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Relatório da Nilda(3) pdf_20250616_210728_0000 pdf_20250616_213039_0000

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UNIVERSIDADE UNOPAR PITÁGORA ANHANGUERA 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 2025
 Teixeira de/Ba Freitas 
Jeovanna da Silva Galdino 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E
DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR 
RELATÓRIO DE 
Jeovanna da Silva Galdino 
RELATÓRIO DE 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E 
DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR
Relatório apresentado à Universidade, como
requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Supervisionado de
Observação e DiagnósƟco do Contexto
Escolar do curso de Pedagogia. 
TEIXEIRA DE FREITAS/BA
2025
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................4 
2 RELATO DA INTERAÇÃO COM ORIENTADOR..............................................5 
3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................6 
4 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR........................................8 
5 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA................................9 
6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA 
...................................................................................................................11 
7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR................................14 
8 RELATO DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA...........................................16 
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA............18 
10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO...................................................................20 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................21 
REFERÊNCIAS......................................................................................22 
4 
Durante o período de estágio supervisionado, o estudante de licenciatura tem a
chance ímpar de imergir na dinâmica real do ambiente escolar. Essa experiência
práƟca permite compreender o funcionamento da insƟtuição, o dia a dia dos
alunos e professores, bem como a gestão escolar em sua totalidade. O estágio
proporciona um aprendizado que transcende a teoria, oferecendo uma vivência
essencial para a formação profissional. Nesse contexto, torna-se fundamental a
busca por conhecimentos que complementam e expandem os conceitos teóricos
adquiridos ao longo da graduação. 
Nesse senƟdo, o presente relatório tem como propósito apresentar os resultados das 
etapas desenvolvidas durante o estágio supervisionado realizado em uma escola que 
atende alunos da educação infanƟl e do ensino fundamental. O estágio ocorreu na 
Escola [Inserir Nome da Escola e Endereço], onde foi possível observar o ambiente 
escolar e o contexto da sala de aula. Além disso, o conhecimento prévio das 
competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi fundamental para 
a posterior elaboração de uma proposta de oficina para os estudantes. Assim, este 
relatório aborda aspectos relevantes para o sucesso da experiência de estágio. 
1 INTRODUÇÃO 
AƟvidade 
escola.
Finalização dos documentos 
pedagógicos do estágio. 
Preenchimento da edição do 
estágio.
Dúvidas sobre campo de estágio. 
Dúvidas sobre o perfil de supervisor de
campo 
Dúvidas sobre início das aƟvidades na 
Interação com o orientador 
Sim
x
x
x 
x 
x 
x 
x 
x 
x 
Não 
5 
Entendimento das orientações
disponíveis no AVA (vídeos, manual). 
 
Preenchimento da carta de 
apresentação. 
Entendimento das aƟvidades do plano 
de trabalho. 
Dúvidas sobre as leituras obrigatórias. 
2 RELATO DA INTERAÇÃO COM ORIENTADOR 
Na sua publicação de 2023, Azevedo desenvolve uma análise 
aprofundada e ponderada sobre a aƟvidade docente no ensino fundamental e
médio. O estudo enfaƟza as conexões existentes entre educação, pluralidade e
metodologias pedagógicas voltadas para a inclusão. Valendo-se de uma
metodologia qualitaƟva, o autor coleta dados por meio de entrevistas e análise
de documentos, focando nas opiniões de professores do Rio Grande do Norte
sobre as questões de diversidade e inclusão no ambiente escolar. Adotando uma
perspecƟva da sociologia da educação e inspirado pelas ideias de Bernard
Charlot, Azevedo argumenta que a insƟtuição escolar e seus educadores
precisam se dedicar à humanização e à autonomia dos indivíduos, fomentando
uma educação com potencial de transformação e baseada na solidariedade. 
6 
A estrutura deste arƟgo se desenvolve em torno de três pontos 
centrais. Primeiramente, aborda-se a relevância do conhecimento especializado 
da profissão e da autoavaliação do professor como ferramentas essenciais para a 
compreensão das práƟcas de ensino e a superação de obstáculos originados por 
ideias preconcebidas ou experiências passadas. Este ponto enfaƟza que, para 
além da formação inicial, é crucial que o educador esteja aberto ao aprendizado 
constante e à análise críƟca de suas próprias metodologias. 
Em um segundo momento, o autor invesƟga as práƟcas de 
ensino inclusivas como uma forma de atender às necessidades de um corpo 
discente heterogêneo. A discussão centraliza-se na ideia de que a inclusão 
educacional não deve restringir-se ao ensino especial, mas sim englobar todas as 
manifestações da diversidade, como a variedade cultural, o preconceito racial, as 
questões de gênero e a sexualidade. Essa perspecƟva integradora ressalta a 
importância de uma pedagogia dinâmica, reflexiva e que combata o racismo, 
indo além do conteúdo programáƟco formal e incenƟvando a parƟcipação aƟva 
dos estudantes. 
Finalmente, o arƟgo direciona o olhar para os desafios 
contemporâneos da profissão docente, caracterizados pela instabilidade das 
interações sociais e pela urgência de renovação nas práƟcas de ensino. O autor 
quesƟona abordagens educacionais que mantêm a exclusão e advoga pela 
criação de planos de estudo adaptados à realidade dos alunos e que incorporem
os 
preconceitos. Azevedo enfaƟza que a função da escola ultrapassa a simples 
a diversidade cultural, reconhecendo as diferenças e confrontando 
 
