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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DA BÍBLIA 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
Gn. 1:1 - “No princípio criou Deus os céus e a terra”. 
Gn. 1:9-10 - “E disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar e apareça 
a porção seca. E assim foi. E chamou à porção seca terra e ao ajuntamento das águas 
chamou mares”. 
 O estudo da História e da Geografia da Bíblia tem uma meta e esta é de que 
todos entendam melhor a palavra de Deus, assim, os seus servos possam desfrutar mais 
dos seus preciosos ensinos. 
 É uma coisa importante conhecer a História e a Geografia de um povo bem como os 
seus costumes para entendê-lo melhor. 
 Nosso estudo é, portanto, ainda que simples motivado por algo que é 
grandessíssimo: conhecer mais e mais a Palavra de Deus e dela tirar o maior proveito 
para entendê-la bem. 
 
1 - CRIAÇÃO DO MUNDO 
 
1.1 - Gn 2:4-23 - Constitui o relato bíblico da criação da terra na qual Deus colocou o 
lugar em que o primeiro casal teve como habitação: o ÉDEN. 
Gn. 2:10-14 
 E saía um rio do ÉDEN para regar a terra e dali se dividia e se tornava em quatro 
braços: 
Pisom, o que rodeia a terra de Havilá, onde há ouro. 
Giom, o segundo, o que rodeia toda a terra de Cuxe (ou Etiópia) 
Tigre, o terceiro, o que vai para a banda do oriente da Síria 
Eufrates, o quarto. 
 Estes dois últimos rios, o Tigre e o Eufrates, ainda existem hoje, por isso se sabe 
que o jardim do ÉDEN, ficava na Mesopotâmia, no Oriente Médio. 
 
1.2 - Adão e Eva 
 Tiveram filhos e filhas que povoaram a terra e o homem tendo recebido a 
semente do pecado que veio através da desobediência à ordem divina conforme se lê na 
Bíblia em Gn. 2:16-17. 
 “De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência 
do bem e do mal não comerás. Porque no dia em que dela comeres, certamente 
morrerás”. 
 
1.3 - Este homem foi-se revelando mau e, conseqüentemente, foi-se afastando do seu 
Criador e em meio a tudo isto, Deus sempre se mostrou capaz de sustentar os que o 
amavam e lhe obedeciam”. 
 
1.4 - Desta forma vemos a História e a Geografia da Bíblia caminhando lado a lado. 
 Vamos, pois, citar alguns nomes que são importantes na história da Bíblia. 
 
2 - ENOQUE 
 
 2.1 - Foi antecessor de Noé. 
 2.2 - Gn 5:24 - Conta que este homem andou com Deus e Deus o tomou para si. 
 Enoque foi arrebatado tal qual será a igreja fiel que permanecer com Deus até 
o momento desta chamada esperada. 
 Em meio à perdição do mundo daquela época que levou Deus a destruir aquele 
mundo, Deus livrou a Enoque como livrará a igreja fiel da grande tribulação que virá sobre 
este mundo. 
 
3 - NOÉ 3.1 - Este é, sem dúvida, outro nome importante na História bíblica. 
 3.2 - O que o tornou tão importante? Para muitos ele está referindo-se apenas a 
construção de uma arca. Entretanto, para Deus, Noé é visto como quem achou graça aos 
olhos de Deus, e por Deus foi levantado para realizar uma grande OBRA: avisar ao 
mundo daquela época, que Deus iria destruir a terra porque ela estava por demais 
corrompida. Gn. 6:8-12. 
 3.3 - Após o dilúvio, Noé saiu da arca que repousou em um monte, que situa-se na 
Turquia moderna: ARARÁ (este monte é visto em nossos dias sempre coberto de neve). 
 3.4 - No monte ARARÁ, pois, Noé e sua família adoraram a Deus no altar que Noé 
edificou ao Senhor. 
 
4 - SEM, CÃO E JAFÉ 
 
 4.1 - Foram, portanto, os filhos de Noé que reiniciaram o povoamento do mundo 
após o dilúvio. 
 4.2 - A torre de Babel 
 O mundo povoado trazia a semente do pecado e não tardou que aquela gente 
se tornasse inventora de deuses conforme suas mentes distanciadas de Deus. 
 4.3 - Nos capítulos 10 e 11 de Gênesis, encontramos o relato informando como se 
propuseram a edificar uma torre, a Torre de Babel, bem alta que lhes levassem ao céu 
sem, contudo, precisar de Deus. 
 4.4 - Deus, vendo sua maldade, os dispersou em meio a uma grande confusão, 
porque até aquele momento, falavam todos uma mesma língua, porém a língua deles foi 
tão confundida que se não se faziam mais entender e isto os levou à dispersão. 
 4.5 - BABEL significa: CONFUSÃO. Isto na terra de Sinar na Babilônia. 
 É um fato que em confusão fica todo aquele que desprezar o CAMINHO certo 
proposto por Deus naquele tempo; o altar, que Deus havia instituído e que 
obedientemente Noé levantara depois que saiu da arca. Agora não se faz mais 
necessário nenhum altar pois que o Senhor Jesus tornou a cruz o altar supremo e ali 
derramou seu sangue tornando-se o CAMINHO para Deus Pai. 
 4.6 - O Senhor começa a levantar o seu povo. 
 Da criação do homem até a Torre de Babel, Deus dá atenção à humanidade 
inteira. Mas com a dispersão do povo, apareceram muitas nações que não se entendiam 
e nenhuma delas buscava a Deus. 
 Por isso o Senhor começa a formar um povo seu, essencial para a realização 
da grande obra de redenção. 
 Hoje temos um paralelo muito importante: com o aparecimento da apostasia 
dos últimos tempo, o Senhor está levantando uma Igreja fiel que Ele pode usar, pois o 
consulta e obedece suas revelações mediante os dons do Espírito. Hoje também o 
Senhor procura e usa quem crê e o obedece. 
 
