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Trabalho Final de Metodologia - Bibliotecas Comunitárias

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS
MANAUS – AM
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
MAYARA MOTA TASHIRO
BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS
Pesquisa bibliográfica apresentada como trabalho final para aprovação na disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico (IHB002), do curso de Biblioteconomia – 1º. Período.
MANAUS – AM
2013
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................4
INTRODUÇÃO........................................................................................................4
OBJETIVOS.................................................................................................................4
METODOLOGIA........................................................................................................5
BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS..........................................................................5
4.1	Bibliotecas comunitárias em países desenvolvidos.......................................................6
4.2	Bibliotecas comunitárias em países em desenvolvimento.............................................7
4.3	Bibliotecas comunitárias no Brasil................................................................................8
 5	IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS....................................................................................................................9
6	ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DENTRO DO ESPAÇO DA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA......................................................9
7	CONCLUSÃO.............................................................................................................11
	CRONOGRAMA........................................................................................................12
	REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
RESUMO: As bibliotecas comunitárias se encontram entre os vários tipos de bibliotecas dentro da Ciência da Informação. Os objetivos dessa pesquisa são conceituar o que são bibliotecas comunitárias, mostrar o espaço delas na mídia, o espaço delas na literatura cientifica na área. Apresentar métodos didáticos que atraiam crianças para o espaço da comunidade. E de forma sintética, falar sobre o impacto social das bibliotecas comunitárias.
Palavras-chave: Atividades Pedagógicas. Bibliotecas Comunitárias. Informação. Sociedade.
1 	INTRODUÇÃO
	As bibliotecas que surgem em comunidades locais, de maneira espontânea ou a partir de um projeto social, individual ou coletivo. Elas são polos irradiadores de cultura e saber local que podem se transformar em espaços estratégicos de integração social e cultural. Nesse sentido, fazer a ponte entre as crianças na sua primeira leitura nas bibliotecas com a comunidade tem tudo para dá certo.
	A mídia relata muitas dessas conexões com as bibliotecas, como a biblioteca Mário Lago do Movimento dos Sem Terra (MST) em Ribeirão Preto; da borracharia de Sabará em Minas Gerais; a biblioteca Prestes Maia de uma ocupação do Movimento dos Sem Teto (MTST) em São Paulo; Biblioteca Becei de Paraisópolis na favela de mesmo nome na cidade de São Paulo; Biblioteca da Folia do Livro em Minas Gerais e da biblioteca Solano Trindade em São Paulo, entre tantas outras apresentadas ao grande público. Todas essas ganhando destaque na mídia impressa ou eletrônica pelas áreas carentes e de exclusão onde foram implantadas.
Na Ciência da Informação alguns autores refletiram acerca dessas instituições: Elisa Campos Machado, Geraldo Moreira Prado, Heloisa Maria Vieira e Maria Christina Barbosa de Almeida.
2 	OBJETIVOS
O objetivo geral do trabalho é conceituar o que seriam bibliotecas comunitárias e a visibilidade delas na mídia brasileira, no meio da literatura científica da Ciência da Informação e o impacto social. 
O objetivo específico é revelar métodos dinâmicos, que incentivarão as crianças e a comunidade em geral, a lerem e verem o espaço da biblioteca não mais como monótono.
3 	METODOLOGIA
Para o desenvolvimento desta pesquisa foi necessário seguir algumas etapas:
fazer a coleta de dados sobre o referido assunto, filtrando trabalhos acadêmicos, artigos e teses que se encaixavam nos objetivos gerais e específicos;
fichar o assunto por tópico de abordagem;
analisar as fichas e reler os pontos de interesse nos documentos originais;
escrever sobre os tópicos pesquisados, organizar o trabalho e escrever o resumo.
4 	BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS
	
	As bibliotecas comunitárias são menos discutidas na área da Ciência da Informação, afirmado após observar que há poucas publicações nos periódicos especializados da área comparados às publicações acerca de outras tipologias, como as bibliotecas escolares, universitárias e públicas.
	As bibliotecas comunitárias obtém mais destaque na mídia do que na área de pesquisa da Ciência da Informação. Temos a questão política afetando a inscrição de dizeres em espaços de circulação do conhecimento, ao mesmo tempo, na mídia eletrônica e impressa, temos uma efervescência de ações de leitura realizadas por essas instituições e que despertam o interesse da comunidade em geral, na área esse interesse não ocorre.
