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UNIVERSIDADE UNOPAR PITÁGORA ANHANGUERA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 2025 Teixeira de/Ba Freitas Jeovanna da Silva Galdino ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR RELATÓRIO DE Jeovanna da Silva Galdino RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE OBSERVAÇÃO E DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR Relatório apresentado à Universidade, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Supervisionado de Observação e DiagnósƟco do Contexto Escolar do curso de Pedagogia. TEIXEIRA DE FREITAS/BA 2025 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................4 2 RELATO DA INTERAÇÃO COM ORIENTADOR..............................................5 3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................6 4 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR........................................8 5 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA................................9 6 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA ...................................................................................................................11 7 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR................................14 8 RELATO DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA...........................................16 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA............18 10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO...................................................................20 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................21 REFERÊNCIAS......................................................................................22 4 Durante o período de estágio supervisionado, o estudante de licenciatura tem a chance ímpar de imergir na dinâmica real do ambiente escolar. Essa experiência práƟca permite compreender o funcionamento da insƟtuição, o dia a dia dos alunos e professores, bem como a gestão escolar em sua totalidade. O estágio proporciona um aprendizado que transcende a teoria, oferecendo uma vivência essencial para a formação profissional. Nesse contexto, torna-se fundamental a busca por conhecimentos que complementam e expandem os conceitos teóricos adquiridos ao longo da graduação. Nesse senƟdo, o presente relatório tem como propósito apresentar os resultados das etapas desenvolvidas durante o estágio supervisionado realizado em uma escola que atende alunos da educação infanƟl e do ensino fundamental. O estágio ocorreu na Escola [Inserir Nome da Escola e Endereço], onde foi possível observar o ambiente escolar e o contexto da sala de aula. Além disso, o conhecimento prévio das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi fundamental para a posterior elaboração de uma proposta de oficina para os estudantes. Assim, este relatório aborda aspectos relevantes para o sucesso da experiência de estágio. 1 INTRODUÇÃO AƟvidade escola. Finalização dos documentos pedagógicos do estágio. Preenchimento da edição do estágio. Dúvidas sobre campo de estágio. Dúvidas sobre o perfil de supervisor de campo Dúvidas sobre início das aƟvidades na Interação com o orientador Sim x x x x x x x x x Não 5 Entendimento das orientações disponíveis no AVA (vídeos, manual). Preenchimento da carta de apresentação. Entendimento das aƟvidades do plano de trabalho. Dúvidas sobre as leituras obrigatórias. 2 RELATO DA INTERAÇÃO COM ORIENTADOR Na sua publicação de 2023, Azevedo desenvolve uma análise aprofundada e ponderada sobre a aƟvidade docente no ensino fundamental e médio. O estudo enfaƟza as conexões existentes entre educação, pluralidade e metodologias pedagógicas voltadas para a inclusão. Valendo-se de uma metodologia qualitaƟva, o autor coleta dados por meio de entrevistas e análise de documentos, focando nas opiniões de professores do Rio Grande do Norte sobre as questões de diversidade e inclusão no ambiente escolar. Adotando uma perspecƟva da sociologia da educação e inspirado pelas ideias de Bernard Charlot, Azevedo argumenta que a insƟtuição escolar e seus educadores precisam se dedicar à humanização e à autonomia dos indivíduos, fomentando uma educação com potencial de transformação e baseada na solidariedade. 