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Treinamento EMBRASUL: Medição e Diagnóstico de Energia

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Página 2 de 74 
 
Sumário 
1. Introdução; ............................................................................................................................... 4 
1.1. Qualidade de energia; ....................................................................................................... 4 
1.2. Problemas relacionados à energia; ................................................................................... 7 
1.3. Medição e Diagnóstico; ..................................................................................................... 7 
2. Conhecendo o analisador – RE6000; ....................................................................................... 8 
2.1 Descrição do painel frontal RE6000; ................................................................................. 9 
2.3 Descrição do Painel Frontal RE6080; .............................................................................. 11 
2.4 Descrição do painel de conectores; ................................................................................. 13 
2.5 Telas de visualização; ..................................................................................................... 16 
2.6 Telas de parametrização; ................................................................................................ 18 
2.7 Instalação (Advertências); ............................................................................................... 29 
2.8 Limites de Alimentação e Entradas; ................................................................................ 30 
2.9 Configurando os sensores de corrente; ........................................................................... 31 
2.10 Diagramas de Ligação; ................................................................................................... 33 
2.10.1 Monofásico; .............................................................................................................. 33 
2.9.2 Bifásico; ................................................................................................................... 36 
2.10.3 Trifásico Estrela com Neutro; ................................................................................... 40 
2.11 Comunicação; ................................................................................................................. 46 
2.11.1 Topologias possíveis de ligação Ethernet; ............................................................... 46 
2.11.2 Cabo Crossover; ...................................................................................................... 46 
2.11.3 Configurando o equipamento; .................................................................................. 47 
2.11.4 Configuração de IP no computador: IP fixo (Windows XP); ...................................... 47 
2.11.5 Configuração de IP no computador: IP fixo (Windows 7) .......................................... 49 
2.11.7 Configuração de IP: IP alternativo (Windows 7) ....................................................... 53 
2.11.8 Descarregando dados pelo ANL6000 ....................................................................... 55 
3 Harmônicas ............................................................................................................................ 57 
3.1 Conceito; ......................................................................................................................... 57 
3.2 Classificação: .................................................................................................................. 57 
3.3 Identificação: ................................................................................................................... 60 
3.4 Medição; ......................................................................................................................... 61 
3.5 Agentes causadores: ....................................................................................................... 64 
3.6 Consequências; .............................................................................................................. 65 
3.7 Diagnosticando soluções:................................................................................................ 66 
4 Transientes; ........................................................................................................................... 67 
4.1 Conceito; ......................................................................................................................... 67 
4.2 Classificação; .................................................................................................................. 68 
4.3 Transiente Oscilatório; .................................................................................................... 70 
4.4 Parâmetros de medição; ................................................................................................. 71 
 
 
 
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Prefácio 
 
Esta apostila foi criada no intuito de dar suporte ao treinamento de medição e 
diagnóstico de energia ministrado pela EMBRASUL INDÚSTRIA ELETRÔNICA, além de 
permanecer como ferramenta de pesquisa do usuário que possui analisadores 
EMBRASUL. 
Reforçando os tópicos ministrados durante o curso, a introdução encabeçará o 
assunto Qualidade de Energia além de mencionar de forma breve e resumida, algumas 
aplicações e funcionalidades do produto, integrando problemas atuais as suas respectivas 
soluções. 
Ao longo dos capítulos serão abordadas as funcionalidades do equipamento, suas 
possíveis utilizações, características importantes, cuidados essenciais e regras de 
manuseio para correta aplicação desta ferramenta. Além disso, serão pontualmente 
definidos os fenômenos por eles registrados para melhor ambientar o usuário ao 
analisador. Links serão estabelecidos, chamando a atenção quanto à capacidade do 
aparelho e sua devida aplicação. 
Bons estudos! 
 
Equipe EMBRASUL 
Porto alegre, fevereiro de 2016. 
 
 
Contato: suporte@embrasul.com.br 
Fone: (51) 3358-4000. 
 
 
mailto:suporte@embrasul.com.br
 
 
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1. Introdução; 
 
Devido ao acelerado crescimento da sociedade, é normal o frequente aumento da 
utilização da energia nas mais variadas situações e processos. Podemos incorporar 
nesse quadro, desde o consumidor residencial, até um grande polo industrial ou 
comercial. O que justifica tal afirmativa é a frequente busca por fontes de energia 
alternativas, além da forte preocupação quanto a ações que promovam a sustentabilidade 
no mundo todo. Muito mais que uma tendência, gerenciar e monitorar o consumo de uma 
energia de qualidade comprovada é uma necessidade impacta diretamente em nossas 
vidas. É uma relação de dependência, a qual merece sua devida atenção. 
Atentando-se quanto à preocupação da qualidade da energia elétrica, cada vez 
mais as empresas e consumidores em geral procuram profissionais qualificados, os quais 
tenham conhecimento de todos os aspectos da qualidade, assim como das alternativas 
para regularizar suas situações específicas. Atrelados aos cuidados com este insumo 
existem uma série de anseios por parte dos consumidores que acabam por se tornar 
vítimas de algo que não podem enxergar, e muitas vezes, compreender. Processos pouco 
produtivos, gastos excessivos, queima de máquinas em geral, multas por mau uso, além 
de uma infinidade de problemas que afetam todos os tipos de consumidores, ilustram a 
dura realidade do nosso sistema elétrico. 
Por se tratar de um assunto de alta complexidade, são seletos os profissionais que 
possuem o conhecimento além da estrutura para combater e solucionar casos de energia 
elétrica precária. Pensando nisso, a EMBRASUL desenvolveu soluções que auxiliam na 
medição e diagnóstico de energia, garantindo ao usuário um completo panorama da 
situação. 
1.1. Qualidade de energia; 
 
Antigamente vivíamosuma situação bastante diferente da atual no Brasil, no que 
diz respeito ao consumo de energia elétrica. O consumidor residencial dos anos 70, por 
exemplo, possuía uma carga plenamente resistiva, salvo raras exceções, já com o passar 
dos anos, houve mudanças nos padrões de vida das pessoas, e isso afetou diretamente o 
consumo. Podemos encontrar consumidores (de diversas classes), também residenciais, 
com cargas comandadas eletronicamente, tais como computadores, aparelhos de TV, 
áudio e etc.. Tornou-se comum, portanto a existência de cargas eletrônicas lado-a-lado 
 
 
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com as cargas elétricas, outrora comandadas sem o recurso da eletrônica. Um claro 
exemplo do emprego da eletrônica em uma área anteriormente dominada por cargas 
resistivas são as lâmpadas fluorescentes econômicas, que hoje em dia estão substituindo 
gradualmente as lâmpadas incandescentes tradicionais. 
 