3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
7 
transferência de informações, devendo consƟtuir-se como um ambiente de
análise críƟca e de fomento à mudança social. 
Este arƟgo oferece valiosas contribuições para a área da 
educação, parƟcularmente ao sugerir um modelo de ensino que incorpora a 
diversidade e a inclusão como pilares fundamentais da dinâmica de ensino 
aprendizagem. A escolha de Charlot como base teórica enriquece a discussão, 
enfaƟzando a importância de conectar o conhecimento ao prazer de aprender, 
construindo um contexto educacional que promova a humanização e a 
autonomia dos indivíduos. 
Ao discuƟr a importância de metodologias de ensino adaptadas 
à realidade dos alunos, o autor esƟmula uma análise críƟca do currículo uniforme 
apresentado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele aponta que, 
apesar de a BNCC mencionar a transversalidade e a interdisciplinaridade, sua 
que implementação frequentemente mantém uma visão tradicional 
desconsidera as parƟcularidades regionais e culturais das insƟtuições de ensino. 
A conexão entre inclusão e conduta éƟca no exercício 
profissional também é examinada de forma detalhada. O arƟgo demonstra como 
abordagens pedagógicas simplistas ou desvinculadas da realidade podem
intensificar as disparidades, ao passo que educadores dedicados ao respeito à
diversidade podem desempenhar um papel crucial como promotores da
mudança social. 
A ligação entre a inclusão e a éƟca no trabalho docente é 
igualmente analisada em profundidade. O arƟgo salienta como práƟcas de 
ensino superficiais ou descontextualizadas podem acentuar as desigualdades 
existentes, enquanto professores que valorizam e respeitam as diferenças 
podem se tornar importantes agentes de transformação na sociedade. 
A obra inƟtulada "Reflexões sobre a docência para uma 
escola/educação para a diversidade" configura-se como uma leitura imprescindível 
para professores, administradores escolares e responsáveis pela elaboração de 
políƟcas educacionais. O texto sublinha a premente necessidade de reavaliaras 
práƟcas de ensino e de fomentar uma educação que reconheça e celebre a diversidade 
como um princípio essencial. Ao destacar a relevância de uma aƟtude reflexiva e 
inclusiva, Azevedo oferece uma contribuição significaƟva para o desenvolvimento de 
uma insƟtuição escolar que verdadeiramente acolha e prepare seus estudantes para a 
vida em uma sociedade plural e democráƟca. 
8 
A ins tuição opera em dois períodos disƟntos: 
Ɵ
Vesper no: das 13h às 17h. 
O corpo discente totaliza 200 estudantes, organizados em 8 grupos: 
3. Protocolos de interação e procedimentos para lidar com questões
disciplinares, regulamentos de convívio, abordagem aos pais ou responsáveis, 
entre outros aspectos. 
O perfil do estudante que a escola busca desenvolver é o de: 
Uma criança inquisiƟva e afetuosa. 
Uma criança que demonstra respeito e apreço pela pluralidade. 
Uma criança com capacidade de expressar-se e comunicar-se claramente. 
Uma criança independente e consciente de suas responsabilidades. 
2. Estrutura da InsƟtuição de Ensino - horários de funcionamento, turnos 
oferecidos, quanƟdade total de alunos, organização das séries e das turmas. 
A Creche Centro de Educação InfanƟl CEI Brincar e Aprender tem como
propósito fundamental oferecer ensino de excelência às crianças da região,
visando seu crescimento completo e preparando-as para os desafios futuros. 
Os objeƟvos educacionais da insƟtuição incluem: 
CulƟvar a independência e o senso de responsabilidade. 
A comunidade atendida pela escola é composta por famílias com diferentes níveis de 
renda, acolhendo crianças com idades entre 4 e 6 anos, que demonstram grande 
curiosidade, criaƟvidade e vivacidade. 
Ɵ
Ɵ
Matu no: das 8h às 12h. 
• 4 turmas para crianças na faixa etária de 4 a 5 anos (Educação InfanƟ
• 4 turmas para crianças entre 5 e 6 anos (Educação InfanƟl). 
l).
• EsƟmular a imaginação e o interesse em aprender das crianças.
• IncenƟvar a interação social e o trabalho em equipe.
• Favorecer o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades intelectuais. 
4 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR 
Ɵ
A coordenação pedagógica é encarregada de: 
Ɵ
O Conselho Escolar possui as seguintes funções: 
A interação com os pais ou responsáveis se baseia em: 
9 
5. Estratégias, propostas ou métodos de avaliação insƟtucional. 
A escola implementa um sistema de avaliação permanente, que abrange: 
O planejamento e a execução do currículo escolar.
O acompanhamento e a orientação do trabalho dos professores.
A organização de avidades de desenvolvimento profissional conơnuo. 
A insƟtuição de ensino emprega uma metodologia construƟva e pautada no
respeito para abordar questões disciplinares. As diretrizes de convívio são
definidas colaboraƟvamente com a parƟcipação dos estudantes e seus
responsáveis. 
As estratégias de tratamento englobam: 
4.Estrutura administraƟva: detalhamento das responsabilidades da direção, 
da coordenação pedagógica e do Conselho Escolar. 
A direção escolar tem como atribuições: 
Ɵ• A administração geral da ins tuição. 
• A definição de metas e propósitos educacionais.
• A supervisão das a vidades da coordenação pedagógica. 
• O monitoramento e a avaliação da administração da escola.
• A definição de normas e orientações gerais.
• A representação dos interesses da comunidade escolar. 
• Acompanhamento do progresso e aprendizado dos estudantes.
• Análise e reflexão sobre as práƟcas de ensino. 
• Conversa e escuta atenta.
• IncenƟvo e reconhecimento de comportamentos posiƟvos.
• PráƟcas de reparação e resolução de conflitos. 
• Comunicação frequente e clara. 
• Envolvimento aƟvo no processo educaƟvo dos filhos. 
• Consideração e valorização das diferentes configurações familiares. 
10 
As inicia
• Avaliação da administração e do funcionamento da ins
Ɵ
 Análise de informações e indicadores de desempenho. 
tuição. 
7.Estratégias adotadas pela Direção para fomentar o envolvimento da 
comunidade na administração da escola. 
O Diretor esƟmula a parƟcipação da comunidade na gestão escolar através de: 
• Encontros periódicos com pais e integrantes da comunidade; 
6.Projeto de intervenção da escola: objeƟvos e iniciaƟvas planejadas. 
O projeto de intervenção da escola compreende as seguintes metas: 
Ɵ
O processo avaliaƟvo se desenvolve através de:
 Observação direta das a vidades em sala de aula.
Realização de entrevistas com alunos, pais ou responsáveis e professores. 
• Elevar o nível de aprendizado dos estudantes.
• Aprimorar o desempenho e as metodologias dos professores.
• Consolidar a administração e a organização da insƟtuição. 
Ɵvas a serem implementadas para alcançar esses objeƟvos incluem: 
• Adoção de um novo currículo escolar. 
• Implementação de um programa de desenvolvimento profissional conơnuo 
para os educadores. 
• Estabelecimento de colaborações e vínculos com a comunidade local. 
11 
 
