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AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
1. Comunicação como base das relações humanas
· Desde o início da humanidade, a fala foi usada para transmitir conhecimento, contar histórias e preservar a cultura.
· A comunicação oral ajudou a criar laços sociais, compartilhar experiências e definir a identidade dos indivíduos nas comunidades.
2. Comunicação visual na pré-história
· Já na pré-história, existiam formas de comunicação além da fala: as pinturas rupestres.
· Essas imagens nas cavernas mostram o poder da comunicação visual para transmitir mensagens, símbolos e emoções.
· Elas também ajudam a entender a vida dos povos antigos.
3. A importância da escrita e do alfabeto
· A criação da escrita e do alfabeto foi um marco na história da comunicação.
· Isso permitiu registrar informações de forma precisa e duradoura.
· Ao contrário das imagens nas cavernas, a escrita podia ser reproduzida e compreendida por mais pessoas, mesmo de grupos diferentes.
4. A escrita e a preservação do conhecimento
· O alfabeto facilitou a difusão do conhecimento e a preservação da história.
· A evolução da escrita foi essencial para formar sociedades, espalhar ideias e criar conhecimento.
5. Comunicação, linguagem e significado
· A história da comunicação está ligada à linguagem e ao significado dos símbolos.
· Formas diferentes de se comunicar (fala, imagens, escrita) permitem transmitir ideias, expressar emoções e compartilhar experiências.
· A troca de informações depende da interpretação correta das palavras, imagens e gestos.
6. Comunicação e história como rede de interações
· Estudar a relação entre comunicação e história ajuda a entender melhor como as pessoas se conectam e se relacionam com o mundo.
· Essa relação forma uma rede complexa de interações humanas ao longo do tempo.
TEMA 1 – COMUNICAÇÃO E HISTÓRIA: EXPLORANDO OS CAMINHOS CRUZADOS
1. A história da comunicação como escavação do tempo
· A história da comunicação funciona como uma escavação: ajuda a entender as origens, mudanças e conexões da forma como as pessoas se comunicam ao longo do tempo.
2. A comunicação como forma de preservar a história
· Desde os tempos antigos, a comunicação serve para registrar e preservar a história.
· As narrativas orais, pinturas rupestres e inscrições em pedra são exemplos de como as sociedades registraram experiências, eventos e crenças para as próximas gerações.
3. A comunicação como campo de estudo
· A comunicação também tem sua própria história.
· Estudar a evolução da linguagem, da escrita e dos meios de comunicação mostra como essas mudanças ajudaram a formar as sociedades.
4. Meios de comunicação e memória coletiva
· Meios como imprensa, rádio, cinema e televisão influenciaram a forma como a história é contada e lembrada.
· Esses meios ajudaram a espalhar informações, criar narrativas históricas e formar a memória coletiva.
· Mas isso sempre dependeu da ação das pessoas, que criam e usam esses meios.
5. O contexto histórico muda a comunicação
· As mudanças sociais, políticas e tecnológicas afetam diretamente como as pessoas se comunicam.
· Por isso, história e comunicação não podem ser separadas.
6. O que é história?
· A palavra “história” pode significar tanto o passado em si quanto o registro do passado.
· Mesmo sem registro, o passado existe — como diz Commager (1987):
“Assim como alguém que nasce sem certidão ainda existe, o passado também existe sem registros.”
7. História como ciência e reflexão
· Segundo Le Goff (2003, p.11), a história é a:
“Ciência da mudança e da explicação das transformações”.
· É o estudo dos registros e das consequências dos acontecimentos em determinado tempo e espaço.
· Também envolve debates sobre seu papel como ciência, sua relação com a filosofia e a arte, e sobre o trabalho do historiador
— como discutem Le Goff (2003) e Bloch (2001).
8. A importância de conhecer a história
· Commager (1967, p.12) afirma que:
“Um povo sem história é como um homem sem memória – condenado a repetir os mesmos erros e a perder os prazeres da lembrança”.
1. O que é comunicação?
· A comunicação pode ser entendida como:
· Troca de informações
· Processo social de interação
· O termo vem do latim communicare, que significa:
· Tornar comum, compartilhar, trocar opiniões, associar, conferenciar.
· Comunicar é trocar mensagens com intenção, envolvendo emissão e recepção de informações.
· A comunicação busca criar significados compartilhados, usando signos e símbolos.
· Para Santaella (2001), a comunicação é sempre uma atividade com objetivo.
2. Comunicação em várias áreas do conhecimento
· A comunicação está presente em diferentes campos, como:
· História, antropologia, sociologia, filosofia, psicologia e linguística.
· Por isso, estudar sua história é importante para várias profissões, inclusive a publicidade.
3. Comunicação e história segundo Briggs e Burke
· Briggs e Burke (2004) explicam que a relação entre comunicação e história é estudada a partir da circulação de ideias e informações ao longo do tempo.
· Eles apontam duas formas de analisar a história da comunicação:
1. Uma que valoriza a ação das pessoas em relação aos meios.
2. Outra que vê as mudanças sociais como resultado direto dos meios de comunicação.
· O texto dá preferência à primeira abordagem, que valoriza os usos que as pessoas fazem da mídia.
4. Por que estudar a história da comunicação?
· Estudar a história da comunicação ajuda a:
· Refletir sobre as mudanças nas informações e ideias.
· Propor práticas adequadas ao tempo e contexto.
· Analisar transformações, consequências, possibilidades e limites da comunicação.
TEMA 2 – COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E SIGNIFICADO
1. Comunicação, linguagem e significado como um quebra-cabeça
· A comunicação é o ato de montar o quebra-cabeça.
· A linguagem são as peças usadas para formar a mensagem.
· O significado é a imagem completa, quando tudo faz sentido.
· Para comunicar bem, é preciso atenção aos detalhes e coerência na união das partes.
2. O papel da linguagem na comunicação
· Comunicar é ser compreendido pelo outro.
· Para isso, é necessário compartilhar uma linguagem comum.
· A linguagem é o meio pelo qual o significado é construído.
3. Linguagem como sistema de signos
· A linguagem inclui palavras, gestos, sons, expressões, imagens e sinais.
· Segundo Rabaça e Barbosa (2001, p. 430):
“Linguagem é um sistema de signos [...] que capacitam a comunicação entre os indivíduos.”
· Mesmo que ocorram ruídos no processo, é essencial que a linguagem seja clara e compreensível.
4. Variedade e função da linguagem
· A linguagem pode ser:
· Falada, escrita, sinalizada, e varia por cultura e localidade.
· Exemplo: a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é diferente de outras linguagens de sinais no mundo.
· Até cores de semáforos são formas de linguagem compreendidas internacionalmente.
5. Texto, discurso e linguagem segundo Fiorin
· Para Fiorin (2015):
· Discurso é o que se pretende dizer.
· Texto é o meio usado para transmitir a ideia.
· Texto não se limita a palavras: pode ser um filme, desenho, música, gestos, etc.
· Cada “texto” pode ser analisado por seus elementos visuais, sonoros e simbólicos.
6. Texto como objeto histórico e linguístico
· Fiorin (2015) também afirma que o texto é um objeto linguístico e histórico, pois:
· Os signos compartilhados (palavras, gestos etc.) existem dentro de um tempo e espaço específicos.
· A linguagem muda com o tempo e está ligada à história.
7. Como o significado é construído
· O significado surge da interpretação dos símbolos (palavras, gestos, imagens).
· Ele varia conforme o contexto cultural e a experiência individual.
8. Significante e significado segundo Citelli
· Citelli (2005, p. 26) afirma:
“O signo é representativo, simbólico. Ou seja, coisas não se confundem com palavras.”
· Exemplo: uma tesoura pode ser representada por:
· A palavra “tesoura”
· Um desenho ou emoji ✂
· Mas esses símbolos não são a tesoura, apenas a representam. O entendimento depende do aprendizado e do contexto.
9. O signo na semiótica
· Na semiótica, o signo tem dois elementos:
· Significante: o que podeentretenimento, manutenção remota.
Benefícios da IoT no Cotidiano
· Aumenta a praticidade e conveniência, como controlar a casa pelo celular.
· Permite monitoramento de dados para melhorar serviços e processos.
· Influencia o consumo com soluções personalizadas e mais integradas.
Transformações no Estilo de Vida
· A IoT está presente em assistentes virtuais e dispositivos de entretenimento, criando experiências mais imersivas.
· Está mudando a forma de consumir produtos e serviços, tornando tudo mais conectado.
Desafios: Privacidade e Dependência
· Muitos dispositivos estão sempre ouvindo ou registrando ações.
· Surgem preocupações com a perda de privacidade e excesso de dependência da tecnologia.
· A coleta de dados deve ser feita com ética, transparência e respeito à privacidade.
Segurança e Responsabilidade
· É essencial garantir segurança cibernética para proteger dados pessoais.
· Deve-se buscar um equilíbrio entre o uso da IoT e a preservação da autonomia e da privacidade, inclusive na comunicação.
TEMA 4 – REALIDADE VIRTUAL (RV) E REALIDADE AUMENTADA (RA)
Introdução às Tecnologias Imersivas
· O clipe da música Take on Me (a-ha, 2010) é um bom exemplo para explicar Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA).
· Ambas permitem experiências imersivas, colocando as pessoas dentro de mundos simulados ou sobrepondo elementos virtuais ao mundo real.
· São usadas em entretenimento, educação, saúde, entre outras áreas, criando novas experiências sensoriais.
O Que É Realidade Virtual (RV)
· A RV cria um ambiente completamente virtual acessado por óculos ou capacetes especiais.
· Segundo Sherman e Craig (2003), seus quatro elementos principais são:
1. Mundo virtual
2. Imersão
3. Feedback sensorial
4. Interatividade
· Pode envolver visão, audição e até tato (com luvas ou controles especiais).
· Primeiros exemplos:
. Ivan Sutherland (1968) criou The Sword of Damocles, visor 3D ligado a um computador.
. Morton Heilig criou o Sensorama, um “cinema sensorial” que lembra os cinemas 4DX atuais.
· Hoje, é usada em simulações, treinamentos, jogos e educação, com dispositivos mais acessíveis.
O Que É Realidade Aumentada (RA)
· A RA mistura o mundo real com elementos digitais (imagens, vídeos, gráficos), sobrepostos à visão do ambiente físico.
· Diferente da RV, não substitui o mundo real, apenas adiciona informações virtuais.
· Termo usado pela primeira vez por Tom Caudell (1990).
· Exemplo marcante: Virtual Fixtures (1992) de Louis Rosenberg, com projeções para ajudar trabalhadores.
· Outros marcos:
· CyberCode (1996), “avô” do QR Code.
· Softwares educacionais como Flartoolkit.
· Google Glass (2014) e o jogo Pokémon Go (2016), que foi um fenômeno mundial.
· A RA também está presente em Microsoft HoloLens, aplicativos móveis e sistemas de navegação.
Impactos na Comunicação
· Permitem experiências colaborativas e mais imersivas, como videoconferências com sensação de presença.
· Ajudam na acessibilidade, com experiências adaptadas para pessoas com deficiências visuais ou motoras.
· Facilitam interação com conteúdos culturais, como museus e exposições com RA e RV.
· São usadas em setores como turismo, arquitetura, design, marketing e publicidade.
· Exemplo: o app Coral Visualizer, que permite visualizar cores em ambientes reais.
Desafios e Limitações
· Envolvem questões de privacidade, segurança, autenticidade e acessibilidade.
· Alto custo dos dispositivos:
· RV: óculos e computadores potentes são caros.
· RA: exige smartphones modernos ou óculos especiais.
· É necessário avaliar o uso dessas tecnologias de acordo com o público-alvo, especialmente na comunicação.
TEMA 5 – IA E SUAS APLICAÇÕES NA COMUNICAÇÃO
Comparação Inicial: IA como um GPS
· A Inteligência Artificial (IA) funciona como um GPS: ajuda a tomar decisões com base em dados, mas também pode errar.
· Assim como o GPS precisa de atualização, a IA precisa de calibração e supervisão para evitar falhas.
Origens e Definição da IA
· A IA é uma área multidisciplinar que envolve algoritmos para aprender, tomar decisões e interagir com o ambiente.
· O termo “Inteligência Artificial” foi criado por John McCarthy, em 1956.
