Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
04/09 - A Economia Brasileira e o Crescimento Industrial na Primeira República Brasil e seu capitalismo tardio Industrialização: formação de uma indústria nacional que não seja dependente do mercado de externo, que tenha um setor de bens de capital e bens intermediários. Setro que produz máquinas usadas na produção de outros bens Setor que demanda investimento e progresso técnico Inglaterra: capitalismo original. EUA, França, Alemanha, Japão e Rússia: capitalismos atrasados. Brasil e países latinos americanos: capitalismo tardio. Visão do Capitalismo Tardio: o desenvolvimento do capitalismo no Brasil deve ser entendido como parte do desenvolvimento capitalista mundial. Mas, determinado primeiramente por fatores internos, e não externos. Brasil 1888: fim da escravidão e início do capitalismo em uma condição retardatária e periférica. 1888 - 1933: transição de um país agrário-exportador para a industrialização. Final do século XIX: Segunda Recolução Industrial Grande mudanças na indústria siderúrgica e de bens de capital como um todo. Cresce a necessidade de uma planta industrial de grande porte e o capital para investimento inicial, para montar, por exemplo, uma grande siderúrgica. Tecnologia: complexa e de difícil acesso. Brasil: em um país com baixa acumulação de capital e com um capitalismo nascente, o risco para investir era alto. Industriais (imigrantes e grande capital cafeeiro): preferem opções mais seguras para investir seus capitais. Indústrias de bens de consumo assalariado, sobre tudo o têxtil (roupa e vestuário) Tecnologia era mais simples e estabilizada Dimnesões de fábrica eram menores Investimento inicial não era tão alto. Café - industria: uma relação harmoniosa de início, mas problemática depois. Café; gerou as bases para a formação inicial do crescimento industrial Mercado de trabalho, capital para aquisição de máquina e matérias-primas, mercado consumidor, etc. Indústria fica dependente/determinado pela exonomia cafeeira Para importar maquinário, depende das divisas geradas pelo café A demanda de bens industriais depende da renda gerada pelo café, ou seja, dos salários pagos na cafeicultura Pré requisitos para a formação de um setor industrial (condições sociais para a indústria) Divisão do Trabalho Mercado de Trabalho Mercado Consumidor Acumulação de capital/crédito Acesso às máquinas industriais (bens de capital) O surgimento da indústria Paulista: desdobramento do capital cafeeiro Estado de São Paulo: formação de um complexo econômico cafeeiro Atividade central/eixo: produção cafeeira que fomenta atividades paralelas para seu funcionamento Atividades Paralelas: ferrovias, bancos, comércio de importação e exportação, empresas de serviços públicos (água, luz, iluminação, etc) e indústria. 1885 - 1896: conjuntura favorável ao café Preços elevados, altas taxas nas exportações brasileiras e grande acumulação de capital no setor Encilhamento (1890-1892): emissões de moeda, maior acesso ao crédito, facilidades à formação de sociedades anônimas (inclusive indústrias) Resultado: aumentou o investimento no Brasil; cresceu a compra de máquina importadas. 1906-1913: novo ciclo de investimentos industriais 1907-1910: mais do que dobrou a importação de máquinas têxtis 1907: 3.250 estabelecimentos industriais, sendo 1/3 na indústria têxtil Setor de bens de capital: empregava 9,2% dos trabalhadores em fundições, fazendo inclusive máquinas agrícolas e vagões para estradas de ferro Produzia-se também; papel, vidros, artigos de couro, sabão, fumo, fósforos, cerveja Tipos de fábricas: tecidos de algodão, sacaria de juta, tecidos de lã, moinho de trigo, metal-mecânica. Energia a vapor (73%) Década de 1920: iniciava-se uma diversificação da indústria de transformações Exemplo: cimento, usinas siderurgicas pequenas, máquinas agrícolas mais pesadas, aparelhos elétricos, papel, etc "Tal fato não chega a alterar a forma substancial a estrutura setorial da indústria (em que continua a prodominar a produção de bens de consumo)"
Compartilhar