A professora comparƟlhou sua experiência de 6 anos no magistério, atuando em 
diferentes segmentos educacionais, incluindo a coordenação pedagógica e, por três 
anos, na educação inclusiva, especificamente na sala de recursos. Atualmente, 
parƟcipa de cursos de formação conƟnuada com foco em tecnologia e Tecnologias 
Educacionais. A abordagem pedagógica da professora é geralmente conduzida em
colaboração com 
a gestão escolar e a equipe do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ela 
enfaƟzou que, apesar de sua vasta experiência em educação inclusiva, as aƟvidades 
são sempre acompanhadas pela equipe do AEE, dada a presença de uma criança com 
necessidades educacionais especiais em sua turma. Nesse senƟdo, seu planejamento 
didáƟco também é direcionado para a inclusão, contando com o suporte primordial da 
equipe que acompanha de perto as aƟvidades desenvolvidas em sala de aula. Os
principais objeƟvos da professora para o ensino de sua disciplina são proporcionar 
uma educação de qualidade a todos os alunos e abordar temas relevantes, alinhados 
às diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Base
Nacional 
Comum Curricular (BNCC). Ela relatou que sua metodologia de ensino é 
frequentemente adaptada para contemplar tanto as necessidades gerais da turma 
quanto as dos alunos com necessidades especiais. Para promover a interação de todos 
com a turma, ela emprega uma didáƟca diferenciada das abordagens tradicionais, 
destacando o uso constante de metodologias lúdicas, que envolvem aƟvamente os 
alunos. Em suas estratégias de aprendizagem, a professora enfaƟza a busca por
oƟmizar 
diferentes esƟlos de aprendizagem, visando uma educação de qualidade e inclusiva 
que promova a colaboração efeƟva de todos. Ela uƟliza o feedback dos alunos como 
ferramenta constante para aprimorar sua práƟca pedagógica. Dentre os principais 
desafios enfrentados, ela destaca a necessidade de atender da melhor maneira 
possível a aluna com necessidades especiais inserida em sua turma, implementando 
aƟvidades que atendam às suas necessidades específicas e promovendo a interação 
de todos os alunos com ela. Em aƟvidades que envolvem expressão corporal ou 
 
