Buscar

Nutrição e Adubação do cafeeiro 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 182 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nutrição e Adubação do Cafeeiro
Discentes: Danilo J. Garcia – Ítalo V. Fernandes – João P. Alves – Larissa F. P. dos Santos – Mileny C. Leite – Wender S. da Silva 
Introdução
Família Rubiaceae 
Gênero Coffea
104 espécies – 2 subgêneros Coffea – Baracoffea
Bebida
C. arabica L. (café arábiaca)
C. canephora Pierre ex A. Froehner (café robusta)
C. liberica Bull ex Hiern (café libérica ou excelsa)
Características de um cafeeiro sadio
Folhas verdes brilhantes e grandes
Galhos com internódios longos e pontas vivas
Não murchar demasiadamente na estação seca ou durante o veranico
Florescer abundantemente e segurar florada
Produzir café de boa qualidade
Dar lucro a quem cuida.
Prováveis causas da baixa produtividade dos cafezais
Pragas
 doenças nematoides
Plantas daninhas
Manejo da lavoura
Nutrição mineral
Nutrição
Organismos autotróficos
Retira CO2 da atmosfera – água e nutrientes minerais do solo.
Crescimento e o desenvolvimento – fluxo continuo de sais minerais
Principais funções metabólicas das células
Depois de absorvido os ions são transportados para diversas partes da planta, onde são assimilados e utilizados em importantes funções biológicas
Fotossíntese reserva de energia
Capta energia luminosa
Fixa em carboidratos – CO2 – ar – água
Retiram do solo elementos químicos
Essenciais aos processos metabólicos
Essencialidade dos elementos minerais
Macronutrientes: > quantidade (N, P, K, Ca, Mg e S);
Micronutrientes: < quantidade (Fe, Cu, Zn, Mn, Mo, B e Cl);
Todos os nutrientes têm a mesma importância;
Alguns são consumidos em maiores quantidades, 
Outros em menores quantidades. 
Extração de nutrientes pelo cafeeiro
Extração: quantidade de nutrientes que a planta retira do solo. 
Exportação: parte da extração que deixa a propriedade cafeeira.
Quanto maior for a exportação, maior será a reposição. 
 Fertilizantes químicos ou orgânicos
raízes – caules – ramos – folhas- flores - frutos
Acúmulo e exportação de nutrientes
 
Ciclo da cultura.
Adubação.
Doses e épocas de aplicação.
Máximas produtividades.
Acúmulo e exportação de nutrientes
Depois de implantado:
Cafeeiro tem crescimento lento.
Demanda de pouco nutrientes.
Até a primeira florada
(24 a 30 meses)
Acúmulo e exportação de nutrientes
Início da produção
Frutos são os drenos preferenciais.
Adubação = demanda de frutos + crescimento vegetativo + formação de novos nós e ramos produtivos.
A demanda eleva-se em duas ou três vezes.
Acúmulo e exportação de nutrientes
5000 plantas/ha em 55 meses extraí:
N > K > Ca > Mg > S > P > B > Zn >Cu 
	N (Kg ha-1)	K (Kg ha-1)	Ca (Kg ha-1)	Mg (Kg ha-1)	S (Kg ha-1)	P (Kg ha-1)
	490	330	220	66	43	30
	B (Kg ha-1)	Zn (Kg ha-1)	Cu (Kg ha-1)
	1,6	0,77	0,55
Acúmulo e exportação de nutrientes
Ordem decrescente de exportação pelos frutos:
Proporção de nutriente na casca é elevada:
K > N >> Ca ≅ Mg > P > S > B ≅ Cu ≅ Zn
50% a mais do K, Ca e B exportados.
Acúmulo e exportação de nutrientes
Figura: Quantidade de macronutrientes, B, Zn e Cu, extraídos (A, B e C) e exportados (D, E e F) por cafeeiros e após 31 e 53 meses de sua implantação no campo (Kg/ha para macronutrientes, g/ha para micronutrientes).
Extração de nutrientes pelo cafeeiro
Acúmulo e exportação de nutrientes
“Deve-se conhecer o acúmulo de nutrientes na planta toda, e a demanda dos frutos por nutrientes, de modo a manejar a adubação e fornecer os nutrientes quando estes estão mais exigidos.”
Dinâmica do acúmulo de nutrientes em flores e frutos
2 anos para completar o ciclo reprodutivo.
1° Ano
2° Ano
Formam-se ramos vegetativos com gemas axilares nos nós.
Janeiro - redução do fotoperíodo: gemas axilares - gemas reprodutivas.
Desenvolvimento do ramo.
Florada
Chumbinho.
Expansão rápida.
Crescimento suspenso.
Granação.
Maturação.
Dinâmica do acúmulo de nutrientes em flores e frutos
Dinâmica do acúmulo de nutrientes em flores e frutos
Viçosa - MG (650 m de altitude).
Chumbinho: Iniciou após a floração e durou 42 dias.
Expansão rápida: até os 105 dias após a antese (DAA).
Crescimento suspenso: de 105 a 133 DAA.
Granação-maturação: de 133 a 244 DAA. 
Antese = momento de maturação de uma flor
Dinâmica do acúmulo de nutrientes em flores e frutos
Dinâmica do acúmulo de nutrientes em flores e frutos
Fonte: Chiagro, 2013.
O QUE SÃO NUTRIENTES?
Elementos ou compostos minerais necessários as plantas,
Produzem seus alimentos
Formando os açucares – vitaminas – aminoácidos 
Produzem novos tecidos (ramos, folhas, raízes, flores e frutos).
NUTRIENTES
PRIMÁRIOS
SECUNDÁRIOS 
Nitrogênio
Fósforo
Potássio 
 