 
 
As cargas elétricas comandadas eletronicamente não são lineares, ou seja, não 
requerem a corrente elétrica constantemente, solicitam apenas picos de energia em 
determinados momentos. Dependendo da topologia do conversor eletrônico empregado, a 
corrente de entrada é disparada em determinado período ou ângulo da oscilação 
senoidal. Com isto, as cargas eletrônicas acabam por distorcer a forma de onda (tensão e 
corrente) que lhe é entregue e como consequência gerando uma "poluição" na rede de 
energia elétrica. É importante ressaltar que estas mesmas cargas eletro/eletrônicas, além 
de poluírem a rede elétrica, sofrem diretamente com a má qualidade desta energia. Não é 
difícil observarmos em instalações com um grande número de computadores, alguns com 
problemas de funcionamento, aparentemente sem maiores explicações. 
Texto adaptado conforme artigo “Qualidade da energia elétrica” de Ewaldo L. M. Mehl. 
 
 
 
 
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Essas perturbações são apenas um exemplo dos diversos fenômenos que afetam 
a qualidade de energia propriamente dita. Segundo a ANEEL (Agência nacional de 
energia elétrica) são consideradas como características imprescindíveis da qualidade, 
conforme módulo 8 dos Procedimentos de distribuição elétrica PRODIST, os seguintes 
parâmetros elétricos, que devem ser observados respeitando limites estabelecidos: 
 Tensão em regime permanente; 
 Fator de potência; 
 Harmônicos; 
 Desequilíbrio de tensão; 
 Flutuação de tensão (FLICKER); 
 Variações de tensão de curta duração; 
 Variação de frequência. 
Esses fatores são considerados como os principais aspectos da qualidade, 
portanto, além destes fenômenos, podemos acrescentar também os eventos transitórios 
(Transientes), além dos afundamentos e elevações de tensão que são fatores de extrema 
importância em um diagnóstico. 
 
 
 
 
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1.2. Problemas relacionados à energia; 
 
Tratando-se de algo pouco conhecido e muitas vezes secundário, levando em 
contas certas prioridades, as pessoas não tomam proporção do assunto, acreditando que 
muitas vezes algumas anormalidades são normais. Partindo dessa prerrogativa, a 
principal pergunta dos pequenos ou grandes consumidores é o porquê de ficar atento 
quanto à energia elétrica e suas complicadas peculiaridades técnicas. A resposta é 
simples: “Menos problemas refletem em mais economia e sustentabilidade!”. Veja imagem 
abaixo. 
Racionalização do consumo; 
Avaliação de perdas de Energia; 
Otimização de custos; 
Análise de perturbações; 
Segurança do sistema elétrico 
Menos paradas para manutenção; 
Gestão da energia; 
São variadas as formas de se atingir conceitos econômico-sustentáveis. Melhoria 
dos contratos com a concessionária, eliminação de multas, reenquadramento tarifário, 
ajuste do fator de potência, migração para mercado livre de energia, estudos de 
viabilidade técnica e financeira, além de muitos outros, são alguns exemplos de como se 
atingir esses objetivos. 
1.3. Medição e Diagnóstico; 
 
Os analisadores de energia da linha RE, são equipamentos altamente tecnológicos 
que coletam amostras de diversas grandezas, registrando a ocorrência de variados 
fenômenos elétricos. Esses aparelhos são essenciais em estudos relativos à rede elétrica, 
auxiliando nas tomadas de decisões. Abaixo, citamos alguns tipos de análise possíveis de 
serem feitas com os RE’s: 
 Estudo de partida de motores; 
 Estudo do fluxo de carga; 
 Auxílio em manutenções; 
 
 
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 Estudo de confiabilidade do sistema elétrico; 
 Análise da criticidade do sistema; 
 Elaboração do RISE (Relatório de impacto no sistema elétrico) para aumento de 
carga perante a concessionária de energia; 
 Elaboração de Laudos para certificações e etc.; 
 Dimensionamento de Filtros de harmônicas ou percepção de fontes causadoras; 
 Estudo da qualidade de Energia em função de perturbações danosas, distúrbios 
transitórios ou busca de maior economia agregando maiores conceitos de 
sustentabilidade. 
 Auxílio na elaboração de projetos elétricos de subestações, painéis Elétricos, 
inserção de grupos geradores, sistemas de Proteção, dimensionamento de 
bancos de Capacitores e etc.; 
Além destas citadas, existem diversas outras situações, as quais os RE’s podem 
oferecer apoio ao profissional da área elétrica, portanto é essencial que o usuário 
compreenda todas as suas funcionalidades a fim de relacionar as informações que podem 
ser extraídas do analisador com as demandas que venham a surgir necessitando desde 
uma simples medição até uma análise apurada dos dados adquiridos. 
2. Conhecendo o analisador – RE6000; 
 
O RE6000 é um analisador de energia capaz de detectar e registrar as mais 
variadas grandezas e fenômenos relativos à qualidade da energia elétrica. Ele foi 
projetado para atender aplicações pontuais de análise dos mais variados sistemas, onde 
a praticidade e rapidez da instalação do equipamento são fundamentais para assegurar 
um resultado confiável garantindo assim a continuidade de uma determinada operação. 
Por tratar-se de um equipamento modulado, o usuário pode optar pela estrutura de 
analisador que melhor atende sua necessidade, gerando uma alta relação entre custos e 
benefícios adquiridos. Os módulos que constituem o equipamento são: 
 Módulo H – Harmônicas; 
 Módulo T – Transientes; 
 Módulo N – Neutro. 
 
