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Recursos Terapêuticos Biohídricos- História da Hidroterapia

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RECURSOS BIOHÍDRICOS
 Profª Verônica Sales
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"A terra, porém era sem forma e vazia. Havia trevas sobre a face do abismo. E o espírito de DEUS pairava por sobre as águas." (Gêneses 1:2) 
 
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HIDROTERAPIA
O conceito do uso da água para fins terapêuticos na reabilitação teve vários nomes como: hidrologia, hidrática, hidroterapia, hidroginástica, terapia pela água e exercícios na água.
Hydor , hydatos = água 
therapéia = tratamento 
 (Wyman e Glazer)
“A Hidroterapia é um método terapêutico que utiliza os princípios físicos da água em conjunto com a cinesioterapia.”
 (Mahyra Mota)
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Desenvolvimento da História
Misticismo: cura e equilíbrio espiritual
 forma terapêutica – 2400 a.C.
 
 Egípcios, assírios e hindus (1500 a.C., empregavam a água para combater a febre)
 Hipócrates (460 a 375 a.C.):
 Imersão em águas quente e fria para tratamentos 
 musculares e articulares e outras patologias (icterícia e 
 paralisias e reumatismos).
“Para se gozar de boa saúde, é preciso tomar um banho perfumado e fazer uma massagem com óleos todos os dias.” - See more at: http://www.cafehistoriaefilosofia.com.br/2012/06/estetica-na-grecia-antiga.html#sthash.9eojrJf2.dpuf
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Desenvolvimento da História
Os lacedômonios criaram em 334 a.C. o primeiro sistema público de banhos atividades sociais.
A civilização grega foi a primeira a reconhecer esses banhos, desenvolvendo centros próximos as nascentes naturais e rios e observando a relação entre os benefícios para o corpo e a mente, pelos banhos e recreação. 
 
 Martin, J. 1981
http://www.cafehistoriaefilosofia.com.br/2012/06/estetica-na-grecia-antiga.html
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 Desenvolvimento da História
Gregos Império Romano
Cura e o tratamento de doenças reumáticas, paralisias e lesões
 (produziram uma serie de banhos que variam do caudarium por meio do tepidarium até o frigidarium)
 Declínio do Império Romano: Declínio do Sistema de Banhos deixando de existir em 500 d.C.
 Idade Média = Cristianismo visão de ato pagão (Campion 2000)
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As termas inicialmente eram o local de prazer para os patrícios, onde podiam tomar banho em fontes termais, isso levou alguns políticos a pensarem em construir locais destinados para isso, para agradar uma tendência que eles gostavam, ou seja, banhos quentes. Muitas domus passaram a ter seus próprios complexos de aquecimento para este fim. Mas, além do papel das termas inicialmente fosse agradar o gosto da elite, posteriormente passou a ser visto como um local proporcionado para que os plebeus pudessem se higienizar e se divertir. 
Os banhos públicos na Roma Antiga
Vilar 2014
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 AQUEDUTOS ROMANOS
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 De 1600 a 1700 – Início Científico da água
Ressurgimento do uso terapêutico gradual
A medicina começa a se referir à hidroterapia: aplicação externa da água para tratamento de qualquer forma de doença
Atualmente mais utilizada: Reabilitação Aquática ou Fisioterapia Aquática quando relacionada às atividades terapêuticas na água.
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De 1600 a 1700 – Início Científico da água
A Grã-Bretanha foi o berço do nascimento da hidroterapia científica, com a publicação em 1697 de Sir John Floyer, com o tratado: “ An Inquiry into the Right Use and Abuse of Hot, Cold and Temperature Bath”. 
 (Barush)
Os escandinavos e russos popularizaram o uso de banhos frios após os quentes por muitas gerações.
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 1800 – Ressurgimento da água como cura 
Uso da hidroterapia: lençóis, compressas, fricção fria, banhos sedativos...
Desenvolvimento de programas de tratamento que consistiam em: banhos frios de chuveiro e bandagens.
 Priessnitz, 1830
Modificação destas técnicas, alternando imersões de partes do corpo em tanques ou piscinas de diferentes temperaturas, com finalidades curativas popularizadas em alguns países da Europa. 
 Sebastian Kniepp (baváro) 
 Kniepp Cure
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 1800 – Ressurgimento da água como cura
Winterwitz, professor austríaco fundou a Escola de Hidroterapia e do Centro de pesquisa de Viena.
Dr. Simon Baruch (professor e pesquisador da Universidade de Nova York), em 1893: princípios e métodos do uso da água como tratamento de várias doenças, como a febre tifóide, gripe, insolação, tuberculose, reumatismo crônico, gota e neurite;
Também...
 expandiu o uso da hidroterapia por meio de seu trabalho que girava em torno do fato de que o calor e o frio eram transportados para o sistema nervoso central pelos nervos cutâneos e, dessa forma, se refletiam nas vias motoras. 
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Séc. XIX – Spa e Hidroterapia nos EUA
SPA – é um local construído em uma nascente natural e circundado por beleza natural.
Nestes locais foram estudadas as propriedades da flutuação para se realizarem exercícios em pacientes na água. Em 1830, escolas médicas da América iniciaram o ensino da hidroterapia, ganhando em conjunto, a integração de recreação e interação social. 
Em 1880, surgiram os primeiros relatos sobre o uso da água do mar. 
Dr. Simon Baruch, um dos primeiros americanos a se dedicar à pesquisa sobre hidroterapia e primeiro professor da Universidade da Columbia, a ensinar hidroterapia.
Em 1898, Leydeen e Goldwater introduziram o conceito de hidroginástica que incluía a realização de exercícios na água por profissionais de saúde
 Precursores da Fisioterapia Aquática
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 Século XX - SPA
1920: A Reabilitação Aquática começa a ter um crescente e desenvolvimento após a primeira construção de um tanque com um redemoinho e motor para ativar os jatos de água , conhecido como Tanque de Hubbard.
No início do séc. passado (1900), surgiram os primeiros métodos e técnicas de tratamento hidroterapêutico: Bad Ragaz, Halliwick e Watsu.
Fisioterapia: evolução de técnicas passivas para exercícios aquáticos ativos, natação terapêutica, entre outros. (EUA, 1937)
Techinique of Underwater: a Study in Practical Application
Primeiro estudo americano publicado detalhando métodos terapêuticos utilizados em piscina, destacando dosagem, frequência e duração dos exercícios.
 (Lowman,1930)
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 Hidroterapia no Brasil
Santa Casa do Rio de Janeiro: início da hidroterapia científica no Brasil com Artur Silva.
 Em 1992, comemorou-se o centenário da Fisiatria Hospitalar. 
 Nesse tempo , a entrada principal era banhada pelo mar onde havia banhos de água salgada e banho de água doce da cidade.
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Benefícios da Fisioterapia Aquática
No tratamento de pacientes com fibromialgia, melhorando a qualidade de vida e satisfação no tratamento;
Em pacientes com artrite reumatóide, atuando principalmente na musculatura das extremidades;
Em pacientes com espasticidade, geralmente relacionada à Paralisia Cerebral, como uma terapia complementar que possibilita a redução na administração de medicamentos orais, que apresentam diversos efeitos colaterais.
"A terapia pela água é tão antiga quanto o homem e é uma ironia que uma terapia tão eficaz e natural tenha que ser redescoberta a cada era".
Dian Dincin.
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CUNHA, M.C.B.; LABRONINI, R.H.D.D.; OLIVEIRA, A.S.B. & GABBAI, A.A. – Hidroterapia Rev. Neurociências 6(3): 126-130, 1998
http://www.aquabrasil.info
http://www.efdeportes.com/efd147/hidroterapia-indicacoes-e-contraindicacoes.htm
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=3288
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 TEMPERATURA
Varia das mais baixas as mais altas calorias: 
 - gelo (0º) até as mais altas (100º)
Adaptação para diferentes tipos de patologia e regiões. Expl.:
 - Esclerose múltipla: temperaturas mais amenas
 - Lesões Centrais: temperaturas mais altas (variação de 32º a 34 º)
A temperatura é um importante auxiliador na redução da dor, devido aos efeitos fisiológico do calor.
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 DENSIDADE
DEFINIÇÃO: massa por unidade de volume.
MEDIDA: quilogramas por metro cúbico (kg/m3), ou em gramas por centímetros cúbico (g/cm3), podendo variar de acordo com a temperatura.
 Massa x Peso
 A densidade relativa de uma substância é a relação entre a massa de um determinado volume de substância com a mesma massa do mesmo volume de água por definição, a densidade relativa , a 4°C é 1
Toda massa gordurosa apresenta densidade de 0,90, sendo a de indivíduos magros próxima de 1,1 e de pessoas obesas próxima de 0,93.
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O que é importante saber?
O corpo humano possui uma densidade
média de 950kg/m3 menor que a da água
que é de:
1.024 kg/m3 água do mar
1.000 kg/m3 água pura
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Princípios Físicos da Água e Efeitos Fisiológicos da Imersão
Os princípios físicos ocorrem durante todo o tempo em que o corpo está imerso na água, podendo facilitar ou não os movimentos e atividades realizadas no meio líquido.
Importância: programação, formulação e desenvolvimento dos tratamentos.
Hidroestática e hidrodinâmica estão presentes em todos os momentos da terapia
 atividade funcional realizada com maior segurança e sem grandes apoios de terceiros, sendo facilitada ou resistida pelos efeitos físicos.
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 FLUTUAÇÕES
Flutuação é uma força exercida no corpo imerso e oposta à ação da gravidade, sendo igual à força inversa (para cima) gerada pelo volume da água deslocado.
Também conhecida como empuxo (Arquimedes, 287 a 212 a.C)
Importância: tratamento dos pacientes que não suportam o peso corporal fora da água.
Se um corpo imerso tiver densidade menor que 1, ele flutuará, conseqüentemente, maior que 1, afundará.
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 FLUTUAÇÕES
Quanto maior a densidade do líquido, maior a capacidade de flutuação de uma determinada massa. Ex:
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 FLUTUAÇÕES
Efeito metacêntrico: é à interação das forças opostas da gravidade e da flutuação e a resultante das forças rotacionais sobre o corpo.
 Quando o centro de gravidade estiver alinhado , o ponto do metacentro conseqüentemente se alinhará, estabilizando o corpo na água.
...é a realização do controle das rotações em torno dos vários eixos do corpo. 
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 PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Pressão exercida em toda superfície do corpo imerso no meio líquido, segundo a Lei de Pascal, sendo medida em Newton por metro quadrado (N/m2).
 
