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Vinculo Familiar Construcao e Fortalecimento i 5

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Construção e Fortalecimento dos Vínculos Familiares
Marisa Antonia de SOUZA1
Denise Ribeiro Bueno de BARROS2
Jamil Rodrigues ZAMPAULO3
Resumo
O objetivo dessa publicação é fazermos uma reflexão conjunta entre a psicologia e o serviço social, na busca compreender as relações sociais e o desenvolvimento humano em sociedade.
Para tanto faremos uma breve análise dos fatores que interferem na formação da personalidade, nos apoiamos nos estudos desenvolvidas na área da psicologia que tratam da primeira infância.Em seguida trataremos dos direitos das crianças e adolescentes, considerando que a proteção é dever da família, sem desconsiderar o apoio que ela pode necessitar. Procuramos identificar as principais causas de rompimento de vínculos no âmbito familiar, analisando as particularidades das famílias, para podermos estabelecer a comunicação necessária para o desenvolvimento da ação profissional junto às famílias.
Palavras chaves: Vínculos, família e proteção.
Introdução
Na busca da compreensão das relações sociais eo desenvolvimento humano em sociedade,faremos uma breve análise dos fatores que interferem na formação da personalidade.
Para tanto nos apoiamos nos estudos desenvolvidas pela área da psicologiaque tratam da primeira infância. Iniciaremos fazendo uma análise das considerações de Bowlby (2002), sobre a primeira infância. O autor demonstra que nesta faze a criança já é capaz de se auto reconhecer, prematuramente consegue perceber-se como diferente dos demais, ela vai adquirindo padrões de conduta distinta que serão mantidas de forma relativamente estáveis na fase adulta.Essas capacidades desenvolvidas na infância possibilitam à criança reconhecer-se como sujeito ativo garantindo sua autonomia, desta forma consegue diferenciar-se das outras pessoas, um comportamento desenvolvido que irá reproduzir durante toda a vida.
Partindo destes princípios consideramos que o convívio familiar é responsável pela construção da identidade da criança, que vai tomando como referência e padrões de conduta os pais ou os adultos que convivem próximos dela. O autor afirmaque o processo de socialização do ser humano inicia-se desde seu o nascimento, a aquisição dos hábitos pode ser percebida antes da criança completar dois anos. A aprendizagem naturalmente constrói as condutas sociais, as crianças vão aprendendo por meio da vivencia cotidiana recebendo instruções, reforço positivo ou negativo, inicialmente suas atitudes se baseiam na imitação da prática, dentre outras informações.
As pessoas que cercam a criança são chamadas pelo autor de “figuras de apego” e têm um significado muito especial na vida delas, a convivência possibilita eleger a identificação dela mesma, essa proximidade propicia a assimilaçãodos valores, normas e condutas sociais. O convívio social é um dos aspectos mais importantes no desenvolvimento afetivo da criança nos dois primeiros anos de suas vidas. Essa relação de dependência afetiva em primeira instância é a principal responsável pela sobrevivência dos animais em geral que necessitam de cuidados especiais .
Outra questão importante a ser destacada são os afetos relacionais, estes quando desenvolvidos impulsionam o indivíduo a estabelecer vínculos com os demais pessoas no decorrer da existência. Os afetos reacionais são manifestados por meio do desejo, da atração física, da paixão, da empatia e da amizade entre outros sentimentos (Bowlby,2002).
Outro autor que contribui significativamente com nossa pesquisa é Vygotsky (2002),ao considerar que o desenvolvimento humano depende das suas vivências no meio social, apesar da abrangência dessa teoria vamos limitar nossa reflexão no desenvolvimento da linguagem na infância e a sua socialização.
Segundo o autor as experiências vivenciadas no meio social oferecemao indivíduo a possibilidade de perceber-se como ser social capaz de reproduzir sua própria vida. A comunicação é condição primordial para a realização das ações, pela qual o grupo se integra, passando a compreender o mundo em que vive. A integração com grupo permite ao ser humano sair do isolamento, desta forma ele passa a socializar-se e fazer parte dacultura da sociedade que convive. A convivência grupal permite ao indivíduo sair da condição de isolamento e desta forma atuar e reproduzir a cultura de forma voluntária ou involuntariamente. A interação social necessita de comunicação e está é essencialna construção do conhecimento humano.
Foi por meio das vivências sociais que os homens conseguiram desenvolver os instrumentos de mediação, esses por sua vez são capazes de transformar as atividades mentais, transmitidas para as gerações futuras. Cabe destacar que a relação entre o sujeito e objeto nunca é a mesma, ela sofre modificação de acordo com aqueles que participam do processo de troca de informação esse processo explica o caráter social do conhecimento que vai sendo acumulado ao longo das gerações.
O autor se concentrou na busca da compreensão da espécie humana estudando seu pensamento compreendemos que a família exerce grande influencia no desenvolvimento da criança, partindo do pressuposto que os experiências vivenciadas na infância serão responsáveis pela reprodução do comportamento em sociedade, os quais reproduzem e expressam o tipo de educação que o indivíduo recebeu em sua casa.
Em Vygotsky (2002) encontramos considerações significativas sobre a relação entre o pensamento e a fala, é importante observar que essa relação de aprendizagem tem sofrido consideráveis mudanças nas etapas do desenvolvimento infantil, evidencia-se que a linguagem é capaz de expressar e organizar o pensamento da criança. É necessário destacar que antes de aprender a falar, o autor descreve que a criança encontra-se no estágio denominado prélingüístico.
Esse estágio é considerado pela psicologia como o primeiro estágio de desenvolvimento do pensamento humano. Em dado momento do desenvolvimento infantil, o pensamento em seu percurso encontra-se coma linguagem, esse processo dá inicio a uma nova forma de funcionamento das estruturaspsicológicas. Quando o sujeito consegue verbalizar seu pensamento cada palavra é mediada por significados de acordo com a conotação da cultura onde a linguagem se processa.
A convivência entre as crianças e os adultos possibilita interações, na qual ela aprende a usar a linguagem, como instrumento do pensamento, passando a se comunicar e expressar suas emoções. As experiências vivenciadas possuem outros significados nas estruturas do inconsciente que se efetivam por meio da mediação simbólica, o funcionamento psicológico é responsável pelo registro dos fatos no plano do subconsciente, portanto cada ser humano tem sua forma peculiar de processar as experiências de vida. Para melhor elucidar essa afirmação o autor apresenta que o tom de voz da mãe ou da pessoa mais próxima da criança, assim como as expressões faciais e suas atitudes, são compreendidas e internalizadas pela criança, no plano do desenvolvendo psicológico e podem resultar num padrão de comportamento adequado ao convívio social ou podem reproduzirrelacionamentos conflituosos na vida adulta.
Esse conhecimento é muito importante para que possamos compreender os padrões de relacionamento desenvolvidos pelas crianças que possuem dificuldades de se relacionar de forma adequada. Compreendemos que é difícil para um adulto desenvolver um padrão de educação que não vivenciou durante a formação de suas estruturas psicológicas, isso nos leva a entender a reprodução da violência no âmbito familiar.
Vygotsky (2002) apresenta três ideias centrais que sustentam a tese: a primeira ideia é sustentada no suporte biológico definindo que as funções psicológicas não conseguem existir sem as atividades cerebrais. A segunda ideia sustenta que as relações sociais se desenvolvem num dado momento histórico, no qual o homem recebe influencias do meio as quais vão interferir no seu desenvolvimento psicológico no processo histórico. A terceira ideia sustenta que a relação do homem com o mundo é mediada por sistemassimbólicos, portanto só podemos compreender o ser humano quando tivermos a possibilidade de conhecer a sociedade onde ele vive, sua cultura e seus valores.
A análise do autor sobre a relação do homem com o trabalho traduz sua visão marxista.
Defende que o homem é um ser biológico, capaz de se relacionar com os outros quando se coloca a serviço da sociedade exerce sua função política, por meio do trabalho transforma a natureza e realiza sua função sócio históricainfluenciando e sendo e recebendo influencias no desenvolvimento da cultura.
O desenvolvimento psicológico decorre da interação do indivíduo com outros membros da sociedade e por meio dos diversos elementos de comunicação no ambiente cultural. É igualmente considerar que as funções psicológicas não são autônomas a medida que se desenvolvem nas relações do sujeito no convívio social na qual a estrutura humana é Consequência do processo de desenvolvimento alicerçado nas relações entre história individual e social. Esta lógica evidencia que o desenvolvimento humano no plano psicológico é inevitavelmente mediado pela relação que se estabelece com o outro, traduzindo os significados de uma dada realidade.
Vygotsky (2002) nos auxiliou na compreensão do significado dos métodos de socialização familiar e sua infância no padrão de reprodução de comportamentos e atitudes no convívio social. Essa lógica de pensamento nos ajuda a compreender a dinâmica da reprodução de métodos de educação considerados violentos.