 
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Serão abordados no treinamento todos os módulos e opcionais inerentes à configuração dos 
equipamentos adquiridos pelo usuário. 
 
 2.1 Descrição do painel frontal RE6000; 
 
 
 
 Display: O RE6000 possui display gráfico de 240x128 pixels (dot size de 0,5mm) e 
backlight, que conferem uma área útil de visualização de 114x60mm. 
 
O display foi dividido em três áreas de exibição; a primeira, chamada área de 
status, fica na parte superior do display (ver item Barra de status), na parte central fica a 
área mais ampla chamada de área útil para exibição de informações e a terceira é a área 
de funções. 
 
 
 
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Teclado: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F1 , F2 , F3 , F4 ,F5 As teclas de função 1 a 5 correspondem aos itens indicados na barra de 
funções; 
 
ESC Tecla “Esc”. Retrocede uma tela. 
Nota: esta tecla NÃO cancela alterações feitas no modo de programação. 
 Tecla “enter”. Seleciona opções, entra nas telas e avança uma tela. 
 A tecla de navegação para cima movimenta o cursor para cima, incrementa parâmetros. 
 A tecla de navegação para baixo movimenta o cursor para baixo, decrementa parâmetros. 
 A Tecla de navegação para esquerda movimenta o cursor para esquerda. 
 A tecla de navegação para direita movimenta o cursor para direita. 
 
 
 
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2.2 Conhecendo o analisador – RE6080; 
O RE6080 é um analisador de energia capaz de detectar e registrar as maisvariadas grandezas e fenômenos relativos à qualidade da energia elétrica. Ele foi 
projetado para atender aplicações pontuais de análise dos mais variados sistemas, onde 
a praticidade e rapidez da instalação do equipamento são fundamentais para assegurar 
um resultado confiável garantindo assim a continuidade de uma determinada operação. 
Por tratar-se de um equipamento modulado, o usuário pode optar pela estrutura de 
analisador que melhor atende sua necessidade, gerando uma alta relação entre custos e 
benefícios adquiridos. Os módulos que constituem o equipamento são: 
 Módulo H – Harmônicas; 
 Módulo T – Transientes; 
 Módulo N – Neutro. 
Serão abordados no treinamento todos os módulos e opcionais inerentes à configuração dos 
equipamentos adquiridos pelo usuário. 
 
 
 
 
 
2.3 Descrição do Painel Frontal RE6080; 
 
 
 
 
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2.4 Descrição do painel de conectores; 
 
 
 
 
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Modelo RE6080 
 
 
 
 
 
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2.5 Telas de visualização; 
 
A seguir serão apresentadas as telas de visualização do RE6000. Nessas telas 
será possível a visualização dos valores das grandezas medidas pelo analisador: 
 
 
Tensão e grandezas por fase. 
(Teclando em I(A), P(W), Q(VAR), S(VA), COSFI) Serão mostradas as correntes, 
potências e FP respectivamente. 
 
 
Grandezas fase A (Tensão, corrente, potência ativa e fator de potência). 
 
 
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Teclando em DHTU e DHTU serão exibidas as distorções de tensão e corrente, clicando 
em fase B ou fase C, serão exibidas as grandezas dessas fases, e clicando em U-linha, 
serão exibidas as tensões trifásicas. 
 
Diagrama Fasorial entre correntes e tensões. 
 
Formas de onda das fases selecionadas. 
 
 
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Histograma de harmônicas 
2.6 Telas de parametrização; 
 
Abaixo serão apresentadas as telas de parametrização do analisador. Para o 
acesso, mudança de telas e alteração de valores, utilize o teclado. A função de cada tecla 
está descrita no item Descrição do teclado, do modelo do seu analisador. 
 
 
 
Tela que indica avisos sobre a parametrização do equipamento. Para 
prosseguir pressione SIM (F2). 
 
 
 
 
 
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Menu de seleção. Navegue com as teclas direcionais para selecionar a 
opção desejada pressionando ENTER. 
 
 
 
 
Ao selecionarmos “Registro”, as opções de configuração do registro serão 
visualizadas. Navegue até a opção desejada com as teclas direcionais. Ao 
selecionar uma opção, o RE seguirá mostrando as telas de maneira 
sequencial até a finalização e salvamento do registro. Para evitar acessar 
todas as telas, clique em sair a qualquer momento e confirme a opção 
desejada. 
 
 
 
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Tela Parar/ Iniciar: Para iniciar um registro selecione a opção INICIAR 
deixando a lacuna com a cor branca. Para interromper um registro e 
finalizar uma medição, selecione a opção contrária. Se for necessário 
prosseguir com as configurações pressione enter, caso contrário, 
pressione SAIR (F1), confirme o salvamento da opção desejada, que o 
equipamento irá retornar as telas de visualização normais. É importante 
salientar que sempre que o equipamento está registrando é apresentada 
uma barra de carregamento no topo do display, caso esta barra não esteja 
aparecendo, o equipamento NÃO está registrando. 
 
 
 
Tela que permite nomear as medições. Utilize as teclas direcionais para 
navegar entre os caracteres, pressione a tecla OK para selecionar a letra, 
e NOVO para limpar todos os campos de edição. 
 
 
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Tela de seleção do período de integração. As direcionais para cima e para 
baixo selecionam as opções décimos de segundo, segundos ou minutos. 
As direcionais para a esquerda e para direita selecionam os valores 
numéricos. Tecle Enter para prosseguir com a parametrização ou SAIR 
para finalizar as edições confirmando as alterações na sequencia. 
 
 
 
 
 
 
 
A opção partida de motor serve para que o usuário informa ao 
equipamento quantos minutos serão integrados em 100 milissegundos, 
independente da configuração da integração anteriormente feita, ou seja, 
se o equipamento esta programada para integrar de 5 em 5 minutos e o 
 
 
 
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usuário programa a partida de motor com o número 3. Os três primeiros 
minutos da medição serão integrados em 100 milissegundos e após estes 
três, o equipamento passará a integrar de cinco em cinco normalmente. 
 