· Suas origens vêm de áreas como lógica, matemática, filosofia, psicologia e computação.
· Objetivo: criar máquinas que imitam habilidades humanas como resolver problemas, entender linguagem e decidir.
Evolução das Técnicas
· Com o tempo, surgiram várias abordagens:
· Lógica simbólica
· Redes neurais artificiais
· Algoritmos genéticos
· Aprendizado de máquina
· Processamento de linguagem natural
· Hoje, a IA está presente em:
· Reconhecimento de voz
· Visão computacional
· Veículos autônomos
· Assistentes virtuais
· Serviços de streaming, saúde, robótica e automação
Exemplos Atuais de IA
· Geradores de texto: ChatGPT
· Imagens: Dall-E 2
· Voz: Murf.Ai
· Vídeo: Wisecut
· Apresentações: Gamma
· Reuniões: Fireflies
IA na Comunicação
· A IA ajuda a segmentar o público-alvo, analisando dados de comportamento, interesses e perfil.
· Spotify usa IA para criar playlists e anúncios personalizados.
· IA melhora engajamento e conversão nas campanhas.
Chatbots e Atendimento Virtual
· Assistentes virtuais e chatbots com IA oferecem suporte automático, mas nem sempre são bem aceitos (“prefiro falar com humanos”).
· Exemplo: Domino’s AnyWare, da Domino’s Pizza — permite pedir por mensagens, redes sociais e assistentes de voz.
IA na Criação de Conteúdo e Personalização
· IA gera conteúdo publicitário baseado no perfil de cada pessoa.
· Netflix usa IA para:
· Sugerir filmes e séries
· Criar roteiros e ideias de conteúdo
· IA monitora a opinião dos consumidores nas redes sociais e sites para ajustar campanhas.
· Permite personalização em tempo real.
Exemplo de Campanha: Coca-Cola
· Campanha Áudios mágicos, da Coca-Cola:
· Clientes do iFood gravavam mensagens de Natal para a assistente virtual Kora, no WhatsApp.
· A IA tentava formar a silhueta da garrafa com as ondas sonoras.
Cuidados e Ética no Uso da IA
· A IA exige responsabilidade ética. É preciso cuidar de:
· Privacidade
· Segurança de dados
· Transparência
· Pode ser usada de forma manipuladora se não houver consciência e ética.
· É essencial equilibrar a automação com a empatia humana, pois a IA não substitui a comunicação verdadeira e sensível.
Futuro da IA na Comunicação
· O uso da IA tende a crescer.
· Profissionais de comunicação devem estar atualizados para usar seu potencial de forma eficaz, com foco em experiências relevantes e humanas.
AULA 6
TEMA 1 – REFLEXÕES SOBRE ÉTICA, PRIVACIDADE E PARTICIPAÇÃO ATIVA
A Ética como Bússola na Comunicação
A ética orienta o(a) comunicador(a) da mesma forma que uma bússola orienta um navegante. Ela guia para a verdade, imparcialidade e transparência, ajudando a construir confiança com o público.
Definição e Origem da Palavra "Ética"
· A ética é um conjunto de princípios morais que guiam o comportamento.
· A palavra vem do grego “ethos”, que significa “modo de ser” ou “caráter”.
· Abbagnano (1998, p. 380) define ética como a “ciência da conduta”.
· Envolve buscar uma forma “correta” de viver individual, profissional e socialmente.
A Ética na Comunicação
· Tem o objetivo de promover uma sociedade justa, o bem comum e o respeito ao outro.
· Envolve empatia, integridade e responsabilidade ao se comunicar.
· É essencial refletir sobre o impacto das palavras e ações.
Ética Profissional
· Relaciona-se ao comportamento dentro de uma profissão.
· Alencastro (2016, p. 34) afirma que ética profissional envolve honestidade, competência, transparência e responsabilidade.
· Na comunicação, exige atenção a normas como as do CONAR e do Código de Defesa do Consumidor.
Expectativas em Relação aos Comunicadores(as)
· Espera-se coerência e honestidade na forma como informam e influenciam o público.
· Campanhas devem ser confiáveis, reais e éticas, evitando mensagens que estimulem violência ou discriminação.
· A ética ajuda a garantir o sucesso profissional e a credibilidade da marca.
Desafios Éticos na Era Digital
· O avanço da tecnologia trouxe problemas relacionadosà privacidade.
· A coleta e o uso de dados pessoais se tornaram questões éticas importantes.
· Há preocupações com vigilância e uso indevido de informações.
Criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
· Após escândalos de vazamentos de dados, o Brasil criou o Projeto de Lei nº 53/2018, que virou a LGPD.
· A lei tem como objetivo proteger a privacidade e garantir o controle das pessoas sobre seus dados pessoais.
· Define regras e diretrizes para o uso responsável de dados por empresas e organizações.
Regras da LGPD para o Uso de Dados Pessoais
· A LGPD exige que empresas obtenham o consentimento dos(as) titulares para coletar, usar, armazenar ou compartilhar dados pessoais.
· Obriga também a adoção de medidas de segurança contra vazamentos e acessos não autorizados.
Consequências de Vazamentos de Dados
· Um ataque cibernético pode causar grandes prejuízos, como o roubo de dados de cartão de crédito.
· A empresa responsável pode perder a confiança dos consumidores por não proteger adequadamente os dados.
Direitos Garantidos pela LGPD
· As pessoas têm direito de acessar, corrigir, excluir e portar seus dados pessoais.
· Em caso de descumprimento da lei, as empresas podem sofrer sanções e multas.
Participação Digital e Democracia
· As plataformas digitais permitem que as pessoas participem ativamente da vida pública, opinem e debatam.
· Essa participação é essencial para uma sociedade democrática.
Desafios Éticos nas Redes
· Existem obstáculos como as fake news e a polarização de opiniões.
· É importante combater a desinformação para manter um ambiente informacional saudável.
Papel dos(as) Comunicadores(as)
· Comunicadores(as) têm o dever ético de fornecer informações confiáveis e de qualidade.
· Eles(as) ajudam a promover a ética na comunicação e a formar uma sociedade mais justa e bem informada.
TEMA 2 – ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO DIGITAL
Acessibilidade e Inclusão Digital: Portas para a Participação
· São comparadas a chaves que abrem portas para que todos(as) possam participar plenamente do mundo digital.
· Permitem que ninguém fique de fora das oportunidades oferecidas pela tecnologia e pela web.
Conceito de Acessibilidade e Inclusão Digital
· Acessibilidade digital: garantir que tecnologias de comunicação estejam disponíveis para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades.
· Inclusão digital: eliminar as barreiras de acesso às tecnologias, promovendo igualdade.
Importância na Vida Social, Educacional e Política
· A comunicação digital é essencial para educação, trabalho, informação e interação social.
· Garante igualdade de oportunidades, fortalece a cidadania e participação política, e evita a exclusão digital.
Grupos Marginalizados e Desafios de Acesso
· Pessoas com deficiência, idosos, populações de baixa renda e comunidades rurais enfrentam obstáculos no uso da tecnologia.
· Exemplo: idosos com dificuldades em ler fontes pequenas ou entender a linguagem digital.
Soluções e Tecnologias Acessíveis
· Necessário criar tecnologias inclusivas, como:
· Leitores de tela
· Teclados adaptados
· Legendas
· Permitem que pessoas com deficiência visual, auditiva ou motora acessem conteúdo digital.
Marcos Históricos da Acessibilidade
· A discussão sobre acessibilidade começou no século XX.
· Destaque para a Língua Brasileira de Sinais – Libras, usada por pessoas surdas.
· A partir da década de 1960, o avanço tecnológico trouxe novas pesquisas e inovações, apesar das dificuldades iniciais de acesso.
Evolução das Práticas e Tecnologias
· Ferramentas como conversores de texto para áudio ou braille e tecnologias assistivas (softwares de voz, rastreamento ocular).
· Design centrado no usuário e testes com pessoas com deficiência melhoraram a usabilidade e acessibilidade.
Organizações e Leis que Apoiam a Acessibilidade
· World Wide Web Consortium – W3C e as Web Content Accessibility Guidelines – WCAG definem padrões de acessibilidade na web.
· No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) é um marco legal na garantia dos direitos dessas pessoas.
Direitos à Informação Acessível
· A Lei Brasileira de Inclusão garante que pessoas com deficiência tenham acesso à informação de forma compreensível.
· Isso inclui:
· Textos em linguagem simples
· Braille
· Recursos de áudio
· Legendas em vídeos, entre outros recursos conforme a necessidade individual.
Importância da Tecnologia Assistiva
· A lei reconhece a tecnologia assistiva como essencial para a comunicação.
· O Estado deve promover o acesso a:
· Softwares de leitura de tela
· Ampliadores de tela
· Teclados adaptados, entre outros.
Reconhecimento da Libras
· A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação.
· O poder público deve garantir seu ensino, difusão e uso, inclusive com tradução e interpretação em Libras para acessibilidade.
Acessibilidade nos Meios de Comunicação
· Empresas de rádio, TV, cinema e teatro devem oferecer:
· Legendas
· Audiodescrição
· Janela de Libras
· Isso garante o acesso ao conteúdo por pessoas com deficiência.
Diretrizes para Conteúdo Acessível
· A acessibilidade envolve:
· Boa estrutura do conteúdo
· Cores adequadas
· Alternativas para imagens e vídeos
· Interfaces fáceis de navegar para pessoas com deficiências motoras
Desafios Atuais
· Apesar dos avanços, ainda há obstáculos:
· Falta de conscientização sobre acessibilidade
· Necessidade de capacitação de profissionais
· Falta de design inclusivo desde o início do desenvolvimento
Necessidade de Políticas Públicas e Inclusão Real
· É essencial:
· Melhorar a infraestrutura de internet em regiões remotas
· Criar tecnologias mais acessíveis
· Fortalecer as políticas públicas de inclusão digital
· Garantir que a inclusão não reproduza desigualdades
Papel dos(as) Comunicadores(as)
· Comunicadores(as) têm papel fundamental na promoção da acessibilidade.
· Sua atuação deve garantir que a comunicação alcance a todos(as) de forma justa e acessível.
TEMA 3 – RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE
Comunicação Responsável e Sustentável
· Essencial para construir relacionamentos sólidos e uma sociedade saudável.
· Baseada em princípios éticos, promove a inclusão, igualdade e respeito em cada mensagem transmitida.
Responsabilidade Social
· Compromisso das organizações em adotar práticas éticas.
· Contribui para o desenvolvimento sustentável da sociedade.
· Relaciona-se com a ética e o compromisso social das empresas.
Sustentabilidade
· Busca o equilíbrio entre necessidades presentes e futuras.
· Considera as dimensões social, econômica e ambiental.
· Garante um futuro para as gerações atuais e as futuras.
Definição de Borger (2013) sobre Sustentabilidade
· Sustentabilidade tem raízes na preocupação ambiental, que depois se expandiu para incluir aspectos sociais e econômicos.
· Representa uma nova abordagem empresarial baseada no papel da empresa na sociedade.
· A responsabilidade social da empresa envolve ética e ações que impactam positivamente a sociedade, incluindo a filantropia empresarial.
A figura a seguir mostra a evolução dos conceitos apresentados pela pesquisadora:
Figura 1 - Evolução dos conceitos de responsabilidade social empresarial e sustentabilidade
Responsabilidade Social e Sustentabilidade no Mundo Interconectado
· Ações individuais e organizacionais têm impacto global.
· Responsabilidade social e sustentabilidade são essenciais para enfrentar pobreza, desigualdade e mudanças climáticas.
Consciência e Pressão dos Consumidores
· Consumidores têm refletido mais sobre seu papel no cuidado do planeta.
· Empresas são cobradas por questões ambientais e passam a incorporar práticas socioambientais para agregar valor à marca (Borger, 2013).
Papel da Comunicação
· Comunicação conscientiza, engaja e mobiliza ações coletivas e individuais.
· Importância da transparência, prestação de contas e ética na publicidade.
· Exemplos positivos mostram o impacto das práticas responsáveis na sociedade.
Ações Empresariais
· Empresas criam departamentos para responsabilidade social e sustentabilidade.
· Parceriascom ONGs, iniciativas como Metas do Milênio e Pacto Global são comuns.