	O conceito de biblioteca comunitária não deve ser confundido com a biblioteca pública, pois, segundo BRASIL (2000, p. 18), “Ela difere da biblioteca comunitária/popular, que surge da comunidade e é por ela gerida, sendo o atendimento feito, geralmente, por voluntários”. Portanto, a biblioteca comunitária é inserida na localidade como alternativa de resposta às necessidades informacionais imediatas das pessoas que ali convivem, buscando materiais que apoiem a educação básica em todos os níveis. A biblioteca comunitária é mantida pela própria comunidade que a criou, através de iniciativas de captação de recursos contínuos, fomentando as estratégias de ações culturais, que por sua vez atraiam o cidadão à participação das atividades promovidas pela unidade de informação. 
	Porém, o entendimento de que o conceito de biblioteca comunitária se encontra colado a uma única definição é uma atitude ingênua. As bibliotecas comunitárias das nações desenvolvidas e das em desenvolvimento são contrastantes, como também são várias questões, como economia, clima, educação, etc. 
	Então, pensando nesse contraste e leque de conceitos, a pesquisa se dividirá para cobrir essas diferentes definições e por fim apresentará a condição das bibliotecas comunitárias no Brasil.
Bibliotecas comunitárias em países desenvolvidos
	A nomeação biblioteca comunitária em países e regiões desenvolvidas, tais como Estados Unidos, Reino Unido (Inglaterra, Escócia e Irlanda) e Suécia, tem seu uso relacionado às bibliotecas públicas localizadas em comunidades periféricas dos grandes centros urbanos ou comunidades rurais. De modo geral, ela direciona suas ações para usuários em situação de exclusão social, tais como desempregados, presidiários, imigrantes que não falam a língua nativa, moradores de rua ou sujeitos que vivem alguma situação de exclusão social (SUAIDEN, 1995; STEELE, 2002; CHEUNWATTANA, 2008; MACHADO, 2008).
	Refletindo acerca dessa perspectiva, tomo o exemplo da atuação dessas instituições em países da Europa Ocidental, proveniente de uma pesquisa desenvolvida por Elisa Campos Machado (2009), que observou a atuação dessas instituições principalmente no trabalho com grupos de imigrantes, em que houve a disponibilização de materiais voltados para a preservação cultural dessas pessoas, que podiam, por exemplo, acessar livros na sua língua materna. As instituições trabalham com projetos de responsabilidade social, na maioria das vezes, desenvolvidos com recursos governamentais, mas também existem investimentos provenientes da iniciativa privada (MACHADO, 2008). Essa prática também ocorrenos Estados Unidos, principalmente direcionada ao público latino que cresce de forma vertiginosa e que necessita de ações de incentivo por parte dos bibliotecários para que utilizem as unidades informacionais desse país (CRAMER, 2008).
Esse modo de atuação inscreve discursivamente uma relação assimétrica de poder, em que o rico dá uma contribuição ao pobre, isto é, uma organização com poder aquisitivo instala-se dentro da comunidade segregada para garantir o acesso à informação, conhecimento, lazer etc. Essa definição modula uma forma de estar no político, colocando a biblioteca comunitária como possível ponte que integra na mesma medida em que faz falar discursivamente a manutenção do isolamento.
	Temos, nas sequências discursivas, uma linha imaginária que separa rico e pobre, o centro da periferia, o cidadão do imigrante, e que silencia a possibilidade de ambos estarem juntos no mesmo espaço, incluídos na mesma instituição de leitura. Nesse contexto, as bibliotecas comunitárias atenderiam aos núcleos pobres dessas nações.
	
Bibliotecas comunitárias em países em desenvolvimento
O uso do termo biblioteca comunitária em países em desenvolvimento apresenta características específicas que geram um distanciamento conceitual da noção pensada nas nações desenvolvidas. Como outras reflexões conceituais, não basta uma simples tradução para equiparação terminológica, visto que o histórico, as questões político-sociais não são similares, isso implica em sentidos distintos e a consideração dessa questão quando se conceitua essas instituições.
Ao refletir acerca das bibliotecas comunitárias nessas nações, como Nepal, Nicarágua e Quênia, temos essa denominação, usada para designar organizações atuantes e existentes em comunidades periféricas que trabalham no oferecimento de acesso à cultura, informação e leitura (MACHADO, 2008). Ou seja, trata-se de um novo tipo de biblioteca, formada pelo desejo proveniente da própria comunidade, existindo, por isso, um vínculo identitário entre aqueles sujeitos e a instituição, algo orgânico e visceral.
