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AULA 1 CONTEXTUALIZANDO 1. Comunicação como base das relações humanas · Desde o início da humanidade, a fala foi usada para transmitir conhecimento, contar histórias e preservar a cultura. · A comunicação oral ajudou a criar laços sociais, compartilhar experiências e definir a identidade dos indivíduos nas comunidades. 2. Comunicação visual na pré-história · Já na pré-história, existiam formas de comunicação além da fala: as pinturas rupestres. · Essas imagens nas cavernas mostram o poder da comunicação visual para transmitir mensagens, símbolos e emoções. · Elas também ajudam a entender a vida dos povos antigos. 3. A importância da escrita e do alfabeto · A criação da escrita e do alfabeto foi um marco na história da comunicação. · Isso permitiu registrar informações de forma precisa e duradoura. · Ao contrário das imagens nas cavernas, a escrita podia ser reproduzida e compreendida por mais pessoas, mesmo de grupos diferentes. 4. A escrita e a preservação do conhecimento · O alfabeto facilitou a difusão do conhecimento e a preservação da história. · A evolução da escrita foi essencial para formar sociedades, espalhar ideias e criar conhecimento. 5. Comunicação, linguagem e significado · A história da comunicação está ligada à linguagem e ao significado dos símbolos. · Formas diferentes de se comunicar (fala, imagens, escrita) permitem transmitir ideias, expressar emoções e compartilhar experiências. · A troca de informações depende da interpretação correta das palavras, imagens e gestos. 6. Comunicação e história como rede de interações · Estudar a relação entre comunicação e história ajuda a entender melhor como as pessoas se conectam e se relacionam com o mundo. · Essa relação forma uma rede complexa de interações humanas ao longo do tempo. TEMA 1 – COMUNICAÇÃO E HISTÓRIA: EXPLORANDO OS CAMINHOS CRUZADOS 1. A história da comunicação como escavação do tempo · A história da comunicação funciona como uma escavação: ajuda a entender as origens, mudanças e conexões da forma como as pessoas se comunicam ao longo do tempo. 2. A comunicação como forma de preservar a história · Desde os tempos antigos, a comunicação serve para registrar e preservar a história. · As narrativas orais, pinturas rupestres e inscrições em pedra são exemplos de como as sociedades registraram experiências, eventos e crenças para as próximas gerações. 3. A comunicação como campo de estudo · A comunicação também tem sua própria história. · Estudar a evolução da linguagem, da escrita e dos meios de comunicação mostra como essas mudanças ajudaram a formar as sociedades. 4. Meios de comunicação e memória coletiva · Meios como imprensa, rádio, cinema e televisão influenciaram a forma como a história é contada e lembrada. · Esses meios ajudaram a espalhar informações, criar narrativas históricas e formar a memória coletiva. · Mas isso sempre dependeu da ação das pessoas, que criam e usam esses meios. 5. O contexto histórico muda a comunicação · As mudanças sociais, políticas e tecnológicas afetam diretamente como as pessoas se comunicam. · Por isso, história e comunicação não podem ser separadas. 6. O que é história? · A palavra “história” pode significar tanto o passado em si quanto o registro do passado. · Mesmo sem registro, o passado existe — como diz Commager (1987): “Assim como alguém que nasce sem certidão ainda existe, o passado também existe sem registros.” 7. História como ciência e reflexão · Segundo Le Goff (2003, p.11), a história é a: “Ciência da mudança e da explicação das transformações”. · É o estudo dos registros e das consequências dos acontecimentos em determinado tempo e espaço. · Também envolve debates sobre seu papel como ciência, sua relação com a filosofia e a arte, e sobre o trabalho do historiador — como discutem Le Goff (2003) e Bloch (2001). 8. A importância de conhecer a história · Commager (1967, p.12) afirma que: “Um povo sem história é como um homem sem memória – condenado a repetir os mesmos erros e a perder os prazeres da lembrança”. 1. O que é comunicação? · A comunicação pode ser entendida como: · Troca de informações · Processo social de interação · O termo vem do latim communicare, que significa: · Tornar comum, compartilhar, trocar opiniões, associar, conferenciar. · Comunicar é trocar mensagens com intenção, envolvendo emissão e recepção de informações. · A comunicação busca criar significados compartilhados, usando signos e símbolos. · Para Santaella (2001), a comunicação é sempre uma atividade com objetivo. 2. Comunicação em várias áreas do conhecimento · A comunicação está presente em diferentes campos, como: · História, antropologia, sociologia, filosofia, psicologia e linguística. · Por isso, estudar sua história é importante para várias profissões, inclusive a publicidade. 3. Comunicação e história segundo Briggs e Burke · Briggs e Burke (2004) explicam que a relação entre comunicação e história é estudada a partir da circulação de ideias e informações ao longo do tempo. · Eles apontam duas formas de analisar a história da comunicação: 1. Uma que valoriza a ação das pessoas em relação aos meios. 2. Outra que vê as mudanças sociais como resultado direto dos meios de comunicação. · O texto dá preferência à primeira abordagem, que valoriza os usos que as pessoas fazem da mídia. 4. Por que estudar a história da comunicação? · Estudar a história da comunicação ajuda a: · Refletir sobre as mudanças nas informações e ideias. · Propor práticas adequadas ao tempo e contexto. · Analisar transformações, consequências, possibilidades e limites da comunicação. TEMA 2 – COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E SIGNIFICADO 1. Comunicação, linguagem e significado como um quebra-cabeça · A comunicação é o ato de montar o quebra-cabeça. · A linguagem são as peças usadas para formar a mensagem. · O significado é a imagem completa, quando tudo faz sentido. · Para comunicar bem, é preciso atenção aos detalhes e coerência na união das partes. 2. O papel da linguagem na comunicação · Comunicar é ser compreendido pelo outro. · Para isso, é necessário compartilhar uma linguagem comum. · A linguagem é o meio pelo qual o significado é construído. 3. Linguagem como sistema de signos · A linguagem inclui palavras, gestos, sons, expressões, imagens e sinais. · Segundo Rabaça e Barbosa (2001, p. 430): “Linguagem é um sistema de signos [...] que capacitam a comunicação entre os indivíduos.” · Mesmo que ocorram ruídos no processo, é essencial que a linguagem seja clara e compreensível. 4. Variedade e função da linguagem · A linguagem pode ser: · Falada, escrita, sinalizada, e varia por cultura e localidade. · Exemplo: a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é diferente de outras linguagens de sinais no mundo. · Até cores de semáforos são formas de linguagem compreendidas internacionalmente. 5. Texto, discurso e linguagem segundo Fiorin · Para Fiorin (2015): · Discurso é o que se pretende dizer. · Texto é o meio usado para transmitir a ideia. · Texto não se limita a palavras: pode ser um filme, desenho, música, gestos, etc. · Cada “texto” pode ser analisado por seus elementos visuais, sonoros e simbólicos. 6. Texto como objeto histórico e linguístico · Fiorin (2015) também afirma que o texto é um objeto linguístico e histórico, pois: · Os signos compartilhados (palavras, gestos etc.) existem dentro de um tempo e espaço específicos. · A linguagem muda com o tempo e está ligada à história. 7. Como o significado é construído · O significado surge da interpretação dos símbolos (palavras, gestos, imagens). · Ele varia conforme o contexto cultural e a experiência individual. 8. Significante e significado segundo Citelli · Citelli (2005, p. 26) afirma: “O signo é representativo, simbólico. Ou seja, coisas não se confundem com palavras.” · Exemplo: uma tesoura pode ser representada por: · A palavra “tesoura” · Um desenho ou emoji ✂ · Mas esses símbolos não são a tesoura, apenas a representam. O entendimento depende do aprendizado e do contexto. 9. O signo na semiótica · Na semiótica, o signo tem dois elementos: · Significante: o que podeentretenimento, manutenção remota. Benefícios da IoT no Cotidiano · Aumenta a praticidade e conveniência, como controlar a casa pelo celular. · Permite monitoramento de dados para melhorar serviços e processos. · Influencia o consumo com soluções personalizadas e mais integradas. Transformações no Estilo de Vida · A IoT está presente em assistentes virtuais e dispositivos de entretenimento, criando experiências mais imersivas. · Está mudando a forma de consumir produtos e serviços, tornando tudo mais conectado. Desafios: Privacidade e Dependência · Muitos dispositivos estão sempre ouvindo ou registrando ações. · Surgem preocupações com a perda de privacidade e excesso de dependência da tecnologia. · A coleta de dados deve ser feita com ética, transparência e respeito à privacidade. Segurança e Responsabilidade · É essencial garantir segurança cibernética para proteger dados pessoais. · Deve-se buscar um equilíbrio entre o uso da IoT e a preservação da autonomia e da privacidade, inclusive na comunicação. TEMA 4 – REALIDADE VIRTUAL (RV) E REALIDADE AUMENTADA (RA) Introdução às Tecnologias Imersivas · O clipe da música Take on Me (a-ha, 2010) é um bom exemplo para explicar Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA). · Ambas permitem experiências imersivas, colocando as pessoas dentro de mundos simulados ou sobrepondo elementos virtuais ao mundo real. · São usadas em entretenimento, educação, saúde, entre outras áreas, criando novas experiências sensoriais. O Que É Realidade Virtual (RV) · A RV cria um ambiente completamente virtual acessado por óculos ou capacetes especiais. · Segundo Sherman e Craig (2003), seus quatro elementos principais são: 1. Mundo virtual 2. Imersão 3. Feedback sensorial 4. Interatividade · Pode envolver visão, audição e até tato (com luvas ou controles especiais). · Primeiros exemplos: . Ivan Sutherland (1968) criou The Sword of Damocles, visor 3D ligado a um computador. . Morton Heilig criou o Sensorama, um “cinema sensorial” que lembra os cinemas 4DX atuais. · Hoje, é usada em simulações, treinamentos, jogos e educação, com dispositivos mais acessíveis. O Que É Realidade Aumentada (RA) · A RA mistura o mundo real com elementos digitais (imagens, vídeos, gráficos), sobrepostos à visão do ambiente físico. · Diferente da RV, não substitui o mundo real, apenas adiciona informações virtuais. · Termo usado pela primeira vez por Tom Caudell (1990). · Exemplo marcante: Virtual Fixtures (1992) de Louis Rosenberg, com projeções para ajudar trabalhadores. · Outros marcos: · CyberCode (1996), “avô” do QR Code. · Softwares educacionais como Flartoolkit. · Google Glass (2014) e o jogo Pokémon Go (2016), que foi um fenômeno mundial. · A RA também está presente em Microsoft HoloLens, aplicativos móveis e sistemas de navegação. Impactos na Comunicação · Permitem experiências colaborativas e mais imersivas, como videoconferências com sensação de presença. · Ajudam na acessibilidade, com experiências adaptadas para pessoas com deficiências visuais ou motoras. · Facilitam interação com conteúdos culturais, como museus e exposições com RA e RV. · São usadas em setores como turismo, arquitetura, design, marketing e publicidade. · Exemplo: o app Coral Visualizer, que permite visualizar cores em ambientes reais. Desafios e Limitações · Envolvem questões de privacidade, segurança, autenticidade e acessibilidade. · Alto custo dos dispositivos: · RV: óculos e computadores potentes são caros. · RA: exige smartphones modernos ou óculos especiais. · É necessário avaliar o uso dessas tecnologias de acordo com o público-alvo, especialmente na comunicação. TEMA 5 – IA E SUAS APLICAÇÕES NA COMUNICAÇÃO Comparação Inicial: IA como um GPS · A Inteligência Artificial (IA) funciona como um GPS: ajuda a tomar decisões com base em dados, mas também pode errar. · Assim como o GPS precisa de atualização, a IA precisa de calibração e supervisão para evitar falhas. Origens e Definição da IA · A IA é uma área multidisciplinar que envolve algoritmos para aprender, tomar decisões e interagir com o ambiente. · O termo “Inteligência Artificial” foi criado por John McCarthy, em 1956. · Suas origens vêm de áreas como lógica, matemática, filosofia, psicologia e computação. · Objetivo: criar máquinas que imitam habilidades humanas como resolver problemas, entender linguagem e decidir. Evolução das Técnicas · Com o tempo, surgiram várias abordagens: · Lógica simbólica · Redes neurais artificiais · Algoritmos genéticos · Aprendizado de máquina · Processamento de linguagem natural · Hoje, a IA está presente em: · Reconhecimento de voz · Visão computacional · Veículos autônomos · Assistentes virtuais · Serviços de streaming, saúde, robótica e automação Exemplos Atuais de IA · Geradores de texto: ChatGPT · Imagens: Dall-E 2 · Voz: Murf.Ai · Vídeo: Wisecut · Apresentações: Gamma · Reuniões: Fireflies IA na Comunicação · A IA ajuda a segmentar o público-alvo, analisando dados de comportamento, interesses e perfil. · Spotify usa IA para criar playlists e anúncios personalizados. · IA melhora engajamento e conversão nas campanhas. Chatbots e Atendimento Virtual · Assistentes virtuais e chatbots com IA oferecem suporte automático, mas nem sempre são bem aceitos (“prefiro falar com humanos”). · Exemplo: Domino’s AnyWare, da Domino’s Pizza — permite pedir por mensagens, redes sociais e assistentes de voz. IA na Criação de Conteúdo e Personalização · IA gera conteúdo publicitário baseado no perfil de cada pessoa. · Netflix usa IA para: · Sugerir filmes e séries · Criar roteiros e ideias de conteúdo · IA monitora a opinião dos consumidores nas redes sociais e sites para ajustar campanhas. · Permite personalização em tempo real. Exemplo de Campanha: Coca-Cola · Campanha Áudios mágicos, da Coca-Cola: · Clientes do iFood gravavam mensagens de Natal para a assistente virtual Kora, no WhatsApp. · A IA tentava formar a silhueta da garrafa com as ondas sonoras. Cuidados e Ética no Uso da IA · A IA exige responsabilidade ética. É preciso cuidar de: · Privacidade · Segurança de dados · Transparência · Pode ser usada de forma manipuladora se não houver consciência e ética. · É essencial equilibrar a automação com a empatia humana, pois a IA não substitui a comunicação verdadeira e sensível. Futuro da IA na Comunicação · O uso da IA tende a crescer. · Profissionais de comunicação devem estar atualizados para usar seu potencial de forma eficaz, com foco em experiências relevantes e humanas. AULA 6 TEMA 1 – REFLEXÕES SOBRE ÉTICA, PRIVACIDADE E PARTICIPAÇÃO ATIVA A Ética como Bússola na Comunicação A ética orienta o(a) comunicador(a) da mesma forma que uma bússola orienta um navegante. Ela guia para a verdade, imparcialidade e transparência, ajudando a construir confiança com o público. Definição e Origem da Palavra "Ética" · A ética é um conjunto de princípios morais que guiam o comportamento. · A palavra vem do grego “ethos”, que significa “modo de ser” ou “caráter”. · Abbagnano (1998, p. 380) define ética como a “ciência da conduta”. · Envolve buscar uma forma “correta” de viver individual, profissional e socialmente. A Ética na Comunicação · Tem o objetivo de promover uma sociedade justa, o bem comum e o respeito ao outro. · Envolve empatia, integridade e responsabilidade ao se comunicar. · É essencial refletir sobre o impacto das palavras e ações. Ética Profissional · Relaciona-se ao comportamento dentro de uma profissão. · Alencastro (2016, p. 34) afirma que ética profissional envolve honestidade, competência, transparência e responsabilidade. · Na comunicação, exige atenção a normas como as do CONAR e do Código de Defesa do Consumidor. Expectativas em Relação aos Comunicadores(as) · Espera-se coerência e honestidade na forma como informam e influenciam o público. · Campanhas devem ser confiáveis, reais e éticas, evitando mensagens que estimulem violência ou discriminação. · A ética ajuda a garantir o sucesso profissional e a credibilidade da marca. Desafios Éticos na Era Digital · O avanço da tecnologia trouxe problemas relacionadosà privacidade. · A coleta e o uso de dados pessoais se tornaram questões éticas importantes. · Há preocupações com vigilância e uso indevido de informações. Criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) · Após escândalos de vazamentos de dados, o Brasil criou o Projeto de Lei nº 53/2018, que virou a LGPD. · A lei tem como objetivo proteger a privacidade e garantir o controle das pessoas sobre seus dados pessoais. · Define regras e diretrizes para o uso responsável de dados por empresas e organizações. Regras da LGPD para o Uso de Dados Pessoais · A LGPD exige que empresas obtenham o consentimento dos(as) titulares para coletar, usar, armazenar ou compartilhar dados pessoais. · Obriga também a adoção de medidas de segurança contra vazamentos e acessos não autorizados. Consequências de Vazamentos de Dados · Um ataque cibernético pode causar grandes prejuízos, como o roubo de dados de cartão de crédito. · A empresa responsável pode perder a confiança dos consumidores por não proteger adequadamente os dados. Direitos Garantidos pela LGPD · As pessoas têm direito de acessar, corrigir, excluir e portar seus dados pessoais. · Em caso de descumprimento da lei, as empresas podem sofrer sanções e multas. Participação Digital e Democracia · As plataformas digitais permitem que as pessoas participem ativamente da vida pública, opinem e debatam. · Essa participação é essencial para uma sociedade democrática. Desafios Éticos nas Redes · Existem obstáculos como as fake news e a polarização de opiniões. · É importante combater a desinformação para manter um ambiente informacional saudável. Papel dos(as) Comunicadores(as) · Comunicadores(as) têm o dever ético de fornecer informações confiáveis e de qualidade. · Eles(as) ajudam a promover a ética na comunicação e a formar uma sociedade mais justa e bem informada. TEMA 2 – ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DIGITAL Acessibilidade e Inclusão Digital: Portas para a Participação · São comparadas a chaves que abrem portas para que todos(as) possam participar plenamente do mundo digital. · Permitem que ninguém fique de fora das oportunidades oferecidas pela tecnologia e pela web. Conceito de Acessibilidade e Inclusão Digital · Acessibilidade digital: garantir que tecnologias de comunicação estejam disponíveis para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades. · Inclusão digital: eliminar as barreiras de acesso às tecnologias, promovendo igualdade. Importância na Vida Social, Educacional e Política · A comunicação digital é essencial para educação, trabalho, informação e interação social. · Garante igualdade de oportunidades, fortalece a cidadania e participação política, e evita a exclusão digital. Grupos Marginalizados e Desafios de Acesso · Pessoas com deficiência, idosos, populações de baixa renda e comunidades rurais enfrentam obstáculos no uso da tecnologia. · Exemplo: idosos com dificuldades em ler fontes pequenas ou entender a linguagem digital. Soluções e Tecnologias Acessíveis · Necessário criar tecnologias inclusivas, como: · Leitores de tela · Teclados adaptados · Legendas · Permitem que pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora acessem conteúdo digital. Marcos Históricos da Acessibilidade · A discussão sobre acessibilidade começou no século XX. · Destaque para a Língua Brasileira de Sinais – Libras, usada por pessoas surdas. · A partir da década de 1960, o avanço tecnológico trouxe novas pesquisas e inovações, apesar das dificuldades iniciais de acesso. Evolução das Práticas e Tecnologias · Ferramentas como conversores de texto para áudio ou braille e tecnologias assistivas (softwares de voz, rastreamento ocular). · Design centrado no usuário e testes com pessoas com deficiência melhoraram a usabilidade e acessibilidade. Organizações e Leis que Apoiam a Acessibilidade · World Wide Web Consortium – W3C e as Web Content Accessibility Guidelines – WCAG definem padrões de acessibilidade na web. · No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) é um marco legal na garantia dos direitos dessas pessoas. Direitos à Informação Acessível · A Lei Brasileira de Inclusão garante que pessoas com deficiência tenham acesso à informação de forma compreensível. · Isso inclui: · Textos em linguagem simples · Braille · Recursos de áudio · Legendas em vídeos, entre outros recursos conforme a necessidade individual. Importância da Tecnologia Assistiva · A lei reconhece a tecnologia assistiva como essencial para a comunicação. · O Estado deve promover o acesso a: · Softwares de leitura de tela · Ampliadores de tela · Teclados adaptados, entre outros. Reconhecimento da Libras · A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação. · O poder público deve garantir seu ensino, difusão e uso, inclusive com tradução e interpretação em Libras para acessibilidade. Acessibilidade nos Meios de Comunicação · Empresas de rádio, TV, cinema e teatro devem oferecer: · Legendas · Audiodescrição · Janela de Libras · Isso garante o acesso ao conteúdo por pessoas com deficiência. Diretrizes para Conteúdo Acessível · A acessibilidade envolve: · Boa estrutura do conteúdo · Cores adequadas · Alternativas para imagens e vídeos · Interfaces fáceis de navegar para pessoas com deficiências motoras Desafios Atuais · Apesar dos avanços, ainda há obstáculos: · Falta de conscientização sobre acessibilidade · Necessidade de capacitação de profissionais · Falta de design inclusivo desde o início do desenvolvimento Necessidade de Políticas Públicas e Inclusão Real · É essencial: · Melhorar a infraestrutura de internet em regiões remotas · Criar tecnologias mais acessíveis · Fortalecer as políticas públicas de inclusão digital · Garantir que a inclusão não reproduza desigualdades Papel dos(as) Comunicadores(as) · Comunicadores(as) têm papel fundamental na promoção da acessibilidade. · Sua atuação deve garantir que a comunicação alcance a todos(as) de forma justa e acessível. TEMA 3 – RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE Comunicação Responsável e Sustentável · Essencial para construir relacionamentos sólidos e uma sociedade saudável. · Baseada em princípios éticos, promove a inclusão, igualdade e respeito em cada mensagem transmitida. Responsabilidade Social · Compromisso das organizações em adotar práticas éticas. · Contribui para o desenvolvimento sustentável da sociedade. · Relaciona-se com a ética e o compromisso social das empresas. Sustentabilidade · Busca o equilíbrio entre necessidades presentes e futuras. · Considera as dimensões social, econômica e ambiental. · Garante um futuro para as gerações atuais e as futuras. Definição de Borger (2013) sobre Sustentabilidade · Sustentabilidade tem raízes na preocupação ambiental, que depois se expandiu para incluir aspectos sociais e econômicos. · Representa uma nova abordagem empresarial baseada no papel da empresa na sociedade. · A responsabilidade social da empresa envolve ética e ações que impactam positivamente a sociedade, incluindo a filantropia empresarial. A figura a seguir mostra a evolução dos conceitos apresentados pela pesquisadora: Figura 1 - Evolução dos conceitos de responsabilidade social empresarial e sustentabilidade Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Mundo Interconectado · Ações individuais e organizacionais têm impacto global. · Responsabilidade social e sustentabilidade são essenciais para enfrentar pobreza, desigualdade e mudanças climáticas. Consciência e Pressão dos Consumidores · Consumidores têm refletido mais sobre seu papel no cuidado do