· Certificações ISO e relatórios anuais de sustentabilidade ajudam a formalizar compromissos.
Alinhamento entre Discurso e Prática
· Não basta o discurso, é preciso coerência nas ações.
· Exemplo negativo: empresa que polui rios, mas afirma investir em preservação ambiental.
· Empresas que adotam comunicação e atitudes sustentáveis conquistam confiança e melhoram sua imagem.
Produção e Consumo Sustentável
· Modelos de negócio adotam estratégias de longo prazo (Borger, 2013).
· Índices como o Desempenho Social da Empresa (DSE) avaliam a contribuição social, ética, direitos humanos, transparência e engajamento.
· Esses índices influenciam o valor da marca.
Influência da Mídia e Tecnologia
· Mídia cobre questões ambientais e promove a sustentabilidade, influenciando a opinião pública e políticas.
· Mídias sociais e tecnologias ampliam o alcance das mensagens e o engajamento do público.
Educação e Formação Profissional
· Inclusão da responsabilidade social e sustentabilidade nos currículos acadêmicos é fundamental.
· Formação de profissionais de comunicação com visão ética e ampla é essencial para promover mudanças sociais.
TEMA 4 – DIREITOS CIVIS NA COMUNICAÇÃO
Direitos Civis na Comunicação: Um Ambiente Justo e Respeitoso
· Direitos civis garantem igualdade, dignidade e respeito para todas as pessoas.
· Fundamentos consolidados em documentos internacionais, como a Carta da ONU, Declaração Universal dos Direitos Humanos e Pactos Internacionais.
· Esses documentos formam a Carta Internacional dos Direitos Humanos, protegendo direitos independentemente de raça, gênero, religião ou origem.
Evolução e Contexto Global
· Discussões ampliadas para geopolítica e diplomacia, com foco no “direito de comunicar-se”.
· Surgimento da Nova Ordem Mundial da Informação e da Comunicação (NOMIC), que trata da comunicação em contexto global.
Direitos Civis e Ética na Comunicação
· Conhecer esses direitos é essencial para atuar com ética na profissão.
· Promovem liberdade de expressão, inclusão, diversidade, prevenção da discriminação, acesso igualitário à informação e participação cidadã.
Liberdade de Expressão: Direitos e Limites
· Direito de expressar opiniões e informações sem censura ou interferência governamental.
· Liberdade termina onde começa a violação dos direitos de outros (ex.: discurso de ódio, incitação à violência, racismo).
· Histórico de desafios, como censura em períodos de repressão política e dilemas da era digital.
· Importância do equilíbrio entre liberdade e respeito aos direitos humanos.
Inclusão e Diversidade na Comunicação
· Papel fundamental na promoção da igualdade e combate à discriminação.
· Importância da representatividade e visibilidade de grupos marginalizados.
· Profissionais da comunicação podem criar conteúdos inclusivos e promover conscientização sobre direitos civis.
Acesso Igualitário à Informação
· Direito que possibilita participação social plena.
· Desafios como desigualdades socioeconômicas e barreiras tecnológicas.
· Educação midiática e alfabetização informacional são ferramentas importantes para fortalecer esse direito.
Atuação Ética e Responsável na Comunicação
· Compreender direitos sobre liberdade de expressão, privacidade e não discriminação.
· Criar campanhas e estratégias que promovam inclusão, respeito à diversidade e justiça social.
· Profissionais preparados para atuar de forma ética contribuem para uma sociedade mais justa e democrática.
TEMA 5 – O FUTURO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Evolução e Dinamismo dos Meios de Comunicação
· Meios de comunicação crescem e mudam constantemente, impulsionados por novas ideias e tecnologias.
· Entender essas transformações é fundamental para se adaptar a desafios e aproveitar oportunidades.
Consumo Personalizado e Fragmentação da Audiência
· Streaming e conteúdo on demand dominam o consumo de mídia atualmente.
· Algoritmos e aprendizado de máquina personalizam recomendações, como na Netflix e redes sociais.
· Isso cria “bolhas de informação” e uma fragmentação da audiência, com públicos mais segmentados.
· Meios de comunicação precisam criar estratégias adaptadas a públicos diversos.
Novas Tecnologias e Experiências Imersivas
· Realidade virtual (VR) e aumentada (AR) permitem experiências interativas, como jornais com conteúdos em AR.
· Essas tecnologias prometem transformar o modo como o público interage com a mídia.
Convergência Midiática
· Integração de múltiplas plataformas e formatos (TV, rádio, internet, dispositivos móveis) em um ecossistema unificado.
· Isso impacta produção, distribuição e consumo de conteúdo, mudando a relação do público com os meios.
O Papel das Mídias Sociais
· Plataformas sociais são fundamentais na disseminação de notícias e informações.
· Continuarão evoluindo para aumentar interação, compartilhamento e monetização.
· O público passa a ter papel ativo na criação e compartilhamento de conteúdo, promovendo engajamento e cocriação.
Ética e Responsabilidade na Comunicação
· Avanços tecnológicos trazem desafios éticos, como o equilíbrio entre liberdade de expressão, privacidade e proteção dos direitos individuais.
· Combate à desinformação e notícias falsas é prioridade, com ênfase na verificação dos fatos.
· Credibilidade da informação é crucial no ambiente digital.
Novos Modelos de Negócio
· Monetização via assinaturas digitais, publicidade online, financiamento coletivo, entre outros.
· Empresas devem se adaptar a essas mudanças para garantir sustentabilidade.
Reflexões para o Futuro da Comunicação
· A história da comunicação oferece base para construir cenários futuros mais inclusivos, transparentes e responsáveis.
· Profissionais da área precisam estar preparados para atuar com ética e inovação diante das mudanças.
image6.jpeg
image7.jpeg
image1.jpeg
image2.jpeg
image3.jpeg
image4.jpeg
image5.jpegser percebido (a imagem ou palavra).
· Significado: o que aquilo representa (a ideia).
· O mesmo signo pode ter sentidos diferentes, dependendo da situação (tesoura como ferramenta, símbolo de corte, separação etc.).
10. Conclusão: tudo está conectado
· Comunicação, linguagem e significado são interligados.
· Eles são essenciais para:
· A interação entre as pessoas
· O desenvolvimento da sociedade
· A construção do conhecimento
· Tudo isso acontece dentro da história e da prática comunicativa.
TEMA 3 – PRIMÓRDIOS DA COMUNICAÇÃO: A HISTÓRIA DA ORALIDADE E SUAS TRADIÇÕES
1. A origem da linguagem e da fala
· Assim como aprendemos a falar na infância, nossos antepassados também passaram por esse processo de descoberta.
· A fala provavelmente surgiu no Paleolítico, com o aparecimento do Homo sapiens.
· Esse desenvolvimento foi gradual, conforme os seres humanos adquiriram capacidades cognitivas e anatômicas adequadas.
2. Primeiras formas de comunicação
· Os primeiros sistemas eram rudimentares:
· Usavam gestos, sons simples e vocalizações.
· A linguagem era onomatopeica, imitando sons da natureza e dos animais.
· Segundo Dalla Costa (2020), os sons foram sendo padronizados e ganharam significados mais precisos com o tempo.
3. A fala como marco na evolução
· A comunicação pela fala foi um marco na história humana.
· Permitiu maior cooperação, transmissão de conhecimento, organização social e cultura, importantes na vida nômade da época.
4. Tradições orais nas culturas antigas
· Diversas culturas criaram narrativas orais, mitos, lendas, poesias e canções.
· Essas tradições eram transmitidas oralmente de geração em geração.
· Anciãos e anciãs eram os principais guardiões da memória coletiva e cultural.
5. Funções sociais da oralidade
· As tradições orais:
· Fortaleciam a identidade cultural.
· Unificavam comunidades.
· Transmitiam ensinamentos éticos e morais.
· A oralidade permitia interação direta, expressão de emoções, debate de ideias e formação de vínculos sociais.
6. Limitações da comunicação oral
· A oralidade tinha limitações:
· Dependia da memória, sujeita a esquecimentos e distorções (como no ditado “quem conta um conto aumenta um ponto”).
· Tinha limite geográfico, pois exigia presença física.
7. Complementação com a escrita
· Com a invenção da escrita, a comunicação oral foi complementada, não substituída.
· A escrita permitiu:
· Preservação mais precisa das informações.
· Transmissão sem limites geográficos.
8. Importância atual da oralidade
· Apesar dos avanços na comunicação, a oralidade ainda é essencial:
· Presente em comunidades indígenas.
· Relevante onde a escrita não é dominante.
· É parte do patrimônio cultural e da diversidade humana.
TEMA 4 – INDÍCIOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA PRÉ-HISTÓRIA: PINTURAS RUPESTRES
1. Pinturas rupestres como forma de comunicação
· As pinturas rupestres são como “fotografias” de conversas antigas entre os humanos e o mundo.
· Eram formas de expressar ideias, emoções, histórias e crenças.
· Funcionavam como janelas para o passado, usando pigmentos naturais e traços marcantes.
2. Importância das representações visuais
· Esses registros revelam a comunicação visual na pré-história.
· Mostram como os humanos transmitiam informações e conhecimentos entre grupos.
· São algumas das primeiras manifestações visuais da humanidade.
3. Universalidade e antiguidade das pinturas
· As pinturas surgiram em diferentes períodos pré-históricos, cerca de 40.000 anos atrás.
· Foram encontradas em várias partes do mundo, mostrando a universalidade dessa forma de expressão.
4. Técnicas e materiais utilizados
· Usavam pigmentos naturais como:
· Ocre
· Carvão
· Argila
· Sangue animal
· Eram aplicados por:
· Soprar o pigmento,
· Esfregar com os dedos,
· Pincéis improvisados
· (Dalla Costa, 2020)
5. Temas das pinturas rupestres
· Mostravam:
· Cenas de caça
· Animais selvagens
· Figuras humanas
· Símbolos diversos
· Refletiam a vida de grupos caçadores-coletores.
6. Papel na comunicação e preservação do saber
· As pinturas rupestres eram uma forma de comunicação e transmissão de conhecimentos.
· Ajudam a entender a vida, os costumes e as experiências dos povos antigos.
1. Diversos propósitos das pinturas rupestres
· As pinturas podem ter tido funções rituais ou mágicas, ligadas a crenças religiosas.
· Outras hipóteses sugerem funções educativas, como:
· Registro de fauna local
· Técnicas de caça
· Narrativas visuais de histórias e mitos
2. A força da mente humana
· Segundo Gontijo (2004, p.15):
“Os registros dessas experiências [...] demonstram que a mente humana é mais poderosa que sua forma física”.
3. Papel social e cultural
· As pinturas fortaleceram a identidade dos grupos, promovendo coesão social.
· Transmitiam informações sobre territórios, práticas culturais e histórias ancestrais.
4. Expressão visual e criatividade
· São provas do poder de expressão visual humana desde a pré-história.
· Demonstram a criatividade e imaginação dos povos antigos.
5. Linguagem visual e oral na comunicação
· As imagens mostram o desenvolvimento das práticas, ferramentas e linguagem.
· A comunicação na história humana ocorreu tanto de forma oral quanto pictórica.
· Isso se deu antes da grande revolução da escrita.
· (Dalla Costa, 2020)
TEMA 5 – A EVOLUÇÃO DA ESCRITA E DO ALFABETO E SUA INFLUÊNCIA NA COMUNICAÇÃO HUMANA
1. Escrita: uma evolução simbólica
· A escrita começou como símbolos primitivos e evoluiu para letras e palavras.
· Esse processo permitiu o compartilhamento de ideias, histórias e conhecimento.
2. Da vida nômade à vida fixa
· Transição da vida nômade (~20.000 a.C.) para assentamentos fixos (~6.000 a.C.).
· Surgem a agricultura e a domesticação de animais.
· (Dalla Costa, 2020)
3. Comunicação e organização social
· Com a vida fixa, surgem novas necessidades:
· Trabalho coletivo
· Organização por tempo (plantio/colheita)
· Contabilidade da produção (excedente)
· A escrita surge como resposta a essas demandas.
· Escrita como ferramenta econômica.
· (Giovannini, 1987)
4. Origem da escrita
· A escrita surgiu por volta de 3200 a.C. na Mesopotâmia (atual Iraque).
· Povos sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme em placas de argila.
