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Finanças 
Corporativas 
Prof. Me. Antonio Carlos Lázaro Sanches 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Método do Valor Presente Líquido (VPL) 
O método do valor presente líquido tem três vantagens importantes: 
usa os fluxos de caixa em lugar dos lucros líquidos. Fluxos de caixa 
(lucros líquidos + depreciação) 
ao contrário dos métodos da taxa média de retorno e do período de 
amortização (payback), reconhece o valor do dinheiro no tempo. 
aceitando somente projetos com VPL positivos, a companhia 
também aumentará o seu valor. 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Algumas limitações à abordagem do VPL 
O método supõe que a administração seja capaz de fazer 
previsões detalhadas dos fluxos de caixa dos anos futuros. 
A taxa de desconto pode ser afetada por oportunidades de 
reinvestimento de fluxos de caixa futuros, pelas taxas de juros 
futuras e pelos custos de levantamento de novos capitais. 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Método da Taxa Interna de Retorno (TIR) 
Existem vantagens e desvantagens neste método 
embora a TIR seja fácil e compreensível, ela não possui as 
restrições da TMR e do período de amortização (payback), pois 
ambos os métodos ignoram o valor do dinheiro no tempo. 
O principal problema com o método da TIR é que ele, muitas 
vezes, fornece taxas de retorno não-realistas. 
 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Método Não Exatos 
Os três métodos exatos, VPL, VAUE e TIR são equivalentes e 
ajustam-se perfeitamente ao conceito de “equivalência” da 
matemática financeira. 
O principal método não exato é o do tempo de recuperação do 
capital investido, o famoso PAYBACK. Ele mede o tempo 
necessário para que o somatório das parcelas anuais seja igual 
ao investimento inicial. 
 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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De acordo com GROPPELLI e NIKBAKHT (2006), veja o 
exemplo: 
A Companhia ABC planeja investir num projeto que tem um 
desembolso inicial de $3.700. Ela previu que o projeto 
proporcionará entradas de caixa regulares de $1.000 no ano 1, 
de $2.000 no ano 2, de $1.500 no ano 3 e de $1.000 no ano 4. 
Se a empresa tivesse como meta um período de amortização 
(payback) de três anos, você recomendaria que esse projeto 
fosse aceito? 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Você pode ver por essa informação que após dois anos a 
empresa terá recuperado $3.000 dos seus $3.700 investidos. 
Então, calculemos a proporção do terceiro ano que a empresa 
precisará para recuperar os $700 restantes do seu investimento 
inicial ($3.700 – $3.000 = $700). Para fazer isso, simplesmente 
dividimos os $700 pela entrada de caixa do terceiro ano: 
700/1.500 = 0,47 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Em termos redondos, 0,47 de um ano é, aproximadamente, 24 
semanas (0,47 x 52 semanas = 24 semanas), perfazendo um 
total de 2 anos e 24 semanas antes que o investimento seja 
recuperado. 
A seguir, compare esse período de recuperação com o período-
meta para ver se a empresa deve prosseguir com o 
investimento. Nesse caso, o período de recuperação efetivo (2 
anos e 24 semanas) é menor que o período-meta de 3 anos. 
Portanto, o projeto é aceitável. 
 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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A principal vantagem é que esse método é fácil de usar. Não é 
necessário fazer cálculos complicados para encontrar quantos 
anos um projeto demora para recuperar o seu investimento 
inicial. 
Portanto, quando os analistas precisam de uma medida rápida 
do risco, eles podem usar o método do período de recuperação 
para ver se o capital investido será recuperado em um período 
razoável de tempo. 
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 
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Árvore de Decisão 
 
A árvore de decisão é uma metodologia gráfica de verificar as 
consequências de decisões atuais e futuras bem como os 
eventos aleatórios relacionados. Este método nos possibilita o 
entendimento e o controle de um número expressivo de 
problemas de investimentos sujeitos a riscos. 
 
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Vejamos a estrutura da árvore de decisão 
 
 
 Fonte: Adaptado de FILHO e KOPITTKE (2008) 
REFERÊNCIAS 
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GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. 2. 
ed. São Paulo: Saraiva, 2006. 
FILHO, N. C.; KOPITTKE, B. H. Análise de Investimentos. 10. ed. 
São Paulo: Atlas, 2008. 
PUCCINI, Abelardo de Lima; PUCCINI, Adriana. Matemática 
Financeira: objetiva e aplicada. Ed. Compacta. São Paulo: 
Saraiva, 2009. 
 
REFERÊNCIAS 
13 
 
SAMANEZ, C.P. Engenharia Econômica. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2009. 
TOSI, Armando José. Matemática Financeira com ênfase em 
produtos bancários. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
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Obrigado! 
Antonio Carlos Lázaro Sanches 
Contatos: Prof_antonio@unifcv.edu.br

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