6 A estrutura deste arƟgo se desenvolve em torno de três pontos centrais. Primeiramente, aborda-se a relevância do conhecimento especializado da profissão e da autoavaliação do professor como ferramentas essenciais para a compreensão das práƟcas de ensino e a superação de obstáculos originados por ideias preconcebidas ou experiências passadas. Este ponto enfaƟza que, para além da formação inicial, é crucial que o educador esteja aberto ao aprendizado constante e à análise críƟca de suas próprias metodologias. Em um segundo momento, o autor invesƟga as práƟcas de ensino inclusivas como uma forma de atender às necessidades de um corpo discente heterogêneo. A discussão centraliza-se na ideia de que a inclusão educacional não deve restringir-se ao ensino especial, mas sim englobar todas as manifestações da diversidade, como a variedade cultural, o preconceito racial, as questões de gênero e a sexualidade. Essa perspecƟva integradora ressalta a importância de uma pedagogia dinâmica, reflexiva e que combata o racismo, indo além do conteúdo programáƟco formal e incenƟvando a parƟcipação aƟva dos estudantes. Finalmente, o arƟgo direciona o olhar para os desafios contemporâneos da profissão docente, caracterizados pela instabilidade das interações sociais e pela urgência de renovação nas práƟcas de ensino. O autor quesƟona abordagens educacionais que mantêm a exclusão e advoga pela criação de planos de estudo adaptados à realidade dos alunos e que incorporem os preconceitos. Azevedo enfaƟza que a função da escola ultrapassa a simples a diversidade cultural, reconhecendo as diferenças e confrontando 3 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS 7 transferência de informações, devendo consƟtuir-se como um ambiente de análise críƟca e de fomento à mudança social. Este arƟgo oferece valiosas contribuições para a área da educação, parƟcularmente ao sugerir um modelo de ensino que incorpora a diversidade e a inclusão como pilares fundamentais da dinâmica de ensino aprendizagem. A escolha de Charlot como base teórica enriquece a discussão, enfaƟzando a importância de conectar o conhecimento ao prazer de aprender, construindo um contexto educacional que promova a humanização e a autonomia dos indivíduos. Ao discuƟr a importância de metodologias de ensino adaptadas à realidade dos alunos, o autor esƟmula uma análise críƟca do currículo uniforme apresentado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele aponta que, apesar de a BNCC mencionar a transversalidade e a interdisciplinaridade, sua que implementação frequentemente mantém uma visão tradicional desconsidera as parƟcularidades regionais e culturais das insƟtuições de ensino. A conexão entre inclusão e conduta éƟca no exercício profissional também é examinada de forma detalhada. O arƟgo demonstra como abordagens pedagógicas simplistas ou desvinculadas da realidade podem intensificar as disparidades, ao passo que educadores dedicados ao respeito à diversidade podem desempenhar um papel crucial como promotores da mudança social. A ligação entre a inclusão e a éƟca no trabalho docente é igualmente analisada em profundidade. O arƟgo salienta como práƟcas de ensino superficiais ou descontextualizadas podem acentuar as desigualdades existentes, enquanto professores que valorizam e respeitam as diferenças podem se tornar importantes agentes de transformação na sociedade. A obra inƟtulada "Reflexões sobre a docência para uma escola/educação para a diversidade" configura-se como uma leitura imprescindível para professores, administradores escolares e responsáveis pela elaboração de políƟcas educacionais. O texto sublinha a premente necessidade de reavaliaras práƟcas de ensino e de fomentar uma educação que reconheça e celebre a diversidade como um princípio essencial. Ao destacar a relevância de uma aƟtude reflexiva e inclusiva, Azevedo oferece uma contribuição significaƟva para o desenvolvimento de uma insƟtuição escolar que verdadeiramente acolha e prepare seus estudantes para a vida em uma sociedade plural e democráƟca. 