 Cálcio
 Magnésio
 Enxofre
 Boro
 Silício
 Cobre
 Ferro 
 Manganês
 Molibdênio
 Zinco
MACRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTES
MACRONUTRIENTES necessários em grande quantidades
MICRONUTRIENTES necessários em pequena quantidades
DEMAIS NUTRIENTES: 
Oxigênio
Hidrogênio
Carbono 
Cedidos pela natureza (ar)
Prioridades das plantas para nutrientes
 Frutos.
 Flores.
 Gemas.
 Pontos de crescimento.
 Raízes.
MOBILIDADE DOS ELEMENTOS
MÓVEIS N, P, K, Mg, Cl e Mo
POUCO MÓVEIS S, Cu, Fe, Mn, Zn e Si
IMÓVEIS Ca e B
MÓVEIS: deficiência primeiro em folhas mais velhas.
POUCO MÓVEIS E IMÓVEIS: deficiência aparece primeiro nas folhas novas.
As plantas exigem suprimento contínuo dos nutrientes pouco móveis ou imóveis.
NITROGÊNIO
Altamente exigido
Mais acumulado pelo cafeeiro
Adubação adequada – fundamental tanto ao crescimento estrutural da planta quanto ao florescimento e a frutificação
Constituinte de compostos da planta – proteínas (formadas de aminoácidos) e ácidos nucléicos.
Essencial na:
Expansão foliar.
Crescimento vegetativo.
Formação de botões florais.
Reabastecido no solo pela fixação do nitrogênio.
Sintomas de deficiência
Início nas folhas mais velhas
Clorose uniforme 
Amarelecimento das nervuras
Evolução para necrose
Queda das folhas
Frutos menores, caem com facilidade
Secamento dos ramos da ponta para a base.
Fonte: Yara, 2018.
Fonte: Yara, 2018.
Fonte: Yara, 2018.
Fonte: Yara, 2018.
Excesso de nitrogênio
Estimula um crescimento vegetativo intenso
Atraso no amadurecimento dos frutos
Perda na qualidade da bebida
Quantidade elevada do nutriente
Adubação desiquilibrada
Alto teor de M.O
Deficiência de Zinco – Boro – Cobre – Ferro 
Maior susceptibilidade da planta ao ataque por doeças (Phoma e Pseudomonase)
CAUSA
FÓSFORO
Menos exigido na fase adulta 
 Na fase de formação é mais exigida.
Sintomas de deficiência
Deficiencia começa pelas folhas mais velhas
Mosqueamento clorótico - Perdem o brilho
Mudam de cor na ponta e no meio - amarelo róseo
Necrose em forma de “V” invertido
Menor crescimento da planta
Raízes pouco desenvolvidas
Fonte: Yara, 2018.
Sintomas de excesso
Excesso na cova ou no sulco, interfere na absorção ou transporte para a parte aérea , do cobre, ferro manganês e zinco
Fonte: Yara, 2018.
POTÁSSIO
Segundo nutriente mais demandado
Importante para : fotossíntese – respiração – circulação da seiva
Acumulado em grandes quantidades pelos frutos
Sintomas de deficiência
Sintomas primeiro em folhas mais velhas
Amarelecimento das pontas e margens 
Secam – cor marrom ou preta
Pequeno contorno amarelado próximo da área necrosada
Folhas destacam-se facilmente dos ramos
Ramos e frutos podem secar da ponta para a base
Nos frutos - chochamento
Fonte: Yara, 2018.
Sintomas de excesso
Doses excessivas de potássio podem acarretar deficiência induzida de cálcio e de magnésio. 
Principalmente, em adubaçõesfeitas sem base em análise de solos. 
Entre esses três elementos, frequentemente, ocorre uma interação negativa, ou seja, o excesso de um deles causa uma redução na absorção dos outros dois.
CÁLCIO
devendo ser colocado ao alcance das raízes, uma vez que a sua absorção por elas se dá por interceptação, já que é um nutriente imóvel no solo. 
45
Fundamental no desenvolvimento radicular.
Importância maior no período de implantação da lavoura
A presença do cálcio nas camadas mais profundas de solo possibilita ao sistema radicular um maior aprofundamento, assegurando à planta maior resistência à seca. 
Importante também na maior retenção de folhas, desenvolvimento das gemas, maturação dos frutos e na formação de proteínas. 
Forma mais comum de fornecer cálcio - calagens. 
Em algumas partes do cafeeiro, como as raízes, caules e ramos, a sua concentração tem a mesma grandeza que a do potássio.
Sintomas de deficiência
Primeiros sintomas de deficiência - folhas novas
Amarelecimento ao longo dos bordos destas folhas.
Amarelecimento pode avançar entre as nervuras em direção ao centro, 
As nervuras e seu entorno permanecem verdes.
Casos extremos de deficiência - morte da gema terminal de plantas jovens.
Fonte: Yara, 2018.
MAGNÉSIO
Desempenha inúmeras funções na planta, destacando-se na fotossíntese. 
