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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Engenharia de Produção Trabalho da Disciplina - AVA 1 para Engenharia de Métodos Rio de Janeiro- RJ 2024 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Engenharia de Produção Aluno: Nilton Leal Cardoso Matrícula: 1220304327 Disciplina: Engenharia de Métodos Tutor: Fabricio Menegueli de Souza Trabalho da Disciplina - AVA 1 Rio de Janeiro- RJ 2024 Novos conceitos nos processos produtivos O trabalho consiste na apresentação dos novos conceitos relacionados aos processos produtivos que visam a adequação dos postos de trabalho de modo que o operário possa trabalhar com mais saúde e produtividade. Esses conceitos possibilitam que os arranjos físicos, ou leiautes, dos chamados “chãos de fábrica” proporcionem essa adequação. Explique resumidamente cada um dos conceitos apresentados a seguir: 1. Just in time. 2. Engenharia simultânea. 3. Tecnologia de grupo. 4. Consórcio modular. 5. Células de produção. 6. Sistemas flexíveis de manufatura. 7. Manufatura integrada por computador. Procedimentos para elaboração do TD : Explicações para um bom desempenho na solução das questões propostas. 1. Leia os conteúdos das Unidades 1 e 2 procurando entender os conceitos desenvolvidos em cada tópico sem se preocupar em decorá-los, mas sim em entendê-los. Sugiro fazer um resumo de cada unidade, evidenciando suas dúvidas para posteriormente esclarecê-las com seu tutor. 2. Durante a leitura de cada tópico referente às Unidades 1 e 2, sugiro pesquisar na referência bibliográfica principal o referido assunto, pois lhe fornecerá outra visão e uma forma diferente de apresentar o mesmo conceito. 3. Responda aos questionamentos propostos utilizando-se deste e-book e de pesquisas na internet e na nossa Biblioteca Virtual, sempre atento no que diz respeito às duas unidades e observando os ícones de aprendizagem e das midiatecas, já que eles apresentam os assuntos de forma contextualizada, o que ajudará bastante. Desejo sucesso na solução de seu trabalho. Com certeza você o terá seguindo este pequeno roteiro. Resposta: Abaixo teremos os conceitos dos processos produtivos mencionados: 1. Just in time: Esse sistema, também conhecido como JIT, foi desenvolvido na Toyota Motor Company, no Japão, no qual visa, no combate ao desperdício. Dessa forma, estoques, transporte interno, paradas intermediárias e retrabalhos são formas de perdas e, por consequência, devem ser eliminadas ou reduzidas ao máximo. Atualmente, o JIT é mais uma filosofia gerencial que procura não somente eliminar os desperdícios, mas também colocar o componente certo no lugar e na hora certos. O JIT leva a estoques bem menores, custos mais baixos e melhor qualidade do que os sistemas convencionais. (SERQUIS, 2020) Além de eliminar desperdícios, a filosofia JIT procura utilizar a capacidade plena dos colaboradores, pois a eles é delegada autoridade para produzir itens de qualidade para atender, em tempo, o próximo passo do processo produtivo. Neste sistema, em que a qualidade é essencial, o colaborador tem autoridade de parar um processo produtivo caso identifique algo que não esteja dentro do previsto, e, também, estar preparado para corrigir a falha. (LAUGENI, 2015). 2. Engenharia simultânea. No desenvolvimento de novos produtos, uma técnica cada vez mais presente é a engenharia simultânea, também conhecido como engenharia concorrente, cujo termo significa aquilo que ocorre ao mesmo tempo. A utilização da engenharia simultânea traz uma série de vantagens, como redução do período gasto para o lançamento do produto, pois várias atividades são desenvolvidas simultaneamente, a qualidade é melhorada uma vez que todos os envolvidos (clientes, fornecedores, funcionários, pessoal de manutenção e empresários do ramo) diretamente e indiretamente contribuíram para o projeto. As chances de sucesso no mercado são maiores, pois os possíveis clientes foram previamente consultados. (LAUGENI, 2015). 3. Tecnologia de grupo. Tecnologia de grupo é um conjunto de técnicas manufatureiras que nos permite explorar as similaridades básicas de peças e de processos industriais a partir de sua classificação e codificação estruturada, podendo ser classificadas por tamanho, forma, roteiros de fabricação ou volume. A essência desse conjunto de técnicas é o sistema de codificação, isto é, cada parte recebe um código estruturado que descreve as características físicas da peça. (JACOBS, 2009) De acordo com LAUGENI, 2015 a evolução dos microcomputadores e seus softwares de gestão de bancos de dados, que permitem listar os materiais sob os mais variados critérios, a tarefa de codificação pode ser simplificada. O sistema de codificação é vantajoso para o produtivo, porque torna mais fácil a determinação do roteiro de fabricação, pois os passos ficam claros em função do seu código. Com a padronização, o número de partes também é reduzido, e quando novas são projetadas, o código de peças já existente pode ser acessado no banco de dados para identificar peças similares já em produção. 