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Assistência de enfermagem ao pré-natal em pacientes portadores do Vírus 
da Imunodeficiência Adquirida 
Prenatal care for patients with the Acquired Human Immunodeficiency Virus 
Atención prenatal a pacientes con Virus de Inmunodeficiencia Humana 
Adquirida 
 
 
Graziele Ester De Oliveira Andrade¹, Izamara Ventura Nunes Da Silva¹, 
Lorrayne Aparecida Vitor Sena¹ e Yasmim Danielle Silva¹. 
Hyorrana Priscila Pereira Pinto2
 
 
RESUMO 
 
 
A realização do pré-natal é imprescindível para a saúde da gestante e do bebê, 
pois identifica precocemente possíveis problemas relacionados à saúde, como o HIV, 
e favorece um parto seguro. A assistência prestada a gestante deve ser acolhedora e 
esclarecedora, com foco na educação e prevenção. Objetivo: Entender os desafios 
e dificuldades enfrentados pelas mulheres soropositivas durante o período de 
gestação, evidenciando o papel e assistência da enfermagem na prestação de 
cuidados. Método: Revisão integrativa realizada através de artigos científicos, 
utilizando de instrumentos de categorização como ferramentas para sua elaboração. 
Resultados: O aumento do número de heterossexuais contaminados pelo vírus da 
imunodeficiência humana adquirida (HIV) aumentou, o que contribuiu para 
“feminilização da epidemia”. São escassas as informações sobre o uso de 
preservativo na gestação e quanto ao papel do parceiro na prevenção, visto que 
96,9% dos casos de HIV entre mulheres são atribuídos à transmissão heterossexual. 
As gestantes que apresentam baixo nível de escolaridade, são mais vulneráveis, 
uma vez que, na maioria das situações, existe uma dificuldade acerca do 
entendimento quanto aos riscos de se contagiar pelo HIV. Discussão: É primordial o 
atendimento da equipe multidisciplinar a gestante soropositiva durante o pré-natal, foi 
observado o baixo índice de transmissão vertical para o feto quando tratamento é 
 
 
1 Discentes do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNA Barreriro 
2 Enfermeira. Mestre. Doutora. Docente orientadora do Centro Universitário UNA Barrero 
2 
 
realizado corretamente. O papel da enfermagem se destaca no aspecto de captação 
da paciente, conversação em linguajar apropriado, retirada de dúvidas e explicação 
detalhada. Conclusão: A ausência do pré-natal oportuniza os riscos para toda a 
unidade familiar, sobretudo para o binômio mãe-filho. 
DESCRITORES: HIV, Cuidado pré-natal, gestantes, Transmissão vertical de doenças 
infecciosas 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Prenatal care is essential for the health of pregnant women and babies, as it 
identifies potential health-related problems, such as HIV, early on and promotes a safe 
delivery. Care provided to pregnant women should be welcoming and informative, with 
a focus on education and prevention. Objective: To understand the challenges and 
difficulties faced by HIV-positive women during pregnancy, highlighting the role and 
assistance of nursing in providing care. Method: Integrative review carried out through 
scientific articles, using categorization instruments as tools for its elaboration. Results: 
The number of heterosexuals infected with the human immunodeficiency virus (HIV) 
has increased, which has contributed to the “feminization of the epidemic”. There is 
little information on condom use during pregnancy and on the partner's role in 
prevention, since 96.9% of HIV cases among women are attributed to heterosexual 
transmission. Pregnant women with low levels of education are more vulnerable, since 
in most situations there is difficulty in understanding the risks of becoming infected with 
HIV. Discussion: It is essential that a multidisciplinary team provides care to 
HIVpositive pregnant women during prenatal care. A low rate of vertical transmission 
to the fetus has been observed when treatment is performed correctly. The role of 
nursing is highlighted in the aspect of patient awareness, conversation in appropriate 
language, answering questions and providing detailed explanations. Conclusion: The 
lack of prenatal care creates risks for the entire family unit, especially for the 
motherchild binomial. 
 