É componente da clorofila pigmento responsável pela coloração verde de ramos e frutos novos e, também, das folhas do cafeeiro.
Sintomas de deficiência 
Iniciam pelas folhas mais velhas e nas mais próximas dos frutos
Aparecimento de uma clorose internerval (amarelecimento apenas entre as nervuras)
As manchas cloróticas podem evoluir para um tom pardacento
Queda prematura das folhas. 
Reduz a taxa de fotossíntese,
Baixo crescimento geral da planta.
Fonte: Yara, 2018.
ENXOFRE
Constituinte de aminoácidos,
Apresenta funções estruturais em proteínas 
Diversas funções metabólicas. 
Participa da síntese de clorofila 
Importante para o bom desenvolvimento das raízes.
A sua carência em solos está associada a baixos teores de matéria orgânica -importante fonte deste nutriente.
Sintomas de deficiência
Os sintomas de deficiência aparecem inicialmente nas folhas mais novas,
coloração amarelo citrina (verde-claro) 
clorose generalizada em toda a planta,
causando desfolhamento 
encurtamento dos internódios
Pontos necróticos castanhos e um tom laranja nas áreas marginais e internevais.
Fonte: Yara, 2018.
ZINCO
Um dos micronutrientes que mais podem limitar a produção do cafeeiro
Está diretamente ligado às áreas de crescimento da planta
Também tem papel importante na germinação do tubo polínico
influenciando o pegamento da florada e tamanho dos frutos. Fica fortemente retido pelo complexo de troca do solo, principalmente os argilosos
limita a sua absorção pelas raízes
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
aparecem primeiramente nas folhas em expansão
Folhas tornam-se alongas e fina – perdem o brilho
Borda pode tornar-se enrolada 
Entrenós são encurtados
Nervuras verdes das folhas destacam-se a partir de um fundo amarelo
Planta – atrofiada e fica com aspecto de roseta
Fonte: Yara, 2018.
BORO
Micronutriente que mais limita a produção do cafeeiro.
É encontrado na matéria orgânica (maior fornecedora do elemento)
Sua falta pode se dar tanto em função da lixiviação (chuvas excessivas), do efeito de calagem excessiva, como também em decorrência de doses excessivas de adubos nitrogenados
pode ser agravada nos períodos secos do ano
atua na elongação e divisão celular
muito exigido nas partes da planta com intenso crescimento
como o ápice do ramo ortotrópico, a ponta dos ramos laterais e os meristemas radiculares
Por limitar o crescimento das raízes, a planta passa a ter menor tolerância à seca
Exerce também importante papel no crescimento do tubo polínico e na germinação do grão de pólen.
Sintomas de deficiência
primeiros sintomas de deficiência nas partes mais novas, ainda em crescimento. morte das gemas apicais dos ramos e do ápice do cafeeiro
brotação de várias outras gemas logo abaixo, dando aspecto de um leque. 
encurtamento dos internódios. 
Nas folhas novas, que se apresentam pequenas, retorcidas e com os bordos irregulares, há também o estreitamento do limbo.
abortamento de flores 
queda de produção da lavoura
Fonte: Yara, 2018.
FERRO
Componente da clorofila
Participa do processo de respiração.
 O mais acumulado pelo cafeeiro, pela alta disponibilidade nos solos
O excesso de calcário e de matéria orgânica pode ocasionar a sua deficiência
 Em condições de acidez elevada, a deficiência pode ocorrer devido ao excesso de manganês que, por antagonismo, diminui a absorção de ferro
No período chuvoso e quente, quando ocorre uma rápida expansão da folha, é também frequente ocorrer o distúrbio, mas a tendência é desaparecer com o tempo.
É comum o aparecimento de sintomas após podas drásticas. 
Em solos excessivamente drenados, pode ocorrer a deficiência, quando o ferro se faz presente em uma forma que não é absorvida pela planta
A carência de ferro em mudas de café em viveiros está associada ao excesso de matéria orgânica no substrato, ao encharcamento e à falta de luz
Nestas condições, a diminuição das regas e a maior exposição ao sol são suficientes para restabelecer as condições normais de seu suprimento.
Sintomas de deficiência
Pares de folhas novas
Ficam amarelas com as nervuras permanecendo verdes
Formando um reticulado verde fino.
Fonte: Yara, 2018.
72
MANGANÊS
Micronutriente mais acumulado, após o ferro
