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Aula 03 Modelagem no Domínio da Frequência Ênio Prates Vasconcelos Filho PUC-GO M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Tópicos Δ Transformada de Laplace: • Inversa e Direta; Δ Função de Transferência; • Função de Transferência em sistemas lineares Invariantes no tempo; • Função de transferência de Circuitos Elétricos; • Função de transferência de circuitos Mecânicos; • Função de transferência de sistema Eletromecânicos; Δ Circuitos Elétricos e Mecânicos Análogos; Δ Linearização de sistemas não Lineares; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Até aqui Δ O que são sistemas de controle; Δ Características de um sistema de controle: • Análise da Resposta Transitória; • Estabilidade; • Erros em regime permanente; Δ Obtenção de esquemas que descrevem os sistemas de controle; • Como identificar, de maneira simplificada, os componentes de um sistema físico; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ O próximo passo do desenvolvimento de um modelo matemático é a aplicação das leis básicas da física utilizadas na ciência e na engenharia; Δ Funções de transferência no Domínio da Frequência; Δ Equações de Estado no domínio do Tempo; Sistemas de Controle II Sistemas de Controle I M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ Conjuntos de equações que representam a dinâmica de um sistema. Δ A dinâmica de sistemas (mecânicos, elétricos, econômicos, térmicos) pode ser descrita em termos de equações diferenciais. Δ A obtenção de um modelo matemático razoável é a parte mais importante de toda a análise. Δ Uma vez obtido um modelo matemático do sistema, várias ferramentas analíticas e de computador podem ser usadas para fins de análise e de síntese. M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ Simplicidade x Precisão • Deve-se estabelecer um compromisso entre a simplicidade do modelo e a precisão dos resultados da análise. • Os resultados obtidos na análise são válidos somente na medida em que o modelo aproxima o comportamento real de um dado sistema dinâmico; • Na obtenção de um modelo matemático linear a parâmetros concentrados (modelo empregando equações diferenciais ordinárias) será sempre necessário ignorar certas não-linearidades e a influência de parâmetros distribuídos (dão origem a equações diferenciais parciais) que possam estar presente no sistema físico; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ Simplicidade x Precisão • Na solução de um novo problema, considera-se desejável construir inicialmente um modelo simplificado de modo a se adquirir um conhecimento básico e geral para a solução; • Posteriormente, um modelo matemático mais complexo poderá ser então elaborado e utilizado para uma análise mais detalhada; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ Uma equação diferencial pode descrever a relação entre a entrada e a saída de um sistema; Δ A forma da equação diferencial e seus coeficientes são uma formulação ou descrição do sistema; Δ Embora a equação diferencial relacione o sistema à sua entrada e à sua saída, ela não é uma representação satisfatória da perspectiva do sistema; Por exemplo: Seja a equação a seguir: • uma equação diferencial geral de ordem n, linear e invariante no tempo; • observamos que os parâmetros do sistema, que são os coeficientes, bem como a saída, c(t), e a entrada, r(t), aparecem por toda a equação; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Modelo Matemático para um Sistema Físico Δ É mais fácil entender o sistema se conseguirmos modelá-lo como a seguir: Δ A entrada, a saída e o sistema são partes distintas e separadas; Δ Isso facilita a demonstração da interconexão de diversos subsistemas: • Por exemplo, podemos representar interconexões em cascata, como mostrado abaixo, em que uma função matemática, chamada função de transferência, está no interior de cada bloco, e as funções em blocos podem ser facilmente combinadas para produzir um sistema de controle; • Essa “modelagem” facilita, a análise e o projeto; • Esta conveniência não pode ser obtida com a equação diferencial; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ É difícil modelar um sistema representado por uma equação diferencial na forma de um diagrama de blocos; Δ Assim, utilizaremos uma ferramenta matemática bastante útil na análise de equações diferenciais: • A transformada de Laplace! Δ Essa ferramenta matemática nos permite trabalhar com equações diferenciais de maneira algébrica (muito mais fácil...); Δ Podemos então representar a entrada, a saída e o sistema na forma de entidades separadas; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ A transformada de Laplace representa entrada, saída e sistema como entidades separadas; Δ A relação entre elas é algébrica; Δ Transformada de Laplace: Δ onde 𝑠 = 𝜎 + 𝑗𝜔 é uma variável complexa; Δ F(s) é dita a transformada de Laplace de f(t); M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Transformada Inversa de Laplace Δ Em geral, o cálculo da transformada inversa é bastante custoso, pois envolve o cálculo de integrais complexas; Δ Contudo, o conjunto de funções importantes para a área de controle é pequeno, permitindo o uso de tabelas que fazem o mapeamento dessas funções e de suas transformadas; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Algumas Transformadas mais conhecidas: Função Degrau Função Impulso Função Rampa M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Algumas propriedades: M O D E L A G EM N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Exemplo 1: Obtenha a transformada de Laplace para 𝑓 𝑡 = 𝐶𝑒−𝑏𝑡𝑢(𝑡) • Pela tabela: • ℒ 𝑓 𝑡 = ℒ 𝐶𝑒−𝑏𝑡𝑢(𝑡) = 𝐹 𝑠 = 𝐶 1 𝑠+𝑏 • Pela Definição: Δ𝐹 𝑠 = 0 ∞ 𝑓(𝑡)𝑒−𝑠𝑡𝑑𝑡 = 0 ∞ 𝐶𝑒−𝑏𝑡𝑒−𝑠𝑡𝑑𝑡 Δ𝐹 𝑠 = 𝐶 0 ∞ 𝑒− 𝑏+𝑠 𝑡𝑢 𝑡 𝑑𝑡 Δ𝐹 𝑠 = 𝐶 1 𝑠+𝑏 |𝑡=0 ∞ = 𝐶 1 𝑠+𝑏 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Obter a transformada inversa de Laplace de 𝐹 𝑠 = 1 𝑠+3 2 Δ Solução: • Pela tabela: • Pela propriedade: • Temos então: • Se: F(s) 1 𝑠2 → 𝑓(𝑡) = 𝑡𝑢(𝑡) • e: F s + a = 1 (𝑠+𝑎)2 → f(t) = 𝑒−𝑎𝑡𝑡𝑢(𝑡) • Logo: • ℒ−1 1 𝑠+3 2 = 𝑒−3𝑡𝑡𝑢(𝑡) M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Transformada Inversa: Expansão em Frações Parciais • A Expansão em Frações Parciais é uma ferramenta matemática bastante útil no cálculo da transformadas de Laplace; • Objetivo matemático: Simplificar uma função, expandindo-a