KEYWORDS: HIV, Prenatal care, pregnant women, Vertical transmission of infectious 
diseases 
3 
 
RESUMEN 
 
 
La atención prenatal es fundamental para la salud de la mujer embarazada y de 
su bebé, ya que identifica tempranamente posibles problemas relacionados con la 
salud, como el VIH, y promueve un parto seguro. La asistencia brindada a las mujeres 
embarazadas debe ser acogedora y esclarecedora, centrándose en la educación y la 
prevención. Objetivo: Comprender los desafíos y dificultades que enfrentan las 
mujeres VIH positivas durante el período de embarazo, destacando el papel y la 
asistencia de la enfermería en la prestación del cuidado. Método: Revisión integradora 
realizada a través de artículos científicos, utilizando instrumentos de categorización 
como herramientas para su elaboración. Resultados: Aumentó el número de 
heterosexuales infectados por el virus de la inmunodeficiencia humana (VIH), lo que 
contribuyó a la “feminización de la epidemia”. Hay poca información sobre el uso del 
condón durante el embarazo y el papel de la pareja en la prevención, dado que el 
96,9% de los casos de VIH entre mujeres se atribuyen a la transmisión heterosexual. 
Las mujeres embarazadas que tienen un bajo nivel educativo son más vulnerables, ya 
que, en la mayoría de las situaciones, existe dificultad para comprender los riesgos de 
infectarse por el VIH. Discusión: La atención en equipo multidisciplinario a la gestante 
VIH positiva durante el control prenatal es fundamental; se ha observado una baja tasa 
de transmisión vertical al feto cuando el tratamiento se realiza correctamente. El papel 
de enfermería destaca en cuanto a captar al paciente, hablarle en un lenguaje 
adecuado, aclarar dudas y brindarle explicaciones detalladas. Conclusión: La 
ausencia de atención prenatal genera riesgos para toda la unidad familiar, 
especialmente para el binomio madre-hijo. 
 
DESCRIPTORES: VIH, Atención prenatal, mujeres embarazadas, Transmisión vertical 
de enfermedades infecciosas 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A assistência pré-natal é um importante componente na atenção à saúde das 
mulheres no período gravídico-puerperal. A assistência prestada durante o período de 
gravidez está associada a melhores desfechos perinatais. Segundo o Ministério da 
Saúde, a assistência ao pré-natal deve ser realizada de forma acolhedora, com ações 
educativas e preventivas, sem intervenções desnecessárias, detecção precoce de 
4 
 
patologias e de situações de riscos gestacional, local do parto de fácil acesso com 
serviços de saúde com qualidade, desde o serviço ambulatorial básico ao atendimento 
hospitalar de alto risco (TRINDADE et. Al 2021). 
Estudos recentes, de abrangência local, têm demostrado um desfecho negativo 
na assistência ao pré-natal, alguns problemas são: dificuldade de acesso, pré-natal 
tardio, números de consultas inadequados, não realização de exames preconizados e 
necessários na gestação, afetando a qualidade da efetividade do pré-natal, 
diagnósticos tardios, trazendo assim riscos à saúde da parturiente e do recémnascido. 
Durante o pré-natal devem ser realizados os testes rápidos para infecções 
sexualmente transmissíveis (HIV, Sífilis, Hepatite B e C), o que oportuniza o 
diagnóstico e tratamento precoce, trazendo um melhor prognóstico para a doença 
(TRINDADE et. Al 2021). 
A detecção de infecções sexualmente transmissíveis no pré-natal é de grande 
importância para saúde materna e fetal. Gestantes portadoras do vírus da 
imunodeficiência humana HIV apresentam desafios únicos durante a gestação, 
exigindo uma abordagem cuidadosa e especializada para minimizar os riscos de 
transmissão vertical do vírus da mãe para o bebê, devido a isso, o pré-natal 
desempenha um papel crucial não apenas na monitorização da saúde da mãe, mas 
também na prevençãoda transmissão do HIV para o feto (VIELLAS et Al, 2014). 
O HIV traz grandes repercussões negativas para o binômio mãe-filho, 
principalmente quando o diagnóstico é realizado tardiamente, por isso é necessário 
entender qual a eficácia da assistência pré-natal fornecida pela equipe de saúde, 
sobretudo pela enfermagem, às pacientes grávidas portadoras do Vírus da 
imunodeficiência Humana Adquirida. 
 