4. Consórcio modular. De acordo com SERQUIS, 2020 a fabricante automotiva alemã volkswagen possui uma das mais modernas fábricas de caminhões e ônibus, sendo a primeira do mundo a utilizar o conceito de consórcio modular. Neste conceito cada parceiro deve prover recursos materiais, peças e subconjuntos necessários à montagem e os recursos humanos que atendam às necessidades e aos objetivos de qualidade estabelecidos pela montadora. No conceito de consórcio modular, o fornecedor localiza-se dentro da planta da montadora e é responsável por todas as etapas de montagem de seus itens no veículo. Ele é visto como parceiro da montadora, pois colabora na redução de custos e investimentos, já que as instalações de montagem são de sua responsabilidade. A montadora fica responsável pela engenharia, controle da qualidade, comercialização e logística do produto final. (LAUGENI, 2015). 5. Células de produção. O processo produtivo de células de produção procura o agrupamento de processos, seja pelo sistema de classificação ou pela matriz de processos, visando às melhorias nos processos produtivos, são pequenas unidades de manufatura ou serviços com mecanismos de transporte e estoques intermediários entre elas. Geralmente são dispostas em “U”, com o objetivo de haver maior produção e exigem que o funcionário seja polivalente, podendo realizar diversos tipos de atividade no mesmo espaço físico. Tudo que é necessário para a execução de suas tarefas encontra-se localizado de forma próxima, facilitando seus acessos a equipamentos, máquinas e ferramentas, além de proporcionar maior controle das atividades que estão desempenhando. (SERQUIS, 2020) Uma célula de produção é uma área dedicada em que são fabricados os produtos semelhantes quanto aos seus requisitos. Essas células são projetadas para executar um conjunto específico de processos e são dedicadas a um grupo restrito de produtos, cada qual configurada para produzir um único produto ou um grupo de produtos semelhantes de modo eficiente. (JACOBS, 2009) 6. Sistemas flexíveis de manufatura. Sistema flexível de manufatura é um agrupamento de estações de trabalho semi-independentes controladas por computador, interligadas por um sistema automatizado de transporte ou manuseio. A integração destas, pelo sistema automatizado de transporte, também controlado por computador define um FMS (Flexible Manufacturing System). (JACOBS, 2009) O papel do computador é essencial, pois este controla 100% da produção, desde o sistema de transporte até a programação da produção. Um pré-requisito para o sucesso é o treinamento exaustivo dos operadores do sistema, que devem ser pessoas altamente habilitadas. O domínio de nova tecnologias e automação trará vantagens competitivas para quem a adotar, pois é cada vez maior o nível de exigência dos consumidores quanto à qualidade, preços e flexibilidade dos produtos. (LAUGENI, 2015). 7. Manufatura integrada por computador. O sistema de manufatura integrada por computador permite que máquinas(normalmente operatrizes) executem suas operações seguindo instruções de um computador. Por dispositivos servomecânicos, ele determina a velocidade de avanço e de rotação, efetua medidas dimensionais, seleciona ferramental, controla a velocidade de alimentação das peças a serem trabalhadas, a profundidade de corte, as forças e momentos a serem aplicados. (JACOBS, 2009) Máquinas com tais características são ditas de controle numérico, nas quais as instruções ou programas são armazenados, podendo ser programados de acordo com a necessidade do momento. É cada vez maior o número de equipamentos que utilizam esta tecnologia, como o corte de chapas de aço inoxidável para a fabricação de cozinhas industriais. Os desenhos com o desenvolvimento das peças são feitos em uma estação CAD e transmitidos, por um software específico, para a máquina automática que realiza o corte com a utilização de raios laser. Uma das vantagens dos sistemas é que melhoram a capacidade dos processos, diminuindo a variabilidade e os refugos, com isso melhorando a qualidade do produto final. (LAUGENI, 2015). REFERÊNCIAS JACOBS, F R.; CHASE, Richard B. Administração da Produção e Operações. Porto Alegre: Grupo A, 2009. E-book. ISBN 9788577805181. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788577805181/. Acesso em: 07 set. 2024. LAUGENI, Fernando P.; Petrônio Garcia. Administração da produção. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2015. E-book. Disponível em: