Cap43 - Concreto pré-fabricado

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Capítulo 43
Concreto Pré-fabricado
Íria Lícia Oliva Doniak – ABCIC 
Daniela Gutstein – T&G Engenharia g
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
43 1 I t d ã43.1 Introdução
P i í i El tPrincípios Elementares
• Construção Industrializada
• Processos
• Pré-moldados
• Pré-fabricados
• Concreto Armado• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
C t ã I d t i li d
Industrialização da construção consiste no “emprego de
Construção Industrializada
ç ç p g
forma racional e mecanizada, de materiais, meios de
transporte e técnicas construtivas, para se conseguir
uma maior produtividade ” (Instituto Eduardo Torroja deuma maior produtividade. (Instituto Eduardo Torroja de
la Construcción y del Cemento)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 1: Produção industrial de laje alveolar durante a moldagem do concreto protendido
43 1 I t d ã43.1 Introdução
Princípios Elementares
• Construção Industrializada
• ProcessosProcessos
• Pré-moldados
Pré fabricados• Pré-fabricados
• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
PProcessos
Os processos de industrialização são compostos por:
• Método (Padronizar)
• Mão de Obra (Capacitar)( p )
• Medição (Avaliar)
• Máquinas (Adequar e Manter)Máquinas (Adequar e Manter)
• Matérias Primas (Qualificar e Avaliar Desempenho).
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
43 1 I t d ã43.1 Introdução
Princípios Elementaresp
• Construção Industrializada
• Processo• Processo
• Pré-moldados
• Pré-fabricados
• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
P é ld d
• Produzidos por meio de processo de pré-moldagem de
Pré-moldados
construção em que a obra, ou parte dela, é moldada fora de
seu local de uso definitivo.
• A pré-moldagem é relacionada aos conceitos de
industrialização e pré-fabricação.
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 2: Armazenagem de pilares pré-moldados em instalações industriais 
43 1 I t d ã43.1 Introdução
Princípios Elementaresp
• Construção Industrializada
• Processo• Processo
• Pré-moldados
• Pré-fabricados
• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
P é f b i d
Pré-fabricação: “ pré-fabricação
Pré-fabricados
Pré-fabricação: ...pré-fabricação
é um método industrial de
construção em que os
l t f b i delementos fabricados, em
grandes séries, por métodos
de produção em massade produção em massa
(instalação industrial), são
montados na obra, mediante
equipamentos e dispositivosequipamentos e dispositivos
de elevação”.
Fernández Ordónez
•Figura 3: Vista aérea de uma fábrica de 
pré fabricados
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
pré-fabricados 
43 1 I t d ã43.1 Introdução
Princípios Elementaresp
• Construção Industrializada
• Processo• Processo
• Pré-moldados
• Pré-fabricados
• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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Concreto Armado
•Elementos pré-fabricados 
com:
P i l d•Peso mais elevado
•Execução mais simples
•Vãos menores
•Cuidados com deformações
fi ãe fissuração
•Figura 4: Pilares pré-fabricados em concreto 
armado
•Aço armadura passiva = Armadura frouxa
armado
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
43 1 I t d ã43.1 Introdução
Princípios Elementaresp
• Construção Industrializada• Construção Industrializada
• Processo
• Pré-moldados
• Pré-fabricados
• Concreto Armado
• Concreto Protendido (aderente e não aderente)( )
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C t é f b i d t did
O que é uma peça pré fabricada de concreto protendido?
Concreto pré-fabricado protendido
É toda aquela que é submetida a um sistema de forças
O que é uma peça pré-fabricada de concreto protendido?