METODOLOGIA 
 
 
Para a realização de uma revisão integrativa é necessário seguir um método, 
resumindo evidências de vários estudos para o entendimento das lacunas, no que 
tange ao assunto, e para fomentar a tomada de decisão. Durante a elaboração desse 
estudo será necessário a delimitação do tema, elaboração de uma pergunta 
norteadora, busca e seleção de artigos primários, extração dos dados, avaliação 
crítica dos mesmos, síntese dos resultados e apresentação do método (MENDES et 
Al, 2019). 
5 
 
Diante do exposto, a pergunta norteadora foi definida para identificar "Qual é a 
eficácia da assistência pré-natal fornecida pela equipe de saúde às pacientes grávidas 
portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) em termos de adesão ao 
tratamento, prevenção da transmissão vertical do HIV, e saúde materna e neonatal?". 
Para uma melhor delimitação e exposição utilizamos a ferramenta PICo, 
proposta por Mendes et al, 2019, trazendo como população: As pacientes grávidas 
portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV), intervenção: Assistência ao 
pré-natal fornecida pela equipe de saúde, com foco nos cuidados específicos 
necessários para grávidas com HIV, contexto: Ambientes de atendimento pré-natal, 
como clínicas de saúde materno-infantil, hospitais e unidades básicas de saúde 
(MENDES et Al, 2019). 
A pesquisa foi realizada no site da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), 
contemplando os seguintes descritores: (hiv) AND (cuidado pré-natal) AND (gestantes) 
AND (Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas). Foram utilizados como critérios 
para a inclusão de estudos: Estar na língua portuguesa, ter ano de publicação de 2019 
a 2024. Já os critérios utilizados para exclusão de estudos foram: Estar fora de o 
escopo temporal, ter indisponibilidade na língua portuguesa, não contemplarem o 
assunto “HIV" como tema principal, artigos que se repetiam, artigos incompletos, 
artigos pagos, artigos propondo a mesma intervenção, artigos que tinham o foco 
diferente do tema, dissertações, revisões ou teses. Ao realizar a leitura dos resumos, 
foram pré-selecionados oito artigos e, após a leitura completa dos mesmos, a amostra 
final foi de cinco artigos. Categorização de artigos identificados na BVS da amostra 
final: 1 artigo da Interface (Botucatu online); 1 artigo Revista de Enfermagem; 1 artigo 
Revista Gaúcha Enfermagem; 1 artigo Revista Brasileira de Enfermagem; 1 artigo 
Cuid. Arte Enfermagem. 
 
RESULTADOS 
 
 
Foram selecionados cinco artigos como amostra final, seguindo critérios de 
idioma, escopo temporal (últimos cinco anos), disponibilidade e abrangência ao 
assunto. Em um dos artigos foi possível entender o conhecimento dos estudantes de 
enfermagem, frente aos cuidados na assistência preventiva da transmissão vertical do 
HIV, sendo possível detectar uma escassez no que se refere ao conhecimento dos 
alunos da graduação de enfermagem sobre o assunto abordado. Foi possível também 
elucidar que a AIDS (agravo do HIV) se distanciou, ao longo dos anos, de suas vítimas 
6 
 
