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Capítulo 8_Elementos Maiores e Menores na Crosta (Resumo)

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Capítulo 8 – Elementos Maiores e Menores na Crosta
Abundância dos elementos na crosta da Terra
Elementos Maiores:
 geralmente maiores que 1% 
SiO
2
 Al
2
O
3
 
FeO
* 
MgO
 
CaO
 Na
2
O K
2
O H
2
O
Elementos 
Menores :
 geralmente 0.1 - 1% 
TiO
2
 
MnO
 P
2
O
5
 CO
2
 
Elementos 
Traços :
 geralmente < 0.1% 
 ou alguma coisa parecida 
 
Análise Química De Algumas Rochas Ígneas Representativas
Norma CIPW
Moda 
é a % de 
minerais visto
 no microscópio
 
Norma 
é uma mineralogia calculada “idealizada” da rocha
Diagramas de variação de Harker para 310 rochas vulcânicas
analisadas de Crater Lake (Mt. Mazama), Oregon Cascades. 
Dados compilados por Rick Conrey (comunicação pessoal).
Diagramas de Variação Ternários
Exemplo: Diagrama AFM
 
(
alcalis-FeO
*-
MgO
)
Diagrama AFM para as vulcânicas de 
Crater
 
Lake
, 
Oregon
 
Cascades
. Dados compilados 
por
 Rick 
Conrey
 (comunicação pessoal).
Modelos de Evolução Magmática
 
Extrapola-se
 as outras curvas 
BA 
 B 
 linha azul e 
lê-se
 na ordenada as concentrações dos outros 
óxidos.
 
Resultados:
 Remove-se plagioclá
sio, 
olivina
, 
 piroxê
nio e oxide de Fe-Ti
.
Diagramas de Harker 
“
Trends
” suaves 
Modelo com 
3
 hipóteses:
1
 Rochas são relacionadas em composição 
2
 “
Trends
” = linhas de cristalização 
do liquido
3
 O basalto é o magma pai 
 
do qual os outros são derivados 
Extrapola-se BA 
 B para mais baixo teor de 
SiO
2
 
K
2
O é o ú
nico elemento que tende a 
0
 (para SiO
2
 = 46.5)
46.5% 
SiO
2
 é interpretado como sendo a concentração deste elemento no solido 
extraí
do. 
A linha azul mostra a concentração de todos
 os outros óxidos.
Diagram
a
s de variação de componentes hipotéticos X e Y (ambos em % 
weight
 ou mol). P = pai, D = filho, S = s
ólido extraí
do, A, B, C = possíveis fases sólidas extraídas. Segundo 
Ragland
 (1989). 
 
Triângulo eqüilátero mostra a solução para a extração do peso do mineral (área escura) melhor preenchida segundo o critério do diagrama de variação
.
Séries de Magmas 
A química pode ser usada para distinguir 
famí
lias de tipos de magma?
 
Atualmente reconhece-se que 
alguns parâ
metros químicos são muito 
 
ú
teis e considerados importantes para distinguir grupos magmáticos 
 
Alcalis
 totais (Na
2
O + K
2
O)
S
í
lica (
SiO
2
) e saturação em s
í
lica
Alumina (Al
2
O
3
)
Diagrama utilizando 
cations
 para a cristalização de 
olivina
, augita, e 
plagioclasio
 para formar BA a partir de B
.
 
Não se pode
 
atravessar a “
dividing
 
line
” e, assim, uma serie não pode derivar da outra. 
 
 
Divisão termal separa os campos de 
silica-saturado
 (
subalkalinas
) daquele da 
silica-subsaturado
 (
alkalinas
) para baixas pressões 
 
Diagrama AFM mostrando a distinção entre rochas 
toleíticas
 da 
Islandia
, 
Mid-Atlantic
 
Ridge
, Basaltos do Rio Columbia e Havaí (
circulos
 rosas) e as rochas vulcânicas 
calcio-alcalinas
 de 
Cascade
 (
circulos
 brancos). 
Segundo Irving e 
Baragar
 (1971).
 Can. J. Earth Sci., 8, 523-548.
Diagrama 
AFM
 :
 pode-se verificar a subdivisão das series de magmas 
subalcalinos
 nas series 
toleíticas
 e 
calcio-alcalinas
 
Classes de rochas saturadas em alumina baseadas na proporçào molar de Al2O3/(CaO+Na2O+K2O) (“A/CNK”) segundo Shand (1927). 
Não são considerados minerais quartzo-feldspáticos comuns para cada tipo. Segundo Clarke (1992). 
Dados mundiais sugerem que pode haver algumas diferenças importantes entre as três series de magmas
. 
a.
 
Plotagem
 de 
CaO
 (verde) e (Na
2
O + K
2
O) (vermelho) vs. SiO
2
 para as rochas de 
Crater
 
Lake
. 
Peacock
 (1931) usou o valor de 
SiO
2
 onde as duas retas se cruzam como o seu “
alkali-lime
 
index
” (linha tracejada ). 
b.
 Í
ndice de saturação em alumina (
Shand
, 1927) com análises de rochas 
graniticas
 
peraluminosas
 do 
Achala
 
Batholith
, Argentina

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