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Semiologia e Histologia Musculoesquelético

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27/02/2016 
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Radiologia 
Musculoesquelética 
Liga Acadêmica de Radiologia e 
Diagnóstico por Imagem 
Reunião 20/10/2014 
Bibliografia 
• Bibliografia Básica: 
• BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de 
Radiologia: Diagnóstico por Imagem. Rio de 
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2012. 
• Bibliografia Complementar: 
• JUHL, John; CRUMMY, Andrew B.; KUHLMAN, 
Janet E. Paul & Juhl interpretação radiológica. In: 
Paul & Juhl interpretação radiológica; Paul & 
Juhl's essentials of radiologic imaging. Guanabara 
Koogan, 2000. 
• DAVID, Sutton et al. Textbook of radiology and 
imaging. Elsevier, 2003. 
 
 
SEMIOLOGIA 
MUSCULOESQUELÉTICA 
CELMO, PORTO. CELENO. Semiologia Médica.RJ: Guanabara Koogan. 
SWARTZ, Mark H. Textbook of physical diagnosis: history and 
examination. Elsevier Health Sciences, 2014. 
APARELHO MUSCULOESQUELÉTICO 
• OSSOS 
• ARTICULAÇÕES 
• CARTILAGENS 
• LIGAMENTOS 
• MÚSCULOS 
MUSCULOESQUELÉTICO 
Queixa Principal 
• Queixas articulares 
• Queixas musculares 
• Queixas ósseas 
• Traumatismo 
• Dor nas costas 
 
Sintomas Específicos 
• Dor 
• Fraqueza 
• Deformidade 
• Limitação de Movimento 
• Rigidez 
• Estalo Articular 
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QUEIXAS ÓSSEAS 
• Dificuldades na postura, dor com movimento, 
crepitação, deformidade 
• Fratura, traumatismo recente, stress pós-
menopausa 
• Fatores calmantes 
• Resposta aos tratamentos 
 
 
QUEIXAS MUSCULARES 
• Limitação de movimentos, paralisia, fadiga, 
trmores, espasmo,dor,atrofia 
• Fatores agravantes 
• Fatores calmantes 
• Resposta a tratamentos 
 
QUEIXAS ARTICULARES 
• Rigidez, limitação de movimentos,tamanho, 
contorno,rubor,temperatura, tipo de dor 
• Associação com hora do dia, tipo de mov. 
traumatismo, metereologia 
• Aguda, crônica,súbita,permanente,esporádica 
• Fatores calmantes 
• Resposta a tratamentos 
 
TRAUMATISMO 
• Sensação no momento do traumatismo 
• Tipo de traumatismo 
• Dor e suas características 
• Edema 
 
DOR NAS COSTAS 
• Súbita ou gradual 
• Características da dor e sua irradiação 
• Evento associado 
• Fatores calmantes 
• Resposta a tratamentos 
 
MUSCULOESQUELÉTICO 
História Pregressa 
• Traumatismo 
• Cirurgia 
• Doença crônica 
• Deformidades 
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MUSCULOESQUELÉTICO 
História Familiar 
• Deformidades 
• Escoliose 
• Artrite 
• Doenças genéticas 
 
MUSCULOESQUELÉTICO 
História Social 
• Profissão 
• Exercício 
• Atividades diárias 
• Peso 
• Altura 
• Nutrição 
• Tabagismo 
• Álcool 
MUSCULOESQUELÉTICO 
Fatores de Risco 
• Lesões desportivas 
• Osteoporose 
• Osteoartrite 
 
SEMIOLOGIA RADIOLÓGICA 
GRAINGER, Ronald G. et al. Grainger and Allison's Diagnostic radiology: 
A textbook of medical imaging. London: Churchill Livingstone. 
Terminologia da Descrição de Lesões 
Ósseas 
• Diminuição generalizada da densidade óssea 
(osteopenia); 
• Lesão lítica ou osteolítica(lucente); 
• Aumento generalizado da lesão óssea 
(esclerose); 
– Lesões focais: lítica de contornos bem definidos 
com halo de esclerose; lítica de contornos bem 
definidos sem halo de esclerose; lítica de 
contornos mal definidos 
• Alterações na forma ou modelagem dos ossos. 
Terminologia da Descrição de Lesões 
Ósseas 
• Reação periosteal: processos patológicos tornam 
o periósteo radiograficamente visível 
• Espessamento cortical: resultado de reação 
periosteal, mas indica processos lentos ou em 
cura (calo ósseo) 
 