5 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA 
Durante a entrevista realizada com a professora regente, obƟve informações
valiosas para esta etapa crucial do estágio. A docente possui graduação em
pedagogia, além de especializações em Atendimento Educacional
Especializado e Inspeção Escolar, complementadas por diversos cursos
efodcuacdaoçsã on ain ácrluesai vdaa. 
12 
recreação, ela busca diferentes formas para que todos possam compreender e adquirir
os conhecimentos necessários. 
13 
A análise do ambiente escolar e das aƟvidades coƟdianas proporcionou informações
significaƟvas para esta etapa do estágio. A roƟna escolar demonstrou ser bem
organizada e estruturada. A recepção dos alunos na entrada é realizada de forma
tranquila por toda a equipe, com as professoras acolhendo seus estudantes. 
As refeições ocorrem em um refeitório amplo, com supervisão atenta para garanƟr o 
bem-estar das crianças durante esse momento. No parque,as crianças brincam 
livremente, sempre sob a supervisão de seus professores e monitores, sendo as 
brincadeiras incenƟvadas de modo a promover a interação espontânea entre os 
alunos. O período de recreio é planejado para incluir aƟvidades ao ar livre. Nos
momentos 
dedicados à higiene pessoal, há a presença constante de funcionários. A saída dos 
alunos é organizada por turma, garanƟndo segurança e agilidade na entrega aos 
responsáveis. 
As aƟvidades de contação de histórias são exploradas de maneira rica, com as 
professoras uƟlizando recursos visuais e lúdicos para manter a atenção das crianças. 
Diversos livros da literatura infanƟl estão disponíveis para os professores. A escola 
também dispõe de um laboratório de informáƟca, uma biblioteca para aƟvidades mais 
dinâmicas e uma brinquedoteca com jogos educaƟvos e brinquedos que esƟmulam a 
criaƟvidade. Observou-se a realização de brincadeiras interclasses e aƟvidades em 
grupo para promover a socialização e a interação entre as crianças, que demonstraram 
autonomia durante as brincadeiras, com intervenções pontuais das professoras. 
As instalações da escola mostraram-se adequadas e bem conservadas, com salas de 
aula espaçosas e iluminadas, equipadas com materiais apropriados para a faixa etária 
de 4 a 6 anos, divididas por diferentes níveis de ensino. A escola conta com uma quadra 
poliesporƟva em boas condições, banheiros adaptados para crianças e uma cozinha 
bem equipada. As dependências administraƟvas eram organizadas e acessíveis. Em 
preelsasçoãaos à inclusão, notou-se a presença de rampas e banheiros adaptados para
com deficiência, assegurando a acessibilidade. 
A observação revelou um ambiente escolar acolhedor, organizado e favorável ao 
aprendizado e ao desenvolvimento infanƟl. A infraestrutura da escola e a dedicação da 
equipe pedagógica demonstram o compromisso com a qualidade da educação, 
proporcionando experiências enriquecedoras para as crianças. A vivência no estágio 
permiƟu uma compreensão práƟca das dinâmicas escolares e da importância de um
ambiente inclusivo e bem estruturado para o desenvolvimento infanƟl. 
 
6 RELATO DAS OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA 
14 
A escola está estruturada em diferentes setores, compreendendo: 
Recepção e setor administraƟvo. 
Salas de aula desƟnadas às aƟvidades educa
Área para recreação e aƟvidades de lazer. 
Ɵ
A escola demonstra um claro compromeƟmento em atender às necessidades de seus
alunos, por meio de: 
O estabelecimento de ensino ocupa um ediİcio amplo e com boa iluminação natural,
proporcionando um ambiente İsico agradável e seguro para as crianças. As salas de
aula são espaçosas e bem providas de materiais pedagógicos e recursos tecnológicos. 
Organização Espacial da Escola 
 
Programas de suporte para alunos que requerem apoio adicional.
AƟvidades recreaƟvas e de lazer que visam promover o desenvolvimento İsico 
e socioemocional das crianças. 
No dia, Ɵve a oportunidade de analisar a organização da Educação InfanƟl na Escola
Centro de Educação InfanƟl CEI Brincar e Aprender. A observação ocorreu no período
vesperƟno, entre as 13h e as 17h. 
Infraestrutura 
A insƟtuição oferece uma diversidade de materiais e recursos para enriquecer o
processo de aprendizagem das crianças, incluindo: 
Materiais didáƟcos como livros, jogos educaƟvos e materiais para aƟvidades 
arơsƟcas. 
Recursos tecnológicos como computadores e tablets. 
Equipamentos para recreação e lazer, como brinquedos e materiais esporƟvos. 
Acompanhamento individualizado para 
educacionais especiais.
vas.
crianças com necessidades 
Em suma, a estrutura da Educação InfanƟl da Escola Centro de Educação InfanƟl
CEI Brincar e Aprender apresenta-se bem organizada e equipada para atender às 
Ɵ
 
7 
•
• 
• 
Considerações Finais 
•
•
•
Atendimento às Necessidades Infan
•
•
• 
• Espaço dedicado à alimentação. 
Materiais e Recursos Disponíveis 
s 
OBSERVAÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR 
15 
 
demandas das crianças. A insƟtuição evidencia uma dedicação à qualidade da
educação e ao cuidado com as necessidades infanƟs. 
 