em funções de menor grau; • Objetivo para controle: Facilitar o cálculo da transformada de Laplace; Δ Exemplo: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Uso de Transformada de Laplace: • Resolução de Equações Diferenciais: Resolva a seguinte equação diferencial para y(t) com todas as condições iniciais nulas: Δ A transformada de Laplace para y(t) é: Δ que leva a: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Transformada de Laplace Δ Resolvendo, por frações Parciais Δ Logo: Δ Fazendo a transformada Inversa: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ A função de transferência retrata a relação entre a saída e a entrada de um sistema; Δ Geralmente, as funções de entrada e saída se relacionam através de uma equação diferencial linear e invariante no tempo de n-ésima ordem: Δ Onde c(t) é a saída e r(t) é a entrada do sistema; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Dada a equação diferencial linear e invariante no tempo de n-ésima ordem: Δ Calculando a transformada de Laplace: Δ Se as condições iniciais forem nulas: Δ Ou seja: G(s) é a Função de Transferência! M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Observe que a equação separa a saída, C(s), a entrada, R(s), e o sistema, na razão entre polinômios em s: Δ Chamamos essa razão, G(s), de função de transferência (FT) e a calculamos com condições iniciais nulas; Δ Representando a FT através de blocos: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ A FT de um sistema é um modelo matemático: • Método operacional de expressar a equação diferencial que relaciona a entrada à saída do sistema; Δ A FT é uma propriedade do sistema: • Independe do sinal de entrada Δ A FT relaciona a entrada à saída, mas não fornece qualquer informação quanto à estrutura física do sistema: • Diferentes sistemas podem ter a mesma função de transferência M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Se a função de transferência de um sistema for conhecida, a saída pode ser estudada para várias formas de entrada a fim de entender a natureza do sistema; Δ Se a função de transferência for desconhecida, ela pode ser inferida experimentalmente introduzindo-se sinais de entrada conhecidos e analisando o sinal de saída; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Quando a entrada é a função impulso, temos: 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠). 𝑅(𝑠) Δ Logo, 𝑠𝑒 𝑅(𝑠) = 1 ⇒ 𝐶(𝑠) = 𝐺(𝑠) Δ cuja transformada inversa daria 𝑔 𝑡 ; Δ Essa é a chamada resposta impulsional do sistema e também sua função de transferência; Δ Portanto, é possível obter informação completa sobre as características de um sistema excitando-o com um impulso unitário e medindo a sua resposta: • Na prática, seria um pulso de duração bastante curta M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Diagrama de Blocos: • Representação gráfica das funções desempenhadas por cada um dos componentes de um sistema e do fluxo de sinais entre eles; • Todas as variáveis são ligadas umas às outras através de blocos funcionais; • O bloco traz a representação matemática da operação aplicada sobre a entrada que leva à saída; • A representação em diagramas de blocos