· (Dalla Costa, 2020)
5. Pictogramas e primeiros registros
· Os primeiros desenhos eram pictogramas: símbolos que representavam objetos e ideias.
· Usados para registrar bens (grãos, gado), organização social e crenças religiosas.
· Escrita era limitada e restrita a poucas pessoas.
1. Escrita hieroglífica no Egito Antigo
· Surgiu por volta de 2600 a.C.
· Desenvolvida em um contexto de monarquia organizada.
2. Características da escrita hieroglífica
· Também era baseada em pictogramas, como a escrita suméria.
· Mais expressiva e precisa do que os pictogramas anteriores.
· Capaz de transmitir uma variedade maior de informações por meio de desenhos estilizados.
3. Funções sociais e religiosas
· Usada principalmente para:
· Exaltar o rei
· Reforçar ideias religiosas vigentes na sociedade egípcia.
1. Substituição de materiais anteriores
· O papiro substituiu materiais como:
· Cerâmica
· Tábuas de argila
2. Vantagens do papiro
· Flexível, leve e durável
· Tornou-se um meio popular para registrar informações
3. Origem e fabricação
· Feito a partir do caule da planta papiro, encontrada às margens do rio Nilo
4. Usos diversos
· Empregado para:
· Documentos administrativos e legais
· Textos literários
· Textos religiosos
5. Técnicas de escrita
· Os escribas egípcios utilizavam:
· Pincéis de junco
· Tintas feitas com pigmentos naturais
1. Difusão do papiro
· O uso do papiro se espalhou para outras regiões do mundo antigo, como:
· Grécia
· Roma
· Mais tarde, foi substituído por novos materiais, como:
· Pergaminho
· Papel
2. Complexidade dos primeiros sistemas
· Escrita cuneiforme e hieroglífica:
· Sistemas complexos
· Exigiam muitos símbolos
· Dificultavam o aprendizado e disseminação
3. Surgimento do alfabeto fonético
· Criado pelos fenícios (~1200 a.C.):
· Povo semita da região do atual Líbano
· Desenvolveram alfabeto fonético com 22 consoantes
· Não incluíamvogais
· Condições favoráveis: comércio desenvolvido
4. Adaptação e evolução do alfabeto
· Gregos:
· Adicionaram vogais ao alfabeto fenício
· Alfabeto latino:
· Derivado do grego
· Utilizado amplamente até hoje
5. Impactos do alfabeto
· Simplificação da escrita
· Acesso ampliado à leitura e escrita
· Favoreceu:
· Transmissão de ideias complexas
· Preservação do conhecimento
· Desenvolvimento da ciência, filosofia e literatura
AULA 2
TEMA 1 – A REVOLUÇÃO DA PRENSA DE GUTENBERG: IMPACTOS NA HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO
1. A Escrita na Antiguidade
· Segundo Dalla Costa (2020), a escrita era usada para fins econômicos e religiosos, mas também teve funções políticas, culturais e sociais.
· Era praticada por escribas e sacerdotes, principalmente em civilizações como Egito, Mesopotâmia, Grécia e Roma.
· O acesso à escrita era restrito às elites.
2. Grécia Antiga e o Valor da Escrita
· Nos séculos V e IV a.C., houve grande desenvolvimento cultural com a democracia ateniense.
· Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles se destacaram.
· A escrita era valorizada e usada para registrar filosofia, ciência, história, literatura e teatro, mas ainda era limitada a poucos.
3. Império Romano e a Escrita como Instrumento de Poder
· Desde 27 d.C., a escrita foi usada para leis, tratados, discursos, comércio e literatura.
· A queda de Roma em 476 d.C. marcou o fim da Antiguidade e início do feudalismo.
4. Escrita na Idade Média: Atividade Religiosa
· A escrita era feita por monges nos mosteiros, que copiavam manuscritos à mão.
· Eram textos principalmente religiosos, como a Bíblia, e também filosóficos e científicos da Antiguidade.
· Era vista como uma atividade sagrada, ligada à Igreja.
5. Mudanças Sociais e Comunicação
· As Cruzadas (séculos XI a XIII) criaram rotas comerciais e impulsionaram o crescimento das cidades e da burguesia.
· A Igreja Católica aumentou sua influência e usou a escrita para catequese, mas também restringiu o acesso ao conhecimento para manter o controle sobre o povo.
6. Universidades e a Difusão do Conhecimento
· Surgiram universidades nas cidades europeias, que se tornaram centros de aprendizado e produção de conhecimento.
· Isso gerou demanda por cópias de textos e o surgimento dos escribas públicos, que copiavam e vendiam manuscritos.
7. Expansão da Escrita para Outros Campos
· A escrita passou a ser usada em comércio, administração e leis.
· Isso ajudou a desenvolver uma cultura escrita e ampliou a alfabetização aos poucos.
8. Educação na Sociedade Feudal
· A educação era restrita aos nobres e ao clero.
· A maioria das pessoas não sabia ler por falta de livros, mestres e tempo, já que a prioridade era o trabalho agrícola.
1. Por Que Falar da História Antes da Prensa
· O texto mostra o que acontecia antes da invenção da prensa para explicar a importância da mudança que ela trouxe.
· A comunicação era restrita e a cópia de livros era feita manualmente, o que era lento e limitado.
2. Avanços Tecnológicos no Final da Idade Média
· No final da Idade Média, surgiram novas tecnologias que permitiram a produção em massa de livros.
· Com isso, nasceu a imprensa e a possibilidade de imprimir livros, sem precisar copiá-los à mão.
3. Impactos da Prensa na Comunicação
· A imprensa permitiu:
· Difusão de ideias,
· Acesso mais fácil à informação,
· Fortalecimento do pensamento crítico.
· A invenção da prensa transformou a história da comunicação.
4. Outras Técnicas de Impressão Antes de Gutenberg
· Antes de Gutenberg, já existiam técnicas de impressão na China e no Japão.
· Lá se usava a "impressão em bloco", com blocos de madeira entalhados, como um carimbo.
· O método era diferente do sistema criado por Gutenberg.
5. A Contribuição de Johannes Gutenberg
· Gutenberg, ourives alemão, criou a prensa em 1450.
· Ele se destacou por:
· Inventar uma máquina impressora,
· Usar tipos alfabéticos móveis (letras de metal) em vez de símbolos ou desenhos.
· Ele aperfeiçoou várias técnicas existentes e combinou:
· Tipos móveis de metal,
· Uma prensa de parafuso, adaptada dos moinhos de azeite.
1. Como Funcionavam os Tipos Móveis
· Os tipos móveis eram blocos metálicos em relevo, parecidos com peças de LEGO.
· Cada bloco tinha letras, símbolos ou espaços e eram organizados em placas chamadas matrizes.
2. Montagem e Impressão com a Matriz
· A matriz completa formava o texto de uma página.
· Era colocada na prensa, que aplicava pressão sobre o papel, como um carimbo grande com letras.
3. Vantagens do Método de Gutenberg
· Diferente da impressão oriental (que era entalhada em blocos de madeira), a matriz de Gutenberg podia ser:
· Montada e desmontada com facilidade.
· Reorganizada para criar novas páginas.
· Isso tornou a impressão mais rápida e lucrativa.
4. Impacto da Prensa na História
· A prensa permitiu nova forma de espalhar conhecimento.
· Teve papel importante no Renascimento, por facilitar a circulação de ideias e informações.
· Iniciou uma nova era da comunicação e marcou o nascimento da imprensa como conhecemos hoje, inclusive a imprensa de notícias.
TEMA 2 – O PODER DO IMPRESSO: A DISSEMINAÇÃO DA INFORMAÇÃO COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO HISTÓRICA
1. O Poder do Impresso
· O impresso foi comparado a uma chama que ilumina a história, espalhando informação.
· Com Gutenberg, livros, jornais e revistas passaram a ser produzidos em larga escala.
· Tornou-se uma ferramenta de mudança, espalhando ideias científicas, filosóficas e políticas.
2. Transformações com o Fim da Idade Média
· A escrita e os cálculos saíram dos mosteiros e universidades e chegaram ao direito e aos negócios (Briggs; Burke, 2004).
· O comércio cresceu, e com ele a necessidade de divulgação dos produtos – surgindo a publicidade.
· A chegada dos portugueses ao Brasil marcou o início da exploração colonial.
3. Início da Idade Moderna
· Começou com a conquista de Constantinopla (1453) pelos turcos otomanos.
· Surgiu o mercantilismo, novo sistema econômico.
· Houve aumento da população urbana (Vainfas, 2014).
4. A Reforma Protestante e o Papel do Impresso
· A Reforma começou em 1517, com Martinho Lutero, que publicou as 95 Teses contra a Igreja Católica.
· Lutero criticava a venda de indulgências e defendia a fé e graça divina como caminho para a salvação.
· As ideias se espalharam com a imprensa de Gutenberg, por meio de panfletos e livros.
· A tradução da Bíblia para as línguas locais permitiu que o povo lesse sem depender da Igreja.
· A Reforma incentivou a educação, a alfabetização e o individualismo.
5. A Reação da Igreja Católica
· A Igreja criou a Congregação para a Propagação da Fé, fundada pelo Papa Gregório XV, para conter o avanço protestante.
· Passou a proibir livros considerados heréticos e controlar a informação.
· A censura atingiu textos religiosos, filosóficos, políticos e literários.
· Isso gerou conflitos religiosos e guerras na Europa.
6. O Iluminismo e a Comunicação
· Filósofos iluministas como Voltaire, Montesquieu, Rousseau e Diderot defendiam:
· Uso da razão,
· Liberdade individual,
· Igualdade,
· Tolerância religiosa,
· Separação entre Estado e Igreja,
· Educação universal.
· Suas ideias influenciaram:
· A Revolução Americana,
· A Revolução Francesa,
· A Revolução Industrial.
· A comunicação (jornais, panfletos, discursos, arte) foi tanto causa quanto consequência dessas mudanças.
· O Iluminismo foi um motor de transformações sociais e políticas.
7. Liberdade Econômica e Publicidade
· A luta contra o absolutismo monárquico abriu caminho para a liberdade econômica.
· Isso impulsionou a comunicação publicitária, especialmente com a industrialização.
TEMA 3 – A IMPRENSA NO BRASIL: UM OLHAR SOBRE SUA HISTÓRIA E IMPACTO NA SOCIEDADE
1. Início da Imprensa no Brasil
· A imprensa surgiu no Brasil colonial, em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa após a fuga de Dom João VI das invasões napoleônicas.
· Antes disso, havia apenas imprensa clandestina e predominava a comunicação oral.
· A sociedade era ágrada – não sabia ler nem escrever.
2. Educação e Escrita no Período Colonial
· A escrita passou a ser ensinadapara qualificar a mão de obra (Dala Costa, 2020).
· A Igreja Católica, ao catequizar os índios, também os ensinava a ler, escrever e contar, mas ao mesmo tempo destruía seus valores culturais e religiosos.
3. Gazeta do Rio de Janeiro: O Primeiro Jornal
· Com a abertura dos portos, foi lançado o primeiro jornal brasileiro: Gazeta do Rio de Janeiro (10 de setembro de 1808).
· Era um porta-voz da corte, usado para divulgar Leis, decretos, notícias locais e internacionais (Dala Costa, 2020).
4. Expansão da Imprensa no Século XIX
· Novos jornais surgiram:
· Diário Fluminense (1821)
· Diário de Pernambuco (1825) – mais antigo em circulação na América Latina.
· A imprensa foi essencial na difusão de ideias políticas, na luta pela independência e na abolição da escravidão.
· Destaques: Aurora Fluminense e Correio Paulistano, com atuação crítica e de resistência ao sistema colonial.
5. Modernização e Uso de Imagens
· A imprensa se diversificou e passou a cobrir temas como política, economia, cultura e esporte.
· Com a chegada da fotografia, surgiram imagens complementando reportagens.
6. Desafios e Censura no Século XX
· A imprensa enfrentou censura e restrições à liberdade de expressão, especialmente na Ditadura Militar (1964-1985).
· Mesmo assim, houve expansão e influência, com o surgimento de grandes veículos de comunicação.
7. Papel Social da Imprensa
· A imprensa fiscaliza o poder público, promove transparência e oferece espaço para debates sociais e culturais.
