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Definições do Direito Ponto 1 Diferença entre Direito e Moral Ponto 1.1 DIMOULIS, Dimitri. Manual de Introdução ao Estudo do Direito. 5ª edição. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013. p. 53-64 Arquivos de Estudo de Marcos Capella “A moral [...] define-se como o conjunto de convicções de uma pessoa, de um grupo ou da sociedade inteira sobre o bem e o mal.” (p. 53) Desse modo a moral seria parte da cultura, não sendo universal e sim singular em cada sociedade. “A moral é composta por regras de conduta que [...] orientam o comportamento dos indivíduos na vida cotidiana - e - servem como critério de avaliação da conduta humana.” (p. 53) Quadro sinótico: Diferenças entre direito e moral (p. 59) Moral Direito Finalidade Aperfeiçoamento interno A moral trabalha na construção da consciência do indivíduo para que ele não execute certos atos. (p. 55) Evitar conflitos sociais Só se interessa com os atos exteriorizados. Só a intenção não o importa. (p. 55) Fonte Autoridades morais; grupos sociais A moral pode ser autônoma ou heterônoma. A primeira sendo quando o indíviduo tem a sua própria consciência como fonte e o segundo sendo o contrário. (p. 56) Estado Critério de reconhecimento Aceitação pelos destinatários Validade formal Sanções Informais; sem coerção física Formas; coercitivas Coercibilidade é a possibilidade do uso da força. Conteúdo Restrito; rigoroso Restrito pois não abrange vários tópicos sobre a organização da vida social. (p. 57) Amplo; menos exigente Menos exigente pois não influencia os pensamentos e os desejos do indivíduo. (p. 57-58) Conhecimento Fácil acesso Difícil acesso A influência da moral sobre o direito “[...] O legislador compartilha convicções, valores e ideias difundidos na sociedade e os exprime por meio de suas normas” (p. 59) “[...] (Ele) estabelece normas para que estas sejam cumpridas” (p. 59). A moral serve de molde para a lei. Se a lei for contra a moral, ela não será válida. A influência do direito sobre a moral “[...] A aplicação cotidiana do direito efetua uma propaganda moral, induzindo seus destinatários a aceitar como moralmente correto aquilo que é legalmente estabelecido.” (p. 61)
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