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Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia José Tadeu Balbo Universidade de São Paulo CONCRETOS ASFÁLTICOS Capítulo 45 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia São misturas asfálticas elaboradas a quente, compostas por material britado, fíler e por cimento asfáltico de petróleo puro ou modificado • material de revestimento de vias públicas e de rodovias mais largamente empregado no país (revestimento de aproximadamente 98% das rodovias em extensão) • material de alta qualidade, o que incorre em elevados custos Conceituação dos Concretos Asfálticos Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia • Concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ): mistura racionalmente proporcionada entre agregados britados graúdos e miúdos (ou em sua escassez, mesmo agregados naturais, como seixos, ou artificiais, como escórias), material de enchimento (fíler) e cimento asfáltico de petróleo (CAP) ou outro material betuminoso (como o CAP modificado). • É elaborada em usinas apropriadas quando agregados e CAP são aquecidos e posteriormente misturados, formando um material trabalhável por meio de equipamentos convencionais de compactação. • Após sua densificação e perda da temperatura de aplicação, apresenta resistência e durabilidade compatíveis com seu emprego como camada de rolamento ou de base de pavimento. Definições Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Tipos de Concretos Asfálticos Quadro 1 – Tipos possíveis de concretos asfálticos Designação Nomenclatura Agregados Cimento asfáltico empregado Espessuras Típicas (mm) Concreto Asfáltico comum CAUQ Distribuição descontínua CAP comum 40 a 90 Concreto Asfáltico modificado com Polímeros CAMP Distribuição descontínua CAP modificado por polímeros 30 a 60 Concreto Asfáltico modificado com Borracha Moída CAMB Distribuição descontínua e eventual emprego de borracha triturada (se uso de CAP comum) CAP comum ou CAP modificado por borracha triturada incorporada 30 a 60 Stone Matrix Asphalt 1 SMA Distribuição contínua CAP modificado por polímeros ou borracha triturada 40 a 60 Camada Porosa de Atrito CPA Distribuição contínua e elevado índice de vazios CAP modificado por polímeros 30 a 40 Pré-misturado a Quente PMQ Distribuição descontínua e ausência de finos CAP comum 50 a 90 Areia-Asfalto a Quente AAQ Distribuição contínua e essencialmente areia CAP comum 20 a 50 Microrevestimento Asfáltico a Quente MRAQ Distribuição descontínua e essencialmente com finos CAP modificado por polímeros 5 a 20 Concreto Asfáltico Reciclado a Quente CARQ Segue a distribuição original ou com pequenas alterações devido a quebras ou incorporação de agregados virgens 2 Pequena incorporação ou não de algum novo CAP 25 a 75 1 O termo em inglês já é consagrado nos meios rodoviários brasileiros. 2 Por agregado virgem, aqui, entende-se a introdução de agregados que não compunham a mistura asfáltica original antes da fresagem, para obtenção de correções na distribuição granulométrica dos agregados fresados. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Distribuições granulométricas dos concretos asfálticos tradicionais 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0.01 0.1 1 10 100 Abertura da peneira (mm) Po rce nta ge m qu e p as sa (% ) Faixa A Faixa B Faixa C Figura 1 – Faixas granulométricas tradicionais para o CAUQ (DNIT, 2004). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Distribuição granulométrica do Stone Matrix Asphalt (SMA) Figura 2 – Exemplo de faixa granulométrica para o SMA (adaptado de Balbo, 2007). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 10 100 Abertura da peneira (mm) Po rce nta ge m qu e p as sa (% ) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Distribuições granulométricas para Camada Porosa de Atrito (CPA) Figura 3 – Algumas faixas granulométricas para a CPA (DNER, 1999). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 1 10 100 Abertura da peneira (mm) Po rce nta ge m qu e p as sa (% ) Faixa I Faixa II Faixa III Faixa IV Faixa V Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Distribuições granulométricas para PMQ, AAQ e MRAQ Figura 4 – Faixas granulométricas para alguns tipos de PMQ, AAQ e MRAQ (adaptado de: Balbo, 2007) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0.1 1 10 100 Abertura da peneira (mm) Po rce nta ge m qu e p ass a ( %) PMQ Faixa A PMQ Faixa E AAQ Faixa A MRAQ Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Diferenciação da Estrutura Granulométrica dos Concretos Asfálticos Figura 5 – Estrutura interna do CAUQ, do SMA e do CPA (fonte:www.trainning.ce.washington.edu/WSDOT). