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cap33 - Produtos metálicos não estruturais

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Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Prof. Cícero Murta Diniz Starling 
Depto. de Engenharia de 
Materiais e Construção
Escola de Engenharia da UFMG
Produtos Metálicos Não Estruturais
Capítulo 33
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Neste capítulo, serão estudados os principais materiais
metálicos utilizados na construção civil em aplicações
principalmente que não envolvam função estrutural
Introdução
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os materiais metálicos são substâncias inorgânicas que
contêm um ou mais elementos metálicos e que também
podem conter alguns elementos não-metálicos
• Visando à melhoria das suas propriedades (por exemplo,
resistência mecânica e resistência à corrosão), a maioria
dos materiais metálicos são ligas metálicas
• As ligas metálicas são constituídas pela combinação
química de dois ou mais elementos metálicos (como o
latão, liga cobre-zinco) ou por um ou mais elementos
metálicos combinados com um ou mais elementos não-
metálicos (como o aço, liga ferro-carbono)
Introdução
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Classificação dos materiais metálicos
• Os metais e suas ligas podem ser divididos em duas
grandes classes: materiais metálicos ferrosos e não-
ferrosos
• Os ferrosos contêm uma percentagem elevada de ferro
em sua composição química, sendo este elemento o seu
principal constituinte (aços e ferros fundidos)
• Os não-ferrosos não contêm ferro ou contêm o ferro
apenas em pequena quantidade (tais como o alumínio, o
cobre, o níquel, o chumbo, assim como as suas
respectivas ligas)
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Classificação dos materiais metálicos
• As ligas ferrosas (principalmente os aços) contribuem com
a grande parte da produção mundial de materiais
metálicos, em função de uma combinação de boa
resistência mecânica, tenacidade e ductilidade,
associadas a um custo de produção relativamente baixo
• As ligas ferrosas possuem algumas limitações quando
comparadas com as ligas não ferrosas, incluindo
principalmente: massa específica relativamente alta, baixa
condutividade elétrica e susceptibilidade à corrosão em
alguns ambientes comuns
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Classificação dos materiais metálicos
• Apesar de seu maior custo de produção, é vantajoso ou
mesmo necessário o uso de ligas não ferrosas para
muitas aplicações em função de uma combinação mais
adequada de propriedades
• As ligas não ferrosas são classificadas em função do seu
elemento químico principal ou de alguma característica
específica que compartilham
• Dentre as ligas não ferrosas mais importantes na
construção civil estão incluídas as de alumínio, cobre e
zinco
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• A obtenção do alumínio é feita a partir da bauxita, a qual é
constituída por um óxido hidratado (Al2O3.H2O), tendo ainda
óxido de ferro, sílica, óxido de titânio e outros compostos em
menores quantidades
• A bauxita deve apresentar no mínimo 30% de alumina
(Al2O3) aproveitável para que a produção de alumínio seja
economicamente viável
• O processo de obtenção de alumínio primário divide-se em
três etapas: mineração, obtenção da alumina e eletrólise da
alumina
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do alumínio
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 1 – Insumos para produção de 1 tonelada de alumina – Fonte: ABAL (2007)
In s u m o C o n s u m o 
B a u x ita 1 ,8 5 a 3 ,4 t/ t 
C a l 1 0 a 5 0 k g /t 
S o d a c á u s tic a 4 0 a 1 4 0 k g /t 
V a p o r 1 ,5 a 4 ,0 t/ t 
Ó le o c o m b u s tív e l - c a lc in a ç ã o 8 0 a 1 3 0 k g /t 
F lo c u la n te s in té tic o 1 0 0 a 1 0 0 0 g /t 
E n e rg ia e lé tr ic a 1 5 0 a 4 0 0 k w h /t 
P ro d u tiv id a d e 0 ,5 a 3 ,0 H h /t 
Á g u a 0 ,5 a 2 ,0 m ³/t 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• Eletrólise da alumina
• Processo de transformação da alumina em alumínio metálico
• Devido à grande afinidade do alumínio com o oxigênio, não é
possível reduzir-se a alumina pelos redutores usuais (carbono
e óxido de carbono)
• Recorre-se ao processo eletrolítico (processo Hall-Heroult)
• O banho eletrolítico é constituído por criolita (fluoreto de sódio
e alumínio). No banho de criolita, coloca-se a alumina em
solução
• O cátodo corresponde ao fundo da cuba eletrolítica e ao
alumínio que se forma, e o ânodo é constituído de eletrodos de
carbono
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• Eletrólise da alumina
• O alumínio (99,4% a 99,85% de pureza) deposita-se no fundo
da cuba e é retirado periodicamente, sendo o silício e o ferro as
principais impurezas
• O oxigênio se combina com o ânodo de carbono,
desprendendo-se na forma de dióxido de carbono
• Para obter-se alumínio de pureza 99,99%, é necessária uma
refinação adicional, o que pode ser feita eletroliticamente,
numa cuba semelhante à empregada na redução da alumina
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produção do alumínio
• Eletrólise da alumina
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
 
Figura 1 – Representação esquemática de uma cuba eletrolítica – Fonte: ABAL (2007)
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• Produção do alumínio
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 2 – Insumos para produção de 1 tonelada de alumínio primário – Fonte: ABAL (2007)
 