É toda aquela que é submetida a um sistema de forças
especialmente e permanentemente aplicada (forças
de protensão), com o objetivo de impedir ou limitar a
fissuração do concreto, submetendo o elemento a um
esforço de compressão total ou parcial, permitindo
maior capacidade portante à flexão e controle dasmaior capacidade portante à flexão e controle das
deformações em relação às ações de projeto
(atuantes durante as situações transitórias e vida útil)(atuantes durante as situações transitórias e vida útil)
Pode ser protendida por pré-tração e pós-tração
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Concreto pré-fabricado protendido
é t ã
• Exige pista de protensão (pré-fabricados)
por pré-tração
g p p (p )
• Cabos retos
Si t d t• Sistema aderente
Figura 6 Pré tração de vigas dimensões da pista
•Figura 5 - Cabeceira de protensão em pista de 
•Figura 6 – Pré-tração de vigas – dimensões da pista 
de protensão e elemento de viga concretado antes 
do corte das armaduras de protensão
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pré-tração – produção de lajes alveolares
Concreto pré-fabricado protendido
ó t ã
• Aderente e não-aderente
por pós-tração
• Protensão após a concretagem e no local da obra
• Cabos curvos/parabólicos• Cabos curvos/parabólicos
• Situações especiais – quando a força de
protensão total especificada excede a capacidade
da pista de protensão, ou quando não é possível
aplicar-se em fábrica a força de protensão total
necessária em projeto (elevado peso próprio)
• Elementos de grandes dimensões como vigas de
ponte e demais obras de arte
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p
C t é f b i d t did
• Possibilita o melhor rendimento mecânico das
Concreto pré-fabricado protendido
seções
• Maior esbeltez e menor peso para as peçasp p p ç
• Otimização de formas ou das pistas de protensão de
uma planta de produção, empregando concretos dep p ç p g
elevada resistência
• Vencer grandes vãosg
• Controle de fissuras (de projeto e eventuais)
• Requer a liberação da protensão por pré-traçãoRequer a liberação da protensão por pré tração
somente após o fcj ≥ 21 MPa (ABNT NBR 9062)
• Rigoroso controle tecnológico e maiores cuidados
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Rigoroso controle tecnológico e maiores cuidados
na execução da protensão
43 2 Hi tó i d é f b i ã d t43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto
• Alguns casos isolados de pré-fabricados: início nosAlguns casos isolados de pré fabricados: início nos
anos 1960/1970
• “Milagre brasileiro” - Brasil país do futuro -g p
investimento em novas tecnologias
• Início dos anos 80
• obras industriais e comerciais difundiram a pré-
fabricação
• galpões industriaisgalpões industriais
• visibilidade no mercado da estrutura pré-fabricada
• consolidação do uso da Telha W
• importação de equipamentos para a produção de lajes
pré-fabricadas alveolares
• sistema construtivo passou naquele momento a ser
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
• sistema construtivo passou naquele momento a ser
associado a obras com pouca liberdade arquitetônica
43 2 Hi tó i d é f b i ã d t
Conceito de emprego de estrutura pré-fabricada em
43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto
Conceito de emprego de estrutura pré fabricada em 
galpões industriais: 
• padronização em detrimento da criatividadep ç
• conceito de fachadas com paredes PI
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia•Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 7 – Exemplos de galpões industriais no conceito “padrão” com fachada composta por 
paredes PI
43 2 Hi tó i d é f b i ã d t
• Final da década de 80 – início da utilização das lajes
é f b i d á h bi i l
43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto
pré-fabricadas na área habitacional
• Início dos anos 90 – lajes alveolares em edifícios
acima de 3 andares buscando vencer maiores vãos
