal domínio da empresa fornecedora; .Deslocamento central até a obra – quanto mais distante maior será esse tempo Nos grandes centrosdistante, maior será esse tempo. Nos grandes centros, entra a variável condições do tráfego, que é imprevisível e fora do controle dos agentes envolvidos; •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia e fora do controle dos agentes envolvidos; PLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADEPLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADE •Descarga – esse tempo depende diretamente do tipo de g p p p lançamento adotado e da estrutura utilizada para aplicação e para o acabamento do concreto. É um tempo que tem grande influência da equipe de obra; •Retorno da obra até a central – semelhante ao deslocamento até a obra, esse tempo também apresenta grande incerteza quanto à sua duração. Mesmo que um determinado caminhão betoneira não tenha que retornar à obra, um atraso nesta etapa pode t t b f t l j tprovocar atraso em outra obra e afetar o planejamento original da central. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia PLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADEPLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADE 150% 175% o l u m e 125% E n t r e g u e / V o m a d o Faixa de tolerância aceitável 75% 100% d e C o n c r e t o E P r o g r a m 25% 50% V o l u m e d Variação dos volumes produzidos e entregues por uma central de concreto. 25% 1 5 9 1 3 1 7 2 1 2 5 2 9 3 3 3 7 4 1 4 5 4 9 5 3 5 7 6 1 6 5 6 9 7 3 7 7 8 1 8 5 8 9 9 3 9 7 1 0 1 1 0 5 1 0 9 1 1 3 1 1 7 1 2 1 1 2 5 1 2 9 1 3 3 1 3 7 1 4 1 1 4 5 1 4 9 1 5 3 1 5 7 1 6 1 1 6 5 1 6 9 1 7 3 1 7 7 1 8 1 1 8 5 1 8 9 Período de Acompanhamento (dia) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia ç p g p PLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADEPLANEJAMENTO: ASSERTIVIDADE 80% / o 50% 60% 70% C a n c e l a d o / P r o g r a m a d o acumulado mensal até o dia da concretagem cancelamento no dia da concretagem 30% 40% 50% e C o n c r e t o C e C o n c r e t o P 0% 10% 20% V o l u m e d e V o l u m e d e 0% 1 3 5 7 9 1 1 1 3 1 5 1 7 1 9 2 1 2 3 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 2 2 2 4 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 2 2 2 4 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 2 2 1 2 3 4 Período de Acompanhamneto (mês/dias) Cancelamentos de concreto depois de realizada a sua programação em uma central dosadora. Período de Acompanhamneto (mês/dias) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SUSTENTABILIDADE DESUSTENTABILIDADE DE PROUÇÃO DE CONCRETOPROUÇÃO DE CONCRETO DOSADO EM CENTRAL •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SUSTENTABILIDADE E DESAFIOSSUSTENTABILIDADE E DESAFIOS •O uso de concretos dosados em centrais podeO uso de concretos dosados em centrais pode contribuir em alguns pontos para a sustentabilidade: reuso de água, redução do consumo de cimento e uso g ç de agregado reciclado. P a i m e n t o / M P K g d e c i Resistência a compressão (MPa) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Consumo de cimento para a produção de concretos com diferentes resistências. (DAMINELLIi et al., 2010) SUSTENTABILIDADE E DESAFIOSSUSTENTABILIDADE E DESAFIOS • Desenvolvimento de sistemas complementares: novosp sistemas de formas, bombeamento, espalhamento, compactação e cura; • Maior interação empresas/ institutos e centros de pesquisa:ç p p q o desenvolvimento de inovações tecnológicas deve se tornar um importante diferencial das empresas fabricantes d b i ê i d dde concreto para a sua sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo em que os principais player são grandes corporações muitas delas multinacionaisgrandes corporações, muitas delas multinacionais •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia SUSTENTABILIDADE E DESAFIOSSUSTENTABILIDADE E DESAFIOS • Alteração no processo de contração: para que todo oç p ç p q potencial dessas inovações tecnológicas seja aproveitado, é necessário alterar as decisões sejam pensadas desde os i i t d ã d j t D t fprimeiros momentos de concepção do projeto. Desta forma, o consultor deixa de ser o desenvolvedor de um traço (para auxiliar o cliente na especificação) para um pensador deauxiliar o cliente na especificação) para um pensador de soluções; • Alteração do sistema de tributação: possibilitando que o• Alteração do sistema de tributação: possibilitando que o uso de equipamentos misturadores de alta potêncianas •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia
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