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Aula 06 Noções de Direito Administrativo p/ ANS - Técnico em Regulação Professor: Daniel Mesquita Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita AULA 06: RJU ± Lei n. 8.112/90: Provimento, vacância e estágio probatório. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO À AULA 06 2 2. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 2 2.1. ESTABILIDADE, ESTÁGIO PROBATÓRIO E PERDA DO CARGO 4 2.2. ESTÁGIO PROBATÓRIO 9 2.3. FORMAS DE PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS 18 2.4. VACÂNCIA 70 2.5. REMOÇÃO 77 2.6. REDISTRIBUIÇÃO 80 2.7. SUBSTITUIÇÃO 93 3. RESUMO DA AULA 95 4. QUESTÕES 108 5. REFERÊNCIAS 138 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita 1. Introdução à aula 06 Bem vindos à nossa aula 06 de Direito Administrativo para o ANS ± Técnico em Regulação. Nesta aula DERUGDUHPRV� D� PDWpULD� ³Lei nº 8.112/1990 e suas alterações (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Federais). Parte I: provimento´ Essa aula foi inteiramente atualizada e bombada de informações relevantes para a sua prova! Não se esqueça que, ao final, você terá um resumo da aula e as questões tratadas ao longo dela. Use esses pontos da aula na véspera da prova! Chega de papo, vamos a luta! 2. Regime Jurídico dos Servidores Públicos A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da Administração Pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Veja o art. 39 da CF: Essa é a redação original do texto constitucional e significa que as pessoas da Administração Direta e Indireta precisavam uniformizar o regime para o seu quadro de pessoal, aplicando um único regime para determinada ordem política. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Esse dispositivo foi alterado pela EC 19/98, para afirmar que não era obrigatório o regime jurídico único, passando a admitir diversos regimes jurídicos distintos para os servidores de um mesmo ente público (União, Estados e Municípios). Com isso, a definição do regime dependia da previsão da lei de criação de cada um dos cargos. Importante ressaltar que essa escolha de regime só era permitida às pessoas jurídicas de direito público, devendo os servidores das pessoas jurídicas de direito privado submeter-se ao regime da CLT necessariamente. Contudo, o Supremo Tribunal Federal, no dia 2 de agosto de 2007, concedeu medida cautelar na ADI nº 2135 e suspendeu, até decisão final da ação, a eficácia da nova redação do dispositivo para manter a redação original da Constituição, conforme transcrito acima. Assim, atualmente, a possibilidade de regime múltiplo, de escolha de regime jurídico distinto para cargos na mesma pessoa jurídica, também já não é mais possível, ao menos por enquanto. Os atos praticados com fundamento em leis eventualmente editadas no período compreendido entre a promulgação da EC 19/98 e a declaração de inconstitucionalidade pelo STF devem ser considerados válidos, até o julgamento definitivo da ADIN, pois o Supremo Tribunal decidiu com efeitos ex nunc, ou seja, a decisão de inconstitucionalidade proferida pelo STF não anula os atos embasados por leis editadas anteriormente com fundamento na redação do art. 39, dada pela EC 19/98. O regime jurídico único e geral dos servidores civis no âmbito federal é regulado pela Lei n. 8.112/90�� GHQRPLQDGD� ³(VWDWXWR� GRV� Servidores Públicos Civis da União´. Vamos entrar, a partir de agora, fundo na Lei n. 8.112/90. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita LEMBRETE IMPORTANTE!!! Em relação ao regime estatutário, não se esqueça que o STF já reconheceu não existir direito adquirido à manutenção do regime jurídico, ou seja, ressalvadas as pertinentes disposições constitucionais impeditivas, o Estado pode alterar, por edição de uma lei, o regime jurídico de seus servidores, inclusive suprimindo benefícios e vantagens. Para deixar mais claro, vamos exemplificar: um servidor federal submetido à Lei nº 8.112/90 foi investido em cargo público no ano de 1995, época em que a referida lei lhe garantia um adicional por tempo de serviço; posteriormente, em 2001, a citada vantagem é revogada; nesse caso, o servidor deixa de receber o adicional em questão nos anos posteriores à alteração legal, reconhecendo-se seu direito apenas em relação ao já incorporados à sua remuneração até a data de revogação do benefício. 2.1. Estabilidade, estágio probatório e perda do cargo A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos ocupantes de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa de permanência no serviço público, desde que adequadamente cumpridas suas atribuições. Consiste em uma garantia constitucional de permanência no serviço público (e não no cargo). Efetividade x Estabilidade x Vitaliciedade: Como orienta a própria jurisprudência do STF, não há que se confundir efetividade com estabilidade. Aquela é atributo do cargo e não do 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita servidor público, referindo-se à forma de provimento dependente de concurso público; trata-se de uma das condições para que o servidor adquira a estabilidade. Já a estabilidade (atributo do servidor) é aderência, integração no serviço público, depois de preenchidas determinadas condições fixadas em lei, e adquirida pelo decurso de tempo. O servidor estável pode ser desligado do cargo por meio de processo administrativo em que assegurado o contraditório, por decisão judicial, por avaliação periódica de desempenho ou por excesso de despesa com pessoal (RE 167.635, STF ± Segunda Turma, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ: 07.02.97). Ainda, a vitaliciedade não se confunde com os institutos mencionados, sendo uma garantia de permanência no serviço público mais segura do que a estabilidade, já que o agente público só pode ser desinvestido por processo judicial transitado em julgado. É assegurada a alguns agentes públicos selecionados em razão da natureza o cargo que ocupam, como, por exemplo, os Magistrados, Membros do MP, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas. 1) Segundo entendimentosedimentado na Súmula nº 11 do STF, a vitaliciedade não impede a extinção do cargo, ficando o funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos. 2) Além disso, a Súmula nº 36 do STF estabelece que o servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da idade. 