• Velocidade, organização, praticidade, economia eg ç p
identidade arquitetônica padronizada: grande
utilização no setor de supermercados
• Final da década de 1990 - introdução de novas
concepções arquitetônicas e de inovações
tecnológicas:tecnológicas:
• Projeto arquitetônico para estrutura pré-fabricada
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
• Atender às demandas de estruturas sustentáveis e
adaptáveis
43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto 
Di t i
•Consonância com a liberdade arquitetônica
Dias atuais
Consonância com a liberdade arquitetônica
•Versatilidade de painéis alveolares e arquitetônicos
Obras Verticais•Obras Verticais
•Estruturas mistas
•Figura 8 – Versatilidade das fachadas pré-fabricadas
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
•Figura 9 – Consonância do pré-fabricado com a liberdade 
arquitetônica
43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto 
Di t iDias atuais
•Figura 10– Shopping Barigui Curitiba/PR – Exemplo de estrutura híbrida e versatilidade arquitetônica
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto 
Di t i E lDias atuais – Exemplos 
•Figura 12 – Obra do Edifício Comercial Terra Firme em 
São José SC com 14 pavimentos em sistema híbridoSão José, SC, com 14 pavimentos em sistema híbrido
•Figura 11 – Empreendimento Pátio Dom Luís em 
Fortaleza, CE, composta de vigas e lajes pré-
fabricadas protendidas e pilares moldados no local e
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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fabricadas protendidas e pilares moldados no local e 
torres de 24 e 20 pavimentos
43.2 Histórico da pré-fabricação de concreto 
Di t i
• Últimos 8 - 10 anos:
Dias atuais
Fachadas pré-fabricadas = sofisticação arquitetônica
• Mercado nacional capacitado a executar sistema• Mercado nacional capacitado a executar sistema
estrutural e arquitetônico completo
•(a) •(b)
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•Figura 13 – Edifício Plaza Iguatemi, em São Paulo, SP: (a) Fachada com elementos e painéis pré-
fabricados arquitetônicos; (b) Elemento arquitetônico pré-fabricado que compõe o arco na entrada
43.2 Aspectos conceituais,
t li it õ
• Aspectos conceituais
vantagens e limitações
• Vantagens:
• Construções com menores prazos para entrega,ç p p g ,
unindo maior velocidade à redução dos custos
fixos, proporcionando a garantia de retorno
financeiro rápidoa ce o áp do
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•Figura 14– Rapidez de execução da estrutura pré-fabricada: pré-moldagem, planejamento e mecanização
43.2 Aspectos conceituais,
t li it õ
•Busca de maior qualidade produtividade e redução
vantagens e limitações
Busca de maior qualidade, produtividade e redução 
de desperdícios
•Necessidade de um modelo de desenvolvimento 
para a indústria da construção civil com:
•Sustentabilidade
•Qualificação de mão de obra
•Mudanças culturais
•Resistência ao fogo
•Compatibilização de disciplinasCompatibilização de disciplinas
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43.2 Aspectos conceituais,
t li it õvantagens e limitações
•Figura 15 – Compatibilização de instalações 
com a estr t ra pré fabricada
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com a estrutura pré-fabricada
4.3 Aspectos Conceituais, Vantagens e 
Li it õLimitações
Relacionam-se com as limitações:ç
• As barreiras que a pré-fabricação ainda precisa vencer,
que dizem respeito a aspectos tributários, pois é tributadaque dizem respeito a aspectos tributários, pois é tributada
como indústria (diferentemente do que ocorre em países
desenvolvidos) e também à falta de mecanização dos
canteiros de obras, que com a escassez de mão de obra,
deverá ser revertida.
• Necessidade de difundir a cultura de pré-fabricação em
vários níveis, tanto no meio acadêmico quanto no meio
técnico nos órgãos governamentais ligados aostécnico, nos órgãos governamentais ligados aos
processos de licitação, entre outros.