In s u m o C o n s u m o 
A lu m in a 1 9 1 9 k g /t 
E n e rg ia e lé tr ic a 1 5 ,0 M W h c c /t 
C r io lita 8 ,0 k g /t 
F lu o re to d e a lu m ín io 1 9 ,7 k g /t 
C o q u e d e p e tró le o 0 ,3 8 4 k g /k g 
P ic h e 0 ,1 1 7 k g /k g 
Ó le o c o m b u s tív e l 4 4 ,2 k g /t 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
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• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• O alumínio também pode ser produzido a partir da
reciclagem desucatas
• Utensílios domésticos, latas de bebidas, esquadrias,
componentes automotivos, entre outros, podem ser fundidos
e empregados novamente na fabricação de novos produtos
• A reciclagem do alumínio representa uma economia de
recursos naturais e de energia elétrica (consomem-se
apenas 5% da energia necessária para produção do
alumínio primário)
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• Após a obtenção dos alumínios primário ou secundário, em
muitos casos, é necessária a realização de processos de
conformação mecânica para a obtenção do produto final
• Em tais processos, a forma de uma peça de metal é mudada
por deformação plástica
• A deformação deve ser induzida por uma força ou tensão
externa com magnitude suficiente para exceder o limite de
escoamento do material
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do alumínio (Abal, 2007; Chiaverini, 1986)
• Dentre os principais processos de conformação mecânica
utilizados para a fabricação de produtos de alumínio (que
também se aplicam aos outros tipos de metais não
ferrosos), incluem-se laminação, extrusão, estampagem e
trefilação
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produção do cobre (Andrade et al., 1997)
• Produtos de cobre primário originados em etapas distintas
dos processos de extração, fundição e refino
• Minério de cobre – mineral extraído da mina, cujo conteúdo
oscila entre 0,7% e 2,5% de cobre
• Concentrado de cobre – minério de cobre que, através de um
processo de moagem das rochas e mistura com água e
reagentes, passa a apresentar entre 30% e 38% de cobre
• Cobre fundido – concentrados que, por pirometalurgia,
transformam-se em cobre blister (98,5% de cobre) e,
posteriormente, no ânodo de cobre (99,7% de cobre)
• Cobre refinado – anodos e soluções (no caso da lixiviação) que
são refinados por processo de eletrólise, resultando nos
cátodos (99,9% de cobre)
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do cobre (Andrade et al., 1997)
• Processos básicos de produção de cobre primário:
• Processo pirometalúrgico – mais utilizado para os minérios
sulfetados
• Processo hidrometalúrgico – apropriado para minérios
oxidados de baixo teor de cobre
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do cobre
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Figura 2 – Representação esquemática do processo pirometalúrgico – Fonte: Andrade et al. (1997)
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produção do cobre (Andrade et al., 1997)
• Em relação ao cobre secundário (cobre reciclado), podem-
se citar dois tipos principais de sucata:
• Sucata para refino – sucata industrial de processo, assim
como a sucata comprada de terceiros no mercado,
necessitando processamento de refino
• Sucata para uso direto – direcionada aos processos de
conformação mecânica, sem necessidade de refino
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do zinco (Andrade et al., 1998)
• O zinco apresenta-se principalmente sob as formas de
minério sulfetado e minério oxidado
• Minério sulfetado – A esfarelita (sulfeto de zinco) é a principal
espécie minerológica. É uma ocorrência primária de zinco com
teores médios de 5% de Zn e são, normalmente, obtidos
através de lavra subterrânea
• Minério oxidado – Constitui-se de calamina (silicato hidratado
de zinco) e willemita (silicato de zinco) associadas a carbonato
de zinco. É uma ocorrência secundária de zinco, encontrada
em depósitos superficiais
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
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• Produção do zinco (Andrade et al., 1998)
• Após a lavra, o minério é beneficiado por meio de britagem e
moagem, passando, posteriormente, pelo processo de
flotação para separação do zinco dos outros minerais com
valor econômico
• O concentrado de sulfeto de zinco obtido contém entre 30%
e 56% de Zn
• Processos básicos de produção de zinco primário:
pirometalúrgico e o hidrometalúrgico (o mais utilizado)
• O zinco também pode ser reciclado principalmente do latão
e do bronze, de peças fundidas e do aço galvanizado
(incluindo tubos, eletrodomésticos e componentes elétricos)
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Aços carbono comuns
• Principais aplicações e usos não estruturais:
• Arames recozidos, telas de gabiões, telas soldadas (para
cercamentos e alambrados), chapas lisas ou corrugadas (para
revestimento de pisos e paredes), tubos para encanamentos e
seus acessórios, painéis de andaimes, telhas e tapamentos
laterais, painéis (arquitetônicos e termo-acústicos), forros,
esquadrias e seus acessórios, calhas, rufos, condutores
verticais de águas pluviais e eletrocalhas
• Podem ser revestidos superficialmente (por exemplo, por
zinco, estanho, fósforo e materiais poliméricos orgânicos,
como as tintas e vernizes) para uma melhor proteção contra
a corrosão
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Aços inoxidáveis
• Principais aplicações e usos não estruturais:
• Elemento decorativo de fachadas (revestimento de superfícies
com chapas com acabamento espelhado, lixado, escovado ou
colorido), elemento decorativo de interiores (corrimãos,
divisórias, revestimento interno de elevadores, etc.), mobiliário
urbano (sinalização, bancos, abrigos, lixeiras, etc.), caixas
d´água, cubas, revestimento de pias, válvulas, metais
sanitários, coifas, ralos, etc.
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Ferros fundidos
• Principais aplicações e usos não estruturais:
• Tampões de pista de rolamento e de calçada (para visitas em
redes de água, esgoto, telefonia e elétrica), grelhas para águas
pluviais, grades decorativas, tubos para redes de água e seus
acessórios (válvulas, conexões, etc.), ralos, caixas de correio,
etc.
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais/ Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Alumínio e suas ligas
• Os principais elementos de liga do alumínio incluem cobre,
magnésio, silício, manganês e zinco
• O alumínio e suas ligas são caracterizados por:
• Densidade relativamente baixa (cerca de 2,7g/cm3 para o metal
puro) quando comparada com a do aço carbono comum
(7,9g/cm3)
• Altas condutividades elétrica (cerca de 62% da do cobre) e
térmica
• Boa resistência à corrosão em alguns ambientes (incluindo o
atmosférico) devido à estabilidade do seu principal óxido
(Al2O3) que se forma na superfície do metal, o que se torna um
“mecanismo de barreira”
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Alumínio e suas ligas
• O alumínio e suas ligas são caracterizados por:
• Boa ductilidade (mesmo abaixo da temperatura ambiente) e
boa capacidade de conformação mecânica (por laminação,
extrusão, estampagem, etc.) em função da estrutura cristalina
cúbica de faces centradas (CFC) do alumínio
• Baixa temperatura de fusão do metal puro (660oC), que
restringe a temperatura máxima na qual ele pode ser usado;
por outro lado, facilita a sua fundição e moldagem
• Baixa resistência mecânica na forma de metal puro, podendo
ser melhorada por conformação mecânica a frio e por adição
de elementos de liga (associada ou não a tratamentos
térmicos)
• O módulo de elasticidade da ordem de 70.000 MPa para o
metal puro
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
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• Alumínio e suas ligas
• Principais aplicações e usos não estruturais (ABAL, 2007):
• Extrudados – destinados à fabricação de esquadrias (portas e
janelas), forros, divisórias, acessórios para banheiros,
estruturas pré-fabricadas e elementos decorativos de
acabamento
• Chapas e laminados – destinados à produção de telhas e
elementos de fachada
• Transmissão de energia elétrica e ponteiras de pára-raios
• Elementos de ligação, revestimentos impermeabilizantes,
ferragens de esquadrias, elemento de remates (cantoneiras e
tiras) e componente de tintas
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Alumínio e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 3 – Ligas de alumínio trabalhadas mecanicamente – Fonte: adaptado de ABAL (2007)
Liga Características Aplicações 
1350 Alumínio com 99,5 % de pureza e com 
alta condutibilidade elétrica. 
Barramentos elétricos, peças ou 
equipamentos que necessitem de alta 
condutibilidade elétrica. 
2017 
2024 
2117 
2219 
Ligas de AlCu, com elevada resistência 
mecânica, alta ductilidade, média 
resistência à corrosão e boa 
usinabilidade. 
Peças usinadas e forjadas. 
3003 Ligas de AlMn, com boa resistência à 
corrosão, boa conformabilidade e 
moderada resistência mecânica. São 
ligas de uso geral. 
Telhas, cumeeiras, rufos, calhas, forros e 
fachadas. 
5005 
5052 
5056 
Ligas de AlMg dúcteis no estado 
recozido, mas que endurecem 
rapidamente sob trabalho a frio. Alta 
resistência à corrosão em ambientes 
marítimos. Em geral, a resistência 
mecânica aumenta com os teores 
crescentes de Mg. 
Elementos estruturais, telhas, cumeeiras, 
rufos, calhas, forros, e fachadas. 
6053 
6061 
6063 
6351 
Ligas de AlMgSi, tratáveis termicamente 
com excelente resistência mecânica na 
têmpera. 
Elementos estruturais, telhas, cumeeiras, 
rufos, calhas, forros e fachadas. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Alumínio e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 4 – Ligas de alumínio fundidas – Fonte: adaptado de ABAL (2007)
Liga Características Aplicações 
319.0 Resistência mecânica moderada e boas 
características de fundição e usinagem. 
Fundição em molde permanente e areia. 
Uso geral, além de revestimentos e caixas 
de equipamentos elétricos. 
355.0 Média resistência mecânica, com 
excelente fluidez, boa usinabilidade após 
tratamento térmico e boa estanqueidade 
sob pressão. Fundição em molde 
permanente e areia. 
Peças complexas ou sob tensão, corpo de 
válvulas e acessórios utilizados na 
construção civil. 
C355.0 Similar a 355.0, mas com maior 
resistência mecânica, excelente 
característica de alimentação (ideal para 
peças fundidas espessas). Fundição em 
molde permanente e areia. 
Peças estruturais sob tensão, acessórios 
utilizados na construção civil e fachadas. 
356.0 Média resistência mecânica, excelente 
fluidez e estanqueidade sob pressão, 
boa resistência à corrosão e 
usinabilidade. Fundição em molde 
permanente e areia. 
Componentes arquiteturais anodizados na 
cor cinza. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Alumínio e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 4 – Ligas de alumínio fundidas – Fonte: adaptado de ABAL (2007)
Liga Características Aplicações 
350.0 Excelente estanqueidade sob pressão, 
resistência à corrosão e muito boa 
usinabilidade. Fundição sob pressão. 
Recipientes e componentes de iluminação. 
413.0 Excelente estanqueidade sob pressão e 
resistência à corrosão, baixa 
usinabilidade. Fundição sob pressão. 
Caixas de medidores de energia elétrica. 
443.0 Baixa resistência mecânica, muito boa 
fluidez, excelente estanqueidade sob 
pressão e resistência à corrosão. 
Fundição em molde permanente, areia e 
sob pressão. 
Componentes arquiteturais anodizados na 
cor cinza. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Cobre e suas ligas
• O cobre na forma de metal puro é caracterizado por:
• Estrutura cristalina cúbica de faces centradas (CFC)
• Ponto de fusão de 1085°C
• Densidade de 8,93g/cm3
• Módulo de elasticidade de cerca de 110.000 MPa
• Elevadas condutividades térmica e elétrica (após a prata, o
cobre é o melhor condutor de calor e eletricidade)
• Boa resistência à corrosão em diversos ambientes (como o
ambiente atmosférico e marinho)
• Boa ductilidade, facilidade de conformação mecânica a frio e
resistência mecânica mediana
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Cobre e suas ligas
• Os principais elementos de liga do cobre incluem zinco,
níquel, estanho, alumínio, manganês, fósforo, berílio, cromo,
ferro e chumbo
• As propriedades mecânicas e de resistência à corrosão do
cobre podem ser melhoradas por elementos de liga
• Muitas ligas de cobre não podem ser endurecidas por meio
de tratamentos térmicos
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Cobre e suas ligas
• Principais grupos de ligas de cobrecapazes de serem
submetidas à conformação mecânica (trabalho mecânico)
(Smith, 1998):
• Cobre não-ligado – Possui elevada condutividade elétrica e,
assim, é usado em larga escala na indústria elétrica
• Ligas de cobre-zinco (latões) – Ligas de cobre com adição de
zinco entre 5% e 40%
• Ligas cobre-estanho (bronzes de estanho) – Ligas de cobre
com 1% a 10% de estanho. Estes bronzes têm maior
resistência que os latões (especialmente no estado deformado
a frio) e melhor resistência à corrosão. As ligas Cu-Sn para
fundição contêm até cerca de 16% de estanho
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cobre e suas ligas
• Principais aplicações e usos não estruturais
• Cobre e alta pureza:
• Fios e cabos para condução de energia elétrica. O mais comum é
o uso do cobre cobre eletrolítico (EMR)
• Ligas de cobre (principalmente latões e bronzes):
• Fabricação de tubulações (para condução de água potável, gás,
água quente e água fria) e de suas conexões rosqueáveis e
soldáveis
• Componentes de sistemas de combate a incêndio (hidrantes,
sprinklers) e de sistemas de aquecimentos (solares, a gás e
elétricos)
• Confecção total ou parcial de ferragens para esquadrias (fechos,
puxadores, fechaduras, dobradiças, etc.) e de metais sanitários
(válvulas, torneiras e acessórios)
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cobre e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 5 – Composição química, propriedades mecânicas e aplicações de algumas ligas de 
cobre – Fonte: adaptado de (Smith, 1998)
 
