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cap4 - Materiais de construção e o meio ambiente

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Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Vanderley M. John
Universidade de São Paulo
Materiais de Construção e o Meio Ambiente
Capítulo 4
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
O fluxo dos Materiais
 A percepção da importância do consumo de materiais de
construção é recente e está embasada em estudos do fluxo de
materiais (materials flow) na economia, o que permite um
melhor entendimento dos impactos econômicos, sociais e
ambientais associados a esses produtos (National Research
Council, 2004). Com base nesses estudos, estima-se que,
dependendo do país e do nível de atividade econômica, entre
40% e 75% das matérias-primas extraídas da natureza são
transformados em materiais de construção (John, 2000). Pelo
menos nos Estados Unidos, essa participação da construção
civil no consumo de materiais tem sido crescente nos últimos
cem anos
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
O fluxo dos Materiais
Figura 1 – Um simples olhar para uma grande cidade, como São Paulo, revela que nossas vidas 
dependem de um enorme fluxo de materiais de construção. O estudo do fluxo dos materiais nos 
diz que cada pedaço dessa cidade será resíduo em um futuro próximo.
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
O fluxo dos Materiais
Quadro 1 – Estimativa do fluxo brasileiro anual de materiais necessários para produzir concreto 
(dados 2009). A massa de água do concreto endurecido inclui umidade adsorvida. 
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Materiais de construção e mudança 
climáticas
Figura 2 – Evolução da concentração e CO2 na atmosfera (IPPC,2007)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Materiais de construção e mudança 
climáticas
Figura 3 – Influência do tipo de processo no consumo de energia para calcinação do clínquer. 
Dados internacionais típicos, a partir de Sathaye et al. (2001). A tecnologia dominante na 
indústria cimenteira brasileira é a via-seca, com pré-calcinador.
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Materiais de construção e mudança 
climáticas
Figura 4 – Quantidade de CO2 liberada para produzir um GJ de energia para diferentes combustíveis 
(Sathaye et al., 2001). O bagaço de cana, material residual renovável, é considerado neutro em relação à 
emissão de CO2.
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Materiais de construção e mudança 
climáticas
Figura 5 – Efeito da substituição do clínquer por escória e cinzas volantes na emissão de 
CO2 de cimentos, estimado por análise do ciclo de vida. Foram admitidos teores máximos de 
substituição permitidos na normalização nacional produzidos por uma fábrica hipotética 
utilizando pet-coke como combústível (Carvalho, 2001)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Compostos orgânicos voláteis
Quadro 2 – Exemplo de taxas de emissão total de voláteis (TVOC) em vários produtos a 
diferentes idades (Hanson, 2003)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Compostos orgânicos voláteis
Quadro 3 – Limites de emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC) para diferentes tintas estabelecido 
pela Comunidade Européia (European Union, 2004; Uemoto e Agopyan, 2007). Determinação de acorod 
com a ISSO 11890 (2002).
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Contaminação do ambiente por lixiviação
Figura 6 – Lixiviação acumulada de chumbo (a) e carbendazina (b) de pinturas exposta às intempéries 
durante 33 dias. Valores expressos em mg/m2 de superfície de painel (Torgero, 2004)
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Contaminação do ambiente por lixiviação
Figura 7 – Quantidade acumulada de lixiviação de arsênio (As), cobre (Cu) e cromo (Cr) de madeira 
(Jack pine) tratada com 1% CCA exposta a intempéries em Ontário Canadá (Taylor e Cooper, 2005)
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Análise do Ciclo de Vida dos Materiais de 
Construção
Figura 8 – Ciclo de vida simplificado de materiais de construção. Os fluxos de resíduos estão 
em linhas pontilhadas.
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Etapas de Análise do Ciclo de Vida
Figura 9 – Categorias de fluxo de materiais de um inventário típico. (Lipiatti, 2007)
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Avaliação dos impactos ambientais
Quadro 4 – Exemplos de equivalências entre diferentes gases que contribuem para o Aquecimento Global, 
considerando um horizonte de 100 anos (dados do IPCC publicados pela EPA, 2002).
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Avaliação dos impactos ambientais
Quadro 5 – Importâncias relativas de diferentes impactos produzidas por diferentes instituições norte-
americanas (Lipiatti, 2007). Embora a importância relativa dependa de decisões políticas e das prioridades 
ambientais de diferentes grupos, é comum que o aquecimento global apareça como o mais importante 
impacto.

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