iniciais (homossexuais, profissionais do sexo, e usuário de drogas), e se aproximou 
lenta e progressivamente das mulheres, em idade de fertilidade. No Brasil, no ano de 
2000 até junho de 2019, foram notificadas 125.144 gestantes infectadas com HIV. O 
que reforça a necessidade de busca ativa por parte dos acadêmicos de enfermagem 
(SILVA et Al, 2021). 
Segundo Perotta et al, o aumento do número de heterossexuais contaminados 
pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) aumentou, o que contribuiu 
para “feminilização da epidemia”. Como o grupo aglutinou uma maior quantidade de 
mulheres em período fértil, houve também um aumento nos diagnósticos de gestantes 
contaminadas pelo HIV, aumentando o risco da transmissão vertical do vírus. A 
testagem para o HIV durante o pré-natal torna oportuno as ações profiláticas e 
direciona as ações em saúde. Segundo os autores, do período do ano de 2000 até 
junho de 2021, foram notificados 141.025 casos de gestantes infectadas pelo HIV. Em 
Curitiba houve um predomínio entre mulheres brancas com idade de 13 a 30 anos, 
apresentando ensino fundamental incompleto (PEROTTA et Al, 2023). 
Para Nemer et Al, as gestantes que apresentam baixo nível de escolaridade, 
são mais vulneráveis, uma vez que, na maioria das situações, existe uma dificuldade 
acerca do entendimento quanto aos riscos de se contagiar pelo HIV, os autores 
defendem ainda que existe um receio por meio dessas gestantes em solicitar ao 
parceiro sexual a utilização do preservativo. Averiguou-se, através de algumas 
notificações registradas no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de 
Notificação), que a maioria das gestantes infectadas com HIV no Brasil possuem até 
a oitava série incompleta, salientando que quanto menor a escolaridade e a renda, 
maior o risco de contaminação. Existe uma maior incidência relacionado às mulheres 
que vivem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo os autores, é 
possível observar também que, por razões biológicas, as taxas de infecção por HIV 
são maiores em mulheres mais jovens e homens mais velhos. Acrescenta-se o 
agravante de que as mulheres mais jovens se submetem a vontade do parceiro, o que 
aumenta o risco de infecção na gestante e, por consequência, o risco de transmissão 
vertical, pois, no período da gravidez, as alterações fisiológicas aumentam a 
fragilidade da mucosa vaginal, tornando-a mais friável (NEMER et Al, 2019). 
O estudo proposto por Trindade et Al, 2021, abordou a análise dos cuidados e 
desafios relacionados ao pré-natal frente o HIV. Seu grupo de estudos foram mulheres 
gestantes na faixa etária de 20 a 29 anos, no qual 50,1% destas possuem o ensino 
fundamental, e 89,8% se declaram pardas, 46,8% informam ter como a profissão ser 
7 
 
dona de casa, perfil esse majoritário. A partir das análises, foram encontrados dados 
significativos de adesão das mulheres na realização do pré-natal com relação ao nível 
de escolaridade e ocupação. No estado do Pará, a partir do ano de 2010 contatou-se 
que a taxa de HIV em gestantes, iniciou uma tendência de aumento de número de 
incidências ao longo dos anos, com crescimento médio anual de 0,8%. O número 
passou de 1,5 casos/ mil nascidos vivos em 2010, para 3,3 casos/mil nascidos vivos 
em 2017. De acordo com as evidências encontradas os resultados demonstraram que 
50,3% das gestantes descobriram o HIV durante o pré-natal, e 31,9% já sabiam de 
sua condição. Houve também um percentual significativos 16,5% de casos notificados 
durante o parto. A respeito da taxa de utilização da TARV durante o pré-natal houve 
um declive quanto a adesão do tratamento pelas gestantes no decorrer do tempo. Em 
2012 foram registrados o maior número de mulheres que utilizaram a terapia do HIV 
em acompanhamento do pré-natal. Sobre o tipo de parto, a cesárea de urgência foi a 
mais frequente, houve uma significante diferença entre o tipo de parto e a realização 
nunca discutir, somente citar nos resultados do pré-natal, foi também constatado que é 
mais frequente o parto vaginal em mulheres que não realizaram o pré-natal 
(TRINDADE et. Al 2021). 
Foi analisado por Pontes, Santos e Monteiro, a produção de materiais educativos 
para gestantes, elaborados por instituições brasileiras. A feminilização do HIV, ocorreu 
gradativamente, isto motivou o desenvolvimento de campanhas e materiais educativos 
com foco exclusivo na mulher. São escassas as informações sobre o uso de 
preservativo na gestação e quanto aopapel do parceiro na prevenção, visto que 96,9% 
dos casos de HIV entre mulheres são atribuídos à transmissão heterossexual. 
Comprova-se o foco destes materiais educativos em uma perspectiva individual do 
cuidado (foco na mulher). Exposto pela recorrência do verbo no modo imperativo como 
“ Proteja-se”, “Previna-se” e “Cuide-se”. Ademais também é sinalizado que no 
desenvolvimento de materiais educativos é desejável contemplar as experiências e 
conhecimentos de grupos específicos (classe social, cor/raça), de maneira a abordar 
as informações de forma clara. Por fim sinalizando a importância de observar a visão 
do receptor (gestante), para que a educação em saúde contemple a perspectiva do 
leitor, de acordo com suas diversidades de visões e histórias de vida (PONTES, 
SANTOS, MONTEIRO, 2020). 
8 
 