5 - ABRÃO 
 
 5.1 - Deus, que é maravilhoso em todos os seus caminhos, viu, no país conhecido 
como CALDEIA, numa cidade chamada UR, região da Mesopotâmia perto do Golfo 
Pérsico, um homem cujo nome era ABRÃO. 
 Esta aí a maravilha de se conhecer a História bíblica, saber como Deus 
escolheu Abrão. Em meio e um mundo infiel, Ele desprezou a todos e foi buscar um 
homem que fosse fiel. 
 5.2 - Sobre UR, sabe-se mais que era uma cidade às margens do Rio Eufrates, um 
dos rios que regavam o jardim do Éden. Era uma terra fértil, cidade antiga que foi 
destruída no dilúvio, mas depois reconstruída. A cultura de UR, antecipava a do Egito, da 
Assíria, Fenícia e da Grécia. 
 No Golfo Pérsico desembocavam o Tigre e o Eufrates, e a cidade de UR ficava 
à direita do Eufrates e, logo acima, ficava a cidade de Babel na Babilônia. 
 5.3 - Qual é o propósito de Deus na chamada deste homem da terra de Ur dos 
Caldeus? 
 Iniciar com ele uma grande obra, incomensuravelmente grande. 
 “Sai-te da tua terra, da tua parentela, da casa de teu pai, par a terra que 
Eu te mostrarei”. Gn. 12:1 
 5.4 - Que grande OBRA, Deus queria realizar, através de Abrão? 
 Fazer dele um povo especial afim de trazer ao mundo Sua Palavra, a BÍBLIA, 
e o Salvador do mundo, o Senhor Jesus Cristo. 
 
 Foi exatamente por isto que logo após a chamada de Abrão Deus lhe disse: 
 5.5 - Gn. 12:2 - “Abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma 
bênção”. 
Abençoar-te-ei -Abrão mediante a obediência a Deus, seria chamado O Pai de uma 
grande nação. 
 
Engrandecerei o teu nome -Ainda que Abrão fosse na terra de Ur, alguém de projeção, 
hoje ele seria totalmente esquecido, como era seu pai, depois de sua morte, no entanto o 
nome de Abrão está ligado a uma nação que caminha com lutas e dificuldades para tomar 
um papel sobremodo importante, que é de receber na terra o Senhor Jesus para governar 
este mundo por mil anos. 
E tu serás uma bênção - O Senhor Jesus é a grande bênção que veio através de Abrão. 
 
 5.6 - Vejamos, portanto, a vida de Abrão, e a formação desta nação que tanto nos 
fala. 
“Assim partiu Abrão”. Gn. 12:4 
 