Liga Compo-
sição 
(%) 
em peso 
Estado Limite 
de resis-
tência à 
tração 
(MPa) 
Limite de 
escoa-
mento 
(MPa) 
Alonga- 
mento 
 
(%) 
Aplicações 
Ligas para trabalho mecânico 
C10100 99,99 Cu Recozido 
Deformado a frio 
220 
245 
69 
310 
45 
6 
Condutores 
elétricos, fio 
ligado com 
chumbo, cabos 
e tubos coaxiais. 
C11000 
(EMR) 
99,9 Cu; 
0,04 O 
Recozido 
Deformado a frio 
220 
345 
69 
310 
45 
6 
Calhas, 
telhados, 
vedações, 
componentes 
elétricos, pregos 
e rebites. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cobre e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 5 – Composição química, propriedades mecânicas e aplicações de algumas ligas de 
cobre – Fonte: adaptado de (Smith, 1998)
 
Liga Compo-
sição 
(%) 
em peso 
Estado Limite 
de resis-
tência à 
tração 
(MPa) 
Limite de 
escoa-
mento 
(MPa) 
Alonga- 
mento 
 
(%) 
Aplicações 
Ligas para trabalho mecânico 
C26000 70 Cu; 
30 Zn 
Recozido 
Deformado a frio 
325 
525 
105 
435 
62 
8 
Fechos, 
fechaduras, 
dobradiças, 
acessórios de 
canalização, 
pinos e rebites. 
C28000 60 Cu; 
40 Zn 
Recozido 
Deformado a frio 
370 
485 
145 
345 
45 
10 
Porcas e 
parafusos. 
C61400 95 Cu; 
7 Al; 2 Fe 
Recozido 
Deformado a frio 
550 
615 
275 
415 
40 
32 
Porcas, 
parafusos, 
roscas e 
revestimentos 
de proteção 
marítima. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cobre e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 5 – Composição química, propriedades mecânicas e aplicações de algumas ligas de 
cobre – Fonte: adaptado de (Smith, 1998)
 
Liga Compo-
sição 
(%) 
em peso 
Estado Limite 
de resis-
tência à 
tração 
(MPa) 
Limite de 
escoa-
mento 
(MPa) 
Alonga- 
mento 
 
(%) 
Aplicações 
Ligas para fundição 
C80500 99,75 Cu Vazado 172 62 40 Condutores 
elétricos. 
C83600 85 Cu; 
5 Sn; 
5 Pb; 5 Zn 
Vazado 255 117 30 Válvulas, 
flanges e peças 
para 
canalizações. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cobre e suas ligas
Produção de materiais metálicos não 
ferrosos
Quadro 5 – Composição química, propriedades mecânicas e aplicações de algumas ligas de 
cobre – Fonte: adaptado de (Smith, 1998)
 
Liga Compo-
sição 
(%) 
em peso 
Estado Limite 
de resis-
tência à 
tração 
(MPa) 
Limite de 
escoa-
mento 
(MPa) 
Alonga- 
mento 
 