Figura 1 – Fluxograma para seleção de artigos 
 
Leitura dos textos na íntegra 
n = 8 
-2 excluídos por não contemplarem o 
assunto “HIV" como tema principal 
0 artigos que se repetiam 
- 0 artigos incompletos 
Leitura do título e resumo 
n = 10 
 
-102 excluídos por estar fora do escopo 
temporal 
-26 indisponibilidade na língua portuguesa 
Aplicação dos critérios de 
inclusão e exclusão 
 
- 0 Artigos pagos 
- 0 Artigos propondo a mesma intervenção 
- 3 Artigos que tinham o foco diferente do tema 
(duas teses de mestrado e um que o PDF estava em 
inglês 
Amostra final 
n = 5: 
Excluídos 
Excluídos 
Excluídos 
Artigos identificados na BVS = 138 
(total) MEDLINE= 69, LILACS= 60, 
BDENF-Enfermagem= 17, 
Coleciona SUS= 3, 
BIGG- guias GRADE= 1, 
BRISA/RedTESA= 1, RDSM=1, 
Sec.Munic.SaúdeSP= 1. 
9 
 
Tabela 1 – Categorização dos artigos selecionados como amostra final 
 
Título do artigo Autores Ano de 
publicação 
Revista Qualis da 
Revista 
Pergunta 
norteadora 
Nível de 
evidência 
Resposta à 
pergunta 
norteadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produções de 
discursos 
sobre a 
prevenção do 
HIV/Aids e da 
sífilis para 
gestantes em 
materiais 
educativos 
elaborados por 
instituições 
brasileiras 
(1995-2017) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bianca 
Silva de 
Pontes, 
Adriana 
Kelly 
Santos, 
Simone 
Monteiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interface 
(Botucatu 
online) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B2 
 
 
 
 
Detalhar o tipo de 
relação construída 
entre produtor e 
destinatário na 
comunicação 
sobre prevenção 
da transmissão 
vertical de sífilis e 
HIV. Explicitar o 
modo como os 
discursos sobre a 
prevenção desses 
agravos são 
veiculados nos 
materiais e 
discutir em que 
medida as normas 
de gênero 
abordadas nas 
mensagens 
propostas 
demarcam o lugar 
social da mulher 
na prevenção da 
transmissão 
vertical da sífilis e 
do HIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 
descriti- 
vo e 
exploratório 
Cabe por fim 
salientar que 
os achados 
acerca dos 
materiais 
educativos, 
somados ao 
estudo sobre 
a visão do 
receptor (no 
caso, a 
gestante) 
acerca 
da 
s mensagens 
desses 
materiais, 
fundamenta 
m a 
importância 
de as ações 
desenvolvid 
as no campo 
da 
comunicaçã 
o e saúde 
contemplare 
m a 
perspectiva 
do 
destinatário, 
de acordo 
com seus 
diferentes 
contextos de 
vida e saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIV e 
teste 
rápido: 
Representações 
sociais 
de gestantes 
 
Camila 
Rodrigue 
s Barbosa 
Nemer, 
Barbara 
Luiza 
Duarte 
Sales, 
Bruna 
Cardoso 
Ranler, 
Lis Leite 
Lemes, 
Ingrid 
Souza 
Reis 
Santos, 
Francinei 
de 
Perreira 
da Silva 
Pena, 
Marlucile 
na 
Pinheiro 
da Silva, 
Elizabeth 
Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revista 
de Enfer- 
magem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrever as 
representações 
sociais de 
gestantes sobre 
HIV e 
teste rápido 
para HIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo 
qualitativ 
o, 
descritiv o 
 
 
 
 
 