Eventuais desequilíbrios em manganês se destacam mais pela sua deficiência que pelo excesso
Participa da fotossíntese e pode substituir o magnésio em diversas enzimas. 
Em solos ácidos, a sua disponibilidade é aumentada, situação que pode, por antagonismo, afetar a absorção de zinco
Por outro lado, calagens excessivas e solos com elevado teor de matéria orgânica podem induzir a sua deficiência.
Sintomas
 de 
deficiência
folhas novas
apresentando as regiões internervais verde-claras, com pontuações amareladas.
Os sintomas de toxidez se iniciam em folhas mais velhas
por meio de manchas cloróticas de contorno irregular
tornam necróticas.
COBRE
Micronutriente que geralmente não é encontrado em quantidade suficiente no solo
Adubação nitrogenada elevada, calagem excessiva, alto teor de matéria orgânica, adubação fosfatada pesada e encharcamento são alguns fatores que podem induzir à sua deficiência
Nas lavouras em cujo manejo se adota o controle da ferrugem e da cercosporiose, mediante o emprego, via foliar, de fungicidas cúpricos, o suprimento desse nutriente é satisfatório para o atendimento das necessidades nutricionais do cafeeiro. 
Sintomas 
de 
deficiência
observada em folhas novas
as nervuras secundárias se tornam salientes, com aspecto de “costelas”, 
Pode haver manchas cloróticas irregularmente distribuídas que, quando concentradas nas margens, chegam, algumas delas, a coalescerem, seguindo-se a necrose. 
encurvamento do limbo para baixo, sintoma que chamado de “orelha de zebu”
MOBLIDÊNIO – CLORO - NÍQUEL
Em condições normais de cultivo do cafeeiro, não são encontrados sintomas visuais de deficiência de molibdênio, de cloro e de níquel, o que demonstra que estes micronutrientes são encontrados nos solos cultivados e fornecidos nos níveis requeridos pelo cafeeiro.
Diagnóstico do estado nutricional 
Diagnóstico do estado nutricional
Deficiências.
Toxidez.
Desbalanços.
Diagnose visual
Limitações:
Manifestações visíveis	produção comprometida.
Mais de um sintoma de deficiência ou de carência.
Períodos secos alguns sintomas se acentuam.Diagnóstico com base na análise de tecidos
Solos para o cafeeiro
Fatores que afetam a produtividade:
Genético-culturais.
Edáficos.
Climáticos.
Manejo.
Condições físicas e químicas.
Manejadas mais facilmente.
Características físicas externas
Topografia	 podem determinar o tipo de manejo.
Melhores terrenos:
Suavemente ondulados a ondulados.
Declividade de 2,5 a 12%.
< 15% de pedras e cascalhos.	
Características físicas internas
Profundidade efetiva entre 1,2 e 1,5 m.
Teor de argila entre 20 e 50%.
Volume de poros totais (VTP) = 50%.
1/3 a ½ de macroporos
½ a 2/3 de macroporos
Características químicas
Determinam a fertilidade do solo.
Análise química do solo.
Comparação com tabelas de suficiência.
Realizada corretamente.
Características químicas (0-20)
Características químicas (20-50)
Características químicas (fósforo)
ESPAÇAMENTO DE PLANTIO
IMPORTANCIA
Impacto direto na produtividade e longevidade da lavoura;
Espaçamento correto – diminuição de custos com insumos (IAPAR);
Distância inadequada – perda aproximada de R$ 8 mil ha/ano;
MELHOR ESPAÇAMENTO 
Fatores a serem considerados:
Tamanho da propriedade – propriedades pequenas e médias com maior impacto de oscilação de preço: busca por equilíbrio nutricional;
Mecanização da produção – dependendo do nível tecnológico e potencial de investimento da propriedade.
MELHOR ESPAÇAMENTO 
Fatores a serem considerados:
Variedade da espécie:
Topázio – porte médio, alta produtividade e vigor, espaçamento recomendado 0,7 a 0,8m – menores resultam em maturação tardia (1200m altitude);
Bourbon amarelo e vermelho – menor vigor, maios susceptibilidade a ferrugem, 3 a 4,8m entre linhas, 0,6 a 0,8 m entre mudas (uma planta por cova);
Conilon – alta resiliência hídrica, alto vigor, 1 a 2m entre plantas. 
ADENSAMENTO
Fatores a serem considerados:
Maior diferença de produtividade;
Plantio adensado – 0,5 a 1,5m entre plantas;
Maior rendimento por hectare:
Há uma maior área plantada, mesmo que reduza potencial produtivo individual.
Fonte:receoc.com.br
“A adubação começa com a análise do solo, continua com a correção da acidez e termina com a aplicação do adubo”.
(Malavolta, 1993).
AMOSTRAGEM DO SOLO
 