 Ela é diretamente proporcional à densidade do líquido e à profundidade de imersão (Lei de Pascal) precipitação dos fluidos corporais das regiões distais para proximais (posição vertical) , favorecendo a reação diurética, aumentando a circulação, a reabsorção de edemas e a reação de equilíbrio.
 
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 VISCOSIDADE
É o atrito entre as moléculas de um líquido gera uma resistência ao corpo em movimento
 
 Pode-se utilizar esse princípio para fortalecimentos musculares e coordenação de movimento e a realização de determinados movimentos. Ex: melhora da estabilização do tronco e o equilíbrio durante o treino da marcha com imersão do corpo até a região da cintura escapular.
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FLUXO DE ÁGUA (TURBULÊNCIA E LAMINAR)
Quando ocorre movimento desorganizados das moléculas do fluido, causando redemoinhos, esse efeito físico é chamado de: turbulência
Após um efeito de um fluxo turbulento, as moléculas tendem a se organizarem e formarem um fluxo laminar, sendo este o fluxo que exerce a menor resistência ao corpo em movimento.
Coeficiente de arrasto: é a resistência do líquido em relação ao corpo em movimento , que se dá principalmente pela viscosidade do líquido e a turbulência quando presente quanto maior a velocidade de movimento e a viscosidade do fluido, maior o coeficiente de arrasto.
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 TENSÃO SUPERFICIAL
É a força que atua através de qualquer linha da superfície, ou seja, a camada que permanece na superfície da água.
Quando um corpo ou um objeto, ao ultrapassar essa linha, encontra uma resistência, chamada de tensão superficial dos líquidos.
Efeito da refração: é o desvio que ocorre com a luz quando ela passa de um meio para outro, com densidades diferentes.
Em determinadas atividades , principalmente as que envolvem músculos fracos, essa tensão superficial forma uma resistência bastante considerável para a realização do movimento
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Além da respostas fisiológicas englobarem diversos sistemas do corpo humano, relevar também benefícios
 psicológicos, tais como:
Restituição da auto-estima e da sensação de independência;
Alívio das tensões;
 Diminuição da ansiedade;
Aprendizado de novas habilidades.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Cardiovascular: pressão hidrostática 
 retorno venoso e linfático; débito cardíaco 
 volume e os batimentos do coração (FC);
 A flutuação também tem seu papel fundamental para o retorno venoso e a absorção de edemas
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Em um estudo feito com indivíduos imersos até a altura do pescoço, foi observado que a pressão hidrostática da água provoca uma elevação no retorno venoso e aumento da pressão atrial de -2mmHg para até 14mmHg.
 Monteiro 2007, pg.16
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Alterações cardiocirculatórias reflexo de mergulho: bradicardia, vasoconstrição periférica e desvio do sangue para órgãos vitais.
 momento molhar a face, imergir o corpo com a cabeça fora da água e imersão total com apnéia.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Respiratório: pressão hidrostática volume central levando a compressão da caixa torácica e abdome 
 trabalho respiratório e a redução da capacidade vital
 A imersão na água até a região cervical leva à redução do volume de reserva expiratória de 1,86L para 0,56L e a capacidade vital reduz de 9% do volume encontrado m terra 
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Sistema Músculoesquelético
 Os efeitos da imersão estão relacionados à força de compressão provocada pela pressão hidrostática da água e pela regulação do tônus dos vasos sanguíneos.
 Como conseqüência do fluxo sangüíneo elevado, há:
 - maior distribuição de oxigênio;
 - maior eficiência na remoção de produtos tóxicos do metabolismo muscular;
 - redução no espasmo muscular.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Renal:
A imersão provoca diversos efeitos no sistema renal que , em conjunto, aumentam a diurese. Os efeitos incluem:
Fluxo sanguíneo renal;
Sistemas reguladores;
Sistema hormonal.
 
 aumento do débito urinário (diurese) e na excreção de sódio (natriurese) e potássio (potassiuresse).
 Por isso a importância da reposição hídrica a cada 2,5h a 3h, em que o indivíduo deve retirar-se da imersão por no mínimo 30min para o retorno fisiológico das funções renais
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Nervoso: o calor a sensibilidade das
terminações nervosas sensitivas, levando à do tônus muscular
Outra característica da imersão é a capacidade percepção da dor. 
 Estudos demonstram que principalmente as terminações nervosas cutâneas relacionadas ao tato, à temperatura e a pressão estão parcialmente bloqueados na água e que esse efeito está diretamente relacionado a temperatura e turbulência da água.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Sistema vestibular:
 Constantemente solicitado, possibilitando que a imersão auxilie também no tratamento de pacientes com alteração de equilíbrio.
ATENÇÃO: não gerar sobrecargas de estímulos, o que poderia gerar sensações esagradáveis.
 