 
Quanto 
maior a 
vulnerabilida 
de da 
gestante, 
maiores são 
os estigmas 
relacionados 
a exigência 
do uso de 
preservativo 
s durante as 
relações 
sexuais e ao 
medo da 
testagem 
para o HIV . 
10 
 
 
 
 
 
 
 
Perfil sócio 
demográfico 
e 
aspectos 
gestacionais 
de 
mulheres com 
hiv/aids de 
Curitiba, Brasil 
Mariana 
Perotta, 
Saulo 
Vinicius 
da Rosa, 
Gisele 
Pontaroli 
Raymun 
do, 
Ruann 
Oswaldo 
Carvalho 
da Silva, 
Renata 
Iani 
Werneck 
, Juliana 
Schaia 
Rocha 
Orsi, 
Samuel 
Jorge 
Moysés 
 
 
 
 
 
 
 
 
2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev. 
Gaúcha 
Enferm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A3 
 
 
 
 
 
 
 
Descrever o 
perfil 
sociodemográfi 
co e 
gestacional de 
mulheres HIV 
positivo de 
Curitiba-PR, anos 
2018-2020 
 
 
 
 
 
 
Estudo de 
natureza 
epidemio 
lógica 
observac 
ional, 
com 
abordag 
em 
quantitat 
iva, 
transver sal 
 
 
 
 
 
 
As 
gestantes 
da amostra 
apresenta 
ram 
indicador 
es 
gestacion 
ais 
desejado 
s. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Infecção por HIV 
em gestantes e os 
desafios para o 
cuidado pré-natal 
 
 
 
Lidiane 
de 
Nazaré 
Mota 
Trindad 
e, Laura 
Maria 
Vidal 
Nogueir 
a, 
Ivaneide 
Leal 
Ataide 
Rodrigu 
es, Angela 
Maria 
Rodrigu 
es 
Ferreira, 
Gracilei 
de Maia 
Corrêa, 
Natasha 
Cristina 
Oliveira 
Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rev. 
Bras. 
Enfer- 
magem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisar o 
perfil 
epidemiológico 
da infecção 
pelo HIV em 
gestantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo 
analítico 
com 
abordagem 
quantitativa. 
Os 
resultado 
s descritos 
demonstr 
aram 
crescime 
nto 
significati 
vo no 
coeficient 
e de 
detecção 
do HIV em 
gestantes 
no estado 
do Pará, ao 
longo dos 
anos do 
estudo, 
registran 
do índice 
bastante 
expressiv 
o em 
2017, 
quando 
comparad o 
à taxa 
nacional 
para o 
mesmo ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONHECIMEN 
TO DOS 
ESTUDANTES 
DE 
ENFERMAGE 
M SOBRE 
TRANSMISSÃ 
O VERTICAL 
DO HIV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Giullian 
Benitez da 
Silva*, 
Gabriely 
Cristina 
Pereira 
Maranduba 
**, Daise 
Lais 
Machado 
Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuid.Ar 
te 
Enferm 
agem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificar o 
conhecimento 
de estudantes 
de Enfermagem 
frente aos 
cuidados na 
assistência 
preventiva 
da 
transmissão 
vertical do HIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo 
descriti- 
vo de 
abordagem 
quantitativa 
 
Evidencio 
u-se que 
parte dos 
assuntos foi 
abordada 
em 
s 
ala de 
a 
ula, 
prevalece 
ndo 
respostas 
assertiva s 
sobre a 
diferencia 
ção entre o 
vírus e a 
doença, 
alguns dos 
meios 
gerais de 
transmiss 
ão e 
prevençã 
o, 
importân 
cia da 
aborda- 
11 
 
 gem à 
gestante 
e seus 
parceiros 
sexuais 
durante o pré- 
natal. 
Entretant o, 
alguns alunos 
demonstr 
aram 
conhecimento 
insuficien te. 
 
