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MULTILETRAMENTOS- ROJO 2

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LETRAMENTOS MÚLTIPLOS
Profª Roxane Rojo
 Bartlett (2003) aponta para o fato de que o termo “letramento” tornou-se plural (“letramentos”), enfaticamente rejeitando uma noção unitária de letramento, de STREET (1995).
LETRAMENTO(S)
LetramentoS, para Barton & Hamilton (2000), “são configurações coerentes de práticas distintas de letramento”. (BARTLETT, 2003).
LETRAMENTO
LETRAMENTOS
S
TIPOS
NÍVEIS
DIGITAL
ESCOLAR
CRÍTICO
FAMILIAR
AUTÔNOMO
VERNACULAR
DOMINANTE
LOCAL
ALFABETISMOS
?
MÚLTIPLOS
MULTI
ACADÊMICO
ALFABETIZAÇÃO
NÍVEL 1- NÍVEL RUDIMENTAR
NÍVEL 2-NÍVEL BÁSICO
LOCALIZAR INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS EM TEXTOS MUITO CURTOS;
LOCALIZAR INFORMAÇÕES EM TEXTOS CURTOS;
NÍVEL 3- NÍVEL PLENO
LER TEXTOS LONGOS, ORIENTANDO-SE POR SUBTÍTULOS, LOCALIZANDO MAIS DE UMA INFORMAÇÃO DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS, RELACIONANDO PARTES DE UM TEXTO, COMPARANDO DOIS TEXTOS, REALIZANDO INFERÊNCIAS E SÍNTESES
ANALFABETO
ALFABETIZADO FUNCIONAL
Não consegue realizar tarefas simples que envolvem decodificação de palavras e frases
Utilização da leitura e escrita para fins pragmáticos, em contextos cotidianos, domésticos ou de trabalho...
LETRAMENTOS
MÚLTIPLOS
MULTI
“A fragmentação de uma concepção universalista e unitária de letramento em uma variedade de práticas de letramento teve vários efeitos no campo dos estudos sociais do letramento.” (BARTLETT, 2003)
“Estudos sobre a diferença entre gêneros do letramento dominante, ligados a instituições de autoridade, e gêneros do letramento vernacular, letramentos locais desenvolvidos e utilizados pelos que têm relativamente pouca autoridade (BARTON & HAMILTON, 1998; LUKE,1996)”; 
 DIFERENTES INVESTIGAÇÕES
NEL/NLS enfatizam os domínios em que ocorrem as práticas de letramento.Domínios são ‘contextos estruturados, padronizados’, nos quais o letramento é usado e aprendido. (BARTON & HAMILTON, 2000):
espaços institucionais (igreja, escola, casa, prisão, etc.);
 comunidades discursivas (...por exemplo, ler um documento legal no ônibus ou contestar um débito no cartão de crédito em casa)
“The New London Group propôs o conceito de multiletramentos para significar duas facetas dos estudos sociais do letramento contemporâneos:
“a multiplicidade de canais de comunicação’ [multimodalidade] relacionados ao letramento; a ‘crescente saliência da diversidade cultural e linguística’ (COPE & KALANTZIS, 2000).”
LETRAMENTOS
MÚLTIPLOS
MULTI
Contextos e domínios sócio-culturais específicos e diferenciados (letramento escolar, familiar, acadêmico, literário, etc.);
Diversidade, pluralidade cultural ou multiculturalidade (letramento local, vernacular, global, dominante, etc.); e
Multimodalidade e multimidialidade (letramento digital, letramento visual, novos letramentos, etc.).
CONTEXTOS E DOMÍNIOS SÓCIO-CULTURAIS
ESFERAS DE CIRCULAÇÃO (BAKHTIN, 1952-53/1979)
 “Cada época e cada grupo social têm seu repertório de formas de discurso na comunicação sócio-ideológica. A cada grupo de formas pertencentes ao mesmo gênero, isto é, a cada forma de discurso social, corresponde um grupo de temas” (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 1929, p. 42).
ESFERAS/GÊNEROS DO DISCURSO 
“Cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso” (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 1929,p.122).
Práticas de Letramento Situação de Comunicação
		
Gênero do Discurso Tema
			 Forma composicional
			 Unidades linguísticas 						(Estilo)
“A riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é inesgotável” (BAKHTIN, 1952-53/1979, p. 279).
CÍRCULO DE BAKHTIN – FERRAMENTAS CONCEITUAIS
“ ( ...) cada esfera dessa atividade comporta um repertório de gêneros do discurso que vai diferenciando-se e ampliando-se à medida que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa” (BAKHTIN, 1952-53/1979, p. 279).