O QUE AMOSTRAGEM DO SOLO?
 
Primeira e principal etapa de um programa de avaliação da fertilidade do solo.
É com base na análise química que fazemos a interpretação e definimos doses de corretivos e fertilizantes.
Se ocorreu um erro de amostragem de solo, o laboratório não o corrige.
Assim uma amostragem errada pode causar graves prejuízos econômicos e ambientais.
Porção de 500 gramas de terra, enviada ao laboratório, que representa um volume de solo milhares de vezes maior.
SELEÇÃO DA ÁREA DE AMOSTRAGEM 
 
Para que amostragem seja representativa os talhões devem ser divididos mais homogêneos possível. (Máximo de 10 ha)
Levar em consideração: 
Topografia (topo de morro, meia encosta, baixada, etc)
	Caraterísticas do solo (cor, textura,condições de drenagem, etc)
	Histórico da área ( produtividade, uso de corretivos e fertilizantes, etc)
	Histórico da planta ( idade, cultivar, manejo, etc)
	
		
CUIDADOS NA COLETA
 
O local de amostragem deverá será ser limpo, retirando-se a cobertura vegetal. Porém, deve-se evitar que a camada superficial do solo seja removida.
Deve-se evitar a coleta de amostras em locais próximos a cupinzeiros, queimadas de restos culturais, formigueiros, cochos de animais, etc.
Para obter amostras homogêneas deve-se utilizar o mesmo equipamento de coleta (trado, pá de corte ou enxadão) durante todo o processo de amostragem.
Amostragem nas camadas de 0-20 e 20-40 cm de profundidade, na mesma perfuração
Identificar os sacos de armazenamento .
Etapas para realizar a amostragem de solo em culturas perenes
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA
 
Fonte: Laboratório rural de Maringá
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA COLETA
 
Fonte: Laboratório rural de Maringá
Fonte: Laboratório rural de Maringá
 AMOSTRAGEM DE SOLO APÓS PLANTIO DAS MUDAS
 
Amostrar sobre a projeção da copa (0-20 cm de profundidade) 
Periodicidade: anual (60 dias após a última adubação)
Em períodos maiores (4-4 anos): 
Amostras coletadas a 0-20 cm na entrelinha 
Amostras coletadas a 20-40 cm sob a projeção da copa
Calagem
Origem da acidez do solo
 
•Os solos em condições naturais podem ser ácidos, em decorrência do material que o originou e da intensidade da ação de agentes de intemperismo, como clima e organismos (NOVAIS et al., 2007).
•Em regiões de alta precipitação pluvial há remoção de cátions básicos e aumento de elementos de natureza ácida ( H e Al). 
Origem da acidez do solo
 
•Absorção de elementos básicos pelas plantas (Ca, Mg, Na, K).
•Lixiviação desses elementos.
•Uso de sais nitrogenados amoniacais como sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocalcio e uréia.
•Erosão hídrica laminar. 
Prejuízos relacionados com a acidez 
 
•O cultivo em solos ácidos prejudica a absorção de nutrientes essenciais para as plantas.
•Baixa disponibilidade de elementos básicos.
•Presença de Al trocável que causa toxidez.
•Baixa disponibilidade de fósforo ( Sistema radicular).
•Humificação e mineralização da M.O ( Indisponibiliza nutrientes)
•Afeta a microbiota do solo. 
Calagem 
 
•A calagem é muito praticada em locais onde se visa ter uma produtividade de forma racionalizada, visando aumentar o lucro e diminuir os custos.
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/calagem.html
Fonte: https://alunosonline.uol.com.br/quimica/calagem.html
Tipos de calcário 
•No mercado existem 3 tipos de calcário: Calcítico, dolomítico e magnesiano.
•. O que os difere são as concentrações existentes de óxido cálcio (CaO) e óxido de magnésio (MgO).
•Os magnesianos e dolomíticos são mais utilizados que os calcíticos. 
Fonte:http://2.bp.blogspot.com/
Fonte: http://www.gmic.com.br/ver-produto/17/Calc%E1rio_Agr%EDcola
Tipos de calcário 
Tipos de corretivos 
Tipos de calcário
 
•A granulometria influi no contato e ação do calcário.
•Granulometria: Bigranulometrico
•Granulometria mais refinada: Ação de 60 a 90 dias.
•Granulometria maior: Efeito residual com frequências de calagem de 2 em 2 anos ou 3 em 3 anos. 
PRNT dos calcários 
 