(%) 
Aplicações 
Ligas para fundição 
C90300 93 Cu; 
8 Sn; 4 Zn 
Vazado 310 145 30 Revestimentos 
metálicos, 
componentes de 
válvulas e anéis 
de vedação. 
C95400 85 Cu; 
4 Fe; 11 Al 
Vazado 
Tratado termicamente 
586 
725 
242 
373 
18 
8 
Revestimentos 
metálicos, 
assentos de 
válvulas e guias. 
C96400 69 Cu; 
30Ni;0,9Fe 
Vazado 469 255 28 Válvulas e 
flanges. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Zinco e suas ligas
• O zinco na forma de metal puro é caracterizado por:
• Estrutura cristalina hexagonal compacta (HC)
• Ponto de fusão baixo de 420°C
• Densidade de 7,14g/cm3
• Módulo de elasticidade de cerca de 95.000 MPa
• Condutividade térmica razoável
• Pequena dureza, boa maleabilidade e facilidade de moldagem
e de conformação mecânica (pode ser laminado em chapas e
trefilado em fios)
• Boa resistência à corrosão quando exposto ao ambiente
atmosférico, sendo, contudo, reativo com ácidos (como
clorídrico e sulfúrico)
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Zinco e suas ligas
• O zinco possui um baixo potencial de oxidação sendo muito
utilizado para revestir metais de potencial mais alto,
conferindo-lhes uma proteção contra a corrosão
eletroquímica
• Nesse caso, o zinco é corroído preferencialmente ao
substrato revestido que se deseja proteger
• O aço galvanizado é um substrato de aço carbono comum
que foi revestido por uma fina camada de zinco.
• O processo de galvanização pode ser feito por simples
imersão do substrato de aço em um banho de zinco fundido
(galvanização a quente) ou por técnicas de eletro-deposição
(galvanização eletrolítica)
Tipos, características e aplicações dos 
materiais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Zinco e suas ligas
• Principais elementos de liga – alumínio, cobre e magnésio
• Principais aplicações e usos não estruturais
• Galvanização de produtos siderúrgicos (aço carbono comum):
• Telhas, chapas lisas ou onduladas, arames, telas comuns ou
soldadas, tubos para encanamentos e seus acessórios,
elementos de ligação (pregos, parafusos e seus complementos e
rebites), calhas, rufos, condutores verticais de águas pluviais e
eletrocalhas
• As ligas à base de zinco são utilizadas principalmente em:
• Componentes fundidos de ferragens para esquadrias
• Pigmento em tintas (zinco na forma de óxido)
• Componente de outras ligas metálicas, como das ligas de cobre-
zinco (latões)
Tipos, características e aplicações dosmateriais metálicos 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de cobre (PROCOBRE, 2007)
• Os tubos rígidos de cobre para instalações (de água quente,
água fria, gás, sistemas de combate a incêndio e de
aquecimento) apresentam, no mínimo, 99,9% de cobre e
são fabricados nos mesmos diâmetros das conexões (15mm
a 104mm) de acordo com a NBR 13206 (ABNT, 2010a)
• A NBR 14745 (ABNT, 2010b) estabelece os requisitos para
os tubos flexíveis de cobre utilizados na condução de fluídos
• Para as instalações de gás e sistemas de refrigeração e ar-
condicionado, os tubos flexíveis devem atender aos
requisitos da NBR 7541 (ABNT, 2004c)
• As conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou
brasagem são produzidas em cobre e em suas ligas de
acordo com a NBR 11720 (ABNT, 2010a)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 6 – Classes dos tubos rígidos de cobre – Fonte: adaptado de PROCOBRE (2007)
 
Classe Descrição 
E Tubos recomendados para instalações hidráulicas prediais. A pressão de serviço 
máxima na rede, admitida pela norma Brasileira, é de 4,0 kgf/cm2 ou 40 m.c.a. (metros 
de coluna d’água). 
A Tubos normalmente utilizados nas instalações de gás. A norma Brasileira indica, para 
instalações de gás, tubulação em cobre com espessura mínima de 0,8 mm. 
I Tubos indicados para instalações industriais de alta pressão (industriais). 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 7 – Especificações dos tubos rígidos de cobre. DN – diâmetro nominal (mm), DE – Diâmetro 
externo (mm), E – espessura da parede (mm), M – massa linear (kg/m), P – pressão de serviço 
(kgf/cm2) – Fonte: adaptado de PROCOBRE (2007)
 
 Classe E Classe A Classe I 
DN DE x E M P DE x E M P DE x E M P 
15 15x0,50 0,203 41,0 15x0,70 0,280 60,0 15x1,0 0,392 88,0 
22 22x0,60 0,360 34,0 22x0,90 0,532 50,0 22x1,1 0,644 60,0 
28 28x0,60 0,460 26,0 28x0,90 0,683 40,0 28x1,2 0,901 55,0 
35 35x0,70 0,673 25,0 35x1,10 1,045 40,0 35x1,4 1,318 45,0 
42 42x0,80 0,923 24,0 42x1,10 1,261 35,0 42x1,4 1,593 42,0 
54 54x0,90 1,339 21,0 54x1,20 1,775 28,0 54x1,5 2,206 34,0 
66 66,7x1,00 1,839 20,0 66,7x1,20 2,200 24,0 66,7x1,5 2,737 28,0 
79 79,4x1,20 2,627 19,0 79,4x1,50 3,271 24,0 79,4x1,9 4,122 27,0 
104 104,4x1,20 3,480 14,0 104,8x1,50 4,337 18,0 104,8x2,0 5,755 20,0 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 8 – Especificações dos tubos flexíveis de cobre para condução de fluídos. DN – diâmetro 
nominal (mm), DE – diâmetro externo (mm), E – espessura da parede (mm), M – massa linear 
(kg/m), P – pressão de serviço (kgf/cm2) – Fonte: adaptado de PROCOBRE (2007)
 
 Classe 1 Classe 2 Classe 3 
DN DE x E M P DE x E M P DE x E M P 
10 9,55x0,60 0,158 50,3 9,55x0,80 0,206 68,2 9,55x1,0 0,252 89,5 
15 15x0,70 0,280 38,7 15x1,0 0,392 56,2 15x1,2 0,464 70,4 
22 22x0,80 0,475 29,9 22x1,1 0,644 41,6 22x1,3 0,753 51,1 
28 28x0,90 0,683 26,3 28x1,2 0,900 35,4 28x1,3 0,972 39,7 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Figura 3 – Conexões de cobre e suas ligas com e sem anel de solda – Fonte: PROCOBRE (2007)
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Fios e cabos elétricos de cobre
• A NBR 5471 (ABNT, 1986) apresenta as seguintes
definições aplicáveis aos condutores elétricos em geral:
• Condutor – produto metálico, de seção transversal invariável e
de comprimento muito maior do que a maior dimensão
transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou
transmitir sinais elétricos
• Fio – produto metálico maciço e flexível, de seção transversal
invariável e de comprimento muito maior do que a maior
dimensão transversal
• Cabo – conjunto de fios encordoados (com disposição
helicoidal), isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser
isolado ou não
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fios e cabos elétricos de cobre
• Segundo a NBR 5471 (ABNT, 1986), os fios elétricos são
subdivididos principalmente em:
• Fio nu – sem revestimento, isolação ou cobertura
• Fio coberto – com ou sem revestimento, dotado de cobertura
• Fio revestido – dotado de revestimento (por exemplo, fio
estanhado, fio cadmiado, fio cobreado, fio prateado, fio
zincado, etc.)
• Fio isolado – com ou sem revestimento, dotado de isolação
• Fio redondo – com seção transversal circular
• Fio perfilado – cuja seção transversal é diferente da circular
(por exemplo, de seção retangular, quadrada, etc.)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fios e cabos elétricos de cobre
• Segundo a NBR 5471 (ABNT, 1986), os cabos elétricos são
subdivididos principalmente em:
• Cabo nu – sem isolação ou cobertura, constituído de fios nus
• Cabo coberto – dotado unicamente de cobertura
• Cabo revestido – sem isolação ou cobertura, constituído de fios
revestidos
• Cabo isolado – constituído de um ou mais condutores isolados
• Cabo unipolar – constituído por um único condutor isolado e
dotado no mínimo de cobertura
• Cabo multipolar – constituído por dois ou mais condutores
isolados e dotado no mínimo de cobertura
• Cabo flexível – capaz de assegurar uma ligação que pode ser
flexionada em serviço
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fios e cabos elétricos de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
 