8 A ins tuição opera em dois períodos disƟntos: Ɵ Vesper no: das 13h às 17h. O corpo discente totaliza 200 estudantes, organizados em 8 grupos: 3. Protocolos de interação e procedimentos para lidar com questões disciplinares, regulamentos de convívio, abordagem aos pais ou responsáveis, entre outros aspectos. O perfil do estudante que a escola busca desenvolver é o de: Uma criança inquisiƟva e afetuosa. Uma criança que demonstra respeito e apreço pela pluralidade. Uma criança com capacidade de expressar-se e comunicar-se claramente. Uma criança independente e consciente de suas responsabilidades. 2. Estrutura da InsƟtuição de Ensino - horários de funcionamento, turnos oferecidos, quanƟdade total de alunos, organização das séries e das turmas. A Creche Centro de Educação InfanƟl CEI Brincar e Aprender tem como propósito fundamental oferecer ensino de excelência às crianças da região, visando seu crescimento completo e preparando-as para os desafios futuros. Os objeƟvos educacionais da insƟtuição incluem: CulƟvar a independência e o senso de responsabilidade. A comunidade atendida pela escola é composta por famílias com diferentes níveis de renda, acolhendo crianças com idades entre 4 e 6 anos, que demonstram grande curiosidade, criaƟvidade e vivacidade. Ɵ Ɵ Matu no: das 8h às 12h. • 4 turmas para crianças na faixa etária de 4 a 5 anos (Educação InfanƟ • 4 turmas para crianças entre 5 e 6 anos (Educação InfanƟl). l). • EsƟmular a imaginação e o interesse em aprender das crianças. • IncenƟvar a interação social e o trabalho em equipe. • Favorecer o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades intelectuais. 4 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR Ɵ A coordenação pedagógica é encarregada de: Ɵ O Conselho Escolar possui as seguintes funções: A interação com os pais ou responsáveis se baseia em: 9 5. Estratégias, propostas ou métodos de avaliação insƟtucional. A escola implementa um sistema de avaliação permanente, que abrange: O planejamento e a execução do currículo escolar. O acompanhamento e a orientação do trabalho dos professores. A organização de avidades de desenvolvimento profissional conơnuo. A insƟtuição de ensino emprega uma metodologia construƟva e pautada no respeito para abordar questões disciplinares. As diretrizes de convívio são definidas colaboraƟvamente com a parƟcipação dos estudantes e seus responsáveis. As estratégias de tratamento englobam: 4.Estrutura administraƟva: detalhamento das responsabilidades da direção, da coordenação pedagógica e do Conselho Escolar. A direção escolar tem como atribuições: Ɵ• A administração geral da ins tuição. • A definição de metas e propósitos educacionais. • A supervisão das a vidades da coordenação pedagógica. • O monitoramento e a avaliação da administração da escola. • A definição de normas e orientações gerais. • A representação dos interesses da comunidade escolar. • Acompanhamento do progresso e aprendizado dos estudantes. • Análise e reflexão sobre as práƟcas de ensino. • Conversa e escuta atenta. • IncenƟvo e reconhecimento de comportamentos posiƟvos. • PráƟcas de reparação e resolução de conflitos. • Comunicação frequente e clara. • Envolvimento aƟvo no processo educaƟvo dos filhos. • Consideração e valorização das diferentes configurações familiares. 10 As inicia • Avaliação da administração e do funcionamento da ins Ɵ Análise de informações e indicadores de desempenho. tuição. 7.Estratégias adotadas pela Direção para fomentar o envolvimento da comunidade na administração da escola. O Diretor esƟmula a parƟcipação da comunidade na gestão escolar através de: • Encontros periódicos com pais e integrantes da comunidade; 6.Projeto de intervenção da escola: objeƟvos e iniciaƟvas planejadas. O projeto de intervenção da escola compreende as seguintes metas: Ɵ O processo avaliaƟvo se desenvolve através de: Observação direta das a vidades em sala de aula. Realização de entrevistas com alunos, pais ou responsáveis e professores. • Elevar o nível de aprendizado dos estudantes. • Aprimorar o desempenho e as metodologias dos professores. • Consolidar a administração e a organização da insƟtuição. Ɵvas a serem implementadas para alcançar esses objeƟvos incluem: • Adoção de um novo currículo escolar. • Implementação de um programa de desenvolvimento profissional conơnuo para os educadores. • Estabelecimento de colaborações e vínculos com a comunidade local. 