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3. Principais Características do Estado Moderno

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Soberania
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. PP. 81-91
É, sobretudo, uma característica exclusiva do Estado moderno.
Características da Soberania
“[...] Una porque não se admite num mesmo Estado a convivência de duas soberanias.” (p. 87)
Indivisível “[...] ela se aplica à universalidade dos fatos ocorridos no Estado, sendo inadmissível, por isso mesmo, a existência de várias partes separadas da mesma soberania.” (p. 87)
“[...] Inalienável, pois aquele que a detém desaparece quando ficar sem ela [...]” (p. 87)
“[...] Imprescritível porque jamais seria verdadeiramente superior se tivesse prazo certo de duração.
Características da Soberania acrescentadas por Zanzucchi
“[...] originário, porque nasce no próprio momento em que nasce o Estado [...]”(pp. 87-88)
“[...] incondicionado, uma vez que só encontra os limites postos pelo próprio Estado [...]” (p. 88)
“[...] coativo, uma vez que, no seu desempenho, o Estado não só ordena, mas dispões de meios para fazer cumprir suas ordens coativamente.” (p. 88)
Definição
“[...] Dentro dos limites territoriais do Estado, tal poder é superior a todos os demais, tanto dos indivíduos quanto dos grupos sociais existentes no âmbito do Estado. E com relação aos demais Estados a afirmação da soberania tem a significação de independência, admitindo que haja outros poderes iguais, nenhum, porém, que lhe seja superior.” (pp. 89-90)
“Soberania não é o poder, mas sim qualidade do essencial do poder do Estado. É expressão do poder máximo, mas não do poder absoluto, pois tem regras e limites para o seu exercício.”[0: Prof. MARUM. Elementos do Estado - Soberania II. Sorocaba - São Paulo, 2009. Disponível na web via <http://professormarum.blogspot.com.br/2009/04/resumo-8-elementos-do-estado-soberania.html> acessado no dia 6 de Abril de 2013.]
Território
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. PP. 92-99
“O território, não chega a ser portanto, um componente do Estado, mas é o espaço ao qual se circunscreve a validade da ordem jurídica estatal, pois, embora a eficácia de suas normas possa ir alem dos limites territoriais, sua validade como ordem jurídica estatal depende de um espaço certo, ocupado com exclusividade.”(p.93) - definição de Hans Kelsen.
Apesar da noção de território ser componente necessário para o Estado Moderno isso não quer dizer que os Estados anteriores não tivessem território, pois não há Estado sem território. Foi com a “delimitação que se pôde assegurar a eficácia do poder e a estabilidade da ordem” (p. 93)
Considerações Gerais
“Não existe Estado sem território.” (p.95)
“O território estabelece a delimitação da ação soberana do Estado.” (p. 95)
“O território, sendo o âmbito de ação soberana do Estado, é objeto de direitos deste.” (p. 95)
Povo
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. pp. 100-106.
	Nação
	Povo
	Histórico-cultural
	Jurídico
Nação
“[...] uma comunhão formada por laços históricos e culturais e assentada sobre um sistema de relações de ordem objetiva.” (p.101)
“[...] comunidade [...] - que - pertencendo a ela, em regra, os que nascem num certo ambiente cultural feito de tradições e costumes, geralmente expresso numa língua comum, tendo um conceito idêntico de vida e dinamizado pelas mesmas aspirações de futuro e os mesmos ideais coletivos.” (p. 101)
A ideia de nação é claramente um conceito moral que envolve a cultura.
Povo
“[...] o conjunto dos indivíduos que, através de um momento jurídico¹, se unem para constituir o Estado, estabelecendo com este um vínculo jurídico de caráter permanente, participando da formação da vontade do Estado e do exercício do poder soberano.” (p. 104)
1. Qual seria esse momento jurídico?
“Todos os que se integram no Estado, através da vinculação jurídica permanente [...] adquirem a condição de cidadãos, podendo-se, assim conceituar povo como o conjunto dos cidadãos do Estado.
Finalidade e Funções do Estado
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. pp. 107-112
“[...] O Estado, como sociedade política, tem um fim geral, constituindo-se em meio para que os indivíduos e as demais sociedades possam atingir seus respectivos fins particulares.” (p. 112)
“[...] A finalidade do Estado: este busca o bem comum de um certo povo, situado em determinado território.” (p. 112)
	Fins Objetivos
	Fins Subjetivos
	“[...] indagação sobre o papel representado pelo Estado no desenvolvimento da história da Humanidade.” (p. 108)
	“[...] O encontro da relação entre os Estados e os fins individuais.” (p. 108)
	Fins Expansivos
	Fins Limitados
	Fins Relativos
	a) Utilitárias
“[...] quando indicam como bem supremo o máximo desenvolvimento material, mesmo que isso se obtenha com o sacrifício da liberdade e de outros valores fundamentais da pessoa humana.” (p. 109)
b) Éticas
fundamento da ideia do Estado ético. “[...] dão ao Estado a condição de fonte moral, onipotente e onipresente, não tolerando qualquer comportamento que não esteja rigorosamente de acordo com a moral oficial. (p. 110)
	“[...] dão ao Estado a posição de mero vigilante da ordem social, não admitindo que ele tome iniciativas, sobretudo em matéria econômica.” (p. 110)
Essa visão dá ao Estado a função exclusiva de preservação da paz ou da segurança.
	Ideia de solidariedade.
O Poder do Estado
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 31ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. pp. 113-118.
baseado em Georg Jellinek (p. 114)
Poder não dominante
se encontra em todas as sociedades que não o Estado.
as outras sociedades políticas só têm um poder não dominante, uma vez que não dispõem de imperium.
não dispõe de força para obrigar com seus próprios meios à execução de suas ordens.
Poder dominante
é originário e irresistível.
Irresistível por ser um poder dominante
Originário por afirmar a si mesmo como o princípio originário dos submetidos.