planeta. · Empresas são cobradas por questões ambientais e passam a incorporar práticas socioambientais para agregar valor à marca (Borger, 2013). Papel da Comunicação · Comunicação conscientiza, engaja e mobiliza ações coletivas e individuais. · Importância da transparência, prestação de contas e ética na publicidade. · Exemplos positivos mostram o impacto das práticas responsáveis na sociedade. Ações Empresariais · Empresas criam departamentos para responsabilidade social e sustentabilidade. · Parceriascom ONGs, iniciativas como Metas do Milênio e Pacto Global são comuns. · Certificações ISO e relatórios anuais de sustentabilidade ajudam a formalizar compromissos. Alinhamento entre Discurso e Prática · Não basta o discurso, é preciso coerência nas ações. · Exemplo negativo: empresa que polui rios, mas afirma investir em preservação ambiental. · Empresas que adotam comunicação e atitudes sustentáveis conquistam confiança e melhoram sua imagem. Produção e Consumo Sustentável · Modelos de negócio adotam estratégias de longo prazo (Borger, 2013). · Índices como o Desempenho Social da Empresa (DSE) avaliam a contribuição social, ética, direitos humanos, transparência e engajamento. · Esses índices influenciam o valor da marca. Influência da Mídia e Tecnologia · Mídia cobre questões ambientais e promove a sustentabilidade, influenciando a opinião pública e políticas. · Mídias sociais e tecnologias ampliam o alcance das mensagens e o engajamento do público. Educação e Formação Profissional · Inclusão da responsabilidade social e sustentabilidade nos currículos acadêmicos é fundamental. · Formação de profissionais de comunicação com visão ética e ampla é essencial para promover mudanças sociais. TEMA 4 – DIREITOS CIVIS NA COMUNICAÇÃO Direitos Civis na Comunicação: Um Ambiente Justo e Respeitoso · Direitos civis garantem igualdade, dignidade e respeito para todas as pessoas. · Fundamentos consolidados em documentos internacionais, como a Carta da ONU, Declaração Universal dos Direitos Humanos e Pactos Internacionais. · Esses documentos formam a Carta Internacional dos Direitos Humanos, protegendo direitos independentemente de raça, gênero, religião ou origem. Evolução e Contexto Global · Discussões ampliadas para geopolítica e diplomacia, com foco no “direito de comunicar-se”. · Surgimento da Nova Ordem Mundial da Informação e da Comunicação (NOMIC), que trata da comunicação em contexto global. Direitos Civis e Ética na Comunicação · Conhecer esses direitos é essencial para atuar com ética na profissão. · Promovem liberdade de expressão, inclusão, diversidade, prevenção da discriminação, acesso igualitário à informação e participação cidadã. Liberdade de Expressão: Direitos e Limites · Direito de expressar opiniões e informações sem censura ou interferência governamental. · Liberdade termina onde começa a violação dos direitos de outros (ex.: discurso de ódio, incitação à violência, racismo). · Histórico de desafios, como censura em períodos de repressão política e dilemas da era digital. · Importância do equilíbrio entre liberdade e respeito aos direitos humanos. Inclusão e Diversidade na Comunicação · Papel fundamental na promoção da igualdade e combate à discriminação. · Importância da representatividade e visibilidade de grupos marginalizados. · Profissionais da comunicação podem criar conteúdos inclusivos e promover conscientização sobre direitos civis. Acesso Igualitário à Informação · Direito que possibilita participação social plena. · Desafios como desigualdades socioeconômicas e barreiras tecnológicas. · Educação midiática e alfabetização informacional são ferramentas importantes para fortalecer esse direito. Atuação Ética e Responsável na Comunicação · Compreender direitos sobre liberdade de expressão, privacidade e não discriminação. · Criar campanhas e estratégias que promovam inclusão, respeito à diversidade e justiça social. · Profissionais preparados para atuar de forma ética contribuem para uma sociedade mais justa e democrática. TEMA 5 – O FUTURO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Evolução e Dinamismo dos Meios de Comunicação · Meios de comunicação crescem e mudam constantemente, impulsionados por novas ideias e tecnologias. · Entender essas transformações é fundamental para se adaptar a desafios e aproveitar oportunidades. Consumo Personalizado e Fragmentação da Audiência · Streaming e conteúdo on demand dominam o consumo de mídia atualmente. · Algoritmos e aprendizado de máquina personalizam recomendações, como na Netflix e redes sociais. · Isso cria “bolhas de informação” e uma fragmentação da audiência, com públicos mais segmentados. · Meios de comunicação precisam criar estratégias adaptadas a públicos diversos. Novas Tecnologias e Experiências Imersivas · Realidade virtual (VR) e aumentada (AR) permitem experiências interativas, como jornais com conteúdos em AR. · Essas tecnologias prometem transformar o modo como o público interage com a mídia. Convergência Midiática · Integração de múltiplas plataformas e formatos (TV, rádio, internet, dispositivos móveis) em um ecossistema unificado. · Isso impacta produção, distribuição e consumo de conteúdo, mudando a relação do público com os meios. O Papel das Mídias Sociais · Plataformas sociais são fundamentais na disseminação de notícias e informações. · Continuarão evoluindo para aumentar interação, compartilhamento e monetização. · O público passa a ter papel ativo na criação e compartilhamento de conteúdo, promovendo engajamento e cocriação. Ética e Responsabilidade na Comunicação · Avanços tecnológicos trazem desafios éticos, como o equilíbrio entre liberdade de expressão, privacidade e proteção dos direitos individuais. · Combate à desinformação e notícias falsas é prioridade, com ênfase na verificação dos fatos. · Credibilidade da informação é crucial no ambiente digital. Novos Modelos de Negócio · Monetização via assinaturas digitais, publicidade online, financiamento coletivo, entre outros. · Empresas devem se adaptar a essas mudanças para garantir sustentabilidade. Reflexões para o Futuro da Comunicação · A história da comunicação oferece base para construir cenários futuros mais inclusivos, transparentes e responsáveis. · Profissionais da área precisam estar preparados para atuar com ética e inovação diante das mudanças. image6.jpeg image7.jpeg image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpegser percebido (a imagem ou palavra). · Significado: o que aquilo representa (a ideia). · O mesmo signo pode ter sentidos diferentes, dependendo da situação (tesoura como ferramenta, símbolo de corte, separação etc.). 10. Conclusão: tudo está conectado · Comunicação, linguagem e significado são interligados. · Eles são essenciais para: · A interação entre as pessoas · O desenvolvimento da sociedade · A construção do conhecimento · Tudo isso acontece dentro da história e da prática comunicativa. TEMA 3 – PRIMÓRDIOS DA COMUNICAÇÃO: A HISTÓRIA DA ORALIDADE E SUAS TRADIÇÕES 1. A origem da linguagem e da fala · Assim como aprendemos a falar na infância, nossos antepassados também passaram por esse processo de descoberta. · A fala provavelmente surgiu no Paleolítico, com o aparecimento do Homo sapiens. · Esse desenvolvimento foi gradual, conforme os seres humanos adquiriram capacidades cognitivas e anatômicas adequadas. 2. Primeiras formas de comunicação · Os primeiros sistemas eram rudimentares: · Usavam gestos, sons simples e vocalizações. · A linguagem era onomatopeica, imitando sons da natureza e dos animais. · Segundo Dalla Costa (2020), os sons foram sendo padronizados e ganharam significados mais precisos com o tempo. 3. A fala como marco na evolução · A comunicação pela fala foi um marco na história humana. · Permitiu maior cooperação, transmissão de conhecimento, organização social e cultura, importantes na vida nômade da época. 4. Tradições orais nas culturas antigas · Diversas culturas criaram narrativas orais, mitos, lendas, poesias e canções. · Essas tradições eram transmitidas oralmente de geração em geração. · Anciãos e anciãs eram os principais guardiões da memória coletiva e cultural. 5. Funções sociais da oralidade · As tradições orais: · Fortaleciam a identidade cultural. · Unificavam comunidades. · Transmitiam ensinamentos éticos e morais. · A oralidade permitia interação direta, expressão de emoções, debate de ideias e formação de vínculos sociais. 6. Limitações da comunicação oral · A oralidade tinha limitações: · Dependia da memória, sujeita a esquecimentos e distorções (como no ditado “quem conta um conto aumenta um ponto”). · Tinha limite geográfico, pois exigia presença física. 7. Complementação com a escrita · Com a invenção da escrita, a comunicação oral foi complementada, não substituída. · A escrita permitiu: · Preservação mais precisa das informações. · Transmissão sem limites geográficos. 8. Importância atual da oralidade · Apesar dos avanços na comunicação, a oralidade ainda é essencial: · Presente em comunidades indígenas. · Relevante onde a escrita não é dominante. · É parte do patrimônio cultural e da diversidade humana. TEMA 4 – INDÍCIOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA PRÉ-HISTÓRIA: PINTURAS RUPESTRES 1. Pinturas rupestres como forma de comunicação · As pinturas rupestres são como “fotografias” de conversas antigas entre os humanos e o mundo. · Eram formas de expressar ideias, emoções, histórias e crenças. · Funcionavam como janelas para o passado, usando pigmentos naturais e traços marcantes. 2. Importância das representações visuais · Esses registros revelam a comunicação visual na pré-história. · Mostram como os humanos transmitiam informações e conhecimentos entre grupos. · São algumas das primeiras manifestações visuais da humanidade. 3. Universalidade e antiguidade das pinturas · As pinturas surgiram em diferentes períodos pré-históricos, cerca de 40.000 anos atrás. · Foram encontradas em várias partes do mundo, mostrando a universalidade dessa forma de expressão. 4. Técnicas e materiais utilizados · Usavam pigmentos naturais como: · Ocre · Carvão · Argila · Sangue animal · Eram aplicados por: · Soprar o pigmento, · Esfregar com os dedos, · Pincéis improvisados · (Dalla Costa, 2020) 5. Temas das pinturas rupestres · Mostravam: · Cenas de caça · Animais selvagens · Figuras humanas · Símbolos diversos · Refletiam a vida de grupos caçadores-coletores. 6. Papel na comunicação e preservação do saber · As pinturas rupestres eram uma forma de comunicação e transmissão de conhecimentos. · Ajudam a entender a vida, os costumes e as experiências dos povos antigos. 1. Diversos propósitos das pinturas rupestres · As pinturas podem ter tido funções rituais ou mágicas, ligadas a crenças religiosas. · Outras hipóteses sugerem funções educativas, como: · Registro de fauna local · Técnicas de caça · Narrativas visuais de histórias e mitos 2. A força da mente humana · Segundo Gontijo (2004, p.15): “Os registros dessas experiências [...] demonstram que a mente humana é mais poderosa que sua forma física”. 3. Papel social e cultural · As pinturas fortaleceram a identidade dos grupos, promovendo coesão social. · Transmitiam informações sobre territórios, práticas culturais e histórias ancestrais. 4. Expressão visual e criatividade · São provas do poder de expressão visual humana desde a pré-história. · Demonstram a criatividade e imaginação dos povos antigos. 5. Linguagem visual e oral na comunicação · As imagens mostram o desenvolvimento das práticas, ferramentas e linguagem. · A comunicação na história humana ocorreu tanto de forma oral quanto pictórica. · Isso se deu antes da grande revolução da escrita. · (Dalla Costa, 2020) TEMA 5 – A EVOLUÇÃO DA ESCRITA E DO ALFABETO E SUA INFLUÊNCIA NA COMUNICAÇÃO HUMANA 1. Escrita: uma evolução simbólica · A escrita começou como símbolos primitivos e evoluiu para letras e palavras. · Esse processo permitiu o compartilhamento de ideias, histórias e conhecimento. 