3) 6~PXOD�Q����GR�67)��³'HVPHPEUDPHQWR�GH�VHUYHQWLD�GH�MXVWLoD� QmR�YLROD�R�SULQFtSLR�GH�YLWDOLFLHGDGH�GR�VHUYHQWXiULR�´ Você sabia que existem duas modalidades de estabilidade no serviço público? Não!? Então preste atenção nelas: 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita a) a prevista no art. 41 da CF, cuja condição primordial para sua aquisição é a nomeação em caráter efetivo por meio de concurso público; b) a prevista no art. 19 do ADCT, que é um favor concedido àquele servidor titular de cargo ou emprego admitido sem concurso público há pelo menos cinco anos continuados antes da promulgação da Constituição, não se admitindo o cômputo do tempo prestado em entes diferentes (OBS: não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão). (VVH�p�R�IDPRVR�³WUHP�GD�DOHJULD´���� Porém, vamos ater nossos estudos na primeira modalidade, já que a segunda é uma situação anômala. A redação original do art. 41 da Constituição Federal previa que eram estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público. Assim, abrangia os servidores da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, pessoas jurídicas de direito público, independentemente de serem eles titulares de cargo público ou emprego público. Porém, não abrangia os empregados de entes governamentais de direito privado. Isso não vale mais!!! Por isso risquei as expressões acima! Com o advento da EC nº 19, de 04.06.1998, o referido dispositivo foi alterado e passou a abranger somente os servidores titulares de cargo público, ou seja, dessa data em diante, os empregados públicos, mesmo que admitidos por meio de concurso, não têm mais direito à estabilidade. Portanto, Somente os servidores titulares de cargos de provimento efetivo nomeados em virtude de concurso 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita público podem adquirir estabilidade. O exercício de cargos em comissão não gera direito a estabilidade. Além disso, a partir da EC nº 19/1998, a estabilidade passou a ser conferida somente após três anos de efetivo exercício e não mais dois anos apenas. E como ficou a situação de quem tinha dois anos completos na data da promulgação da EC 19/98 ou os que tinham emprego público e não cargo, professor? O art. 28 da EC nº 19/98 assegurou aos servidores, nesse caso, titulares de cargo e emprego públicos, em estágio probatório na data de sua edição, o direito de adquirir a estabilidade com somente dois anos de exercício, conforme garantia a redação original do art. 41 da CF. Ademais, a nova redação passou a exigir outros requisitos além da prévia aprovação em concurso público. A partir da EC nº 19/1998, passou a ser condição para a aquisição da estabilidade a aprovação do servidor em uma avaliação especial de desempenho feita por comissão instituída para esse fim (art. 42, §4º, CF). OBS: o STJ já teve oportunidade de decidir que é pressuposto dessa avaliação especial de desempenho o efetivo exercício do cargo, não se computando períodos de afastamento. Essa avaliação tem como objetivo exaltar a eficiência dos servidores públicos, devendo observar as regras previstas na lei de cada carreira. Importante lembrar também que, conforme orientação do STJ, a falta de norma regulamentadora não pode impedir o servidor de adquirir o seu direito. A partir do acréscimo desse §4º ao art. 41, CF, pela EC nº 19/98, podemos afirmar que não existe mais no 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Brasil a possibilidade de aquisição de estabilidade por mero decurso de prazo, como anteriormente era a regra. A partir da EC nº 19/98, passaram a ser requisitos concomitantes para aquisição de estabilidade: 1. concurso público; 2. cargo público de provimento efetivo; 3. três anos de efetivo exercício; 4. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica- se que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do vínculo funcional do servidor já estável, expressas no texto constitucional (art. 41, §1º e art. 169, §4º): 1. sentença judicial transitada em julgado; 2. processo administrativo, desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa; 3. insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação periódica, na forma de lei complementar, assegurados também o contraditório e a ampla defesa; 4. excesso de despesa com pessoal. A dispensa por excesso de despesa com pessoal pode ser feita indiscriminadamente? Não! Somente se as medidas de redução, em pelo menos 20%, das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e de exoneração dos servidores não estáveis não forem suficientes para 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita assegurar a adequação das despesas aos limites fixados na lei complementar poderá, então, o servidor estável perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. Nesse caso, conceder-se-á ao servidor exonerado uma indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço e torna-se obrigatória a extinção do cargo por ele ocupado, vedando-se a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 anos. Em todas as hipóteses de extinção do vínculo com a Administração, o ato deve ser cuidadosamente motivado e observado o devido processo legal, já que atinge diretamente a órbita do servidor, devendo ele ter direito a contraditório e ampla defesa. Caso contrário, a dispensa representará ato arbitrário, ilegal, devendo ser objeto de anulação. 2.2. Estágio probatório O estágio probatório (em algumas carreiras, denominado estágio confirmatório) e a estabilidade são institutos jurídicos distintos. A estabilidade é um direito constitucional para quem possui cargo público efetivo e será adquirida após três anos de efetivo exercício. A aprovação no estágio probatório é um dos requisitos para aquisição da estabilidade, não se confundindo os institutos. No estágio probatório são realizadas avaliações periódicas para avaliar se o servidor se adaptou ao serviço público ou não. Nessas 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícioscomentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita avaliações, serão analisadas sua aptidão e capacidade para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: 1) assiduidade; 2) disciplina; 3) capacidade de iniciativa; 4) produtividade; 5) responsabilidade. O Superior Tribunal de Justiça (MS 12.523) sedimentou o entendimento de que o período do estágio probatório deve ser o mesmo da estabilidade, ou seja, 3 (três) anos. Apesar de serem institutos diferentes, buscam o mesmo objeto, devendo, portanto, ter o mesmo tratamento. Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores expostos acima. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação. Entretanto, somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou experimental), caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado pelo STF (AI 623854). Para os servidores públicos que estão durante o período de prova, durante o estágio probatório, a dispensa deve ser motivada e observado sempre o devido processo administrativo, respeitados o contraditório e a ampla defesa, sob pena de nulidade do ato. CUIDADO!!! E se o servidor não aprovado no estágio probatório for estável??? Ele será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado. Se esse cargo encontrar-se provido, o servidor será aproveitado em outro. Conforme entendimento do STF, a simples circunstância do servidor público estar em estágio probatório não é justificativa para demissão com fundamento na sua participação em movimento grevista por período superior a 30 dias. A ausência de regulamentação do direito de greve não transforma os dias de paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas (RE 226966/RS, STF-Primeira Turma, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento: 11.11.2008, DJe: 157, 21.08.2009). Vale lembrar, ainda, que, com base na Súmula nº 22 do STF, o estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo. Por fim, uma informação MUITO IMPORTANTE: as licenças e os afastamentos que o servidor em estágio probatório pode gozar. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita É isso mesmo, o servidor em estágio probatório, como ele está em período de prova, ele não pode gozar de todos os direitos de um servidor público já aprovado no estágio probatório. Veja a lista das licenças que você terá direito assim que ingressar no concurso público: a) por motivo de doença em pessoa da família; b) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; c) para tratamento da própria saúde; d) para o serviço militar; e) atividade política; f) exercício de mandato eletivo; g) para estudo ou missão no exterior h) para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou coopere i) curso de formação decorrente de aprovação em concurso público para outro órgão da administração pública federal. Antes de ir para as questões, leia com atenção os seguintes dispositivos da Lei n. 8.112/90, relativos ao estágio probatório: Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19): AGORA SÃO 3 ANOS!!! I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V- responsabilidade. § 1o 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008 § 2o O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29. § 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 4o Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) § 5o O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 1. (FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Durante estágio probatório, determinado servidor que acabou de entrar no serviço público, praticou atos incompatíveis com a assiduidade e disciplina esperados. Em consequência, nos termos da legislação vigente, ele não deve ser confirmado no cargo e, dessa forma, será a) readaptado. b) demitido c) reconduzido. d) expulso. e) exonerado. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou experimental), caberá exoneração de ofício, desde que assegurado aointeressado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado pelo STF (AI 623854). *DEDULWR��/HWUD�³H´� 2. (FCC ± 2013 ± TRT 5ª Região (BA) ± Analista Judiciário ± Tecnologia da Informação) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo do Tribunal Regional do Trabalho da 5a Região - TRT/BA ficará sujeito ao estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objetos de análise para o desempenho do cargo. A avaliação de desempenho do servidor será submetida à homologação da autoridade competente a) quatro meses antes de findo o período do estágio probatório. b) dois meses antes de findo o período do estágio probatório. c) três meses antes de findo o período do estágio probatório. d) um mês antes de findo o período do estágio probatório. e) seis meses antes de findo o período do estágio probatório. Para responder esta questão, é preciso ter em mente o art. 20, §1º, da Lei nº 8.112/90��³4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que GLVSXVHU�D� OHL�RX�R� UHJXODPHQWR�GD� UHVSHFWLYD�FDUUHLUD�RX�FDUJR� �����´�� Assim, a resposta correta é 4 meses (letra A). Gabarito: A 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita 3. (FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário ± Taquigrafia) A estabilidade do servidor público a) não impede que sentença judicial transitada em julgado decrete a perda do cargo. b) confere ao servidor público o direito de permanecer no cargo até o falecimento. c) confere ao servidor público vitaliciedade. d) impede a instauração de processo administrativo disciplinar. e) impede o controle do poder judiciário e afasta a possibilidade de ajuizamento de ação para perda do cargo. Conforme R� DUW�� ���� GD� /HL� ���������� ³O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.´� *DEDULWR��/HWUD�³D´� 4. (FCC ± 2014 ± TJAP ± Técnico Judiciário ± Área Judiciária e Administrativa) Considerando o regime jurídico aplicável aos servidores públicos nos termos da Constituição Federal, a estabilidade é conferida a) aos agentes públicos titulares de cargo de provimento efetivo e aos empregados das empresas estatais, desde que as respectivas investiduras no serviço público tenham se dado por meio de concurso público. b) aos empregados públicos de autarquias e empresas públicas concursados, após três anos de efetivo exercício, não adquirindo estabilidade os empregados de sociedade de economia mista, mesmo que concursados. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita c) após três anos de efetivo exercício aos servidores públicos estatutários, aos empregados públicos e aos servidores comissionados. d) aos empregados públicos concursados, após três anos de efetivo exercício, hipótese em que passam a integrar a categoria dos servidores públicos estatutários. e) aos servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público, após três anos de efetivo exercício. Letra (A). Somente os servidores titulares de cargos públicos podem adquirir estabilidade, logo não se confere estabilidade para empregados públicos, que são regidos pela CLT. Logo, está INCORRETA. Letra (B). Quaisquer empregados públicos, sejam de autarquias ou empresas públicas ou sociedades de economia mista, não adquirem estabilidade. Logo, está ERRADA. Letra (C). Somente os servidores titulares de cargos públicos efetivos podem adquirir estabilidade, logo não se confere estabilidade a empregados públicos nem servidores comissionado. Logo, está INCORRETA. Letra (D). Somente os servidores titulares de cargos públicos podem adquirir estabilidade, logo não se confere estabilidade para empregados públicos, que são regidos pela CLT. Logo, está INCORRETA. Letra (E). Está de acordo cRP�R�DUW������³FDSXW´��GD�&)��/RJR�� está CORRETA. Gabarito: E 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita 5. (FCC ± 2014 ± MPE/PA ± Promotor de Justiça) Quincas Borba é servidor extranumerário de autarquia estadual, tendo ingressado nos quadros da autarquia em janeiro de 1983, sem submeter-se a concurso público. A referida autarquia, em 2013, promoveu concurso interno para os extranumerários, por meio do qual Quincas Borba foi nomeado para cargo efetivo. Diante disso, o referido servidor a) não é dotado de estabilidade, pois a estabilidade extraordinária não beneficia servidores de autarquia; tampouco é titular de cargo efetivo, visto que não ingressou pela via do concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo em questão. b) não é dotado de estabilidade e tampouco de efetividade, visto que não ingressou pela via do concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo efetivo em questão. c) é dotado de estabilidade e de efetividade, haja vista que a situação acima referida é objeto de proteção por disposição transitória constante do Texto Constitucional promulgado em 1988. d) é dotado de estabilidade na função em que ingressou na autarquia, por força de disposição transitória constitucional; porém, não pode ser considerado titular de cargo efetivo, pois é inválido o provimento de cargo dessa natureza por concurso interno. e) foi regularmente provido em cargo efetivo, porém, não faz jus à estabilidade, haja vista que apenas ingressou no referido cargo em 2013, não tendo ainda completado o estágio probatório. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Letra (A). O servidor em questão é sim dotado de estabilidade extraordinária, prevista no art. 19, ADCT, que é um favor concedido àquele servidor titular de cargo ou emprego admitido sem concurso público, em pessoa jurídica de direito público (ex: autarquia), há pelo menos cinco anos continuados antes da promulgação da Constituição (ou seja, até 05/10/1983, já que a CF foi promulgada em 05/10/1988). Logo, está INCORRETA. Letra (B). Está ERRADA, conforme justificativa dada no item anterior. Letra (C). O servidor em questão não é dotado de efetividade, já que esta refere-se à forma de provimento dependente de concurso público (e não interno), sendo atributo do cargo e não do servidor. Portanto, está INCORRETA. Letra (D). O servidor em questão é dotado de estabilidade extraordinária, prevista no art. 19, ADCT, que é um favor concedido àquele servidor titular de cargo ou emprego admitido sem concurso público, em pessoa jurídica de direito público (ex: autarquia), há pelomenos cinco anos continuados antes da promulgação da Constituição (ou seja, até 05/10/1983, já que a CF foi promulgada em 05/10/1988). Entretanto, não é dotado de efetividade, já que esta refere-se à forma de provimento dependente de concurso público (e não interno). Logo, está CERTA. Letra (E). Está ERRADA (veja o comentário do item anterior). Gabarito: D 2.3. Formas de provimento dos cargos públicos Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido o cargo público, com a designação de seu titular; é atribuir um cargo a 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita uma determinada pessoa. Os cargos públicos podem ser de provimento efetivo ou de provimento em comissão. E como será feito o provimento do cargo público?? Mediante ato da autoridade competente de cada Poder. São várias as formas de provimento, veremos todas as previstas na Lei n. 8.112/90 abaixo. Mas, saiba desde já que a forma originária de provimento é a nomeação. Assim, nunca perca de vista essa relação: PROVIMENTO ± NOMEAÇÃO! Depois que você é nomeado para um cargo público é que você vai ser investido nesse cargo e essa investidura se dá com a posse. INVESTIDURA ± POSSE! Não esqueça e não confunda!!! Com a nomeação tem-se o provimento e com a posse faz-se a investidura!!! A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (art. 7º da Lei n° 8.112/90). A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. Portanto, a posse nada mais é que a aceitação das atribuições do cargo pelo servidor e o momento em que se forma a relação jurídica com a Administração, o vínculo estatutário, que se denomina investidura. Contudo, muita atenção, só se pode falar em posse nos casos de provimento de cargo por nomeação (nas demais formas de provimento não há posse). Inclusive, segundo a jurisprudência do 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita STF, o servidor público nomeado para um cargo goza do direito subjetivo à posse, conforme dispõe a Súmula nº 16. A Lei n° 8.112/90 afirma que são requisitos básicos para a investidura em cargo público: x a nacionalidade brasileira; x o gozo dos direitos políticos; x a quitação com as obrigações militares e eleitorais; x o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; x a idade mínima de dezoito anos; x aptidão física e mental. O rol descrito acima não exaustivo, já que as atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos, desde que estabelecidos em lei. Com a leitura atenta desses requisitos básicos, você pode me fazer duas perguntas: E o exame psicotécnico, não é requisito, professor? E os estrangeiros, podem ser servidores públicos? A primeira pergunta tem sua resposta na Súmula nº 686 do STF, segundo a qual, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. Assim, se não houver previsão legal de que para entrar naquele cargo será necessário realizar o psicotécnico, o órgão não poderá incluir esse exame dentre as fases do concurso. Com relação ao estrangeiro, em regra, ele não pode ocupar cargos públicos. A lei só ressalva a situação do professor, técnico ou 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita cientista nas universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais. Ainda com relação ao provimento, não podemos nos esquecer da situação dos portadores de deficiências. Quanto a eles, o art. 37, VIII, da Constituição Federal, dispõe que a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para essas pessoas e definirá os critérios de sua admissão. A Lei nº 8.112/90 prevê esse percentual da seguinte forma, em seu art. 5º: Veja que a lei autoriza a reserva de até 20% das vagas aos portadores de necessidades especiais. Para a Súmula nº 377 do STF, o portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes. Aqui você já deve ir se preparando, meu amigo, não para o concurso, mas para saber o que você deverá fazer depois que for aprovado! Depois de sua nomeação, publicada no diário oficial, você terá 30 dias para tomar posse. Descumprido esse prazo, a sua nomeação será tornada sem efeito. Se você quiser, você poderá passar uma § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita procuração específica para alguém fazer isso por você (mas você não vai perder esse gostinho, não é?) No ato da posse, você deverá apresentar: a) declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio; e O objetivo dessa declaração é acompanhar sua evolução patrimonial que, em caso de desproporcionalidade, pode caracterizar improbidade administrativa. b) declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. Isso para evitar acumulações ilegais. Além disso, antes de tomar posse você deverá se submeter a uma inspeção médica oficial. Você só vai ser empossado se for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. Depois da nomeação e da sua posse, você vai entrar em exercício. No exercício, você vai, efetivamente, meter a mão na massa! O prazo para você entrar em exercício será de 15 dias, contados da data da posse. E se você descumprir esse prazo? Meu amigo, aí você fará a maior ca.... de sua vida! Pois o servidor que não cumpre o prazo para entrar em exercício é exonerado do cargo (ou tornada sem efeito a designação para a função de confiança). No caso daquele que foi designado para função de confiança, o exercício não é em 15 dias, mas no mesmo dia da publicação do ato de designação, sob pena de o ato ficar sem efeito. Estando o servidor 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita impedido em razão de licença ou afastamento, a entrada em exercício deve ocorrer no primeiro dia após o término do impedimento, que não pode exceder 30 dias. No caso de servidor que tenha exercício em outro municípioem razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório, terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. Temos a seguinte sequência para o provimento em cargo efetivo: Prazos para o exercício, depois de tomar posse: Regra geral 15 dias Função de confiança Mesmo dia da designação Exercício em outro município De 10 a 30 dias Não vá para a prova sem ler com ATENÇÃO MÁXIMA os seguintes dispositivos da Lei n. 8.112/90: Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, Concurso ± nomeação ± 30 dias para posse ± posse ± 15 dias para exercício ± exercício. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. § 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica. § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. § 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1odeste artigo. Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo. Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. § 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. § 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual. Aprofundando no estudo do provimento, devemos estudar ainda que ele pode ser originário ou derivado. 1. Provimento ORIGINÁRIO (também denominado autônomo): preenchimento de classe inicial de cargo não 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a administração. Para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. A única forma de provimento originário é a nomeação. 2. Provimento DERIVADO: preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Nesse caso, não há concurso público ou nomeação. As formas de provimento derivado são: promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução (cada uma delas será abordada abaixo). Conforme leciona Fernanda Marinela, esse provimento pode ser: a) Vertical: atribuição de um novo cargo a um servidor, dentro da mesma carreira, mas que representa uma progressão funcional, uma ascensão em sua vida profissional. Atualmente, a única forma de provimento derivado vertical é a promoção, já que a ascensão (também chamada de transposição ou acesso) foi revogada, pois permitia o provimento do servidor público para um cargo de uma carreira diferente da sua, sem prévia aprovação em concurso público. b) Horizontal: ocorre a mudança de cargo que não caracteriza progressão, crescimento profissional. Atualmente, a única forma de provimento derivado horizontal é a readaptação, já que a transferência (passagem do servidor estável de cargo efetivo para outro de igual denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do mesmo Poder) foi revogada. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita c) Por reingresso: garante o retorno do servidor por meio de reintegração, recondução, reversão e aproveitamento. O provimento ainda pode ser classificado, quanto à sua durabilidade, em efetivo, vitalício e em comissão. 1. Provimento EFETIVO: faz-se em cargo público, mediante nomeação por concurso público, assegurando ao servidor, após 3 anos de exercício, o direito de permanência no cargo (estabilidade), do qual só pode ser destituído por sentença judicial, por processo administrativo em que seja assegurada ampla defesa ou por procedimento de avaliação periódica de desempenho, também assegurado o direito de ampla defesa. 2. Provimento VITALÍCIO: faz-se em cargo público, mediante nomeação, assegurando ao funcionário o direito à permanência no cargo, do qual só pode ser destituído por sentença judicial transitada em julgado. OBS: somente é possível com relação a cargos que a Constituição Federal define como de provimento vitalício, uma vez que a vitaliciedade constitui exceção à regra geral da estabilidade. Na CF/88, são vitalícios os cargos dos membros da Magistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público. 