Observa-se, que a literatura científica da área da Ciência da Informação informa que existem poucos bibliotecários envolvidos nesses projetos e até mesmo a produção bibliográfica sobre o tema não é grande, o que pode indicar uma forma de desvalorização desses espaços. Existe, no entanto, estudos (ALBERTO, 2008) que compreendem essas bibliotecas como locais interativos em que os leitores relacionam-se em um espaço de expressão
[...] como uma resposta criativa a carência crônica da comunidade – falta de investimento na criação de novas bibliotecas públicas, falta de informação, falta de acesso ao livro, falta de acesso ao ensino de qualidade e, na base, falta de condições econômicas que garantam o acesso à cultura (ALMEIDA; MACHADO, 2006).
	Uma das questões complexas dessas instituições são as formações dos acervos e a qualificação contínua das equipes que as coordenam. Em relação ao primeiro ponto, a maioria dos materiais informacionais das bibliotecas comunitárias são provenientes de doações, o que muitas vezes resulta numa baixa qualidade do que é aceito para integrá-los exatamente por não existir uma política de avaliação prévia do que é aceito. O trabalho de triagem e seleção das obras para integrar o acervo é uma das tarefas da Ciência da Informação e, por isso, demanda políticas e profissionais especializados, além de recursos para a aquisição de materiais adequados para cada comunidade que possui especificidades. Para isso, a ação governamental permite o desenvolvimento dessas coleções (ALMEIDA; MACHADO, 2006).
Constitui-se como uma triste realidade a pouca oferta de serviços de informação e cultura oferecidas pelo serviço social, o que fortalece a criação dessas instituições por meio de iniciativas da própria comunidade, possuindo como principais beneficiários os integrantes das mesmas (SZAFRAN, 2002). Destacam-se a importância de pesquisas e incentivos provenientes da universidade para fornecer subsídios para essas bibliotecas e formas de contribuição diversas (LAIPELT et al., 2005). Essas instituições tornam-se um veículo de transformação social que atuam como meios de difusão e transformação social, oferecendo serviços aos membros da comunidade, firmando parcerias que permitam um serviço cada vez mais diversificado, incentivando ainda a questão da atividade voluntária no meio dessa comunidade (LAIPELT et al., 2005).
Bibliotecas comunitárias no Brasil
No Brasil, as bibliotecas comunitárias têm se apresentado como novos espaços de informação e leitura, mas que na maioria das vezes não contam com profissionais da informação a frente de seus trabalhos, mas sim membros dessas comunidades. No país, as instituições seguem os pontos observados nas nações em desenvolvimento.
Tem se observado o desenvolvimento dessas instituições em locais periféricos em que existe uma ausência de possibilidades de acesso a bens culturais que deveriam ser oferecidos pelo Estado (MADELLA, 2010). Essas instituições apresentam-se como espaços que representam suas comunidades, organizados de acordo com os interesses dela. As bibliotecas comunitárias diferem das bibliotecas públicas no Brasil por existir um processo de identificação com a comunidade essas instituições são legitimadas e entendidas como pertencentes a elas, fortalecendo ações de educação e cultura dessas comunidades ou mesmo incentivando o inicio da criação das mesmas (MACHADO, 2005, 2008). A biblioteca passa a ser compreendida como o centro dessas comunidades (PRADO, 2004).
Articulações da sociedade civil brasileira diante da ausência de bibliotecas e a privação da informação, já que ela está acessível a quem pode pagar por seus suportes informacionais, como resultado de prover esse acesso nascem as bibliotecas comunitárias, que no nosso país tem se observado sua estruturação na maioria das vezes em espaços de comunidades carentes que sofrem com a ausência de serviços básicos e de cultura. As bibliotecas comunitárias ajudam a promover possibilidades de inclusão social (JESUS, 2007).
Persiste no país a problemática terminológica, já que a dificuldade na definição do que são essas instituições esbarra numa outra problemática: o uso indevido do termo para designar bibliotecas populares ou públicas, sendo que essas instituições apresentam distinções em sua conceitualização, inclusive no universo científico. Como exemplo disso, temos a nomeação da Biblioteca da Universidade Federal de São Carlos como comunitária (MACHADO, 2008).
As bibliotecas comunitárias apresentam similaridades com as bibliotecas públicas, já que visam atender a comunidade através de seus serviços (ALMEIDA JUNIOR, 1997). 