 
 
Grandezas selecionadas. Selecione a grandeza a ser habilitada ou 
desabilitada através das direcionais para cima e para baixo e altere o 
status das fases pressionando os respectivos F’s de cada fase. EX: F2 
corresponde à fase A, F3 à B, F4 a C e F5 a N. 
 
 
 
Grandezas selecionadas. Permite habilitar a medição de frequência e tensão de 
linha. 
 
 
 
 
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A tela TIMER permite que esta função seja habilitada ou desabilitada através 
das opções “Ligar e Desligar” (F4 e F5 respectivamente). Ao habilitar esta 
função é possível configurar uma data e horário de início e fim do registro ou 
configurar medições em períodos definidos diariamente pressionando a opção 
DATA (F3). As teclas direcionais (esquerda e direita) navegam entre os 
caracteres. As teclas para cima e para baixo incrementam e decrementam 
valores e a tecla PROX (F2) alterna entre as linhas. 
 
 
 
Conteúdo da memória. Tela informativa que trás rápidas informações sobre as 
medições salvas na memória do equipamento. Para alternar entre medições, 
pressione direita e esquerda. Para prosseguir clique ENTER ou SAIR. 
 
 
 
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Tipo de memória. O RE6000 permite dois tipos de configuração de 
armazenamento de memória. Na opção Cíclica o equipamento registra os 
arquivos até chegar ao fim da memória (memória cheia), ao chegar ao fim, o RE 
começará a subscrever os dados mais novos em cima dos antigos. Na opção 
linear o equipamento irá registrar até a memória encher finalizando a medição 
sem subscrever nada. Após isso, só serão efetuados registros caso a memória 
seja apagada pelo usuário, liberando espaço. 
 
 
 
Limpar memória. Habilitando a opção SIM, o equipamento irá esvaziar sua 
memória excluindo todos os arquivos salvos. Selecionando Não, a memória 
permanece inalterada. 
 
 
 
Página 25 de 74 
 
 
 
Harmônicas. Ao selecionar a opção SIM o conteúdo harmônico é considerado 
no cálculo das grandezas. Ao selecionarmos NÃO, o equipamento não 
considerará o conteúdo no cálculo das grandezas. 
 
 
 
Tela Harmônicas: Basicamente esta função multiplica o intervalo de integração das 
grandezas pelo número escolhido nesta função, ou seja, se o intervalo de integração 
de grandezas for de 1 segundo e selecionarmos nessa função o valor 10, o intervalo de 
integração para registros de harmônicas será de 10 segundos. 
 
 
 
 
 
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Relação TP/TC: Esta tela permite a configuração das relações de 
transformação de tensão e corrente. Para relações de TP utilize as relações de 
transformação informadas no transformador medido. Para configuração de 
corrente, selecione a relação conforme o sensor utilizado e a faixa de corrente 
medida. 
 
 
 
Endereço IP: Esta tela permite a edição do número do endereço IP do 
equipamento. Navegue entre os caracteres através das teclas direcionais direita 
e esquerda, altere os números para cima e para baixo e alterne entre IP e Porta 
utilizado a opção PROX (F2). 
 
 
 
Tela de configuração da Data e Hora. Utilize as teclas direcionais, F2 e F3 paraedição e F5 (APLICAR) para confirmar. É possível também, selecionar o tempo 
de duração do backlight ligado. 
 
 
 
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Horário de verão: Permite configurar o período em que o equipamento adiantará 
o horário em uma hora. 
 
 
 
Tela de seleção do sensor e do range de corrente que o sensor irá efetuar a 
medição. 
 
 
 
Tela de configuração dos parâmetros de medição. Considere como tensão 
 
 
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nominal sempre a tensão entre fase e neutro. Os demais parâmetros estão pré-
definidos conforme as normas vigentes. Os campos com % indicam quantos por 
cento da tensão nominal para que seja considerado o evento (SAG, SWELL ou 
TRANSITÓRIO). 
 
 
 
MAX. EVENTOS: Esta tela permite com que o usuário reserve um espaço na 
memória para captação de eventos. Cada evento ocupa 24,5 kbytes da 
memória. 
 
 
 
Fases Ativas: Tela específica para o módulo de transientes. Selecione as fases 
que devem estar ativas durante a medição habilitando a lacuna. 
 
 
 
 
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SALVAR S/N: Tela que informa todas as configurações selecionadas. Para 
concretizar a edição pressione SIM, caso queira retornar para a opção anterior 
pressione VOLTAR, desistir da edição pressione NÃO e para mais informações 
da parametrização pressione MAIS. 
 
 
 
2.7 Instalação (Advertências); 
 
Utilize equipamentos adequados de segurança (luvas, óculos, sapatos isolados 
com solado de borracha etc.), sempre que for instalar ou desligar o RE6000, mesmo que 
os circuitos estejam desenergizados ou isolados. 
Tome conhecimento e aplique rigorosamente todos os preceitos legais (municipais, 
estaduais e ou federais) sobre segurança pessoal, na região onde for instalar o RE6000. 
Caso alguma destas normas apresente conflito com as recomendações de uso do 
RE6000 comunique imediatamente a Embrasul e não use o equipamento enquanto não 
receber uma nova orientação a respeito. 
Para tornar mais rápida e segura a instalação do RE6000 é aconselhável 
programar previamente os parâmetros desejados. 
 
 
 
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2.8 Limites de Alimentação e Entradas; 
 
 ALIMENTAÇÃO: 
 
 RE6080: Este modelo de analisador, ao tempo, pode ser alimentado através 
da fase A da medição de tensão (referência com o neutro), ou através da 
entrada auxiliar; 
 RE6000: Este modelo de analisador, portátil, pode ser alimentado pela 
entrada de medição de tensão da fase A e neutro, ou pela entrada auxiliar 
selecionável através da chave seletora, localizada ao lado do conector do 
cabo de alimentação auxiliar. Na posição AUX o analisador é alimentado pela 
entrada de alimentação auxiliar, e na posição VOLT, o analisador é 
alimentado pela entrada de medição de tensão da fase A e neutro; 
 Limite máximo de 300VAC entre fase e neutro. 
 