Figura 4 – Cabos elétricos de potência típicos – Fonte: IPCE (2007)
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fios e cabos elétricos de cobre
• O cobre e o alumínio são os metais mais utilizados na
fabricação de fios e cabos elétricos
• Em geral, as linhas aéreas de transmissão de energia são
produzidas em alumínio (devido à sua menor densidade), e
as instalações elétricas internas domiciliares (de baixa
tensão) são de cobre (devido à sua maior flexibilidade)
• De acordo com a NBR 5410 (ABNT, 2004b), que trata de
instalações elétricas de baixa tensão, não é indicado o uso
de alumínio em instalações residenciais
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: CíceroMurta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fios e cabos elétricos de cobre
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 9 – Seção nominal e capacidade de condução de corrente de cabos isolados –
Fonte: adaptado da NBR NM247-3 (ABNT, 2002a)
 
Seção nominal 
 
 
(mm2) 
Capacidade 
de condução 
de corrente 
(A) 
Seção nominal 
 
 
(mm2) 
Capacidade 
de condução 
de corrente 
(A) 
1,5 15,5 50 134 
2,5 21 70 171 
4 28 95 207 
6 36 120 239 
10 50 150 275 
16 68 185 314 
25 89 240 369 
35 111 300 420 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• As esquadrias em alumínio possuem grande durabilidade
devido à resistência à corrosão (podendo ser melhorada por
meio de anodização e pintura) associada a uma relativa
leveza
• A NBR 10820 (ABNT, 1989) caracteriza os principais tipos
de portas e janelas de alumínio
• Os acessórios (fechos, roldanas, puxadores, lingüetas,
elementos de vedação, etc.) devem ter uma vida útil
compatível com a esperada para a esquadria
• Esses acessórios visam a um bom desempenho do
conjunto, principalmente quanto à estanqueidade (ao ar e à
agua), ao isolamento termo-acústico, à ventilação e
estabilidade estrutural
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 10 – Principais tipos de portas e janelas de alumínio – Fonte: ABAL (2006)
 
Tipo Representação 
Janela de tombar de eixo horizontal inferior 
É ideal para ventilar a parte superior do ambiente 
e pode ser mantida aberta em caso de chuva e 
ventos moderados, permitindo uma graduação 
da abertura. Sua utilização é restrita a pequenos 
vãos, devido ao mecanismo de abertura, que 
projeta a janela para o interior do ambiente. 
Janela projetante de eixo horizontal superior 
Ventila mais as áreas inferiores do ambiente e 
pode ser mantida aberta mesmo com chuva. 
Tem boa estanqueidade, mas sua limpeza exige 
esforço e requer dispositivos especiais para 
evitar riscos. 
 
Janela maxim-ar projetante deslizante 
Projeta-se na parte inferior para fora, enquanto 
sua parte superior desliza para baixo. Sua 
mobilidade de abertura e facilidade de limpeza a 
torna preferida em muitos projetos, devendo 
manter-se fechada em caso de ventos. 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 10 – Principais tipos de portas e janelas de alumínio – Fonte: ABAL (2006)
 
Tipo Representação 
Janela de abrir francesa 
De eixo vertical, abre-se para o interior, podendo 
ter folha simples ou dupla. Quando abertas, 
estas folhas se projetam para o interior do 
ambiente, sendo de fácil limpeza. 
 
Porta balcão de abrir para o exterior/interior 
Permite excelente iluminação natural do 
ambiente, quando o vão está totalmente aberto, 
assim como a troca eficiente de ar. 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 10 – Principais tipos de portas e janelas de alumínio – Fonte: ABAL (2006)
 
Tipo Representação 
Janela e porta de correr 
Tipo de janela de dormitórios mais utilizado no 
Brasil, com opções de três ou seis folhas que 
permitem a abertura de até 50% do vão. Suas 
principais características são a construção 
simples e econômica, o manejo fácil, a ventilação 
permanente no período noturno (com as 
venezianas perfuradas), dosagem na renovação 
do ar ou claridade e a possibilidade de uso de 
telas, grades, cortinas ou persianas. 
 
Janela pivotante horizontal 
Possui abertura basculante, que projeta a parte 
inferior para fora do ambiente e a superior para 
dentro, com movimentos comandados por um 
eixo horizontal, que permite abertura de até 180º, 
e grande eficiência na ventilação. 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 10 – Principais tipos de portas e janelas de alumínio – Fonte: ABAL (2006)
 
Tipo Representação 
Janela pivotante vertical 
Permite realizar a abertura de grandes vãos com 
uma única folha, girando verticalmente sobre um 
eixo, podendo vir dotada de persianas 
instaladas entre vidros selados térmicos ou 
acústicos. 
 
Janela basculante de múltiplos elementos 
Conhecida como vitrô, é utilizada em 
residências térreas, especialmente em cozinhas, 
banheiros e áreas de serviço. Sua concepção é 
simples e econômica e permite a ventilação 
constante do ambiente. 
 
Janela guilhotina 
Apresenta os mesmo comportamento da janela 
de correr, embora não permita normalmente o 
controle da área útil de ventilação, o que pode 
ser evitado com um contrapeso que permita a 
parada da folha em qualquer posição. 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 11 – Tipos e descrição de vãos para esquadrias – Fonte: ABAL (2006)
 
Tipo Descrição 
Vão modular Múltiplo de 10cm 
Vão vedação Vão modular + 1cm 
Dimensão esquadria Vão modular - 5cm 
Vão iluminação / ventilação Vão modular - 10cm ou dimensão esquadria - 5cm 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 12 – Tipologias de algumas esquadrias com seus respectivos vãos e dimensões –
Fonte: adaptado de ABAL (2006)
 