Conscientes da importância da manutenção dos vínculos familiares, passaremos a pesquisar sobre os laços e redes de proteção, para tanto nos reportamos a Acosta (2008), ao considerar que é indispensável entendermos os mecanismos de construção de uma rede de proteção familiar, visando desenvolver um projeto integrado com todos os recursos disponíveis na comunidade.As entrelinhas desta obra nos levaram a considerar que o profissional do Serviço Social é aquele que prioritariamente realiza o trabalho em rede, essa obra destaca a importância da atuação integrada das instituições de atendimento familiar e a necessária implantação de políticas envolvendo a família, a comunidade e o Poder Público.
A obra em questão evidencia quea parceria no desenvolvimento das ações, bem como as articulações setoriais é necessária nas resoluções dos problemas inerentes a convivência familiar envolvendo crianças e adolescentes em situação de risco, o profissional necessita prestar um atendimento de qualidade. Principalmente nos atendimentos ás demandas apresentadas nos casos de violências físicas, sexuais, negligências, quando existe a indicação do acolhimento institucional.
A intervenção imediata está a cargo do Conselho Tutelar, cumprindo as medidas editadas pelo Juizado da Infância e Juventude, no sentido de efetivar a proteção da criança ou adolescente vitimizado. Essa ação legal demanda outros trabalhos que devem ser desenvolvidos com as famílias, dentre as quais destacamos a busca ativa, entrevistas, encaminhamentos, reuniões visando a reintegração na família de origem.
Cabe resgatar as considerações de Guimarães (in Acosta, 2008) quando alerta que o trabalho com família exige muita habilidade e conhecimento da complexidade das relações que envolvem esse determinado grupo social, principalmente no desenvolvimento dos conflitos.
Os encaminhamentos à rede de serviços são bastante amplos incluindo a necessidade de avaliação na área de saúde, atividades desportivas, de lazer e cultura, em algumas circunstancias, exigem a elaborando de relatórios sistemáticos da situação dos acolhidos, quando necessário.
Existe ainda a demanda de atendimentos de alta complexidade quando não existe a possibilidade
de reinserção familiar.As ações sócio educativas com grupo de pais,devem resgatar ou desenvolver sentimentos de corresponsabilidade na formação do filho, realização de palestra, dinâmicas de grupo, apoio material temporário, reuniões e encontros com a equipe para informar quanto a vida jurídica e familiar dos abrigados.
As ações dos Assistentes Sociais as famílias onde há a fragilização dos vínculos familiares ou a ruptura e a consequente perda do poder familiar têm como objetivo principal defender os direitos da criança e do adolescente e dentre estes está, o direito a convivência familiar e comunitária e para tanto se torna necessário, depois de esgotadas todas as possibilidades de inserção na família natural, proceder a colocação em entidade de acolhimento institucional ou em família substituta, deve ter como princípio o respeito dos direitos da criança e do adolescente.
Acreditamos que alternativas de ações existentes para o profissional de Serviço Social, frente à destituição/extinção do poder familiar, são inúmeras e que elas devam ser sempre na busca incessante da efetivação dos direitos à criança e ao adolescente a convivência familiar e comunitária e na potencialização das famílias, e para tanto, estas ações têm que acompanhar a dinâmica da sociedade, as transformações pela as quais vêm passando as famílias dentro da historia, entender os condicionantes externos relacionado a economia, cultura, política, que influenciam diretamente nas vidas das famílias (Acosta, 2008).
Sintetizando, para efetivar uma intervenção social adequada,a qual seja capaz de atender as diversas demandas dos distintos núcleos familiares, se faz necessário a elaboração de projetos sociais que respeitem as particularidades de cada grupo.
Dando sequência a nossa análise cabe resgatar o movimento social que teve início na década de 80, quando a sociedade iniciou debates nos quais passou a repudiar os modelos de atendimentos nas entidades de acolhimento que possuíam características carcerárias, as quais eram denominadas de instituições totais. Esse modelo ultrapassado não contribuía para a reinserção das crianças e dos adolescentes à família e a comunidade, suas atividades se concentrava no atendimento as necessidades imediatas segregadas dentro da própria instituição.
As crianças e adolescentes viviam sob uma disciplina rígida e autoritária, distante da sociedade, quando completavam a maioridade eramentregues a sua própria sorte.
O amadurecimento deste longo debate culminou na aprovação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito da Criança e Adolescentes a Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC).As entidades responsáveis pela elaboração deste documento consideram que ele estabelece princípios, orientações metodológicas e os parâmetros de funcionamento para as diversas modalidades de serviço de acolhimento, fornecendo a direção e ordenamento para prestação de serviços junto a criança e o adolescente.