 
DISCUSSÃO 
 
O estudo proposto objetivou-se em entender se a assistência pré-natal fornecida 
pela equipe de saúde às pacientes grávidas, portadoras do vírus da imunodeficiência 
humana (HIV), em termos de adesão ao tratamento, prevenção da transmissão vertical 
do HIV, e promoção a saúde materna e neonatal, é efetiva e eficaz. 
É notável perceber que em todos os resultados apresentados, o pré-natal gera 
uma enorme diferença na vida da gestante, desde o princípio da gestação até o 
momento do parto e puerpério. Todos esses momentos quando bem planejados 
durante o pré-natal evitam diversos riscos à saúde da mulher e do neonato. 
De acordo com os artigos revisados, muitas mulheres se descobriram 
soropositivas durante o pré-natal, o que nos leva a reflexão de que existe também um 
número de mulheres que não realizaram o pré-natal e podem ser portadoras do vírus, 
no entanto, não terem sido diagnosticadas. Muitas vezes só vão ter o conhecimento 
deste adoecimentona hora do parto ou pós-parto, o que por consequência aumenta 
as chances de transmissão vertical no neonato. No estado do Pará houve um 
crescimento de casos de mulheres soropositivas em idade fértil, o que não foi muito 
diferente no restante do país. É também importante ressaltarmos o grande impacto 
que o nível de escolaridade, raça e nível socioeconômico influenciam nos números de 
realização do pré-natal. Estudos afirmam que mulheres de raça parda, preta e com 
menor nível de escolaridade são as que menos aderem o pré-natal, é uma triste 
realidade, mas também muita verdadeira. Incentivos por parte do governo seriam 
interessantes para que essas mulheres muitas vezes em condições sociais 
vulneráveis, passassem a ter mais interesse na realização do pré-natal, não com o 
foco apenas na saúde dela ou do bebê, mas expondo que o bem-estar de ambos 
depende desta adesão por parte da gestante, para que tudo seja mais leve e 
confortável possível, inclusive o momento do parto, que pode gerar ansiedade e 
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 preocupação, quando a mulher recebe as orientações necessárias sobre o parto, ela 
tem autonomia de juntamente com o profissional decidir qual tipo seria o melhor pra 
ela. Paiz et Al (2021). 
Ressaltando sobre a real importância do pré-natal para as gestantes neste país, 
é sabido que o pré-natal foi adotado mundialmente como medida preventiva mais 
eficaz contra morbimortalidades materno-fetais. De acordo com Paiz et Al (2021), ao 
longo dos anos foi observado a maior captação de gestantes para realização do 
prénatal, se comparado aos anos 11 anteriores, atendendo uma tendência de 
crescimento, quando analisados no âmbito de mulheres soropositivas (PAIZ et Al, 
2021). 
No ano de 2010 a 2020, houve um aumento de 30,3% na taxa de detecção de 
HIV em gestantes. Foi observado que o profissional de saúde entra como principal 
incentivador ao tratamento, com a abordagem correta e criação de vínculo com a 
gestante/serviço, foi comprovado a melhor adaptação desta mulher a seguir 
corretamente o tratamento para o vírus do HIV. Diminuindo o medo, vergonha, e lhe 
proporcionando acesso a informação e qualidade de vida após o diagnóstico. (SILVA 
et Al, 2021) 
É papel do enfermeiro captar jovens sexualmente ativos para realizar 
educação em saúde, orientar sobre prevenção da contração das IST’S, e captar 
gestantes portadoras do HIV para direcionar as ações de saúde pelo pré-natal 
(PNAR). É um desafio grande no âmbito do acompanhamento pré-natal, de modo 
especial para a assistência de enfermagem, quanto ao cuidado diferenciado 
demandado ao binômio mãe-filho. (NEMER et Al, 2019) 
De acordo com os temas abordados nos artigos, é primordial o atendimento da 
equipe multidisciplinar a gestante soropositiva durante o pré-natal, foi observado o 
baixo índice de transmissão vertical para o feto quando tratamento é realizado 
corretamente. O papel da enfermagem se destaca no aspecto de captação da 
paciente, conversação em linguajar apropriado, retirada de dúvidas e explicação 
detalhada, de maneira a incluir a paciente em seu próprio tratamento, não a tratando 
como um índice, ou mais um número, mas sim como parte ativa em seu recurso 