2. Da vida nômade à vida fixa · Transição da vida nômade (~20.000 a.C.) para assentamentos fixos (~6.000 a.C.). · Surgem a agricultura e a domesticação de animais. · (Dalla Costa, 2020) 3. Comunicação e organização social · Com a vida fixa, surgem novas necessidades: · Trabalho coletivo · Organização por tempo (plantio/colheita) · Contabilidade da produção (excedente) · A escrita surge como resposta a essas demandas. · Escrita como ferramenta econômica. · (Giovannini, 1987) 4. Origem da escrita · A escrita surgiu por volta de 3200 a.C. na Mesopotâmia (atual Iraque). · Povos sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme em placas de argila. · (Dalla Costa, 2020) 5. Pictogramas e primeiros registros · Os primeiros desenhos eram pictogramas: símbolos que representavam objetos e ideias. · Usados para registrar bens (grãos, gado), organização social e crenças religiosas. · Escrita era limitada e restrita a poucas pessoas. 1. Escrita hieroglífica no Egito Antigo · Surgiu por volta de 2600 a.C. · Desenvolvida em um contexto de monarquia organizada. 2. Características da escrita hieroglífica · Também era baseada em pictogramas, como a escrita suméria. · Mais expressiva e precisa do que os pictogramas anteriores. · Capaz de transmitir uma variedade maior de informações por meio de desenhos estilizados. 3. Funções sociais e religiosas · Usada principalmente para: · Exaltar o rei · Reforçar ideias religiosas vigentes na sociedade egípcia. 1. Substituição de materiais anteriores · O papiro substituiu materiais como: · Cerâmica · Tábuas de argila 2. Vantagens do papiro · Flexível, leve e durável · Tornou-se um meio popular para registrar informações 3. Origem e fabricação · Feito a partir do caule da planta papiro, encontrada às margens do rio Nilo 4. Usos diversos · Empregado para: · Documentos administrativos e legais · Textos literários · Textos religiosos 5. Técnicas de escrita · Os escribas egípcios utilizavam: · Pincéis de junco · Tintas feitas com pigmentos naturais 1. Difusão do papiro · O uso do papiro se espalhou para outras regiões do mundo antigo, como: · Grécia · Roma · Mais tarde, foi substituído por novos materiais, como: · Pergaminho · Papel 2. Complexidade dos primeiros sistemas · Escrita cuneiforme e hieroglífica: · Sistemas complexos · Exigiam muitos símbolos · Dificultavam o aprendizado e disseminação 3. Surgimento do alfabeto fonético · Criado pelos fenícios (~1200 a.C.): · Povo semita da região do atual Líbano · Desenvolveram alfabeto fonético com 22 consoantes · Não incluíamvogais · Condições favoráveis: comércio desenvolvido 4. Adaptação e evolução do alfabeto · Gregos: · Adicionaram vogais ao alfabeto fenício · Alfabeto latino: · Derivado do grego · Utilizado amplamente até hoje 5. Impactos do alfabeto · Simplificação da escrita · Acesso ampliado à leitura e escrita · Favoreceu: · Transmissão de ideias complexas · Preservação do conhecimento · Desenvolvimento da ciência, filosofia e literatura AULA 2 TEMA 1 – A REVOLUÇÃO DA PRENSA DE GUTENBERG: IMPACTOS NA HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO 1. A Escrita na Antiguidade · Segundo Dalla Costa (2020), a escrita era usada para fins econômicos e religiosos, mas também teve funções políticas, culturais e sociais. · Era praticada por escribas e sacerdotes, principalmente em civilizações como Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma. · O acesso à escrita era restrito às elites. 2. Grécia Antiga e o Valor da Escrita · Nos séculos V e IV a.C., houve grande desenvolvimento cultural com a democracia ateniense. · Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles se destacaram. · A escrita era valorizada e usada para registrar filosofia, ciência, história, literatura e teatro, mas ainda era limitada a poucos. 3. Império Romano e a Escrita como Instrumento de Poder · Desde 27 d.C., a escrita foi usada para leis, tratados, discursos, comércio e literatura. · A queda de Roma em 476 d.C. marcou o fim da Antiguidade e início do feudalismo. 4. Escrita na Idade Média: Atividade Religiosa · A escrita era feita por monges nos mosteiros, que copiavam manuscritos à mão. · Eram textos principalmente religiosos, como a Bíblia, e também filosóficos e científicos da Antiguidade. · Era vista como uma atividade sagrada, ligada à Igreja. 5. Mudanças Sociais e Comunicação · As Cruzadas (séculos XI a XIII) criaram rotas comerciais e impulsionaram o crescimento das cidades e da burguesia. · A Igreja Católica aumentou sua influência e usou a escrita para catequese, mas também restringiu o acesso ao conhecimento para manter o controle sobre o povo. 6. Universidades e a Difusão do Conhecimento · Surgiram universidades nas cidades europeias, que se tornaram centros de aprendizado e produção de conhecimento. · Isso gerou demanda por cópias de textos e o surgimento dos escribas públicos, que copiavam e vendiam manuscritos. 7. Expansão da Escrita para Outros Campos · A escrita passou a ser usada em comércio, administração e leis. · Isso ajudou a desenvolver uma cultura escrita e ampliou a alfabetização aos poucos. 8. Educação na Sociedade Feudal · A educação era restrita aos nobres e ao clero. · A maioria das pessoas não sabia ler por falta de livros, mestres e tempo, já que a prioridade era o trabalho agrícola. 1. Por Que Falar da História Antes da Prensa · O texto mostra o que acontecia antes da invenção da prensa para explicar a importância da mudança que ela trouxe. · A comunicação era restrita e a cópia de livros era feita manualmente, o que era lento e limitado. 2. Avanços Tecnológicos no Final da Idade Média · No final da Idade Média, surgiram novas tecnologias que permitiram a produção em massa de livros. · Com isso, nasceu a imprensa e a possibilidade de imprimir livros, sem precisar copiá-los à mão. 3. Impactos da Prensa na Comunicação · A imprensa permitiu: · Difusão de ideias, · Acesso mais fácil à informação, · Fortalecimento do pensamento crítico. · A invenção da prensa transformou a história da comunicação. 4. Outras Técnicas de Impressão Antes de Gutenberg · Antes de Gutenberg, já existiam técnicas de impressão na China e no Japão. · Lá se usava a "impressão em bloco", com blocos de madeira entalhados, como um carimbo. · O método era diferente do sistema criado por Gutenberg. 5. A Contribuição de Johannes Gutenberg · Gutenberg, ourives alemão, criou a prensa em 1450. · Ele se destacou por: · Inventar uma máquina impressora, · Usar tipos alfabéticos móveis (letras de metal) em vez de símbolos ou desenhos. · Ele aperfeiçoou várias técnicas existentes e combinou: · Tipos móveis de metal, · Uma prensa de parafuso, adaptada dos moinhos de azeite. 1. Como Funcionavam os Tipos Móveis · Os tipos móveis eram blocos metálicos em relevo, parecidos com peças de LEGO. · Cada bloco tinha letras, símbolos ou espaços e eram organizados em placas chamadas matrizes. 2. Montagem e Impressão com a Matriz · A matriz completa formava o texto de uma página. · Era colocada na prensa, que aplicava pressão sobre o papel, como um carimbo grande com letras. 3. Vantagens do Método de Gutenberg · Diferente da impressão oriental (que era entalhada em blocos de madeira), a matriz de Gutenberg podia ser: · Montada e desmontada com facilidade. · Reorganizada para criar novas páginas. · Isso tornou a impressão mais rápida e lucrativa. 4. Impacto da Prensa na História · A prensa permitiu nova forma de espalhar conhecimento. · Teve papel importante no Renascimento, por facilitar a circulação de ideias e informações. · Iniciou uma nova era da comunicação e marcou o nascimento da imprensa como conhecemos hoje, inclusive a imprensa de notícias. TEMA 2 – O PODER DO IMPRESSO: A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO HISTÓRICA 1. O Poder do Impresso · O impresso foi comparado a uma chama que ilumina a história, espalhando informação. · Com Gutenberg, livros, jornais e revistas passaram a ser produzidos em larga escala. · Tornou-se uma ferramenta de mudança, espalhando ideias científicas, filosóficas e políticas. 2. Transformações com o Fim da Idade Média · A escrita e os cálculos saíram dos mosteiros e universidades e chegaram ao direito e aos negócios (Briggs; Burke, 2004). · O comércio cresceu, e com ele a necessidade de divulgação dos produtos – surgindo a publicidade. · A chegada dos portugueses ao Brasil marcou o início da exploração colonial. 3. Início da Idade Moderna · Começou com a conquista de Constantinopla (1453) pelos turcos otomanos. · Surgiu o mercantilismo, novo sistema econômico. · Houve aumento da população urbana (Vainfas, 2014). 4. A Reforma Protestante e o Papel do Impresso · A Reforma começou em 1517, com Martinho Lutero, que publicou as 95 Teses contra a Igreja Católica. · Lutero criticava a venda de indulgências e defendia a fé e graça divina como caminho para a salvação. · As ideias se espalharam com a imprensa de Gutenberg, por meio de panfletos e livros. · A tradução da Bíblia para as línguas locais permitiu que o povo lesse sem depender da Igreja. · A Reforma incentivou a educação, a alfabetização e o individualismo. 5. A Reação da Igreja Católica · A Igreja criou a Congregação para a Propagação da Fé, fundada pelo Papa Gregório XV, para conter o avanço protestante. · Passou a proibir livros considerados heréticos e controlar a informação. · A censura atingiu textos religiosos, filosóficos, políticos e literários. · Isso gerou conflitos religiosos e guerras na Europa. 6. O Iluminismo e a Comunicação · Filósofos iluministas como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Diderot defendiam: · Uso da razão, · Liberdade individual, · Igualdade, · Tolerância religiosa, · Separação entre Estado e Igreja, · Educação universal. · Suas ideias influenciaram: · A Revolução Americana, · A Revolução Francesa, · A Revolução Industrial. · A comunicação (jornais, panfletos, discursos, arte) foi tanto causa quanto consequência dessas mudanças. · O Iluminismo foi um motor de transformações sociais e políticas. 7. Liberdade Econômica e Publicidade · A luta contra o absolutismo monárquico abriu caminho para a liberdade econômica. · Isso impulsionou a comunicação publicitária, especialmente com a industrialização. TEMA 3 – A IMPRENSA NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE SUA HISTÓRIA E IMPACTO NA SOCIEDADE 1. Início da Imprensa no Brasil · A imprensa surgiu no Brasil colonial, em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa após a fuga de Dom João VI das invasões napoleônicas. · Antes disso, havia apenas imprensa clandestina e predominava a comunicação oral. · A sociedade era ágrada – não sabia ler nem escrever. 2. Educação e Escrita no Período Colonial · A escrita passou a ser ensinadapara qualificar a mão de obra (Dala Costa, 2020). · A Igreja Católica, ao catequizar os índios, também os ensinava a ler, escrever e contar, mas ao mesmo tempo destruía seus valores culturais e religiosos. 3. Gazeta do Rio de Janeiro: O Primeiro Jornal · Com a abertura dos portos, foi lançado o primeiro jornal brasileiro: Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro de 1808). · Era um porta-voz da corte, usado para divulgar Leis, decretos, notícias locais e internacionais (Dala Costa, 2020). 4. Expansão da Imprensa no Século XIX · Novos jornais surgiram: · Diário Fluminense (1821) · Diário de Pernambuco (1825) – mais antigo em circulação na América Latina. · A imprensa foi essencial na difusão de ideias políticas, na luta pela independência e na abolição da escravidão. · Destaques: Aurora Fluminense e Correio Paulistano, com atuação crítica e de resistência ao sistema colonial. 5. Modernização e Uso de Imagens · A imprensa se diversificou e passou a cobrir temas como política, economia, cultura e esporte. · Com a chegada da fotografia, surgiram imagens complementando reportagens. 