· Ajuda a ampliar vozes, garantir diversidade de opiniões e fortalecer a democracia.
· Molda e é moldada pela sociedade brasileira ao longo do tempo.
8. Atenção às Fake News
· Apesar dos avanços, é essencial estar atento às fake news, que ameaçam a informação confiável e o debate democrático.
TEMA 4 – A TRANSFORMAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM MERCADORIA
1. O Impresso como Objeto de Desejo
· Livros e jornais despertaram curiosidade e desejo de consumo.
· Com o fim dos feudos e o progresso, os impressos passaram a divulgar novas ideias e debates sociais.
2. A Informação como Mercadoria
· O Século das Luzes reforçou a importância da informação pública.
· Segundo Dalla Costa (2020, p. 86), o jornal passou a ser mercadoria com fins lucrativos.
· A empresa jornalística se profissionalizou para gerar lucro.
3. Função Estrutural da Imprensa
· A imprensa ensinou a Europa a organizar atividades de forma linear e sistemática (McLuhan citado por Giovannini, 1987).
· Contribuiu para a organização de mercados, exércitos e outras estruturas sociais.
4. O Jornal como Símbolo da Elite
· Inicialmente, os jornais eram um hobbie da aristocracia (Dalla Costa, 2020).
· Serviam como fonte de informação, entretenimento e status social.
· Apenas as elites tinham acesso e colecionavam publicações.
5. Acesso Ampliado e Transformação da Informação
· A imprensa tornou a produção de conteúdos mais rápida e acessível.
· Os livros e jornais passaram a ser vistos como bens de valor e consumo.
6. Aprofundamento do Jornalismo
· Surgiram agências de notícias especializadas.
· Desenvolveu-se uma linguagem jornalística imparcial e objetiva.
· A informação passou a ter valor de mercado, relacionado à credibilidade do veículo.
7. A Imprensa como Negócio
· A imprensa passou a depender da venda de exemplares e da publicidade.
· Os jornais se tornaram diários, com preços acessíveis, e voltados para amplas audiências.
8. Imprensa e Publicidade no Brasil
· A imprensa régia incentivou os anúncios impressos no Brasil.
· A catequização jesuíta usou a comunicação como cultura, mas explorava o trabalho e as terras dos povos indígenas (Ribeiro, 1998).
· A abertura dos portos fortaleceu o comércio e a circulação de impressos com notícias e anúncios.
9. Revistas e Publicidade no Século XX
· Houve crescimento de revistas especializadas (moda, esportes, cultura, etc.).
· As revistas ofereciam artigos, entrevistas, histórias e ilustrações.
· A publicidade tornou-se fundamental para financiar publicações.
10. Impacto da Publicidade
· Anúncios usavam técnicas persuasivas e visuais para atrair consumidores(as).
· Refletiam o contexto social, cultural e econômico.
· A publicidade passou a moldar o conteúdo das publicações e impulsionar o consumo.
11. Capitalismo e Comunicação
· A comunicação passou a seguir as lógicas do mercado capitalista.
· A publicidade se integrou à indústria da informação, influenciando até os dias atuais.
TEMA 5 – COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA: A EMERGÊNCIA DO TELÉGRAFO E DO TELEFONE E SUAS IMPLICAÇÕES
1. Nova Linguagem da Comunicação
· O alfabeto permitiu a comunicação por palavras escritas.
· O telégrafo criou uma nova forma de linguagem com pontos e traços, possibilitando comunicação rápida a distância.
· O telefone acrescentou a voz humana à comunicação, ampliando a experiência.
2. Revolução no Tempo da Informação
· O telégrafo superou as limitações de tempo das comunicações anteriores (jornais semanais, cartas demoradas).
· Permitiu a transmissão quase em tempo real das mensagens.
3. Funcionamento do Telégrafo
· Composto por: estação transmissora, linha telegráfica e estação receptora.
· Na estação transmissora, o operador digitava a mensagem em Código Morse (pontos e traços).
· O sistema foi criado por Samuel Morse, que também desenvolveu o telégrafo.
· Ao pressionar as teclas, sinais elétricos percorriam os fios e chegavam à estação receptora.
Figura 1 – Código Morse
1. Funcionamento da Linha Telegráfica
· A linha telegráfica era composta por fios que conectavam transmissor e receptor.
· Os sinais elétricos percorriam esses fios e eram decodificados em Código Morse por um(a) operador(a).
· A mensagem era assim reproduzida na estação receptora com base nas interrupções e continuidades do sinal.
2. Impactos do Telégrafo
· Acelerou o ritmo dos negócios, permitindo transações mais rápidas.
· Facilitou a coordenação de atividades em escala continental.
· Lançou as bases para o desenvolvimento das telecomunicações e da comunicação em massa.
3. Telégrafo no Brasil
· Chegou em 1852, conectando a residência do Imperador ao quartel general (Costella, 2001).
· A expansão foi motivada pela melhoria das comunicações administrativas e comerciais.
· Com o tempo, capitais e cidades foram interligadas por novas linhas.
4. Surgimento do Telefone
· A invenção do telefone é atribuída a Alexander Graham Bell, em 1876.
· O aparelho converte ondas sonoras em sinais elétricos e vice-versa, permitindo a transmissão da voz.
5. Disseminação e Evolução do Telefone
· A partir de 1880, surgiram as linhas de longa distância.
· Facilitou a comunicação pessoal e comercial, tornando-a mais imediata (Dalla Costa, 2020).
· Evoluiu de sistemas com fios para telefonia sem fio, como os telefones celulares.
· A tecnologia digital trouxe diversidade de dispositivos e aplicativos, como os que originam as ligações de telemarketing.
AULA 3
TEMA 1 – FOTOGRAFIA: A REVOLUÇÃO DA IMAGEM FIXA
1. O Nascimento da Fotografia
· A fotografia surgiu como uma nova forma de ver e guardar momentos.
· A câmera passou a capturar imagens usando luz e sombra.
· Ela é fruto de muitas descobertas ao longo do tempo, não de um único invento.
2. Contexto Histórico
· Surgiu em um período de grandes mudanças: industrialização, eletricidade, novos transportes e meios de comunicação.
· As pessoas buscavam entender o mundo por meio da ciência.
3. A Câmara Escura
· Conhecida desde a Antiguidade, na China e na Grécia.
· Era uma caixa escura com um pequeno furo, que projetava uma imagem invertida.
· No século XVI, passou a ser usada por artistas para ajudar no desenho e pintura.
· No século XVII, ganhou lentes para melhorar a imagem.
4. Descobertas Químicas
· No final do século XVIII, o químico Johann Heinrich Schulze descobriu substâncias que mudavam de cor com a luz.
· Robert Boyle, Johann Heinrich Schulze e Thomas Wedgwood fizeram experimentos que criavam imagens temporárias, mas não conseguiam fixá-las no papel.
5. Primeira Fotografia Permanente
· Joseph Nicéphore Niépce buscava fixar imagens desde a década de 1790.
· Em 1826, criou a primeirafotografia permanente: View from the Window at Le Gras.
· O processo era muito lento e exigia longas exposições.
6. O Daguerreótipo
· Niépce se uniu a Louis Daguerre, que criou o daguerreótipo em 1839.
· Era um método com fotos detalhadas, mas com tempo de exposição alto e sem possibilidade de cópias.
7. O Processo Negativo-Positivo
· Quase ao mesmo tempo, o inglês William Henry Fox Talbot criou a calotipia ou talbotipia.
· Esse processo permitia fazer cópias e deu origem aos rolos de filme.
8. Avanços no Século XIX
· A fotografia se desenvolveu com câmeras melhores, menos tempo de exposição e materiais mais sensíveis à luz.
· Em 1888, George Eastman lançou a câmera Kodak, fácil de usar: “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”.
9. Fotografia Colorida
· James Clerk Maxwell e Thomas Sutton criaram a primeira foto colorida com filtros tricromáticos.
· Em 1903, os irmãos Lumière inventaram o autocromo, usando grãos de amido tingidos para registrar as cores.
10. A Chegada da Fotografia Digital
· A partir de 1960, começaram os testes com dispositivos que convertiam luz em sinais elétricos.
· Nos anos 1980, melhoraram os sensores e a resolução das imagens digitais.
· Nos anos 1990, surgiram os cartões de memória e o formato JPEG para comprimir imagens.
11. A Fotografia no Século XXI
· As câmeras digitais substituíram os filmes.
· Câmeras de celular, smartphones com alta resolução e a internet mudaram como as fotos são feitas e compartilhadas.
· A fotografia passou a fazer parte do dia a dia, desde registros simples até formas de expressão nas redes sociais.
1.1 FOTOGRAFIA NO BRASIL
1. Chegada da Fotografia ao Brasil
· A fotografia chegou ao Brasil no século XIX, pouco tempo após sua invenção.
· A técnica trazida foi a daguerreotipia, por volta de 1840.
· Nos primeiros anos, era usada principalmente em retratos, populares entre a elite e a nobreza.
2. Expansão do Uso Fotográfico
· No final do século XIX, passou a ser usada para documentar paisagens, cidades e pessoas.
· Fotógrafos como Marc Ferrez e Flavio de Barros registraram o desenvolvimento urbano, arquitetura, cotidiano e a diversidade cultural brasileira.
3. A Fotografia no Modernismo
· Durante o movimento modernista do século XX, a fotografia ganhou espaço como expressão artística.
· Artistas como José Oiticica Filho, Geraldo de Barros e Thomaz Farkas exploraram novas técnicas e estilos, usando a fotografia em suas práticas artísticas.
4. Fotojornalismo e Documentário Social
· A partir da década de 1940, a fotografia se destacou no fotojornalismo e no documentário social.
· Fotógrafos como Jean Manzon e Henri Ballot registraram eventos históricos, movimentos sociais e a vida cotidiana do povo brasileiro.
5. Fotografia Contemporânea no Brasil
· Nas últimas décadas, a fotografia brasileira continuou a se diversificar.
· Fotógrafos contemporâneos abordam questões sociais, políticas, culturais e pessoais.
· A fotografia também é usada para o consumo, como nas áreas de moda e publicidade.
TEMA 2 – RÁDIO: O ADVENTO DA TRANSMISSÃO SONORA EM LARGA ESCALA
1. Origem do Rádio
· O rádio surgiu como uma evolução do telégrafo, conectando pessoas por meio do som.
· Apareceu em um período de urbanização acelerada e crescimento das cidades.
2. Impactos Econômicos
· Veio junto ao avanço da industrialização e ofereceu oportunidades comerciais.
· Empresários e investidores passaram a usar o rádio para anunciar produtos e serviços para um grande público.
3. Impactos Políticos
· Governos perceberam o rádio como uma ferramenta de propaganda e de controle da informação.
· Teve um papel relevante na política e nos processos militares em larga escala.
4. Primeiras Descobertas
· A ideia da transmissão sem fio surgiu no século XIX com cientistas como Michael Faraday e James Clerk Maxwell.
· O engenheiro Guglielmo Marconi é considerado o inventor do rádio.
· Em 1895, fez transmissões bem-sucedidas de ondas de rádio.
· Em 1896, conseguiu sua primeira patente para telegrafia sem fio.
· Depois, estabeleceu comunicações transatlânticas.
5. Primeiras Transmissões
· Em 1906, Reginald Fessenden fez a primeira transmissão de rádio com entretenimento, com música e leitura bíblica.
· Nas décadas de 1910 e 1920, surgiram várias estações de rádio no mundo todo.
· A radiodifusão virou um fenômeno popular, levando ideias e notícias a muitas pessoas, inclusive analfabetas.
6. Programação e Inovação
· As rádios começaram a transmitir programas regulares: notícias, músicas, dramas e variedades.
· Na década de 1930, Edwin Armstrong desenvolveu a transmissão em FM, com melhor qualidade de som do que o AM.
7. O Rádio na Era Digital
· O rádio revolucionou a informação, o entretenimento e a cultura.
· Aproximou pessoas de diferentes regiões, criando uma experiência coletiva.
· Hoje, ele se adaptou ao digital, com rádios on-line acessíveis pela internet sem fronteiras.
2.1 RÁDIO NO BRASIL
1. Início das Transmissões no Brasil
· As primeiras transmissões de rádio no Brasil aconteceram de forma experimental por volta de 1919.