“Cumpre salientar de um modo especial a heterogeneidade dos gêneros do discurso (orais e escritos)” (BAKHTIN, 1952-53/1979, p. 279).
CULTURA
S
POPULAR
CLÁSSICA
DOMINANTE
DE MASSA
ERUDITA
VALORIZADA
LOCAL
VERNACULAR
GLOBAL
HETEROGENEIDADE
CULTURAL
 LETRAMENTOS 
DOMINANTES 
MARGINALIZADOS
LETRAMENTOS
MULTISSEMIÓTICOS
MUTILETRAMENTOS
MÍDIAS
CONTEXTOS/
ESFERAS
Forma(s) de organização/ estruturação global dos textos pertencentes àquele gênero;
Partes típicas dos textos pertencentes àquele gênero e suas relações/formas de conexão (multimodalidade).
Estável, “utilitário” – embora “inquieto” (Bakhtin , 1924/1979) 
Círculo de Bakhtin – ferramentas conceituais Forma Composicional
“São as formas dos valores morais e físicos do homem [estético], as formas da natureza enquanto seu ambiente, as formas do acontecimento no seu aspecto de vida particular, social, histórica, etc.
 [...] são as formas da existência [estética] na sua singularidade. [...] A forma arquitetônica determina a escolha da forma composicional” (BAKHTIN, 1924/1979, p. 25).
CÍRCULO DE BAKHTIN – FERRAMENTAS CONCEITUAIS 
De gênero, de autor;
Seleção dos recursos da língua:
Lexicais, fraseológicos, gramaticais etc.
Seleção dos recursos das linguagens (visual, sonora, gestual, espacial - NEW LONDON GROUP, 2000)
CÍRCULO DE BAKHTIN – FERRAMENTAS CONCEITUAIS ESTILO 
					Obrigada!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKHTIN, M. M./Volochínov, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1981 [1929].
_____. Discurso na vida e discurso na arte (sobre poética sociológica). Tradução de Carlos Alberto Faraco & Cristóvão Tezza. Circulação restrita. [1926]
BAKHTIN, M. M./Médvedev, P. N. The formal method in literary scholarship. A critical introduction to sociological poetics. Cambridge: H.U.P., 1985 [1928].
BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: _____. Estética da criação verbal. SP: Martins Fontes, 1992 (1979) [1952-53]. pp. 277-326.
_____. O discurso no romance. In: ______. Questões de literatura e de estética – A teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 1988 (1975) [1934-35]. p. 71-210.
_____. O problema do conteúdo, do material e da forma na criação literária. In: _____. Questões de literatura e de estética – A teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 1988 (1975) [1924]. p. 13-70.
Referências bibliográficas
BARTLETT, L. Social studies of literacy and comparative education: Intersections. Current issues in comparative education 5(2), 2003.
BARTON, D.; M. HAMILTON. Local literacies: Reading and writing in one community. London: Routledge, 1998.
BARTON, D.; M. HAMILTON. Literacy practices. In: D. BARTON; M. HAMILTON; R. IVANIC (Orgs). Situated literacies: Reading and writing in context. London: Routledge, 2000.
CANCLINI, N. G. Introdução à edição de 2001. In _____. Culturas Híbridas. São Paulo: EDUSP, 2008 (1997 [2001]) , pp. XVII-XL.
COPE, B.; KALANTZIS, M. (Orgs.). Multiliteracies: Literacy learning and the design ofsocial futures. New York: Routledge, 2000.
HAMEL, R. E. & MUÑOZ, H. El conflicto lingüístico en una situación de diglosia. Funciones sociales y consciência del lenguaje. México, 1987. Pp. 13-35. 
HAMEL, R. E. & SIERRA, M. T. Diglosia y conflicto intercultural. Boletin de antropologia americana, nº 8, 1983. Pp. 89-110.
Referências bibliográficas
KRESS, G. Multimodality. In B. COPE; M. KALANTZIS (Orgs.), Multiliteracies: Literacy learning and the design of social futures. New York: Routledge, 2000. 
LEMKE, J. L. Travels in hypermodality. Visual Communication, 1: 299-325. 2002.
MONTE, N. L. Educação indígena e bilingüismo: O caso do Acre. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, V.73/N.173. Brasília: jan-abr, 1992. Pp. 7-29.
SANTAELLA, L. Matrizes da linguagem e pensamento: Sonora, Visual,
Verbal. São Paulo: Iluminuras/FAPESP, 2001.
STREET, B. V. Social literacies: Critical approaches to literacy in development, ethnography and education. New York, Longman, 1995.. 
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