 
• Obs.: Na descrição de lesões focais deve-se 
observar se a lesão causa ou não reação 
periosteal. Se positivo, houve ruptura da cortical 
e extensão (na maioria das vezes) para os tecidos 
moles adjacentes) 
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Generalised bony osteopaenia: assessment of bone 
density is difficult on plain radiographs, hence the use of 
the term osteopaenia, rather than osteoporosis, when 
reviewing X-rays. Quantitative measurement performed 
with DEXA scanning. 
Sinais de Lesões Articulares 
• Estreitamento do espaço articular: destruição 
da cartilagem articular; 
• Edema de tecidos moles periarticulares: 
derrame intra-articular ou espessamento da 
sinóvia; 
• Osteoporose justa-articular. 
Terminologia da Descrição de Lesões 
Articulares 
• Erosão óssea (lesão lítica): destruição da 
cortical periarticular; 
• Osteófitos: formação hipertrófica no osso 
periarticular; 
• Esclerose subcondral: aumento de densidade 
da cortical sob a superfície articular; 
HISTOLOGIA DO TECIDO ÓSSEO 
GRAINGER, Ronald G. et al. Grainger and Allison's Diagnostic radiology: A textbook of 
medical imaging. London: Churchill Livingstone. 
KIERSZENBAUM, Abraham L. Histology and cell biology: an introduction to pathology. 
Elsevier Brasil, 2007. 
EROSCHENKO, Victor P.; DI FIORE, Mariano SH. DiFiore's atlas of histology with 
functional correlations. Lippincott Williams & Wilkins, 2012. 
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Tecido ósseo 
• Composto por cristais de hidroxipatita em 
meio a uma matriz orgânica consistindo de 
fibras de tripla hélice de colágeno I. 
• Podem ser compactos (cortical): camada mais 
externa dos ossos; ou trabeculares 
(esponjosos) : camada interna, medular. 
• Altamente vascularizado; 
• Resistência definida por seu arranjo 
arquitetônico; 
• Remodelação por stress mecânico. 
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Osteoblastos 
• Secretam colágeno I e mucopolisacarídeos 
para formar a matriz (osteóide) que irá 
mineralizar-se; 
• Também sintetizam colagenase, PGE2, 
proteínas relacionadas à ossos, como 
osteocalcinina e osteonectina. 
Osteócitos 
• Inicialmente presentes na superfície óssea, 
mas acabam por serem encarceirados na 
matriz interna; 
• Ocupam as chamadas lacunas e comunicam-
se por meio de extensões citoplasmáticas 
dentro de canalículos; 
Osteoclastos 
• Sincícios fagocitários; 
• Ficam na superfície óssea, promovendo 
reabsorção ativa e formando lacunas de 
Howship; 
• Quando ativos possuem borda em escova. 
• Secretam hidrolases ácidas e proteases 
neutras, degradando matriz e causando 
consequente desmineralização. 
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Formação óssea e reabsorção 
• Precursores ósseos ativam os osteoclastos, 
que irão erodir uma porção óssea. 
• Depois de um certo período de tempo, a 
reabsorção irá parar e osteoblastos serão 
recrutados para preencher o espaço erodido. 
Formação óssea e reabsorção 
• Reabsorção óssea por osteoclastos é um 
processo de estágio único com degradação 
simultânea de colágeno e mineirais. 
• Formação óssea possui dois estágios: 
osteoblastos formam a osteoide que depois é 
mineralizada. 
• Pré-requisitos para uma mineralização normal 
são a Vitamina D, níveis normais de fósforo e 
fosfatase alcalina, ingestão adequada de cálcio 
e ph normal. 
Bone cells and basal metabolic 
unit (BMU). Bone turnover 
continues throughout life so that 
old bone is replaced by stronger 
new bone; osteoclasts erode a pit 
of bone (top) and subsequently 
osteoblasts are recruited and fill 
the eroded pit with osteoid, which 
becomes mineralised. Normally 
this process is in balance and takes 
about 3–4 months to complete. If 
the process becomes uncoupled 
and erosion is excessive or the pit 
is incompletely filled with bone, 
there will be a net loss of bone 
over time (osteoporosis). Increase 
in both resorption and formation 
results in a high turnover state, 
e.g. Paget’s disease. 
Tipos de formação óssea 
• Endocondral (mais comum): o osso é formado em um 
modelo cartilagíneo temporário. 
– Cartilagem cresce (zona de proliferação), os condrócitos 
amadurecem (zona de maturação) e começam à 
hipertrofiar-se (zona de hipertrofia). 
– A matriz começa acalcificar, e os condrócitos morrem 
(zona de degeneração de cartilagem). 
– Os fragmentos calcificam-se e a matriz deixada funciona 
como estrutura de base para o material ósseo. 
• C élulas osteoprogenitoras e vasos sanguíneos do 
periósteo invadem a àrea, proliferam e diferenciam-se 
em osteoblastos, que iniciam a deposição de matriz 
(zona osteogênica). 
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Tipos de formação óssea 
• Intramembranosa (mais rara): ossos formam-
se diretamente a partir de tecido conjuntivo 
fibroso (manguito periosteal) sem intermédio 
de estágio cartilaginoso. 
• Ocorre em algumas localizações específicas, 
como ossos planos do crânio (ossos parietais), 
mandíbula, maxila e clavículas. 
Referências 
• BRANT, W. E.; HELMS, C. A. Fundamentos de Radiologia: Diagnóstico por 
Imagem. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2012. 
• CELMO, PORTO. CELENO. Semiologia Médica.RJ: Guanabara Koogan. 
• DAVID, Sutton et al. Textbook of radiology and imaging. Elsevier, 2003. 
• EROSCHENKO, Victor P.; DI FIORE, Mariano SH. DiFiore's atlas of histology 
with functional correlations. Lippincott Williams & Wilkins, 2012. 
• GRAINGER, Ronald G. et al. Grainger and Allison's Diagnostic radiology: A 
textbook of medical imaging. London: Churchill Livingstone. 
• KIERSZENBAUM, Abraham L. Histology and cell biology: an introduction to 
pathology. Elsevier Brasil, 2007. 
• JUHL, John; CRUMMY, Andrew B.; KUHLMAN, Janet E. Paul & Juhl 
interpretação radiológica. In: Paul & Juhl interpretação radiológica; Paul & 
Juhl's essentials of radiologic imaging. Guanabara Koogan, 2000. 
• SWARTZ, Mark H. Textbook of physical diagnosis: history and 
examination. Elsevier Health Sciences, 2014.

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