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Produção de uma reportagem investigativa sobre um tema relevante
Você foi contratado(a) como repórter de um veículo de comunicação digital e recebeu a tarefa de produzir uma reportagem investigativa sobre um tema de relevância social, política, cultural ou ambiental.
Siga as etapas abaixo para desenvolver sua atividade:
1. Escolha do tema 
· Selecione um assunto atual e relevante para investigação (ex.: desafios da educação pública, impactos das fake news, mobilidade urbana, etc.).
· Justifique brevemente por que esse tema é importante para a sociedade.
2. Pesquisa e fontes. 
· Realize uma pesquisa prévia com dados oficiais, reportagens anteriores e fontes confiáveis.
· Identifique pelo menos três fontes para entrevista (especialista, afetado pelo problema e representante institucional).
3. Roteiro de entrevista. 
· Elabore um roteiro com 5 perguntas para cada entrevistado, considerando diferentes perspectivas sobre o tema.
4. Produção da matéria.
· Escreva uma reportagem de 1 página com:
■     Título criativo e chamativo.
■     Lead (abertura) que contextualize o problema.
■     Corpo do texto com informações apuradas, citações das fontes e dados.
■     Conclusão com um fechamento reflexivo ou propositivo.
5. Reflexão crítica 
· Ao final, escreva um breve texto sobre:
■     Os desafios enfrentados durante a apuração.
■     A importância do jornalismo investigativo para a democracia.
1. Escolha do tema
Tema: Novas taxas americanas sobre produtos brasileiros: impactos e reações.
Justificativa:
As recentes medidas tarifárias adotadas pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros afetam diretamente setores estratégicos da economia nacional, como o agronegócio e a indústria. Com impacto direto nas exportações, emprego e nas relações diplomáticas entre os dois países, o tema é de alto interesse social e econômico para o Brasil e precisa ser amplamente compreendido pela sociedade.
2. Pesquisa e fontes
Fontes de pesquisa:
· Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty)
· Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
· Reportagens da BBC Brasil, Valor Econômico e Reuters
Fontes para entrevista:
1. Especialista: Economista de comércio exterior da FGV (ex: Lia Valls)
2. Afetado pelo problema: Produtor de soja do Mato Grosso
3. Representante institucional: Representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
3. Roteiro de entrevista
Para o especialista (economista):
1. Quais são as causas dessa nova política tarifária dos EUA?
2. Quais setores brasileiros serão mais afetados a curto e longo prazo?
3. O Brasil pode retaliar comercialmente os EUA?
4. Como isso pode afetar o consumidor brasileiro?
5. O que o governo brasileiro pode fazer para mitigar esses impactos?
Para o afetado (produtor rural):
1. Como essas novas taxas impactam diretamente o seu negócio?
2. Você já percebeu queda nos pedidos ou negociações com empresas americanas?
3. Há apoio do governo para os produtores afetados?
4. Que alternativas você vê para continuar exportando?
5. Qual sua expectativa para o futuro das exportações?
Para o representante institucional (CNI):
1. Qual a posição oficial da indústria brasileira sobre as novas tarifas?
2. Existem negociações em curso para reverter essa medida?
3. Como a CNI está apoiando os setores afetados?
4. Essa medida pode comprometer a competitividade da indústria brasileira?
5. Quais são os possíveis caminhos diplomáticos e comerciais para resolver o impasse?
4. Produção da matéria
Título: Exportação em risco: o peso das novas tarifas americanas nos ombros do Brasil
Lead:
Com a recente imposição de novas tarifas sobre produtos brasileiros, os Estados Unidos reacendem tensões comerciais que colocam em xeque bilhões de reais em exportações. Agricultores, indústrias e especialistas se veem diante de um cenário preocupante para a economia nacional.
Corpo do texto:
As relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos foram abaladas recentemente com o anúncio de novas tarifas americanas sobre produtos brasileiros. A medida, que atinge setores estratégicos como o agronegócio e a indústria do aço e alumínio, foi justificada pelos EUA como uma forma de proteger sua produção interna, mas especialistas apontam motivações políticas e econômicas mais amplas. O impacto no Brasil pode comprometer bilhões de reais em exportações e afetar milhares de trabalhadores.
O Brasil, grande fornecedor de soja, carne bovina e outros insumos para os Estados Unidos, já começa a sentir os reflexos da decisão. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), só o setor da soja pode ter uma queda de até 15% nas exportações em 2025. O agricultor João Carlos Mendes, do Mato Grosso, relata perdas imediatas: “Dois contratos de exportação com os americanos foram cancelados. Estou tentando negociar com compradores na Ásia, mas o custo logístico é bem maior”.
Para a economista Lia Valls, da Fundação Getulio Vargas (FGV), as novas tarifas fazem parte de um movimento de contenção de concorrentes. “Os EUA têm adotado práticas protecionistas como forma de enfrentar o crescimento de mercados emergentes. O Brasil, por seu destaque no setor agrícola, acaba sendo diretamente visado”, explica. Valls também destaca que medidas assim são comuns em anos eleitorais nos Estados Unidos, quando pressões internas sobre empregos e produção se intensificam.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, em nota, que a medida prejudica a competitividade da indústria brasileira e cobra uma reação firme do governo federal. A instituição defende uma atuação estratégica junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e articulações diplomáticas bilaterais. O Itamaraty, por sua vez, informou que já estuda medidas legais e diplomáticas, mas alerta que processos desse tipo podem levar meses até surtirem efeitos concretos.
Além das perdas imediatas, o episódio revela a vulnerabilidade da economia brasileira frente à dependência de mercados externos. Especialistas indicam que a diversificação de parceiros comerciais deve ser prioridade. Buscar acordos com países da Ásia, África e fortalecer blocos como o Mercosul pode reduzir a exposição do país a ações unilaterais de grandes potências, como os Estados Unidos.
O cenário exige respostas rápidas, mas também estruturais. Mais do que contestar tarifas, o Brasil precisa reforçar políticas de apoio aos exportadores, investir em infraestrutura logística e ampliar sua diplomacia comercial. O que está em jogo não são apenas cifras econômicas, mas a estabilidade de setores inteiros da economia e a presença do Brasil como um ator relevante no comércio internacional.
Conclusão:
O impacto das novas tarifas vai além do comércio: afeta famílias, empregos e a credibilidade do Brasil no mercado internacional. O momento exige articulação diplomática, planejamento estratégico e, acima de tudo, transparência com a sociedade.
5. Reflexão crítica
Desafios enfrentados:
Durante a apuração, o principal desafio foi a obtenção de respostas oficiais, já que muitas entidades ainda estão avaliando o impacto da medida. Também houve dificuldade em encontrar produtores dispostos a falar, por medo de represálias comerciais.
Importância do jornalismo investigativo:
O jornalismo investigativo exerce um papel essencial na democracia, pois revela os bastidores de decisões que afetam milhões de pessoas. Ao investigar com profundidade e imparcialidade, o jornalista garante que a sociedade esteja informada para cobrar ações justas e transparentes dos seus representantes.

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