 ENTRADA DOS SINAIS DE TENSÃO: 
 
 Entradas: VA, VB, VC, N e TERRA; 
 Observar limites de tensão de 500VAC* entre fase e neutro; 
 
 ENTRADA DOS SINAIS DE CORRENTE: 
 
 RE6000 e RE6080: Sensor Flexível, medição de 0,1 
até 3000A. 
 RE6000: Alicate de corrente EB100 ou EB1000, para 
correntes de 0,1 a 100 e 1 a 1000, respectivamente. 
 Deve-se observar a orientação do sensor, o 
indicado pela seta, que aponta na direção da 
carga. 
*Caso o equipamento esteja sendo alimentado pela entrada de tensão (Fase A) é proibida 
a medição até 500VAC entre FN. Neste caso é necessário utilizar a alimentação auxiliar 
junto à entrada de tensão para medição não danificar o RE, ou seja, o limite de 
alimentação do analisador deve ser respeitado tanto pela entrada de tensão quanto pela 
alimentação auxiliar. 
 
 
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2.9 Configurando os sensores de corrente; 
 
Durante a configuração do equipamento, o usuário deve informar ao equipamento 
qual a relação de TC e qual o tipo de sensor que será usado durante a medição. 
Parâmetros errados podem comprometer a medição. Veja abaixo a relação existente 
entre as relações, os tipos de sensor e os ranges alcançados por cada sensor. 
 
Sensor 
(opcional) 
Tipo de sensor Relação TC Range 
TI3000 
TI3000/3000 1500/0005 50 à 3000 
TI3000/100 0050/0005 5 à 100 
AL100 
AL100/100 0050/0005 10 à 100 
AL100/10 0130/0005 0,1 à 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 32 de 74 
 
 
 
Entradas 
Entradas dos sinais de tensão 
(VA, VB, VC, N) + Terra 
OBSERVAR LIMITES DE TENSÃO (FASE-
NEUTRO) 
Entradas 
Entradas sensores de 
corrente TI3000 
OBSERVAR ORIENTAÇÃO DO SENSOR 
Entradas auxiliar para fonte 80 
à 300Vac 
RE6000 
Entradas dos sinais de tensão 
(VA, VB, VC, N) + Terra 
OBSERVAR LIMITES DE TENSÃO (FASE-
NEUTRO) 
Entradas sensores de 
corrente TI3000 
OBSERVAR ORIENTAÇÃO DO SENSOR 
Entradas auxiliar para fonte 80 
à 300Vac 
 
 
Página 33 de 74 
 
2.10 Diagramas de Ligação; 
 
2.10.1 Monofásico; 
 
Ao fazer conexões de tensão para um sistema monofásico utilize as entradas da 
fase A como exibido abaixo. 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6000/B: 
 
 
 
Diagramas Fasoriais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 34 de 74 
 
Para medir tensões acima de 300VAC (fase-neutro) é necessário mudar a chave 
para a posição AUX e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de até 
300VAC. 
O RE6000 fará todas as medições corretamente mesmo sem conectar o GND. Esta 
conexão é para proteção e segurança. 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6000/N: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Diagrama de ligação de modelo RE6080/N 
 
 
Diagrama de ligação de modelo RE6080 
 
 
 
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Para medir tensões acima de 300VAC (fase-neutro) é necessário mudar a chave 
para a posição AUX e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de até 
300VAC. 
O RE6000 fará todas as medições corretamente mesmo sem conectar o GND. Esta 
conexão é para proteção e segurança. 
2.9.2 Bifásico; 
 
Ao fazer medições ou registros bifásicos utilize as entradas da fase A e B para as 
conexões de tensões e corrente. O neutro é necessário como referência para fins de 
medição e/ou registro. 
Diagrama de ligação do modelo RE6000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a chave 
para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de até 300V (FN). 
 
 
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Diagrama de ligação do modelo RE6000/N 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
 
 
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Diagrama de ligação do modelo RE6080/N 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
Página 39 de 74 
 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6080 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
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2.10.3 Trifásico Estrela com Neutro; 
 
 As fases A, B e C são conectadas aos conectores de tensão e sensores de 
corrente. O neutro é conectado ao comum e é referência para as três fases. 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
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Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
Página 42 de 74 
 
2.10.4 Trifásico Delta; 
Neste tipo de conexão as fases A e C são conectadas normalmente e a fase B 
serve como neutro. 
NOTA: neste tipo de ligação o RE6000 não medirá as potências por fase, somente as 
totais. 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
ate 300V. 
 
 
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Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
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2.10.5 Trifásico Delta “Open Leg” ou V Aberto; 
 A figura abaixo demonstra o delta V aberto utilizando 2 TPs. Os sensores de 
corrente são conectados às fases Ae C. 
NOTA: neste tipo de ligação o RE6000 não medirá as potências por fase, somente as 
totais. 
 
Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
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Diagrama de ligação do modelo RE6000 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: Para medir tensões acima de 300V (fase-neutro) é necessário mudar a 
chave para a posição AUX, e alimentar a entrada auxiliar do RE6000 com uma tensão de 
até 300V (FN). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.11 Comunicação; 
 
Todos os modelos da série RE6000 possuem comunicação Ethernet, utilizando o 
protocolo TCP/IP. Essa porta permite acesso remoto em tempo real às leituras 
instantâneas das grandezas e descarga de registros. 
 
 
 
2.11.1 Topologias possíveis de ligação Ethernet; 
 
 
 
Para a primeira opção utilize cabo crossover, já para segunda, opte por cabos convencionais. 
 
2.11.2 Cabo Crossover; 
 
Os cabos crossover são utilizados para conexão direta entre o RE7000 e o 
computador. Para identificar um cabo crossover de um normal, basta observamos as 
diferenças entre as ordens das cores. 
 O cabo que acompanha o equipamento é crossover. 
 