11 A professora comparƟlhou sua experiência de 6 anos no magistério, atuando em diferentes segmentos educacionais, incluindo a coordenação pedagógica e, por três anos, na educação inclusiva, especificamente na sala de recursos. Atualmente, parƟcipa de cursos de formação conƟnuada com foco em tecnologia e Tecnologias Educacionais. A abordagem pedagógica da professora é geralmente conduzida em colaboração com a gestão escolar e a equipe do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ela enfaƟzou que, apesar de sua vasta experiência em educação inclusiva, as aƟvidades são sempre acompanhadas pela equipe do AEE, dada a presença de uma criança com necessidades educacionais especiais em sua turma. Nesse senƟdo, seu planejamento didáƟco também é direcionado para a inclusão, contando com o suporte primordial da equipe que acompanha de perto as aƟvidades desenvolvidas em sala de aula. Os principais objeƟvos da professora para o ensino de sua disciplina são proporcionar uma educação de qualidade a todos os alunos e abordar temas relevantes, alinhados às diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela relatou que sua metodologia de ensino é frequentemente adaptada para contemplar tanto as necessidades gerais da turma quanto as dos alunos com necessidades especiais. Para promover a interação de todos com a turma, ela emprega uma didáƟca diferenciada das abordagens tradicionais, destacando o uso constante de metodologias lúdicas, que envolvem aƟvamente os alunos. Em suas estratégias de aprendizagem, a professora enfaƟza a busca por oƟmizar diferentes esƟlos de aprendizagem, visando uma educação de qualidade e inclusiva que promova a colaboração efeƟva de todos. Ela uƟliza o feedback dos alunos como ferramenta constante para aprimorar sua práƟca pedagógica. Dentre os principais desafios enfrentados, ela destaca a necessidade de atender da melhor maneira possível a aluna com necessidades especiais inserida em sua turma, implementando aƟvidades que atendam às suas necessidades específicas e promovendo a interação de todos os alunos com ela. Em aƟvidades que envolvem expressão corporal ou 5 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA Durante a entrevista realizada com a professora regente, obƟve informações valiosas para esta etapa crucial do estágio. A docente possui graduação em pedagogia, além de especializações em Atendimento Educacional Especializado e Inspeção Escolar, complementadas por diversos cursos efodcuacdaoçsã on ain ácrluesai vdaa. 12 recreação, ela busca diferentes formas para que todos possam compreender e adquirir os conhecimentos necessários. 13 A análise do ambiente escolar e das aƟvidades coƟdianas proporcionou informações significaƟvas para esta etapa do estágio. A roƟna escolar demonstrou ser bem organizada e estruturada. A recepção dos alunos na entrada é realizada de forma tranquila por toda a equipe, com as professoras acolhendo seus estudantes. As refeições ocorrem em um refeitório amplo, com supervisão atenta para garanƟr o bem-estar das crianças durante esse momento. No parque,as crianças brincam livremente, sempre sob a supervisão de seus professores e monitores, sendo as brincadeiras incenƟvadas de modo a promover a interação espontânea entre os alunos. O período de recreio é planejado para incluir aƟvidades ao ar livre. Nos momentos dedicados à higiene pessoal, há a presença constante de funcionários. A saída dos alunos é organizada por turma, garanƟndo segurança e agilidade na entrega aos responsáveis. As aƟvidades de contação de histórias são exploradas de maneira rica, com as professoras uƟlizando recursos visuais e lúdicos para manter a atenção das crianças. Diversos livros da literatura infanƟl estão disponíveis para os professores. A escola também dispõe de um laboratório de informáƟca, uma biblioteca para aƟvidades mais dinâmicas e