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•Editor: Geraldo C. Isaia
43.4 A pré-fabricação em concreto e a 
t t bilid d
Aspectos de sustentabilidade das estruturas de concreto
sustentabilidade
Aspectos de sustentabilidade das estruturas de concreto
são acentuados em estruturas pré-fabricadas
Maior racionalização da construção:Maior racionalização da construção:
• economia das jazidas naturais
i i i ã d d ã d íd• minimização da produção de resíduos
• utilização de materiais locais e aproveitamento da
i l d t i ireciclagem de materiais
• racionalização da obra
• preservação do patrimônio devido à flexibilidade e
adaptabilidade das edificações pré-fabricadas e à
d ã d t t ã i l id d
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•Editor: Geraldo C. Isaia
redução de custos em manutenção e maior longevidade
43.4 A pré-fabricação em concreto e a 
Sistemas construtivos sustentáveis:
p ç
sustentabilidade
Sistemas construtivos sustentáveis:
• maximizam a eficiência e a eficácia
• empregam a mais alta tecnologiaempregam a mais alta tecnologia
• são economicamente viáveis
•RACIONALIZAÇÃO , RECICLAGEM , AUTOMAÇÃO
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•PRÉ - FABRICAÇÃO
43 5 N li ã43.5 Normalização
Importância da normalização está relacionada à:p ç
• Economia
• ComunicaçãoComunicação
• Segurança
• Proteção do consumidor• Proteção do consumidor
• Eliminação de barreiras técnicas e comerciais
P t i li ã d ti id d d i õ• Potencialização da competividade das organizações no
mercado
• Viabilidade técnica• Viabilidade técnica
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43.5 Normalização
D t t t é f b i d
 ABNT NBR 9062:2006– Projeto e execução de estruturas
d t é ld d
Destaques para estruturas pré-fabricadas
de concreto pré-moldado
 Projeto ABNT NBR 14861:2011 – Lajes Alveolares
P t did d E t t d C t P é f b i dProtendidas de Estruturas de Concreto Pré-fabricadas
 Aplicam-se também normas de estruturas de concreto:
• ABNT NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de
concreto
• ABNT NBR 14931 2003 E ã d d• ABNT NBR 14931:2003 – Execução de estruturas de
concreto
• ABNT NBR 12655:2006 Concreto Preparo controle• ABNT NBR 12655:2006 – Concreto – Preparo, controle
e recebimento
• NBR-7187:2003 – Projeto de Pontes de Concreto
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
8 003 ojeto de o tes de Co c eto
Armado e de Concreto Protendido
43.5 Normalização
R i ã d ABNT NBR9062 2007
Principais aspectos revisados:
Revisão da ABNT NBR9062:2007
Principais aspectos revisados:
• Classificação dos elementos (maior detalhamento)
é ld d é f b i dpré-moldados x pré-fabricados
• Durabilidade: cobrimento das armaduras
• Tolerâncias de execução
• Dimensionamento e detalhamento de elementos
• Aspectos de segurança das estruturas
• Limites de deslocabilidade das estruturas pré moldadas• Limites de deslocabilidade das estruturas pré-moldadas
em condições de serviço
• Estabilidade global de estruturas pré moldadasurais
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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• Estabilidade global de estruturas pré-moldadasurais
43.5 Normalização
R i ã d ABNT NBR9062 2007
• Atualização perantea NBR6118
Revisão da ABNT NBR9062:2007
ç p
• Necessidade de normalizar algumas diretrizes já
discutidas e estabelecidas no Selo de Excelência ABCIC
(Associação Brasileira da Construção Industrializada de
Concreto)
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43.5 Normalização
P j t d d L j Al l 2011
Tem como base:
Projeto de norma de Lajes Alveolares - 2011
• EN1168:2005 – referenciada
pelo Eurocodep
• Manuais do fib CEB/FIP, PCI,
ensaios e publicações recentesp ç
• Ensaios realizados em parceria
entre fabricantes de lajesj
alveolares e o
NETPRE/UFSCAR: validação
d i ( d l i )de ensaios (metodologia) aos
produtos e materiais brasileiros
junto à empresas
•Figura 16 – Ensaio de cisalhamento de 
lajes alveolares protendidas pré-
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
junto à empresas lajes alveolares protendidas pré
fabricadas em instalações de fábrica e 
parceria com o NETPRE/UFSCar
43 6 Si t E t t i43.6 Sistemas Estruturais
Escolha: aspectos de logística, gerenciamento ep g , g
planejamento da obra
• Sistemas aporticadosSistemas aporticados
• Sistemas esqueleto
• Painéis Portantes
• Sistemas estruturais para pisosp p
• Fachadas de concreto pré-moldado
Fundações com elementos pré fabricados• Fundações com elementos pré-fabricados
• Sistemas celulares
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Si t ti dSistemas aporticados
•Formados por pórticos planos compostos por pilares•Formados por pórticos planos, compostos por pilares 
e vigas de fechamento
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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•Figura 17 – Exemplo de estrutura pré-moldada aporticada (extraído de Van Acker, 2007)
Si t l tSistemas esqueleto
Formados por pilares, vigas e lajesp p , g j
•Figura 18 – Sistema estrutural em esqueleto com núcleo rígido (central)
(extraído de Van Acker 2007)
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•Editor: Geraldo C. Isaia
(extraído de Van Acker, 2007)
43.6 Sistemas Estruturais
Sistemas esqueleto
•Figura 19 – Obra do edifício da Universidade 
Universo em Recife, PE – 12 pavimentos em 
estrutura pré-fabricada
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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estrutura pré fabricada.