· O país passava por urbanização e industrialização, com o crescimento das cidades.
· O rádio oferecia notícias em tempo real, novelas, músicas, programas de variedades e esportes, atendendo aos interesses da nova classe média urbana.
2. Roquette-Pinto e a Primeira Estação
· O médico e cientista Edgar Roquette-Pinto foi um dos pioneiros do rádio no Brasil.
· Em 1922, criou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a primeira estação de rádio experimental do país.
· Defendia o rádio como instrumento educativo e cultural.
3. Expansão e Regulamentação
· A partir da década de 1920, o número de estações cresceu rapidamente, principalmente em Rio de Janeiro e São Paulo.
· Em 1923, o Decreto n. 4.815 estabeleceu as regras legais para o funcionamento das estações de rádio.
· Foram criados os serviços de radiotelegrafia e radiotelefonia.
4. Era de Ouro do Rádio (1930–1940)
· O rádio se tornou uma das principais fontes de entretenimento e informação.
· Havia grande variedade na programação: música, notícias, dramatizações e programas diversos.
· As transmissões se expandiram para além das metrópoles, embora com alcance geográfico limitado.
5. Integração Nacional e Propaganda
· O rádio teve um papel importante na integração nacional, levando conteúdo a regiões distantes e promovendo um senso de identidade nacional.
· Durante a era Vargas, foi usado como ferramenta de propaganda e controle ideológico.
· Em 1935, foi criado o programa Voz do Brasil, com o objetivo de informar a população sobre o governo — ainda está no ar.
6. Transformações e Relevância Atual
· Com a chegada da televisão nos anos 1950, o rádio enfrentou concorrência.
· Mesmo assim, continuou sendo importante na mídia brasileira.
· Atualmente, o rádio segue relevante, com programação variada e amplo alcance nacional.
TEMA 3 – CINEMA: A MAGIA DA IMAGEM EM MOVIMENTO
1. O Cinema como Linguagem Visual
· O cinema combina câmeras, lentes, projetores e telas para criar um ambiente imersivo e contar histórias visualmente.
· Assim como o teatro usa o palco, o cinema usa a tela como suporte para o storytelling visual.
2. Origens e Contexto Histórico
· Surgiu no final do século XIX, em um período de transformações econômicas e crescimento do consumismo.
· Foi impulsionado pela fotografia e pela busca por entretenimento em massa.
3. Irmãos Lumière e o Cinematógrafo
· Em 1895, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinematógrafo.
· Realizaram a primeira exibição pública de filmes em 28 de dezembro de 1895, em Paris.
4. Primeiros Filmes e Evolução Técnica
· Os primeiros filmes eram mudos, com música ao vivo e narração.
· Com o tempo, foram inseridos intertítulos e legendas para contextualização.
5. Inovações de Georges Méliès
· O cineasta e ilusionista Georges Méliès foi pioneiro em edição, efeitos especiais e truques de câmera.
· Em 1909, a Pathé Frères lançou a primeira câmera portátil, possibilitando filmagens externas.
6. Chegada do Cinema Sonoro
· Em 1927, o filme “O Cantor de Jazz” marcou a chegada do cinema sonoro, com sincronizaçãode som e imagem.
· Isso revolucionou a experiência cinematográfica.
7. A Era de Ouro de Hollywood
· Entre 1920 e 1950, Hollywood se tornou o maior centro cinematográfico mundial.
· Estúdios como Paramount, MGM, Warner Bros., Universal e RKO lançaram filmes clássicos.
· Estrelas como Charlie Chaplin, Mary Pickford, Clark Gable, Marilyn Monroe e Humphrey Bogart marcaram essa época.
8. Expansão de Gêneros e Técnicas
· Desenvolveram-se gêneros como: comédia, drama, ação, terror, romance e musicais.
· Cineastas experimentaram com movimento de câmera, iluminação e montagem não linear.
9. Inovações das Décadas de 1950 e 1960
· Surgiram o cinemascope (tela larga), Technicolor (cores vibrantes) e efeitos especiais mais sofisticados.
10. Era Digital e Globalização
· A partir dos anos 1990, o cinema entrou na era digital, com maior liberdade para edição, efeitos visuais e distribuição eletrônica.
· O cinema passou a influenciar moda, opinião pública e cultura coletiva.
11. O Cinema Hoje
· Continua evoluindo com realidade virtual, diversidade de estilos e vozes culturais.
· É uma forma de arte e entretenimento global.
· O cinema também gera consumo: ingressos, pipoca, moda e tendências.
12. Referência Cultural
· A frase final faz alusão ao filme “Forrest Gump” (1994): “a vida é como uma caixa de bombons”, um dos preferidos de quem escreveu o texto.
3.1 CINEMA NO BRASIL
1. Primeira Projeção no Brasil
· A primeira exibição cinematográfica no Brasil ocorreu em 8 de julho de 1896, no Salão de Novidades Paris, no Rio de Janeiro.
· A exibição foi acompanhada por músicos ao vivo, como era comum na época.
2. Expansão do Cinema no País
· O cinema se popularizou rapidamente, com a criação das primeiras salas de exibição.
· Logo passou de mero entretenimento a uma forma de expressão artística e comunicação.
3. Produção Nacional e Reconhecimento
· Cineastas brasileiros(as) começaram a produzir filmes que retratam a cultura, história e paisagens do país.
· Alguns filmes de destaque internacional:
· O Pagador de Promessas
· Central do Brasil
· O Que É Isso, Companheiro?
· Cidade de Deus
· Bacurau (premiado internacionalmente)
· Sugestão adicional do texto: Estômago
4. Cinema como Ferramenta Social e Política
· O cinema brasileiro abordou temas como desigualdade, identidade nacional, ditadura militar e direitos humanos.
· Serviu para reflexão, conscientização e debate social em diversas épocas.
5. Indústria Cinematográfica Atual
· O Brasil possui hoje uma indústria diversificada, com filmes reconhecidos dentro e fora do país.
· Festivais importantes celebram essa produção:
· Festival de Cinema de Gramado
· Festival do Rio
TEMA 4 – TELEVISÃO: A ERA DA TRANSMISSÃO AUDIOVISUAL
1. A Televisão como Minicinema e Portal de Conexão
· A TV foi comparada a um “minicinema particular”, trazendo histórias, cultura e informação diretamente para dentro das casas.
· Funcionou como um meio de conexão entre pessoas e culturas, com forte apelo popular.
2. Contexto Social, Econômico e Político
· A urbanização e a redução do tempo livre aumentaram a demanda por entretenimento doméstico.
· O desenvolvimento tecnológico viabilizou a comercialização da TV.
· Politicamente, a TV foi usada para formação da opinião pública e ainda é o meio mais consumido no país.
3. Influência Cultural e de Consumo
· A TV refletia e moldava valores, gostos e tendências da sociedade.
· A oralidade e a linguagem popular facilitaram a comunicação com o público analfabeto ou semialfabetizado (Rezende, 2000).
· Influenciava diretamente o consumo de produtos vistos na programação.
4. Invenção da Televisão
· Paul Nipkow (Alemanha) e Boris Rosing (Rússia) iniciaram com sistemas mecânicos no fim do século XIX.
· John Logie Baird (Escócia) e Philo Farnsworth (EUA) foram pioneiros da transmissão eletrônica na década de 1920.
· 1926: Baird fez a primeira transmissão pública.
· 1927: Farnsworth apresentou o primeiro sistema eletrônico completo.
5. Primeiras Transmissões e Salas Públicas
· A TV começou em locais públicos, como teatros e centros comunitários.
· As transmissões eram ao vivo, com experiência coletiva parecida com o cinema.
· Aos poucos, as transmissões domésticas se popularizaram com antenas e aparelhos próprios.
6. Avanços Tecnológicos
· Décadas de 1930 e 1940: surgem tubos de raios catódicos e as primeiras transmissões em cores.
· 1936: Jogos Olímpicos de Berlim foram o primeiro evento esportivo transmitido.
· Década de 1950: TV se torna comum nos lares, com redes de transmissão mais amplas.
7. Televisão e Guerras
· Primeira Guerra Mundial: uso ainda limitado e experimental.
· Segunda Guerra Mundial: papel importante na propaganda e mobilização pública.
· Guerra Fria: instrumento para disputas ideológicas entre EUA e URSS.
· Conflitos modernos (Golfo, Afeganistão): cobertura ao vivo com grande impacto na opinião pública.
8. TV Contemporânea
· A partir dos anos 1990: surgem TV a cabo, digital, via satélite, streamings e on demand.
· A TV se reinventa constantemente e segue como importante meio de comunicação e entretenimento.
4.1 TV NO BRASIL
1. Chegada da Televisão ao Brasil
· A TV Tupi, inaugurada em 18 de setembro de 1950 em São Paulo, foi a primeira emissora de televisão do país.
· Marcou o início da era televisiva brasileira, com transmissões iniciais restritas e locais.
2. Papel de Assis Chateaubriand
· Assis Chateaubriand foi o fundador da TV Tupi e um dos principais responsáveis pela implantação da televisão no Brasil.
· Atuou como empresário visionário e incentivador da expansão do novo meio.
3. Popularização e Incentivo Governamental
· A televisão ganhou popularidade rapidamente como meio de comunicação e entretenimento.
· O governo criou o FINARTE (Fundo de Financiamento de Aparelhos de Rádio e Televisão) para facilitar a compra dos aparelhos.
· Apesar disso, a TV era acessível a poucos, especialmente nas áreas urbanas.
4. Telenovelas e Cultura Nacional
· A partir dos anos 1960, as telenovelas se tornaram o principal produto da TV brasileira.
· Títulos como O bem-amado (1973) e Gabriela (1975) marcaram o início das exportações internacionais.
· Novelas como O clone (2001) e Avenida Brasil (2012) foram sucessos globais.
5. Transformações Tecnológicas e Expansão
· A TV brasileira passou por:
· Transição do sinal analógico para o digital.
· Expansão dos canais pagos e surgimento de novas emissoras.
· Avanço da TV por streaming.
· O conglomerado de mídia de Roberto Marinho (Grupo Globo) tem grande influência no cenário televisivo.
6. Relevância Atual
· A televisão continua sendo uma importante fonte de informação, entretenimento e conexão social no Brasil.
· Há ampla oferta de canais abertos e por assinatura, com programação para diversos públicos.
TEMA 5 – O PAPEL DA COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL NA SOCIEDADE
1. Poder do Audiovisual
· Funciona como uma ferramenta para moldar percepções e emoções.
· Ajuda a compreender a complexidade do mundo e influencia atitudes, comportamentos e opiniões.
2. Informar e Entreter
· Mantém as pessoas informadas sobre eventos globais, temas sociais, científicos e políticos.
· Oferece entretenimento e lazer por meio de filmes, TV, vídeos on-line, etc.
3. Conexão Global e Sentimento de Pertencimento
· Conecta pessoas em diferentes partes do mundo, promovendo o compartilhamento de experiências.
· Cria um senso de pertencimento, por meio de interações em mídias sociais e comunidades on-line.
4. Ferramenta Comercial
· Usada na publicidade e propaganda, incluindo:
· Comerciais tradicionais.
· Estratégias como product placement e branded content.
5. Expressão Cultural e Diversidade
· Promove diversidade cultural e expressão artística.
· É acessível a diferentes camadas sociais e educacionais.
· Reúne pessoas por meio de experiências emocionais compartilhadas.
6. Impacto Político
· Contribui para a disseminação de informações políticas e cívicas.
· Fortalece a participação cidadã por meio de debates, discursos e análises na TV e rádio.
7. Função Educacional
· Auxilia na transmissão do conhecimento de forma envolvente.
· Está presenteem programas educativos, documentários e conteúdos usados em sala de aula.
8. Importância Econômica
· É uma indústria significativa que gera empregos e impulsiona a economia criativa.
· Contribui diretamente para o crescimento do setor de mídia e entretenimento.
9. Conclusão
· A comunicação audiovisual é uma forma multifuncional de expressão.
· Informa, entretém, educa, conecta e influencia profundamente a sociedade contemporânea.
AULA 4
TEMA 1 – EVOLUÇÃO DOS COMPUTADORES E REDES: UMA JORNADA HISTÓRICA
A Computação como Nova Forma de Escrita
· O surgimento dos computadores foi comparado à invenção de uma nova escrita, pois mudou como as informações são registradas e transmitidas.