6. Desafios e Censura no Século XX · A imprensa enfrentou censura e restrições à liberdade de expressão, especialmente na Ditadura Militar (1964-1985). · Mesmo assim, houve expansão e influência, com o surgimento de grandes veículos de comunicação. 7. Papel Social da Imprensa · A imprensa fiscaliza o poder público, promove transparência e oferece espaço para debates sociais e culturais. · Ajuda a ampliar vozes, garantir diversidade de opiniões e fortalecer a democracia. · Molda e é moldada pela sociedade brasileira ao longo do tempo. 8. Atenção às Fake News · Apesar dos avanços, é essencial estar atento às fake news, que ameaçam a informação confiável e o debate democrático. TEMA 4 – A TRANSFORMAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM MERCADORIA 1. O Impresso como Objeto de Desejo · Livros e jornais despertaram curiosidade e desejo de consumo. · Com o fim dos feudos e o progresso, os impressos passaram a divulgar novas ideias e debates sociais. 2. A Informação como Mercadoria · O Século das Luzes reforçou a importância da informação pública. · Segundo Dalla Costa (2020, p. 86), o jornal passou a ser mercadoria com fins lucrativos. · A empresa jornalística se profissionalizou para gerar lucro. 3. Função Estrutural da Imprensa · A imprensa ensinou a Europa a organizar atividades de forma linear e sistemática (McLuhan citado por Giovannini, 1987). · Contribuiu para a organização de mercados, exércitos e outras estruturas sociais. 4. O Jornal como Símbolo da Elite · Inicialmente, os jornais eram um hobbie da aristocracia (Dalla Costa, 2020). · Serviam como fonte de informação, entretenimento e status social. · Apenas as elites tinham acesso e colecionavam publicações. 5. Acesso Ampliado e Transformação da Informação · A imprensa tornou a produção de conteúdos mais rápida e acessível. · Os livros e jornais passaram a ser vistos como bens de valor e consumo. 6. Aprofundamento do Jornalismo · Surgiram agências de notícias especializadas. · Desenvolveu-se uma linguagem jornalística imparcial e objetiva. · A informação passou a ter valor de mercado, relacionado à credibilidade do veículo. 7. A Imprensa como Negócio · A imprensa passou a depender da venda de exemplares e da publicidade. · Os jornais se tornaram diários, com preços acessíveis, e voltados para amplas audiências. 8. Imprensa e Publicidade no Brasil · A imprensa régia incentivou os anúncios impressos no Brasil. · A catequização jesuíta usou a comunicação como cultura, mas explorava o trabalho e as terras dos povos indígenas (Ribeiro, 1998). · A abertura dos portos fortaleceu o comércio e a circulação de impressos com notícias e anúncios. 9. Revistas e Publicidade no Século XX · Houve crescimento de revistas especializadas (moda, esportes, cultura, etc.). · As revistas ofereciam artigos, entrevistas, histórias e ilustrações. · A publicidade tornou-se fundamental para financiar publicações. 10. Impacto da Publicidade · Anúncios usavam técnicas persuasivas e visuais para atrair consumidores(as). · Refletiam o contexto social, cultural e econômico. · A publicidade passou a moldar o conteúdo das publicações e impulsionar o consumo. 11. Capitalismo e Comunicação · A comunicação passou a seguir as lógicas do mercado capitalista. · A publicidade se integrou à indústria da informação, influenciando até os dias atuais. TEMA 5 – COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA: A EMERGÊNCIA DO TELÉGRAFO E DO TELEFONE E SUAS IMPLICAÇÕES 1. Nova Linguagem da Comunicação · O alfabeto permitiu a comunicação por palavras escritas. · O telégrafo criou uma nova forma de linguagem com pontos e traços, possibilitando comunicação rápida a distância. · O telefone acrescentou a voz humana à comunicação, ampliando a experiência. 2. Revolução no Tempo da Informação · O telégrafo superou as limitações de tempo das comunicações anteriores (jornais semanais, cartas demoradas). · Permitiu a transmissão quase em tempo real das mensagens. 3. Funcionamento do Telégrafo · Composto por: estação transmissora, linha telegráfica e estação receptora. · Na estação transmissora, o operador digitava a mensagem em Código Morse (pontos e traços). · O sistema foi criado por Samuel Morse, que também desenvolveu o telégrafo. · Ao pressionar as teclas, sinais elétricos percorriam os fios e chegavam à estação receptora. Figura 1 – Código Morse 1. Funcionamento da Linha Telegráfica · A linha telegráfica era composta por fios que conectavam transmissor e receptor. · Os sinais elétricos percorriam esses fios e eram decodificados em Código Morse por um(a) operador(a). · A mensagem era assim reproduzida na estação receptora com base nas interrupções e continuidades do sinal. 2. Impactos do Telégrafo · Acelerou o ritmo dos negócios, permitindo transações mais rápidas. · Facilitou a coordenação de atividades em escala continental. · Lançou as bases para o desenvolvimento das telecomunicações e da comunicação em massa. 3. Telégrafo no Brasil · Chegou em 1852, conectando a residência do Imperador ao quartel general (Costella, 2001). · A expansão foi motivada pela melhoria das comunicações administrativas e comerciais. · Com o tempo, capitais e cidades foram interligadas por novas linhas. 4. Surgimento do Telefone · A invenção do telefone é atribuída a Alexander Graham Bell, em 1876. · O aparelho converte ondas sonoras em sinais elétricos e vice-versa, permitindo a transmissão da voz. 5. Disseminação e Evolução do Telefone · A partir de 1880, surgiram as linhas de longa distância. · Facilitou a comunicação pessoal e comercial, tornando-a mais imediata (Dalla Costa, 2020). · Evoluiu de sistemas com fios para telefonia sem fio, como os telefones celulares. · A tecnologia digital trouxe diversidade de dispositivos e aplicativos, como os que originam as ligações de telemarketing. AULA 3 TEMA 1 – FOTOGRAFIA: A REVOLUÇÃO DA IMAGEM FIXA 1. O Nascimento da Fotografia · A fotografia surgiu como uma nova forma de ver e guardar momentos. · A câmera passou a capturar imagens usando luz e sombra. · Ela é fruto de muitas descobertas ao longo do tempo, não de um único invento. 2. Contexto Histórico · Surgiu em um período de grandes mudanças: industrialização, eletricidade, novos transportes e meios de comunicação. · As pessoas buscavam entender o mundo por meio da ciência. 3. A Câmara Escura · Conhecida desde a Antiguidade, na China e na Grécia. · Era uma caixa escura com um pequeno furo, que projetava uma imagem invertida. · No século XVI, passou a ser usada por artistas para ajudar no desenho e pintura. · No século XVII, ganhou lentes para melhorar a imagem. 4. Descobertas Químicas · No final do século XVIII, o químico Johann Heinrich Schulze descobriu substâncias que mudavam de cor com a luz. · Robert Boyle, Johann Heinrich Schulze e Thomas Wedgwood fizeram experimentos que criavam imagens temporárias, mas não conseguiam fixá-las no papel. 5. Primeira Fotografia Permanente · Joseph Nicéphore Niépce buscava fixar imagens desde a década de 1790. · Em 1826, criou a primeirafotografia permanente: View from the Window at Le Gras. · O processo era muito lento e exigia longas exposições. 6. O Daguerreótipo · Niépce se uniu a Louis Daguerre, que criou o daguerreótipo em 1839. · Era um método com fotos detalhadas, mas com tempo de exposição alto e sem possibilidade de cópias. 7. O Processo Negativo-Positivo · Quase ao mesmo tempo, o inglês William Henry Fox Talbot criou a calotipia ou talbotipia. · Esse processo permitia fazer cópias e deu origem aos rolos de filme. 8. Avanços no Século XIX · A fotografia se desenvolveu com câmeras melhores, menos tempo de exposição e materiais mais sensíveis à luz. · Em 1888, George Eastman lançou a câmera Kodak, fácil de usar: “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. 9. Fotografia Colorida · James Clerk Maxwell e Thomas Sutton criaram a primeira foto colorida com filtros tricromáticos. · Em 1903, os irmãos Lumière inventaram o autocromo, usando grãos de amido tingidos para registrar as cores. 10. A Chegada da Fotografia Digital · A partir de 1960, começaram os testes com dispositivos que convertiam luz em sinais elétricos. · Nos anos 1980, melhoraram os sensores e a resolução das imagens digitais. · Nos anos 1990, surgiram os cartões de memória e o formato JPEG para comprimir imagens. 11. A Fotografia no Século XXI · As câmeras digitais substituíram os filmes. · Câmeras de celular, smartphones com alta resolução e a internet mudaram como as fotos são feitas e compartilhadas. · A fotografia passou a fazer parte do dia a dia, desde registros simples até formas de expressão nas redes sociais. 1.1 FOTOGRAFIA NO BRASIL 1. Chegada da Fotografia ao Brasil · A fotografia chegou ao Brasil no século XIX, pouco tempo após sua invenção. · A técnica trazida foi a daguerreotipia, por volta de 1840. · Nos primeiros anos, era usada principalmente em retratos, populares entre a elite e a nobreza. 2. Expansão do Uso Fotográfico · No final do século XIX, passou a ser usada para documentar paisagens, cidades e pessoas. · Fotógrafos como Marc Ferrez e Flavio de Barros registraram o desenvolvimento urbano, arquitetura, cotidiano e a diversidade cultural brasileira. 3. A Fotografia no Modernismo · Durante o movimento modernista do século XX, a fotografia ganhou espaço como expressão artística. · Artistas como José Oiticica Filho, Geraldo de Barros e Thomaz Farkas exploraram novas técnicas e estilos, usando a fotografia em suas práticas artísticas. 4. Fotojornalismo e Documentário Social · A partir da década de 1940, a fotografia se destacou no fotojornalismo e no documentário social. · Fotógrafos como Jean Manzon e Henri Ballot registraram eventos históricos, movimentos sociais e a vida cotidiana do povo brasileiro. 5. Fotografia Contemporânea no Brasil · Nas últimas décadas, a fotografia brasileira continuou a se diversificar. · Fotógrafos contemporâneos abordam questões sociais, políticas, culturais e pessoais. · A fotografia também é usada para o consumo, como nas áreas de moda e publicidade. TEMA 2 – RÁDIO: O ADVENTO DA TRANSMISSÃO SONORA EM LARGA ESCALA 1. Origem do Rádio · O rádio surgiu como uma evolução do telégrafo, conectando pessoas por meio do som. · Apareceu em um período de urbanização acelerada e crescimento das cidades. 2. Impactos Econômicos · Veio junto ao avanço da industrialização e ofereceu oportunidades comerciais. · Empresários e investidores passaram a usar o rádio para anunciar produtos e serviços para um grande público. 3. Impactos Políticos · Governos perceberam o rádio como uma ferramenta de propaganda e de controle da informação. · Teve um papel relevante na política e nos processos militares em larga escala. 4. Primeiras Descobertas · A ideia da transmissão sem fio surgiu no século XIX com cientistas como Michael Faraday e James Clerk Maxwell. · O engenheiro Guglielmo Marconi é considerado o inventor do rádio. · Em 1895, fez transmissões bem-sucedidas de ondas de rádio. · Em 1896, conseguiu sua primeira patente para telegrafia sem fio. · Depois, estabeleceu comunicações transatlânticas. 5. Primeiras Transmissões · Em 1906, Reginald Fessenden fez a primeira transmissão de rádio com entretenimento, com música e leitura bíblica. · Nas décadas de 1910 e 1920, surgiram várias estações de rádio no mundo todo. · A radiodifusão virou um fenômeno popular, levando ideias e notícias a muitas pessoas, inclusive analfabetas. 6. Programação e Inovação · As rádios começaram a transmitir programas regulares: notícias, músicas, dramas e variedades. · Na década de 1930, Edwin Armstrong desenvolveu a transmissão em FM, com melhor qualidade de som do que o AM. 7. O Rádio na Era Digital · O rádio revolucionou a informação, o entretenimento e a cultura. · Aproximou pessoas de diferentes regiões, criando uma experiência coletiva. · Hoje, ele se adaptou ao digital, com rádios on-line acessíveis pela internet sem fronteiras. 