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apresentação adubos e adubações

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Manejo e adubação da 
cultura do Algodão
Acadêmicos: Danilo Amorim
Julio C. de Souza
Leandro R. Fachi
Wemerson Melo
Willian da Silva
• O algodão é uma das mais importantes em valor econômico
no grupo das fibras pelo seu volume e valor da produção.
• Tem importância social pelo número de empregos diretos e
indiretos gerados (EMBRAPA, 2001).
• O modelo utilizado para a consolidação do algodão no cerrado
do Mato Grosso, passou a ser divulgado e incentivado para
implantação em outros Estados
INTRODUCAO
• Cultivares com resistência múltipla a doenças para uso no 
cerrado e agricultores familiares
• Estima-se que na safra 2003/2004 serão cultivados um milhão 
de hectares de algodão nos cerrados.
Produzindo 87% do algodão nacional
O estado de Mato Grosso contribuiu este ano com 452,10 mil
hectares.
• Da cultura do algodoeiro quase tudo é aproveitado, ate
mesmo o caroço.
• O Algodão exige grandes quantidade de nutrientes para a
formação da FIBRA e SEMENTE, porem comparada a
outras culturas de importância econômica, o algodoeiro não
seria considerado uma planta esgotante do solo.
Amostragem
• Amostragem de Solos para Fins de Avaliação da Fertilidade
• A análise de solo é a ferramenta mais adequada para o correto 
dimensionamento das quantidades de nutrientes a serem 
aplicadas na cultura.
• Para o algodão é analisado especialmente para P, K, Ca, Mg, B, 
Cu, Mn e Zn, 
Como coletar?
• i) coletar sempre na mesma profundidade e volume de solo;
• ii) evitar os locais próximos de estrada, terraços e pontos de 
estocagem de adubo e corretivos;
• iii) separar as áreas homogêneas de um mesmo talhão 
quando cultivado com duas culturas ou em parte irrigado e 
outra em sequeiro;
• iv) retirar plantas e restos culturais da superfície. É 
recomendável que a amostragem seja feita sempre no 
mesmo período do ano para acompanhar a evolução da 
fertilidade no decorrer do tempo.
o Para se obter a recomendação de calagem e
adubação, sugere-se: Amostragens de 10 a 20 cm de
profundidade;
o Utilização de pá-quadrada;
o Nas entrelinhas de plantio, ou antes da introdução da
cultura.
Calagem
• O algodão sempre foi considerado muito sensível a acidez do
solo.
• As maiores produtividades estão na saturação de bases na
faixa de 45% a 50%.
o No cerrado, a saturação por bases recomendada para o
algodoeiro é de 60% (V2) na camada 0-20 cm, e pelo menos
45-50% nas camadas mais profundas (20-40, 40-60 cm).
o Recomenda-se fazer reaplicação de calcário quando a
saturação for menor ou igual a 50%.
A quantidade de gesso e calcário a ser aplicada no solo pode ser calculada pelas 
fórmulas:
QG (kg/ha) = 50 x %argila
NC (t/ha) = CTC (V2-V1)/100
Ou
Gessagem
• Por ser mais solúvel e mais móvel no solo que o calcário, o gesso
apresenta capacidade de diminuir a saturação por alumínio trocável e
aumentar os teores de cálcio e enxofre nas camadas do solo abaixo
de 20 cm de profundidade.
Fósforo
Ocorre atraso no
desenvolvimento e as folhas
apresentam coloração roxeada
intensa e manchas ferruginosas no
limbo.
• Adubação com fósforo é recomendada para a região do cerrado,
pois estes solos tem deficiência desse nutriente e possíveis
correções melhoram desenvolvimento da cultura.
• A recomendação, é feita com base nos resultados da análise de
solo.
• A interpretação dos resultados de análise de solo para fósforo na
região do cerrado.
• Estudos demonstram que 60 Kg/ha de P2O5 seriam suficientes para 
manter a fertilidade do solo e o potencial produtivo
Em áreas com a fertilidade já corrigida e 
adubada corretamente
• Porém é comum encontrar adubações excessivas no MATO 
GROSSO com até 150 a 180 Kg/ha de P2O5
Ocasionada pela falta de confiança nas
informações obtidas nas lavouras comerciais
e também pela falta de informações ao
produtor.
Potássio
Ocorre um amarelecimento
das margens das folhas mais velhas,
que avança entre as nervuras. Com o
agravamento da deficiência, a
superfície das folhas passam para
uma coloração bronzeada.
• O potássio é o elemento absorvido em maiores quantidades pelo
algodoeiro, sendo que, em média, 28 a 30% são exportados na
fibra e nas sementes.
• Assim como o fósforo, a análise química do solo para potássio,
associada ao histórico de adubações da área.
• Segundo a FUNDAÇÃO MT nas safras 1999/2000:
Solos com teores de potássio próximo a 80 mg/dm3 e com a aplicação
de quantidades de 60 a 75 kg/ha de K2O no plantio.
São suficiente para produtividades
superiores a 300 @/ha
• Doses maiores que 120 kg/ha de K2O não apresentam diferenças na
produção do algodão.
• Doses de superiores à 180 Kg/ha de K2O apresentaram efeitos
negativos na produção.
• Para o potássio realiza-se a amostragem de solo poucos dias após a
colheita do algodão para subestimar os teores de potássio disponível
para a cultura subseqüente;
• Aplicações de nitrato de potássio via foliar na cultura do algodão
não é uma boa alternativa, uma vez que não proporciona um
aumento da produtividade e nem ocasiona uma melhor qualidade
da fibra produzida
• Desta forma, não se recomenda fazer pulverizações foliares com
potássio, de maneira preventiva.
Nitrogênio
• Redução do crescimento vegetativo e
amarelecimento uniforme da planta.
• Os sintomas são mais acentuados nas
folhas mais velhas, nas quais surgem
manchas avermelhadas ou pardas que
secam e provocam a queda prematura
das folhas
• O nitrogênio em cobertura pode ser aplicado até 60 dias após
emergência sem perda na produtividade;
• A resposta da cultura do algodão a nitrogênio não é a mesma
para todos os solos.
• As respostas a nitrogênio mais intensas ocorreram de forma
significativa até a quantidade de 120 Kg/ha
Sob condições severas de
deficiência o sistema radicular é
prejudicado, o crescimento é
paralisado e ocorre murchamento e
queda das folhas. As folhas que não
caem tornam-se avermelhadas.
• Nas folhas o nitrogênio está nos cloroplastos como constituinte da
molécula de clorofila, onde participa da síntese de vitaminas,
hormônios, coezima, alcalóides, hexosaminas e outros compostos.
• Esta envolvido diretamente em processos metabólicos da planta do
algodoeiro como fotossíntese, respiração desenvolvimento e
atividade das raízes.
• Recomenda-se que a adubação nitrogenada em cobertura
seja realizada no máximo até 55-60 dias após a
emergência, parcelada em duas aplicações, em que a
primeira deve ser realizada por ocasião do aparecimento
dos primeiros botões florais, na fase B1 (25-30 dias após a
emergência), e a segunda no início do florescimento.
Enxofre
• Com a adubação de enxofre, ocorre a grande possibilidade de
resposta do algodoeiro porem, a quantidade de sulfato tende a
se acumular nas camadas subsuperficiais do solo.
• Além da indicação da análise de solo, as situações que
aumentam a possibilidade de resposta do algodoeiro ao
enxofre são: solos arenosos com baixo teor de matéria
orgânica; aplicação de doses elevadas de adubos fosfatados e
uso intensivo de formulações concentradas de enxofre.
Adubação com Micronutrientes
• A recomendação de micronutrientes para o algodoeiro no
cerrado ainda é bastante limitada, devido à insuficiência de
experimentos de calibração para esses nutrientes e, por
isso, a diagnose foliar é muito importante para auxiliar na
recomendação e monitorar os possíveis problemas de
deficiência ou de fitotoxicidade.
• Cobre no solo acima de 0,8 mg/dm3, independente da condição de
acidez do solo, não responde a adubação com cobre viasolo.
• O teor de cobre no solo de 0,8 mg/dm3 pode ser considerado como
nível crítico de cobre
• Na safra 2001/2002 com o aumento do boro na quantidade de 1 
Kg/ha, houve um aumentou em 66 @/ha de algodão em caroço.
• Porém a utilização de quantidades maiores de boro como 
adubação corretiva apresenta residual elevado.
• Rendimento de fibra e as características da fibra produzida não 
são influenciadas pelos micronutrientes zinco, manganês, cobre e 
boro no solo; 
Marcha de absorção
• O estudo da marcha de absorção dos micro nutrientes dá uma
informação muito importante, indicando os períodos de maior
exigência dos nutrientes.
• Conhecidas essas épocas, tem-se um guia para a adubação no
que tange aos momentos em que se deve empregar um ou
outro nutriente.
Solo - adubação para o algodoeiro
o O algodoeiro é uma planta que evoluiu sobre solos
ricos em nutrientes, por isso a grande necessidade de
nutrientes, pois extrai e exporta grandes quantidades
de nutrientes durante o seu ciclo.
• As quantidades totais de nitrogênio, fósforo e potássio extraídas
pelo algodoeiro para produzir uma tonelada de algodão em
caroço, encontradas na literatura, estão na faixa de 48 a 85 kg de
N, 13 a 25 kg de P2O5 e 43 a 60 de K2O.
Absorção e Acumulação dos Nutrientes
• O conhecimento das quantidades totais de nutrientes absorvidos
e exportados pelo algodoeiro, associado aos resultados de
análise de solo e ao histórico de calagem e adubações da área,
permite estimar as doses de fertilizantes a serem aplicadas.
Considerações finais
• As recomendações de adubação são importantes para
otimizar o retorno do investimento feito na cultura visando ao
aumento da produtividade pela melhoria da fertilidade dos
solos;
• A calagem e a gessagem potencializam a resposta da
adubação, possibilitando a diminuição das quantidades de
fertilizantes e aumentando sua eficiência.
Obrigado!!!

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