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Os CAUQ são dosados em geral com teores de asfalto entre 4 e 9% (faixa A com 4 a 7%; faixa B com 4,5 a 7,5%; faixa C com 4,5 a 9%), segundo o DNIT (2004). Tais valores tendem a ser mais restritos em termos de faixa de variação quando se emprega CAP modificado com polímeros (DNER, 1999). Os SMA tendem a possuir teores mínimos superiores ao CAUQ (6 – 6,5%). Misturas mais abertas têm seu teor de asfalto bastante dependente da distribuição granulométrica escolhida. Teor de asfalto nos concretos asfálticos Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Efeitos Gerais do Teor de Asfalto nos CAUQs • A resistência (medida pela estabilidade) do CAUQ aumenta com o incremento do teor de asfalto até determinado valor, em que atinge um pico, decrescendo posteriormente com aumentos sucessivos nesse teor; • Quanto maior o teor de asfalto, maior será a fluência apresentada pela mistura asfáltica, consideradas estruturas granulométricas idênticas; • A densidade do material também aumenta até um valor máximo, para depois decrescer, com o incremento do teor de ligante; • A porcentagem ou volume de vazios no CAUQ diminui, tendendo para um patamar mínimo, com o aumento de ligante na mistura. Teor de asfalto nos concretos asfálticos Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Teor de asfalto nos concretos asfálticos Figura 6 – Efeitos do teor de asfalto (betume) em CAUQs (Monismith et al.,1989) Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Aplicações dos CA em camadas de pavimentos Figura 7 – Nomenclatura das camadas dos pavimentos (adaptado de Balbo, 2007). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Aplicações dos CA em camadas de pavimentos Tipo de mistura asfáltica Camada do pavimento onde se emprega Observações e associações Revestimento Também emprega-se a denominação geral “capa asfáltica ou de rolamento”, menos técnica que revestimento asfáltico. Evite sempre o uso da expressão “pano asfáltico”. O CAUQ pode, inclusive, ser o revestimento de uma base em concreto de cimento Portland, solução conhecida por “blacktopping” ou pavimento rígido- híbrido. CAUQ Camada de ligação Também denominada “binder”, muitas vezes é composta por CAUQ sem materialde enchimento (fíler), o que gera um PMQ mais aberto. Quando se faz reforço em concreto asfáltico (no popular, “recapeamento” ou “recape”), muitas vezes se emprega uma camada de ligação intermediária que tem por função um nivelamento da pista antes de aplicação do novo revestimento. A essa camada dá-se o nome de camada de nivelamento ou de “reperfilamento”. Quadro 2 – Aplicações dos concretos asfálticos em camadas de pavimentos. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Aplicações dos CA em camadas de pavimentos Tipo de mistura asfáltica Camada do pavimento onde se emprega Observações e associações Base Em relação a bases de pavimentos asfálticos, o caso mais relevante é para a base de pavimentos perpétuos 1 (Balbo, 2007), quando o CAP empregado deverá ter consistência elevada. Inclusive para bases de pavimentos de concreto, há a vantagem de proporcionar uma perfeita conformação superficial para lançamento da camada superior em concreto. CAUQ Sub-base A aplicação como sub-base refere-se aos pavimentos perpétuos; em geral, emprega-se CAP modificado com polímero que garanta grande flexibilidade à mistura e boa resistência à fadiga. 1 Os pavimentos perpétuos são constituídos por revestimento em SMA, base em CAUQ de elevado módulo de resiliência em sub-base em CAMP, apoiada sobre o subleito, sem camadas granulares. Quadro 2 – Aplicações dos concretos asfálticos em camadas de pavimentos. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Aplicações dos CA em camadas de pavimentos Quadro 2 – Aplicações dos concretos asfálticos em camadas de pavimentos. Tipo de mistura asfáltica Camada do pavimento onde se emprega Observações e associações SMA Revestimento É usado como camada de revestimento por suas funções de aderência, resistência ao cisalhamento e microdrenagem superficial mais eficiente. CPA Revestimento É usado como camada de revestimento por suas funções de aderência e de rápida drenagem superficial com escoamento vertical. O uso desse revestimento, em geral, exige uma mistura asfáltica densa como camada de ligação para que a água não percole para as camadas inferiores do pavimento. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Requisitos de Desempenho para Concretos Asfálticos Quadro 3 – Requisitos de desempenho do CAUQ. Requisitos de desempenho Parâmetro de controle Razão e Associações Aderência/Atrito Nas camadas de revestimento superficiais, os concretos asfálticos devem apresentar aderência adequada com o rolamento, consideradas as velocidades de operação das vias. Essa aderência não apenas se dá em especial pela textura superficial, como também é influenciada pela microtextura dos agregados graúdos empregados. Drenabilidade É a capacidade da superfície ou toda a estrutura de uma mistura asfáltica em criar situação favorável à rápida eliminação de águas pluviais sobre o revestimento asfáltico. Essa capacidade está relacionada à textura superficial (SMA) e também à porosidade da mistura asfáltica (CPA). Funcionais Refletância Especialmente para a visão noturna, as superfícies de revestimentos com misturas asfálticas apresentam maior ou menor capacidade de reflexão e difusão da luz em função da cor dos agregados empregados e também da própria cor dos asfaltos que podem ser modificada para melhor atender a essa necessidade. Requisitos de desempenho Parâmetro de controle Razão e Associações De construção Trabalhabilidade Associam-se, aqui, condições como tipo e teor de ligante, temperatura de aplicação e distribuição granulométrica dos agregados da mistura. As misturas devem ser facilmente aplicáveis e atingir o grau de compactação adequado durante a construção. Estruturais Retração Os concretos asfálticos herdam a suscetibilidade térmica dos cimentos asfálticos, de maneira que são materiais sujeitos a fissuração quando há queda importante de temperatura (climas temperados). O requisito, aqui, é a diminuição de sua retração, o que pode ser realizado com abaixamento do ponto de vitrificação do CAP, empregando modificação por polímeros. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Requisitos de Desempenho para Concretos Asfálticos Quadro 3 – Requisitos de desempenho do CAUQ. Requisitos de desempenho Parâmetro de controle Razão e Associações Retração Os concretos asfálticos herdam a suscetibilidade térmica dos cimentos asfálticos, de maneira que são materiais sujeitos a fissuração quando há queda importante de temperatura (climas temperados). O requisito, aqui, é a diminuição de sua retração, o que pode ser realizado com abaixamento do ponto de vitrificação do CAP, empregando modificação por polímeros. Flexibilidade Convencionalmente, as misturas asfálticas são tomadas como flexíveis e como revestimento de pavimentos flexíveis. Misturas asfálticas para bases poderão ser mais rígidas, com módulo de resiliência da ordem de 15.000-20.000 MPa dependendo da viscosidade do CAP a temperaturas típicas de operação de pavimentos. Fluência Retrata a capacidade de o CAUQ resistir às deformações de natureza plástica impostas por pressões elevadas, pois assim se evitariam escorregamentos relacionados ao seu emprego pelo tráfego. Estabilidade Capacidade de resistência à ruptura por compressão frente às pressões impostas por veículos. Resistência à tração A resistência à tração é uma importante característica na mistura, pois as camadas de concretos asfálticos são submetidas a esforços de tração na flexão durante a passagem de veículos, que devem ser suportadas convenientemente. Além disso, afeta sua resistência à fadiga. Resistência ao cisalhamento Mesmo quando não sujeitos à tração na flexão, os revestimentos asfálticos operam por cisalhamento com as passagens de cargas, o que também é causa de deformações plásticas e mesmo fadiga por ações cisalhantes. Estruturais Resistência à fadiga A repetição de cargas impõe no material a ocorrência de microfissurações progressivas que desencadeiam um processo de fissuração intensa em sua superfície, o que, por sua vez, permite a infiltração de água e posterior manifestação de outras formas de degradação. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Critério de Bruce MARSHALL (U.S. Corps of Engineers – USACE) O critério ou método mais tradicional de dosagem (Método Marshall) foi concebido na época da Segunda Grande Guerra Mundial pelo engo. Bruce Marshall do Bureau of Public Roads dos EUA. Foi, em seguida, assumido como padrão e alvo de melhorias de procedimentos pelo United States Army Corp of Engineers (USACE). Dosagem dos Concretos Asfálticos Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Massa específica real média de uma mistura de agregados Conhecidas as massas (mi) e as massas específicas reais (i) dos agregados (graúdos, miúdos e fíler) que comporão a mistura asfáltica, bem como seus volumes (vi) e a composição porcentual da mistura em massa (x%, y% e z%) para os três materiais granulares, com base na distribuição granulométrica (curva) escolhida, respectivamente, pode-se escrever: Dosagem dos Concretos Asfálticos Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dosagem dos Concretos Asfálticos 321 mmmM 321 vvvV zyx%100 Sabe-se que a massa do agregado graúdo m1 está para sua porcentagem x assimcomo o valor da massa total de agregados M está para 100%. Essa relação pode ser escrita para todos os três agregados, de maneira que se tem: Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dosagem dos Concretos Asfálticos Considerando-se que a massa específica real média da mistura () é dada pela relação entre a massa total e o volume total de agregados, pode-se escrever sucessivamente: 100 x.M m1 100 y.M m2 100 z.M m3 3213 3 2 2 1 1321 321 .100 z.M .100 y.M .100 x.M )zyx(. 100 M mmm )zyx(. 100 M vvv mmm V M Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dosagem dos Concretos Asfálticos Assim, se as massas específicas reais dos agregados graúdo e miúdo fossem idênticas de 2,65 g/cm3 e o material de enchimento fosse cimento Portland com 3,15 g/cm3, e as proporções em massa fossem respectivamente de 45%, 50% e 5%, a massa específica média da mistura seria de 2,67 g/cm3. 321321 zyx 100 zyx )zyx(. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Massas específicas, densidades e vazios na mistura asfáltica Figura 8 – Massas e volumes na mistura asfáltica compactada (adaptado de Balbo, 2007). Para a composição da massa total da mistura, a massa de ar é considerada desprezível, embora esteja presente exatamente nos vazios da mistura de agregados que não tenham sido preenchidos pelo cimento asfáltico (CAP), de tal maneira que se pode escrever a massa total (Mt) como: Dosagem dos Concretos Asfálticos Massas Volumes (ar) Vazios vv ma Asfalto Va mf fíler vf mam agregado miúdo vam Mt mag agregado graúdo vag Vt Vc Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Quanto aos volumes, V é o volume total que compreende o volume de vazios, que já não é desprezível como no caso de sua massa. Tem-se, portanto, volume de vazios não preenchidos dos agregados minerais (ou preenchidos pelo ar) e uma parte do volume de vazios dos agregados da mistura preenchidos pelo asfalto, ao qual se chama de volume de vazios preenchidos por asfalto, de tal forma que se poderia também definir um volume total de vazios não preenchidos por agregados minerais (graúdos, miúdos e fíler) como sendo os Vazios do Agregado Mineral (V.A.M) e um volume de agregado mineral (VAM). O volume total de tudo aquilo que não é ar na mistura é chamado de volume de cheios (Vc). Dosagem dos Concretos Asfálticos agamfat mmmmM Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Por massa específica aparente (ap) de uma mistura asfáltica se define o quociente entre a massa total da mistura (Mt) e o volume total da mistura (Vt), conforme definidos na Figura 8. Por densidade aparente (ap) da mistura asfáltica entende-se o quociente entre a massa total da mistura (Mt) pela massa de água correspondente ao volume total (Vt) ocupado pela mistura asfáltica. Tem- se, portanto, que: Dosagem dos Concretos Asfálticos agamfav agamfa t t ap vvvvv mmmm V M Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia sendo que Mt ar e Mi são, respectivamente, a massa total da mistura asfáltica pesada ao ar e a massa total da mistura asfáltica pesada