terapêutico. (TRINDADE et. Al 2021) 
As gestantes nos artigos apresentam, em sua maioria, baixo grau de 
escolaridade, e esta variável indica fator de vulnerabilidade quando se trata de 
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métodos de prevenção, uma vez que baixa escolaridade influencia a autonomia em 
solicitar o uso do preservativo pelo parceiro, o que interfere na percepção relacionada 
aos riscos de contrair o HIV. Averiguou-se que a maioria das gestantes infectadas com 
HIV no Brasil possuem até a 8 série incompleta, conforme algumas
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notificações registradas no SINAN em 2014. Mostra-se, pelas taxas de incidência, 
maior risco de contaminação para mulheres com o grau de escolaridade mais baixa, 
configurando aumento da incidência para mulheres 12 que vivem nas regiões Norte, 
Nordeste e Centro-Oeste com menor escolaridade e menor renda. (TRINDADE et. Al 
2021) 
Revela-se através desse estudo, taxas crescentes de incidências nesses 
últimos anos, que, em gestantes em condições semelhantes as dessas pesquisas, há 
maior vulnerabilidade a infecção pelo HIV, por razões biológicas, relacionamento de 
mulheres mais jovens com homens mais velhos e pelo tratamento desigual em termos 
políticos, culturais e socioeconômicos, com menos acesso a bens materiais, proteção 
social e educação. 
Acrescenta-se que há o agravante de que as mulheres mais jovens se 
submetem a vontade do parceiro, e isso gera risco de infecção na gestante e, por 
consequência, risco de transmissão vertical, pois, no período da gravidez, a 
diminuição do ph vaginal e a maior frequência de ectopia cervical e monilíase vaginal 
aumentam a fragilidade da mucosa vaginal, ressaltando a necessidade de, mesmo 
estando gravida, utiliza-se preservativo. (TRINDADE et. Al 2021). 
Tende-se provocado, pela Aids e o HIV, uma resposta social de pânico e medo 
justificada pelo conceito popular baseado em desconhecimento ou distorção, 
especialmente sobre seu contágio. Com base nos achados, a necessidade de 
intervenções com gestantes mediadas por tecnologias educativas sobre o HIV e teste 
rápido para HIV não só para empoderamento pessoal, mas para a infusão a difusão e 
maior divulgam no âmbito social, para que a população conheça a importância e a 
disponibilidade do teste de HIV, promovendo aumento na cobertura da testagem na 
população em geral. (PONTES, SANTOS, MONTEIRO, 2020). 
Quanto aos estudos revisados, percebeu-se que o assunto ainda é considerado 
um tabu, e que ainda falta aprofundamento acadêmico no que se diz a respeito dos 
desafios encontrados pelas gestantes soropositivas, do detalhamento nas diferenças 
assistenciais e quanto a elaboração do plano terapêutico e testagem oportuna. Outro 
ponto que não deve ser esquecido, e que precisa ser melhor descrito entre os artigos, 
é a possibilidade de qualidade de vida de uma gestante soropositiva que é 
acompanhada pela equipe multidimensional e que realiza os tratamentos de maneira 
adequada. (PONTES, SANTOS, MONTEIRO, 2020). 
 
 
 
15 
 
16 
Foi entendido que a assistência pré-natal fornecida pela equipe de saúde, 
sobretudo pela enfermagem, às pacientes grávidas portadoras do Vírus da 
imunodeficiência Humana Adquirida exerce papel fundamental na saúde da mulher e 
do neonato, aumenta as chances de sobrevida dos mesmos. Além de fomentar 
melhores condições de saúde para os mesmos, proporciona menores taxas de 
transmissão vertical, menores chances de AIDS em crianças, oportuniza o 
tratamento para a mãe e para toda a família, haja vista que a assistência pré-natal é 
porta de entrada para o entendimento da saúde reprodutiva e familiar. A ausência do 
pré-natal oportuniza os riscos para toda a unidade familiar, sobretudo para o binômio 
mãe-filho. Por isso é importante que o governo invista cada vez mais em melhorias a 
esse atendimento, principalmente em ações que ampliem o acesso e que 
conscientizem a população sobre a importância desse acompanhamento. 
 
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	RESUMO
	ABSTRACT
	RESUMEN
	INTRODUÇÃO
	METODOLOGIA
	RESULTADOS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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