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Metodologia_aula09

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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Período: 2011.2 
TÉCNICAS DE ESTUDO 
Prof. Emerson F. Jaguaribe
CONSENSO NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
Há, hoje, consenso de que as instituições de ensino superior devam aliar as práticas do ensino tradicional, a elementos que promovam o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo destes alunos.
O termo tradicional não deve ser visto aqui como o diferenciador entre o presencial e o ensino à distância. Leva em conta práticas associadas aos três componentes fundamentais: o professor, o aluno e o conteúdo e baseados em modelos de ensino onde:
CONSENSO NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
O foco é a figura do professor cujo papel é o de transmitir conhecimentos.
Uso exclusivo de papel, lápis e quadro.
Diferentemente hoje deve ser, ainda, estimulado: 
O processo interativo entre aluno e professor e entre alunos. O diálogo e a troca de experiências de cada um deve ser favorecida.
2) Os professores devem funcionar, também, como orientadores, permitindo o conhecimento mais direto de cada aluno.
 
CONSENSO NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
3) Recursos como: exemplos práticos e laboratórios devem complementar as teorias.
O objetivo é permitir que se tenha uma visão real do mundo, saber detectar problemas e munir os alunos de ferramental capaz de os tornarem competentes na busca das soluções.
A ideia, portanto, é mostrar a importância e conscientizar sobre o que é e como usar a Metodologia Científica.
AS RAZÕES
O consenso mencionado minutos atrás se baseia no fato de que os alunos chegam à universidade com formação deficitária.
Por esta razão, muitos alunos cursando as últimas etapas do curso de graduação desconhecem as normas mais elementares do texto científico, e mesmo: 
como estruturar um relatório; organizar as ideias na comunicação escrita, ou oral; efetuar o roteiro de uma pesquisa bibliográfica (seleção dos livros, artigos, revistas, etc.; uso de citações diretas, ou indiretas.), etc.
REITERANDO UM DOS OBJETIVOS DO CURSO 
Uma das consequências da fragilidade do preparo no segundo ciclo é resultado, ou razão, do quase inexistente hábito de leitura.
Exige, por outro lado: a busca adequada da referência bibliográfica, a leitura organizada e eficiente, a ousadia, a humildade e o rigor na abordagem do assunto.
É objeto desta disciplina dar condições ao aluno, também, de preparar, redigir e apresentar o trabalho científico, o qual envolve questões de natureza técnica e estética.
Sendo indispensável a obediência gramatical e as regras do formato.
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS
Sabe-se que as pessoas se distinguem, entre si, pelo grau de percepção, de cultura, de experiência, de motivação, etc.
Tais diferenças farão com que um mesmo texto, ou uma descrição de um mesmo ambiente, ganhe entendimentos, ou visões não coincidentes.
Malgrado esta certeza, existem técnicas gerais de aprendizado, que sem que se evite a influência das mencionadas particularidades, podem auxiliar o indivíduo na tarefa de busca da uniformização do aprendizado. 
TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM 
Para que duas pessoas cheguem à níveis de aprendizagem semelhantes, é exigido, delas, em geral, diferentes tempos de dedicação.
Toda técnica de aprendizagem fundamenta-se na organização da abordagem e na concentração pessoal.
A organização pode estabelecer, por exemplo, o número de horas que vai ser dedicado a uma matéria, ou assunto, e como ocorrerá a sequência. 
TÉCNICAS GERAIS 
O uso de um cronograma, para racionalizar o emprego do tempo no aprendizado é requisito da organização. 
Na elaboração de um projeto, mesmo que acadêmico, é imprescindível a existência de um cronograma.
O cronograma permite que se tenha uma ideia do tempo necessário a execução de um processo, estimando-se o tempo e o momento das atividades envolvidas. 
TÉCNICAS GERAIS 
Comumente, em todo o projeto submetido à uma aprovação existe nele um cronograma. 
No próximo slide se vê um cronograma de um projeto de dissertação de mestrado.
Deve-se observar que todos os períodos de execução aparecem em termos de trimestres, tendo em vista que, por muitas vezes, não se sabe quando ele vai ser iniciado.
No cronograma, basicamente, há as tarefas, e o período em que elas serão realizadas..
TÉCNICAS GERAIS 
Cronograma de Atividades
TÉCNICAS GERAIS 
A leitura de um livro, sobretudo o didático, não poderá ser feita ouvindo-se música, ou assistindo-se televisão, ou conversando, pois, estas práticas influem na concentração.
Ler de forma eficiente, é, de maneira geral, se ater a uma frase, antes de se passar para outra. Só assim é que se pode extrair as informações necessárias ao entendimento de seu conteúdo. 
A velocidade da leitura depende da dificuldade do entendimento do texto.
Ao se deparar com uma delas, em uma parte crítica do entendimento, busque analisar o sentido de cada palavra que compõe a frase.
TÉCNICAS GERAIS 
Ler inúmeras vezes o mesmo texto, sem procurar encontrar nova interpretação, é perda de tempo.
Busque entender todas as definições e conceitos presentes, ou relacionados, etc.. 
. 
Persistindo a dificuldade, consulte dicionários, verifique outro texto sobre o assunto, a origem das informações, etc. 
TÉCNICAS GERAIS 
Embora se possa estudar em qualquer lugar, há lugares melhores do que outros: bibliotecas, salas de estudo, quartos privados, parecem ser os mais adequados.
Condições de boa luminosidade é de fundamental importância para não causar prejuízo à visão, o cansaço rápido e a desmotivação.
Todo aprendizado requer interesse e dedicação. 
Decorar sem entender, facilmente se esquece.
TÉCNICAS GERAIS 
No caso da iluminação usada na leitura, ela tanto pode ser direta, como indireta.
Direta – dirigida diretamente para o objeto: luminárias de mesa, spots, abat-jours, etc.
Quando possível, o melhor é usar a luz natural, ou seja, a luz do sol.
Sabe-se que quanto maior a distância para o objeto, menor a intensidade da iluminação e maior a área abrangida pela claridade.
Indireta – o objetivo é a iluminação do ambiente como um todo.
TÉCNICAS GERAIS 
O posicionamento das fontes luminosas é muito importante na leitura.
Para o destro, é melhor que a luz venha do lado, esquerdo e de trás, evitando-se o sombreamento sobre o livro, ou o caderno.
Um mesmo ambiente poderá estar sendo servido de iluminações direta e de indireta.
Há que se evitar as seguintes situações:
ILUMINAÇÃO INDIRETA: EVITAR A SITUAÇÃO
Luz atrás da cabeça
ILUMINAÇÃO INDIRETA: EVITAR A SITUAÇÃO
Luz diante dos olhos
TÉCNICAS GERAIS 
Para se ler sem fadiga, faz-se necessário um bom nível de luminosidade (60 a 100 W) 
Excesso de luz no ambiente pode prejudicar a leitura: Ler com o sol forte incidindo sobre o objeto, é desconfortável pelo excesso de luz.
O ideal é se associar uma luminária de teto a outra de mesa: leitura muito mais agradável
O mesmo se dá se for utilizada uma luminária sem cúpula, ou seja com a lâmpada exposta.
TÉCNICAS GERAIS 
Luminária com cúpula.
EVITAR
Ilha de luz
Final do 9o. Dia: 07/10/2011

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