uma brinquedoteca com jogos educaƟvos e brinquedos que esƟmulam a criaƟvidade. Observou-se a realização de brincadeiras interclasses e aƟvidades em grupo para promover a socialização e a interação entre as crianças, que demonstraram autonomia durante as brincadeiras, com intervenções pontuais das professoras. As instalações da escola mostraram-se adequadas e bem conservadas, com salas de aula espaçosas e iluminadas, equipadas com materiais apropriados para a faixa etária de 4 a 6 anos, divididas por diferentes níveis de ensino. A escola conta com uma quadra poliesporƟva em boas condições, banheiros adaptados para crianças e uma cozinha bem equipada. As dependências administraƟvas eram organizadas e acessíveis. Em preelsasçoãaos à inclusão, notou-se a presença de rampas e banheiros adaptados para com deficiência, assegurando a acessibilidade. A observação revelou um ambiente escolar acolhedor, organizado e favorável ao aprendizado e ao desenvolvimento infanƟl. A infraestrutura da escola e a dedicação da equipe pedagógica demonstram o compromisso com a qualidade da educação, proporcionando experiências enriquecedoras para as crianças. A vivência no estágio permiƟu uma compreensão práƟca das dinâmicas escolares e da importância de um ambiente inclusivo e bem estruturado para o desenvolvimento infanƟl. 6 RELATO DAS OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO DA ESCOLA 14 A escola está estruturada em diferentes setores, compreendendo: Recepção e setor administraƟvo. Salas de aula desƟnadas às aƟvidades educa Área para recreação e aƟvidades de lazer. Ɵ A escola demonstra um claro compromeƟmento em atender às necessidades de seus alunos, por meio de: O estabelecimento de ensino ocupa um ediİcio amplo e com boa iluminação natural, proporcionando um ambiente İsico agradável e seguro para as crianças. As salas de aula são espaçosas e bem providas de materiais pedagógicos e recursos tecnológicos. Organização Espacial da Escola Programas de suporte para alunos que requerem apoio adicional. AƟvidades recreaƟvas e de lazer que visam promover o desenvolvimento İsico e socioemocional das crianças. No dia, Ɵve a oportunidade de analisar a organização da Educação InfanƟl na Escola Centro de Educação InfanƟl CEI Brincar e Aprender. A observação ocorreu no período vesperƟno, entre as 13h e as 17h. Infraestrutura A insƟtuição oferece uma diversidade de materiais e recursos para enriquecer o processo de aprendizagem das crianças, incluindo: Materiais didáƟcos como livros, jogos educaƟvos e materiais para aƟvidades arơsƟcas. Recursos tecnológicos como computadores e tablets. Equipamentos para recreação e lazer, como brinquedos e materiais esporƟvos. Acompanhamento individualizado para educacionais especiais. vas. crianças com necessidades Em suma, a estrutura da Educação InfanƟl da Escola Centro de Educação InfanƟl CEI Brincar e Aprender apresenta-se bem organizada e equipada para atender às Ɵ 7 • • • Considerações Finais • • • Atendimento às Necessidades Infan • • • • Espaço dedicado à alimentação. Materiais e Recursos Disponíveis s OBSERVAÇÃO DA ESTRUTURA ESCOLAR 15 demandas das crianças. A insƟtuição evidencia uma dedicação à qualidade da educação e ao cuidado com as necessidades infanƟs. O ambiente era bem iluminado e os materiais pedagógicos estavam acessíveis às crianças, incluindo livros, jogos e painéis murais com trabalhos realizados pelos próprios alunos. A roƟna era claramente definida, começando com um momento de acolhimento, seguido por uma roda de conversa, aƟvidades pedagógicas, lanche, tempo para brincadeiras e um encerramento com uma breve revisão do dia. Os estudantes uƟlizavam o espaço de forma dinâmica, explorando diferentes áreas para suas aƟvidades, como o canƟnho da leitura e os espaços desƟnados aos jogos. O professor demonstrou grande habilidade em estabelecer um ambiente de aprendizagem esƟmulante e colaboraƟvo. Sua interação com os alunos era constante e atenciosa, uƟlizando um tom de voz acolhedor e incenƟvando a parƟcipação de todos. Durante as aulas, o educador empregou diversos recursos didáƟcos, como histórias contadas com fantoches, cartazes visuais, materiais