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA IMERSÃO E DOS EXERCÍCIOS NA ÁGUA
Imunológico: a ação prolongada e intensa no calor úmido faz com que ele penetre até 3,4 cm, atingindo camadas superficiais do músculo, promovendo o aumento do número dos leucócitos, além da melhora das condições tróficas da pele. 
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Respostas fisiológicas aos exercícios realizados na água
Flutuação peso do corpo mais leve, levando a um menor gasto energético em determinadas atividades propostas, ou mantendo o mesmo gasto, ou aumentando em outras, relacionados sempre à posição do corpo, à temperatura e a profundidade do exercício;
Viscosidade gasto energético;
Consumo de oxigênio máximo (VO2max) se a atividade em terra mantiver o mesmo VO2 que os realizados na água, 
 ele manterá as diferenças e respostas fisiológicas quanto a trabalho muscular, metabólicas, cardiovasculares e corporais 
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Respostas fisiológicas aos exercícios realizados na água
Relacionando as alterações físicas da água ao exercício terapêutico, levando em consideração os dados citados, sejam eles estímulos sensoriais, motores, ou funcional, o terapeuta terá como objetivo central com esses recursos terapêuticos a reabilitação aquática de inúmeras patologias existentes.
 Ruoti et al.1997
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 INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
- Gestantes, obesidade e terceira idade. - Artrose, osteoartose, osteopenia e artrites. - Acidente vascular cerebral, paralisia cerebral, traumatismo cranioencefálico, seqüelas de meningite, poliomielite, atraso de desenvolvimento motor, hemiplegia, diplegia, paraplegia, ataxia, esclerose múltipla. - Mal de Parkinson e fibromialgia. - Reabilitação de fraturas, próteses e artroplastias. - Treino de marcha, equilíbrio e coordenação. - Hérnia discal, espondilolistese, compressões ciáticas. lordoses, escoliose e cercicalgias. - Lesões de ombro, cotovelo, coluna, quadril, joelho, tornozelo e pé. - Reabilitação cardíaca. - Atrofias musculares e limitações de ADM. - Disfunções circulatórias. - Disfunções respiratórias. - Dores, espasmo muscular e edema. 
 
Indicações:
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INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com cateteres e sondas - Micoses e infecções genitais - Insuficiência cardíaca - Hidrofobia mórbida - Hipertensão não controlada - Feridas abertas ou não cicatrizadas - Disfunções urinárias e intestinais - Pacientes psiquiátricos - Reabilitação de mão (não é necessário imergir totalmente um paciente para reabilitação somente de mão)
CUIDADOS: - Distúrbios de labirinto - Pacientes convulsivos - Síndrome do pânico - Pacientes cegos e surdos
Contra-indicação:
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
As propriedades físicas da água, isoladamente, oferecem um ambiente para exercícios no qual há poucas necessidade de equipamento elaborado ou caro.
A história do equipamento aquático começou com o desenvolvimento de aparelhos projetados para treinar ou condicionar nadadores, bem como tornar mais agradável a experiência de nadar. 
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
1980 – desenhado e comercializado equipamentos específicos para exercícios de reabilitação no ambiente aquático.
Princípios e Benefícios do Equipamento:
 - oferecer suporte necessário;
 - aumentar a intensidade de um exercício,
 - adicionar variedade a um programa ou tornar o 
 exercício mais desafiador e agradável.
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
À medida que o participante melhora e torna-se mais confiante na água, os auxílios a flutuação usados para suporte podem ser removidos e outro equipamento pode ser usado para aumentar a intensidade do exercício.
 Primeira classificação básica dos equipamento:
Flutuadores que alteram posicionamento ou movimento;
Equipamentos de peso.
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Flutuadores:
Aumentam efeito de flutuação para fornecer suporte;
Diminuir as forças compressivas ou diminuir impacto;
Ajudar no movimento em direção à superfície da água e aumentar a resistência em movimento afastando-se da superfície da água e aumentar a resistência em movimento afastando-se da superfície da água.
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamento de peso:
- Diminui o efeito da flutuação;
Obter posição correta do corpo;
Fornecer estabilidade;
Promover um meio de tração;
Graduar força compressiva;
Aumentar resistência em movimento em direção à superfície da água.
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Segunda classificação:
Equipamento que aumentam a resistência aumentando a área de superfície que é puxada ou empurrada através da água.
 Fator que determina a quantidade de resistência de uma peça de equipamento é a forma que o objeto apresenta à água
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
piscina
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamentos de acesso
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamentos de flutuação
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamento de peso
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamento de resistência para arrasto
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Estação de exercícios submersa
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Brinquedos, jogos e equipamentos recreativos
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EQUIPAMENTO DE EXERCÍCIO NO AMBIENTE AQUÁTICO
Equipamentos de segurança
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MÉTODOS DE TRATAMENTO AQUÁTICO
 WATSU
 HALLIWICK
 BAD RAGAZ
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 WATSU
É uma técnica suave, mas de efeito profundo e de grande potencial terapêutico. 
Na verdade, o primeiro trabalho corporal aquático. Pode ser usado tanto pelo público em geral, quanto para o crescimento pessoal, como por terapeutas; para tratamento de condições específicas ou para transcender as condições normais, juntamente com o nível de consciência. 
Trabalho corporal desenvolvido na água aquecida a 35°C, em que o terapeuta conduz em alongamentos, manipulações terapêuticas e movimentos rítmicos, algumas vezes livres, outras seqüenciais. 
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WATSU
Por ser na água, promove maior proteção da musculatura, diminui a tensão, aumenta a circulação periférica, permite uma respiração mais ampla, promovendo uma maior consciência corporal e redução do stress e da ansiedade levando a uma melhora na qualidade do sono. 
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WATSU
Origem:
 O watsu foi criado no início dos anos 80 pelo terapeuta corporal e mestre de zen shiatsu Harold Dull, que transportou seus conhecimentos para as águas quentes das piscinas de Harbin Hot Springs, California. Por meio de suas experiências por 15 anos, descobriu que os alongamentos e movimentos do shiatsu eram particularmente eficazes na água, originando assim o watsu.
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WATSU
Watsu no mundo:
 É a técnica de terapia corporal que mais tem se desenvolvido nos últimos anos nos Estados Unidos, Europa e Brasil.
 Na Alemanha, está sendo usado em hospitais; na Califórnia vários spas já incluem o watsu em seus programas de atividade; no Japão, é utilizado como relaxamento após treinamentos físicos intensos. Outra localidades do mundo já fazem uso do watsu com sucesso. 
 No Brasil:
 Introduzido
nas áreas de fisioterapia, educação física, psicologia e terapias corporais. Introduzido por Ursula Garthoff, Junto com Alexander Gerkopoulos em 1996.
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 WATSU
Indicação:
 É indicado para o tratamento de stress, enxaqueca, insônia, pressão alta, dores na coluna, depressão, pessoas agitadas, ansiosas e gestantes 
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WATSU
Benefícios imediatos na 1ª sessão :
Benefícios a longo prazo após várias sessões:
* Aumento da amplitude de movimento * Aumento relaxamento muscular * Diminuiu espasmo muscular * Diminuiu espasticidade * Dor diminuiu 
* Melhoria nos padrões de sono * Melhoria da digestão * Melhoria da cura e da resposta do sistema imunitário * Diminuições na dor * Diminuiu ansiedade * Muitos clientes referem uma diminuição da sua dor emocional 
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WATSU
Realização: 
 Água aquecida, com luz e som ambiente cuidadosamente planejados para oferecer momento de conforto e relaxamento. O objetivo é proporcionar uma liberdade corporal, permitida somente no meio aquático, aliviando tensões musculares e psíquicas.
 sensações diversas de bem-estar que propiciarão o auto-conhecimento e a harmonização corpo/mente
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WATSU
Técnica:
 A técnica inicia-se com a sincronia entre instrutor e recebedor, ao respirarem juntos . 
 Instrutor flutua o recebedor, mantendo sua cabeça em posição neutra, segura e confortável, evitando a hiperextensão.
 Recebedor corpo na posição horizontal, sempre sustentado pelo instrutor, que realizará movimentos de alongamento, rotação e inclinação, com balanços suaves e harmônicos
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WATSU
      
