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Calculo Finaceiro e Contexto Inflacionario

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CAMPUS DE SOBRAL 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
CÁLCULO FINANCEIRO E 
CONTEXTO INFLACIONÁRIO 
Disciplina: Engenharia Econômica 
Professor: Isaac Machado 
 Introduzir o Conceito de Índice de Preços; 
 Aprender a Diferença Entre taxa de Juros Real e Taxa 
de Juros Aparente; 
 Taxa Efetiva em Moeda Nacional e em Moeda 
Estrangeira; 
 
OBJETIVOS DO CAPÍTULO 
CONTEXTOS INFLACIONÁRIOS 
 
Deve-se ficar atento para a ilusão monetária ou rendimento 
aparente das aplicações e dos investimentos. 
 
É importante determinar a taxa real de juros e o custo ou o 
rendimento real de um financiamento ou de uma aplicação. 
 
É necessário homogeneizar, no processo de cálculo da taxa real, 
os valores das séries financeiras para retirar os efeitos corrosivos 
da inflação sobre os valores aplicados ou recebidos em cada data. 
 
CONTEXTOS INFLACIONÁRIOS 
Assim, 
 
esses valores devem ser traduzidos a um mesmo padrão 
monetário de referência em determinada época — ou seja, é 
necessário ‘datar’ a moeda. 
 
 
Exemplo: moeda de 2004, moeda de 2005 etc. 
 
 
No processo de homogeneização dos valores monetários, são 
utilizados índices de preços para deflacionar ou inflacionar as 
séries de valores. 
 
CONTEXTOS INFLACIONÁRIOS 
Índices de preços: permitem formar deflatores — ou seja, 
operadores Multiplicados pelos valores nominais das diversas 
épocas produzem valores correspondentes ao nível de preços da 
data de referência. 
 
Deflacionar um fluxo monetário significa reduzir todos os 
valores da série a uma base comum de referência situada no 
início da série. 
 
Inflacionar um fluxo monetário significa colocar todos os 
valores da série em uma base comum de referência situada no 
fim da série — isto é, inflacionar significa transformar os valores 
de cada época em valores compatíveis com a capacidade de 
compra verificada em uma data posterior. 
Em contextos inflacionários, são muito usadas as expressões 
‘em preços correntes’ e ‘em preços constantes’. Assim, quando o 
fluxo de valores monetários está: 
 
em preços correntes — cada termo da série se encontra 
expresso em poder aquisitivo da data respectiva do termo. 
 
em preços constantes — todos os termos da série estão 
expressos em poder aquisitivo de uma única data. 
CONTEXTOS INFLACIONÁRIOS 
ÍNDICE DE PREÇOS 
Um índice de preços procura medir a mudança que ocorre 
nos níveis de preços de um período para outro. 
 
 
Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro — realiza 
a maioria dos cálculos de índices de preços no Brasil; e publica 
mensalmente na revista Conjuntura Econômica os índices 
nacionais e regionais. 
 
 
 
Outras instituições que elaboram índices de preços: 
 
 
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
 
• Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe). 
 
• Departamento Intersindical de Estatística e Estudos 
Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo. 
 
• Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e 
Contábeis (Ipead-UFMG), em Belo Horizonte. 
 
 
ÍNDICE DE PREÇOS 
É o índice mais geral disponível. 
É indicado para inflacionar ou deflacionar valores 
monetários cujas causas foram devidas a muitos fatores — 
mede a inflação do país. 
 
Observação: Para comparações específicas e obtenção de 
taxas reais de crescimento e reajustes de valores, diversos 
setores, como os de construção civil e produtos agropecuários, 
entre outros, utilizam índices de preços específicos do próprio 
setor. 
Índice Geral de Preços - Disponibilidade 
Interna da FGV (IGP –DI) 
INFLAÇÃO E DEFLAÇÃO DE VALORES 
MONETÁRIOS 
 Para determinada data de referência, esse processo deve 
ser interpretado como uma comparação entre a evolução dos 
valores monetários e o comportamento dos preços dos 
produtos agrupados no índice escolhido. 
 
Por exemplo: Se um investimento teve uma taxa de 
rendimento real de 15%, tomando-se como referência 
determinado índice de preços, isso significa que esse 
rendimento superou em 15% a evolução do índice escolhido 
— a evolução média dos preços dos bens e serviços que 
compõem o índice. 
TAXA DE JUROS APARENTE E TAXA DE JUROS 
REAL 
Taxa aparente – chamada nominal nas transações financeiras e 
comerciais — é a que vigora nas operações correntes. 
 
Aqui, usa-se a expressão ‘taxa aparente’ para diferenciá-la da 
taxa nominal — taxa com mais de uma capitalização por período 
referencial (ver no Capítulo 3). 
 
Taxa real — rendimento ou o custo de uma operação (aplicação 
ou captação), calculado depois de expurgados os efeitos 
inflacionários. 
 
Taxa aparente — embute determinada expectativa inflacionária. 
 
TAXA DE JUROS APARENTE E TAXA DE JUROS 
REAL 
 
 
Essas taxas relacionam -se da seguinte forma: 
 
 
 
onde: 
 
i = taxa aparente; 
ir = taxa real; 
I = taxa de inflação. 
 
TAXA EFETIVA EM MOEDA NACIONAL PARA 
OPERAÇÕES EM MOEDA EXTRANGEIRA 
A rentabilidade ou a perda de um depósito em moeda estrangeira estará em 
função da taxa de juros contratada e da desvalorização ou revalorização da 
moeda nacional com respeito à moeda estrangeira. 
 
Portanto, o cálculo da taxa efetiva em moeda nacional de um depósito em 
moeda estrangeira é feito com base na taxa efetiva em moeda estrangeira e 
na taxa de desvalorização da moeda nacional por meio da seguinte 
expressão: 
 
onde: 
 
iMN = taxa efetiva em moeda nacional; 
iME = taxa efetiva em moeda estrangeira; 
id = taxa de desvalorização da moeda nacional. 
EXEMPLO 
Determinar a taxa de rendimento real a partir de uma taxa aparente de 
7% a.a. e uma inflação projetada de 3% a.a. 
 
Dados: 
 
 
 
 
Seria incorreto afirmar que o rendimento aparente de 7% a.a. produziu 
um juro real de 4% a.a. (7% – 3%). 
 
O comportamento das taxas é exponencial (e não linear), em 
concordância com o próprio comportamento da taxa de inflação 
considerada. 
EXEMPLO 
Uma aplicação financeira rende juros nominais de 6% a.a., 
capitalizados mensalmente. Considerando uma inflação de 5,5% 
a.a., calcular as taxas de juros aparente e real obtidas pela aplicação. 
 
Um capital aplicado durante 2 anos à taxa aparente de 18% a.a., 
capitalizada mensalmente, rendeu $ 1.500 de juros. Consirderando 
uma inflação anual de 12% a.a., calcular o capital investido e as 
taxas de rentabilidade aparente e real da aplicação. 
OBRIGADO! 
isaacmachado@gmail.com

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