DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL I
CURSO: DIREITO
Prof: ARTHUR CAVALCANTI
	4. DIREITO CIVIL 
	– ramo do direito privado por excelência, 	regula o ordenamento dos interesses de 	particulares. É o direito do cidadão.
	
	4.1. Direito Privado em face do Direito 	Público: 
		– publicização do direito privado; 
		– entrosamento das relações jurídicas; 
		– força obrigatória dos preceitos de ordem 		pública sobre a vontade das partes.
	
4.2. Direito Civil como um ramo do 	Direito Privado: 
	– regras de interesses eminentemente 		individuais.
4.3. Importância do Direito Civil: 
	– evolução da liberdade individual e o 		campo de atuação e expansão da 			vontade das partes nas relações 			jurídicas.
	
4.4. Objeto do Direito Civil: 
	– noção objetiva; faculdade individual; 	ciência e fonte subsidiária do direito.
	
O Direito Civil tem por finalidade regular os direitos e obrigações de ordem privada concernentes às pessoas, aos bens e às suas relações.
	
	
7. DIREITO CIVIL NO BRASIL
	– antes do código: 
	– legislação portuguesa; 
	– leis extravagantes promulgadas no Brasil.
	7.1. Tentativas de codificação: 
		– previsão do ordenamento civil na 			Constituição de 1824; 
		– esboço da lei civilista, publicação à 			medida de sua elaboração; 
		– jurista encarregado do Projeto: Clóvis 		Beviláqua.
	7.2. Código Civil brasileiro de 1916 
	– originalidade de suas disposições; 
	– precisão e clareza de conceitos.	
	7.3. Tentativas de reforma legislativa 
	– anteprojeto do Código das obrigações 	em 1940 e o surgimento de leis que o 	complementam ou o derrogam;
	– projeto de Orlando Gomes, apresentado 	em 1963, e o Código das Obrigações, 	por Caio Mário no mesmo ano;
	– nova comissão nomeada em 1969;
	– Anteprojeto em 1972;
	– Projeto de Lei 634 de 1975.
	Conteúdo do Código Civil de 2002
			
Parte Geral (pessoas, bens e fatos jurídicos)
Parte Especial:
Direito das obrigações
Direito de empresa
Direito das coisas
Direito de família
Direito das sucessões
Fontes 
		1 - Leis – “A fonte das fontes”
	2 – Costume – é uma norma jurídica não escrita, que diante do uso continuado pela sociedade, instala-se com força de lei. O costume é oriundo de uma convicção do grupo social. Requer: continuidade, uniformidade, obrigatoriedade.
		Praeter Legem – costume que disciplina matéria que a lei não conhece.
	Secundum Legem – a própria lei reconhece a eficácia jurídica do costume
	Contra Legem – costume que se opõe francamente ao direito legislado. Ex. desuso.
	2 – Costume – é uma norma jurídica não escrita, que diante do uso continuado pela sociedade, instala-se com força de lei. O costume é oriundo de uma convicção do grupo social. Requer: continuidade, uniformidade, obrigatoriedade.
		Praeter Legem – costume que disciplina matéria que a lei não conhece.
	Secundum Legem – a própria lei reconhece a eficácia jurídica do costume
	Contra Legem – costume que se opõe francamente ao direito legislado. Ex. desuso.
	
	3 – Doutrina – é fruto do estudo de aplicadores do direito, juristas, jusfilósofos e de estudiosos que serve de orientação ao magistrado. Sugere modificações ao legislador.
	4 – Jurisprudência – é o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, resultantes da aplicação de normas a casos semelhantes, sendo uma norma geral aplicável a todos as hipóteses similares ou idênticas, enquanto não houver lei ou modificação na orientação jurisprudencia.
	Ex. súmulas dos tribunais superiores.
		5 -Princípios gerais de Direito – valor coercitivo; ideal de justiça. Em casos de fontes omissas o operador vale-se de idéias jurídicas gerais expressas no ordenamento legal.
	6 - Eqüidade – justiça no caso concreto (Aristóteles). Ao julgador é facultado valer-se de seus próprios critérios de justiça quando for decidir, não estando adstrito às regras ou métodos de interpretação preestabelecidos.
	7 - Analogia – Embora mencionada no art. 4º da LICC, não se trata bem de uma fonte do direito, mas sim de um meio supletivo em caso de lacuna de lei.
Normas Jurídicas
	A norma jurídica, disciplinadora dos modos de conduta interessantes ao convívio social, é a expressão formal do Direito, e o conjunto das normas jurídicas forma o ordenamento jurídico.
	A norma enuncia e veicula o Direito, um sistema de limites, porquanto “as normas jurídicas são normas de delimitação de interesses, fixando o limite entre o direito e não-direito”. 
	A norma jurídica alcança o campo da legalidade (campo da previsão da lei, segundo o qual “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”), da ilicitude (conduta reprimida por sanção) e da licitude (campo além da faixa de legalidade, indefinido e ilimitado). O mundo do direito coincide com o mundo da sociabilidade. 
	Caracterírticas:
	1- Imperatividade
	2 – Hipoteticidade
	3 – generalidade e abstração
	4 – bilateralidade
	5 - coercibilidade
	Classificação das normas quanto à hierarquia:
	A) Normas constitucionais – no mais elevado grau de hierarquia dentro do ordenamento jurídico, encontra-se a constituição, à qual todas as demais normas se devem subordinar. Ex: CF 88
	B) Leis ordinárias – é a norma jurídica elaborada pelo Poder Legislativo em sua atividade comum e típica. Ex: código civil, código do consumidor
	Outras normas: lei complementar, decretos, resoluções, medidas provisórias.
	Estrutura de uma lei:
	Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
	§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
	XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
	a) privação ou restrição da liberdade;
	Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
	LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
	a) o registro civil de nascimento;
	b) a certidão de óbito;