Iniciação ao Watsu: 
A dança da respiração na água (as articulações intervertebrais e os músculos ao longo da coluna, normalmente se apóiam e se estabilizam dentro do campo gravitacional)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Oferecendo lento (45 graus para os lados, permitindo que a massa de água faça a dissociação do quadril)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Oferecendo com uma perna (inicialmente oferecemos uma tração da cervical com o braço de apoio da cabeça e capturamos a perna de dentro, ou seja, a mais próxima e continuamos com o movimento de oferecer)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Oferecendo com duas pernas (apenas trocamos o apoio de uma perna para as duas e continuamos o movimento de oferecer)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Sanfona (posição fetal – com os joelhos levados ao peito, a posição fetal é duplicada, uma posição de segurança primária, na qual muitos de nós ainda dormimos)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Oito (apoio da cabeça com a palma da mão e empurramos o quadril para longe. Quando a coluna estiver alinhada, podemos puxar e realizar a mesma dinâmica para o outro lado)
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WATSU
Iniciação ao Watsu:
 Vôo livre (após o oito, posicionamos nossa mão abaixo da cabeça e puxamos o braço novamente pelo punho, girando em torno de nós mesmos, dando apoio com nosso antebraço nas costas) 
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 Aplicações Clínicas
Paralisia Cerebral (PC): 
“ Desordem da postura e do movimento secundária a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento”
 Bax,1995
 Embora a PC seja considerada uma patologia não progressiva, seus sintomas, como a hipertonia e a persistência de padrões primitivos , podem evoluir para deformidades que se tornem incompatíveis com a função, interferindo na qualidade e na expectativa de vida.
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 Aplicações Clínicas
PC:
 Fisiopatologia: anóxia, infecções, malformações, alterações bioquímicas, podem lesionar de diferentes formas o SN em desenvolvimento.
De acordo com o local e a extensão da lesão, observam-se diferentes tipos de alterações no movimento.
Mielinização garante a condução do impulso nervoso de forma adequada e pode estar alterada nas crianças com PC. 
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 Aplicações Clínicas
PC:
 Incidência: 2,7 casos para cada 1.000 bebês nascidos a termo.
 Prognóstico: movimentos lentos e trocas posturais menos freqüentes ou inexistentes, seja pela alteração do tônus ou pela própria imaturidade cortical.
 O comprometimento motor pode ser analisado pela aquisição de algumas etapas, como o controle cervical e o sentar, e algum tipo de locomoção, como arrastar-se sentado ou engatinhar.
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Aplicações Clínicas
PC:
Essas crianças apresentam um déficit na “capacidade de regular ou orientar mecanismos essenciais para o movimento” 
 falta de controle motor e da capacidade funcional
 ( “habilidade de realizar a tarefa de interação com o meio”)
Necessidade de um suporte para a aprendizagem motora, aquisição ou modificação do movimento.
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Aplicações Clínicas
PC:
Quadro clínico: 
 déficits auditivos, visuais, fonoarticulatórios, cognitivos e convulsões aprendizagem motora e na otimização do prognóstico motor e funcional.
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Aplicações Clínicas
PC:
Topografia da lesão: piramidal ou extrapiramidal
Piramidal ou espástica (75%) – aumento do tônus, hiperreflexia e fraqueza muscular.
A lesão pode aparecer no córtex motor ou no trato piramidal do cérebro:
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 Aplicações Clínicas
PC:
 
Hemiplegia: um hemicorpo é acometido;
Diplegia: acomete os membros inferiores de maneira mais evidente, com aumento de tônus;
Quadriplegia: controle cervical instável associados a distúrbios de deglutição e ao aumento de tônus global.
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Aplicações Clínicas
Aplicações Clínicas
Extrapiramidal:
Coreoatetose lesão nos núcleos da base, com movimentos involuntários exacerbados pela intenção ou emoção;
Distonia movimentos mais lentos do que a coreoatetose, mais proximal, caracterizado por torções intermitentes;
Ataxia cerebelar, caracterizada por tremor axial com implicações secundárias no equilíbrio e na coordenação motora;
Hipotonia mais tarde desenvolverão coreoatetose ou ataxia;
Misto piramidal associado com extra piramidal.
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Aplicações Clínicas
PC: 
 Reabilitação Aquática
Avaliação comprometimento motor, resposta motora (aprendizagem, facilitação do meio líquido, transferência e aumento capacidade funcional no solo);
Observar como a criança chega à avaliação;
Contato com meio líquido que a criança já teve;
Aproximação, ou sua intenção quanto à piscina até a capacidade de realizar trocas posturais e deslocamento sem auxílio Mattos,1996
Outros itens associados à independência no meio líquido
 Objetivos a serem alcançados durante a terapia, para posterior transferência em sua performance motora fora da piscina
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 Aplicações Clínicas
PC:
 - Os objetivos a serem alcançados devem ser estipulados de maneira clara ao paciente e ao acompanhante e descritos na avaliação;
 - Todas as tarefas que envolvam a rotina da criança, devem ser direcionadas para seu aprendizado motor, que ocorrerá somente após inúmeras repetições;
 - Valorizar cada conquista da criança;
 - A terapia aquática deve conciliar com as atividades do cotidiano da criança observada pelo cuidador e terapeuta
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Aplicações Clínicas
Entrada e saída da água:
Utilização do potencial motor
 passar para o colo do terapeuta, com diferentes níveis de apoio; sentar na borda e ser auxiliado pelo terapeuta; entrar andando caso a piscina tenha rampa ou escada. Considerar que a saída pode envolver uma situação de desgaste físico e diminuir momentaneamente a capacidade funcional para subir uma escada.
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 Aplicações Clínicas
Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor
 Nos casos de hipoatividade global e atraso nas aquisições motoras, sem grandes alterações de tônus ou persistência de reflexos afinidade pelo meio aquático, utilizar recursos para estimular
a movimentação ativa global e conseqüentemente a aquisição de etapas.
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 Aplicações Clínicas
Em cima do tablado, executar passagem para sentado, quando apresentar um grau de força que supere a gravidade, repetindo até que se torne uma atividade simples na piscina. De maneira gradual a dificuldade imposta deve aumentar para equiparar o esforço à realidade funcional, passar de supino para sentado no solo. 
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 Aplicações Clínicas
 Atividade em grupo
Cantigas,solicitação de tarefas como inclinação lateral da cabeça, a flexão do tronco, o alcance, a preensão, o posicionamento em pronação com a manutenção da extensão cervical, a ortostasia e a marcha, sempre associado ao ritmo e ao lúdico.
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 Aplicações Clínicas
Hemiplegia
 - ganho da simetria, seja na fase de aprimoramento do controle de tronco, seja em todo o hemicorpo afetado, inclusive utilizando o membro superior;
 - o aumento que a imersão proporciona da percepção corporal pode ser um grande aliado para que a função bimanual ocorra;
 - a possibilidade de apoio unipodal sem risco de queda, pode mudar a percepção do paciente em relação ao corpo;
 
 - usar manobras para requisição de equilíbrio, tanto em pronação quanto sentado,ajoelhado sobre o braço do terapeuta, ou em pé, ativando os extensores do tronco, abdominais, extensores do quadril e joelho.
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 Aplicações Clínicas
Diplegia
O défit no controle de tronco merece atenção sendo comum encontrarmos postura cifótica em razão do padrão extensor dos membros inferiores. A mobilização do tronco e da pelve e o fortalecimento dos membros inferiores nortearam o tratamento;
O suporte oferecido pelo empuxo favorecerá atividades como passar de sentado para de pé, o apoio de membros superiores com a manutenção do quadril e de toda musculatura paravertebral, o deslocamento com as mãos no chão da piscina, em pronação, favorecendo o sinergismo; 
O próprio treino da marcha pode ser incrementado com flutuadores mais distalmente posicionados que elevarão o joelho e exigirão uma resposta motora tanto para extensão do joelho quanto para o controle da flexão, fortalecendo excentricamente. 
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 Aplicações Clínicas
Quadriplegia
- Estar clinicamente bem;
Posicionamento bastante proximal para que as respostas motoras ocorram;
As vezes as respostas observadas na piscina são maiores que no solo, porém acabam configurando movimentos de prazer e maior independência se colocados em flutuadores.
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 Aplicações Clínicas 
Coreoatetose
- Instabilidade de apoio do fisioterapeuta e na manutenção da postura do paciente;
Trabalhar em cadeia cinética fechada possibilita o ganho de sinergismo;
Muitos desses pacientes possuem um bom cognitivo e precisam de adaptações para comunicação pelo grande comprometimento da fala;
Cuidar para não aspirarem água;
Quando treinamos a expiração com imersão da boca, muitos diminuem a movimentação involuntária da cabeça para o controle respiratório.
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 Aplicações Clínicas
 Ataxia
Beneficiado pela terapia aquática pelo déficit de manutenção das posturas;
Posicionar na postura que já mantém, sentado, por exemplo, e antecipar os desajustes que serão proporcionados com ele em pé, prepara o paciente para antecipação necessária durante o equilíbrio;
A imersão proporciona aumento de estímulo cutâneo perla água na pele, estímulo aferente a partir de receptores musculares e estímulo vestibular como resultado da atividade aumentada, melhorando a performance motora do paciente.
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Aplicações Clínicas
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 Doença neurovascular , que envolve o encéfalo, resultando em um déficit neurológico súbito e específico na irrigação sanquínea causando lesão celular e danos às funções neurológicas.
 DORETTO, 2001
 Terapia Aquática: contribui na melhora do quadro motor, auxilia na conscientização do movimento, e atividades realizadas na água para posterior execução de atos motores no solo
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Aplicações Clínicas
AVE:
 tônus muscular hemiplegias, podendo ocorrer hipotonia (hemiplegia flácida) e hipertonia (espástica ou rígida);
Espasticidade: perda da movimentação seletiva que afeta o membro superior.
Flexão do membro superior: gera deformidades que resultam em adução, rotação interna e discreta protração da articulação escapuloumeral, além da flexão do dedos.
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Aplicações Clínicas
AVE:
 Objetivos: minimizar os efeitos da espasticidade, restauração e manutenção da mobilidade, deambulação, transferências, depressão e desmotivação.
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Aplicações Clínicas
AVE:
 - Influência do meio líquido nos déficits do paciente: hemiplegia ou hemiparesia espástica, flexão de membro superior e extensão de membros inferiores, rotação interna do quadril e pé equino.
Minimização do quadro: alongamentos, fortalecimentos, descarga de peso do lado hemiplégico. 
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Aplicações Clínicas
AVC:
Hidrocinesioterapia: Propostas de Exercícios
Adaptação ao meio líquido
Alongamento e fortalecimento muscular
Adequação tônica
Simetria de tronco
Equilíbrio estático e dinâmico
Estímulo à movimentação ativa
Descarga de peso em hemicorpo afetado
Trocas posturais treino de marcha subaguática
Independência e nado
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Aplicações Clínicas
Alongamentos:
 Supino ou ortostatismo com flutuadores;
 Após o ganho de ADM tentar realizar o mesmo movimento de forma ativa.
Fortalecimentos:
 - Estabilização de ombro pelo terapeuta e realização ativa do movimento partindo de uma resistência leve, moderada ou forte resistência.
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Aplicações Clínicas
Adução e abdução dos membros em supino em ritmos diferenciados;
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 Aplicações Clínicas
Lesões ortopédicas e desportivas
Equipe de apoio: treinador, preparador físico, nutricionista, médicos, fisioterapeutas, entre outros. 
Reabilitação das lesões esportivas objeto de estudo
 Continuidade de treinamento de cargas compressivas e de cisalhamento que atuam no corpo. 
 Repouso de condicionamento físico, de força e trofismo muscular, de coordenação e performance. 
 Repouso ativo = dos fatores de sobrecarga no corpo, sem parar de realizar uma atividade física, com o objetivo de manutenção de condicionamento físico e preparo músculo-esquelético durante o período de recuperação.
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 Aplicações Clínicas
Lesões ortopédicas devolver o indivíduo para suas atividades de vida diária o mais breve possível.
 piscina proporciona um meio ideal para a realização de atividades física sem impacto, que visam ao treino de condicionamento físico, força, alongamento muscular e treino de atividades funcionais pós lesão.
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Aplicações Clínicas
 Tipos de Lesões: lesão do tipo agudo, e do tipo crônico (sobrecarga);
- AGUDA: decorrentes de impacto ou movimento único (contusões, entorses, fraturas e luxações) imobilização, cobertura de ferimentos e encaminhamento para unidades especializadas para definição do diagnóstico médico e posterior programa de reabilitação).
- CRÔNICA: microtraumas repetidos, normalmente secundários a uma atividade física (tendinite, fratura por estresse, condromalásia patelar, entre outras); treinamentos que podem predispor a lesão (intrínsicos ou extrínsecos tipo de atividade física praticada, como é praticada, condições do meio ambiente e dos equipamentos) 
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Aplicações Clínicas
Os fatores intrínsicos são características físicas (inatas) e traços psicológicos do atleta exame físico que deve ser realizado para identificar as condições do condicionamento global, flexibilidade e força muscular, frouxidão ligamentar, alterações articulares e discrepância no comprimento dos membros.
 Identificar os fatores que estão
predispondo à lesão e realizar a adequada reversão ou modificação deles.
Objetivo final: devolver o indivíduo às atividades funcionais e atletas, retorno ao esporte. 
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Aplicações Clínicas
Resposta do Tecido à Lesão:
Resposta inflamatória responsável pelo edema dor e espasmo muscular e do movimento.
Ciclo responsável pela amplitude de movimento e do trofismo muscular. 
Reabilitação visa minimizar os efeitos deletérios da imobilização provocados pela lesão.
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Aplicações Clínicas
Avaliação e Objetivos do Tratamento:
 
