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Resposta da Pergunta 30: Aqui estão 11 perguntas de múltipla escolha sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com respostas explicativas: 1. O que é a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)? a) Uma ação judicial que visa corrigir atos administrativos irregulares. b) Uma ação judicial para questionar a validade de normas infraconstitucionais. c) Uma ação judicial para declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo perante a Constituição. d) Uma ação para garantir direitos individuais contra o Estado. Resposta: c) Uma ação judicial para declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo perante a Constituição. Explicação: A ADI é uma ação judicial proposta para questionar a constitucionalidade de leis ou atos normativos perante a Constituição Federal. Seu objetivo é garantir que normas infracionais respeitem os princípios constitucionais. 2. Quem pode propor uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)? a) Qualquer cidadão brasileiro. b) Apenas o Presidente da República. c) Apenas partidos políticos com representação no Congresso Nacional, governadores, procurador-geral da República, entre outros. d) Somente o Supremo Tribunal Federal (STF). Resposta: c) Apenas partidos políticos com representação no Congresso Nacional, governadores, procurador-geral da República, entre outros. Explicação: A ADI pode ser proposta por um rol específico de legitimados, como partidos políticos com representação no Congresso, o Procurador-Geral da República, governadores, mesas da Câmara e do Senado, entre outros. 3. Qual é o objetivo principal de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)? a) Impedir a aplicação de uma lei considerada injusta. b) Declarar a inconstitucionalidade de uma norma, impedindo sua aplicação. c) Ajudar na interpretação de normas constitucionais. d) Garantir que todas as leis sejam revistas periodicamente. Resposta: b) Declarar a inconstitucionalidade de uma norma, impedindo sua aplicação. Explicação: O objetivo da ADI é questionar a constitucionalidade de normas e, caso sejam consideradas inconstitucionais, impedir sua aplicação no ordenamento jurídico. 4. Onde é julgada a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)? a) Em qualquer tribunal estadual. b) No Supremo Tribunal Federal (STF). c) Em tribunais federais regionais. d) No Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Resposta: b) No Supremo Tribunal Federal (STF). Explicação: A ADI é julgada exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que é a corte responsável por declarar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de normas federais e estaduais. 5. Quais são os efeitos da declaração de inconstitucionalidade por meio de uma ADI? a) A norma é imediatamente considerada nula e sem efeito. b) A norma continua válida, mas não pode ser aplicada. c) A norma perde sua validade, mas seus efeitos passados permanecem. d) A norma é automaticamente revisada. Resposta: c) A norma perde sua validade, mas seus efeitos passados permanecem. Explicação: Quando uma norma é declarada inconstitucional pela ADI, ela perde sua eficácia para o futuro, mas os efeitos passados da norma não são necessariamente anulados. 6. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pode ser proposta contra: a) Apenas normas federais. b) Somente normas estaduais. c) Normas federais e estaduais que contrariem a Constituição Federal. d) Apenas normas municipais. Resposta: c) Normas federais e estaduais que contrariem a Constituição Federal. Explicação: A ADI pode ser proposta contra qualquer norma infraconstitucional (federal ou estadual) que seja considerada contrária à Constituição Federal. 7. Quem tem competência para declarar a inconstitucionalidade de uma norma por meio de uma ADI? a) O Senado Federal. b) O Supremo Tribunal Federal (STF). c) O Superior Tribunal de Justiça (STJ). d) O Tribunal de Contas da União (TCU). Resposta: b) O Supremo Tribunal Federal (STF). Explicação: A competência para declarar a inconstitucionalidade de uma norma por meio de uma ADI é do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme disposto na Constituição Federal. 8. O que ocorre se a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) for julgada procedente? a) A norma permanece válida, mas não pode ser aplicada. b) A norma é retirada do ordenamento jurídico, e seus efeitos são suspensos. c) A norma continua em vigor com efeitos limitados. d) A norma é revogada imediatamente, mas continua sendo aplicada aos casos já ocorridos. Resposta: b) A norma é retirada do ordenamento jurídico, e seus efeitos são suspensos. Explicação: Quando a ADI é julgada procedente, a norma impugnada é considerada inconstitucional e perde seus efeitos, sendo retirada do ordenamento jurídico, não podendo mais ser aplicada. 9. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pode ser proposta contra: a) Apenas normas infraconstitucionais. b) Normas que contradizem princípios constitucionais, sejam elas infraconstitucionais ou constitucionais. c) Apenas atos administrativos do Poder Executivo. d) Somente normas de caráter administrativo. Resposta: b) Normas que contradizem princípios constitucionais, sejam elas infraconstitucionais ou constitucionais. Explicação: A ADI pode ser proposta contra normas que contrariam princípios ou dispositivos constitucionais, sejam elas de caráter infraconstitucional ou até mesmo normas constitucionais. 10. O que é necessário para que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) tenha sua admissibilidade analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)? a) Um parecer favorável do Congresso Nacional. b) A comprovação de que a norma afetará diretamente o autor da ação. c) O preenchimento dos requisitos de legitimidade e interesse de agir. d) O prévio exame pela Procuradoria-Geral da República. Resposta: c) O preenchimento dos requisitos de legitimidade e interesse de agir. Explicação: Para que a ADI seja analisada pelo STF, é necessário que sejam atendidos os requisitos de legitimidade (quem pode propor a ação) e interesse de agir (a necessidade de que a questão seja decidida). 11. Qual é o prazo para o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)? a) Não existe prazo determinado para o julgamento. b) O prazo é de 30 dias a partir da propositura. c) O prazo é de 60 dias, conforme previsão constitucional. d) O prazo é