2.1 RÁDIO NO BRASIL 1. Início das Transmissões no Brasil · As primeiras transmissões de rádio no Brasil aconteceram de forma experimental por volta de 1919. · O país passava por urbanização e industrialização, com o crescimento das cidades. · O rádio oferecia notícias em tempo real, novelas, músicas, programas de variedades e esportes, atendendo aos interesses da nova classe média urbana. 2. Roquette-Pinto e a Primeira Estação · O médico e cientista Edgar Roquette-Pinto foi um dos pioneiros do rádio no Brasil. · Em 1922, criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a primeira estação de rádio experimental do país. · Defendia o rádio como instrumento educativo e cultural. 3. Expansão e Regulamentação · A partir da década de 1920, o número de estações cresceu rapidamente, principalmente em Rio de Janeiro e São Paulo. · Em 1923, o Decreto n. 4.815 estabeleceu as regras legais para o funcionamento das estações de rádio. · Foram criados os serviços de radiotelegrafia e radiotelefonia. 4. Era de Ouro do Rádio (1930–1940) · O rádio se tornou uma das principais fontes de entretenimento e informação. · Havia grande variedade na programação: música, notícias, dramatizações e programas diversos. · As transmissões se expandiram para além das metrópoles, embora com alcance geográfico limitado. 5. Integração Nacional e Propaganda · O rádio teve um papel importante na integração nacional, levando conteúdo a regiões distantes e promovendo um senso de identidade nacional. · Durante a era Vargas, foi usado como ferramenta de propaganda e controle ideológico. · Em 1935, foi criado o programa Voz do Brasil, com o objetivo de informar a população sobre o governo — ainda está no ar. 6. Transformações e Relevância Atual · Com a chegada da televisão nos anos 1950, o rádio enfrentou concorrência. · Mesmo assim, continuou sendo importante na mídia brasileira. · Atualmente, o rádio segue relevante, com programação variada e amplo alcance nacional. TEMA 3 – CINEMA: A MAGIA DA IMAGEM EM MOVIMENTO 1. O Cinema como Linguagem Visual · O cinema combina câmeras, lentes, projetores e telas para criar um ambiente imersivo e contar histórias visualmente. · Assim como o teatro usa o palco, o cinema usa a tela como suporte para o storytelling visual. 2. Origens e Contexto Histórico · Surgiu no final do século XIX, em um período de transformações econômicas e crescimento do consumismo. · Foi impulsionado pela fotografia e pela busca por entretenimento em massa. 3. Irmãos Lumière e o Cinematógrafo · Em 1895, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinematógrafo. · Realizaram a primeira exibição pública de filmes em 28 de dezembro de 1895, em Paris. 4. Primeiros Filmes e Evolução Técnica · Os primeiros filmes eram mudos, com música ao vivo e narração. · Com o tempo, foram inseridos intertítulos e legendas para contextualização. 5. Inovações de Georges Méliès · O cineasta e ilusionista Georges Méliès foi pioneiro em edição, efeitos especiais e truques de câmera. · Em 1909, a Pathé Frères lançou a primeira câmera portátil, possibilitando filmagens externas. 6. Chegada do Cinema Sonoro · Em 1927, o filme “O Cantor de Jazz” marcou a chegada do cinema sonoro, com sincronizaçãode som e imagem. · Isso revolucionou a experiência cinematográfica. 7. A Era de Ouro de Hollywood · Entre 1920 e 1950, Hollywood se tornou o maior centro cinematográfico mundial. · Estúdios como Paramount, MGM, Warner Bros., Universal e RKO lançaram filmes clássicos. · Estrelas como Charlie Chaplin, Mary Pickford, Clark Gable, Marilyn Monroe e Humphrey Bogart marcaram essa época. 8. Expansão de Gêneros e Técnicas · Desenvolveram-se gêneros como: comédia, drama, ação, terror, romance e musicais. · Cineastas experimentaram com movimento de câmera, iluminação e montagem não linear. 9. Inovações das Décadas de 1950 e 1960 · Surgiram o cinemascope (tela larga), Technicolor (cores vibrantes) e efeitos especiais mais sofisticados. 10. Era Digital e Globalização · A partir dos anos 1990, o cinema entrou na era digital, com maior liberdade para edição, efeitos visuais e distribuição eletrônica. · O cinema passou a influenciar moda, opinião pública e cultura coletiva. 11. O Cinema Hoje · Continua evoluindo com realidade virtual, diversidade de estilos e vozes culturais. · É uma forma de arte e entretenimento global. · O cinema também gera consumo: ingressos, pipoca, moda e tendências. 12. Referência Cultural · A frase final faz alusão ao filme “Forrest Gump” (1994): “a vida é como uma caixa de bombons”, um dos preferidos de quem escreveu o texto. 3.1 CINEMA NO BRASIL 1. Primeira Projeção no Brasil · A primeira exibição cinematográfica no Brasil ocorreu em 8 de julho de 1896, no Salão de Novidades Paris, no Rio de Janeiro. · A exibição foi acompanhada por músicos ao vivo, como era comum na época. 2. Expansão do Cinema no País · O cinema se popularizou rapidamente, com a criação das primeiras salas de exibição. · Logo passou de mero entretenimento a uma forma de expressão artística e comunicação. 3. Produção Nacional e Reconhecimento · Cineastas brasileiros(as) começaram a produzir filmes que retratam a cultura, história e paisagens do país. · Alguns filmes de destaque internacional: · O Pagador de Promessas · Central do Brasil · O Que É Isso, Companheiro? · Cidade de Deus · Bacurau (premiado internacionalmente) · Sugestão adicional do texto: Estômago 4. Cinema como Ferramenta Social e Política · O cinema brasileiro abordou temas como desigualdade, identidade nacional, ditadura militar e direitos humanos. · Serviu para reflexão, conscientização e debate social em diversas épocas. 5. Indústria Cinematográfica Atual · O Brasil possui hoje uma indústria diversificada, com filmes reconhecidos dentro e fora do país. · Festivais importantes celebram essa produção: · Festival de Cinema de Gramado · Festival do Rio TEMA 4 – TELEVISÃO: A ERA DA TRANSMISSÃO AUDIOVISUAL 1. A Televisão como Minicinema e Portal de Conexão · A TV foi comparada a um “minicinema particular”, trazendo histórias, cultura e informação diretamente para dentro das casas. · Funcionou como um meio de conexão entre pessoas e culturas, com forte apelo popular. 2. Contexto Social, Econômico e Político · A urbanização e a redução do tempo livre aumentaram a demanda por entretenimento doméstico. · O desenvolvimento tecnológico viabilizou a comercialização da TV. · Politicamente, a TV foi usada para formação da opinião pública e ainda é o meio mais consumido no país. 3. Influência Cultural e de Consumo · A TV refletia e moldava valores, gostos e tendências da sociedade. · A oralidade e a linguagem popular facilitaram a comunicação com o público analfabeto ou semialfabetizado (Rezende, 2000). · Influenciava diretamente o consumo de produtos vistos na programação. 4. Invenção da Televisão · Paul Nipkow (Alemanha) e Boris Rosing (Rússia) iniciaram com sistemas mecânicos no fim do século XIX. · John Logie Baird (Escócia) e Philo Farnsworth (EUA) foram pioneiros da transmissão eletrônica na década de 1920. · 1926: Baird fez a primeira transmissão pública. · 1927: Farnsworth apresentou o primeiro sistema eletrônico completo. 5. Primeiras Transmissões e Salas Públicas · A TV começou em locais públicos, como teatros e centros comunitários. · As transmissões eram ao vivo, com experiência coletiva parecida com o cinema. · Aos poucos, as transmissões domésticas se popularizaram com antenas e aparelhos próprios. 6. Avanços Tecnológicos · Décadas de 1930 e 1940: surgem tubos de raios catódicos e as primeiras transmissões em cores. · 1936: Jogos Olímpicos de Berlim foram o primeiro evento esportivo transmitido. · Década de 1950: TV se torna comum nos lares, com redes de transmissão mais amplas. 7. Televisão e Guerras · Primeira Guerra Mundial: uso ainda limitado e experimental. · Segunda Guerra Mundial: papel importante na propaganda e mobilização pública. · Guerra Fria: instrumento para disputas ideológicas entre EUA e URSS. · Conflitos modernos (Golfo, Afeganistão): cobertura ao vivo com grande impacto na opinião pública. 8. TV Contemporânea · A partir dos anos 1990: surgem TV a cabo, digital, via satélite, streamings e on demand. · A TV se reinventa constantemente e segue como importante meio de comunicação e entretenimento. 4.1 TV NO BRASIL 1. Chegada da Televisão ao Brasil · A TV Tupi, inaugurada em 18 de setembro de 1950 em São Paulo, foi a primeira emissora de televisão do país. · Marcou o início da era televisiva brasileira, com transmissões iniciais restritas e locais. 2. Papel de Assis Chateaubriand · Assis Chateaubriand foi o fundador da TV Tupi e um dos principais responsáveis pela implantação da televisão no Brasil. · Atuou como empresário visionário e incentivador da expansão do novo meio. 3. Popularização e Incentivo Governamental · A televisão ganhou popularidade rapidamente como meio de comunicação e entretenimento. · O governo criou o FINARTE (Fundo de Financiamento de Aparelhos de Rádio e Televisão) para facilitar a compra dos aparelhos. · Apesar disso, a TV era acessível a poucos, especialmente nas áreas urbanas. 4. Telenovelas e Cultura Nacional · A partir dos anos 1960, as telenovelas se tornaram o principal produto da TV brasileira. · Títulos como O bem-amado (1973) e Gabriela (1975) marcaram o início das exportações internacionais. · Novelas como O clone (2001) e Avenida Brasil (2012) foram sucessos globais. 5. Transformações Tecnológicas e Expansão · A TV brasileira passou por: · Transição do sinal analógico para o digital. · Expansão dos canais pagos e surgimento de novas emissoras. · Avanço da TV por streaming. · O conglomerado de mídia de Roberto Marinho (Grupo Globo) tem grande influência no cenário televisivo. 6. Relevância Atual · A televisão continua sendo uma importante fonte de informação, entretenimento e conexão social no Brasil. · Há ampla oferta de canais abertos e por assinatura, com programação para diversos públicos. TEMA 5 – O PAPEL DA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL NA SOCIEDADE 1. Poder do Audiovisual · Funciona como uma ferramenta para moldar percepções e emoções. · Ajuda a compreender a complexidade do mundo e influencia atitudes, comportamentos e opiniões. 2. Informar e Entreter · Mantém as pessoas informadas sobre eventos globais, temas sociais, científicos e políticos. · Oferece entretenimento e lazer por meio de filmes, TV, vídeos on-line, etc. 3. Conexão Global e Sentimento de Pertencimento · Conecta pessoas em diferentes partes do mundo, promovendo o compartilhamento de experiências. · Cria um senso de pertencimento, por meio de interações em mídias sociais e comunidades on-line. 4. Ferramenta Comercial · Usada na publicidade e propaganda, incluindo: · Comerciais tradicionais. · Estratégias como product placement e branded content. 5. Expressão Cultural e Diversidade · Promove diversidade cultural e expressão artística. · É acessível a diferentes camadas sociais e educacionais. · Reúne pessoas por meio de experiências emocionais compartilhadas. 6. Impacto Político · Contribui para a disseminação de informações políticas e cívicas. · Fortalece a participação cidadã por meio de debates, discursos e análises na TV e rádio. 7. Função Educacional · Auxilia na transmissão do conhecimento de forma envolvente. · Está presenteem programas educativos, documentários e conteúdos usados em sala de aula. 8. Importância Econômica · É uma indústria significativa que gera empregos e impulsiona a economia criativa. · Contribui diretamente para o crescimento do setor de mídia e entretenimento. 