•Quanto ao poder relativo de neutralização total os calcários apresentam várias faixas valores que distinguem entre si quanto sua ação, no caso temos:
•Faixa A: PRNT entre 45,0 a 60,0%
•Faixa B: PRNT entre 60,1 a 75,0
•Faixa C: PRNT entre 75,1 a 90,0%
•Faixa D: PRNT acima de 90,0%
Reação do calcário no solo
•O calcário é solubilizado no solo.
•Descomplexação molecular liberando os íons Ca e Mg.
•Dessorção do íon Al para a solução do solo, deslocado pelo Ca.
•Diminuição da acidez e aumento do pH. 
REAÇÃO DO CALCÁRIO NO SOLO
 
•Aplicação do Ca há a promoção dos íons oxídrila e o alumínio trocável é insolubilizado até a formação do hidróxido de alumínio.
•Redução da acidez trocável pelos íons H.
•Formação de água pelos íons oxidrila .
•Diminuição da acidez e aumento do pH.
EFEITOS DA CALAGEM 
 
Adiciona cálcio (Ca), magnésio (Mg) ou ambos e eleva o pH. 
Diminui lixiviação de potássio (K). 
Diminui fixação de fósforo (P). 
Diminui, em alguns solos, a disponibilidade de boro (B), manganês (Mn) e zinco (Zn). 
EFEITOS DA CALAGEM 
Aumenta disponibilidade de molibdênio (Mo). 
Aumenta a atividade microbiológica (acelera a decomposição da matéria orgânica (M.O.).
Torna mais adequadas às condições do solo para a atuação de bactérias fixadoras de nitrogênio. 
Aumenta, na solução do solo, as cargas pH dependentes. 
Induz, dependendo da quantidade aplicada, a movimentação de cálcio e magnésio em maior profundidade.
DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES EM FUNÇÃO DO pH. 
 
Cálculo de calagem
NC (t/ha) = 
Método de saturação por bases:
Método baseado nos teores de Al e Ca + Mg trocáveis:
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Quantidadede calcário 
 
Método – saturação por bases.
Método amplamente difundido no país.
V2 = O valor a ser elevado
V1 = O valor encontrado na análise
 = Capacidade de troca de cátions a pH 7,0
PRNT = Poder relativo de neutralização total do calcário 
NC (t/ha) = 
Exemplo
Corrigir o solo para o plantio de café ( V2% = 60 )
Calcário possuindo um PRNT de 85%
NC (t/há) = 
NC= 
NC= 4,20 t ha-1 de calcário.
126
Quantidade de calcário 
 
Método baseado nos teores de Al e (Ca + Mg trocáveis):
Y = fator de multiplicação relacionado a capacidade tampão do solo (Interpolação).
mt = m% tolerado pela cultura (25%).
 = CTC efetiva.
X = exigência da cultura em Ca + Mg (3,25 para cafeeiro).
Quantidade de calcário 
 
 t ha-1 de calcário.
Critérios de escolha
 Menor dose.
Dose do 1° passo for menor que a exigência da cultura , escolha a dose do método baseado nos teores de Al e Ca + Mg trocáveis.
Se a dose do 2° passo for maior que H+Al, utiliza o valor de H+Al em t ha-1.
Resumindo...
Seguindo os critérios apresentados, deve-se escolher a dose indicada pelo método de saturação por bases.
Pelo critério de menor dose.
NC= 4,20 t ha-1 de calcário.
Quantidade de calcário a ser utilizada
LAVOURA JÁ IMPLATADA
Levar em consideração:
Percentagem da superfície a ser coberta na calagem (SC).
Profundidade que será incorporado o calcário (PF).
PRNT do calcário utilizado.
 Aplicação sobre a projeção da copa.
Em torno de 7 cm.
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Quantidade de calcário a ser utilizada
Lavoura já implantada.
Projeção da copa = 1m para cada lado.
Espaçamento = 4 m X 2 m.
SUPERCALAGEM
 
•A supercalagem é o uso do calcário além das necessidades do solo.
•Aumento exagerado do pH.
•pequena disponibilidade de Nitrogênio, enxofre e boro.
•baixa disponibilidade de fósforo pela fixação do íon fosfato pelo cálcio
•perdas de potássio pela lixiviação, baixa disponibilidade de micronutrientes metálicos como o ferro, cobre, zinco, e manganês .
SUPERCALAGEM
 
•baixa disponibilidade de fósforo pela fixação do íon fosfato pelo cálcio
•perdas de potássio pela lixiviação, baixa disponibilidade de micronutrientes metálicos como o ferro, cobre, zinco, e manganês .
SUBCALAGEM
 
•É a aplicação de uma dosagem de calcário inferior às necessidades do solo.
•Pequeno aumento no pH do solo;
•Baixos teores de Ca e Mg;
•Al trocável e impossibilidade de fixação de P;
•Baixos teores de Mo e Cl;
•Menor aproveitamento da adubação.
OCUPAÇÃO DA CTC DO SOLO
 