 5.7 - Gn. 12:4 - Abrão estava com 75 anos de idade quando Deus chamou, não era 
um jovem para início a uma nova atividade de vida, porém OBEDECEU. 
 Saiu da terra de Ur, com Era seu pai para Harã, uma cidade grande nas cabeceiras 
do rio Eufrates. Lá em Harã, Era morreu (Gn. 11:32) e Deus lhe chamou, dando-lhe a 
promessa de bênção: “abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te 
amaldiçoarem”. Gn. 12:3 
 5.8 - Ao sair de Harã, Abrão levou consigo um sobrinho, Ló, que lhe causou 
dificuldades sérias como as que não causadas quando se ouve a ordem de Deus pela 
metade. Deus lhe havia dito: “Sai da tua terra, e da tua parentela”. Isto se deu 
aproximadamente no ano 1950 A.C. 
 Partiu pois Abrão de Harã para Canaã, chegando s Siquém,onde estavam os 
carvalhos de Moré, era esta terra pertencente aos Cananeus. Gn. 12:6. 
 5.9 - Siquém - É relacionado com vários episódios bíblicos, por isto será citada 
outras vezes. 
 Para referência, ficava entre os montes Ebal e Gerizim, perto de Sicar, distava 65 km 
de Jerusalém no caminho de Nazaré. Foi aí que Deus renovou sua promessa de dar a 
Abrão a Terra, o que fez com que em Siquém fosse levantado um altar ao Senhor, como 
se lê em Gn. 12:7. 
 De Siquém partiu para as montanhas à banda do oriente de Betel e armou sua tenda 
entre Betel e Aí. Ali levantou um altar e foi seu lugar de morada. 
 5.10 - Havendo fome na terra, Abrão se dirigiu para o sul, e se estabeleceu no Egito, 
a cerca de 380 km de Betel, onde prosperou tanto ele quanto seu sobrinho Ló, até que 
Deus intervém fazendo-o sair de lá e voltar Betel na região dos carvalhais de Moré. Deus 
que tinha um plano para ele, jamais a deixaria por muito tempo longe do lugar escolhido. 
Gn. 12:10 e Gn. 13:1. 
 5.11 - Gn. 13:1-18 - De volta ao local de onde saíra, adorou ao Senhor no altar que 
antes erguera. (É interessante observar que no Egito não há menção de altar levantado). 
 Abrão e Ló eram então ricos em gado, em prata e ouro, e houve entre os pastores 
de Ló e de Abrão, contendas a respeito de terra para criarem os rebanhos. Gn. 13:7. 
 Abrão sendo gentil e pacífico pediu a Ló que fizesse a escolha do local preferido e, 
logicamente, ele ficaria com a que sobrasse. 
 Gn. 13:10 - Ló escolheu a região da campina, no vale do Mar Morto onde havia as 
cidades de Sodoma e Gomorra, cheia de vegetação, fértil, semelhante a que estivera no 
Egito. 
 Esta duas belas cidades se situavam nas campinas do rio Jordão, porém eram 
corrompidas pelo pecado, mais tarde foram destruídas a fogo pelo anjo executor do juízo 
de Deus. 
 Abrão permaneceu no local em que estava, nos carvalhais de Manre, junto a 
Hebrom, onde viveu entre os amigos. Gn. 13:38. 
 Gn. 14 revela uma luta confederada entre dois grupos de reis daquelas regiões, e 
que nos interessam pelo envolvimento que Abrão teve nela. 
 
 5.12 - Um grupo de reis formado por: 
 Gn. 14:1-17 - Anrafael, rei de Sinar 
 - Arioque, rei de Elazar - 
Quedarlaomer, rei de Elão 1 
 - Tildal, rei de Goim 
 
 
 - Bera, rei de Sodoma 
 - Birsa, rei de Gomorra 
 - Sinabe, rei de Admá 2 
 - Semeber, rei de Zeboim 
 - Zoar, rei de Belá 
 
 O primeiro grupo veio sobre Bera, rei de Sodoma e os outros. E levou Ló e toda sua 
família presos com o povo de ambas as cidades. Abrão tomou conhecimento disto e 
corajosamente ajuntou seus 318 servos e os amigos que fizera: Manre, Escol e Aner; 
partiu em busca de Ló. Perseguiu estes quatro reis e os alcançou em Dã, e os perseguiu 
até Obá, a esquerda de Damasco. 
 Voltando da guerra na qual foi vitorioso porque Deus era com ele, algo maravilhoso 
esperava: uma bênção Deus lhe reservara através de um homem chamado 
Melquisedeque. 
 5.13 - Melquisedeque, rei de Salém, que significa paz, veio, pois, a Abrão, quando 
este regressava da guerra, cansado e necessitado de uma renovação de forças. 
 Trouxeram-lhes pão e vinho e abençoou a Abrão, que reconhecendo ser ele um 
sacerdote do Deus Altíssimo, deu-lhe os dízimos de tudo. 
 Depois do encontro de Abrão com Melquisedeque, o rei de Sodoma vai a Abrão e 
lhe oferece a fazenda que foi adquirida na guerra. Abrão prova a sua lealdade para com 
Deus e rejeita o oferecimento dizendo que riquezas, bens, terras, só de Deus ele os 
haveria de receber, pois confiava naquele que lhe prometera. 
 
 Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra, é como Abrão reconhece Deus 
nesse exato momento. 
 5.14 - Ligados ainda à vida desse servo que foi 
chamado “O AMIGO DE DEUS”, temos ainda outros fatos importantes: Em Gn. 15:1-21, 
Deus renova promessa de numerosa descendência. Crê Abrão na promessa e sua fé foi 
imputada para justiça. Foi nessa hora e nessa maneira que Deus firmou a salvação pela 
fé. 
 Quando Deus vê a fé Ele aceita o homem. Abrão pediu uma confirmação e o Senhor 
mandou que preparasse um sacrifício de cinco criaturas e Abrão as colocou no altar. 
 Houve luta contra as aves do céu que queriam roubar o sacrifício (há sempre luta 
nas esferas celestes quando se quer oferecer algo a Deus) até que Abrão, cansado, 
dorme e Deus lhe fala em sonho que o povo dele iria sair, seria levado ao Egito em 
cativeiro e ficaria por 400 anos. E fogo do céu desceu para consumir o sacrifício. 
 Deus deu os limites da terra que, por graça, lhe daria. Desde o rio do Egito no sul até 
o rio Eufrates ao norte e todas as terras que estavam naqueles termos. Gn. 15:18-21. 
 5.15 - Apesar da promessa que Deus lhe fizera, já passados dez anos e agora 
renovada, de ser pai de uma grande nação, Abrão é levado por Sarai a receber sua serva 
egípcia Hagar, como meio pelo qual Deus faria cumprir sua promessa de dar a Abrão um 
filho. Lamentavelmente Abrão ouve Sarai e uma criança é concebida e na casa de Abrão 
problemas começam a vir em decorrência deste ato impensado. 
 Deus poderia ter intervindo no caso, mas Ele permitiu, a fim de que saibamos que 
Ele respeita, muitas vezes, nossas determinações e nos ensina através das 
consequências das mesmas. Hagar foi, portanto, um problema na casa de Abrão, e a 
própria Sarai não tardou a colher os frutos de sua precipitação. 
 Hagar é lançada fora de casa. Triste e desamparada anda em direção ao Egito, e 
junto a uma fonte no caminho de Sur, o anjo do Senhor a encontra, orienta-lhe para que 
volte à casa de sua Senhora e lhe comunica que seu filho seria pai de uma grande 
multidão e como sinal de que Deus ouvira o seu clamor e aflição, ele se chamaria 
ISMAEL. 
 Abrão era, pois, da idade de 86 anos quando lhe nasceu em sua casa Ismael, que 
segundo a palavra de Deus através do anjo, tornou-se pai de uma grande nação, que são 
os Árabes. 
 Passados quatorze anos, já Abrão com 99 anos, Deus se apresenta a ele como: 
 
 5.16 - O TODO PODEROSO Gn. 17 e 18 
 Que queria o Senhor com esta apresentação? 
 Queria operar uma grande maravilha, e para tal exigida de Abrão algo fundamental: 
 “Anda em minha presença e sê perfeito”. 
 Gn. 17:4-5 - “Quanto a mim, eis que o meu concerto é contigo, e serás o pai de uma 
grande 
 multidão de nações. E não se chamará o teu nome Abrão, mas Abraão, por pai de 
uma multidão de nações te tenho posto”. 
 5.17 - Assim foi o nome de Abraão mudado como sinal de um grande pacto. Um 
grande concerto, pois, foi feito com Abraão e exigido por Deus um ato na carne, que foi 
executado por Abraão e todos ligados a ele, do sexo masculino: a circuncisão. 
 5.18 - Sarai teve também seu nome mudado, para Sara, porque ela também seria 
parte importante na bênção que Deus estava realizando, no sentido de levantar um povo 
através do qual grandes coisas se efetuariam. E pela terceira vez Deus lhes promete o 
filho com o detalhe que é prometido para dentro de um ano. 
 Enquanto todas esta expectativas maravilhosas eram sendo operadas no lar de 
Abraão e Saram a Ló era destinado a ver a destruição do mundo que escolhera: 
 5.19 - “Ocultarei eu a Abraão o que faço? ...“ Gn. 18:17 
 Assim revelou Deus A Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra. 
 Abrão levado pelo amor ao seu sobrinho, levanta-se do alto das montanhas de 
Manre (Hebrom), em intercessão por aquela cidade que estava vivendo num pecado tal 
que Deus já não mais podia tolerar. Podemos ver nesta cena uma tipificação do Senhor 
Jesus quando o alvo do Calvário intercede por este mundo já também aguardando os 
juízos de Deus sobre ele. 
 Deus por misericórdia, livra Ló da destruição e sua família, que ao todo eram quatro 
pessoas. O anjo do Senhor deu, entretanto, uma ordem para que ninguém olhasse para 
trás. 
 Gn. 19-17 - “E aconteceu que, tirando-os para fora, disse: (1) Escapa-te por tua vida; (2) 
não olhes para trás de ti; (3) não pares em toda esta campina; (4) escapa lápara o monte 
para que não pereças”. 
 A mulher de Ló em sua rebeldia, não deu crédito ao aviso de Deus, através do anjo, e 
virando-se para trás, foi transformada numa estátua de sal. 
 