Realizar avaliação completa sobre o quadro clínico;
Anamnese;
Avaliação física (inspeção, palpação, amplitude de movimento, força muscular, trofismo, escala analógica de dor);
Avaliação no ambiente aquático (marcha em todas as direções, capacidade de manutenção na postura e do equilíbrio mediante a presença de turbulência, capacidade de trocas posturais, capacidade de flutuação).
Planejar a reabilitação para determinar o início do tratamento.
 Feridas e suturas devem ser cobertos com curativos oclusivos;
A freqüência do tratamento (depende do quadro clínico e das limitações), mas geralmente é de 2 a 5 x por semana, com duração de 45 min.
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Aplicações Clínicas
Objetivos principais:
Diminuição da dor e do edema;
Ganho da amplitude de movimento e flexibilidade;
Ganho da força e resistência muscular;
Melhorar condição sensório-motora (propriocepção);
Favorecer o retorno as atividades da vida diária e ao esporte
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Aplicações Clínicas
A reabilitação deve integrar um programa de exercícios em piscina em conjunto com um programa de exercícios no solo.
A medida que os exercícios realizados em piscina vão evoluindo, ocorre a realização deles em solo, por exemplo, no caso de uma lesão no membro inferior, primeiro a corrida será feita na água, para depois ser feita no solo. 
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Aplicações Clínicas
Benefícios do tratamento:
Por que tratar um paciente ortopédico ou atleta na água?
 A água aquecida promove um relaxamento muscular, redução da sensibilidade à dor, redução de espasmos musculares, facilitação de movimento articular, aumento da força e resistência muscular, redução da sustentação do peso de acordo com a profundidade da água, aumento da circulação, melhora da consciência corporal e equilíbrio, além de desenvolver um potencial de autoconfiança no paciente.
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Aplicações Clínicas
Programa de exercícios aquáticos:
 Considerar os componentes de uma sessão: 45’ com divisão de exercícios que compreenda o aquecimento, o programa de exercícios e o relaxamento.
Aquecimento: conjunto de exercícios para preparar a musculatura que será exigida posteriormente, por meio do aumento da circulação corporal e muscular.
Objetivo a probabilidade de lesões e dores musculares tardias.
Tempo depende da temperatura da água (quanto mais fria, maior duração deve ter o aquecimento), e do tipo do paciente em tratamento.
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Aplicações Clínicas
Exemplos de exercícios:
Caminhadas de frente e de costas com elevação de joelhos;
Passada lateral;
Caminhada com prancha;
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Aplicações Clínicas
Exemplos de exercícios:
Bicicleta;
Puxadas alternadas com os braços estendidos;
Nado de peito;
Entre outros
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Aplicações Clínicas
Programa de Exercícios: alongamento e fortalecimento muscular, amplitude de movimento, exercícios para a sustentação de peso, treino proprioceptivo e condicionamento cardiovascular. 
Alongamento muscular realizados nos músculos que serão trabalhados durante a sessão.
 Objetivos: - mobilidade das partes moles;
 - restauração da amplitude de movimento;
 - evitar os encurtamentos;
 - promover o relaxamento;
 - prevenir o aparecimento de lesões.
 
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Aplicações Clínicas
Podem ser feitos de forma passiva ou ativa, sempre levando em conta a a facilitação pela flutuação;
O terapeuta deve orientar a postura correta e se necessário utilizar material de apoio (flutuadores), para melhor estabilidade e favorecimento para ganho de amplitude.
Ex.: flexão do quadril de pé, joelho dobrado sem o uso do flutuadores; ou com o uso dos mesmo para potencializar o ganho de amplitude de movimento.
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Aplicações Clínicas
 Treino de força e resistência muscular:
A própria água já oferece uma maior resistência em relação ao ar, e de maneira tridimensional. Um movimento na água tem que vencer a resistência imposta pela flutuação e pela viscosidade.
 da força muscular pelo da resistência e da dificuldade do exercício, considerando alguns fatores: do nº de séries, do braço de alavanca do movimento, do tamanho e nº de flutuadores, da superfície da área de arrasto, da velocidade do exercício e a utilização de turbulência. 
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Aplicações Clínicas
Progressão para sustentação de peso:
Realizada por meio da diminuição da profundidade da piscina; 
O aumento da velocidade dos movimentos em piscina rasa também pode favorecer a descarga de peso;
Uma imersão a nível de C 7, tem descarga de 10% do peso nos membros inferiores, já a imersão no processo xifóide e quadril descarregam 25 e 50% de peso, respectivamente.
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Aplicações Clínicas
A Propriocepção: exercícios que visam o restabelecimento do equilíbrio.
Treino convencional que inclui exercícios primeiro de olhos abertos e depois olhos fechados, base de apoio bipodal para apoio unipodal, solo estável para solo instável, movimento estático para movimento dinâmico e mesmo um treino de exercícios proprioceptivo específico para um esporte, no caso de um atleta.
Treino de exercícios Pliométricos (depende da força e propriocepção).
 