manipuláveis e músicas educaƟvas. A mediação entre os estudantes foi conduzida de maneira construƟva; o professor auxiliava na resolução de conflitos e esƟmulava a cooperação, culƟvando um ambiente respeitoso e inclusivo. A interação entre os estudantes caracterizou-se por brincadeiras e conversas, geralmente relacionadas às tarefas propostas. Embora houvesse alguns momentos de dispersão, a maioria das crianças demonstrava interesse pelas aƟvidades e colaborava com os colegas. Durante a realização das tarefas, os alunos apresentaram diferentes níveis de compreensão e ritmos de trabalho, com alguns concluindo rapidamente enquanto outros necessitavam de mais tempo e orientação. A organização dos materiais era supervisionada pelo professor, que incenƟvava os alunos a guardar seus Com base na análise realizada, sugere-se que a escola conƟnue a aprimorar programas e aƟvidades que fomentem o desenvolvimento integral das crianças. Adicionalmente, é relevante que a insƟtuição siga invesƟndo em recursos e materiais que sustentem o aprendizado dos alunos.8 RELATO DA OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA 16 Sugestões ACOMPANHEI UM GRUPO DE ALUNOS EM SALA DE AULA, DEDICANDO-ME A OBSERVAR A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, A DINÂMICA DA INTERAÇÃO ENTRE O PROFESSOR E OS ESTUDANTES, BEM COMO O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS DURANTE AS ATIVIDADES PROPOSTAS. A SALA DE AULA APRESENTAVA UMA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E CONVIDATIVA. AS MESAS DOS ALUNOS ESTAVAM DISPOSTAS EM SEMICÍRCULO, O QUE FACILITAVA O CONTATO VISUAL ENTRE ELES E PROMOVIA UMA MAIOR PROXIMIDADE COM O PROFESSOR. 17 pertences e manter o espaço arrumado. Eles uƟlizavam os recursos disponíveis na sala de forma criaƟva, especialmente durante as brincadeiras orientadas. Essa observação proporcionou uma compreensão valiosa de como a organização do espaço İsico, a abordagem pedagógica do professor e a interação entre os alunos se arƟculam na dinâmica da sala de aula. A experiência foi enriquecedora, pois permiƟu vivenciar práƟcas educacionais e refleƟr sobre a importância de um ambiente que promova o desenvolvimento integral das crianças. 18 A insƟtuição de ensino oferece uma ampla gama de aƟvidades complementares ao currículo regular, com ênfase em aulas de dança, práƟcas esporƟvas e oficinas culturais. Essas iniciaƟvas visam enriquecer a formação integral dos alunos, desenvolvendo diversas habilidades que transcendem o aprendizado em sala de aula. As aulas de dança exploram variados esƟlos, como a dança contemporânea e o folclore, direcionadas aos estudantes do Ensino Fundamental. Realizadas duas vezes por semana no período da tarde e conduzidas por um professor especializado, as aƟvidades ocorrem na quadra da escola, adaptada para acomodar os movimentos e coreografias propostas. A seleção musical e a elaboração das sequências coreográficas são cuidadosamente planejadas, considerando a idade e as apƟdões dos alunos. Essas aulas não apenas esƟmulam a expressão corporal, mas também promovem a integração entre estudantesde diferentes turmas, fortalecendo a autoconfiança e a autoesƟma. O professor emprega metodologias aƟvas, como jogos e improvisações coreográficas, para fomentar a criaƟvidade, a colaboração e o envolvimento dos parƟcipantes. O entusiasmo demonstrado pelos alunos durante as aulas reflete o impacto posiƟvo dessa aƟvidade em sua roƟna escolar. Ademais, a escola organiza práƟcas esporƟvas em modalidades como futsal, voleibol e atleƟsmo, atendendo alunos de diversas faixas etárias. Os treinos acontecem três vezes por semana, após o horário regular das aulas, sob a orientação de professores de Educação Física qualificados. As instalações esporƟvas da escola, como a quadra e o campo, são uƟlizadas para essas aƟvidades, garanƟndo um ambiente seguro e adequado. Esses treinos não apenas contribuem para o desenvolvimento de habilidades motoras e İsicas, mas também culƟvam valores essenciais como disciplina, trabalho em equipe e respeito às regras. Para ampliar o alcance dessas aƟvidades, a escola promove torneios internos e intercolegiais, incenƟvando