CALAGEM EM CAFÉ IMPLANTADO
Fonte: https://jornaldelins.com.br
CALAGEM EM CAFÉ IMPLANTADO
Locais de Aplicação: 
Tanto na amostragem de solo como na adubação de produção o local de aplicação do calcário deve ser na região de maior atividade radicular;
Sob a saia do cafeeiro;
Quando necessário corrigir o solo nas entrelinhas:
É recomendada a aplicação do calcário em toda a extensão do terreno
Não nigligenciar a aplicação na saia do cafeeiro. 
FORMAS DE APLICAÇÃO
 
Em áreas mecanizáveis o calcário é aplicado através de distribuidoras de calcário.
Em regiões montanhosas, a aplicação é feita manualmente, distribuindo a lanço, sob o cafeeiro ou em toda a área. 
Fonte: https://www.agrovga.com.br/gesso-agricola/
Fonte: https://seag.esgov.br/
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
Na presença de umidade, a reação do corretivo com o solo inicia-se logo após sua aplicação;
Prossegue ao longo de alguns meses ou anos, dependendo da sua granulometria e solubilidade;
No entanto a aplicação pode ser feita em qualquer época do ano;
Porém a calagem terá seus efeitos potencializados, se realizada dois a três meses antes do período chuvoso.
pH ideal e melhor aproveitamento dos fertilizantes. 
Gessagem
Gesso no café
Importante insumo para a cafeicultura - diminui alumínio em profundidade, aumentando o desenvolvimento do sistema radicular;
Amostragem de solo deve ser feita em profundidade: 20-40 cm ou mais.
Emprego limitado em situações bem definidas;
Uso indiscriminado: podem causar prejuízo e desbalanço nutricional da lavoura; 
Fornece enxofre para a cultura:
Gesso no café: quando é indicado?
Situações em que o sub-solo apresente (20-40):
Teor de cálcio ≤ 0,4 cmolc/dm³.
Teor de alumínio ≥ 0,5 cmolc/dm³.
Saturação por alumínio (m) > 30%.
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Gesso no café
O cálculo de gessagem pode ser feito por diferentes métodos, mas seguindo os critérios apresentados acima. Os métodos são preferencialmente pela seguinte ordem:
Teor de argila.
Lopes.
P-rem.
NG = Nc x 0,25.
Teor de argila
NG é realizada por interpolação e no teor de argila de uma camada de 0 – 20 cm.
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
146
Cálculo
0,08
Interpolação:
Lopes
Utiliza-se dois critérios:
Se a NC calculada for pelo método de saturação por bases (IAC), substitui 25 % do CaO do calcário por gesso.
Se a NC for pela método de Al, Ca e Mg trocáveis (5° aproximação), adicionar 25% do CaO do calcário pelo gesso.
P-rem
Deve-se realizar a interpolação igual no caso do teor da argila.
P-rem da camada (20-40).
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Último caso
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Quantidade de gesso (QG)
 
Levar em consideração:
Camada superficial (EC) – geralmente 30 cm.
Superfície coberta (SC). 
 
 0,66 t ha-1 de gesso.
Fonte: (GUIMARÃES et al, 1999).
Aplicação do Gesso no cafeeiro
Não há necessidade de incorporação - muito móvel;
Pode ser aplicada juntamente ao calcário, mas é preferível após a aplicação deste;
Se mal calculada, pode causar desequilíbrio químico no solo - afetando a nutrição do cafeeiro;
ADUBAÇÃO
Planejamento anual das adubações 
 
Análise de produção dos anos anteriores.
Análise do sistema radicular (Pragas de solo).
Análise da física do solo (compactação).
Análise química (maio a julho).
Análise de folhas (dezembro/fevereiro).
Aproveitar fertilizantes (químicos, orgânicos e adubos verdes).
Eliminar lavouras de baixa produtividade.
Chegar ao alvo
 
Fonte: Embrapa, 2009.
Quantidade relativas de absorção de nutrientes pelos 3 processos
(Malavolta, 1980).
156
DISTRIBUIÇÃO DAS RAÍZES FINAS NO SOLO
 
Fonte: GARCIA, A. W. R., 2008.
ADUBAÇÃO VERDE DO CAFEEIRO
 
cultivadas ou crescidas local ou importadas • 
Biomassa preferentemente deixada na superfície do solo, para preservação e/ou melhoria da fertilidade
ATUA FUNDAMENTALMENTE EM 3 LINHAS: 
 1. Cobertura do solo
2. Suprimento de nitrogênio e outros nutrientes
3. Melhoria na fertilidade do solo (superfície) com C orgânico, CTC, pH, Al+++, Agregação, Infiltração, Atividade dos microrganismos
LEGUMINOSAS MAIS UTILIZADAS PARA ADUBAÇÃO VERDE
 