· Assim como letras formam palavras, os computadores organizam dados para comunicar.
Charles Babbage: O Pai da Computação
· Charles Babbage criou, em 1822, o conceito da "Máquina Analítica", um projeto de computador mecânico programável.
· Mesmo sem ser construída totalmente, sua ideia influenciou o futuro da computação.
Computadores na Segunda Guerra Mundial
· Máquinas criadas nos anos 1940 tinham fins militares. Exemplos:
· Máquina alemã Enigma (criptografia).
· Britânica Colossus (1943).
· Americana ENIAC (1945).
· Eram usadas para criptografar mensagens e fazer cálculos.
Características dos Primeiros Computadores
· Eram enormes, lentos e usavam válvulas termiônicas (tubos de vácuo).
· Usavam fita perfurada e leitura ótica para inserir dados.
· A programação era manual e limitada a tarefas específicas.
Primeiros Computadores Comerciais
· Exemplos: UNIVAC I (1951) e IBM 701 (1952).
· Usados para cálculos, previsão do tempo, dados demográficos e folhas de pagamento.
Segunda Geração: Uso de Transistores
· Surgiu nos anos 1950 com os transistores, que substituíram as válvulas.
· Os computadores ficaram menores, mais rápidos e eficientes.
· Apareceram as primeiras linguagens de programação de alto nível: Fortran (1957) e Cobol (1959).
Terceira Geração: Circuitos Integrados
· Anos 1960: surgiram os circuitos integrados, tornando os computadores ainda menores e mais potentes.
· Criados os primeiros sistemas operacionais, como o OS/360 (IBM).
· Introdução dos minicomputadores e da ARPANET, precursora da internet.
Computadores Pessoais e Supercomputadores
· Anos 1970 e 1980: popularização dos computadores pessoais (PCs) com empresas como Apple e Microsoft.
· Exemplos: Altair 8800 e Apple II.
· Desenvolvimento de supercomputadores, como o Cray-1, para cálculos científicos complexos.
Expansão da Internet e Mobilidade
· A internet permitiu conexão global e troca rápida de informações.
· Anos 1980 e 1990: evolução dos processadores com empresas como Intel e AMD.
· Surgem os laptops e os primeiros dispositivos móveis.
· Final dos anos 1990: lançamento do Palm Pilot, depois smartphones e tablets.
Era Digital e Computação em Nuvem
· Internet e mobilidade mudaram como as pessoas trabalham, se comunicam e acessam dados.
· Computação em nuvem: permite uso de aplicativos e armazenamento de dados sem precisar de hardware local.
Avanços Recentes e Impacto Social
· Tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual e realidade aumentada estão em desenvolvimento.
· Pierre Lévy (1999, p. 23) afirma: “os computadores pessoais aumentaram a capacidade de agir e de comunicar dos indivíduos”.
· A computação transformou a sociedade em várias áreas: comunicação, política, economia e vida social.
TEMA 2 – REVOLUÇÃO DA INTERNET: TRANSFORMAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
A Internet como Ponte Tecnológica
· A internet é comparada a uma ponte tecnológica que conecta pessoas e ideias, permitindo a troca rápida de informações e conhecimentos.
Origem da Internet: A ARPANET
· Na década de 1960, em meio à Guerra Fria, os EUA temiam ataques nucleares que pudessem afetar as comunicações.
· A ARPA criou uma rede descentralizada de computadores para garantir a troca segura de dados: a ARPANET.
· Primeira conexão: 1969, entre a Universidade da Califórnia e o Stanford Research Institute.
Protocolos que Tornaram a Internet Possível
· Nos anos 1970, foram criados os protocolos TCP (Transmission Control Protocol) e IP (Internet Protocol).
· Eles permitiram que diferentes redes se comunicassem, formando a base da internet como conhecemos.
O Nascimento da Web com Tim Berners-Lee
· Em 1989, Tim Berners-Lee criou a World Wide Web (WWW), que se popularizou nos anos 1990.
· Tornou a navegação mais fácil com interface gráfica amigável, acessível a todos, mesmo sem conhecimento técnico.
Componentes da Web
· HTML: linguagem que define a estrutura e aparência das páginas da web.
· URL: endereço que localiza conteúdos na internet.
· HTTP: protocolo que permite a troca de informações entre navegador e servidor.
· Uso de hiperlinks criou uma “teia” de informações conectadas, facilitando a navegação.
Internet Comercial e Acesso Doméstico
· Anos 1990: surgem os provedores de internet comercial e o acesso discado.
· As pessoas passaram a acessar a internet de casa para comunicação, compras e lazer.
· O e-mail se tornou um dos primeiros serviços populares, substituindo cartas e tornando a comunicação instantânea e econômica.
Internet Dinâmica e Tecnologias Interativas
· Evolução para uma internet mais interativa com uso de JavaScript, CSS e aplicativos.
· Ampliação dos recursos: comércio eletrônico, redes sociais, streaming de vídeo e muito mais.
· A banda larga e os dispositivos móveis permitiram acesso à internet a qualquer hora e lugar.
A Revolução das Mídias Digitais
· Redes sociais como Facebook e Twitter, e serviços como YouTube e Netflix, mudaram a forma de consumir informação e entretenimento.
· Tecnologias como 3G, 4G e 5G aumentaram o acesso à internet, tornando-a mais democrática.
Impactos Sociais, Políticos e Culturais
· A internet transformou a sociedade em várias áreas:
· Política: promove a liberdade de expressão e a participação cidadã.
· Economia: favorece a globalização e o mercado digital.
· Social: facilita a comunicação e o acesso à informação.
· Cultura: modifica os meios tradicionais e promove a diversidade.
· Educação e entretenimento: amplia o acesso e as possibilidades de aprendizado.
A Internet Segundo Kotler
· Kotler (2010, p. 21) afirma:
“A computação em rede permitiu maior interação entre os seres humanos e facilitou a difusão e compartilhamento de informações pelo boca a boca. Tornou as informações onipresentes, e não mais escassas. Os consumidores tornaram-se bem conectados e, assim, bem mais informados.”
Desafios da Internet
· Apesar dos benefícios, há questões a enfrentar:
· Fake news,
· Privacidade,
· Segurança digital.
TEMA 3 – CIBERESPAÇO E CIBERCULTURA: A SOCIEDADE DIGITALIZADA
A Internet como Nova Forma de Viagem
· Assim como se viajava para conhecer culturas, hoje isso é possível navegando na internet.
· A globalização e a digitalização facilitaram conexões sem limites físicos, permitindo interações interculturais e colaborações globais.
O Que é o Ciberespaço
· Ciberespaço: ambiente virtual de comunicação, troca de informações, transações e interações.
· Permite a formação de comunidades online, como grupos de WhatsApp entre estudantes.
· É descentralizado, coletivo e sem fronteiras físicas.
A Visão de Pierre Lévy sobre o Ciberespaço
· Segundo Pierre Lévy (1999), ciberespaço não é só a tecnologia, mas também as informações e interações entre usuários.
· Ele o define como um "não lugar" ou "universo sem totalidade", que só existe por meio das conexões humanas.
O Que é Cibercultura
· De acordo com Lévy (1999), cibercultura é o conjunto de práticas, valores, técnicas e modos de pensar desenvolvidos junto ao ciberespaço.
· Envolve transformações em áreas como:
· Mídia,
· Arte,
· Entretenimento,
· Política.
Mudança no Consumo Cultural
· O consumo de música mudou com a internet:
· De fitas K7 e CDs gravados,
· Para downloads demorados via eMule e Kazaa,
· Até os serviços de streaming como o Spotify.
· Essas transformações são parte da cibercultura.
Características da Cibercultura
· É dinâmica e está em constante transformação.
· Desafia ideias tradicionaisde:
· Tempo,
· Espaço,
· Identidade,
· Relações sociais.
· Amplia conexões e transforma experiências individuais e coletivas.
· Não substitui a cultura tradicional, mas a complementa.
A Sociedade na Era Digital
· O avanço das tecnologias de comunicação acompanha o desenvolvimento social.
· Atividades cotidianas são feitas por meio de notebooks, smartphones, tablets e smart TVs.
· É necessário equilibrar oportunidades e desafios, e usar a tecnologia de forma responsável e consciente.
TEMA 4 – A ERA DA INFLUÊNCIA: MÍDIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
Diferença entre Mídia Social e Rede Social
Mídia Social
· São plataformas online onde usuários criam e compartilham conteúdo (textos, fotos, vídeos, etc.).
· Exemplos: Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, TikTok, LinkedIn.
Rede Social
· Refere-se às conexões e interações entre usuários dentro dessas plataformas.
· É a teia de relacionamentos formada por meio de curtidas, mensagens, comentários, etc.
A Evolução das Mídias Sociais
Anos 1960–1970
· Primeiras formas de comunicação mediada por computador.
SixDegrees.com (1997)
· Primeiro serviço de mídia social. Permitida criação de perfis e conexões.
Friendster (2002)
· Conexões com amigos e compartilhamento de conteúdo.
LinkedIn (2003)
· Foco em relações profissionais e networking.
MySpace (2003)
· Voltado ao compartilhamento musical.
Orkut (2004)
· Criado pelo Google. Destaque para as comunidades.
Facebook (2004)
· Criado por Mark Zuckerberg, inicialmente para estudantes de Harvard. Depois se expandiu globalmente.
YouTube (2005)
· Revolucionou o consumo de vídeos online.
Twitter (2008)
· Plataforma de microblogging, com mensagens curtas e em tempo real.
Redes com Foco em Imagens e Vídeos
Instagram (2010), Snapchat (2011), Pinterest (2012), TikTok (2016)
· Trouxeram uma comunicação mais visual, com imagens e vídeos como foco principal.
Novas Propostas de Mídias Sociais
Vero (2015)
· Sem anúncios nem algoritmos. Compartilhamento mais orgânico e direto.
BeReal (2019)
· Permite apenas um post por dia, promovendo uma experiência mais genuína e sem filtros.
Clubhouse (2020)
· Baseado em áudio ao vivo. Conversas em salas virtuais, seguindo o sucesso dos podcasts.
Threads (2023)
· Criado pela empresa Meta (antiga Facebook de Mark Zuckerberg). Concorrente do Twitter após aquisição por Elon Musk.
Características das Mídias Sociais
· Interatividade: curtidas, comentários, mensagens.
· Criação de conteúdo: textos, fotos, vídeos, links.
· Perfis de usuário: com informações e atividades.
· Rede de conexões: amizades, seguidores, grupos.
· Feed de notícias: linha do tempo com postagens recentes.
· Aspecto social/comunitário: conexão entre pessoas com interesses semelhantes.
WhatsApp e Telegram
· São plataformas de comunicação, não mídias sociais. O foco é mensagem direta, não o compartilhamento em grande escala.
Impacto das Mídias Sociais
· Democratização da informação: qualquer pessoa pode compartilhar conteúdo.
· Formação de comunidades: baseadas em interesses comuns.
· Desafios: disseminação de fake news, riscos à privacidade e segurança.
O Fenômeno dos Digital Influencers
· Pessoas com grande audiência nas mídias sociais e blogs.
· Influenciam opiniões, decisões de compra e comportamentos.
· Participam de campanhas de marketing, promovendo produtos, serviços e tendências.
Características dos Digital Influencers
Presença Digital Forte
· Estão ativamente presentes em diversas plataformas digitais.
Conteúdo Autêntico
· Criam conteúdos baseados em experiências, conhecimentos e paixões pessoais, o que gera autenticidade.
Engajamento com o Público
· Interagem frequentemente com seus seguidores, criando conexões pessoais e formando uma comunidade fiel.
Capacidade de Influência
· Influenciam opiniões, hábitos de consumo e decisões de compra, graças à confiança e vínculo com o público.
Busca por Crescimento
· Estão sempre em busca de novos seguidores para aumentar seu alcance e influência.
Parcerias com Marcas
· Colaboram com empresas para divulgar produtos e serviços, muitas vezes em ações de marketing.
Atuação em Nichos Específicos
· Especializam-se em áreas como moda, beleza, fitness ou viagens, tornando-se referência nesses temas.