a socialização entre os estudantes e a práƟca saudável da compeƟção. Esses eventos esporƟvos atraem a parƟcipação aƟva não só dos alunos, mas também da comunidade escolar, criando um ambiente de união e valorização do esporte. As aƟvidades culturais também desempenham um papel relevante na escola, com a oferta de oficinas de teatro e a organização de eventos temáƟcos, como feiras culturais e apresentações arơsƟcas. As oficinas de teatro ocorrem semanalmente e são abertas a alunos interessados em aprimorar suas habilidades cênicas e comunicaƟvas. Durante essas oficinas, os parƟcipantes aprendem técnicas de interpretação, expressão vocal e corporal, além de explorar a criaƟvidade em improvisações e ensaios de peças teatrais. Trimestralmente, a escola promove eventos culturais que incluem apresentações teatrais, exposições de trabalhos dos alunos e apresentações musicais, muitas vezes 9 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DA EQUIPE PEDAGÓGICA 19 com a parƟcipação da comunidade local. Professores e alunos colaboram no planejamento e na execução dessas iniciaƟvas, fortalecendo os laços com a comunidade escolar e enriquecendo o repertório cultural dos envolvidos. Essas iniciaƟvas demonstram o comprometimento da escola em proporcionar um ambiente de aprendizado diversificado, que extrapola o currículo tradicional. Ao oferecer atividades extracurriculares que abrangem a dança, o esporte e a cultura, a escola contribui para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo habilidades cruciais para a vida, como cooperação, autoconfiança, criaƟvidade e respeito mútuo. 20 10. VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO Eu, Jeovanna da Silva Galdino, 3668271504, matriculado no 4° semestre Pedagogia da modalidade a Distância da UNOPAR, realizei as atividades d Supervisionado de Observação e Diagnóstico do Contexto Escolar na Municipal Casulo Sussego da mamãe Anexo cumprindo as atividades horária previstas no respectivo Plano de Trabalho. Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura supervisor de campo 21 O estágio supervisionado representou uma experiência enriquecedora, possibilitando a imersão nas dinâmicas e práƟcas pedagógicas do ambiente escolar, e a aplicação dos conhecimentos teóricos construídos durante a formação acadêmica. A execução de cada fase, desde a leitura e síntese de materiais teóricos até a observação do contexto escolar e a análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), evidenciou a complexidade e a riqueza das relações presentes no cenário educacional. A conversa com um docente proporcionou insights práƟcos acerca dos desafios inerentes ao processo de ensino e da maneira como a BNCC é incorporada no planejamento pedagógico. A observação da roƟna da sala de aula e das aƟvidades complementares ilustrou a importância de uma abordagem que considere o contexto, promova a integração e seja inclusiva. Adicionalmente, a criação de uma proposta de oficina fundamentada em uma das competências gerais da BNCC demonstrou a viabilidade de conectar a teoria e a práƟca em beneİcio do desenvolvimento integral dos alunos. Ao término desta etapa de formação, tornou-se clara a significância da interconexão entre os fundamentos pedagógicos e sua aplicação efeƟva no coƟdiano escolar. Este relatório expressa o empenho em desenvolver competências que contribuam para a formação de indivíduos reflexivos, éƟcos e aptos a enfrentar os desafios do século XXI. 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 Ɵ NÓVOA, A. Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 2008. VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto políƟco-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.CONDE, Érica Pires; ARAÚJO, Roberta Shirleyjany de. Construção De Saberes Mediante a Observação Em Espaço Escolar e Não Escolar. Revista Educação, Cultura e Sociedade, [S. 1.], v. 12, n. 1, 2022. ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. Integração das tecnologias na educação. São Paulo: Cortez, 2015. BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à práƟca educaƟva. 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