O PNCFC se efetiva com a verdadeira preocupação da sociedade em priorizar as questões que envolvem as crianças e os adolescentes, na tentativa de propor política publicas que assegurem e garantam de maneira articulada aos programas de governo existentes a defesa e garantia dos direitos já previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Nesta perspectiva, ao analisarmos o Plano Nacional constatamos que sua construção na realidade brasileira foi um longo processo de elaboração, constatando com o profundo empenho e participação de representantes da sociedade civil organizada e de organismos nacionais e internacionais, que colaboraram com informações pertinentes ao assunto em questão.
O PNCFC constitui num marco histórico nas políticas públicas no Brasil, pois vem romper com a visão de institucionalizar as crianças e os adolescentes que passam por qualquer situação de negligência, maus tratos ou violências domésticas, sem dar a devida importância ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, respeitando-os em sua condição peculiar de desenvolvimento social, que necessita de proteção integral e que deve ser visto como ser indissociável do seu contexto familiar e comunitário. O Plano Nacional está fundamentado nos seguintes princípios:
Prevenção ao rompimento dos vínculos familiares, na qualificaçãodo atendimento dos serviços de acolhimento e no investimento para o retorno ao convívio com a família de origem. Somente se forem esgotadas todas as possibilidades para essas ações, deve-se utilizar o recurso de encaminhamento
para a família substituta.
Diante disto podemos constatar que existe a necessidade de uma mudança no modo de enxergar as famílias existentes ao nosso redor. Na contemporaneidade identificamos claramente as diversas formações estruturais da família brasileira nuclear, monoparental, reconstituída, extensa ou outros arranjos familiares. Estas famílias devem ser compreendidas na sua particularidade como instituição privada, que deve estar capacitada para exercer a função de protetiva e socializadora de suas crianças e adolescentes. De acordo com o PNCFCquando se trata da defesa dos direitos das crianças e adolescentes é preciso considerar os deveres dos pais, quanto a proteção dos mesmos, para que estes direitos sejam respeitados em todos os âmbitos que cercam sua família.Partindo da análise base sócio antropológica da definição mais ampla de família feita pelo PNCF, podemos compreender ainda mais o sentido da palavra família, além do padrão cultural formado em nossos pensamentos, reproduzindo o modelo formado por filhos de pai e mãe na mesma casa, porém percebemos que o sentido de família é muito mais amplo, pois o vinculo familiar ultrapassa a parentalidade ou filiação, indo além do domicílio.
Quando analisamos este processo de mudança histórico temporal, percebemos que as crianças e adolescentes não podem ser assistidos separadamente de seu contexto sócio-familiar e comunitário como sujeitos de direitos, compreendendo que as mudanças foram necessárias e passaram a exigir a reflexão da sociedade sobre a maneira que estavam sendo desenvolvidas as políticas públicas destinadas as famílias,esse novo ordenamento passou a priorizar o fortalecimento dos vínculos familiares e não sua destituição.
Conforme o PNCFCas “Crianças e adolescentes têm o direito a uma família, cujos vínculos devem ser protegidos pela sociedade e pelo Estado”. Em casos de enfraquecimento dos vínculos familiares, no atendimento desta criança/adolescente, família deve ser analisada todas as possibilidades de preservação e fortalecimento destes vínculos, até mesmo em caso de problema socioeconômico, esta família deverá ser inserida em programas de transferência de renda, para que tenha condições de manter-se com os mínimos necessários a sobrevivência.O processo pelo qual se deu a construção do Plano Nacional, percebemos quese levou em consideração a importância e o direito da criança e adolescente de conviver em família e com a comunidade levando em conta seu processo de desenvolvimento na sociedade. A construção deste plano foi feita por meio da mobilização e pela participação de vários interesses sociais que possibilitou o progresso na tentativa de promoção, proteção e defesa do direito a convivência familiar e comunitária.
Segundo o Plano Nacional a vivência da criança e do adolescente no ambiente familiar e comunitário é uma base de segurança a qual servirá de suporte para o amadurecimento de seus relacionamentos, de sentimentos, na construção de sua própria identidade seguindo os modelos que se apresentam a eles enquanto família e para que crescendo se desenvolva para uma vida adulta saudável.
As questões relacionadas demonstram que o sistema de proteção a criança é extremamente complexa e exigem uma grande articulação dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, além da mobilização da sociedade, no sentido de amenizar as perdas sofridas pelas crianças acolhidas.
Referências
ACOSTA, A. VITALE, M. (Orgs.) Família Redes, Laços e Políticas Públicas. 4ª Ed.São Paulo:
Cortez, 2008.
BOWLBY, J. Apego. A Natureza do Vínculo v. 1- 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
VIGOTSKI, L.S. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
FONTE
http://www.direitosdacrianca.org.br/midiateca/publicacoes/plano-nacional-de-convivenciafamiliar-
e-comunitaria-pncfc

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