 
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2.11.3 Configurando o equipamento; 
 
Para configurar a comunicação do RE6000, deve-se entrar na Parametrização, e 
acessar o menu “30-Comunicação”: 
 
 
 
RE6000 configurado para o endereço 192.168.000.100 
 
2.11.4 Configuração de IP no computador: IP fixo (Windows XP); 
 
Para a configuração do IP fixo no Windows XP: 
 Clique no menu Iniciar, Configurações, Painel de controle; 
 Dentro do Painel de controle, entre em Conexões de rede; 
 Clique com o botão direito do mouse em Conexão local e clique em 
Propriedades: 
 
 
 
 
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 Clique em Protocolo TCP/IP e clique em Propriedades: 
 
 
 Na tela de Propriedades de Protocolo TCP/IP, selecione o item Usar o seguinte 
endereço de IP e insira um endereço de IP da mesma família do cadastrado no 
RE6000: 
 
 
Observação 1: Ao configurar o endereço IP no Windows, não usar zeros à esquerda. 
 
 
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Observação 2: Exemplo de IP’s da mesma família (Apenas o último octeto varia, não 
podendo ser o mesmo): 
 10.1.1.240 e 10.1.1.200 
 192.168.1.100 e 192.168.1.150 
Observação 3: Utilizar Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 
2.11.5 Configuração de IP no computador: IP fixo (Windows 7) 
 
Para configurar um IP fixo no Windows 7, siga os seguintes passos: 
 Clique no menu Iniciar, Painel de controle; 
 Clique em Central de rede e compartilhamento; 
 Na barra lateral esquerda da Central de rede e compartilhamento, clique em 
Alterar as configurações do adaptador: 
 
 
 Clique com o botão direito do mouse em Local Area Connection, e clique em 
Propriedades: 
 
 
 
 Clique em Protocolo TCP/IP versão 4 (TCP/IPv4) e clique em Propriedades: 
 
 
 
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 Na tela de Propriedades de Protocolo TCP/IP, selecione o item Usar o seguinte 
endereço de IP e insira um endereço de IP da mesma família do cadastrado no 
RE6000: 
 
 
 Habilite a opção validar as configurações, se essas tiverem sido alteradas, na saída e 
clique em ok. 
 
Observação 1: Ao configurar o endereço IP no Windows, não usar zeros à esquerda. 
 
 
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Observação 2: Exemplo de IP’s da mesma família (Apenas o último octeto varia, não 
podendo ser o mesmo): 
 10.1.1.240 e 10.1.1.200 
 192.168.1.100 e 192.168.1.150 
Observação 3: Utilizar Máscara de sub-rede: 255.255.255.0. 
2.11.6 Configuração de IP: IP alternativo (Windows XP) 
 
Outra forma de configurar o IP do computador é utilizar a configuração alternativa. 
Esse tipo de configuração é indicada quando queremos conectar no micro um cabo de 
rede para acessar a internet ou um cabo crossover para descarregar o RE6000. Como é 
mostrado na tela abaixo o IP está configurado na opção automaticamente, com essa 
configuração podemos acessar a internet, por exemplo, mas não descarregar o RE6000. 
 
 
 
 
Para descarregar o RE6000 utilizamos as configurações a seguir: 
 
 
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 Seguindo os mesmos passos da configuração do IP fixo (Windows XP), vamos até 
a tela de Propriedades de protocolo TCP/IP; 
 Com a opção Obter um endereço de IP automaticamente selecionada, clique na 
guia Configuração alternativa, altere e salve os parâmetros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.11.7 Configuração de IP: IP alternativo (Windows 7) 
 
Assim como no Windows XP, no Windows 7 também é possível realizar a 
configuração de IP alternativo. 
Abaixo os passos para configurar o IP alternativo: 
 
 
 
 
 Seguindo os mesmos passos da configuração do IP fixo (Windows 7), vá até a tela 
de Propriedades de protocolo TCP/IP versão 4; 
 
 
 
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 Com a opção Obter um endereço de IP automaticamente selecionada, clique na 
guia “Configuração alternativa”, altere e salve os parâmetros: 
 
 
 
 Selecione o item Configurado pelo usuário e digite o endereço IP. 
 Habilite a opção validar as configurações, se essas tiverem sido alteradas, na 
saída e clique em ok. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.11.8 Descarregando dados pelo ANL6000 
 
Abra o ANL6000 e clique no RE6000 que está no centro: 
 
 
 
Na tela de configuração da comunicação, programe os seguintes dados: 
 
 Endereço IP do RE: Deve ser inserido o IP que está programado no RE6000; 
 Buscar minha rede: ao pressionar este botão, será mostrada uma mensagem na tela 
informando o nome do computador e o endereço IP do mesmo; 
 Máscara de rede: é a mascara da rede configurada para o RE6000. Por padrão está 
em 255.255.255.000; 
 Usar CO2000: deve estar desmarcado; 
 Porta: a porta deve ser a mesma configurada no RE6000. Por padrão, a porta 
configurada no RE6000 e no ANL6000 é a 01. 
 
 
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Após fazer estas configurações, basta clicar em Ler, para que o ANL6000 faça a 
comunicação com o RE6000. 
 
 
 
 
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3 Harmônicas 
3.1 Conceito; 
 
Harmônicas são sinais de Tensão ou corrente de caráter senoidal cuja frequência é 
múltiplo inteiro da frequência fundamental (60HZ), ou seja, são perturbações nas formas 
de onda. 
 
Considerando-se que a frequência fundamental (1) possui um sinal senoidal 
perfeito, e que as harmônicas são múltiplas desse sinal (5), as somas das funções 
correspondentes às formas de onda de todos os sinais existentes na mediçãocompõem 
um sinal resultante distorcido (T). 
 
3.2 Classificação: 
 
As ordens das harmônicas são classificas conforme sua frequência e sequência. 
Como nos sistemas de potência em CA a parte + e – das formas de onda são 
aproximadamente iguais e teoricamente nenhuma componente contínua (CC) está 
presente, as harmônicas de ordem par não são geradas. 
 
Ordem Frequência (Hz) Sequência 
1 60 + 
2 120 - 
3 180 0 
4 240 + 
5 300 - 
6 360 0 
n N*60 # 
 
 
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Página 59 de 74 
 
Veja a classificação efetuada por um analisador EMBRASUL em uma situação real: 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: Essa tela foi tirada de uma medição feita entre um banco de capacitor 
e um transformador. Neste caso há uma amplificação da harmônica de 5° ordem. 
 