Tipologias Vão 
modular 
(mm) 
Dimensões 
esquadria 
(mm) 
Vão de 
vedação 
(mm) 
Vão de 
iluminação/ 
ventilação 
(mm) 
1200 x 1200 1150 x 1150 1210 x 1210 1100 x 1100 Janela de correr 
(2 folhas) 1500 x 1200 1450 x 1150 1510 x 1210 1400 x 1100 
1200 x 1200 1150 x 1150 1210 x 1210 550 x 1100 Janela de correr 
(3 folhas com veneziana) 1500 x 1200 1450 x 1150 1510 x 1210 700 x 1100 
1500 x 2200 1450 x 2150 1510 x 2210 1400 x 2100 
2000 x 2200 1950 x 2150 2010 x 2210 1900 x 2100 
Porta de correr 
(2 folhas) 
2400 x 2200 2350 x 2150 2410 x 2210 2300 x 2100 
1500 x 2200 1450 x 2150 1510 x 2210 700 x 2100 Porta de correr 
(3 folhas com veneziana) 2000 x 2200 1950 x 2150 2010 x 2210 850 x 2100 
Porta de correr 
(4 folhas) 
3000 x 2200 2950 x 2150 3010 x 2210 2900 x 2100 
1200 x 1200 1150 x 1150 1210 x 1210 1100 x 1000 Janela de correr 
(2 folhas com persiana 
de enrolar) 
1500 x 1200 1450 x 1150 1510 x 1210 1400 x 1000 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Esquadrias de alumínioe seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 12 – Tipologias de algumas esquadrias com seus respectivos vãos e dimensões –
Fonte: adaptado de ABAL (2006)
 
Tipologias Vão 
modular 
(mm) 
Dimensões 
esquadria 
(mm) 
Vão de 
vedação 
(mm) 
Vão de 
iluminação/ 
ventilação 
(mm) 
1200 x 2300 1150 x 2250 1210 x 2310 1100 x 2100 Porta de correr 
(2 folhas com persiana 
de enrolar) 
1500 x 2300 1450 x 2250 1510 x 2310 1400 x 2100 
Porta pivotante vertical 
(1 Folha) 
900 x 2200 850 x 2150 910 x 2210 800 x 2100 
Porta de abrir 
(2 folhas) 
1500 x 2200 1450 x 2150 1510 x 2210 1400 x 2100 
1200 x 1200 1150 x 1150 1210 x 1210 1100 x 1000 Janela de correr 
(2 folhas sanfonadas) 1500 x 1200 1450 x 1150 1510 x 1210 1400 x 1000 
1500 x 2200 1450 x 2150 1510 x 2210 1400 x 2100 Porta de correr 
(2 folhas sanfonadas) 2000 x 2200 1950 x 2150 2010 x 2210 1900 x 2100 
600 x 600 550 x 550 610 x 610 500 x 500 
800 x 600 750 x 550 810 x 610 700 x 500 
Maxim-ar 
(1 folha) 
1000 x 600 950 x 550 1010 x 610 900 x 500 
Porta de correr para área 
de serviço 
1500 x 2200 1450 x 2150 1510 x 2210 1400 x 2100 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Figura 5 – Acessórios componentes de esquadrias de alumínio – Fonte: ABAL (2006)
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• Os componentes das esquadrias de alumínio podem ser
submetidos a tratamentos superficiais (como anodização e
pintura)
• Esses tratamentos são realizados devido a questões
estéticas e, principalmente, visando à melhoria da
resistência à corrosão dos componentes
• A anodização envolve etapas prévias como tratamentos
mecânicos (escovamento, jateamento, polimento, etc.) e
químicos (polimento químico e/ou eletropolimento)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• Na anodização é produzida uma camada anódica superficial
(de óxido de alumínio) de forma controlada e uniforme,
obtida pela eletrólise em uma solução de ácido sulfúrico
• A porosidade da camada anódica permite sua coloração por
imersão (em anilinas orgânicas ou inorgânicas) ou por
eletrólise (de sais de metais)
• A anodização termina com a selagem, responsável pela
maior resistência à corrosão atmosférica (impedindo sua
penetração pelos poros), pela dureza e resistência à
abrasão da camada anódica
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• A pintura eletrostática é o processo mais conhecido e
utilizado na decoração e proteção do alumínio
• Nesse processo, inicialmente, é promovido um pré-
tratamento da superfície (envolvendo etapas de desengraxe,
desoxidação, cromatização e secagem, intercalados com
lavagens)
• A aplicação de tinta eletrostática (líquida ou em pó) é feita
automaticamente por meio de pistolas especiais em cabines
de pintura
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• No processo de pintura eletrostática, é gerada uma elevada
diferença de potencial (cerca de 100.000 Volts) entre as
partículas pulverizadas da tinta e o objeto a ser pintado
• As partículas são atraídas pela superfície, produzindo uma
cobertura uniforme, sem falhas e com economia de tinta
• O processo termina com a polimerização (cura ou secagem)
das tintas utilizadas
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• As esquadrias de alumínio devem ser testadas em
laboratório no que se refere principalmente ao seu
comportamento:
• Quanto à penetração de ar – NBR 6485 (ABNT, 2000a)
• Quanto à estanqueidade à água – NBR 6486 (ABNT, 2000b)
• Sob cargas uniformemente distribuídas – NBR 6487
(ABNT, 2000c)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Esquadrias de alumínio e seus componentes (ABAL,2006)
• Segundo a NBR 10821 (ABNT, 2000d), existem quatro
classes de requisitos de desempenho das janelas:
• Classe normal – janelas que serão instaladas em edifícios de
caráter residencial ou comercial simples (até dois pavimentos)
• Classe melhorada – janelas que serão instaladas em edifícios
de caráter residencial ou comercial até quatro pavimentos ou
12m
• Classe reforçada – janelas que serão instaladas em edifícios
de caráter comercial pesado ou edifícios residenciais que
possuam cinco ou mais pavimentos
• Classe excepcional – janelas que serão instaladas em edifícios
de arquiteturas especiais (shoppings, indústrias, hospitais, etc.)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Metais sanitários
• São componentes de instalações hidrosanitárias,
envolvendo: torneiras, registros, válvulas de descarga,
misturadores de água quente e fria e produtos
complementares (sifões, válvulas de escoamento, etc.)
• Podem ser constituídos por diferentes matérias-primas e
componentes, especificados em função das suas
propriedades exigidas, por exemplo, resistência à corrosão,
estanqueidade, acabamento superficial, etc.
• A fabricação dos metais sanitários envolve os processos de
geração de componentes, usinagem ou estampagem,
acabamento superficial, montagem, testes e embalagem
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Os principais tipos de registros utilizados em instalações
hidrosanitárias são de pressão, gaveta e esfera, produzidos
para diferentes classes de pressão e diâmetros nominais
• Registros de pressão:
• Especificados pela NBR 10090 (ABNT, 1987) e verificados o
desempenho pela NBR 15704-1 (ABNT, 2009a)
• Um mecanismo de vedação (com a extremidade na forma de
prato) é comprimido contra uma sede plana no corpo do registro,
obstruindo a passagem do fluído
• Embora a vedação seja eficiente, as perdas de cargas
associadas são elevada
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Registrosde gaveta:
• Especificados e verificados o desempenho pela NBR 15705
(ABNT, 2009b)
• Um septo metálico (na forma de cunha) é introduzido entre dois
encostos metálicos que fazem parte do corpo do registro,
obstruindo a passagem do fluído, ou seja, a vedação ocorre pelo
contato direto de metal com metal
• Para esse registro, apesar de a vedação não ser tão eficiente, as
perdas de carga na linha são minimizadas
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Registros de esfera:
• Além do uso em instalações de água, também são utilizados em
instalações de gás
• Da mesma forma que os registros de gaveta, devem ser
utilizados sempre totalmente abertos ou fechados
• Para uma maior facilidade de manutenção, os registros de esfera
devem ser instalados externamente à parede
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 13 – Registros de pressão, gaveta e esfera. DN – diâmetro nominal. Dimensões em milímetros, 
exceto números entre parênteses (em polegadas) – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Registro de pressão 
 
 
 
 
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 13 – Registros de pressão, gaveta e esfera. DN – diâmetro nominal. Dimensões em milímetros, 
exceto números entre parênteses (em polegadas) – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Registro de gaveta 
 
 
 
 
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 13 – Registros de pressão, gaveta e esfera. DN – diâmetro nominal. Dimensões em milímetros, 
exceto números entre parênteses (em polegadas) – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Registro de esfera 
 
 
 
 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Figura 6 – Registro com canopla de acabamento (esquerda) e base de registro (direita) –
Fonte: DECA (2007)
 
 
 
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Torneiras de pressão:
• Específicas e ensaiadas pela NBR 10281 (ABNT, 2003a)
• Mecanismo de vedação (com a extremidade na forma de prato) é
comprimido contra uma sede, obstruindo a passagem do fluído
• O diâmetro nominal mais comum para as torneiras é de 15mm
• Principais variações:
• Sem acabamento (bruta) ou com acabamento (cromada, em
epóxi, etc.), de mesa (entrada de água vertical) ou de parede
(entrada de água horizontal), com ou sem arejador, com ou
sem bico para mangueira
• De padrão normal ou de luxo, para uso geral ou específico
(de jardim, cozinha, tanque, lavatório, etc.), para mistura de
água quente e água fria (misturador) e com ou sem função
economizadora deágua
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 14 –Tipos comuns de torneiras. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Torneira bruta para uso geral Torneira para jardim 
 
 
 
 
Torneira para tanque Torneira para lavatório 
 
 
 
 
 
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 14 –Tipos comuns de torneiras. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Misturador para lavatório 
 
 
 
Torneira de parede para cozinha 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 14 –Tipos comuns de torneiras. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Torneira para cozinha com bica móvel e arejador articulado 
 
 
 
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Válvulas de escoamento:
• Especificadas e ensaiadas pela NBR 15423 (ABNT, 2006)
• Podem ter diferentes diâmetros nominais (por exemplo, 25mm,
32mm e 40mm) e diferentes utilizações (por exemplo, para
lavatório, tanque, pia de cozinha, banheira, etc.)
• Também podem ser do tipo unificado, ou seja, para utilização em
peças sanitárias com ou sem a presença de ladrão)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Metais sanitários
• Principais tipos (DECA, 2007):
• Sifões:
• Especificados e ensaiados pela NBR 14162 (ABNT, 1998)
• Promovem a ligação da válvula de escoamento (entrada) com a
rede de esgoto (saída)
• Podem ter diferentes diâmetros nominais para os pontos de
entrada (por exemplo, 25mm, 32mm e 40mm) e de saída (por
exemplo, 25mm, 32mm, 40mm e 50mm).
• Podem ser específicos para lavatórios, pias de cozinha, tanques
e mictórios
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 15 –Tipos comuns de válvulas de escoamento e sifão. Dimensões em mm –
Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Válvula de escoamento unificada para lavatório Válvula de escoamento para pia de cozinha 
 
 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Metais sanitários
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 15 –Tipos comuns de válvulas de escoamento e sifão. Dimensões em mm –
Fonte: adaptado de DECA (2007)
 
Sifão para lavatório 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produtos de aço galvanizado
• O processo de galvanização associado com os produtos
utilizados na construção civil é normalmente realizado pelo
processo contínuo de imersão a quente (galvanização a
quente)
• Neste processo, um substrato de aço (chapa ou bobina) érevestido em ambos os lados através da sua imersão
contínua em um banho de zinco fundido
• As chapas ou bobinas galvanizadas são fornecidas, por
exemplo, em espessuras entre 0,3mm a 2,7mm e larguras
entre 700mm a 1534mm
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Produtos de aço galvanizado
• A NBR 7008 (ABNT, 2003b) estabelece a massa mínima do
revestimento por unidade de área de chapas e bobinas
galvanizadas pelo processo contínuo de imersão a quente
• A NBR 6331 (ABNT, 1982a) estabelece a massa mínima do
revestimento de zinco de arames galvanizados para uso
geral
• A NBR 8964 (ABNT, 1985) estabelece a massa mínima da
camada de zinco de arames de aço utilizados na confecção
de gabiões
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 16 – Tipo de revestimento e massa mínima correspondente de zinco por face de chapas e 
bobinas de aço galvanizadas – Fonte: adaptado de CSN (2007)
 
Tipo Massa mínima de revestimento por face (g/m2) 
X 24 
Z 34 
A 64 
B 100 
C 126 
D 156 
E 180 
F 204 
G 232 
 
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• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 17 – Diâmetro nominal e massa mínima correspondente de zinco de arames de aço galvanizados 
para uso geral – Fonte: adaptado de GERDAU (2007)
 
Diâmetro 
nominal (mm) 
Massa mínima de 
revestimento (g/m2) 
Diâmetro 
nominal (mm) 
Massa mínima de 
revestimento (g/m2) 
6,04 140 2,76 90 
5,15 140 2,41 70 
4,57 130 2,10 70 
4,19 130 1,83 70 
3,76 120 1,65 60 
3,40 110 1,24 40 
3,05 100 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 18 – Diâmetro nominal e massa mínima correspondente de zinco de arames de aço galvanizados 
para confecção de gabiões – Fonte: NBR 8964 (ABNT,1985)
 
Diâmetro nominal (mm) Massa mínima de revestimento (g/m2) 
2,0 240 
2,2 240 
2,4 260 
2,7 260 
3,0 275 
3,4 275 
3,9 290 
4,4 290 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produtos de aço galvanizado
• Telhas de aço galvanizadas:
• Telhas de seção ondulada – especificada pela NBR 14513
(ABNT, 2008b)
• Telhas de seção trapezoidal – especificada pela NBR 14514
(ABNT, 2008c)
• Possuem espessura nominal entre 0,32mm a 0,80mm
• Massa mínima do revestimento (soma das duas faces) de
260 g/m2
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produtos de aço
galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 19 – Telhas (adaptado 
de Perfilor, 2007).
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 20 – Tipos comuns de comuns de calhas, condutores verticais e rufo produzidos em aço 
galvanizado. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de CALHAFORTE (2007)
 
Calha moldura 
 
 
Calha americana 
 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 20 – Tipos comuns de comuns de calhas, condutores verticais e rufo produzidos em aço 
galvanizado. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de CALHAFORTE (2007)
 
Calha platibanda 
 
 
Condutor vertical retangular 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Produtos de aço galvanizado
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 20 – Tipos comuns de comuns de calhas, condutores verticais e rufo produzidos em aço 
galvanizado. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de CALHAFORTE (2007)
 
Condutor vertical redondo 
 
 
 