A primeira observação do conceito biblioteca comunitária na literatura científica nacional foi observada pela primeira vez, em um texto de autoria de Carminda Nogueira de Castro Ferreira publicado em 1978 na Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação com o título “Biblioteca Pública é Biblioteca Escolar?” (ALMEIDA JUNIOR, 1997; MACHADO, 2008). Uma análise mais profunda acerca desse trabalho revela que sua discussão centra-se no que hoje nomeamos como bibliotecas híbridas, instituições que tratam da atuação conjunta de bibliotecas públicas e escolares nos Estados Unidos.
Para a pesquisa, o percurso feito até aqui sinaliza como as áreas da informação e da documentação concebem as bibliotecas comunitárias, como as situam e as definem. 
IMPORTÂNCIA DO MARKETING PARA BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS
Para que as atividades culturais chamem a atenção do usuário/comunitário trazendo-o para dentro da biblioteca, há a necessidade de elaboração de planos de marketing que mantenham a atuação contínua da biblioteca na comunidade, para isso, os serviços e as atividades oferecidas deve estar acessível a todos os membros da comunidade, desde boa localização do lugar onde a biblioteca comunitária esteja instalada, até mesmo a possibilidade das atividades serem adaptadas às diferentes necessidades de pessoas que habitam em áreas urbanas e rurais. Como organismode apoio educacional da escola, a biblioteca comunitária necessita trabalhar em parceria com os representantes da comunidade, tais como igrejas, associações, clubes, etc., buscando partilhar esforços para promover a inserção social do cidadão que habita na localidade, por meio de medidas que o aproxime da cultura, educação e lazer. Em um plano mais amplo, é dever da comunidade e seus gestores articularem planos de atividades que mantenham o cidadão interessado e ativo no processo de utilização do espaço da biblioteca comunitária, ratificando o seu papel de utilidade pública. 
ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA CRIANÇAS DENTRO DO ESPAÇO DA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Para elaborar atividades complementares para tornar a biblioteca comunitária ativa e dinâmica, foi iniciado um processo de troca de experiências entre os professores, palestrantes e colegas envolvidos na atividade de extensão a Careiro Castanho. 
	Dentro deste trabalho a sala foi dividida em grupos, cada um responsável por uma atividade didática para ser trabalhada com as crianças da comunidade. Foi nessa atividade que conheci alguns dos seguintes jogos e atividades que podem estimular a ida das crianças à biblioteca:
 - Saraus educativos: A realização dos saraus educativos deve ser organizada diretamente com os professores, conforme a temática solicitada dentro da sala de aula. A biblioteca disponibilizará de livros educativos sobre a área de interesse da temática do sarau. Os saraus educativos serão compostos de atividades lúdicas, como danças, jogos educativos, leituras, declamações de poemas feitos pelos alunos, além da realização do “lanche com o livro” onde os professores, alunos e a comunidade iram interagir sobre determinado tema ou livro. 
- Exposições temáticas: A realização de exposições temáticas refere-se ao desenvolvimento de atividades que contenham temas diferentes relacionadas com as disciplinas ministradas pelo corpo docente da escola. As exposições temáticas variam de acordo com os temas, podendo ser sobre saúde, educação ambiental, sobre drogas, sobre a infância. Para as exposições temáticas serem mais enriquecidas pode-se convidar alguém que venha tratar sobre o tema em questão, o que faz que existam os debates após as apresentações. 
	-Hora do conto: Com a colaboração da comunidade, será criado à hora do conto sobre literatura infantil, um dia de apresentações onde haverá a exposição oral na sala da biblioteca. A avaliação das apresentações terá critérios dos quais são: a criatividade, a mensagem que o conto quer passar, seu conteúdo, a ortografia e a leitura dos alunos participantes. Todos os participantes devem estimular a criatividade dos alunos, solicitando que eles dramatizem, inventem um novo final para uma historia de contos de fadas já existentes, que inclua nos seu texto trechos de musicas infantis, que possua na hora da contação de história interpretação facial e entonação de voz. 
	-Clube do DVD: A implantação do “Clube do DVD” é uma proposta de exibição semanal de um vídeo previamente selecionado. A exibição dos vídeos será julgada pela direção da escola e o gestor da biblioteca comunitária antes de ser exibida para os alunos e para a comunidade. A implantação do “Clube do Vídeo” é mais um suporte para o ensino-aprendizado dos alunos, onde ao final de cada filme todos deveram expor suas ideias.