 É necessário que se observem estes dois quadros. 
 Abraão com 99 anos e Sara, com 89 anos, aguardando grandes bênçãos de Deus e Ló 
aguardando a destruição, o pânico e o terror, próprio daqueles que se encantam com este 
mundo, tipificados em Sodoma e Gomorra. 
 Ló segue para Zoar, deixando sua mulher incrédula para trás. Depois sobe as montanhas 
e dá origem aos moabitas e aos amonitas. Abraão e Sara peregrinam em Gerar. Gn. 20 
 
 5.20 - Gn. 21:1-7 - “E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito e fez o Senhor a 
Sara como tinha falado. 
 Sara deu à luz a um filho, chamou-o ISAQUE que significa riso aos 90 
anos e Abraão aos 100 anos, provando que Ele era o “TODO-PODEROSO”, e a Ele nada 
era impossível. 
 “Ao ser desmamado Isaque, deram uma grande festa e Sara com ciúmes de Ismael 
pronunciou as palavras que se viriam a cumprir pelo próprio Deus; - Deita fora esta serva e o 
seu filho; porque o filho desta serva não herdará com o meu filho Isaque”. Gn. 21:12 
 Ismael, pois, com sua mãe egípcia pelo deserto de Berseba, onde o anjo do Senhor 
a encontra aflita e reiterou as promessas de que dele uma grande nação sairia. Ismael 
habitou em Parã onde casou-se com uma egípcia, segundo a escolha de Hagar tendo 
gerado doze filhos que foram príncipes e habitaram no Egito. Voltemos a Abraão. 
 
 5.21 - Estava Deus para se apresentar de uma maneira ainda mais profunda, 
quando ele lhe deu uma estranha ordem: “Toma o teu filho e o oferece em 
holocausto”. Gn. 22:2 
 Obediente à ordem divina, saiu pela manhã com o menino, seus servos, 
e subiu o monte chamado Moriá onde levantou o altar em que iria sacrificar Isaque, que 
lhe indagou: 
 “Pai, onde está a vítima? ... ‘Deus proverá”. 
 De fato Deus apontou o cordeiro que estava atado a um dos arbustos, e assim, mais 
uma vez Abraão conheceu a Deus, que lhe chamara um dia, de uma nova forma: 
“JEOVÁ JIRÉ” - o Deus PROVEDOR. 
 Renova então, mais uma vez, seu pacto mostrando assim que a FÉ indica 
obediência total a Deus par que assim Ele permaneça cumprindo aquilo que foi 
prometido. 
 
 5.22 - Seguiu dali para Berseba e em Hebrom morreu Sara, com 127 anos. 
 O Prestígio de Abraão na terra era tão grande que ao procurar um lugar para 
a sepultura de Sara, apesar de apresentar-se como estrangeiro e peregrino, os filhos de 
Hete, lhe disseram: “príncipe de Deus és no nosso meio”, dando, dessa forma, permissão 
de Abraão sepultar Sara em qualquer lugar de sua escolha. 
 Abraão, fiel à promessa de Deus lhe dar a terra, recusou a oferta e segundo o 
preço dado por Efrom, comprou o campo por quatrocentos ciclos de prata. 
 Em Macpela em frente a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã, Sara foi 
sepultada. 
 
 5.23 - Gn. 24:1-7 - Após a morte de Sara, Abraão preocupa-se com o casamento de 
Isaque. Assim chamou o servo de sua absoluta confiança e recomenda-se a busca de 
uma esposa para Isaque, no meio de sua gente, e assim Eliezer, o servo, vai até a Harã 
na Mesopotâmia, e traz-lhe Rebeca, neta de Naor, irmão de Abraão. Gn. 24:15 
 Abraão casou-se com Quetura, teve ainda filhos que por sua vez formaram 
povos do norte que habitaram a Arábia. 
 
 5.24 - Gn. 25:1-11 - Toda a riqueza de Abraão, porém, foi conservada para Isaque, 
que era o herdeiro, segundo Deus. Gn. 25:5-6. 
 Abraão morreu com cento e setenta e cinco anos e foi por Ismael e Isaque 
sepultado na caverna de Macpela em Hebrom, junto com Sara. 
 Encerrando a vida de Abraão, convém ressaltar que andando ele passo a 
passo com o Senhor Deus, duas coisas paralelamente aconteciam: 
 
DEUS SE REVELAVA DAS SEGUINTES MANEIRAS: 
 
 Gn. 12:7 - O Deus que se revela 
 Gn. 14:19 - O POSSUIDOR DOS CÉUS E DA TERRA 
 Gn. 17:1 - O TODO PODEROSO 
 Gn. 18:17 - O DEUS AMIGO 
 Gn. 22:14 - O DEUS PROVEDOR (JEOVÁ JIRÉ) 
 Assim, Abraão ia conhecendo a pessoa de Deus. 
 