de um sistema não é única; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Diagrama de Blocos (elementos): Sistema de malha fechada M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Diagrama de Blocos (Outro modelo): Δ Como 𝑌 𝑠 = 𝐸 𝑠 𝐺(𝑠) Δ e 𝐸 𝑠 = 𝑋 𝑠 − 𝐵 𝑠 Δ e 𝐵 𝑠 = 𝑌 𝑠 𝐻(𝑠) Δ Temos: 𝑌 𝑠 = 𝑋 𝑠 − 𝑌 𝑠 𝐻(𝑠) 𝐺(𝑠) Logo:𝑌 𝑠 = 𝑋 𝑠 𝐺 𝑠 − 𝑌 𝑠 𝐻 𝑠 𝐺 𝑠 ∴ 𝑌 𝑠 1 + 𝐻 𝑠 𝐺 𝑠 = 𝑋 𝑠 𝐺 𝑠 ∴ 𝑌(𝑠) 𝑋(𝑠) = 𝐺(𝑠) 1 + 𝐻 𝑠 𝐺 𝑠 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Exercício: • Ache a função de transferência do sistema representado por: 𝑑𝑦(𝑡) 𝑑𝑡 + 2𝑦 𝑡 = 𝑥(𝑡) Δ Solução: • Tomando a transformada de Laplace: • 𝑠𝑌 𝑠 + 2𝑌 𝑠 = 𝑋 𝑠 • 𝑠 + 2 𝑌 𝑠 = 𝑋 𝑠 • 𝑌(𝑠) 𝑋(𝑠) = 1 (𝑠+2) M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Seja a função de transferência: 𝑌(𝑠) 𝑋(𝑠) = 1 (𝑠+2) Δ No Matlab:M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Exemplo 2: Dada a função de transferência anterior, ache a resposta do sistema para um degrau unitário; considere nulas as condições iniciais: Δ Solução: • 𝑥 𝑡 = 𝑢 𝑡 ; • 𝐺 𝑠 = 1 𝑠+2 ; • 𝑋 𝑠 = 1 𝑠 ; • Como 𝐺 𝑠 = 𝑌 𝑠 𝑋(𝑠) , • temos: 𝑌 𝑠 = 𝐺 𝑠 𝑌 𝑠 = 1 𝑠 1 𝑠+2 = 1 𝑠(𝑠+2) • Usando Frações Parciais, temos: 0,5 𝑠 − 0,5 (𝑠+2) • Logo: 𝑦 𝑡 = 0,5 − 0,5𝑒−2𝑡 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência Δ Exemplo 2 (cont): • Solução total pelo MatLab: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Modelagem matemática de circuitos elétricos: • Resistores, capacitores e indutores; • Componentes são combinados em circuitos e encontramos a função de transferência; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Rede RLC • Problema: Encontrar a função de transferência que relaciona a tensão do capacitor 𝑉𝐶(𝑠) com a tensão de entrada 𝑉(𝑠): Δ Solução: • Usando a LKT, temos: • Como M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos A tensão em um capacitor é dada por: 𝑣𝑐 𝑡 = 1 𝐶 𝑞(𝑡) Ou seja: 𝑞 𝑡 = 𝐶𝑣𝑐 𝑡 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Para simplificar, vamos considerar a transf. De Laplace das equações de tensão da tabela anterior (assumindo nulas as condições iniciais): Δ Capacitor: Δ Resistor: Δ Indutor: Δ Definimos, assim, a seguinte função de transferência: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Rede RLC: Δ Podemos entender 𝑍(𝑠) como a soma das impedâncias e V(s) como a soma das tensões; Δ Assim: Soma das Impedâncias].I(s) = [Soma das Tensões];R.I=V; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Resolvendo o problema anterior usando Impedâncias: Δ Logo: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Análise de Malha: • Substitua elementos passivos por funções de impedância; • Substitua fontes e variáveis de tempo por suas transformadas De Laplace; • Assuma uma corrente transformada e uma direção de corrente em cada malha; • Aplique a lei de Kirchhoff para cada malha; • Resolva as equações simultâneas para a saída; • Forme a função de transferência; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : Pela LKT: Δ 𝑣 𝑡 = 𝑖1 𝑡 𝑅1 + 𝐿 𝑑𝑖1(𝑡) 𝑑𝑡 − 𝐿 𝑑𝑖2(𝑡) 𝑑𝑡 1 Δ 0 = 𝑖1 𝑡 𝑅2 + 𝐿 𝑑𝑖1(𝑡) 𝑑𝑡 + 1 𝐶 𝑖1(𝑡)𝑑𝑡 − 𝐿 𝑑𝑖2 𝑡 𝑑𝑡 2 Usando a transformada de Laplace, para obtermos as impedâncias: Δ𝑉(𝑠) = 𝐼1(𝑠) 𝑅1 + 𝐿𝑠 − 𝐼2(𝑠) 𝐿𝑠 1 Δ 0 = 𝐼2(𝑠) 𝑅2 + 𝐿𝑠 + 1 𝐶𝑠 − 𝐼1(𝑠) 𝐿𝑠 2 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : Resolvendo (2) Δ 𝐼1(𝑠) = 𝐼2(𝑠) 𝑅2+𝐿𝑠+ 1 𝐶𝑠 𝐿𝑠 3 Substituindo (3) em (1): Δ𝑉(𝑠) = 𝐼2(𝑠) 𝑅2+𝐿𝑠+ 1 𝐶𝑠 𝐿𝑠 𝑅1 + 𝐿𝑠 − 𝐼2(𝑠) 𝐿𝑠 Resolvemos então para 𝐼2(𝑠) Δ𝑉(𝑠) = 𝐼2(𝑠) 𝑅2𝑅1+𝑅1𝐿𝑠+ 𝑅1 𝐶𝑠 +𝑅2𝐿𝑠+𝐿 2𝑠2+ 𝐿 𝐶 𝐿𝑠 − 𝐼2(𝑠) 𝐿𝑠 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : =>𝑉(𝑠) = 𝐼2(𝑠) 𝑅2𝑅1+𝑅1𝐿𝑠+ 𝑅1 𝐶𝑠 +𝑅2𝐿𝑠+𝐿 2𝑠2+ 𝐿 𝐶 𝐿𝑠 − 𝐼2(𝑠) 𝐿𝑠 Logo: Δ𝑉 𝑠 = 𝐼2 𝑠 𝑅2𝑅1+𝑅1𝐿𝑠+ 𝑅1 𝐶𝑠 +𝑅2𝐿𝑠+𝐿 2𝑠2+ 𝐿 𝐶 −𝐿2𝑠2 𝐿𝑠 Δ∴ 𝑉 𝑠 = 𝐼2 𝑠 𝑅2𝑅1+𝑅1𝐿𝑠+ 𝑅1 𝐶𝑠 +𝑅2𝐿𝑠+𝐿 2𝑠2+ 𝐿 𝐶 −𝐿2𝑠2 𝐿𝑠 Δ∴ 𝑉 𝑠 = 𝐼2 𝑠 𝑅2𝑅1𝐶𝑠+𝑅1𝐿𝐶𝑠 2+𝑅1+𝑅2𝐿𝐶𝑠 2+𝐿𝑠 𝐶𝑠 𝐿𝑠 Δ𝑉 𝑠 = 𝐼2 𝑠 𝑅2𝑅1𝐶𝑠+𝑅1𝐿𝐶𝑠 2+𝑅1+𝑅2𝐿𝐶𝑠 2+𝐿𝑠 𝐿𝐶𝑠2 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : =>𝑉 𝑠 = 𝐼2 𝑠 𝑅2𝑅1𝐶𝑠+𝑅1𝐿𝐶𝑠 2+𝑅1+𝑅2𝐿𝐶𝑠 2+𝐿𝑠 𝐿𝐶𝑠2 Logo: Δ 𝐼2 𝑠 𝑉 𝑠 = 𝐿𝐶𝑠2 𝑅2𝑅1𝐶𝑠+𝑅1𝐿𝐶𝑠2+𝑅1+𝑅2𝐿𝐶𝑠2+𝐿𝑠 𝐼2 𝑠 𝑉 𝑠 = 𝐿𝐶𝑠2 𝐿𝐶 𝑅1 + 𝑅2 𝑠2 + (𝑅2𝑅1𝐶 + 𝐿)𝑠 + 𝑅1 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Encontre 𝐺 𝑠 = 𝐼2(𝑠) 𝑉(𝑠) : Δ Resposta: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Vocês: Δ Determine a FT de 𝑉𝑠(𝑠) 𝑉𝑒(𝑠) : Δ Solução: 1 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Para Casa: Δ Determine a FT de 𝐼3(𝑠) 𝑉(𝑠) ; M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferênciade Circuitos Elétricos Δ Amplificador Operacional • Os amplificadores operacionais são amplificadores de acoplamento direto, de alto ganho, que usam realimentação para controle de suas características M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Amplificador Operacional • Características: • Entrada diferencial: 𝑣2(𝑡) − 𝑣1(𝑡) • Alta impedância de entrada: 𝑍𝑖 → ∞ (ideal) • Baixa impedância de saída: 𝑍0 → ∞ (ideal) • Alta constante de ganho de amplificação: A →∞ (ideal) • A saída é dada por: 𝑣𝑜 = 𝐴(𝑣2 𝑡 − 𝑣1 𝑡 ) M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Função de Transferência de Circuitos Elétricos Δ Amplificador Operacional Inversor • Se 𝑣2(𝑡) está aterrado, o amplificador é chamado de inversor porque passamos a ter: −𝐴𝑣1(𝑡) Δ A função de transferência do amplificador operacional inversor é: 𝑣𝑜(𝑠) 𝑣𝑖(𝑠) = − 𝑍2 𝑍1 M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Exemplo Δ Encontre a 𝐹 𝑡 = 𝑉𝑜(𝑡) 𝑉𝐼(𝑡) M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Exemplo: Resposta Δ Como a admitância de componentes paralelos se somam, Z1(s) é o inverso da soma das admitâncias ou: Δ Para Z2(s) as impedâncias se somam: Δ Assim: M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Funções de transferência de sistemas Mecânicos - Translação Δ Para conhecimento, seguem as equações de sistemas Mecânicos M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Exemplo Diagrama de Corpo Livre Laplace M O D E L A G E M N O D O M Í N I O D A F R E Q U Ê N C I A SISTEMAS DE CONTROLE I - 02/2015 – ÊNIO FILHO Exemplo: Δ Utilizando as leis de Newton, igualamos a zero a soma de todas as forças: Δ Aplicando Laplace: Δ A FT do sistema é dada por: DÚVIDAS? Contatos: E-mail: eniopvf@gmail.com Skype: eniopvf Twitter: eniopvf Bibliografia: • NISE, N. S. Engenharia de sistemas de controle. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010; • OGATA, K. Engenharia de controle moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2003; • Carlos Alexandre – Prof. UFPE