	- Semana do livro e da biblioteca comunitária: A semana do livro e da biblioteca comunitária será desenvolvida juntamente com o apoio da gestão da escola e da gestão da biblioteca comunitária, como forma de divulgar a literatura infanto-juvenil existente, tem como finalidade divulgar novidades sobre a literatura infantil, expor iniciativas individuais de todos os participantes. Com o auxilio da gestão da escola e do quadro pedagógico, a semana do livro e da biblioteca comunitária terá a duração de 01 semana, e contará com apresentações de contações de histórias, oficinas de construção de livros, apresentações de poesias e contos, exposição no pátio da BC sobre temas educativos. 
	- Teatro de fantoches: Para uma maior articulação entre a sala de aula e a biblioteca a realização de teatro de fantoches na biblioteca escolar tem como intuito de propor em dia da semana a apresentações de peças, onde os fantoches serão comandados pelas crianças, onde o objetivo é mostrar a criatividade e a iniciativa dos mesmos em escrever peças sobre temas abordados dentro de sala de aula. 
-Oficinas de dança, teatro e contação de histórias: A realização das oficinas tem como intuito desenvolver as crianças e os moradores da comunidade a criatividade, o trabalho em conjunto, de forma que haja a viabilização de trabalhos artísticos. 
 
7 	CONCLUSÃO
	O conceito do que é uma biblioteca comunitária não é fixado a todas, mas varia pela posição econômica de um país. Vemos isso na grande diferença que ocorre entre as bibliotecas comunitárias nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento. Enquanto nos países desenvolvidos, as bibliotecas comunitárias são uma fonte para manter separadas as pessoas de classe pobre das ricas; nos países em desenvolvimentos, as bibliotecas comunitárias têm como objetivo integrar e distribuir a informação para a comunidade onde for instalada. 
	As bibliotecas comunitárias brasileiras tem um grande espaço na mídia, mas na área são escassos os trabalhos que envolvam essa tipologia de biblioteca. É interessante que na UFAM haja tantos trabalhos de extensão que desenvolvem bibliotecas comunitárias nas comunidades próximas ao Campus ou em comunidades ribeirinhas e distantes.
	Um ponto importante sobre as bibliotecas em geral é trazer os novos leitores a apreciar o espaço da biblioteca. As crianças tem que perder a ideia de que a biblioteca não é um espaço de diversão, e sim castigo e reclusão. Para se perder essa imagem tem uma série de atividades pedagógicas que podem ser desenvolvidas e que seriam estimulantes para as crianças, não só para elas voltarem a biblioteca, mas desenvolverem o intelecto, raciocínio e a imaginação.
	É claro que para ocorrer tudo isso é significativo que as bibliotecas comunitárias tenham um bom plano de marketing, que se desenvolva como previsto e envolva o interesse do publico alvo, os comunitários.
CRONOGRAMA
	Setembro
	Tarefas
	23
	24
	25
	26
	27
	29
	30
	01
	Levantamento Bibliográfico
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Fichamento do Assunto
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	Análise e interpretação dos dados
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Redação final
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Revisão dos principais pontos do trabalho
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Entrega do trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	X
Dia 01 de outubro: entrega atrasada do trabalho devido à falta de energia e internet no dia 30 de setembro.
REFERÊNCIAS
BASTOS, Gustavo Grandini; DE ALMEIDA, Marco Antônio; ROMÃO, Lucília Maria Souza. Bibliotecas comunitárias: mapeando conceitos e analisando discursos. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v. 21, n. 3, p. 87-100, set. / dez. 2011.
CAVALCANTE, Lídia Eugênia; FEITOSA, Luiz Tadeu. Bibliotecas comunitárias: mediações, sociabilidades e cidadania. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p. 121-130, mar. 2011. Disponível em: <http://www.ibict.br/liinc>. Acesso em: 24 set. 2013.
FERREIRA, M. M.; SILVA, G. P. Biblioteca comunitária semeando saberes: uma proposta metodológica de ensino. In: ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO, XIV, 2011, São Luís.
 MACHADO, Elisa Campos; VERGUEIRO, Waldomiro. Bibliotecas comunitárias como prática social no Brasil. CRB-8 Digital, São Paulo, v. 3, n.1, p. 3-11,ago. 2010. Disponível em: <http://revista.crb8.org.br>. Acesso em: 26 set. 2013.

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