- Mucuna anã (Stilizobium sp.)
- Labe-labe (Dolichos lablab)
- Crotalaria spectabilis (áreas com nematóides)
PRODUTIVIDADE DE MATÉRIA VERDE DE ALGUMAS LEGUMINOSAS (5 APROXIMAÇÃO)
	Leguminosa	Produtividade t/ha
	Mucuna-preta	29,9
	Feijão-de-porco	23,3
	Crotalaria juncea	15,9
	Crotalaria paulínia	42,1
	Tephrosia candida	14,7
	Guandu	26,9
	Lab Lab	31,7
RESULTADOS COM ADUBAÇÃO VERDE COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ADUBOS VERDES
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
 
Adubação química bem equilibrada dispensa a adubação orgânica. 
Solos depauperados (<2% de M. O .) 
Analisar custos 
Produção na fazenda
Usar adubos orgânicos disponíveis na propriedade, respeitando 30 a 60 dias entre o enchimento da cova e o plantio.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
	Esterco de curral	3 a 5 kg/cova	7,0 a 15,0 L/cova 
	Esterco de galinha	1 a 2 kg/cova 	1,5 a 3,0 L/cova 
	Torta de mamona 	0,5 a 1 kg/cova 	1,0 a 2,0 L/cova 
	Palha de café 	1 a 2 kg/cova 	 5,0 a 10,0 L/cova 
COMPOSIÇÃO MÉDIA
 
ADUBAÇÃO QUÍMICA
ADUBAÇÃO DO CAFEEIRO 
Lavouras 
Implantação.
Formação.
Produção.
LAVOURA EM IMPLANTAÇÃO
Implantação:
Cova (40 x 40 x 40 cm).
Sulco (30 cm).
Calagem e gessagem.
Enchimento das covas ou sulcos:
Dois a três meses antes do plantio.
	Esterco de curral:	Esterco de galinha:	Torta demamona:	Palha de café:
	3 a 5 Kg/cova	1 a 2 Kg/cova	0,5 a 1 Kg/cova	1 a 2 Kg/ cova
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
LAVOURA EM IMPLANTAÇÃO
 P2O5 
½ - no fundo da cova quando for transplantas.
½ como fosfato natural reativo junto com adubos orgânicos e corretivos.
N e K2O
Fornecido após o pegamento das mudas em 3 parcelas.
LAVOURA EM IMPLANTAÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
LAVOURAS EM FORMAÇÃO
Ainda não produzem frutos.
Exigências nutricionais menores.
Recomendados doses de N e K2O.
Em 3 parcelamentos na época das águas.
LAVOURAS EM FORMAÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
LAVOURA EM PRODUÇÃO
Grande Exigência de N e de K20.
Fornecida em 3 parcelamentos no período das águas (out. a mar.).
P2O5 – fornecido totalmente na 1° adubação.
Aplicados na projeção da copa.
LAVOURA EM PRODUÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
LAVOURA EM PRODUÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
Exemplo de interpretação
Lavoura em Produção.
Análise de solo.
Produtividade esperada de 50 sc/ha.
Lavoura coração. 
Amostragem em 21/09/2017.
Fonte: Autoral, 2020.
LAVOURA EM PRODUÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
177
LAVOURA EM PRODUÇÃO
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
Resumindo a Interpretação
Os níveis a serem aplicados estão indicados na tabela acima.
O adubo a ser escolhido e o parcelamento da adubação pode variar de produtor para produtor de acordo com o seu nível tecnológico.
		N	P	K
	Classe:	---	Muito Bom	Muito bom
	Quantidade:	350 kg/ha/ano	---	50 kg/ha/ano
ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES
Imprescindível a realização de análise de tecidos.
Níveis críticos de micronutrientes no solo não são confiáveis. 
Aplicação de produtos foliares.
Análise ainda é problemática em questões de extrator e calibração.
ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES
Fonte: (MARTINEZ; NEVE, 2015).
REFERENCIAS
IAPAR. Espaçamento entre plantas interfere na longevidade de lavouras cafeeiras. 2011. Disponível em: http://www.iapar.br/modules/noticias/article.php?storyid=1186. Acesso em: 18 mar. 2020.
JACTO. Espaçamento no plantio de café: o que você precisa saber. Disponível em: https://blog.jacto.com.br/espacamento-no-plantio-de-cafe-o-que-voce-precisa-saber/. Acesso em: 18 mar. 2020.
GUIMARÃES, P. T. G. et al. Cafeeiro. In: RIBEIRO, A. C; GUIMARÃES, P T G; ALVAREZ, V. H. (Ed.). Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 5° Aproximação. Viçosa: Ufv, 1999. Cap. 18. p. 289-302. Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais - CFSEMG.
MARTINEZ, Herminia Emilia Prieto; NEVE, Julio César Lima. Nutrição Mineral, Calagem, Gessagem e Adubação. In: SAKIYAMA, Ney; MARTINEZ, Hermínia; TOMAZ, Marcelo; BORÉM, Aluízio. Café Arábica: do plantio à colheita. do plantio à colheita. Viçosa: Ufv, 2015. Cap. 4. p. 64-103.

Outros materiais