43.6 Sistemas Estruturais
Cl ifi ã
Sistemas aporticados e esqueleto
Classificação:
• Quanto ao local
Em fábrica ou canteiro
• Quanto a categoria do pesoQuanto a categoria do peso
dos elementos
Leve ou Pesado
•Figura 20 – Estrutura pesada em 
aparência arquitetônica
Leve ou Pesado
• Quanto a aparência
N l A it tô iNormal ou Arquitetônico
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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•Figura 21 – Estrutura pesada – produção 
em fábrica
43.6 Sistemas Estruturais
Categoria leve
•Soluções econômicas
•Com ou sem tirantes
•Figura 22 – Exemplo de galpão leve com 
mezanino
•Vão: 8 a 25m
•Pé direito: 3 a 20m
mezanino
Pé direito: 3 a 20m
•Modulação: 4 a 12m
Telhas: fibro cerâmica
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•Telhas: fibro, cerâmica, 
metálicas •Figura 23 – Exemplo de galpão leve aporticado atirantado
43.6 Sistemas Estruturais
Categoria pesado
•Maiores vãos
•Figura 24: Galpão pesado – acabamento interno
•Maior peso
•Equipamentos específicosq p p
(mobilização de guindastes 
com maior capacidade de 
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carga) •Figura 25: Galpão pesado - montagem
43.6 Sistemas Estruturais
Aporticados
•Figura 26: Galpão pré-fabricado- aplicação em obra industrial
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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P i éi P t tPainéis Portantes
•Figura 27 – Sistema estrutural composto por painéis 
portantes (extraído de Van Acker, 2007)
Estrutura é formada por 
painéis verticais portantes 
•Figura 28 – Sistema estrutural com painéis portantes e 
lajes al eolares protendidas
localizados nas fachadas, 
que servem de apoio para 
i t d i
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lajes alveolares protendidas 
(extraído de Van Acker, 2007) 
os sistemas de pisos
P i éi P t tPainéis Portantes
•Figura 29 – Montagem de painéis em edifício residencial – Condomínio 
Piemonte, em 2008 – Belo Horizonte, MG
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Si t t t i iSistemas estruturais para pisos
• Mais antigos e difundidosg
• Utilizados em estruturas mistas também
R i li ã id d t ã• Racionalização e rapidez de construção
• Destacam-se:
• sistemas de lajes alveolares protendidas
pré-fabricadas
• sistemas de painéis com nervuras protendidas
(seções T ou duplo T)
• sistemas de painéis maciços de concreto
• sistemas de lajes mistas
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j
• sistemas de laje com vigotas pré-moldadas
L j l l t did é f b i dLajes alveolares protendidas pré-fabricadas
•Figura 30 – Exemplo de obra com estrutura mista e sistema estrutural 
formado por pisos de lajes alveolares protendidas pré-fabricadas
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formado por pisos de lajes alveolares protendidas pré fabricadas
Modulação em sistemas estruturaisç
A li á l•Aplicável 
principalmente em 
galpões contínuosgalpões contínuos 
(CDs e Industriais)
Influência significativa 
no custo dosno custo dos 
elementos
•Figura 31: Exemplo de galpão contínuo com 
modulação dos vãos entre pilares
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modulação dos vãos entre pilares
Modulação em sistemas estruturaisç
Pode ser utilizada em 
trechos da obra
Não necessariamente 
em toda estrutura
•Figura 32: Exemplo de estrutura com trechos 
modulados
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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modulados 
F h d d t P é ld dFachadas de concreto Pré-moldado
•Figura 33 – Painéis e elementos arquitetônicos pré-moldados 
(em fábrica nos Estados Unidos), sendo:
(a) estocagem e (b) exemplo de acabamentos texturas e colorações(a) estocagem e (b) exemplo de acabamentos, texturas e colorações
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F d õ l t é f b i dFundações com elementos pré-fabricados
• Estacas pré-moldadas de concreto armado ou protendidop p
• Vibradas ou centrifugadas
• Capacidade de carga de 100 kN até 5000 kN• Capacidade de carga de 100 kN até 5000 kN
• Dimensões da seção de 15 cm a 80 cm
•(a) •(b)
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•Figura 34 – Estacas pré-fabricadas: (a) cravação e aplicação em meio altamente agressivos e 
(b) armazenamento
Si t l lSistemas celulares