imersa, empregando-se para tanto o método da balança hidrostática. Esses parâmetros são definidos à temperatura de 25oC. Dosagem dos Concretos Asfálticos i ar t ar t ap MM M Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia A massa específica real teórica (r) da mistura asfáltica é dada pela relação entre a massa total da mistura (Mt) e o volume de cheios (Vc) na mistura asfáltica, ou seja, o volume total reduzido do volume de vazios (Vv) na mistura, conforme Figura 8, de tal sorte que pode ser escrito: Dosagem dos Concretos Asfálticos agamfa agamfa vt t r vvvv mmmm vV M Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Considerando as relações entre massa específica real de cada componente da mistura com suas massas e volumes, e considerando-se as massas individuais em termos porcentuais (para uma massa total de 100%), a equação anterior pode ser reescrita na forma: Dosagem dos Concretos Asfálticos agamfaag ag am am f f a a agamfa r AG%AM%F%A% 100 mmmm mmmm Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Na equação anterior, as porcentagens em massa de CAP, de fíler, de agregado miúdo e de agregado graúdo são representadas respectivamente por %A, %F, %AM e %AG. Esta expressão é facilmente transformada em termos de densidades (recorde-se que a massa específica é o produto da densidade pela massa específica da água a 25oC em todos os casos), sendo que resulta em: Dosagem dos Concretos Asfálticos agamfa r AG%AM%F%A% 100 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia A porcentagem de vazios na mistura é representada por %Vv, sendo o volume de vazios na mistura em termos de porcentagem do volume total da mistura (Vt), em outras palavras, referente aos vazios preenchidos com ar. O volume total é, assim, tomado como 100%, e a porcentagem de vazios será: Dosagem dos Concretos Asfálticos t v v V v .100V% Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Em face da relação expressa para a massa específica real da mistura em função de massas e volumes de componentes, determina-se em cascata que: Dosagem dos Concretos Asfálticos r t tv M Vv r ap r ap tr t t r t t v 1.100.100100 V. M.100 100 V M V .100V% Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Os vazios totais dos constituintes minerais (agregados e fíler) são parcialmente preenchidos pelo asfalto na mistura. Chama-se porcentagem de vazios nos agregados minerais (%V.A.M.) ao conjunto de vazios ocupados pelo ar e pelo asfalto presentes na mistura. Tal porcentagem é expressa em termos de uma porcentagem do volume total (Vt) da mistura. Diante do exposto, pode ser escrito: Dosagem dos Concretos Asfálticos av V%V%.M.A.V% t a a V v .100.V% Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Tendo em vista que o volume de asfalto é também descrito pelo quociente entre a massa de asfalto e a massa específica real do asfalto, então: Dosagem dos Concretos Asfálticos ta a a V. M .100.V% A porcentagem de asfalto é obtida por: t a M M .100.A% Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Substituindo uma na outra as duas equações anteriores tem-se: Dosagem dos Concretos Asfálticos Por substituição da porcentagem de vazios na equação acima determina-se a porcentagem de vazios nos agregados minerais: a ap t t ata t a .A% V M . A% V. 100 M.A% .100.V% a ap r ap av .A%1.100V%V%.M.A.V% Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Define-se por relação betume-vazios (RBV) o volume ocupado pelo asfalto (Va) expresso em porcentagem dos vazios do agregado mineral (V.A.M.), ou seja, é a % do volume de vazios totais ocupada pelo asfalto: Dosagem dos Concretos Asfálticos Conhecidos o teor de asfalto na mistura, a massa específica do asfalto, a massa específica aparente da mistura e a massa específica real da mistura, ficam determinados os valores de %Vv, a %V.A.M. e a relação R.B.V.