6 - ISAQUE 
 
 A história e geografia da Bíblia continua agora com Isaque, sem muitos 
detalhes bíblicos, mas, nem por isto, de menos importância. Diz-se até que a virtude de 
Isaque foi ter sido filho de Abraão e pai de Israel. 
 Ao casar-se com Rebeca, tinha, então, 40 anos e sua prova começou quando tendo 
conhecimento das promessas de Deus feitas ao seu pai de ser uma grande nação, teve 
que orar insistentemente por Rebeca, que, como Sara, fora estéril. 
 Em resposta, Rebeca dá a luz a dois filhos gêmeos, Esaú e Jacó, já sabedora por 
Deus, que duas nações adviriam dali. 
 Por ser Esaú o primogênito e caçador, Isaque pendia para ele, e por ser Jacó mais 
caseiro, Rebeca pendia para ele. 
 Jacó ainda que menor, soube apreciar a bênção patriarcal, enquanto que Esaú, não 
dando valor à ela, dela se desfez, trocando-a por um prato de lentilhas. 
 Havendo fome na terra, Isaque tomou o mesmo caminho de Abraão no passado e 
foi-se para Gerar e impedido por Deus de ir mais para o sul, o Egito, ali ficou no meio dos 
filisteus e, naquele lugar Deus lhe falou do mesmo modo que falara a Abraão seu pai no 
passado: 
 “Multiplicarei a tua semente como as estrelas do céu e darei à tua semente 
todas estas terras e em tua semente serão benditas todas as nações da terra”. Gn. 
26:4 
 Isaque teve problemas semelhantes aos do pai, mas era a maneira de Deus 
fortalecê-lo e continuar a obra confiada em ambos. 
 Em Gerar, ele prosperou tanto que Abimeleque, o rei dos filisteus, teve medo dele e 
mandou-o embora e ele foi, tendo visto que os filisteus entupiram os poços que no 
passado seu pai havia cavado. 
 Isaque vai para o Vale de Gerar, onde mais uma vez sua paciência é provada, pois 
após cavar poços e chamá-los pelos mesmos nomes que, no passado, seu pai os 
chamara, os pastores de Gerar porfiaram por eles. Eseque, Sitna, Reobote. 
 Depois sobe Isaque para Berseba e, na mesma noite, Deus lhe aparece e o conforta 
com as palavras: 
 “Eu sou o Deus de Abraão teu pai: não temas porque eu sou contigo e 
abençoar-te-ei e multiplicarei a tua semente por amor do meu servo Abraão”. Gn. 
26:24 
 Levantou aí um altar ao Senhor como Abraão seu pai fizera antes no mesmo lugar. 
 Veio, pois, de Gerar, Abimeleque com seus amigos, para fazer pacto de amizade 
porque viram que Deus era com ele e Isaque pacificamente os recebeu. Isaque passa a 
ter a mesmas revelações de Deus que seu pai tivera, como sinal do seu andar com o 
Senhor: 
 O TODO-PODEROSO ao dar-lhe filhos, sendo Rebeca estéril. Gn. 25:21 
 Amigo de ISAQUE ao ouvir as declarações de Abimeleque: temos visto que o 
Senhor é contigo: Gn. 26:28. 
 
 6.1 - AS DEFINIÇÕES VÃO SENDO FIRMADAS: 
 
 Esaú casa-se com as mulheres da terra, que foram uma amargura ao 
coração dos pais, evidenciando, assim, a perda da bênção que vendera a Jacó. Gn. 
26:34-35 
 Isaque, no entanto, ainda o queria por herdeiro, mas a herança de Deus só se 
alcança pela fidelidade. Na hora da bênção Jacó a recebe em lugar de Esaú, usando 
meios que mostravam o quanto ele a queria. 
 Desta sorte, é Jacó abençoado mas logo perseguido pelo irmão. Gn. 27:30-42. 
 Isaque, mais uma vez, o chama e o abençoa e lhe ordena que fosse para Padã Arã 
e de lá tomasse a esposa, a fim de que a bênção prometida à família não viesse ao fim, 
pois através de Esaú, Isaque já entendera que não seria possível, pelo curso dos 
acontecimentos, e seus casamentos desagradáveis a ele e a Rebeca. 
 
 6.2 - Jacó segue para Padã Arã, donde saíra Abraão e, tendo andado e, em chegando a 
noite, sozinho deitou-se para dormir, tendo como travesseiro uma pedra. 
 Foi então o início de sua própria experiência com Deus. Gn. 28:10-22. 
 
 6.3 -Tendo adormecido, Deus o visita num sonho no qual ele via uma escada cujo topo 
tocava nos céus e os anjos de Deus subiam e desciam e o mais importante é que Deus 
se achava em cima dela. 
 Nestas condições, Deus lhe fala: “Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão teu 
pai, e oDeus de Isaque; esta terra que estás deitado ta darei a ti e a tua semente...” 
e eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores e te farei tornar à 
casa de teu pai, porque não te deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito”. 
 
 Chamou, pois, o nome daquele lugar Betel, que anteriormente era Luz. 
 Após levantar uma coluna ao Senhor, usando a pedra que tivera por 
travesseiro, símbolo do Senhor Jesus, o azeite, símbolo do Espírito, registra a Trindade 
junto a si por isso chama àquele lugar “A casa de Deus”. (Betel). 
 De Betel foi para o oriente em busca da casa de seu tio Labão, irmão de 
Rebeca, sua mãe. 
 