9. Conclusão · A comunicação audiovisual é uma forma multifuncional de expressão. · Informa, entretém, educa, conecta e influencia profundamente a sociedade contemporânea. AULA 4 TEMA 1 – EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES E REDES: UMA JORNADA HISTÓRICA A Computação como Nova Forma de Escrita · O surgimento dos computadores foi comparado à invenção de uma nova escrita, pois mudou como as informações são registradas e transmitidas. · Assim como letras formam palavras, os computadores organizam dados para comunicar. Charles Babbage: O Pai da Computação · Charles Babbage criou, em 1822, o conceito da "Máquina Analítica", um projeto de computador mecânico programável. · Mesmo sem ser construída totalmente, sua ideia influenciou o futuro da computação. Computadores na Segunda Guerra Mundial · Máquinas criadas nos anos 1940 tinham fins militares. Exemplos: · Máquina alemã Enigma (criptografia). · Britânica Colossus (1943). · Americana ENIAC (1945). · Eram usadas para criptografar mensagens e fazer cálculos. Características dos Primeiros Computadores · Eram enormes, lentos e usavam válvulas termiônicas (tubos de vácuo). · Usavam fita perfurada e leitura ótica para inserir dados. · A programação era manual e limitada a tarefas específicas. Primeiros Computadores Comerciais · Exemplos: UNIVAC I (1951) e IBM 701 (1952). · Usados para cálculos, previsão do tempo, dados demográficos e folhas de pagamento. Segunda Geração: Uso de Transistores · Surgiu nos anos 1950 com os transistores, que substituíram as válvulas. · Os computadores ficaram menores, mais rápidos e eficientes. · Apareceram as primeiras linguagens de programação de alto nível: Fortran (1957) e Cobol (1959). Terceira Geração: Circuitos Integrados · Anos 1960: surgiram os circuitos integrados, tornando os computadores ainda menores e mais potentes. · Criados os primeiros sistemas operacionais, como o OS/360 (IBM). · Introdução dos minicomputadores e da ARPANET, precursora da internet. Computadores Pessoais e Supercomputadores · Anos 1970 e 1980: popularização dos computadores pessoais (PCs) com empresas como Apple e Microsoft. · Exemplos: Altair 8800 e Apple II. · Desenvolvimento de supercomputadores, como o Cray-1, para cálculos científicos complexos. Expansão da Internet e Mobilidade · A internet permitiu conexão global e troca rápida de informações. · Anos 1980 e 1990: evolução dos processadores com empresas como Intel e AMD. · Surgem os laptops e os primeiros dispositivos móveis. · Final dos anos 1990: lançamento do Palm Pilot, depois smartphones e tablets. Era Digital e Computação em Nuvem · Internet e mobilidade mudaram como as pessoas trabalham, se comunicam e acessam dados. · Computação em nuvem: permite uso de aplicativos e armazenamento de dados sem precisar de hardware local. Avanços Recentes e Impacto Social · Tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e realidade aumentada estão em desenvolvimento. · Pierre Lévy (1999, p. 23) afirma: “os computadores pessoais aumentaram a capacidade de agir e de comunicar dos indivíduos”. · A computação transformou a sociedade em várias áreas: comunicação, política, economia e vida social. TEMA 2 – REVOLUÇÃO DA INTERNET: TRANSFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO A Internet como Ponte Tecnológica · A internet é comparada a uma ponte tecnológica que conecta pessoas e ideias, permitindo a troca rápida de informações e conhecimentos. Origem da Internet: A ARPANET · Na década de 1960, em meio à Guerra Fria, os EUA temiam ataques nucleares que pudessem afetar as comunicações. · A ARPA criou uma rede descentralizada de computadores para garantir a troca segura de dados: a ARPANET. · Primeira conexão: 1969, entre a Universidade da Califórnia e o Stanford Research Institute. Protocolos que Tornaram a Internet Possível · Nos anos 1970, foram criados os protocolos TCP (Transmission Control Protocol) e IP (Internet Protocol). · Eles permitiram que diferentes redes se comunicassem, formando a base da internet como conhecemos. O Nascimento da Web com Tim Berners-Lee · Em 1989, Tim Berners-Lee criou a World Wide Web (WWW), que se popularizou nos anos 1990. · Tornou a navegação mais fácil com interface gráfica amigável, acessível a todos, mesmo sem conhecimento técnico. Componentes da Web · HTML: linguagem que define a estrutura e aparência das páginas da web. · URL: endereço que localiza conteúdos na internet. · HTTP: protocolo que permite a troca de informações entre navegador e servidor. · Uso de hiperlinks criou uma “teia” de informações conectadas, facilitando a navegação. Internet Comercial e Acesso Doméstico · Anos 1990: surgem os provedores de internet comercial e o acesso discado. · As pessoas passaram a acessar a internet de casa para comunicação, compras e lazer. · O e-mail se tornou um dos primeiros serviços populares, substituindo cartas e tornando a comunicação instantânea e econômica. Internet Dinâmica e Tecnologias Interativas · Evolução para uma internet mais interativa com uso de JavaScript, CSS e aplicativos. · Ampliação dos recursos: comércio eletrônico, redes sociais, streaming de vídeo e muito mais. · A banda larga e os dispositivos móveis permitiram acesso à internet a qualquer hora e lugar. A Revolução das Mídias Digitais · Redes sociais como Facebook e Twitter, e serviços como YouTube e Netflix, mudaram a forma de consumir informação e entretenimento. · Tecnologias como 3G, 4G e 5G aumentaram o acesso à internet, tornando-a mais democrática. Impactos Sociais, Políticos e Culturais · A internet transformou a sociedade em várias áreas: · Política: promove a liberdade de expressão e a participação cidadã. · Economia: favorece a globalização e o mercado digital. · Social: facilita a comunicação e o acesso à informação. · Cultura: modifica os meios tradicionais e promove a diversidade. · Educação e entretenimento: amplia o acesso e as possibilidades de aprendizado. A Internet Segundo Kotler · Kotler (2010, p. 21) afirma: “A computação em rede permitiu maior interação entre os seres humanos e facilitou a difusão e compartilhamento de informações pelo boca a boca. Tornou as informações onipresentes, e não mais escassas. Os consumidores tornaram-se bem conectados e, assim, bem mais informados.” Desafios da Internet · Apesar dos benefícios, há questões a enfrentar: · Fake news, · Privacidade, · Segurança digital. TEMA 3 – CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA: A SOCIEDADE DIGITALIZADA A Internet como Nova Forma de Viagem · Assim como se viajava para conhecer culturas, hoje isso é possível navegando na internet. · A globalização e a digitalização facilitaram conexões sem limites físicos, permitindo interações interculturais e colaborações globais. O Que é o Ciberespaço · Ciberespaço: ambiente virtual de comunicação, troca de informações, transações e interações. · Permite a formação de comunidades online, como grupos de WhatsApp entre estudantes. · É descentralizado, coletivo e sem fronteiras físicas. A Visão de Pierre Lévy sobre o Ciberespaço · Segundo Pierre Lévy (1999), ciberespaço não é só a tecnologia, mas também as informações e interações entre usuários. · Ele o define como um "não lugar" ou "universo sem totalidade", que só existe por meio das conexões humanas. O Que é Cibercultura · De acordo com Lévy (1999), cibercultura é o conjunto de práticas, valores, técnicas e modos de pensar desenvolvidos junto ao ciberespaço. · Envolve transformações em áreas como: · Mídia, · Arte, · Entretenimento, · Política. Mudança no Consumo Cultural · O consumo de música mudou com a internet: · De fitas K7 e CDs gravados, · Para downloads demorados via eMule e Kazaa, · Até os serviços de streaming como o Spotify. · Essas transformações são parte da cibercultura. Características da Cibercultura · É dinâmica e está em constante transformação. · Desafia ideias tradicionaisde: · Tempo, · Espaço, · Identidade, · Relações sociais. · Amplia conexões e transforma experiências individuais e coletivas. · Não substitui a cultura tradicional, mas a complementa. A Sociedade na Era Digital · O avanço das tecnologias de comunicação acompanha o desenvolvimento social. · Atividades cotidianas são feitas por meio de notebooks, smartphones, tablets e smart TVs. · É necessário equilibrar oportunidades e desafios, e usar a tecnologia de forma responsável e consciente. TEMA 4 – A ERA DA INFLUÊNCIA: MÍDIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO Diferença entre Mídia Social e Rede Social Mídia Social · São plataformas online onde usuários criam e compartilham conteúdo (textos, fotos, vídeos, etc.). · Exemplos: Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, TikTok, LinkedIn. Rede Social · Refere-se às conexões e interações entre usuários dentro dessas plataformas. · É a teia de relacionamentos formada por meio de curtidas, mensagens, comentários, etc. A Evolução das Mídias Sociais Anos 1960–1970 · Primeiras formas de comunicação mediada por computador. SixDegrees.com (1997) · Primeiro serviço de mídia social. Permitida criação de perfis e conexões. Friendster (2002) · Conexões com amigos e compartilhamento de conteúdo. LinkedIn (2003) · Foco em relações profissionais e networking. MySpace (2003) · Voltado ao compartilhamento musical. Orkut (2004) · Criado pelo Google. Destaque para as comunidades. Facebook (2004) · Criado por Mark Zuckerberg, inicialmente para estudantes de Harvard. Depois se expandiu globalmente. YouTube (2005) · Revolucionou o consumo de vídeos online. Twitter (2008) · Plataforma de microblogging, com mensagens curtas e em tempo real. Redes com Foco em Imagens e Vídeos Instagram (2010), Snapchat (2011), Pinterest (2012), TikTok (2016) · Trouxeram uma comunicação mais visual, com imagens e vídeos como foco principal. Novas Propostas de Mídias Sociais Vero (2015) · Sem anúncios nem algoritmos. Compartilhamento mais orgânico e direto. BeReal (2019) · Permite apenas um post por dia, promovendo uma experiência mais genuína e sem filtros. Clubhouse (2020) · Baseado em áudio ao vivo. Conversas em salas virtuais, seguindo o sucesso dos podcasts. Threads (2023) · Criado pela empresa Meta (antiga Facebook de Mark Zuckerberg). Concorrente do Twitter após aquisição por Elon Musk. Características das Mídias Sociais · Interatividade: curtidas, comentários, mensagens. · Criação de conteúdo: textos, fotos, vídeos, links. · Perfis de usuário: com informações e atividades. · Rede de conexões: amizades, seguidores, grupos. · Feed de notícias: linha do tempo com postagens recentes. · Aspecto social/comunitário: conexão entre pessoas com interesses semelhantes. WhatsApp e Telegram · São plataformas de comunicação, não mídias sociais. O foco é mensagem direta, não o compartilhamento em grande escala. Impacto das Mídias Sociais · Democratização da informação: qualquer pessoa pode compartilhar conteúdo. · Formação de comunidades: baseadas em interesses comuns. · Desafios: disseminação de fake news, riscos à privacidade e segurança. O Fenômeno dos Digital Influencers · Pessoas com grande audiência nas mídias sociais e blogs. · Influenciam opiniões, decisões de compra e comportamentos. · Participam de campanhas de marketing, promovendo produtos, serviços e tendências. Características dos Digital Influencers Presença Digital Forte · Estão ativamente presentes em diversas plataformas digitais. Conteúdo Autêntico · Criam conteúdos baseados em experiências, conhecimentos e paixões pessoais, o que gera autenticidade. Engajamento com o Público · Interagem frequentemente com seus seguidores, criando conexões pessoais e formando uma comunidade fiel. Capacidade de Influência · Influenciam opiniões, hábitos de consumo e decisões de compra, graças à confiança e vínculo com o público. Busca por Crescimento · Estão sempre em busca de novos seguidores para aumentar seu alcance e influência. Parcerias com Marcas · Colaboram com empresas para divulgar produtos e serviços, muitas vezes em ações de marketing. Atuação em Nichos Específicos · Especializam-se em áreas como moda, beleza, fitness ou viagens, tornando-se referência nesses temas. Habilidade em Storytelling · Sabem contar histórias envolventes, o que ajuda a prender a atenção e criar