3. Provimento EM COMISSÃO: faz-se mediante nomeação para cargo público, independentemente de concurso e em caráter transitório. Somente é possível com relação aos cargos que a lei declara de provimento em comissão. Nesse ponto, importante a análise da Súmula nº 685 do STF: STF Súmula nº 685 É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria eexercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Diante da redação dessa súmula, duas outras formas de provimento derivado anteriormente previstas, a ascensão e a transferência, foram extintas. Veja, nesse sentido, a atual redação do art. 8º da Lei n° 8.112/90: Art. 8o São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução. Hoje fala-se também na inconstitucionalidade da transposição (alteração de denominação do cargo para equiparar a outro cargo de categoria superior), por essa mesma razão. Nos termos da jurisprudência do STF, é possível ao servidor estável aprovado para outro cargo, dentro do período de estágio probatório, optar pelo retorno ao antigo cargo, se assim desejar. Veja alguns tipos de provimento. Analisaremos cada um deles: x Nomeação: É a forma exclusiva de provimento originário. Podendo ser em caráter de comissão, tornando dispensável o concurso público. Ou pode ser por precedido de concurso, onde terá caráter efetivo. Com relação ao concurso, você deve se lembrar de que ele terá validade de até 2 anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, e não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita No que tange ao momento em que será praticada, a nomeação é um ato discricionário, porque cabe ao Administrador escolher o melhor momento, desde que respeitados o prazo de validade do concurso e a ordem de classificação dos candidatos. x Promoção: Refere-se ao progresso do servidor, ingressando numa posição mais elevada que a anteriormente ocupada, dentro da mesma carreira. Para ter esse direito, o servidor deverá preencher requisitos previstos em lei para cada carreira, podendo ter como base critérios de antiguidade ou merecimento. Como podemos ver, pressupõe a existência de cargos escalonados em carreira. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. ATENÇÃO!!! Alguns estatutos de servidores fazem distinção entre promoção e progressão. Em regra, ocorre promoção quando o servidor muda de um cargo para outro, com conseqüente mudança de classe. Por outro lado, na progressão, ele mantém-se no mesmo cargo, tendo uma mudança somente de padrão, com conseqüente acréscimo nos vencimentos. A EC nº 19/98 introduziu uma nova exigência como requisito para a promoção (art. 39, §2º, da CF): a participação em cursos de formação e aperfeiçoamento em escolas de governo. Porém, em razão das dificuldades da 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Administração Pública, prevalece a orientação para que essa regra só passe a ser aplicada depois que as escolas estiverem à disposição dos servidores, seja pela sua criação ou por meio da celebração de convênios com instituições especializadas. x Readaptação: Ocorre na situação em que o servidor ocupa cargo distinto do anterior, por ter adquirido alguma debilidade, necessitando de um novo cargo que se adeque a sua limitação. Ou seja, é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Cuidado!!! Se a limitação gerar uma incapacidade para o serviço público, o servidor deverá ser aposentado e não readaptado. É instituto que se destina apenas aos servidores efetivos, não se estendendo aos ocupantes de função comissionada, sem vínculo com a Administração Pública Federal (AgRg no REsp 749852/DF, STJ-Sexta Turma, Rel. Min. Paulo Gallotti, julgamento: 09.02.2006, DJ 27.03.2006). Vale lembrar da Súmula nº 566 do STF: ³(QTXDQWR� SHQdente, o pedido de readaptação fundado em 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita desvio funcional não gera direitos para o servidor, UHODWLYDPHQWH�DR�FDUJR�SOHLWHDGR´� Para decorar, grave essa imagem: fonte: www.trabalhosescolares.net Agora, leia a lei: Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. § 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. § 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) x Reintegração: Quando o servidor estável é demitido e é comprovado que a sua demissão não foi válida (seja por decisão judicial ou administrativa), retornando a sua atividade, com ressarcimento de todas as vantagens que possuía anteriormente. Caso o cargo que ocupava o reintegrado tenha sofrido alguma transformação, o seu retorno deve ocorrer para o cargo resultante da transformação. Na hipótese de o cargo ter sido extinto quando do retorno, o servidor ficará em disponibilidade. Se o cargo já estiver provido, o seu eventual 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade (perceba que o privilégio é para aquele que está sendo reintegrado!). Perceba que se trata de situação em que o servidor havia sido demitido, ou seja, aplicou-se a penalidade de demissão após instauração de processo administrativo disciplinar, e não exonerado. Daí, posteriormente, a demissão foi declarada inválida. ³Consoante entendimento do STJ, a anulação do ato de demissão do servidor, com a respectiva reintegração, tem como conseqüência lógica a recomposição integral dos direitos do servidor demitido, em respeito ao princípio da restitutio in integrum. A declaraçãode nulidade do ato de demissão deve operar efeitos ex tunc, ou seja, deve restabelecer exatamente o status quo ante, de modo a preservar todos os direitos do indivíduo atingido pela LOHJDOLGDGH´� �$J5J�QR�$J��������6&��67--Sexta Turma, Rel.ª Min.ª Jane Silva, julgamento 26.08.09, DJe: 15.09.2008). O marco inicial para contagem dos efeitos patrimoniais é a data de publicação do ato impugnado (MS 13193/DF, STJ-Terceira Seção, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgamento: 25.03.2009, DJe: 07.04.2009). Compete à Justiça Federal processar e julgar o pedido de reintegração em cargo público federal, ainda que o servidor tenha sido dispensado antes da instituição do regime jurídico único (Súmula nº 173 do STJ). Para se lembrar do que é a reintegração, grave essa imagem: 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Fonte: maxresdefault.jpg Agora, leia a lei: Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31. § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. x Aproveitamento: Quando o servidor estável retorna a sua atividade e recebe os seus vencimentos conforme o seu cargo anterior que por algum motivo foi considerado extinto, ou de atribuição inapropriada. Garante ao servidor estável a possibilidade de retornar à atividade quando em disponibilidade e surgir uma vaga. Importante lembrar que disponibilidade é o ato pelo qual o Poder Público transfere para a inatividade remunerada, com pagamento de vencimentos integrais do cargo (Súmula nº 358 do STF), servidor estável cujo cargo venha a ser extinto, declarada a sua desnecessidade ou, ainda, ocupado em decorrência de reintegração, sem que o desalojado pudesse ser reconduzido. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Saiba que o aproveitamento é obrigatório, o que garante que o servidor não ficará indefinidamente em disponibilidade. Entretanto, à falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento, que fica subordinado ao critério de conveniência da administração. Além disso, o aproveitamento deve ocorrer em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, que é de 15 dias, salvo doença comprovada por junta médica oficial. Aqui uma imagem interessante: Fonte: indicae.blogspot.com ACOORRDDAA SERVIDOR! VOCÊ ESTAVA EM DISPONIBILIDADE, AGORA FOI APROVEITADO!! VAI TRABALHAR!!!! Agora, leia a lei: Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial. x Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria (os motivos que justificavam a aposentadoria podem nunca ter existido e por erro ter sido concedido o benefício ou podem ter desaparecido por simples superação do servidor). É também o retorno à atividade do servidor estável, aposentado voluntariamente, que tenha requerido a reversão e desde que haja cargo vago, a aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação e seja de interesse da administração. O servidor que retornar com esse fundamento perceberá, em substituição aos proventos de aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens pessoais. OBS: o servidor que for revertido a pedido somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer 5 anos no cargo. Nesses casos, o servidor deve retornar para o mesmo cargo (cargo de origem) ou para cargo resultante de eventual transformação. Se o cargo estiver ocupado, o servidor poderá exercer suas funções como excedente até que surja uma vaga. OBS: Atenção!!! Essa regra não se aplica à reversão a pedido porque a existência de cargo vago é uma condicionante para seu deferimento. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria. Cuidado!!! Essa forma de reingresso não pode ser aplicada quando o servidor já tiver completado 70 anos, em razão da aposentadoria compulsória. Veja a imagem: fonte: marcioantoniassi.wordpress.com Agora, leia a lei: Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou II - no interesse da administração, desde que: a) tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago. § 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. § 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria. § 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. § 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens denatureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. § 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita no cargo. § 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade. x Recondução: A lei define de forma bem clara: Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. O servidor reconduzido em razão da reintegração do anterior ocupante do cargo não tem direito à indenização. Estando o dito cargo de origem ocupado, o servidor poderá ocupar um outro cargo equivalente que existir vago ou, em último caso, ficar em disponibilidade. 1) É reconhecida a possibilidade de recondução ao cargo de origem nas hipótese em que o servidor estável não tem mais interesse no novo cargo ocupado. Assim, desistindo do novo cargo durante o estágio probatório, poderá pedir a recondução e retornar ao cargo de origem. Esse pedido deve ser apresentado antes da conclusão do estágio probatório do novo carho, porque enquanto ele não for confirmado, não estará extinta a situação anterior (MS 24543/DF, STF-Tribunal Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento: 21.08.2003, DJ: 12.09.2003 e MS 8339/DF, 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita STJ-Terceira Seção, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, julgamento: 11.09.2002, DJ: 16.12.2002). 2) Os institutos da vacância e da recondução têm por finalidade garantir ao servidor público federal sua permanência na esfera do serviço público, sem, com isso, tolher o inalienável direito de buscar sua evolução profissional. Por isso, sob pena de afronta ao princípio da isonomia, deve a regra dos arts. 29, I, e 33, VIII, da Lei nº 8.112/90 ser estendida às hipóteses em que o servidor público pleiteia a declaração de vacância para ocupar emprego público federal, garantindo-lhe, por conseguinte, se necessário, sua recondução ao cargo de origem (Resp 817061/RJ, STJ-Quinta Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgamento: 29.05.2008, DJ: 04.08.2008). 6. (FUNCAB -2013 -Órgão: IF-RR - Assistente de Administração) A posse é o ato pelo qual se dá a investidura de uma pessoa em certo cargo público e possui como característica: a) o prazo de 15 dias para tomá-la, contados da publicação do ato de provimento. b) a não dependência de prévia inspeção médica oficial c) a dispensa de apresentação de declaração de bens. d) a exoneração do servidor que, nomeado, não tomá-la no prazo previsto. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita e) a possibilidade de ser feita por procuração específica. Leia com atenção!!!!!! Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. § 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. § 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica. § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. § 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. § 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1odeste artigo. *DEDULWR��/HWUD�³H´� 7. (FUNCAB -2013 - IF-RR-Auxiliar de Administração) Qual é o prazo para posse do servidor público, contado da publicação do ato de provimento, nos termos do artigo 13 da Lei nº 8.112/1990? a) 5 (cinco) dias. b) 10 (dez) dias. c) 15 (quinze) dias. d) 20 (vinte) dias. e) 30 (trinta) dias. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Acabamos de ver, de acordo com o art. 13 - § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. Gabarito: Letra E. 8. (FCC ± 2013 ± MPE/SE ± Analista ± Direito) Quanto aos cargos declarados em lei de provimento em comissão, é correto afirmar que a) a nomeação para ocupá-los, dispensa a prévia aprovação em concurso público e a exoneração de seu titular fica a exclusivo critério da autoridade nomeante. b) a nomeação, para ocupá-los, não dispensa a aprovação prévia em concurso público, mas a exoneração é livre, despida de qualquer formalidade especial. c) são considerados de livre nomeação e exoneração, o que não dispensa a prévia aprovação em concurso público. d) o exercício se dá em razão de relação de confiança entre a autoridade nomeante e o seu titular, mas a exoneração não é livre, sendo necessário, para tanto, processo administrativo de defesa. e) são instituídos em caráter transitório, mas seu desempenho é permanente, e, por essa razão é que são considerados de livre nomeação e exoneração. Letra (A). A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37, inciso II, da CF). Logo, está CORRETA. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Letra (B). A nomeação de cargo de provimento em comissão não depende de prévio concurso público. Portanto, está INCORRETA. Letra (C). Está ERRADA, conforme comentado no item acima. Letra (D). O cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração. Logo, está ERRADA. Letra (E). O cargo em comissão possui caráterpermanente e não transitório. Portanto, está INCORRETA. Gabarito: A 9. (FCC ± 2013 ± TRT 15ª Região ± Analista Judiciário ± Contabilidade) O Sr. José teve a grata notícia de sua aprovação em concurso público. Conhecedor de seus deveres, sabe que sua investidura ocorrerá com a posse. Nos termos da Lei, é regra atinente à posse a) sua ocorrência no prazo de 30 dias contados do resultado do concurso. b) em se tratando de servidor em licença para desempenho de mandato classista, o prazo para sua ocorrência será contado do término do impedimento. c) a obrigatoriedade nos casos de nomeação e de provimento. d) independe de prévia inspeção médica legal, condição exigida para a entrada em exercício. e) o previsto no termo de posse pode ser alterado de ofício nos termos previstos em lei. Letra (A). O prazo de 30 dias para a posse é contado a partir da publicação do ato de provimento (art. 13, §1º, da Lei nº 8.112/90). Logo, está INCORRETA. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Letra (B). Essa licença não está prevista no art. 13, §2º, da Lei nº 8.112/90, não se aplicando a ela a regra da contagem do término do impedimento. Portanto, está ERRADA. Letra (C). A posse só será obrigatória no caso de nomeação e não de qualquer provimento. Logo, está INCORRETA. Letra (D). A posse em cargo público dependerá de prévia LQVSHomR�PpGLFD�RILFLDO��DUW������³FDSXW´��GD�/HL�Q������������3RUWDQWR�� está ERRADA. Letra (E). A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. (arW������³FDSXW´��GD� Lei nº 8.112/90). Logo, está CORRETA. Gabarito: E 10. (FCC ± 2012 ± TRF 2ª Região ± Analista Judiciário ± Taquigrafia) Nos termos da Lei nº 8.112/1990, a posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que a) jamais poderão ser alterados. b) em regra, poderão ser alterados unilateralmente, apenas pela Administração Pública. c) não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. d) poderão ser alterados apenas de forma bilateral. e) em regra, poderão ser alterados unilateralmente, apenas pelo administrado. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita Letra (A). Só não poderão ser alterados unilateralmente; ainda assim, existe exceção referente aos atos de ofício previstos em lei. Portanto, está INCORRETA. Letra (B). A regra é a não alteração unilateral por qualquer das partes. Logo, está ERRADA. /HWUD� �&��� (VWi� GH� DFRUGR� FRP� R� DUW�� ���� ³FDSXW´�� GD� /HL� Q� 8.112/90. Logo, está CORRETO. Letra (D). Poderão ser alterados de forma unilateral também, desde que decorrentes dos atos de ofício previstos em lei. Letra (E). A regra é a não alteração unilateral por qualquer das partes. Logo, está ERRADA. Gabarito: C 11. (FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário) É INCORRETO afirmar que são formas de provimento de cargo público, dentre outras, a a) reintegração e a recondução. b) readaptação e a nomeação. c) promoção e o aproveitamento. d) transferência e a ascensão. e) nomeação e a promoção. Diante da análise da Súmula nº 685 do STF: Diante da redação dessa súmula, duas outras formas de provimento derivado anteriormente previstas, a ascensão e a transferência, foram extintas. *DEDULWR��/HWUD�³'´�� STF Súmula nº 685 É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita 12. (FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário) João Carlos, aposentado por invalidez, foi submetido à junta médica oficial, que declarou insubsistentes os motivos da aposentadoria, razão pela qual foi determinado o seu retorno à atividade, que deverá ser feito a) através da reintegração em qualquer cargo de atribuições correlatas àquelas do cargo que ocupava anteriormente, ficando o servidor em disponibilidade remunerada se não houver cargo vago com tais características. b) por recondução para o mesmo cargo anteriormente ocupado. Na hipótese deste estar provido, o servidor será colocado em disponibilidade remunerada até que ocorra a vaga em outro cargo. c) mediante reversão e ocorrer no mesmo cargo ou naquele resultante da sua transformação. Na hipótese de estar provido esse cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. d) por intermédio do aproveitamento para cargo de atribuições, complexidade e remuneração idênticas ao do cargo ocupado por ocasião da aposentadoria. e) com a aplicação da transposição para o cargo ocupado quando da aposentadoria, ou para outro com as mesmas características, ou ainda colocado em disponibilidade remunerada, até que ocorra cargo vago. Na situação apresentada, trata-se de um provimento, porém, provimento DERIVADO, que é uma forma de preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Nesse caso, não há concurso público ou nomeação. João Carlos será provido através da reversão. Esse instituto é assim regulado na Lei 8.112: 00004111087 Direito administrativo p/ ANS- Técnico em regulação. Teoria e exercícios comentados. Prof. Daniel Mesquita ʹ Aula 06 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 139 Instagram: @danielmqt Facebook: Daniel Mesquita *DEDULWR��/HWUD�³F´� 13. (FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário) São formas de provimento de cargo público, de acordo com a Lei Federal no 8.112/90: a) Nomeação e indicação. b) Ascensão e reversão. c) Transferência e readaptação. d) Reintegração e readaptação. e) Recondução e ascensão. As formas de provimento derivado são: promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução. /HWUD�³G´�FRUUHWD�� 14. (FCC/2011/TRT4ªReg-RS/Técnico Judiciário) Francisco foi nomeado em caráter efetivo para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa, enquanto Lúcia, servidor pública federal, foi promovida para outro cargo de hierarquia superior. Nesses casos, a nomeação e a promoção são, respectivamente, de natureza a) originária e derivada. b) derivada e vertical. c) decorrente e horizontal. d) derivada e originária. Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
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