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Atlas - Leucócitos Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG) Tatiane Neves Pooli Neutrófilos Os neutrófilos apresentam pequenos grânulos, discretamente corados, que podem variar desde incolores até ligeiramente corados. Nos bovinos, os grânulos neutrofílicos muitas vezes coram-se levemente de róseo, conferindo um aspecto rosa-alaranjado ao citoplasma. Neutrófilo maduro ou segmentado (S), neutrófilo bastonete (B) tem núcleo em forma de ferradura e o metamielócito (M) tem núcleo em forma de feijão. (THRALL et al., 2015) Neutrófilos com alterações Neutrófilos com alterações tóxicas (setas). Citoplasma intensamente basofílico. Corpúsculo de Dohle indicado pela seta menor. Neutrófilo tóxico com vacuolização citoplasmática fina (inferior à direita). Neutrófilo normal (superior à esquerda). Neutrófilos com hipersegmentação (setas). (THRALL et al., 2015) Degeneração de neutrófilo. O painel à esquerda mostra a degeneração do neutrófilo (seta), considerado artefato de envelhecimento da amostra. O painel à direita mostra neutrófilos em vários estágios de degeneração, resultado do ambiente insalubre, em parte, habitado por várias bactérias (setas menores). Neutrófilo com tumefação e perda do detalhe da cromatina (ponta de seta). Neutrófilos com alterações (THRALL et al., 2015) Sangue de felino. Neutrófilo maduro com núcleo segmentado. Neutrófilos Sangue de cão. Dois neutrófilos maduros com núcleo segmentado. (WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de bovino. Neutrófilo maduro com núcleo segmentado. Neutrófilos Sangue de equino. Neutrófilo maduro com núcleo segmentado. (WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de suíno. Neutrófilos Sangue de ovino. Neutrófilo maduro com núcleo segmentado (à direita) e linfócito (à esquerda). (WEISS E WARDROP, 2015) Eosinófilos Os eosinófilos são maiores do que os neutrófilos (ponta de seta). Os eosinófilos de caninos possuem grânulos que parecem se dissolver durante o processo de coloração, deixando um espaço claro que se assemelha a um vacúolo citoplasmático. Eosinófilos de felinos são mostrados na faixa do meio (F) e os seus grânulos apresentam formato de barril ou de pequeno bastonete. A densidade da granulação pode variar, conforme apresentado. Eosinófilos de equinos (E) têm grânulos grandes e brilhantes que podem ocultar o núcleo, enquanto eosinófilos de bovinos (B) têm grânulos menores e brilhantes com citoplasma densamente preenchido (THRALL et al., 2015) Sangue de equino. Sangue de cão. Eosinófilos (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Eosinófilos Sangue de gato. Eosinófilo íntegro (superior) e rompido (inferior). Sangue de gato. (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Eosinófilos Sangue de gato. Eosinófilo íntegro (superior) e rompido (inferior). Sangue de gato. (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Sangue de ovino. Eosinófilos Sangue de bovino. (WEISS E WARDROP, 2015) Eosinófilos Sangue de suíno. Eosinófilo (à esquerda) e neutrófilo (à direita). (WEISS E WARDROP, 2015) Basófilos Variações da morfologia dos basófilos entre espécies. Neutrófilo no centro para efeito de comparação. Basófilos são maiores em diâmetro do que neutrófilos. Basófilos de caninos (C) são pobremente granulados. Basófilos de felinos (F) têm citoplasma preenchido com grandes grânulos acinzentados ligeiramente corados. Basófilos de grandes animais (LA) têm numerosos grânulos enegrecidos, os quais muitas vezes se sobrepõem ao núcleo, ocultando-o (THRALL et al., 2015) Sangue de cão. Basófilo (superior) e eosinófilo (inferior). Sangue de gato. Neutrófilo segmentado (inferior à esquerda) e basófilo (superior à direita). Basófilos (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Sangue de bovino. Sangue de equino. Basófilos (WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de suíno. Neutrófilo (superior à esquerda), basófilo (inferior à esquerda) e linfócito grande (à direita) Sangue de ovino. Basófilos (WEISS E WARDROP, 2015) Monócitos Há grande variação na morfologia do monócito sanguíneo. Monócitos são maiores do que neutrófilos (seta). Podem ter vacúolos citoplasmáticos e o citoplasma é azul-acinzentado mais escuro, quando comparado com o dos neutrófilos. (THRALL et al., 2015) Monócitos Comparação entre neutrófilos (setas menores) e monócitos (setas maiores) em pequeno aumento. Um linfócito (ponta de seta) é menor do que o neutrófilo adjacente (THRALL et al., 2015) Sangue de cão. Monócito (seta vermelha) com núcleo em formato de S. Neutrófilos indicados pelas setas verdes. Monócitos Sangue de cão. (THRALL et al., 2015; WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de equino. Monócito (seta vermelha) e linfócito (seta verde) com grânulos. Sangue de gato. Monócito com inúmeros vacúolos citoplasmáticos Monócitos (WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de ovino. Sangue de bovino. Monócitos (WEISS E WARDROP, 2015) Sangue de suíno. Monócitos (WEISS E WARDROP, 2015) Linfócitos Os linfócitos apresentam núcleo arredondado e oval e pouco citoplasma, o qual é claro. Pequenos linfócitos em repouso (ponta de seta). O diâmetro é menor do que aquele dos neutrófilos adjacentes e o citoplasma é escasso. Um linfócito anormal (seta) no sangue sugere distúrbio linfoproliferativo. Há aumento de tamanho e maior volume citoplasmático. (THRALL et al., 2015) Linfócitos Sangue de cão. Célula pequena, com núcleo redondo em posição central. Sangue de cão. Linfócito reativo com aumento de volume e citoplasma intensamente basofílico. (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Linfócitos Sangue de equinos. Linfócito grande. Sangue de felino. Linfócito com pequenos grânulos indicados pela seta. (WEISS E WARDROP, 2015; REAGAN et al., 2010) Linfócitos Sangue de bovino. Linfócito pequeno. Sangue de ovino. Linfócito com grânulos grandes. (WEISS E WARDROP, 2015) Linfócitos Sangue de suíno. (WEISS E WARDROP, 2015) Linfócitos Leucoaglutinação envolvendo linfócitos. Esses aglomerados resultam em contagem de leucócitos falsamente baixa, quando presentes no líquido diluente de contagem. (THRALL et al., 2015) Referências REAGAN W. J. et al. Hematología Veterinaria – Atlas de Especies Domésticas Comunes. 2ª ed. São Paulo: Thieme Revinter, 2010. THRALL, M. A. et al. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2015. WEISS, D. J. e WARDROP, J. Schalm´s Veterinary Hematology. 6 ed. Singapore: Wiley-Blackwell, 2010. image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png