Habilidade em Storytelling
· Sabem contar histórias envolventes, o que ajuda a prender a atenção e criar conexões emocionais com o público.
Criatividade e Inovação
· Buscam constantemente novas formas de se destacar, com conteúdo diferenciado e criativo.
Uso de Métricas de Desempenho
· Avaliam seu trabalho com base em dados como número de seguidores, engajamento, alcance e impacto, para melhorar suas estratégias.
Evolução Contínua das Mídias Sociais
· As mídias sociais continuam se multiplicando e evoluindo.
· Novas plataformas surgem com características e propósitos próprios.
· Recursos como streaming ao vivo, realidade aumentada e inteligência artificial estão transformando a experiência dos usuários.
Resumo Geral da Trajetória das Mídias Sociais
· A história das mídias sociais é marcada por inovação tecnológica, conectividade global e transformações sociais.
· Desde as primeiras formas de comunicação online até as plataformas atuais, elas têm mudado a forma como as pessoas interagem e se comunicam.
Papel do Publicitário nas Mídias Sociais
· É essencial que o publicitário saiba aproveitar essas plataformas.
· Usar as mídias sociais de forma estratégica ajuda a divulgar marcas, produtos e serviços, alcançando o público de maneira eficiente.
TEMA 5 – CONVERGÊNCIA MIDIÁTICA: TRANSFORMAÇÕES COMUNICACIONAIS E SOCIAIS
O Que É Convergência Midiática
· Conceito criado por Henry Jenkins (2006).
· Compara-se a uma caixa de ferramentas, em que diferentes mídias trabalham juntas.
· Analisa as mudanças na sociedade causadas pelo avanço tecnológico e pelo uso conjunto de diferentes mídias (TV, rádio, internet, celulares).
· Impacta a forma como as pessoas comunicam, participam e produzem conteúdo.
Características da Convergência Segundo Henry Jenkins (2008)
· Interação entre mídias diferentes, criando novas formas de narrativa e participação do público.
· Estimula a colaboração e circulação de conteúdo entre usuários, formando uma cultura participativa.
· Aumenta o acesso e a possibilidade de consumir, compartilhar e interagir com vários tipos de mídia em uma só plataforma.
· Cria uma economia afetiva, que mostra como as emoções influenciam o comportamento do consumidor e a relação com marcas.
Como a Convergência Mudou o Consumo de Mídia
· Antes, cada mídia tinha seu espaço e formato.
· Agora, é possível acessar vídeos, notícias, músicas e redes sociais em uma única tela (celular, computador, tablet).
· Isso quebra barreiras físicas e de tempo, permitindo acesso instantâneo a muitos conteúdos.
Transformações Causadas pela Convergência Digital
· Provoca mudanças culturais, sociais e econômicas.
· Altera relações entre tecnologia, mercado, mídia, público e consumo.
· Cria uma cultura participativa e promove a chamada inteligência coletiva.
· Exemplo: o app GloboPlay, que junta TV e streaming, mostra a adaptação das empresas a essa nova realidade.
Participação e Fragmentação do Público
· Aumenta a participação do usuário, que agora pode produzir e compartilhar conteúdo.
· Cria audiências fragmentadas, com públicos divididos em nichos específicos, exigindo publicidade personalizada.
· Antes, a mídia atingia grandes massas; hoje, há mais diversidade de conteúdo e de público.
Mudança na Produção de Conteúdo
· Antes: produção centralizada por grandes empresas e profissionais.
· Hoje: qualquer pessoa pode produzir e compartilhar conteúdo.
· Isso trouxe diversidade de vozes e narrativas, enriquecendo o cenário da comunicação.
Desafios da Convergência Midiática
· Sobrecarga de informações.
· Disseminação de desinformação.
· Necessidade de desenvolver alfabetização midiática, ou seja, saber identificar informações confiáveis.
A Era da Convergência e a Nova Realidade
· O digital se mistura às mídias tradicionais, criando uma experiência multimídia.
· As empresas precisam se adaptar e se conectar com o público de formamais significativa.
· O público tem papel ativo, influenciando tendências e construindo o significado das mídias.
Narrativas Cross-Mídia e Transmídia
· Narrativa cross-mídia: o mesmo conteúdo é distribuído em várias mídias, mantendo a mensagem original. Exemplo: campanha que aparece na TV, rádio e redes sociais.
· Narrativa transmídia: o conteúdo é contado por diferentes histórias em diferentes mídias, que se complementam e criam uma experiência única.
· A ideia do “transmedia storytelling” é envolver o público, incentivando-o a buscar partes da história em diferentes meios.
AULA 5
TEMA 1 – DISPOSITIVOS MÓVEIS E SEU IMPACTO NA COMUNICAÇÃO
A Importância dos Dispositivos Móveis na Era Digital
· Funcionam como amplificadores digitais, transmitindo mensagens e conteúdos em tempo real.
· Permitem acesso à informação e comunicação de qualquer lugar, a qualquer hora.
Origens dos Dispositivos Móveis
· Surgiram nos anos 1970 e eram bem diferentes dos smartphones atuais.
· O primeiro celular comercial foi o DynaTAC 8000X, da Motorola, lançado em 1983 (Las Casas, 2009).
· Pesava cerca de 1 kg, fazia ligações por 30 minutos e levava horas para recarregar.
Evolução dos Aparelhos
· A partir dos anos 2000, os aparelhos ficaram mais compactos e multifuncionais.
· O T36 da Ericsson foi um dos primeiros a usar Bluetooth.
· O IBM Simon é considerado um dos primeiros smartphones: tinha fax, e-mail, calendário, notas e tela sensível ao toque.
Inovações nas Telas e na Digitação
· O avanço das telas touchscreen facilitou a navegação, digitação e uso de aplicativos.
· Substituiu os teclados T9 por interfaces mais intuitivas.
Variedade de Dispositivos e Sistemas Operacionais
· Hoje há smartphones, tablets, smartwatches e laptops.
· Usam sistemas como Android, iOS e Windows, que permitem o uso de diversos APPs.
Funcionalidades e Recursos Tecnológicos
· Possuem: chamadas, mensagens, internet, e-mail, vídeos, jogos, apps de produtividade.
· Equipados com sensores como GPS, acelerômetros, giroscópios e câmeras.
Acessibilidade e Conectividade
· Garantem acesso imediato a informações.
· Castells (2013, p. 163) afirma que “o uso das redes de comunicação da internet e dos telefones celulares é essencial”.
· Las Casas (2009, p. 38) destaca que o celular é “o produto de tecnologia mais popular entre todas as faixas etárias e classes sociais”.
Influência nas Mídias Sociais e na Comunicação
· Fortaleceram as mídias sociais e a interação virtual.
· Permitiram novos formatos de comunicação com vídeos, emojis, gifs e figurinhas.
· Ajudam na inclusão digital, ativismo e mobilização social – mas dependem do acesso à internet, ainda limitado em algumas regiões.
Impacto na Mídia, Cultura e Entretenimento
· Transformaram o consumo de mídia e deram espaço para novas vozes e expressões criativas.
· Contribuíram para a democratização da informação e da cultura.
Novas Narrativas Publicitárias
· Criaram novas formas de contar histórias na publicidade.
· Aplicativos e plataformas permitem que os usuários participem de narrativas interativas.
Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA)
· Proporcionam experiências imersivas e envolventes, transformando a forma como histórias são contadas e vividas.
Crescimento de Indústrias e Novos Negócios
· Dispositivos móveis impulsionaram várias indústrias e criaram novas oportunidades para empreendedores e desenvolvedores.
· Os APPs permitem realizar muitas tarefas do dia a dia com facilidade.
Comércio Eletrônico e Pagamentos Móveis
· O uso de dispositivos móveis facilitou as compras on-line e os pagamentos digitais, com transações rápidas e seguras.
· Durante a pandemia, esse tipo de consumo cresceu muito, inclusive entre pessoas que não tinham esse hábito antes.
Problemas e Desafios do Uso Excessivo
· O uso excessivo dos dispositivos pode prejudicar a saúde mental e reduzir a interação social presencial.
· Privacidade e segurança de dados também são questões importantes que exigem atenção.
Comunicação Móvel e Limitações Técnicas
· Dispositivos móveis são ferramentas essenciais para comunicadores(as) no mundo conectado de hoje.
· Porém, enfrentam limitações como o tamanho da tela e dificuldade na entrada de dados.
· É importante aplicar estratégias eficazes, respeitando privacidade e segurança, para usar esses recursos de forma criativa e eficiente.
TEMA 2 – STREAMING E PLATAFORMAS DE CONTEÚDO
Consumo de Informação Antes da Internet
· Antes, era necessário esperar o jornal, a rádio ou a TV em horários específicos para ter acesso às notícias.
· As pautas eram definidas pelos meios de comunicação, sem personalização.
Acesso Imediato e Personalizado com a Internet
· Hoje, é possível acessar qualquer informação a qualquer hora.
· Os conteúdos são sugeridos com base em pesquisas anteriores.
· Essa lógica é típica do streaming: entrega em tempo real e conteúdo personalizado.
O Que é Streaming
· É a transmissão contínua de áudio, vídeo ou mídia pela internet.
· Diferente do download, permite assistir ou ouvir enquanto o conteúdo é carregado.
· Funciona com compressão de dados e buffers, mas depende de internet rápida e estável.
· Muitas plataformas exigem assinatura paga.
Plataformas Populares de Streaming
· Exemplos: Netflix, Spotify, Prime Video, YouTube, HBO Max, Deezer, EduK, Globoplay, Disney+ e Twitch.
· Usadas para: entretenimento, educação, música, transmissões ao vivo, jogos, etc.
Mudanças no Consumo de Mídia
· Streaming trouxe liberdade de escolha e consumo sob demanda.
· Antes havia limitação de horários; hoje, o acesso é flexível.
· Houve adaptação da indústria da comunicação para manter a atenção do público.
· Plataformas criam comunidades virtuais para interações e compartilhamento.
· Problemas: isolamento social e uso excessivo de tempo.
Influência no Debate Público e Economia
· Plataformas afetam o debate público e estimulam a participação cívica.
· Porém, também espalham fake news, por falta de controle de conteúdo (ex: YouTube e Spotify).
· Causaram o declínio de DVDs e aluguéis de filmes, enquanto crescem as assinaturas de streaming.
Democratização da Produção de Conteúdo
· Streaming permite que novos talentos produzam e divulguem conteúdos de forma independente.
· Aumenta a diversidade e estimula a criatividade.
· Porém, surgem discussões sobre:
· Como o lucro é distribuído;
· O poder das plataformas sobre os criadores.
Envolvimento do Público e Algoritmos
· Usuários(as) podem avaliar, comentar e até influenciar novas produções (ex: Netflix).
· As plataformas definem tendências com base nos seus algoritmos.
· Isso impacta preferências culturais e merece atenção.
Benefícios e Desafios do Streaming
· Benefícios: personalização, acesso facilitado, participação ativa.
· Desafios: isolamento social, controle do conteúdo, dependência dos algoritmos.
· É essencial compreender e acompanhar essas mudanças para uma comunicação mais eficiente.
TEMA 3 – IoT: INTERNET OF THINGS
O Que É Internet das Coisas (IoT)
· A IoT conecta objetos físicos à internet, permitindo o controle remoto sem restrição de lugar ou horário.
· Criado por Kevin Ashton (2009), o termo surgiu quando ele desenvolveu um sistema com sensores e internet, inicialmente ligado à identificação por radiofrequência.
· Hoje, o conceito envolve sensores, softwares e rede, permitindo comunicação entre dispositivos sem intervenção humana direta.
Aplicações da IoT
Casa inteligente: lâmpadas, câmeras, fechaduras, geladeiras, assistentes virtuais (Alexa, Google Assistant), irrigação automatizada.
Saúde e bem-estar: relógios e pulseiras inteligentes, monitoramento cardíaco, glicose, sono, atividades físicas.
Agricultura de precisão: sensores de umidade, temperatura, irrigação automatizada, drones, rastreamento de animais.
Cidades inteligentes: sensores de estacionamento, iluminação adaptável, controle de tráfego, coleta de lixo automatizada, monitoramento de ar.
Indústria: controle e monitoramento de máquinas, manutenção preditiva, controle de qualidade, logística inteligente.
Veículos conectados: coleta de dados do carro, segurança avançada,

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