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Aplicações Clínicas
Condicionamento Físico:
Realizar exercício proposto sem a utilização de compensações (força e resistência muscular) e uma correta orientação do fisioterapeuta.
Temperatura da água: 27 a 30° (exercícios de alta intensidade)
Evolução do treinamento: forma de pirâmides ou pela velocidade e distância percorrida.
Movimentos mais utilizados: trote, corrida, esqui cross coutry e batimentos de pernas (supino e na posição ereta); a progressão pode ser feita da parte funda para a parte rasa da piscina.
A utilização de pé-de-pato e luvas, podem aumentar o trabalho de resistência.
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Aplicações Clínicas
 “ Todos os exercícios descritos no programa de exercícios devem ser realizados de forma progressiva. Um controle para evolução de modalidades mais fáceis para modalidades mais difíceis é feitode acordo com a força muscular, a amplitude de movimento e a sintomatologia. Dor e edema não podem aumentar na evolução de um exercício para outro.”
 Jakaitis, 2007
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Aplicações Clínicas
Relaxamento: 
Aquecimento da água;
Realizado por último no programa de tratamento;
Técnicas: massagem, tração nas articulações, flutuação, entre outras.
Indicação: reduzir tensão muscular que iniba o movimento fisiológico de uma articulação, após fadiga para diminuição do estresse e ansiedade e para potencializar os efeitos benéficos da terapia na água. 
 
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Aplicações Clínicas
Reabilitação Aquática em Disfunções dos Membros Superiores
Hipomobilidade: perda acentuada da amplitude de movimento e força muscular (capsulite adesiva, fraturas, fibrose, alterações do manquito rotador, pós-operatórios e outras).
Hipermobilidade: observadas no cenário esportivo (instabilidades glenoumeral anterior, posterior, ou multidirecional e as luxações anteriores e posteriores. 
 Os exercícios devem ser feitos com a água até o nível do pescoço para que os benefícios da imersão sejam aproveitados ao máximo.
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Aplicações Clínicas
Hipomobilidade
Fase inicial : da dor, ganho da amplitude de movimento e ganho
da força muscular.
Mobilizações da articulação glenoumeral e escapulotorácica:
 Paciente posição sentada ou em supino sustentado por flutuadores; realizados pequenos movimentos nos sentidos céfalo-caudal e ântero-posterior no úmero e na escápula acometida;
 Os alongamentos (passivos e ativos), também podem ser feitos na
 posição sentada ou em supino; além disso, podem ser feitos na coluna cervical, que pode ficar tencionada com as patologias do membro superior. 
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Aplicações Clínicas
 Movimento de amplitude para flexão, extensão e abdução são feitos na posição sentada, em pé ou em pronação com auxílio da flutuação e posteriormente o ganho desses movimentos pode ser maximizado pelo uso de flutuadores ou resistência do terapeuta. Ex.: a abdução em supino.
Exercício de estabilização escapular: pode ser feito com o uso da prancha, orientando o paciente a empurrá-la em direção ao fundo da piscina e mantê-la nesta posição ( mono ou biapoio);
O fortalecimeto muscular deve ser feito respeitando-se a progressão para aumento da resistência. Primeiro exercícios isométricos que irão progredir para concêntricos.
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Aplicações Clínicas
Fase intermediária: o paciente deve ter uma significativa da dor e uma amplitude de movimento ideal para melhorara a produção de força.
Na melhora da força muscular do manguito, flexionar o cotovelo em posição neutra e realizar o movimento de rotação interna e externa de ombro para a dificuldade do exercício.
Os exercícios para estabilização podem ser dificultados com os braços para ao lado do corpo associados a movimentos rápidos em todas as direções na posição em pé ou sentada ( co-contração de toda musculatura do membro superior).
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Aplicações Clínicas
Fase final: devolver o paciente as suas atividades funcionais e a amplitude de movimento deve estar completamente restabelecida.
Os exercícios para estabilização podem ser dificultados com a utilização de pranchas ou bolas mantidas em direção ao fundo da piscina, solicitando ao paciente que faça pequenos movimentos em todas as direções enquanto continua mantendo o objeto submerso.
A natação também pode ser utilizada para melhorar a resistência e o treinamento da atividades acima da cabeça. 
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Aplicações Clínicas
 Abordagem cirúrgica: obedecer as limitações recomendadas pelo médico.
Capsuloplastia (correção instabilidade anterior): cuidado na realização de movimentos que antes eram provocadores da luxação, como a abdução e a rotação externa. Nesse caso, a elevação e a abdução são permitidos até 90° nas primeiras semanas e a rotação externa progride mais lentamente sendo liberada para o treino livre a partir da 8ª semana.
Os exercícios de estabilização e propriocepção podem e devem ser realizados e progredidos à medida que o paciente apresenta amplitude e força suficientes.
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Aplicações Clínicas
Hipermobilidade
 Amplitude de movimento normal, restabelecido de força, e resistência muscular e treino de controle sensório-motor (propriocepção).
Exercícios de fortalecimento: abdução pode ser feito com resistência em supino e a rotação pode ser trabalhada em pronação ou sentado.
Instabilidade posterior: movimentos de flexão e adução, sendo primeiramente treinados em posição neutra para depois serem treinados em conjunto.
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Aplicações Clínicas
Reabilitação Aquática em Disfunções dos Membros Inferiores
Lesões ligamentares com indicação para tratamento na água.
Joelho: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP) e ligamento colateral medial (LCM);
Tornozelo: talofibular. 
Quadro clínico instabilidade articular que se for prolongada, pode levar a lesões secundárias, como de menisco e cartilagem articular do tálus.
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Aplicações Clínicas
Conseqüências : limitações de movimentos, perda de propriocepção, perda de força e função.
Recuperação pós-cirúrgica: 6 a 8 meses até o retorno do esporte com exercícios realizados na piscina e no solo.
Piscina: logo após a cirurgia com curativos oclusivos.
LCA no 3° mês da reabilitação, paciente já inicia corrida em solo e a terapia aquática é suspensa.
 Alternativa de treinamento: ganho precoce de amplitude de movimento, treino de marcha, ganho de força e resistência muscular, controle de edema em razão da pressão hidroestática e progressão rápida das atividades funcionais.
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Aplicações Clínicas
Fase inicial:
Exercícios de treino de marcha para começar a evolução da sustentação de peso, início de treino muscular e do equilíbrio.
Ganho de amplitude joelho e tornozelo: agachamento com sustentação de peso ou na posição supina com resistência proporcionada pelo terapeuta.
Flutuadores também pode ser usados para o favorecimento do ganho de amplitude de movimento na posição de pé ou sentada para os movimentos de flexão e extensão do joelho .
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Aplicações Clínicas
Exercícios proprioceptivos: incorporados na fase inicial e evoluídos de acordo com a melhora da força e amplitude de movimento articular.
 