O ambiente era bem iluminado e os materiais pedagógicos estavam acessíveis às 
crianças, incluindo livros, jogos e painéis murais com trabalhos realizados pelos 
próprios alunos. A roƟna era claramente definida, começando com um momento de 
acolhimento, seguido por uma roda de conversa, aƟvidades pedagógicas, lanche, 
tempo para brincadeiras e um encerramento com uma breve revisão do dia. Os
estudantes uƟlizavam o espaço de forma dinâmica, explorando diferentes áreas para
suas aƟvidades, como o canƟnho da leitura e os espaços desƟnados aos jogos. 
O professor demonstrou grande habilidade em estabelecer um ambiente de
aprendizagem esƟmulante e colaboraƟvo. Sua interação com os alunos era constante
e atenciosa, uƟlizando um tom de voz acolhedor e incenƟvando a parƟcipação de
todos. Durante as aulas, o educador empregou diversos recursos didáƟcos, como
histórias contadas com fantoches, cartazes visuais, materiais manipuláveis e músicas
educaƟvas. A mediação entre os estudantes foi conduzida de maneira construƟva; o
professor auxiliava na resolução de conflitos e esƟmulava a cooperação, culƟvando
um ambiente respeitoso e inclusivo. 
A interação entre os estudantes caracterizou-se por brincadeiras e conversas, 
geralmente relacionadas às tarefas propostas. Embora houvesse alguns momentos de 
dispersão, a maioria das crianças demonstrava interesse pelas aƟvidades e colaborava 
com os colegas. Durante a realização das tarefas, os alunos apresentaram diferentes 
níveis de compreensão e ritmos de trabalho, com alguns concluindo rapidamente 
enquanto outros necessitavam de mais tempo e orientação. A organização dos 
materiais era supervisionada pelo professor, que incenƟvava os alunos a guardar seus 
Com base na análise realizada, sugere-se que a escola conƟnue a aprimorar programas
e aƟvidades que fomentem o desenvolvimento integral das crianças. Adicionalmente,
é relevante que a insƟtuição siga invesƟndo em recursos e materiais que sustentem o
aprendizado dos alunos.8 RELATO DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA 
16 
Sugestões 
ACOMPANHEI UM GRUPO DE ALUNOS EM SALA DE AULA, DEDICANDO-ME
A OBSERVAR A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, A DINÂMICA DA INTERAÇÃO
ENTRE O PROFESSOR E OS ESTUDANTES, BEM COMO O COMPORTAMENTO
DAS CRIANÇAS DURANTE AS ATIVIDADES PROPOSTAS. A SALA DE AULA
APRESENTAVA UMA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E CONVIDATIVA. AS
MESAS DOS ALUNOS ESTAVAM DISPOSTAS EM SEMICÍRCULO, O QUE
FACILITAVA O CONTATO VISUAL ENTRE ELES E PROMOVIA UMA MAIOR 
PROXIMIDADE COM O PROFESSOR.
17 
pertences e manter o espaço arrumado. Eles uƟlizavam os recursos disponíveis na sala
de forma criaƟva, especialmente durante as brincadeiras orientadas.
Essa observação proporcionou uma compreensão valiosa de como a organização do
espaço İsico, a abordagem pedagógica do professor e a interação entre os alunos se 
arƟculam na dinâmica da sala de aula. A experiência foi enriquecedora, pois permiƟu 
vivenciar práƟcas educacionais e refleƟr sobre a importância de um ambiente que 
promova o desenvolvimento integral das crianças. 
18 
A insƟtuição de ensino oferece uma ampla gama de aƟvidades complementares ao
currículo regular, com ênfase em aulas de dança, práƟcas esporƟvas e oficinas
culturais. Essas iniciaƟvas visam enriquecer a formação integral dos alunos,
desenvolvendo diversas habilidades que transcendem o aprendizado em sala de aula. 
As aulas de dança exploram variados esƟlos, como a dança contemporânea e o 
folclore, direcionadas aos estudantes do Ensino Fundamental. Realizadas duas vezes 
por semana no período da tarde e conduzidas por um professor especializado, as 
aƟvidades ocorrem na quadra da escola, adaptada para acomodar os movimentos e 
coreografias propostas. A seleção musical e a elaboração das sequências coreográficas 
são cuidadosamente planejadas, considerando a idade e as apƟdões dos alunos. Essas 
aulas não apenas esƟmulam a expressão corporal, mas também promovem a 
integração entre estudantesde diferentes turmas, fortalecendo a autoconfiança e a 
autoesƟma. O professor emprega metodologias aƟvas, como jogos e improvisações 
coreográficas, para fomentar a criaƟvidade, a colaboração e o envolvimento dos 
parƟcipantes. O entusiasmo demonstrado pelos alunos durante as aulas reflete o 
impacto posiƟvo dessa aƟvidade em sua roƟna escolar. 
Ademais, a escola organiza práƟcas esporƟvas em modalidades como futsal, voleibol 
e atleƟsmo, atendendo alunos de diversas faixas etárias. Os treinos acontecem três 
vezes por semana, após o horário regular das aulas, sob a orientação de professores 
de Educação Física qualificados. As instalações esporƟvas da escola, como a quadra e 
o campo, são uƟlizadas para essas aƟvidades, garanƟndo um ambiente seguro e 
adequado. Esses treinos não apenas contribuem para o desenvolvimento de 
habilidades motoras e İsicas, mas também culƟvam valores essenciais como disciplina, 
trabalho em equipe e respeito às regras. Para ampliar o alcance dessas aƟvidades, a 
escola promove torneios internos e intercolegiais, incenƟvando a socialização entre os 
estudantes e a práƟca saudável da compeƟção. Esses eventos esporƟvos atraem a 
parƟcipação aƟva não só dos alunos, mas também da comunidade escolar, criando um 
ambiente de união e valorização do esporte. 
As aƟvidades culturais também desempenham um papel relevante na escola, com a 
oferta de oficinas de teatro e a organização de eventos temáƟcos, como feiras culturais 
e apresentações arơsƟcas. As oficinas de teatro ocorrem semanalmente e são abertas 
a alunos interessados em aprimorar suas habilidades cênicas e comunicaƟvas. Durante 
essas oficinas, os parƟcipantes aprendem técnicas de interpretação, expressão vocal e 
corporal, além de explorar a criaƟvidade em improvisações e ensaios de peças teatrais. 
Trimestralmente, a escola promove eventos culturais que incluem apresentações 
teatrais, exposições de trabalhos dos alunos e apresentações musicais, muitas vezes 
9 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA 
19 
com a parƟcipação da comunidade local. Professores e alunos colaboram no
planejamento e na execução dessas iniciaƟvas, fortalecendo os laços com a
comunidade escolar e enriquecendo o repertório cultural dos envolvidos. 
Essas iniciaƟvas demonstram o comprometimento da escola em proporcionar um 
ambiente de aprendizado diversificado, que extrapola o currículo tradicional. Ao 
oferecer atividades extracurriculares que abrangem a dança, o esporte e a cultura, a 
escola contribui para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo habilidades 
cruciais para a vida, como cooperação, autoconfiança, criaƟvidade e respeito mútuo. 
20 
 
10. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO 
Eu, Jeovanna da Silva Galdino, 3668271504, matriculado no 4° semestre 
Pedagogia da modalidade a Distância da UNOPAR, realizei as atividades d
Supervisionado de Observação e Diagnóstico do Contexto Escolar na
Municipal Casulo Sussego da mamãe Anexo cumprindo as atividades
horária previstas no 
respectivo Plano de Trabalho. 
 Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura supervisor de campo
21 
O estágio supervisionado representou uma experiência enriquecedora, possibilitando a
imersão nas dinâmicas e práƟcas pedagógicas do ambiente escolar, e a aplicação dos
conhecimentos teóricos construídos durante a formação acadêmica. A execução de
cada fase, desde a leitura e síntese de materiais teóricos até a observação do contexto
escolar e a análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), evidenciou a
complexidade e a riqueza das relações presentes no cenário educacional. 
A conversa com um docente proporcionou insights práƟcos acerca dos desafios 
inerentes ao processo de ensino e da maneira como a BNCC é incorporada no 
planejamento pedagógico. A observação da roƟna da sala de aula e das aƟvidades 
complementares ilustrou a importância de uma abordagem que considere o contexto, 
promova a integração e seja inclusiva. Adicionalmente, a criação de uma proposta de 
oficina fundamentada em uma das competências gerais da BNCC demonstrou a 
viabilidade de conectar a teoria e a práƟca em beneİcio do desenvolvimento integral 
dos alunos. 
Ao término desta etapa de formação, tornou-se clara a significância da interconexão 
entre os fundamentos pedagógicos e sua aplicação efeƟva no coƟdiano escolar. Este 
relatório expressa o empenho em desenvolver competências que contribuam para a 
formação de indivíduos reflexivos, éƟcos e aptos a enfrentar os desafios do século XXI. 
11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
22 
Ɵ
 
NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. PERRENOUD, 
P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 
2000. 
SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 2008. 
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto
políƟco-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.CONDE, Érica Pires; ARAÚJO, Roberta
Shirleyjany de. Construção De Saberes Mediante a Observação Em Espaço Escolar e 
Não Escolar. Revista Educação, Cultura e Sociedade, [S. 1.], v. 12, n. 1, 
2022. 
ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. Integração das tecnologias na educação. São
Paulo: Cortez, 2015. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:
Ministério da Educação, 2017. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes
necessários à práƟca educaƟva. São Paulo: Paz e Terra, 1996. LIBÂNEO, J. C.
Didáca. São Paulo: Cortez, 2012.
REFERÊNCIAS

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