 6.4 - Ao pé do poço de Harã encontra-se com Raquel, aquela que seria a sua 
escolhida e reconhecendo-a como sua parente, alegra-se sobremodo. Gn. 29:30 
 Em casa de Labão trabalha duramente sete anos para receber Raquel como 
esposa, e Labão, seguindo os costumes da terra, dá-lhe Léia como esposa em lugar de 
Raquel. Desapontado, Jacó inicia mais sete anos de trabalho para ter Raquel a quem 
amava desde o início na casa de Labão, e assim toma-a como esposa. 
 
 Duas casas são estabelecidas e grandes lutas se iniciam para Jacó. 
 Raquel, estéril, sofre humilhação, até que Deus lhe deu um filho, José que veio a ser 
figura sumamente importante na história deste povo especial. 
 Labão continuou enganando a Jacó e Jacó, a despeito de todo engano, prosperava, 
porque ele tinha a promessa de Deus. 
 6.5 - Deus ordena a Jacó que saia da casa de Labão usando mais uma vez um 
sonho para lhe falar. 
 Levanta-te, Eu sou o Deus de Betel, onde tens ungido uma coluna, onde 
me tens votado um voto; levanta-te agora, sai-te desta terra e torna à terra de tua 
parentela”. 
 Gn 31. 
 Deus se revelou a Jacó mais uma vez de uma maneira profundamente 
pessoal, recordando seus votos, feitos em Betel, bem vivos na mente de Deus. Aleluia!!! 
 Labão perseguiu a Jacó de noite ele se ia, porém Deus em sonhos lhe falou, 
que não lhe fizesse mal. Encontram-se pois, e fazem as pazes e separam-se mediante o 
pacto conhecido como Mizpá.” 
 Atente o Senhor entre mim e ti, quando nós estivermos separados um do 
outro”. Gn. 31:49. 
 
 6.6 - Seguiu, pois Jacó o seu caminho e os anjos de Deus o seguiram o que 
foi visto por ele e pôs o nome daquele lugar: MAANAIM dizendo, este é o exército de 
Deus. Gn. 32:1-2. 
 Apesar de Jacó estar em obediência a Deus, ele estava indo em direção a 
Esaú de quem havia fugido 34 anos atrás aproximadamente. Todo passado está em sua 
morte. 
 
 6.7 - Deus vem ao seu encontro quando ele fica só. 
 Tanta gente ao seu redor mas Jacó busca a solidão após ter passado a família no vau de 
Jaboque. Do outro lado, um “varão” lutou com Jacó durante toda a noite. Jacó queria 
uma bênção por este varão e ele se recusava, até que a alva subiu e o varão tocou na 
juntura da coxa de Jacó e o deixou manco, porém abençoado. 
 As bênçãos de Jacó não vinham sem luta!!! 
 
 6.8 - Tudo mudou na vida de Jacó, seu nome passou a ser ISRAEL; segundo Deus, 
Jacó como príncipe lutou com os homens e com Deus e prevaleceu na luta, isto é, 
provou que o desejo de receber a bênção era real em sua vida. O vau conhecido como 
Jaboque, passa a ser chamado Peniel, lugar em que segundo ele, havia visto Deus face 
a face. 
 Preparado desta forma, vai ao encontro com Esaú, vendo-o e 
encontrando-se abraçam-se e beijam-se. Esaú segue seu caminho para Seir e Israel 
parte para Sucote em paz. 
 
 6.9 - Estabelece-se em Siquém, onde adora ao Senhor levantando um altar. 
 Ali Deus o manda para o lugar onde Deus primeiro o achara quando fugia 
de Esaú, Betel. Gn. 35 
 Em Betel, Deus requer um acerto da família. Deuses estranhos são 
retirados e um altar é levantado a Deus. E o próprio nome da cidade é confirmado. 
 Debora, a ama de Rebeca morre e é sepultada em Betel. Também o 
nome de Israel é confirmado. 
 Jacó decide ir à Belém. Na viagem de Betel para Belém Errata, Raquel dá 
luz ao segundo filho, Benjamim, e morre após o nascimento. Perto de Errata, que é 
Belém, Israel sepulta sua esposa amada e levanta uma coluna no local. 
 
 
 6.10 - Jacó e seus filhos vão a Manre (Hebrom) visitar seu pai Isaque. Ali em 
Hebrom onde Abraão morrera, Isaque morreu com 180 anos, e é sepultado por Esaú e 
Jacó (Israel), os gêmeos. Gn. 35:27-29. 
 Estabelecidos nesta região, os 12 filhos de Jacó crescem e tornam-se 
criadores de ovelhas. 
 Desejosos de aparecerem, notam que Israel tem sua atenção voltada para 
José, primogênito de Raquel, e não para Rubem, primogênito de Léia. Surge, pois, inveja 
dos irmãos a respeito de José, que recebera do pai uma túnica de várias cores. Quando, 
pois, José é enviado pelo pai aos irmãos que tomavam conta dos rebanhos no vale de 
Datã, estes viram-no de longe e fizeram planos de o matarem. Foram impedidos por 
Rubem, e lançaram-no numa cova até que, vindo uma caravana de Ismaelitas com 
destino ao Egito venderam José e enganaram a Israel, dizendo-lhe que uma fera o havia 
matado. Grande foi a dor sofrida por Israel que passou a considerar a José como morto. 
 