conexões emocionais com o público. Criatividade e Inovação · Buscam constantemente novas formas de se destacar, com conteúdo diferenciado e criativo. Uso de Métricas de Desempenho · Avaliam seu trabalho com base em dados como número de seguidores, engajamento, alcance e impacto, para melhorar suas estratégias. Evolução Contínua das Mídias Sociais · As mídias sociais continuam se multiplicando e evoluindo. · Novas plataformas surgem com características e propósitos próprios. · Recursos como streaming ao vivo, realidade aumentada e inteligência artificial estão transformando a experiência dos usuários. Resumo Geral da Trajetória das Mídias Sociais · A história das mídias sociais é marcada por inovação tecnológica, conectividade global e transformações sociais. · Desde as primeiras formas de comunicação online até as plataformas atuais, elas têm mudado a forma como as pessoas interagem e se comunicam. Papel do Publicitário nas Mídias Sociais · É essencial que o publicitário saiba aproveitar essas plataformas. · Usar as mídias sociais de forma estratégica ajuda a divulgar marcas, produtos e serviços, alcançando o público de maneira eficiente. TEMA 5 – CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA: TRANSFORMAÇÕES COMUNICACIONAIS E SOCIAIS O Que É Convergência Midiática · Conceito criado por Henry Jenkins (2006). · Compara-se a uma caixa de ferramentas, em que diferentes mídias trabalham juntas. · Analisa as mudanças na sociedade causadas pelo avanço tecnológico e pelo uso conjunto de diferentes mídias (TV, rádio, internet, celulares). · Impacta a forma como as pessoas comunicam, participam e produzem conteúdo. Características da Convergência Segundo Henry Jenkins (2008) · Interação entre mídias diferentes, criando novas formas de narrativa e participação do público. · Estimula a colaboração e circulação de conteúdo entre usuários, formando uma cultura participativa. · Aumenta o acesso e a possibilidade de consumir, compartilhar e interagir com vários tipos de mídia em uma só plataforma. · Cria uma economia afetiva, que mostra como as emoções influenciam o comportamento do consumidor e a relação com marcas. Como a Convergência Mudou o Consumo de Mídia · Antes, cada mídia tinha seu espaço e formato. · Agora, é possível acessar vídeos, notícias, músicas e redes sociais em uma única tela (celular, computador, tablet). · Isso quebra barreiras físicas e de tempo, permitindo acesso instantâneo a muitos conteúdos. Transformações Causadas pela Convergência Digital · Provoca mudanças culturais, sociais e econômicas. · Altera relações entre tecnologia, mercado, mídia, público e consumo. · Cria uma cultura participativa e promove a chamada inteligência coletiva. · Exemplo: o app GloboPlay, que junta TV e streaming, mostra a adaptação das empresas a essa nova realidade. Participação e Fragmentação do Público · Aumenta a participação do usuário, que agora pode produzir e compartilhar conteúdo. · Cria audiências fragmentadas, com públicos divididos em nichos específicos, exigindo publicidade personalizada. · Antes, a mídia atingia grandes massas; hoje, há mais diversidade de conteúdo e de público. Mudança na Produção de Conteúdo · Antes: produção centralizada por grandes empresas e profissionais. · Hoje: qualquer pessoa pode produzir e compartilhar conteúdo. · Isso trouxe diversidade de vozes e narrativas, enriquecendo o cenário da comunicação. Desafios da Convergência Midiática · Sobrecarga de informações. · Disseminação de desinformação. · Necessidade de desenvolver alfabetização midiática, ou seja, saber identificar informações confiáveis. A Era da Convergência e a Nova Realidade · O digital se mistura às mídias tradicionais, criando uma experiência multimídia. · As empresas precisam se adaptar e se conectar com o público de formamais significativa. · O público tem papel ativo, influenciando tendências e construindo o significado das mídias. Narrativas Cross-Mídia e Transmídia · Narrativa cross-mídia: o mesmo conteúdo é distribuído em várias mídias, mantendo a mensagem original. Exemplo: campanha que aparece na TV, rádio e redes sociais. · Narrativa transmídia: o conteúdo é contado por diferentes histórias em diferentes mídias, que se complementam e criam uma experiência única. · A ideia do “transmedia storytelling” é envolver o público, incentivando-o a buscar partes da história em diferentes meios. AULA 5 TEMA 1 – DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEU IMPACTO NA COMUNICAÇÃO A Importância dos Dispositivos Móveis na Era Digital · Funcionam como amplificadores digitais, transmitindo mensagens e conteúdos em tempo real. · Permitem acesso à informação e comunicação de qualquer lugar, a qualquer hora. Origens dos Dispositivos Móveis · Surgiram nos anos 1970 e eram bem diferentes dos smartphones atuais. · O primeiro celular comercial foi o DynaTAC 8000X, da Motorola, lançado em 1983 (Las Casas, 2009). · Pesava cerca de 1 kg, fazia ligações por 30 minutos e levava horas para recarregar. Evolução dos Aparelhos · A partir dos anos 2000, os aparelhos ficaram mais compactos e multifuncionais. · O T36 da Ericsson foi um dos primeiros a usar Bluetooth. · O IBM Simon é considerado um dos primeiros smartphones: tinha fax, e-mail, calendário, notas e tela sensível ao toque. Inovações nas Telas e na Digitação · O avanço das telas touchscreen facilitou a navegação, digitação e uso de aplicativos. · Substituiu os teclados T9 por interfaces mais intuitivas. Variedade de Dispositivos e Sistemas Operacionais · Hoje há smartphones, tablets, smartwatches e laptops. · Usam sistemas como Android, iOS e Windows, que permitem o uso de diversos APPs. Funcionalidades e Recursos Tecnológicos · Possuem: chamadas, mensagens, internet, e-mail, vídeos, jogos, apps de produtividade. · Equipados com sensores como GPS, acelerômetros, giroscópios e câmeras. Acessibilidade e Conectividade · Garantem acesso imediato a informações. · Castells (2013, p. 163) afirma que “o uso das redes de comunicação da internet e dos telefones celulares é essencial”. · Las Casas (2009, p. 38) destaca que o celular é “o produto de tecnologia mais popular entre todas as faixas etárias e classes sociais”. Influência nas Mídias Sociais e na Comunicação · Fortaleceram as mídias sociais e a interação virtual. · Permitiram novos formatos de comunicação com vídeos, emojis, gifs e figurinhas. · Ajudam na inclusão digital, ativismo e mobilização social – mas dependem do acesso à internet, ainda limitado em algumas regiões. Impacto na Mídia, Cultura e Entretenimento · Transformaram o consumo de mídia e deram espaço para novas vozes e expressões criativas. · Contribuíram para a democratização da informação e da cultura. Novas Narrativas Publicitárias · Criaram novas formas de contar histórias na publicidade. · Aplicativos e plataformas permitem que os usuários participem de narrativas interativas. Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA) · Proporcionam experiências imersivas e envolventes, transformando a forma como histórias são contadas e vividas. Crescimento de Indústrias e Novos Negócios · Dispositivos móveis impulsionaram várias indústrias e criaram novas oportunidades para empreendedores e desenvolvedores. · Os APPs permitem realizar muitas tarefas do dia a dia com facilidade. Comércio Eletrônico e Pagamentos Móveis · O uso de dispositivos móveis facilitou as compras on-line e os pagamentos digitais, com transações rápidas e seguras. · Durante a pandemia, esse tipo de consumo cresceu muito, inclusive entre pessoas que não tinham esse hábito antes. Problemas e Desafios do Uso Excessivo · O uso excessivo dos dispositivos pode prejudicar a saúde mental e reduzir a interação social presencial. · Privacidade e segurança de dados também são questões importantes que exigem atenção. Comunicação Móvel e Limitações Técnicas · Dispositivos móveis são ferramentas essenciais para comunicadores(as) no mundo conectado de hoje. · Porém, enfrentam limitações como o tamanho da tela e dificuldade na entrada de dados. · É importante aplicar estratégias eficazes, respeitando privacidade e segurança, para usar esses recursos de forma criativa e eficiente. TEMA 2 – STREAMING E PLATAFORMAS DE CONTEÚDO Consumo de Informação Antes da Internet · Antes, era necessário esperar o jornal, a rádio ou a TV em horários específicos para ter acesso às notícias. · As pautas eram definidas pelos meios de comunicação, sem personalização. Acesso Imediato e Personalizado com a Internet · Hoje, é possível acessar qualquer informação a qualquer hora. · Os conteúdos são sugeridos com base em pesquisas anteriores. · Essa lógica é típica do streaming: entrega em tempo real e conteúdo personalizado. O Que é Streaming · É a transmissão contínua de áudio, vídeo ou mídia pela internet. · Diferente do download, permite assistir ou ouvir enquanto o conteúdo é carregado. · Funciona com compressão de dados e buffers, mas depende de internet rápida e estável. · Muitas plataformas exigem assinatura paga. Plataformas Populares de Streaming · Exemplos: Netflix, Spotify, Prime Video, YouTube, HBO Max, Deezer, EduK, Globoplay, Disney+ e Twitch. · Usadas para: entretenimento, educação, música, transmissões ao vivo, jogos, etc. Mudanças no Consumo de Mídia · Streaming trouxe liberdade de escolha e consumo sob demanda. · Antes havia limitação de horários; hoje, o acesso é flexível. · Houve adaptação da indústria da comunicação para manter a atenção do público. · Plataformas criam comunidades virtuais para interações e compartilhamento. · Problemas: isolamento social e uso excessivo de tempo. Influência no Debate Público e Economia · Plataformas afetam o debate público e estimulam a participação cívica. · Porém, também espalham fake news, por falta de controle de conteúdo (ex: YouTube e Spotify). · Causaram o declínio de DVDs e aluguéis de filmes, enquanto crescem as assinaturas de streaming. Democratização da Produção de Conteúdo · Streaming permite que novos talentos produzam e divulguem conteúdos de forma independente. · Aumenta a diversidade e estimula a criatividade. · Porém, surgem discussões sobre: · Como o lucro é distribuído; · O poder das plataformas sobre os criadores. Envolvimento do Público e Algoritmos · Usuários(as) podem avaliar, comentar e até influenciar novas produções (ex: Netflix). · As plataformas definem tendências com base nos seus algoritmos. · Isso impacta preferências culturais e merece atenção. Benefícios e Desafios do Streaming · Benefícios: personalização, acesso facilitado, participação ativa. · Desafios: isolamento social, controle do conteúdo, dependência dos algoritmos. · É essencial compreender e acompanhar essas mudanças para uma comunicação mais eficiente. TEMA 3 – IoT: INTERNET OF THINGS O Que É Internet das Coisas (IoT) · A IoT conecta objetos físicos à internet, permitindo o controle remoto sem restrição de lugar ou horário. · Criado por Kevin Ashton (2009), o termo surgiu quando ele desenvolveu um sistema com sensores e internet, inicialmente ligado à identificação por radiofrequência. · Hoje, o conceito envolve sensores, softwares e rede, permitindo comunicação entre dispositivos sem intervenção humana direta. Aplicações da IoT Casa inteligente: lâmpadas, câmeras, fechaduras, geladeiras, assistentes virtuais (Alexa, Google Assistant), irrigação automatizada. Saúde e bem-estar: relógios e pulseiras inteligentes, monitoramento cardíaco, glicose, sono, atividades físicas. Agricultura de precisão: sensores de umidade, temperatura, irrigação automatizada, drones, rastreamento de animais. Cidades inteligentes: sensores de estacionamento, iluminação adaptável, controle de tráfego, coleta de lixo automatizada, monitoramento de ar. Indústria: controle e monitoramento de máquinas, manutenção preditiva, controle de qualidade, logística inteligente. Veículos conectados: coleta de dados do carro, segurança avançada,