Rufo externo 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Telhas de alumínio
• Empregadas, principalmente, em coberturas e revestimentos
de edificações não-residenciais
• Por serem produzidas em ligas estruturais de alumínio, são
resistentes às cargas de vento
• São mais leves e mais resistentes à corrosão atmosférica do
que as de aço galvanizado, o que lhes garante maior vida
útil
• Devido à sua boa capacidade de refletividade das
irradiações solares e à sua boa condutividade térmica,
favorecem o conforto térmico nos ambientes em que são
aplicadas
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Telhas de alumínio
• Disponíveis em formatos ondulados e trapezoidais, nos
acabamentos natural, stucco (acabamento na superfície da
telha na forma de granulação) e pintado
• Possuem espessuras entre 0,4mm a 1,0mm, comprimentos
entre 1m a 14m, larguras total entre 1072mm a 1080mm e
alturas entre 18,5mm a 38,5mm
• Especificadas pela NBR 14331 (ABNT, 2009c)
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Telhas de alumínio
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 21 – Tipos comuns de telhas de alumínio de seções ondulada e trapezoidal –
Fonte: adaptado de CBA (2007)
 
Telha ondulada (para aplicações nas estruturas em forma de arco) 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Telhas de alumínio
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 21 – Tipos comuns de telhas de alumínio de seções ondulada e trapezoidal –
Fonte: adaptado de CBA (2007)
 
Telha trapezoidal (para aplicações com freqüentes sobrecargas concentradas) 
 
 
 
 
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• Telhas de alumínio
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 21 – Tipos comuns de telhas de alumínio de seções ondulada e trapezoidal –
Fonte: adaptado de CBA (2007)
 
Telha trapezoidal com nervura (para aplicações em grandes coberturas e fechamentos laterais) 
 
 
 
 
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• Tubos e conexões de ferro fundido
(Zattoni, 2007; ORSE, 2007)
• Os principais tipos de tubos e conexões de ferro fundido são
produzidos em ferro fundido dúctil
• Principais aplicações:
• Obras de engenharia sanitária (adutoras, redes de água, redes
de esgoto, emissários, instalações de estações de recalque,
etc.)
• Indústria petroquímica, no transporte de gases, de ar
comprimido e de matérias sólidas em suspensão
Principais produtos e componentes não 
estruturais
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• Tubos e conexões de ferro fundido
(Zattoni, 2007; ORSE, 2007)
• Podem possuir juntas em flange, mecânicas ou elásticas.
• As juntas elásticas apresentam facilidade de montagem e
flexibilidade. São formadas pela ponta de um tubo, pela
bolsa contígua de outro tubo ou conexão e por um anel de
borracha
• As juntas em flange são constituídas por dois flanges, entre
os quais se interpõe uma arruela especial, que é comprimida
pelo aperto dos parafusos com porcas. São utilizadas em
instalações industriais, em tubulações de recalque, em
captações e tomadas d’água, em barriletes, etc.
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de ferro fundido
(Zattoni, 2007; ORSE, 2007)
• A NBR 7675 (ABNT, 2005b) especifica os requisitos,
exames e métodos de ensaio aplicáveis para fabricação,
recebimento e aplicação de tubos, conexões e acessórios
de ferro fundido dúctil para canalizações (operadas com ou
sem pressurização) empregadas em adução e distribuição
de água
• A NBR 7674 (ABNT, 1982b) e a NBR 13747 (ABNT, 1996a)
fixam as condições para a inspeção e o recebimento das
juntas elásticas para tubos e conexões de ferro fundido
dúctil, bem como para as canalizações sob pressão
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de ferro fundido
(Zattoni, 2007; ORSE, 2007)
• A NBR 7560 (ABNT, 1996b) fixa as condições exigíveis para
fabricação e recebimento de tubos de ferro fundido dúctil
centrifugado, com flanges roscados ou soldados, para
condução de água e outros fluidos sob pressão
• A NBR 8682 (ABNT, 1993) estabelece as condições
exigíveis para aceitação do revestimento interno de
argamassa de cimento em tubos de ferro fundido dúctil
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de ferro fundido
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Figura 7 – Tubos de ferro fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica (esquerda)
e com flange (direita) – Fonte: adaptada de ORSE (2007)
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de ferro fundido
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 22 – Principais dimensões dos tubos de ferro fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica das 
classes de pressão K7 e K9. DN – diâmetro nominal, L – comprimento útil médio do corpo, e – espessura da 
parede da ponta, DE – diâmetro externo da ponta, C – diâmetro externo da bolsa, DI – diâmetro interno da 
bolsa e P – profundidade da bolsa. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de ORSE (2007)
 
 
Classe de pressão K7 Classe de pressão K9 
Corpo Bolsa Corpo Bolsa 
 
 
DN 
 
L e DE DI P C 
 
L e DE DI P C 
50 - - - - - - 3 4,9 66 69 75 118 
75 - - - - - - 3 5,2 92 95 82 154 
75 - - - - - - 6 5,2 92 95 82 154 
100 6 5,0 118 121 88 183 6 5,4 118 121 88 183 
150 6 5,2 170 173 94 240 6 5,9 170 173 94 240 
200 6 5,4 222 225 100 299 6 6,4 222 225 100 299 
250 6 5,5 274 277 103 358 6 6,8 274 277 103 358 
300 6 5,7 326 329 105 401 6 7,2 326 329 105 401 
350 6 5,9 378 381 107 448 6 7,7 378 381 107 448 
400 6 6,3 429 432 110 501 6 8,1 429 432 110 501 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Tubos e conexões de ferro fundido
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 22 – Principais dimensões dos tubos de ferro fundido dúctil de ponta e bolsa para junta elástica das 
classes de pressão K7 e K9. DN – diâmetro nominal, L – comprimento útil médio do corpo, e – espessura da 
parede da ponta, DE – diâmetro externo da ponta, C – diâmetro externo da bolsa, DI – diâmetro interno da 
bolsa e P – profundidade da bolsa. Dimensões em mm – Fonte: adaptado de ORSE (2007)
 
 
Classe de pressão K7 Classe de pressão K9 
Corpo Bolsa Corpo Bolsa 
 
 
DN 
 
L e DE DI P C 
 
L e DE DI P C 
500 6 7 532 535 115 608 6 9,0 532 535 115 608 
600 6 7,7 635 638 120 715 6 9,9 635 638 120 715 
700 6 8,4 738 741 133 822 6 10,8 738 741 133 822 
700 7 8,4 738 741 133 822 7 10,8 738 741 133 822 
800 6 9,1 842 845 140 930 6 11,7 842 845 140 930 
800 7 9,1 842 845 140 930 7 11,7 842 845 140 930 
900 6 9,8 945 948 145 1038 6 12,6 945 948 145 1038 
900 7 9,8 945 948 145 1038 7 12,6 945 948 145 1038 
1000 7 10,5 1048 1051 150 1150 7 13,5 1048 1051 150 1150 
1200 7 11,9 1255 1258 163 1383 7 15,3 1255 1258 163 1383 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
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• Tubos e conexões de ferro fundido
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 23 – Conexões em ferro fundido dúctil com flanges – Fonte: adaptado de ORSE (2007)
 
Curva 90º com flanges e pé Junção 45º com flanges 
 
 
 
 
 
Cap. 33 – Produtos Metálicos Não Estruturais / Autor: Cícero Murta Diniz Starling – UFMG
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Tubos e conexões de ferro fundido
Principais produtos e componentes não 
estruturais
Quadro 23 – Conexões em ferro fundido dúctil com flanges – Fonte: adaptado de ORSE (2007)
 
Tê com flanges Curva 90º com flanges

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