 
 
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3.3 Identificação: 
 
Um sinal periódico possui conteúdo harmônico quando ele não é senoidal, ou seja, 
quando possui sinal de onda deformado em relação a uma senóide (Onda fundamental). 
 
Somente equipamentos que apresentem valor eficaz verdadeiro são capazes de 
diagnosticar a ocorrência das harmônicas com suas respectivas ordens. 
 
 
OBSERVAÇÃO: Com esse gráfico podemos verificar o momento em que a 5° 
harmônica foi amplificada. Nesse caso foi no final de semana, onde o banco de 
capacitores “FIXO” interagiu com o transformador. 
Medição realizada com um analisador EMBRASUL. 
 
 
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3.4 Medição; 
 
Ao utilizar o módulo de harmônicas dos analisadores da linha RE, o usuário tem a 
seu dispor diversas ferramentas que garantem uma análise completa da situação. São 
variadas as tabelas, histogramas, formas de onda e relatórios obtidos através dele, além 
das muitas possibilidades de configuração de cada uma dessas funções (quantas ou 
quais fases serão analisadas, se os valores serão em % ou RMS, quais ordens e etc.). 
Abaixo, alguns exemplos de dados reais obtidos através de medições com o RE7000. 
 
Exemplo de comparação entre o histograma das 25 ordens de uma fase e sua oscilografia. 
 
 
Histograma de todas as fases. 
 
 
 
 
 
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Exemplo de relatório de extremos de corrente de uma das fases. 
 
 
Trecho de uma tabela com percentuais por ordem. 
 
 
 
 
 
 
 
Página 63 de 74 
 
 
 
Gráfico da ocorrência das 3° e 5° ordens com valores RMS. 
 
 Os analisadores da linha RE7000 fornecem dados de harmônicas até a 25° ordem, 
conforme especificado pelos procedimentos de distribuição de energia elétrica 
(PRODIST), Módulo 8. 
Para obtenção dos gráficos, tabelas, relatórios e todas as outras ferramentas 
anteriormente ilustradas, deve-se utilizar o software ANL7000 para tratamento dos dados 
coletados pelo equipamento. O software acompanha o equipamento. 
Para acesso ao módulo de harmônicas do software, é necessário que o analisador 
possua este módulo e que a função esteja devidamente habilitada. Na interface principal 
do software, o módulo é iniciado através do botão “harmônicas”. 
 
 
 
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3.5 Agentes causadores: 
 
Os agentes causadores de harmônicas são cargas não lineares (Fontes 
chaveadas, equipamentos eletrônicos, cabos de potência e etc..) inseridas no sistema. 
Uma carga é dita não linear quando a corrente que ela absorve não tem a mesma forma 
da tensão que a alimenta. Essas cargas normalmente são controladas ou ativadas 
através de equipamentos que se baseiam nos fundamentos da eletrônica de potência. 
Veja o gráfico que representa a atuação desses equipamentos nos sinais: 
 
 
 
Tipicamente, as cargas utilizando a eletrônica de potência são não lineares. 
Equipamentos industriais (máquinas de solda,...), motores em corrente contínua, 
equipamentos de escritório (computadores, máquinas, copiadoras, fax,...), aparelhos 
domésticos (TV, forno micro-ondas, etc.). 
 
 
 
 
 
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3.6 Consequências; 
 
A circulação das correntes harmônicas gera tensões harmônicas através das 
impedâncias da rede, e então uma deformação da tensão de alimentação. Essas 
deformações deterioram a qualidade da energia, dando origem a inúmeros prejuízos: 
 Sobrecarga das redes de distribuição por aumento da corrente eficaz; 
 Aquecimentos excessivos; 
 Disparos de dispositivos de proteção; 
 Ressonância; 
 Vibrações e acoplamentos; 
 Queda de tensão; 
 Tensão elevada entre neutro e terra; 
 Redução do fator de potência (compensação de energia reativa); 
 Perturbação das redes de comunicação ou das linhas telefônicas. 
 Problemas associados ao funcionamento e desempenho de motores, condutores, 
envelhecimento dos capacitores, computadores, ruídos dos transformadores e 
etc.. 
 
 
 
 
 
Analisando do ponto de vista financeiro, as harmônicas têm um impacto econômico 
considerável, pois o envelhecimento precoce do material leva a substitui-lo mais tarde, a 
menos que esse seja sobre dimensionado. As sobrecargas da rede obrigam a aumentar a 
potência necessária, e implicam, a menos que haja um sobre dimensionamento das 
instalações, em perdas suplementares. Como em um efeito cascata a deformação da 
corrente provoca disparos intempestivos e consequentemente a parada das instalações 
da produção. Estes custos de material, perdas energéticas e perda de produtividade 
ocasionam uma baixa competitividade das empresas e, em função disto, um sério 
prejuízo aos interessados. 
 
 
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3.7 Diagnosticando soluções: 
 
Os analisadores de energia são equipamentos que apontam em direção aos 
agentes causadores. Dependendo da situação é necessária uma ação corretiva que 
elimina o alto índice de harmônicas, ou é preciso se adaptar a elas caso sejam 
características de um sistema como em um todo. Para ambas as situações existem 
soluções adequadas que atenuam este quadro, gerando economia de energia, diminuição 
da impedância da rede, aumento da vida útil de equipamentos, precisão em sistemas de 
automação além de outros benefícios. Veja alguns exemplos de ações corretivas: 
 Melhor dimensionamento de condutores; 
 Melhor dimensionamento de transformadores; 
Melhor dimensionamento de filtros; 
 Substituição de células capacitivas... 
 Manutenções ou substituições necessárias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 Transientes; 
4.1 Conceito; 
 