•Figura 35 – Esquema de construção com sistema celular (extraído de Van Acker, 2007)
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43 7 Ligações43.7 Ligações
• Isostáticas
• Rotuladas
• Semi-rígidas• Semi-rígidas
• Rígidas ou engastadas
•Figura 36 – Esquema de ligações típicas de estruturas pré-fabricadas 
(extraído de Van Acker, 2007)
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(extraído de Van Acker, 2007)
43 8 O P d P é F b i ã43.8 O Processo de Pré-Fabricação
• Projetoj
• Produção
• Controle de qualidade• Controle de qualidade
• Processos de certificação
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43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P j tProjeto
Solicitações transitórias:
• Desforma
• Movimentação
• Armazenamento• Armazenamento
• Transporte
• Montagem
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•Figura 37 – Movimentação de viga pré-fabricada durante a produção
43.8 O Processo de Pré-FabricaçãoP j t Sit õ t itó i
• Desforma
Projeto – Situações transitórias
• Desforma
• Movimentação
• Armazenamento
• Transporte
• Montagem
•Figura 39 – Armazenamento de laje alveolar 
fáb i
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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em fábrica
•Figura 38 – Armazenamento de telha W na obra
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P j t Sit õ t itó i
• Desforma
Projeto – Situações transitórias
• Movimentação
• Armazenamento• Armazenamento
• Transporte
• Montagem
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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•Figura 40 – (a) Montagem e (b) Transporte de vigas pré-moldadas de grande comprimento para área de 
armazenamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, em Laranjeiras, SE
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P j t Sit õ t itó iProjeto – Situações transitórias
• Montagem – projeto e planejamento de montagem
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
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•Figura 41 – Exemplos de montagem de estruturas pré-fabricadas
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P j t Sit õ t itó iProjeto – Situações transitórias
•Figura 42: Montagem de vigas – Situação transitória de projeto
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43.8 O Processo de Pré-Fabricação
T l â i
É
Tolerâncias
É necessário estabelecer 
folgas e tolerâncias e 
dimensionar osdimensionar os 
elementos e as ligações 
levando-se em conta os 
desvios de produção, de 
locação, verticalidade da 
b d t dobra e de montagem dos 
elementos
P i ãP i ãPrevisãoPrevisão parapara aa montagemmontagem
adequada!adequada!
Figura 43: Montagem de viga x tolerâncias 
de montagem
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
T l â i P it / i i i blTolerâncias: Para evitar/minimizar problemas
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
Figura 44: Problemas de montagem
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P d ãProdução
• Etapas de produçãop p ç
• Formas
• Armadura e dosagem do concretog
•Figura 45 – Produção de pré-fabricados: (a) forma metálica de viga seção I e
(b) armação
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•Editor: Geraldo C. Isaia
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
Et d d ã
• Protensão, concretagem, cura, acabamento
Etapas de produção
, g , ,
• Armazenamento e montagem
•Figura 46 – Armação de concreto •Figura 47 – Central dosadora de 
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armado e protendido em pista de 
protensão de viga pré-fabricada
g
concreto em instalações de indústria de 
pré-fabricados
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
C t l d Q lid d
• O controle de qualidade vai além da verificação de projeto
Controle de Qualidade
q ç p j
e de um controle tecnológico e dimensional efetivo,
estende-se à qualificação e comprometimento dos
l id i l t à tã denvolvidos no processo e especialmente à gestão das
interfaces de projeto, produção e montagem
A ti id d d t l d lid d d• As atividades de controle de qualidade devem assegurar
que, após a estrutura montada e durante a sua vida útil, os
requisitos de projeto e das normas técnicas aplicáveisrequisitos de projeto e das normas técnicas aplicáveis
tenham sido atendidos.