(%). a ap r ap a ap aa .A%1.100 .A% .100 M.A.V% v% .100 .M.A.V v .100(%).V.B.R Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia O critério de dosagem é empregado para misturas que comportem agregados com diâmetro máximo de 25 mm. O método Marshall requer a preparação de misturas em corpos-de-prova de 101,6 mm de diâmetro por 63,5 mm de altura (para outras alturas são necessárias correções no valor de estabilidade medido). As medidas mecânicas realizadas com as amostras compactadas são sua estabilidade e fluência, o que requer em geral 15 corpos-de-prova, pois são três corpos-de-prova para obtenção de um valor médio para cada teor de asfalto; mais 5 corpos-de-prova são empregados para as medidas da densidade máxima teórica em cada teor de asfalto. São preparados corpos-de-prova para uma mistura de agregados prefixada, sendo variado o teor de asfalto, em geral em 0,5 pontos porcentuais. Dosagem pelo Método Marshall Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia O método requer que a mistura dos agregados com o asfalto seja realizada para temperatura correspondente à viscosidade do asfalto de 17020 centiStokes e sua compactação em temperatura correspondente a 28030 centiStokes. Normalmente, na atualidade, são aplicados 75 golpes por face do corpo-de-prova com emprego de um soquete cilíndrico com 4,54 kg caindo livremente de uma altura de 457,2 mm sobre a seção plena do cilindro onde se encontra a mistura. Os corpos-de-prova são assim preparados para cada teor de asfalto, cuja variação deverá ser realizada pelos engenheiros com base em sua experiência acumulada, pois não existem padrões rígidos para o estudo da variação do teor de asfalto nas misturas. Dosagem pelo Método Marshall Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia • Estabilidade Marshall, que se trata do valor de carga máxima que o corpo-de-prova é capaz de suportar antes de romper. A taxa de aplicação de carga é de 51 mm/minuto a uma temperatura de 60oC, o que exige que os corpos-de-prova permaneçam em banho com água nessa temperatura até estabilidade térmica, imediatamente antes do teste. A medida é realizada em kN. • Fluência, que é a medida da deformação vertical durante o teste até a ruptura do corpo-de-prova, medida em quarto de milímetros (0,25 mm). Dosagem pelo Método Marshall Figura 9 – Ilustração do teste de corpo-de-prova Marshall em prensa manual (fonte: http://cee.wpi.edu). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia O critério de seleção do teor de asfalto para a mistura de agregados no método, após a determinação dos parâmetros físicos e mecânicos dos corpos-de-prova, embora passível de modificações, foi estabelecido pelo USACE: • Determinação do teor de ligante para o valor máximo de estabilidade; • Determinação do teor de ligante para o valor máximo de densidade aparente; • Determinação do teor de ligante para a média entre os limites estabelecidos para a %Vv na mistura; • Determinação do teor de ligante para a média entre os limites estabelecidos para a R.B.V. na mistura; • Determinação da média dos valores determinados nos quatro itens acima. Dosagem pelo Método Marshall Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dosagem pelo Método Marshall Figura 10 – Conjunto de gráficos para Dosagem Marshall. Estabilidade X Teor de Asfalto 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) Es ta bi lid ad e (k N) Fluência X Teor de Asfalto 0 5 10 15 20 25 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) Fl uê nc ia (0 ,2 5 m m ) Volume de Vazios X Teor de Asfalto 0 1 2 3 4 5 6 7 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) Vv (% ) Densidade Máxima Teórica X Teor de Asfalto 2.43 2.44 2.45 2.46 2.47 2.48 2.49 2.50 2.51 2.52 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) m r (% ) Relação Betume-Vazios X Teor de Asfalto 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) RB V (% ) Vazios no Agregado MIneral X Teor de Asfalto 15.0 15.2 15.4 15.6 15.8 16.0 16.2 16.4 16.6 16.8 17.0 3.5 4 4.5 5 5.5 6 6.5 Teor de asfalto (%) V. A. M (% ) Com base nos critérios acima expostos para uma camada de rolamento, os teores de asfalto para cada gráfico levado em conta na dosagem do teor, conforme exposto, seriam de 6,7% (estabilidade), 4% (densidade máxima), 4,65% (%Vv) e 5% (R.B.V.), o que conduz a uma média de 5,1% no teor de asfalto. Note-se que, com tal valor médio, a fluência fica dentro dos limites estabelecidos (12 x 0,25 mm), o que confirma 5,1% como o teor de asfalto de dosagem encontrado. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Dosagem pelo Método Marshall •Quadro 4 – Limites para dosagem Marshall de algumas misturas asfálticas a quente •(segundo várias normas vigentes do DNIT e indicadas nas referências). Índice CAUQ CAUQ CAMP CAMP CPA MRAQ AAQ Emprego Camada de rolamento Camada de ligação Camada de rolamento Camada de ligação Camada de rolamento Camada de rolamento Camada de rolamento Estabilidade mínima (kN) 50 50 50 50 - 20 a 70 25 Fluência (mm) - - 2 a 4,5 2 a 4,5 - 2 a 5 2,5 a 4,5 %Vazios 3 a 5 4 a 6 3 a 5 4 a 6 18 a 25 8 a 14 3 a 8 RBV (%) 75 a 82 65 a 72 75 a 82 65 a 72 - - 65 a 82 Norma DNIT 031/2004/ES DNER ES 385/99 DNER ES 386/99 DNER ES 388/99 DNER ES 387/99 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Procedimentos complementares e suplementares de dosagem •Figura 11 – Esquema do ensaio de compressão diametral •Resiliência e resistência dos concretos asfálticos 2734,0. .t F Mr .t.d. F.2 t Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Procedimentos complementares e suplementares de dosagem •Quadro 6 – Valores para módulo de resiliência e resistência à tração para •misturas asfálticas obtidos em laboratórios (adaptado de Balbo, 2007). Material Ligante asfáltico Mr (MPa) RT (MPa) CAP-20 3.850 1,30 Betuflex 60/60 3.780 1,10 SMA Betuflex 80/60 3.600 1,37 CAP-40 (sem borracha) 5.700 1,28 CAP-40 + 12% borracha + 10% AR-5 2.515 0,52 CAUQ com CAP modificado com borracha CAP-40 + 20% borracha + 15% AR-5 1.885 0,52 Faixa C sem borracha 3.650 0,97 2,5% em peso de borracha c/ digestão 2.700 0,57 CAUQ com agregado-borracha 2,5% em peso de borracha s/ digestão 2.450 0,80 Faixa C sem borracha 3.205 1,07 1% em peso de borracha c/ digestão 2.953 0,90 2% em peso de borracha c/ digestão 2.302 0,80 CAUQ comagregado-borracha 3% em peso de borracha c/ digestão 1.539 0,70 Blocos de CAUQ + 0,5% de CAP mod. 11.440 3,01 Fresados de CAUQ 25.495 2,42 CAUQ reciclado a quente (100% de agregados reciclados) Fresados de CAUQ + 0,75% de CAP mod. 10.394 2,50 Faixa C, CAP 50/60 5.517 1,20 CAUQ modificado com EVA Faixa C, CAP 50/60 + 4% EVA 16.540 2,39 CAUQ modificado com RASF Faixa C, CAP produzido por desasfaltação com propano 43.775 4,33 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Procedimentos complementares e suplementares de dosagem •Figura 12 – Comportamento à fadiga de CAUQ e CAUQ modificado com polímero SBS (DNER, 1998). •Fadiga dos concretos asfálticos 033,0 r 65,2 t 9 f M 11 1007,9N 1.E-05 1.E-04 1.E+01 1.E+02 1.E+03 1.E+04 1.E+05 Número de ciclos à fadiga (Nf) De fo rm aç ão e sp ec ífi ca d e tra çã o (m m /m m ) CAP-20 CAP-20 + 4% SBS CAP-20 + 6% SBS Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Procedimentos complementares e suplementares de dosagem •Figura 14 – Resultados de ensaios de fluência com CAUQ. •Visco-elasticidade 0.1 1 10 100 1000 10000 Tempo (s) Defo rma ção espe cífic a ax ial em traç ão ( %) CAUQ na Faixa B do DNER CAUQ na Faixa C do DNER Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Procedimentos complementares e suplementares de dosagem •Deformação plástica Modelos de evolução da deformação plástica (ou permanente) para CAUQ talvez sejam aqueles menos explorados na literatura internacional, embora existam trabalhos excelentes sobre o assunto. Diversos tipos de ensaio são empregados nesse caso, desde simples ensaio de compressão axial dinâmica até sofisticados simuladores de tráfego (com pneus sobre placas de CAUQ) em laboratório. 25,0c ep N49,4 Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Fabricação Usinas para elaboração de concreto asfáltico modernas são, geralmente, de dois tipos: descontínuas (gravimétricas) e de tambor misturador (drum mixer). •Figura 15 – Esquema de usina gravimétrica para misturas asfálticas a quente (de www.ncat.org). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Fabricação Silos frios : áreas, cobertas ou não, onde são depositados os agregados de diversas frações granulométricas para a composição da mistura. Correia transportadora (abaixo dos silos) que encaminha os agregados para um tambor rotativo que possui a função primordial de secagem dos agregados. Este secador possui uma chama direcional, e os agregados são nele introduzidos em contrafluxo (contra as chamas) ou em fluxo paralelo, sendo aquecidos previamente à mistura com o ligante asfáltico (CAP). Nas usinas gravimétricas, os agregados, após sofrerem o aquecimento e a secagem, seguem para uma torre de mistura por meio de uma esteira elevatória, onde são primeiramente separados granulometricamente, permanecendo em silos quentes, de onde serão proporcionados em massa para um misturador de pás cilíndrico. Neste ponto, são misturados com o CAP aquecido à temperatura de pelo menos 175oC, o que pode variar em função do tipo de CAP. Após a mistura, o material é lançado em caçambas de caminhões que transportam o material para a pista. Tais caminhões são pesados ao deixarem a usina para controle de massa transportada. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Fabricação •Figura 16 – Tambor secador rotativo (centro) e torre de mistura (esquerda) •fonte: www.jtsystemsinc.com Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Aplicação em Pista - Espalhamento O material, ao chegar à obra, é depositado sobre a alimentadora frontal de um equipamento denominado vibro-acabadora que permite uma nova homogeneização, distribuição e pré- compactação com nivelamento da mistura. •Figura 17 – Esquerda: lançamento da mistura na vibro-acabadora e sucessiva distribuição e compactação (fonte: www.hawaiiasphalt.com). Direita: esquema dos componentes da vibro- acabadora (fonte: www.madehow.com). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Aplicação em Pista - Compactação Compactação com rolos metálicos lisos e os rolos de pneus A rolagem é iniciada da borda da pista para o centro, sempre paralela a seu eixo, empregando-se um procedimento de cobertura de 1/3 da faixa anteriormente compactada em uma passada posterior lateral. A compactação prossegue até o momento em que as passadas não imprimem mais marcas sobre a superfície. Os rolos são mantidos umedecidos (sem excesso) para evitar aderência ao CAUQ em pista. Normalmente, espera-se o resfriamento da massa asfáltica para sua liberação ao tráfego. Na prática, o tempo de espera decorrido está entre 4 a 6 horas após final de compactação. Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Execução do concreto asfáltico Aplicação em Pista - Compactação •Figura 18 – Compactação de misturas asfálticas a quente (fonte: www.hawaiiasphalt.com). Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Controle Tecnológico do concreto asfáltico Usina Umidade dos agregados após secagem em tambor rotativo (< 1%) Análise granulométrica de agregados em silos quentes Temperatura de aquecimento dos agregados (110-170oC) Temperatura de aquecimento do ligante asfáltico (120-170oC) Temperatura da massa após mistura (mínimo de 150oC) Teor de asfalto da mistura ( 0,2% em relação ao projeto de mistura) Estabilidade ( 20% em relação ao projeto de mistura) e fluência da mistura (limite máximo acima de 0,8 mm em relação ao projeto de mistura) Massa específica aparente ( 1% em relação ao projeto de mistura) Análise granulométrica dos agregados e fíler Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Controle Tecnológico do concreto asfáltico Transporte e lançamento Peso da carga na caçamba Unção da caçamba para evitar aderência do CAUQ Cobertura com lonas para proteção Temperatura de chegada à pista Temperatura de lançamento do CAUQ na vibro-acabadora ( 120oC) que será a temperatura de espalhamento Extração de ligante (teor de asfalto) com amostras recolhidas da vibro-acabadora ( 0,2% em relação ao projeto de mistura) Análise granulométrica das amostras acima coletadas Ensaio Marshall e resistência à tração com amostras acima coletadas por jornada de 8 h de trabalho Livro: Materiais de Construção Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia Controle Tecnológico do concreto asfáltico Compactação Controle das pressões de rolos pneumáticos e de pesos de rolos lisos com base experimental verificada na obra Controle de entrada de rolos lisos e pneumáticos Umedecimento de superfícies de rolagem para evitar aderência Controle de sobre-passes Controle do número de passadas por faixa de compactação Controle visual da qualidade superficial de compactação Controle de temperaturas durante a compactação (120-150oC) Controle de densidade do material após compactação (extração de amostras ou métodos in situ), que deveráestar entre 92 a 96% da densidade máxima teórica no mínimo (depende das especificações locais). O DNIT exige 97% da densidade de projeto Controle de variações na espessura (tolerância de 5 % em relação ao projeto de engenharia)
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