Subir degraus, deambular em linha reta ativam o funcionamento muscular estimulando a propriocepção.
Exercícios para fortalecimento: resistência da água e depois por dispositivos com maior superfície de arrasto.
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Aplicações Clínicas
Fase intermediária:
 Mobilidade já próxima do normal, o que melhora a capacidade de contração muscular.
 Incorporar exercícios de fortalecimento com resistência progressiva.
Objetivo: progredir nas atividades melhorando o controle motor e a propriocepção. No tornozelo, evoluir de bipodal para unipodal.
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Aplicações Clínicas
Fase final
Treino de movimento mais funcionais e de maior impacto.
 O treino do gesto esportivo deve ser incorporado, e os exercícios cardiovasculares de alta intensidade podem ser feitos. 
Além das lesões ligamentares, existem condições de limitações da sustentação do peso: fraturas agudas, fraturas por estresse, osteotomias, pós–operatórios gerais...
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Aplicações Clínicas
Nessas limitações a piscina pode ser utilizada para o treino de sustentação de peso progressivo, bem como para prevenir os efeitos de diminuição de amplitude de movimento e força muscular.
Fraturas pos estresse: piscina do estrese ao mesmo tempo que se mantém em atividade repouso ativo.
 Quando as limitações impedem totalmente a descarga de peso nos membros inferiores, a parte funda da piscina pode ser utilizada para exercícios de fortalecimento muscular, amplitude de movimento e manutenção da condição cardio vascular 
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Aplicações Clínicas
O colete de flutuação também pode ser usado em profundidade rasas para diminuição da descarga de peso.
O alongamento passivo ou ativo também deve ser feito.
As atividades de maior impacto (corridas, saltos) devem ser administradas até a progressão completa da sustentação de peso e até que o paciente possa evoluir nas suas atividades de solo.
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Aplicações Clínicas
Disfunção na coluna vertebral:
 Causas mais comuns: traumas diretos, estresse excessivo (esporte), genética, má postura ( da pressão intradiscal e à sua degeneração; dor pontual ou irradiada), entre outros.
Sucesso do tratamento = correção e educação quanto a postura 
 adequada. 
Água = PREVENÇÃO (exercícios precoce, além de proporcionar relaxamento, sustentação e conseqüente da dor).
*
Aplicações Clínicas
 Outras causas da dor: lesões de tecido mole ( músculos e ligamentos) alterações do disco intervertebral, patologias que levam a hipomobilidade e a hipermobilidade (fratura aguda, espondilólise e espondilolistese).
Ênfase nos exercícios = da dor e do espasmo muscular, estabilização vertebral e restabelecimento da musculatura envolvida na biomecânica para a reabilitação de padrões funcionais.
Objetivo: a musculatura de paravertebrais, de abdominais, flexora
de quadril (iliopsoas) e extensora de quadril (glúteos e isquitibial). 
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Aplicações Clínicas
Primeiro passo: entender a postura adequada durante as 
 atividades na piscina
 Realização de movimento de báscula da bacia inclinação anterior e posterior do quadril.
 Ex: uma inclinação pélvica anterior, pode levar a um da lordose lombar ênfase ao aprendizado e a correção desse movimento.
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Aplicações Clínicas
 Aprendizado
- Encostado na parede, progredir para postura de pé sem apoio;
Inclinação posterior;
Inclinação anterior e posterior completa finalização da conscientização postural;
Amplitudes de movimentos de flexão, extensão e inclinação lateral sem dor;
Posição em pé, supino, pronação e lateral;
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Aplicações Clínicas
Estabilização (específicos ou indireto)
indireto: manutenção da força muscular de MMSS e MMII
Orientação para manutenção postural e do equilíbrio de tronco durante os exercícios;
Início livre sendo depois dificultados com equipamentos para 
 da resistência, ou de forma mais dinâmica;
Orientação para manter alinhamento da coluna vertebral o quanto for possível;
Marcha: exige posicionamento correto, contração abdominal e paravertebral;
Equipamentos de resistência para dificultar e melhorar o controle da musculatura. Ex. prancha na frente do corpo para a atividade da musculatura do tronco e das pernas.
 
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Aplicações Clínicas
Estabilização (específicos ou indireto)
direto: exercícios para estabilização, sentado em um flutuados com apoio dos pés no fundo da piscina, realizando movimentos latero-laterais e ântero-posterior do quadril;
Fases mais avançadas do tratamento, exercícios podem ser feitos sem apoio dos membros inferiores ou sentado no flutuador manter equilíbrio do tronco nas oscilações provocadas pela instabilidade causada pela turbulência da água;
Evoluem para orientação de movimentos nos MMII. Ex.: extensão das pernas, ou movimentos dos MMSS que cruzam a linha média do corpo ( mudança do centro do equilíbrio);
Fortalecimento muscular: MMSS e MMII para manutenção da postura e controle de tronco padrões diagonais para melhor estabilização, além de uma maior força na musculatura envolvida no exercício.
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Aplicações Clínicas
Estabilização (específicos ou indireto)
AVD’s: subir e descer um degrau carga para exercícios no solo;
Progressão dos exercícios de estabilização: condicionamento e modalidades de exercícios (cross-country, batimento das pernas na posição vertical, natação);
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Aplicações Clínicas
Fortalecimento 
Cervical e torácica: ênfase na musculatura estabilizadora da escápula (rombóide, trapézio médio e inferior, serrátil anterior e paravertebral) e no alongamento do peitoral e rotadores interno do ombro; imersão total na água. A evolução ocorre por meio de contração isométrica para isotônica concêntrica e depende da velocidade, intensidade, e superfície maior de resistência.
Abdominal: inicio de movimento de contração isométrica. Ex.: supino, sustentado por flutuadores, terapeuta segura nos MMII, deslocando paciente de um lado para o outro.
*
Aplicações Clínicas
Fortalecimento
Reto abdominal e inferior: concêntrica, por meio de elevação das pernas, primeiro com os joelhos flexionados e depois com o aumento do braço de alavanca, elevando a perna apoiado na barra da piscina e depois numa superfície instável (flutuador); depois movimentos de bicicleta, cruzamento das pernas (tesoura) e pedalar invertido (abdominal inferior);
Oblíqua: elevação das pernas associada ao movimento de rotação para os lados;
Abdominal superior: supino com apoio de flutuadores, abdominal com retirada das escápulas da água;
*
Aplicações Clínicas
Fortalecimento
Rotação de tronco: supina, com fixação MMSS na barra e flutuadores nos MMII ( primeiro proximal e depois distal). Terapeuta apóia coluna torácica e pelve para orientar movimento e a ação da rotação por toda a coluna; resistência por meio de prancha a superfície de arrasto ou com resistência elástica a um suporte para o tronco;
Profundidade modificada: mais rasas exigem maior controle do movimento por parte do paciente;
Bad Ragaz para o tronco fortalecimento abdominais e paravertebrais (respeitar evolução dos exercícios)
*
Aplicações Clínicas
Alongamento
Resistência da água. Ex.: inclinações laterais, solicitar a não realizar contração muscular, deixando a parte lateral do tronco ser alongada e relaxada;
Alongamento musculatura posterior de coxa e perna e anterior de quadril (comum alterações coluna lombar, encurtamento e espasmo).
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Aplicações Clínicas
Atletas
Treino esportivo na água e depois no solo: saltos, mudanças de direção, corrida. Relacionar ao esporte praticado;
Uso de equipamentos. Ex.: raquete para arremesso. O número de repetições deve representar as demandas impostas pelo treinamento.
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Aplicações Clínicas
Relaxamento
Tração, massagem, exercícios de flutuação na posição supina; 
Tração: tração vertical com pesos nos tornozelos em piscina funda, com sustentação por colete; posição supina, tração pelo terapeuta em cervical com apoio em occiptal;
Watsu.

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