Transiente é um surto de tensão que ocorre num intervalo de até meio ciclo de 
onda, sendo que existem duas formas de os transientes serem gerados: via perturbações 
externas ou via resposta do próprio circuito eletrônico a uma espécie de chaveamento. 
Eles podem ser classificados como impulsivos e oscilatórios, subdividindo-se em 
categorias conforme o tempo de duração. Dependendo da situação podem avariar um 
determinado equipamento, alterar a precisão de um processo automatizado além de 
outras consequências ao sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os analisadores RE7000 podem registar episódios de formas de onda dos sinais 
de tensão e corrente com frequência de amostragem de 8KHZ, portanto, isto tem um 
impacto direto no tipo de transientes que podem ser observados. 
4.1.1 Módulo T (Captura de transientes); 
 O módulo de T é a função de captura dos transientes pelo RE7000. Uma 
característica importante deste módulo é que seu funcionamento se dá completamente 
“em background”, ou seja, todos os modos de registro existentes no equipamento são 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica
 
 
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mantidos (harmônicas, neutro, e etc.). Em outras palavras, você parametriza o RE7000 e 
o coloca para registrar, por exemplo, valores rms e harmônicas, neste caso, os 
transientes serão registrados se e quando ocorrerem. Abaixo, o gráfico de uma medição 
real, onde um transiente foi capturado pelo analisadorde energia RE7000. 
 
 
4.2 Classificação; 
 
Os transientes são classificados por seu conteúdo espectral, duração e magnitude. 
Veja abaixo uma tabela que relaciona todas essas variáveis: 
Categoria 
Conteúdo 
espectral 
Típica 
duração 
Típica magnitude 
Impulsivo – milissegundo 
Tempo de subida 
> 0,1ms 
> 0,1ms 
Oscilatório de baixa 
frequência 
 0,3 a 50ms 0 a 4 pu 
 
4.3 Transiente Impulsivo; 
 
Um transiente impulsivo é uma súbita mudança no comportamento normal do sinal 
de tensão ou corrente unidirecional em polaridade (ou negativa ou positiva). São 
normalmente caracterizados por seus tempos de subida e queda. Estes fenômenos 
também podem ser descritos por seu conteúdo espectral, por exemplo, um transiente 
impulsivo 1.2/50 us 2000 V, atingiu seu valor um pico de 2000 V em 1.2 us e caiu à 
metade deste pico em 50 us. 
 
 
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 As causas mais comuns de transientes impulsivos são relâmpagos. Os tipos de 
transientes impulsivos detectados pelos registradores RE7000, segundo a norma IEEE 
1159 têm duração maior que 0.25 ms e se classificam na categoria dos milissegundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.3 Transiente Oscilatório; 
 
Um transiente oscilatório consiste em um sinal de tensão ou corrente cuja 
polaridade das amostras instantâneas muda rapidamente. Os registradores da série 
RE7000 podem detectar transientes oscilatórios de baixas frequências (menores que 
4kHz). 
 
 
 
 
 
Página 71 de 74 
 
4.4 Parâmetros de medição; 
 
São necessários os seguintes parâmetros para captura dos eventos através dos 
analisadores de energia RE7000. 
Limiar de tensão – Função que permite programar o limiar de tensão de pico para a 
captura de eventos transitórios. Veja o exemplo: 
 Para um sistema 127VCA, a tensão de pico é dada pela expressão: 
𝟏𝟐𝟕 𝐱 √𝟐 = 𝟏𝟕𝟗, 𝟔 
Logo, o valor do limiar ajustado deverá ser maior que esse valor. 
Limiar de variação – Função que permite programar a taxa de variação de tensão 
percentual para eventos transitórios. 
Esta função atua da seguinte forma: se a diferença de tensão entre 2 pontos 
consecutivos amostrados pelo sistema de aquisição for percentualmente superior à taxa 
configurada no equipamento, em relação a tensão de pico do parâmetro da tensão 
nominal configurada, é disparado um evento. A taxa de amostragem considerada para 
este sistema de detecção de eventos é de 8kHz. 
Obs.: Recomendamos a configuração de valores superiores a 5%, pois uma 
senóide de frequência 60HZ já atinge 4,71% de variação. 
Exemplo: 
Em um sistema de 127VRMS com frequência de 60Hz, a tensão de pico é de 
179,6V, e para a taxa de amostragem de 8kHz, o tempo entre dois pontos amostrados é 
de 0,125ms, que representa intervalos de 2,699° da senóide. 
Sabe-se que a maior taxa de variação da senóide ocorre no cruzamento por zero, 
então para o sistema acima mencionado, a diferença de tensão entre o ponto de 
cruzamento por zero e o ponto seguinte é dada por: 
|𝟎 − 𝟏𝟕𝟗, 𝟔 𝒙 𝒔𝒆𝒏(𝟐, 𝟔𝟗𝟗)| = 𝟖, 𝟒𝟔𝑽 
Portanto a taxa de variação é dada por: 
𝟖, 𝟒𝟔 / 𝟏𝟕𝟗, 𝟔 𝐱 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒, 𝟕𝟏% 
 
 
Página 72 de 74 
 
Bibliografia: 
 
- L. M. Mehl, Ewaldo. Artigo Qualidade de energia. Curso de Pós-Graduação em 
Engenharia Elétrica. Disponível em: www.eletrica.ufpr.br 
- SIDAQEE, Projeto. Capítulo II, Qualidade da energia elétrica: Definição e análise dos 
itens de qualidade; Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Departamento de 
Engenharia Elétrica, Grupo de Qualidade e Racionalização da Energia Elétrica. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Disponível em: www.ufu.br/ 
- PRODIST, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico 
Nacional – Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica. Agência Nacional de Energia 
Elétrica – ANEEL. Disponível em: www.aneel.gov.br 
 
http://www.eletrica.ufpr.br/
http://www.aneel.gov.br/
 
 
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Controle de Revisões: 
 
Revisão: 03. 
Elaborado: Daniel Cavalheiro. 
Revisado: Lucas Dernitz e Guilherme Soares. 
Editado: Carol Schneider. 
Aprovado: Eng. Fernando G. Woiciekovski. 
Data: Fev/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBRASUL INDÚSTRIA ELETRÔNICA Ltda. 
Av. Bahia, 684 - Porto Alegre - RS – Brasil. 
CEP: 90240-551 - Fone (51) 3358-4000 
embrasul@embrasul.com.br – embrasul.com.br 
mailto:embrasul@embrasul.com.br
 
 
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