 6.11 - No Egito, foi comprado por Potifar, capitão da guarda de Faraó. 
 Em casa de Potifar Deus abençoou a José de tal forma que sua casa 
prosperou. No entanto, José sofre ao ponto de ser lançado num cárcere, devido a uma 
calúnia levantada contra ele por parte da mulher de Potifar. José demonstrando seu 
caráter, revela-se no Egito, um servo leal a Deus, e Deus o abençoa no cárcere, onde 
passa a tomar conta dos presos e ganhar deles a confiança a ponto de ouvir seus sonhos 
e os interpretar fielmente. 
 Do cárcere, José é chamado para interpretar sonhos de Faraó, por 
testemunho do copeiro do rei que, quando estava no cárcere com José, havia José 
interpretado seu sonho que revela a volta dele perante Faraó. Gn. 40 e 41. 
 Reconhecendo em José sabedoria procedente de Deus, Faraó o nomeia 
governador de todo o Egito. 
 
 6.12 -Havendo, pois, fome em toda a terra, os irmãos de José descem ao Egito para se 
abastecerem, ocasião em que José os reconheceu e usou de estratagemas para deter 
seus irmãos e providenciar a vinda de toda a parentela para o Egito, a fim de que não 
perecessem naquela fome. Seu caráter nobre é profundamente demonstrado quando se 
abraça com os irmãos, que intentaram matá-lo e ainda os consola e anima. Gn. 45:5-6 
 “Agora, pois, não vos entristeçais nem vos pese aos vossos olhos por 
me haverdes vendido para o Egito, porque para conservação da vida Deus me 
enviou diante de vossa face. Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e 
ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega”. 
 Desde sua suposta morte, até sua elevação, como governador do Egito, 13 
anos se passaram e agora levam os irmãos de José a Israel a notícia maravilhosa: “José, 
teu filho vive, e é o homem mais importante de toda a terra do Egito”. 
 
 6.13 - Saiu, pois, Israel de Hebrom, com todos os filhos, veio a Berseba e ofereceu 
sacrifício ao Deus de seu pai Isaque e Deus lhe falou em sonhos ainda uma vez: “Eu sou 
Deus, o Deus do teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma 
grande nação”. Gn. 46:3. 
 
 
 6.14 - Gn. 49 e 50 - Jacó (Israel) bem velho, abençoa cada filho, profetizando o futuro da 
tribo. Pede ser sepultado na caverna de Macpela em Hebrom. E após sua morte, José o 
leva e o sepulta ali. 
 José viveu para completar cento de dez anos, pediu ser sepultado em Israel 
profetizando que Deus um dia tiraria seu povo do Egito e o colocaria em Israel conforme a 
promessa a Abraão, Isaque e Jacó. Seu corpo foi embalsamado e no Êxodo levaram-no e 
foi sepultado na Terra Santa de Siquém. J. 24:32 
 
7 - EGITO 
 
 Fica o Egito situado na África, na parte nordeste, limitando-se com a Ásia pelo 
canal de Suez, entre a península do Sinai (tão questionada nos dias atuais) e o 
Mediterrâneo. A vida no Egito gira em torno do rio Nilo, cujas águas transbordam cada 
ano e no lodo que deixa, as plantaçõessão feitas. Longe do rio o Egito é deserto e onde o 
rio entra no mar Mediterrâneo existe o delta que é a parte mais rica e mais aproveitável da 
terra. A terra de Gosem é a parte melhor do Egito que foi dada para a família de José. 
 Era governado por reis que tinham o título de Faraós. 
 Enquanto José viveu foram muito bem tratados, depois veio um Faraó que 
não conheceu José e passou a maltratar o povo pois via o seu crescimento e até decretou 
a morte para os meninos nascidos cuidando assim em enfraquecer o povo. 
 Em 1520 a.C., nasceu Moisés, que, salvo da morte, foi criado por uma filha de 
Faraó. Mas Deus em sua sabedoria usou o conhecimento que Moisés adquiriu no Egito 
como parte de seu aprendizado para ser o líder de Deus na retirada do povo que, 
conforme a profecia dada por Deus a Abraão, depois do seu encontro com 
Melquisedeque, de que por quatrocentos anos seriam escravizados no Egito. 
 Chegaram pois, ao Egito com 70 almas e após os quatrocentos anos Deus os 
levou à terra prometida a Abraão, Isaque, mas então uma multidão de 3.000.000 (três 
milhões). 
 
 Aquilo que Deus prometeu no passado, cumpriu e tudo que está prometido 
será literalmente cumprido porque Ele nunca falhou e jamais falhará. 
 Os estudos de História e Geografia a Bíblia nos levam, portanto, a conhecer 
mais de Deus e como o Deus Fiel em todos os seus propósitos. 
 
 
MARANATA! O SENHOR JESUS VEM!

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