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•Editor: Geraldo C. Isaia
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
P d tifi ã
Selo de Excelência ABCIC
Processos de certificação
 Fixar a imagem do setor com padrões de tecnologia, 
qualidade e desempenho adequados às necessidades q p q
de mercado
 Programa evolutivo
• Nível I (Controle de Qualidade)
• Nível II (Garantia da qualidade)
• Nível III (Gestão pela Qualidade)
 Credenciamento por planta de produção
com escopos diferenciados
 Atestado
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 Regimentos - www.abcic.org.br
43.8 O Processo de Pré-Fabricação
C t l d Q lid dControle de Qualidade
Processos Nível I Nível II Nível III
Quadro 1: Níveis do programa evolutivo do Selo de Excelência ABCIC
Processos Nível I Nível II Nível III
Receb e preservação de 
materiais 1 2 3
Produção de elementos pré- 1 2 3odução de e e e os p éfabricados 1 2 3
Montagem de elementos pré-
fabricados 1 2 3
G tã A iGestão e Apoio 1 2 3
Elaboração e controle de 
projetos 1 2 3
Segurança e saúde 1 2 3Segurança e saúde 1 2 3
Atendimento ao cliente 1 3
Gestão ambiental 3
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•Editor: Geraldo C. Isaia
43 9 C id õ Fi i43.9 Considerações Finais
• A pré-fabricação em concreto é uma possibilidade dep ç p
industrialização da construção, ou de parte dela, que
passa cada vez mais a ser considerada para aplicações
b d dif t t l id dem obras de diferentes portes e complexidades e se
viabiliza a partir da necessidade de atender cronogramas
cada vez mais ousados sem que haja perda de qualidadecada vez mais ousados, sem que haja perda de qualidade,
pelo contrário, de forma que venha ao encontro da
sustentabilidade;;
• O tema é amplo e, portanto as autoras deixam uma vasta
bibliografia a ser pesquisada, para os que desejarem umg p q , p q j
maior aprofundamento no tema;
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•Editor: Geraldo C. Isaia
43 9 C id õ Fi i43.9 Considerações Finais
• No Brasil, vivencia-se um momento em que a escassez de, q
mão-de-obra, indubitavelmente, levará ao
aperfeiçoamento e à intensificação da busca pela
i d t i li ã l l tindustrialização, paralelamente ao avanço no
desenvolvimento tecnológico dos materiais;
I t á d i ibilid d d li ã• Isso trará cada vez mais possibilidades de aplicação e
desenvolvimento da engenharia estrutural;
P f i d l õ é• Para que se possa usufruir das novas soluções, é
necessária a atualização constante das novas tecnologias,
para o preparo e avanço sobre fundamentos sólidos empara o preparo e avanço sobre fundamentos sólidos, em
termos do que já se conhece até aqui, mas, acima de
tudo, atendendo aos critérios de desempenho já
•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia
•Editor: Geraldo C. Isaia
, p j
requeridos.
A d i tAgradecimentos
As autoras agradecem ao Prof. Mounir Khalil El Debs
(USP/São Carlos), ao Prof. Marcelo de Araujo Ferreira
(NETPRE/UFSCar), a Federation Internationale du
Betón – fib (CEB-FIP) - Commission 6 on prefabrication
por meio do Prof Marco Menegotto e em especial aospor meio do Prof. Marco Menegotto e em especial aos
integrantes Prof. Kim Elliot, Prof. Arnold Van Acker, Prof.
David Fernandez Ordoñez; ao Prof. Hugo Corres PeirettiDavid Fernandez Ordoñez; ao Prof. Hugo Corres Peiretti
(Politécnica de Madrid, fib e FHECOR Ingenieros
Consultores); aos associados da ABCIC pelas
informações, bibliografias e ilustrações cedidas e ao PCI
na pessoa do seu presidente James Toscas.
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